FITOTERAPICO Relatorio - 020742

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FISICA BACHARELADO

UNIDADE IMPERATRIZ

FITOTERAPICO

IMPERATRIZ- MA
2023
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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FISICA BACHARELADO
UNIDADE IMPERATRIZ

FITOTERAPICO

Trabalho apresentado a
Universidade Paulista como
requisito parcial para obtenção da
nota da disciplina noções básicas
de farmacologia.

Orientador: Professora kleyciane


soares Sousa

IMPERATRIZ-MA
2023
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................................1

DESENVOLVIMENTO.........................................................................................2

METODOLOGIA...................................................................................................3

CONCLUSÃO.......................................................................................................4

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................5
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INTEGRANTES DO GRUPO

CARLOS EDUARDO NASCIMENTO DOS SANTOS

JEANDERSON CARDOSO SILVA

LUCAS ARAÚJO DOS SANTOS

MATHEUS ALVES AGUIAR DE PAULA

RENATO WALTYERRE TELES DE SANTANA MELO

RENAN RODRIGUES SALAZAR

SAMUEL MAGALHÃES DE MIRANDA

WALLYSON DA SILVA OLIVEIRA

WELLISON DA SILVA

WELLINGTON RIBEIRO DA SILVA


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INTRODUÇÃO

O uso de plantas medicinais pelas populações tradicionais, como remédios


caseiros e alimentos é uma prática que vem se mantendo em evidência pelos
valiosos ensinamentos propagados por todas as nossas gerações passadas
(bisavós, avós, pais, tios…), garantindo assim, a base milenar do uso de plantas
medicinais no tratamento das doenças.

Manter a saúde em bom estado é preocupação tanto coletiva como


individual. Portanto, a situação econômica e sanitária adequada, ainda hoje não
oferecida a todos, faz com que busquemos alternativas para alimentação e
remédios.

A facilidade na obtenção das plantas, o baixo custo, a eficiência na


prevenção e no tratamento de doenças são fatores que contribuem para o uso
frequente das mesmas, fortalecendo a medicina popular e aumentando a procura
por produtos fitoterápicos, tornando-se uma alternativa viável na saúde pública, além
de proporcionar melhoria na qualidade de vida.

As vantagens conseguidas no tratamento com plantas medicinais são


inegáveis. A excelente relação custo/benefício (ação biológica eficaz com baixa
toxicidade e efeitos colaterais), deve ser aproveitada, uma vez que a natureza
oferece gratuitamente a cura para as doenças. Sua forma de ação é um efeito
somatório ou potencializado de diversas substâncias de ação biológica suave e em
baixa posologia, resultando num efeito farmacológico identificável. Por outro lado, o
argumento que muitos autores usam para condenar o uso de plantas medicinais é
que muitos princípios ativos aumentam o risco de toxicidade ou alergia, apesar
desses efeitos não terem sido comprovados com os testes já realizados. O uso de
plantas medicinais para tratamento de doenças passou a ser oficialmente
reconhecido pela Organização Mundial da Saúde.
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DESENVOLVIMENTO
Os medicamentos fitoterápicos possuem ação terapêutica lenta, não sendo
recomendado seu uso nas emergências médicas. Os fitoterápicos normalmente são
utilizados pela população para doenças como gripe, problemas digestivos e
intestinais, doenças circulatórias, insônia, como tônicos, e no tratamento da fadiga e
do cansaço. Poucos foram os fitoterápicos até hoje que possuem estudos
cientificamente comprovados. Podemos observar ainda a disponibilidade de matéria
prima para a fabricação de medicamentos fitoterápicos, o que é um problema pela
dificuldade, fato que não se repete com os medicamentos sintéticos, e ainda
podemos ver que ao contrário dos medicamentos sintéticos poucos fitoterápicos
objetos de estudos clínicos são realizados como duplo cego, aleatórios e bem
controlados com padrões aceitos internacionalmente.

A transformação de plantas medicinais em produtos com maior valor


tecnológico agregado representa uma estratégia que pode contribuir para o
progresso da sociedade. Neste trabalho, tomando como modelo um dos grupos de
pesquisa existente no Brasil, são apresentados resultados focados no
desenvolvimento tecnológico de produtos fitoterápicos oriundos da flora medicinal
brasileira. Os exemplos demonstram a capacidade nacional em dominar matérias-
primas complexas e os processos e fenômenos de sua transformação em produtos
de potencial aplicação no mercado.
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METODOLOGIA

●⁠ O método utilizado para o trabalho foi de pesquisa focando nos remédios


fitoterápicos.
●⁠Tais os remédios fitoterápicos:
- Sominex
- Seakalm
- Tensart
- Pasalix (Ansiedade e insônia)
●⁠A coleta de dados da pesquisa dos remédios fitoterápicos teve um apoio do
colega Renan, que é colaborador em uma farmácia e passou o nome dos remédios,
para que servia e seus compostos.
●⁠ foi usado como recurso fundamental a farmácia onde nosso colega
trabalha, tendo também as informações de custos e sua acessibilidade ao público
consumidor.
Sominex: Composto possui em sua composição os extratos secos de 3 (três)
plantas medicinais (valeriana, passiflora e crataegus), bastante conhecidas por suas
propriedades sedativas sobre o Sistema Nervoso Central (SNC). A valeriana age em
regiões do cérebro que são responsáveis pela diminuição da atividade cerebral, se
ligando a substâncias capazes de induzir o sono. A passiflora apresenta diversos
componentes que são responsáveis por ações cerebrais de redução da ansiedade e
indução do sono. O crataegus possui ações relacionadas com relaxamento e
redução de sintomas de ansiedade, como batedeiras e elevação da pressão arterial.
Também atua como indutor do sono.
Seakalm: Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer
um dos componentes da fórmula não devem fazer uso deste produto. Este produto
não deve ser utilizado junto a bebidas alcoólicas. Também não deve ser associado a
outros medicamentos com efeito sedativo, hipnótico e anti-histamínico. Mulheres
grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos
que possam garantir a segurança nessas situações. Este produto é contraindicado
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para uso por pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um


dos componentes da fórmula.
Tensart: Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer
um dos componentes da fórmula não devem fazer uso deste produto. Este produto
não deve ser utilizado junto a bebidas alcoólicas. Também não deve ser associado a
outros medicamentos com efeito sedativo, hipnótico e anti-histamínico. Mulheres
grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos
que possam garantir a segurança nessas situações.
Pasalix PI: Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a
qualquer um dos componentes da fórmula não devem fazer uso deste produto. Este
produto não deve ser utilizado junto a bebidas alcoólicas. Também não deve ser
associado a outros medicamentos com efeito sedativo, hipnótico e anti-histamínico.
Este produto é contraindicado para uso por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
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CONCLUSÃO

Quando, por meio de um teste piloto, confrontamos conhecimento popular


com cientifico, observamos que mesmo com 68% dos entrevistados respondendo
afirmativamente que sabia sobre fitoterapia, a pesquisa mostrou que 40% destes
responderam de forma equivocada.

Observou-se ainda que, com 40% dos entrevistados que fazem ou já fizeram
o uso de medicamentos fitoterápicos, utilizam esta prescrição medica ou indicação
farmacêutica fitoterápicos, utilizam estes medicamentos por vontade própria ou
indicação de amigos, vizinhos e outros (50%), que pode ter sido a causa do
aparecimento de efeitos injetáveis, por utilizarem estes medicamentos sem
orientação, de forma inadequada, quanto a indicação, psicologia, interações e
outros, nos mostrando também a falta de atenção e assistência farmacêutica.

Dos 63% entrevistados que afirmaram que fizeram uso de medicamentos


fitoterápicos, 92% obtiverem o efeito desejado, mostrando assim positividade
funcionalidade do tratamento fitoterápico.

Os dados apontam a passiflora alata, o ginkgo biloba e o guaco sendo


respectivamente os medicamentos fitoterápicos mais utilizados pela amostra.

Pode se observar a importância e a responsabilidade que cabe os


profissionais farmacêuticos pela informação e a responsáveis pela informação dos
riscos que os medicamentos fitoterápicos, como quaisquer outros medicamentos
podem causar, pois eles estão isentos de contradição e devem ser utilizados
segundo orientação médica ou farmacêutica.

Por mais que algumas plantas medicinais sejam utilizadas há tempos


tradicionalmente, podem apresentar sintomas não desejáveis, por serem utilizadas
incorretamente, tendo assim o farmacêutico o papel essencial nessa pratica, pois a
produção de fitoterápicos, desde o cultivo até a dispensação com orientação e
responsabilidade.
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BIBLIOGRAFICAS

ABREU, A. A. Jornalista: um duplo anonimato. In: SIMSON, O. R. de M. von (Org.)


Os Desafios Contemporâneos da História Oral. Campinas: CMU/Unicamp, 1997.

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ANDRADE, J. M. T. de. Da etnobotânica à complexidade fitoterápica. In: Livro de


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1989. (Coleção Memória e Sociedade)
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