Apresentação - GRO - CPAA-MA MAI2024

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ROTEIRO

 Introdução;
 Objetivo;
 Conceitos;
 Gerenciamento do Risco e Etapas;
 Probabilidade do Risco;
 Severidade do Risco;
 Matriz de Risco;
 Exercício modelo; e
 Dúvidas.
LED_OSV_12115 5
INTRODUÇÃO

MANUTENÇÃO DO NÍVEL OPERACIONAL DA ORGANIZAÇÃO

6
INTRODUÇÃO

7
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO

Destacar a importância da aplicação


do GR durante a execução de
planejamentos operacionais em
suas organizações.

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LED_OSV_12115
CONCEITOS

GERENCIAMENTO DO RISCO
O QUE É?
O Gerenciamento de Riscos (GR) é um componente crítico da Segurança de Voo e
inclui:
1. Identificação dos perigos;
2. Avaliação de riscos de segurança;
3. Mitigação de riscos de segurança; e
4. Aceitação de riscos.
GR é uma atividade contínua porque o sistema de aviação está em constante
mudança; novos perigos podem ser introduzidos e alguns perigos e riscos de
segurança associados podem mudar ao longo do tempo.
CONCEITOS

GR é o conjunto de MEDIDAS
coordenadas que tem o objetivo
de gerenciar e controlar uma
organização em relação à
potenciais PERIGOS, seja qual
for a sua manifestação. Isso
implica no planejamento e uso
dos recursos humanos e
materiais para minimizar os
riscos.
CONCEITOS

Segurança x Risco

 Azul – Risco de um
acidente
 Verm – Custos com
Segurança

*custos em termos materiais e


humanos decorrentes de um
acidente
CONCEITOS
 HAZARD: “In aviation, a hazard can be considered as a
dormant potential for harm which is present in one form or another
within the system or its environment. This potential for harm may
appear in different forms, for example: as a natural condition (e.g.
terrain) or technical status (e.g. runway markings).” (Doc 9859 –
SMM)

 PERIGO é a condição, objeto ou atividade com potencial de causar


lesões às pessoas, danos ao equipamento ou estruturas, perda de
material, ou redução da habilidade de desempenhar uma função
determinada. (CENIPA, MCA 3-3).

 Perigo: Condição, objeto ou atividade com o potencial de causar


lesões pessoais ou morte, danos materiais, redução da habilidade de
desempenhar uma determinada função ou degradação da missão. O
termo “condição” é empregado para indicar que, dependendo da
situação, determinado fato pode ou não caracterizar-se como um perigo.
Exemplo: vento cruzado de 15 nós. (DAERM, DGMM 3010 – Manual de
Segurança de Aviação.
CONCEITOS
CONCEITOS
CONCEITOS

O QUE SE SABE???

Perigos existem em todos os níveis da organização;

Podem ser detectados através de muitas fontes. Ex:


sistemas de reporte, VSV, inspeções, auditorias,
brainstorming, planejamento operacional, etc.

Perigos também podem ser encontrados ou


gerados fora da organização e podem estar fora do
controle direto da organização – Exemplo: mau tempo.
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CONCEITOS

Consequência – É o resultado potencial de um


perigo.
Ex: Piloto perder o controle da ANV no pouso com
um vento cruzado de 15 nós.

**Não confundir o perigo com sua consequência.

Ex. 2: uma excursão de pista é uma potencial


consequência relacionada ao perigo de uma pista
contaminada.

Ex. 3: ao analisar a possibilidade de danos ao motor de


uma aeronave em virtude da ingestão de detritos
presentes no solo, o perigo será composto pelos detritos,
sendo o dano ao motor uma consequência indesejável
que pode ocorrer devido à presença da ameaça no
ambiente.
CONCEITOS

RISCO: The predicted probability and severity of


the consequences or outcomes of a hazard.
(ICAO, Doc 9859)

RISCO: é o potencial avaliado das


consequências prejudiciais que podem resultar de
um perigo, expressa em termos de Probabilidade
e Severidade, tomando como referência a pior
condição possível. (CENIPA, MCA 3-3).
CONCEITOS
 MITIGAÇÃO DO RISCO: “The process of incorporating
defenses, preventive controls or recovery measures to lower
the severity and/or likelihood of a hazard’s projected
consequence.” (ICAO, Doc 9859).

 SEGURANÇA: “The state in which risks associated with


aviation activities, related to, or in direct support of the
operation of aircraft, are reduced and controlled to an
acceptable level.” (ICAO, Doc 9859).

 MEDIDA DE CONTROLE ou AÇÃO MITIGADORA –


Medida de caráter preventivo ou corretivo, oriunda de VSV ou
de outras atividades de prevenção, que tramita no âmbito de
uma organização vistoriada e que tem o objetivo de impedir
ocorrências aeronáuticas ou de mitigar as suas
consequências. (Tipos de controle: Engenharia, ADM, EPI)
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO
RISCO
É executado em seis etapas, quais sejam:

 1ª - Identificação dos Perigos;


 2ª - Avaliação dos riscos;
 3ª - Análise das Medidas de Controle do Risco;
 4ª - Decisão de Risco;
 5ª - Implementar as Medidas de Controle do Risco; e
 6ª - Supervisionar.

Fonte: DGMM 3010 – Manual de Segurança de Aviação


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO RISCO

1
Identificação
dos Perigos

6 2
Supervisionar Avaliação dos
Riscos

5
Implementar
Medidas de 3
Controle do Análise das
Risco Medidas de
Controle

4
Decisão de
Risco
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO RISCO

1ª Etapa - Identificação dos Perigos;


Circunstâncias que pressupõem a existência de
riscos:

a) aumento incomum de eventos relacionados com a


segurança operacional ou infrações a ela;
b) previsão de importantes mudanças operacionais; e
c) períodos de mudanças organizacionais significativas.

Fonte: DGMM 3010 – Manual de Segurança de Aviação


ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO RISCO

2ª Etapa – Avaliação dos Riscos;

Consiste em classificar todos os perigos conforme o seu respectivo nível


de risco, definido a partir de gravidade das possíveis consequências e
respectiva probabilidade.
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO RISCO

3ª Etapa – Análise das Medidas de Controle do Risco;

Consiste em conceber e estimar a eficácia das possíveis medidas para a


redução dos riscos, considerando o seu efeito sobre a gravidade, a
probabilidade ou, em último caso, a exposição, começando pelos riscos
mais elevados.
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO RISCO

4ª Etapa – Decisão de Risco;

Decidir quanto à aceitabilidade do risco residual, que permanecerá mesmo


após aplicação das medidas de controle selecionadas.
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO RISCO

5ª Etapa – Implementar as Medidas de Controle do Risco;

Aplicar as medidas de controle selecionadas pelo decisor para a eliminação


ou redução dos riscos, colocando todos os meios e recursos necessários à
disposição dos responsáveis pela sua execução.
ETAPAS DO GERENCIAMENTO DO RISCO

6ª Etapa – Supervisionar;

Verificar se as medidas de controle foram implementadas, se estão sendo


eficazes e monitorar na operação em andamento qualquer MUDANÇA nos
parâmetros considerados inicialmente para a decisão de risco, que requeiram a
realimentação do processo do GRO.

É importante ter em mente que “a mudança é a mãe de todos os riscos”.


PROBABILIDADE DO RISCO
*É a probabilidade de ocorrer uma consequência ou resultado. É
importante prever uma variedade de cenários para que todas as
potenciais consequências possam ser consideradas.
PROBABILIDADE DO RISCO
MAS...
...no dia 29 de outubro de 2018, um Boeing 737 MAX 8 da Lion Air,
com dois meses de uso, caiu minutos após decolar do aeroporto de
Jacarta (Indonésia), deixando 189 mortos.

Qual seria a
probabilidade de uma
aeronave recém lançada
em 2017 sofrer um
acidente com apenas 2
meses de uso?
PROBABILIDADE DO RISCO
MAS...

...em 10 março de 2019 Jato da companhia Ethiopian Airlines


perdeu contato com a torre minutos após a decolagem, situação
semelhante ao acidente com o 737 MAX da Lion Air, em outubro de
2018.

Ea
probabilidade
de uma nova
ocorrência 5
meses depois?
PROBABILIDADE DO RISCO
Mas...
...em 1982 um Boeing 747 da British Airways teve
seus 04 motores apagados.

Qual seria a
probabilidade de
apagamento de 4
motores em voo?
SEVERIDADE DO RISCO
*É definida como a extensão do dano que pode razoavelmente ser
esperado que ocorra como consequência ou resultado do perigo identificado.
MATRIZ DE RISCO
CAR
Código de Avaliação do Risco
MATRIZ DE RISCO

TOLERABILIDADE AO RISCO
MATRIZ DE RISCO
O PROCESSO DE CONTROLE E MITIGAÇÃO DO RISCO
APLICAÇÃO

COMO APLICAR

Com a ajuda da matriz de risco e das análises de gravidade e


severidade descritas anteriormente, iremos avaliar o risco inicial de cada
consequência específica.

Na sequência, aplicar as ações mitigadoras para cada consequência


específica e reavaliar o risco residual.
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUENCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUAL/
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADO
DO PERIGO olerabilida Tolerabilida
perigo) PERIGO RAS
de de
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUÊNCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUAL/
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADO
DO PERIGO olerabilida Tolerabilida
perigo) PERIGO RAS
de de

 Ex. obras em
um aeródromo
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUENCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUAL/
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADO
DO PERIGO olerabilida Tolerabilida
perigo) PERIGO RAS
de de

 Equipamentos de
 Ex. obras em construção; e
um aeródromo
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUENCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUAL/
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADO
DO PERIGO olerabilida Tolerabilida
perigo) PERIGO RAS
de de

 Equipamentos de
construção; e
 Ex. obras em
um aeródromo

 TWY interditadas
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUENCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUAL/
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADO
DO PERIGO olerabilida Tolerabilida
perigo) PERIGO RAS
de de

 Equipamentos de
construção; e  Aeronaves podem colidir
 Ex. obras em
com equipamentos de
um aeródromo
construção; e

 TWY interditadas
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUENCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUAL/
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADO
DO PERIGO olerabilida Tolerabilida
perigo) PERIGO RAS
de de

 Aeronaves podem colidir


 Equipamentos de
com equipamentos de
construção; e
 Ex. obras em construção; e Fazer Fazer
Fazer com
um aeródromo com os com os
os alunos
 Aeronaves podem entrar alunos alunos
em TWY interditada e
 TWY interditadas
colidir com obstáculos
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUENCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUA
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADOR
DO PERIGO olerabilida L/Tolerabil
perigo) PERIGO AS
de idade

 Aeronaves podem colidir


 Equipamentos de
com equipamentos de
construção; e
 Ex. obras em construção; e
5B/não
um aeródromo
tolerável
 Aeronaves podem entrar
em TWY interditada e
 TWY interditadas
colidir com obstáculos
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUENCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUA
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADOR
DO PERIGO olerabilida L/Tolerabil
perigo) PERIGO AS
de idade

 Aeronaves podem colidir


 Equipamentos de
com equipamentos de
construção; e
 Ex. obras em construção; e
5B/não
um aeródromo sinalização
tolerável
 Aeronaves podem entrar
em TWY interditada e
 TWY interditadas
colidir com obstáculos
EXERCÍCIO MODELO
Situação: Um aeródromo iniciará um processo de obras em sua área operacional, no próximo mês. A previsão
para execução dos serviços previstos é de 3 meses. Pede-se o preenchimento dos dados solicitados na planilha
abaixo, considerando que o aeródromo deverá permanecer operando:
RISCO RISCO
PERIGO GENÉRICO COMPONENTES AÇÕES
CONSEQUENCIA ESPECÍFICAS INICIAL/T RESIDUA
(formulação do ESPECÍFICAS DO MITIGADOR
DO PERIGO olerabilida L/Tolerabil
perigo) PERIGO AS
de idade

 Aeronaves podem colidir


 Equipamentos de
com equipamentos de
construção; e
 Ex. obras em construção; e
5B/não 3B/
um aeródromo sinalização
tolerável tolerável
 Aeronaves podem entrar
em TWY interditada e
 TWY interditadas
colidir com obstáculos
OBJETIVO

Destacar a importância da aplicação


do GR durante a execução de
planejamentos operacionais em
suas organizações.

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ROTEIRO

 Introdução;
 Objetivo;
 Conceitos;
 Gerenciamento do Risco e Etapas;
 Probabilidade do Risco;
 Severidade do Risco;
 Matriz de Risco;
 Exercício modelo; e
 Dúvidas.
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