Avaliação Audiologica Basica 20240314 222206 0000

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Avaliação 5° Passo - Logoaudiometria

Teste de Rinne LRF


Audiológica Básica -Objetivo: comparar a percepção do -Média tritonal, 500, 1000, 2000HZ +
som por via aérea e via óssea 40dB.
1° Passo - Anamnese -Lista de palavras Trissílabas.
-A percepção do som mais forte por VA
-Busca obter informações sobre o -A cada acerto de uma palavra, baixar
indica que não há presença de
Paciente e sua Queixa. 10dB até errar, depois subir 5dB e falar
componente condutivo.
-Levantar uma Hipótese Diagnóstica.
-A percepção do som mais forte por VO 4 palavras, esperando 2 acertos e 2
2° Passo - Meatoscopia indica que o paciente apresenta erros.
problema de orelha externa e/ou -O resultado deve ser igual ou no
-Busca analisar se há um Corpo
média (condutiva ou mistas). máximo 10dB pior que a média
estranho ou Cera obstruindo o MAE, e
impedindo a visualização da membrana VA + VO - IPRF
timpânica, a avaliação não pode ser -Média tritonal, 500, 1000, 2000HZ +
feita. 40dB.
-Lista de palavras Monossílabas e
3° Passo - Acumetria 4° Passo - Audiometria Tonal
Dissílabas.
Teste de Weber -A intensidade será fixa, falar todas as
-Ordem das Frequências pesquisadas
-Objetivo: verificar em qual orelha o palavras e contar os números de erros
por VA:
paciente escuta melhor, por VO. do paciente, para calcular o IPRF.
1000, 2000, 3000, 4000, 6000, 8000,
-Se o problema for na condução do -Se o resultado for igual ou abaixo de
1000, 500, 250HZ
som (OE ou OM) o som vai lateralizar 88%, falar as palavras dissílabas.
lado ruim. LDV
-Ordem das Frequências pesquisadas -Iniciar o exame em 20 a 30dB abaixo da
-Se o problema for na (OI) o som vai
por V0: média tritonal.
lateralizar lado bom.
1000, 2000, 3000, 4000, 1000, 500HZ -Pronunciar “pápápá”, aumentando em 5
D E Indiferente em 5dB até o paciente detectar a voz
6° Passo - Imitanciometria
Timpanometria Reflexos acústicos
-Selecione a oliva e encaixe na ponta da sonda, Introduza a -Após a obtenção da timpanometria, volta-se a agulha no
oliva, girando no sentido horário no pavilhão auricular do balanceômetro até o valor registrado para o máximo
paciente; relaxamento;
-Seleciona-se o botão compliance, após gire o manômetro -Seleciona-se o botão contralateral e após ipsilateral e
para introduzir uma pressão de +200 daPa e anote o valor pesquisa-se os reflexos nas frequências de 500, 1000,
obtido. 2000 e 4000 HZ, aproximadamente iniciando na
-Reduza a pressão de 50 em 50 daPa e ao mesmo tempo intensidade de 80 dBNA;
observe as variações da agulha do balanceômetro. -Observa-se se houve algum deslocamento simultâneo da
-Quando a agulha do balanceômetro mover-se em sentido agulha no balanceômetro (em torno do zero);
contrário, é por que as pressões da OE e da OM foram -A intensidade do estímulo pode ser aumentada de 5 em 5
igualadas. dB, assim pesquisa-se o nível mínimo do reflexo acústico do
-Neste ponto foi encontrado o pico do timpanograma e a músculo do estapédio;
pressão em que ocorreu este pico. Anote estes valores -Se não houver a deflexão da agulha, na intensidade
em máximo relaxamento e pressão orelha média; máxima do equipamento, deve-se considerar reflexo
-Continue reduzindo a pressão até - 400 daPa, ou até ausente;
encontrar o valor inicial que foi obtido em +200daPa
(anotar este valor para saber onde fechou a curva);

Ar 0,30 - 1,65 Ad
Vol OE+OM A C Acima -100daPa
Vol OE
B
Vol OM Esquema tipo
Maximo Relaxamento - C. +200daPa= Vol OM
da Curva
Laudo Audiológico

Tipos de Perda Auditiva Tipos de Curvas timpanometricas

Graus de Perda Auditiva

Exemplo de Laudo Audiologico

Perda auditiva com grau e/ou tipo diferentes


Perda auditiva do tipo XXX à direita e XXX à esquerda, de
grau XXX à direita e XXX à esquerda (Referência, Ano).

Curva timpanométrica e reflexos acústicos


Curva timpanométrica tipo XXX, com reflexos acústicos
contralaterais/ipsilaterais presentes ou ausentes nas
frequências XXX em ambas as orelhas (Referência, Ano).
Mascaramento Valores da AI
VA
1°- Calcular o NI: LVA(OT) - AI, Depois fazer um traço do
resultado na ONT, caso o traço seja igual ou pior que a VO,
precisa mascarar.
AI: VA Fone TDH 39
2°- Calcular o NS: NI - LVO(ONT). 40dB 2KHZ, 3KHZ 50dB
3° - Calcular o Ruído Mascarador. NS + 10 + LVA(ONT) = Ruído
45dB
VO Esquema AI

1°- Ver se tem GAP na OT, maior ou igual a 15dB, caso haja,
Símbolos Audiométricos
deve-se mascarar.
2°- Calcular o Ruído Mascarador. LVO(OT) + AI - 5

LRF
1°- Calcular a Média Tritonal (OT) + 10dB - 45dB. Com o
resultado fazer uma “linha imaginária” na ONT.
2°- Calcular o NS, sendo o valor que vai desde a “linha
imaginária” até a melhor VO.
3°- Calcular o Ruído Mascarador. NS + 10 + LVA(ONT) = Ruído

IPRF
1°- Calcular a Média Tritonal (OT) + 40dB - 45dB. Com o
resultado fazer uma “linha imaginária” na ONT.
2°- Calcular o NS, sendo o valor que vai desde a “linha
imaginária” até a melhor VO.
3°- Calcular o Ruído Mascarador. NS + 10 + LVA(ONT) = Ruído
Observações
Resultados Teste de Rinne Resultados Teste de Weber

-A percepção do som mais forte por VA indica que não há Perda Auditiva Condutiva unilateral – se houver uma perda
presença de componente condutivo (o paciente apresenta condutiva unilateral, a condução óssea parecerá, ao paciente,
limiares auditivos normais ou perda auditiva sensorioneural) aumentada daquele lado em função do efeito de oclusão (gera
• O resultado é Rinne positivo (+) melhora artificial da óssea).

-A percepção do som mais forte por VO indica que o Perda Auditiva Sensorioneural unilateral – percepção do som no
paciente apresenta problema de orelha externa e / ou média lado melhor (não afetado);
(condutiva ou mistas).
• O resultado é Rinne negativo (-). Perda Auditiva Condutiva bilateral assimétrica – percepção do
som no lado com maior gap aéreo-ósseo;
-Pode ocorrer também a presença do falso Rinne negativo,
quando o paciente apresenta perda auditiva severa ou Perda Auditiva Sensorioneural bilateral assimétrica – percepção
profunda ou anacusia unilateral. do som no lado melhor.
• O resultado é Falso Rinne (f-).

Mascaramento
Observar: O paciente pode referir que escuta igual na VA e
Perdas auditivas condutivas: o limiar ósseo de 4.000 Hz deverá
VO. Isso pode acontecer em pacientes com lesões mistas ou
ser adotado para as frequências de 6.000 Hz e 8.000 Hz , e o
quando o GAP aéreo-ósseo é menor que 15 ou 20dB NA.
limiar ósseo de 500 Hz para a frequência de 250 Hz.

Perdas auditivas sensorioneurais: deve-se considerar o limiar


ósseo não pesquisado 10 dB melhor que o limiar aéreo.

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