Eusebio
Eusebio
Eusebio
1. Introdução ..................................................................................................................... 3
2. Objetivos....................................................................................................................... 3
3. Metodologia .................................................................................................................. 3
5. Conclusão ..................................................................................................................... 8
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1. Introdução
2. Objetivos
3. Metodologia
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4. Migração dos Continentes
Há muito tempo que se levanta a hipótese de ter havido um super-continente que mais
tarde se teria fragmentado, seguido por movimentos de separação e nalguns casos de
aproximação entre grandes massas rochosas.
As ideias sobre a translação dos continentes foram motivadas pela quase perfeita
justaposição dos contornos das costas atlânticas e da América do Sul, de Moçambique e
Madagáscar e outros lugares.
Os estudos mais salientes sobre esta matéria foram desenvolvidos em forma de teorias,
nomeadamente: a teoria da deriva dos continentes, a teoria das correntes de
convenção e a teoria tectónica de placas.
O alemão Alfred Wegener (1880-1930) apresentou em 1912 na sua obra a Origem dos
Continentes e dos Oceanos «a Teoria da Deriva dos Continentes» ou «Translação dos
Continentes», segundo a qual no princípio havia um único continente denominado
Pangeia rodeado por um único oceano, o Pantalassa.
Este processo consistia no deslizamento de material siálico sobre o sima até å formação
dos actuais continentes.
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A orientação magnética é semelhante nestas zonas; supõem-se que os óxidos de
ferro, lavas e arenito se formam no mesmo lugar e tempo.
Existência de provas que demonstram a ocorrência da deriva até aos nossos
dias, dando conta de que, entre 1913-1927, Paris e Washington afastaram-se
4,5 m.
Afastamento de muitos países do pólo norte; por consequência diminuem as
distâncias e África separa-se 5 cm por ano da América do Sul.
Alguns cientistas não concordaram com a ideia de movimento dos continentes na era
Mesozoica quando se admite que o manto era rígido, não sendo possível qualquer tipo
de movimento. E por que razão teria sido apenas um bloco único e um só oceano?
Wegener também não explicou a origem das forças que teriam movimentado os
continentes. H. Jeffreys e R. Chamberlim foram os grandes opositores da teoria. De tal
modo, que nos anos 30 a teoria contava com poucos apoiantes.
Estudos recentes mostram que o esquema é demasiado simples para explicar uma
realidade bastante complexa. Basta dizer que, neste caso, as placas pequenas deveriam
deslocar-se a velocidades maiores do que as placas grandes, o que na realidade não se
verifica.
A teoria tectónica de placas foi desenvolvida a partir dos finais da década de 1960,
graças aos estudos de Mckenzie e R. Parker (1967) e W. J. Morgan (1968). De acordo
com estes cientistas, o movimento das placas pode estar na origem da deriva dos
continentes, do alastramento do fundo oceânico e das actividades sísmicas e vulcânicas
nas zonas de contacto. Segundo esta teoria, a litosfera está dividida por placas rígidas
com uma espessura provavelmente de 100 a 150 km. Estas placas – 7 principais e outras
pequenas - estão assentes sobre o material fluido (astenosfera).
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Placa Sul-americana – compreende a América do Sul e a metade ocidental do
oceano Atlântico Sul, até à sua dorsal.
Placa Pacífica – é formada apenas pela crusta do fundo oceânico,
compreendendo quase todo o Oceano Pacífico, entre a dorsal existente e o
Pacifico oriental.
Placa Euro-asiática – na sua maior parte é formada pelo continente euro-
asiático, limitada a Sul e a Este pelas placas Africana, Indo-australiana e
pacifica.
Placa Africana – compreende o continente africano e uma grande extensão do
fundo oceânico, limitado pela dorsal Meso-Atlântica.
Placa Indo-australiana – é formada pelo subcontinente índico e Austrália, a
maior parte do fundo do oceano índico e parte do Pacifico sul-ocidental.
Placa da Antárctica – ocupa o Pólo Sul com o continente Antárctico, estando
limitada pelas placas Americana, Africana, indica e Pacifica.
As placas crescem por alastramento a partir dos riftes médios oceânicos e são destruídas
nas fossas. O processo de crescimento obriga a movimentos relativos das placas,
separadas umas das outras pela zona de crescimento ou de destruição, ou por zonas de
fracturas transversais. Com base nesta teoria, explica-se que os riftes e as cristas médias
oceânicas são lugares de muita actividade sísmica e ligam-se à zona de fracturas
transversais, arco-insulares, fossas marinhas e cadeias orogénicas recentes.
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4.7. Teoria das Correntes de Convecção
Esta teoria foi desenvolvida por Arthur Holmes, em 1929, como base para explicar a
Teoria da Deriva dos Continentes. Segundo esta corrente, admite-se a existência de
correntes de convecção no interior da Terra, com reservatório de calor produzido pela
desintegração radioactiva e com sede na astenosfera.
Deste modo, a deriva dos continentes seria uma consequência das correntes de
convecção. Com base nesta teoria, explica-se a ocorrência de afundamentos e
levantamentos, além de que se confirma que as rochas podem ser moldadas ou
deformadas ainda no estado sólido quando submetidas a altas temperaturas e pressão.
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5. Conclusão
Com base nesta teoria, explica-se que os riftes e as cristas médias oceânicas são lugares
de muita actividade sísmica e ligam-se à zona de fracturas transversais, arco-insulares,
fossas marinhas e cadeias orogénicas recentes. Admite-se a existência de correntes de
convecção no interior da Terra, com reservatório de calor produzido pela desintegração
radioactiva e com sede na astenosfera
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6. Referências bibliografia
WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo,
2017.