Eusebio

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Índice

1. Introdução ..................................................................................................................... 3

2. Objetivos....................................................................................................................... 3

3. Metodologia .................................................................................................................. 3

4. Migração dos Continentes ............................................................................................ 4

4.1. Teoria da translação dos continentes ......................................................................... 4

4.2. Bases da Teoria de Wegener ..................................................................................... 4

4.3. Objecções à Teoria de Wegener ................................................................................ 5

4.4. Objecções à teoria de convecção ............................................................................... 5

4.5. Teoria da Tectónica das placas .................................................................................. 5

4.6. Principais placas ........................................................................................................ 5

4.7. Teoria das Correntes de Convecção .......................................................................... 7

5. Conclusão ..................................................................................................................... 8

6. Referências bibliografia ................................................................................................ 9

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1. Introdução

O presente trabalho é feito no âmbito da disciplina de geografia orientado pelo professor


da mesma, para efeito de avaliação académica e trabalho das férias. Este, tem como
tema principal a migração de continentes, onde, há muito tempo que se levanta a
hipótese de ter havido um supercontinente que mais tarde se teria fragmentado, seguido
por movimentos de separação e nalguns casos de aproximação entre grandes massas
rochosas. E para além deste tema o desenvolvimento segue falando da teoria de Alfred
Wegener, identificando as bases; Objecções; Objecções à teoria de convecção;
principais placas, teoria das Correntes de Convecção, etc.

2. Objetivos

2.1 Objetivos gerais:

 Falar da Migração dos Continentes

2.2. Objetivos específicos:

 Falar da teoria de Alfred Wegener


 Identificar Bases da Teoria de Wegener

3. Metodologia

 Para a elaboração do trabalho recorremos a investigação bibliográfica citada nas


referências.

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4. Migração dos Continentes

Há muito tempo que se levanta a hipótese de ter havido um super-continente que mais
tarde se teria fragmentado, seguido por movimentos de separação e nalguns casos de
aproximação entre grandes massas rochosas.

As ideias sobre a translação dos continentes foram motivadas pela quase perfeita
justaposição dos contornos das costas atlânticas e da América do Sul, de Moçambique e
Madagáscar e outros lugares.

Os estudos mais salientes sobre esta matéria foram desenvolvidos em forma de teorias,
nomeadamente: a teoria da deriva dos continentes, a teoria das correntes de
convenção e a teoria tectónica de placas.

4.1. Teoria da translação dos continentes

O alemão Alfred Wegener (1880-1930) apresentou em 1912 na sua obra a Origem dos
Continentes e dos Oceanos «a Teoria da Deriva dos Continentes» ou «Translação dos
Continentes», segundo a qual no princípio havia um único continente denominado
Pangeia rodeado por um único oceano, o Pantalassa.

A partir do final do Paleozoico, o Pangeia fragmentou-se em Laurásia (América do


Norte, Europa e Asia) e o Gondwana (América do Sul, Africa, Antárctida e Austrália).

Este processo consistia no deslizamento de material siálico sobre o sima até å formação
dos actuais continentes.

4.2. Bases da Teoria de Wegener

As bases da Teoria de Deriva dos Continentes são:

 Perfeita justaposição ou paralelismo das costas oriental da América do Sul e


África Ocidental.
 Existência de fósseis de hulha e outros minerais no Brasil, Uruguai, Cabo,
Angola e Sudoeste Africano.
 Existência de marsupiais na Austrália e na América que são argumentos
zoogeográficos importantes.
 Vestígios de glaciações idênticas na Austrália, Sul da África e América do Sul
o que dê a ideia de que constituíam uma única região.

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 A orientação magnética é semelhante nestas zonas; supõem-se que os óxidos de
ferro, lavas e arenito se formam no mesmo lugar e tempo.
 Existência de provas que demonstram a ocorrência da deriva até aos nossos
dias, dando conta de que, entre 1913-1927, Paris e Washington afastaram-se
4,5 m.
 Afastamento de muitos países do pólo norte; por consequência diminuem as
distâncias e África separa-se 5 cm por ano da América do Sul.

4.3. Objecções à Teoria de Wegener

Alguns cientistas não concordaram com a ideia de movimento dos continentes na era
Mesozoica quando se admite que o manto era rígido, não sendo possível qualquer tipo
de movimento. E por que razão teria sido apenas um bloco único e um só oceano?
Wegener também não explicou a origem das forças que teriam movimentado os
continentes. H. Jeffreys e R. Chamberlim foram os grandes opositores da teoria. De tal
modo, que nos anos 30 a teoria contava com poucos apoiantes.

4.4. Objecções à teoria de convecção

Estudos recentes mostram que o esquema é demasiado simples para explicar uma
realidade bastante complexa. Basta dizer que, neste caso, as placas pequenas deveriam
deslocar-se a velocidades maiores do que as placas grandes, o que na realidade não se
verifica.

4.5. Teoria da Tectónica das placas

A teoria tectónica de placas foi desenvolvida a partir dos finais da década de 1960,
graças aos estudos de Mckenzie e R. Parker (1967) e W. J. Morgan (1968). De acordo
com estes cientistas, o movimento das placas pode estar na origem da deriva dos
continentes, do alastramento do fundo oceânico e das actividades sísmicas e vulcânicas
nas zonas de contacto. Segundo esta teoria, a litosfera está dividida por placas rígidas
com uma espessura provavelmente de 100 a 150 km. Estas placas – 7 principais e outras
pequenas - estão assentes sobre o material fluido (astenosfera).

4.6. Principais placas

 Placa Norte-americana – compreende a América do Norte e a metade


ocidental do oceano Atlântico Norte, até sua dorsal.

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 Placa Sul-americana – compreende a América do Sul e a metade ocidental do
oceano Atlântico Sul, até à sua dorsal.
 Placa Pacífica – é formada apenas pela crusta do fundo oceânico,
compreendendo quase todo o Oceano Pacífico, entre a dorsal existente e o
Pacifico oriental.
 Placa Euro-asiática – na sua maior parte é formada pelo continente euro-
asiático, limitada a Sul e a Este pelas placas Africana, Indo-australiana e
pacifica.
 Placa Africana – compreende o continente africano e uma grande extensão do
fundo oceânico, limitado pela dorsal Meso-Atlântica.
 Placa Indo-australiana – é formada pelo subcontinente índico e Austrália, a
maior parte do fundo do oceano índico e parte do Pacifico sul-ocidental.
 Placa da Antárctica – ocupa o Pólo Sul com o continente Antárctico, estando
limitada pelas placas Americana, Africana, indica e Pacifica.

As placas crescem por alastramento a partir dos riftes médios oceânicos e são destruídas
nas fossas. O processo de crescimento obriga a movimentos relativos das placas,
separadas umas das outras pela zona de crescimento ou de destruição, ou por zonas de
fracturas transversais. Com base nesta teoria, explica-se que os riftes e as cristas médias
oceânicas são lugares de muita actividade sísmica e ligam-se à zona de fracturas
transversais, arco-insulares, fossas marinhas e cadeias orogénicas recentes.

As zonas de contacto das placas dividem-se em zona de divergência, convergência e


de falhas transformantes que constituem zonas de muita instabilidade tectónica.

 Zona de divergência: à medida que as placas se afastam uma da outra, o


material rochoso, mais ou menos fluido, da atmosfera vai preenchendo a zona
de separação e arrefecendo, acabando por aderir as placas divergentes.
 Zona de convergência: resulta na concentração da crusta continental sob a
forma de cadeias montanhosas. No mar, é responsável pela formação de ilhas,
em certos casos associa-se aos movimentos sísmicos e vulcânicos ou estruturas
de enrugamento.
 Zona de falhas transformantes: em numerosas áreas, as placas adjacentes
deslocam-se horizontalmente umas em relação as outras. Definem-se, assim,
falhas transformantes de vários tipos

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4.7. Teoria das Correntes de Convecção

Esta teoria foi desenvolvida por Arthur Holmes, em 1929, como base para explicar a
Teoria da Deriva dos Continentes. Segundo esta corrente, admite-se a existência de
correntes de convecção no interior da Terra, com reservatório de calor produzido pela
desintegração radioactiva e com sede na astenosfera.

O calor é emitido continuamente para a superfície em forma de correntes quentes


ascendentes ao longo dos riftes, divergindo paralelamente à crusta, à medida que
arrefecem, acabando por mergulhar na profundidade da Terra ao longo das fossas, onde
serão reaquecidos para voltarem a subir e arrastando à sua volta a litosfera, como se
fosse um tapete rolante, ou o movimento de uma panela de doce fervente. O fundo é
mais quente, a massa sobe, move-se para os lados, esfria, desce, recomeçando o
movimento.

Deste modo, a deriva dos continentes seria uma consequência das correntes de
convecção. Com base nesta teoria, explica-se a ocorrência de afundamentos e
levantamentos, além de que se confirma que as rochas podem ser moldadas ou
deformadas ainda no estado sólido quando submetidas a altas temperaturas e pressão.

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5. Conclusão

Após a elaboração do trabalho o grupo conclui que a partir do final do Paleozoico, o


Pangeia fragmentou-se em Laurásia (América do Norte, Europa e Asia) e o Gondwana
(América do Sul, Africa, Antárctida e Austrália). Este processo consistia no
deslizamento de material siálico sobre o sima até å formação dos actuais continentes. As
placas crescem por alastramento a partir dos riftes médios oceânicos e são destruídas
nas fossas.

O processo de crescimento obriga a movimentos relativos das placas, separadas umas


das outras pela zona de crescimento ou de destruição, ou por zonas de fracturas
transversais.

Com base nesta teoria, explica-se que os riftes e as cristas médias oceânicas são lugares
de muita actividade sísmica e ligam-se à zona de fracturas transversais, arco-insulares,
fossas marinhas e cadeias orogénicas recentes. Admite-se a existência de correntes de
convecção no interior da Terra, com reservatório de calor produzido pela desintegração
radioactiva e com sede na astenosfera

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6. Referências bibliografia

WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo,
2017.

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