DNER ES303-97 Base Estabilizada Granulometricamente
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DNER ES303-97 Base Estabilizada Granulometricamente
Norma rodoviria
Especificao de Servio
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RESUMO
Manejo ambiental
Inspeo
Critrios de medio
PREFCIO
ABSTRACT
This document presents procedures for construction
of graded stabilized base pavement. It presents
requirements concerning materials, equipment,
execution, ambiental preserving, quality control and
the criteria for acceptance and rejection of the
services.
OBJETIVO
REFERNCIAS
SUMRIO
Para o entendimento desta Norma devero ser
consultados os documentos seguintes:
Prefcio
Objetivo
Referncias
Definio
Condies gerais
Condies especficas
Macrodescritores MT
: pavimentao
Microdescritores DNER
Processo n 51100000912/97-63
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3 DEFINIO
Para os efeitos desta Norma, adotada a definio seguinte:
Base estabilizada granulometricamente - camada granular de pavimentao executada sobre a subbase, subleito ou reforo do subleito devidamente regularizado e compactado.
4 CONDIES GERAIS
No permitir a execuo dos servios, objeto desta Especificao, em dias de chuva.
5 CONDIES ESPECFICAS
5.1 Material
5.1.1 Os materiais constituintes so solos, mistura de solos, escria, mistura de solos e materiais
britados ou produtos provenientes de britagem.
5.1.2 Os materiais destinados a confeco da base devem apresentar as seguintes caractersticas:
a) quando submetidos aos ensaios :
-
DNER-ME 054/94
DNER-ME 080/94
DNER-ME 082/94
DNER-ME 122/94
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Tipos
Peneiras
2
1
3/8
N 4
N 10
N 40
N 200
A
100
30-65
25-55
15-40
8-20
2-8
B
100
75-90
40-75
30-60
20-45
15-30
5-15
% em peso passando
100
100
50-85
60-100
35-65
50-85
25-50
40-70
15-30
25-45
5-15
10-25
E
100
55-100
40-100
20-50
6-20
Tolerncias
da faixa
100
10-100
55-100
30-70
8-25
de projeto
7
7
7
5
5
2
2
- a frao que passa na peneira n 40 dever apresentar limite de liquidez inferior ou igual a
25% e ndice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem
ultrapassados, o equivalente de areia dever ser maior que 30%.
- a porcentagem do material que passa na peneira n 200 no deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira n 40.
b) quando submetido aos ensaios:
DNER-ME 129 (Mtodo B ou C)
DNER-ME 049
- o ndice de Suporte Califrnia, dever ser superior a 60% e a expanso mxima ser de
0,5%, com energia de compactao do Mtodo B. Para rodovias em que o trfego previsto
para o perodo do projeto ultrapassar o valor de N = 5 X 106, o ndice Suporte Califrnia
do material da camada de base dever ser superior a 80%; neste caso, a energia de
compactao ser a do Mtodo C.
- o agregado retido na peneira n 10 dever ser constitudo de partculas duras e resistentes,
isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, estes isentos de matria vegetal ou
outra substncia prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de Los Angeles (DNERME 035), no devero apresentar desgaste superior a 55% admitindo-se valores maiores no
caso de em utilizao anterior terem apresentado desempenho satisfatrio.
5.2 Equipamento
5.2.1 So indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execuo de base granular:
motoniveladora pesada, com escarificador; carro tanque distribuidor de gua; rolos compactadores
tipo p-de-carneiro, liso, liso-vibratrio e pneumtico; grade de discos; pulvi-misturador e central de
mistura.
5.3 Execuo
5.3.1 A execuo da base compreende as operaes de mistura e pulverizao, umedecimento ou
secagem dos materiais realizados na pista ou em central de mistura, bem como o espalhamento,
compactao e acabamento na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades
que permitam, aps a compactao, atingir a espessura projetada.
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5.3.2 Quando houver necessidade de se executar camada de base com espessura final superior a
20 cm, estas sero subdivididas em camadas parciais. A espessura mnima de qualquer camada de
base ser 10 cm, aps a compactao.
6 MANEJO AMBIENTAL
Observar os seguintes cuidados visando a preservao do meio ambiente no decorrer das operaes
destinadas execuo da camada de base estabilizada granulometricamente:
6.1 Na explorao das ocorrncias de materiais
6.1.1 Atender s recomendaes preconizadas nas DNER-ES 281 e DNER-ISA 07 - Instruo de
Servio Ambiental.
6.1.2 Adotar os seguintes cuidados na explorao das ocorrncias de materiais:
6.1.2.1 Apresentar a licena ambiental de operao da pedreira, para arquivamento da cpia da
licena junto ao Livro de Ocorrncias da obra.
6.1.2.2 Evitar a localizao de pedreira e instalaes de britagem em rea de preservao ambiental.
6.1.2.3 Planejar adequadamente a explorao da pedreira, de modo a minimizar os danos
inevitveis durante a explorao e possibilitar a recuperao ambiental, aps retirada de todos os
materiais e equipamentos.
6.1.2.4 Impedir queimadas como forma de desmatamento.
6.1.2.5 Seguir as recomendaes da DNER-ES 279, na implantao das estradas de acesso.
6.1.2.6 Construir, junto as instalaes de britagem, bacias de sedimentao para reteno do p de
pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para
cursos dgua.
6.1.2.7 Exigir documentao atestando a regularidade das instalaes, assim como, sua operao,
junto ao rgo ambiental competente, caso a brita seja fornecida por terceiros.
6.2 Na execuo
6.2.1 Os cuidados para a preservao ambiental, referem-se disciplina do trfego e do
estacionamento dos equipamentos.
6.2.2 Proibir o trfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos
desnecessrios vegetao e interferncias na drenagem natural.
6.2.3 As reas destinadas ao estacionamento e aos servios de manuteno dos equipamentos,
devem ser localizadas de forma a evitar que, resduos de lubrificantes e/ou combustveis, sejam
levados at cursos dgua.
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7 INSPEO
7.1 Controle do material
Devero ser adotados os seguintes procedimentos:
7.1.1 Ensaios de caracterizao e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos
mtodos DNER-ME 054, DNER-ME 080, DNER-ME 082, DNER-ME 122, em locais
determinados aleatoriamente. Devero ser coletados uma amostra por camada para cada 300m de
pista, ou por jornada diria de 8 horas de horas de trabalho. A freqncia poder ser reduzida para
uma amostra por camada e por segmento de 1000m de extenso, no caso de emprego de materiais
homogneos. No caso do emprego de usina de solos as amostras correspondentes sero coletadas na
sada do misturador.
7.1.2 Ensaios de compactao pelo mtodo DNER-ME 129 (mtodo B ou C) com materiais
coletados na pista em locais determinados aleatoriamente. Devero ser coletados uma amostra por
camada para cada 300m de extenso, ou por jornada diria de 8 horas de trabalho. A freqncia
poder ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000m de extenso, no caso
de emprego de materiais homogneos. No caso do emprego em usina de solos as amostras
correspondentes sero coletadas na sada do misturador.
7.1.3 No caso da utilizao de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia de
compactao de projeto dever ser modificada quanto ao nmero de golpes, de modo a se atingir o
mximo da densificao, determinada em trechos experimentais em condies reais de trabalho no
campo.
7.1.4 Ensaios de ndice Suporte Califrnia - ISC e expanso pelo mtodo DNER-ME 049, na
energia de compactao indicada no projeto para o material coletado na pista, em locais
determinados aleatoriamente. Devero ser coletadas uma amostra por camada para cada 300m de
pista, ou por camada por jornada diria de 8 horas de trabalho. A freqncia poder ser reduzida
para uma amostra por camada e por segmento de 1000m de extenso, no caso de emprego de
materiais homogneos. No caso do emprego em usina de solos as amostras correspondentes sero
coletadas na sada do misturador.
7.1.5 O nmero de ensaios e determinaes de controle do material, ser definido pelo executante
em funo do risco a ser assumido de se rejeitar um servio de boa qualidade, conforme a tabela
seguinte:
Tabela - Amostragem varivel
n 5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
19 21
k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
n = n de amostras
k = coeficiente multiplicador
= risco do executante
O nmero mnimo de ensaios e determinaes por segmento e por camada (rea inferior a 4000m)
de 5.
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Sendo:
X=
s=
( X
X)
n 1
Onde:
Xi
X
s
k
n
- valores individuais.
- mdia da amostra.
- desvio padro da amostra.
- coeficiente tabelado em funo do nmero de determinaes.
- nmero de determinaes.
7.4.4 Ser controlado estatisticamente o valor mnimo do ISC e do Grau de Compactao - GC adotando-se o seguinte procedimento:
Se X - ks < valor mnimo admitido rejeita-se o servio;
Se X - ks valor mnimo admitido aceita-se o servio.
7.4.5 Os servios rejeitados devero ser corrigidos, complementados ou refeitos.
7.4.6 Os resultados do controle estatstico sero registrados em relatrios peridicos de
acompanhamento.
8 CRITRIOS DE MEDIO
Os servios aceitos, sero medidos de acordo com os critrios seguintes:
8.1 A base ser medida em metros cbicos de material espalhado e compactado na pista, conforme
a seo transversal do projeto, incluindo mo de obra, materiais, equipamentos e encargos, alm das
operaes de limpeza e expurgo de ocorrncia de materiais, escavao, transporte, espalhamento,
mistura e pulverizao, umedecimento ou secagem, compactao e acabamento na pista.
8.2 No clculo dos valores dos volumes sero consideradas as larguras e espessuras mdias obtidas
no controle geomtrico.
8.3 No sero considerados quantitativos de servio superiores aos indicados no projeto.