Resumo - Áudio 1

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REALIZAÇÃO DOS EXAMES

TESTE PROCEDIMENTOS CUIDADOS TESTAGEM FREQUÊNCIAS


• Checagem do audiômetro; • Colocação dos fones e alto • Começar pela melhor orelha; Sequência das
• Anamnese; falantes; • Iniciar na frequência de 1000 Hz; frequências a serem
• Meatoscopia; • Procedimentos incorretos • Intensidade inicial de 35-50 dB; testadas:
• Instrução ao sujeito; (testagem, • A cada resposta correta depois da
AUDIOMETRIA • Limitação do audiômetro; mascaramento); intensidade inicial, desce 10 dB; 1000, 2000, 3000 Hz
TONAL POR VIA • Posição dos fones; • Pistas: condicionamento • Quando o paciente não responder, sobe 5 (médias);
AÉREA
• Orelha adequada para início por ritmo, movimento de dB;
olhos alternando entre • Achar o limiar em que o paciente 4000, 6000, 8000 Hz
do teste;
sujeito e audiômetro); (agudas);
• Técnica de testagem; responda, pelo menos, duas vezes na
• Frequências testadas; • Movimento de mãos e intensidade “X”.
ombros. 500 e 250 Hz
• Intensidade inicial. (graves).
AUDIOMETRIA 1000, 2000, 3000,
TONAL POR VIA ↑ ↑ Técnica de testagem: Hood. 4000, 500 Hz.
ÓSSEA
• Pista visual; • Falar uma palavra, paciente repete, desce
• Tom de voz constante; 10 dB, até o primeiro erro;
• Medidor de volume. • Errou, sobe cinco;
• Começa a falar de 4 em 4 palavras;
• Até o paciente acertar 2 e errar/deixar de
falar 2 palavras.
• (Se errar a maioria sobe 5 dB, se acertar
LRF ↑ a maioria desce 10 dB.) 1000 Hz.
_______________________________________

• Falar 4 palavras desde o início e desce 10


a cada resposta certa, sobe cinco quando
errar, até errar 2 e acertar 2 palavras.
_______________________________________

• Pesquisa por meio de perguntas.


• Falar 25 palavras monossílabas e 25
IRF ↑ ↑ dissílabas, sem alterar a 1000 Hz.
frequência/intensidade;
• Contar o número de erros.
LAF ↑ ↑ • Repetição da sílaba “pa”, acertou desce 1000 Hz.
10 dB, errou sobe 5 dB.
MASCARAMENTO
TIPO RUÍDO QUANDO EXCEÇÕES QUANTO MÍNIMO QUANTO QUANTO
MASCARANTE MÁXIMO SUPERMASC.
Ruídos de Banda ≠ entre VA da OT e VO VA ONT + 15 dB. VO OT + 40 – 5 dB. VO OT + 40
MASC. VA Estreita ou da ONT for ≥ que a AI
Narrow Band (40 dB) para aquela
(NB) frequência.

Ruídos de Banda Quando o GAP VA/VO PA Sneural VA ONT + EO + 15 dB. VO OT + 40 – 5 dB. VO OT + 40


MASC. VO Estreita ou da OT for ≥ 10 dB. severa/profunda
Narrow Band bilateral;
(NB)
Limiares de VO
acoplados aos de
VA;

Weber
audiométrico
indiferente.
Speech Noise ≠ entre o LRF da OT e LRF OT – 30 dB (PA Sneural
MASC. LRF (SN) a melhor VO da ONT ≥ e orelha normal)
45 dB.
LRF OT – 30 dB + > GAP
VA/VO ONT (PA condutiva e
mista)
Speech Noise ≠ entre NA da OT e a NA OT – 30 dB (PA Sneural e
MASC. IRF (SN) melhor VO da ONT ≥ orelha normal)
45 dB.
NA OT – 30 dB + > GAP
VA/VO ONT (PA Condutiva
e Mista)
Speech Noise ≠ entre o LAF da OT e LAF OT – 30 dB (PA Sneural
MASC. LAF (SN) a melhor VO da ONT ≥ e Orelha Normal)
40 dB.
LAF OT – 30 dB + > GAP
VA/VO ONT (PA Condutiva
e Mista)
LOGOAUDIOMETRIA
TESTE OBJETIVO MATERIAL FREQUÊNCIA INTENSIDADE RESULTADO
UTILIZADA INICIAL
Confirmar limiares tonais Lista de palavras 1000 Hz. Média de VA + = média de audiometria ou até 10 db acima.
LRF – Limiar de de VA trissilábicas e 40 dB.
Reconhecimento de polissilábicas ou
Fala perguntas.

Determinar o local da Lista de palavras 1000 Hz. Média de VA + Porcentagem de acertos:


IRF – Índice de afecção - topodiagnóstico monossilábicas 40 dB.
Reconhecimento de e dissilábicas. 92 – 100% normal ou PA Condutiva;
Fala - 80% PA Sensorioneural;
84 – 88% PA Mista ou PA Sneural leve.
Confirmar os limiares Convencionou- 1000 Hz. Média de VA + = média de audiometria ou coincidir com o
LAF – Limiar de tonais de VA em se utilizar a 40 dB. melhor limiar tonal dentre as frequências.
Alerta Para Fala indivíduos que não repetição da
apresentam linguagem sílaba “PA”.
oral e/ou tenham
dificuldade de
compreender a fala.
PERDAS AUDITIVAS QUANTO AO TIPO:
TIPO DEFINIÇÃO GRAU GAP AÉREO- COMPREENSÃO DA FALA
ÓSSEO
Lesão nas OE/OM. Qualquer Geralmente 15 a 60 db. Preservada. Considerando que apenas a transmissão está
CONDUTIVA problema na OE/OM que impeça de grau leve prejudicada, a recepção (OI) está íntegra, assim como as
que o som seja conduzido de forma ou moderado. vias nervosas centrais. A via óssea normal permite haver
adequada. uma compreensão da fala normal, mesmo com VA
Variando de rebaixada.
25 a 65 db.
Lesão na cóclea e/ou VIII par De leve a 0 a 10 db. Compatível com o prejuízo na recepção do som decorrente
SENSORIONEURAL craniano. Origina-se na OI ou ao profunda. de lesão de OI (células ciliadas do órgão de Corti). O
longo das vias neurais. indivíduo recebe menor número de sons (cóclea), mas
compreende os sons que recebe, caso estes sejam
apresentados em intensidades fortes o suficiente.
Lesão nas OE e/ou OM e na OI Variável. Compatível com o prejuízo na recepção do som decorrente
MISTA (cóclea e/ou VIII par craniano), ao de lesão de OI (células ciliadas do órgão de Corti), ou seja,
mesmo tempo. Pelo menos uma compatível com os limiares de via óssea. Em outras
frequência com palavras, o indivíduo recebe menor número de sons
GAP VA/VO (cóclea), mas compreende os sons que recebe, desde que
acima de 10 db. estes sejam apresentados em intensidade forte o suficiente.
VA: OE – OM – OI (cóclea) – VIII 0 a 10 db. Incompatível com o prejuízo na recepção do som decorrente
RETRO-COCLEAR par comprometido. de lesão de OI (células ciliadas do órgão de Corti).
Em outras palavras, o indivíduo recebe menor número de
VO: Mastóide – OI (cóclea) – VIII sons (Cóclea + Nervo auditivo), mas não compreende os
par comprometido. sons que recebe, mesmo que estes sejam apresentados em
intensidades fortes o suficiente.
Distúrbio nas vias auditivas Incompatível com os achados de vias auditivas periféricas
CENTRAL centrais. (VA e VO).
A condução do som por VA e por Em outras palavras, o indivíduo recebe todos os sons
VO encontram-se normais, (cóclea e nervo auditivo), entretanto, tem grande
considerando que tais vias não dificuldade em compreendê-los, pois a decodificação da
estão lesadas, pois compõem as mensagem (“tradução do som realizada pelas vias auditivas
chamadas vias auditivas centrais”) está prejudicada em decorrência de lesões de
periféricas, e a lesão está nas vias estruturas do tronco cerebral e/ou córtex auditivo.
auditivas centrais.
SINAIS E SINTOMAS
TIPO LOCAL SINAIS E SINTOMAS
• Pode existir história de infecção de ouvido;
PA CONDUTIVA Orelha externa e/ou média. • Presença de secreção;
• Plenitude auricular;
• Zumbido;
• PA por VA e VO preservada;
• PA máxima na VA por volta de 60 dB;
• Respostas geralmente indecisas quando próximas do limiar mínimo de audição;
• Logoaudiometria sem alteração;
• Tendência para escutar melhor em ambiente ruidoso, pois o interlocutor tem
que falar mais alto.

• História de PA súbita ou progressiva, com causa determinada ou desconhecida;


PA SNEURAL Orelha interna e/ou VIII par • Antecedentes familiares ou PA associada com outras alterações orgânicas;
craniano. • Zumbido;
• Vertigem, tontura;
• PA por VA e por VO, com gap máximo de 10 dB;
• Na PA muito acentuada pode não haver registro de resposta na VO;
• Respostas geralmente precisas quando próximas do limiar mínimo de audição;
• PA bilateral pode gerar alteração na qualidade vocal e padrão articulatório do indivíduo;
• Apresentam muita dificuldade para escutar e entender a fala em ambiente ruidoso;
• Podem referir desconforto quando o ruído é intenso.
• O componente sensorioneural pode aparecer depois de um problema condutivo crônico;
PA MISTA Presença de componentes • O componente sensorioneural e o componente condutivo podem aparecer ao mesmo tempo; (ex.
condutivos e sensorioneurais Traumas cranianos)
na mesma orelha. • Pode já existir uma patologia sensorioneural e aparecer um problema condutivo;
• Gap entre VA e VO é variável, dependendo do grau de comprometimento condutivo ou
sensorioneural;
• A avaliação audiológica pode determinar o déficit condutivo e o sensorioneural;
• A logoaudiometria pode não estar comprometida se o componente condutivo predominar.
Havendo predomínio de comprometimento sensorioneural, os índices poderão estar rebaixados;
• O prognóstico de uma PA mista depende da influência dos componentes condutivos e
sensorioneurais.
PERDA AUDITIVA QUANTO AO GRAU:
GRAU ADULTO (Lloyd & Kaplan, 1978) INFANTIL (Northern & Downs, 1991)
Até 7/9 anos
NORMAL 0 a 25 0 a 15
DISCRETO/MÍNIMO X 16 a 25
LEVE 26 a 40 26 a 40
MODERADO 41 a 55 41 a 55
MOD. SEVERO 56 a 70 56 a 70
SEVERO 71 a 90 71 a 90
PROFUNDO > 91 > 91

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