2 Relatorio Critico
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DADOS DO ALUNO/CURSO
RGM: 28606507
Curso:Pedagogia (Licenciatura)
Semestre: 6º
2) CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
Educação inclusiva se refere a uma série de ações que a escola pode tomar
em prol de fornecer aos alunos uma escola mais inclusiva. Nesse tipo de ensino, o
maior objetivo é estabelecer a igualdade de possibilidades e oportunidades no
âmbito da educação. A educação inclusiva é importante porque, diferente da
educação especial que segmenta a educação apenas para pessoas com deficiência,
esse formato não separa o aluno do convívio e aprendizado dos estudantes,
permitindo que os discentes se desenvolvam como parte integrante da sociedade. A
educação inclusiva não tem como objetivo apenas tornar as escolas acessíveis, mas
trata-se principalmente em realizar ações que quebrem as barreiras impostas pela
sociedade, que muitas vezes é dominada pelo preconceito.
Nesse sentido, o transtorno de espectro autista (TEA) se refere a uma série
de condições relacionadas a um comportamentosocial comprometido, seja na
comunicação ou na linguagem e por meio de uma gama estreita de interesses e
atividades que são únicas para o indivíduo. As perturbações causadas no
desenvolvimento neurológico da pessoa com TEA podem ocorrer em manifestações
frequentes, como em alguns casos ou de forma periódica. Vale ressaltar que o
diagnóstico não é único, já que todo indivíduo tem suas especialidades.
A inclusão de pessoas com TEA em sala de aula se faz essencial através de
atividades que promovam uma maior inclusão entre os alunos, utilizando uma
linguagem objetiva e principalmente: fazer uso do lúdico em prol de estabelecer uma
melhor relação educacional em sala de aula. Além disso, a comunicação entre
escola e família devem estar alinhadas de forma a propor um canal aberto entre
família e escola, em prol de que as relações entre aluno e professor fiquem cada vez
melhores.
Assim, o presente trabalho tem como objetivo compreender como realizar
práticas lúdicas na educação infantil, com enfoque em crianças com deficiência.
Após uma evolução nos estudos, Hans Asperger ampliou as descrições antes
feitas por Kanner (1943), relatando a questão de dificuldades de crianças que não
conseguiam manter o olhar fixo em local determinado, como também apresentavam
uma peculiaridade nos gestos, carentes de significados e estereotipados e dilemas
de fala, que poderiam apresentar dificuldades gramaticais ou não, porém com fala
sempre monótona. (Bosa, 2002, p. 5)
Conforme Camargo e Bosa (2009, p. 65), “o autismo se caracteriza pela
presença de um desenvolvimento acentuado atípico na interação social e
comunicação, assim como pelo repertório marcadamente restrito de atividades e
interesses”.
Dessa forma, Martins, Preusseler e Zavschi (2002, p. 41) afirmam que “os
transtornos invasivos do desenvolvimento caracterizam-se por prejuízo severo e
profundo de 8 diversas áreas do desenvolvimento”. Entre as dificuldades, Martins,
Preusseler e Zavschi (2002, p. 41) descreve, “nas habilidades de interação social e
comunicação, associadas à presença de comportamento repetitivo e/ou restrito e
interesses em atividades estereotipadas, que representam um desvio acentuado em
relação ao nível de desenvolvimento”. Assim, as áreas afetadas pelo espectro
autista, de acordo com os autores seriam a de interação social, a comunicação e o
comportamento. De acordo com a American PsychiatricAssociation (2014) é no
diagnóstico do TEA que:
[...] as características clínicas individuais são registradas por meio do uso de
especificadores (com ou sem comprometimento intelectual concomitante;
com ou sem comprometimento da linguagem concomitante; associado a
alguma condição médica ou genética conhecida ou a fator ambiental), bem
como especificadores que descrevem os sintomas autistas (idade da
primeira preocupação; com ou sem perda de habilidades estabelecidas;
gravidade). Tais especificadores oportunizam aos clínicos a individualização
do diagnóstico e a comunicação de uma descrição clínica mais rica dos
indivíduos afetados. Por exemplo, muitos indivíduos anteriormente
diagnosticados com transtorno de Asperger atualmente receberiam um
diagnóstico de transtorno do espectro autista sem comprometimento
linguístico ou intelectual. (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014,
p. 32).
4)PERFIL DO PROFESSOR
REFERÊNCIAS