Apostila - Assistente em Tecnologia Da Informação
Apostila - Assistente em Tecnologia Da Informação
Apostila - Assistente em Tecnologia Da Informação
1.1 Introdução
Houve um tempo em que armários com pastas suspensas eram bastante utilizados e bem
úteis para o armazenamento de informações. Atualmente esse tipo de recurso não atende à
necessidade de armazenamento e organização dos dados, devido à grande produção de
informações e ao tempo desperdiçado em pesquisas com esse tipo de armazenamento
(ALMEIDA, 1999).
Os computadores vêm tomando espaços estão cada vez mais presentes até mesmo nos
lugares onde nem pensamos. No cinema, por exemplo, os filmes são projetados com auxílio
de computadores; em uma farmácia, por menor que ela seja, sempre existe um computador
para registrar os preços, sem falar nos bancos, supermercados, escolas, hospitais e
chegando, enfim, nas grandes empresas, onde a utilização desses equipamentos é muito
comum. 01
Os computadores estão sempre facilitando, agilizando e melhorando a vida das pessoas nos
mais variados campos, seja na vida pessoal ou profissional e independentemente da área de
atuação: educação, saúde, lazer, cultura, esportes, nas ciências e tecnologias.
Vamos lá?
Nessa linha também podemos dizer que: “Computador é um equipamento capaz de aceitar
elementos relativos a um problema, submetê-los a operações predeterminadas e chegar a
um resultado.” (WIKIPÉDIA, 2009).
Complicado? Releia esses conceitos. O que podemos então imaginar? De onde vem essa
vontade de criar um computador e depois, quando aparecer algum problema, fazer
manutenção? Vamos estudar a história da criação do computador e de todos os periféricos.
Como responsáveis por fazer a montagem e manutenção dos computadores, poderemos ter
a nossa própria definição sobre o computador. Coloque essa definição própria e descreva
um resumo e poste no Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem.
03
Possuir conhecimentos em montagem e manutenção de micros torna o indivíduo capacitado
a montar, desmontar e realizar manutenções em um microcomputador, tornando-se um
técnico em montagem e manutenção. Entretanto, esse conhecimento não é exclusividade
das pessoas que pretendem trabalhar nesse ramo.
Hoje em dia, ter conhecimento nesse assunto faz a diferença em qualquer área de atuação
profissional. Afinal, os computadores estão por toda parte e podem dar problemas a
qualquer hora!
Agora que você já sabe por que é importante entender como cuidar de um computador, é
preciso começar a conhecer melhor a estrutura dessa máquina.
04
1.10 Partes de um computador
x
010011001
001010110
011100100
Hardware Software
(Parte Física) (Parte Lógica)
Toda parte do Sequência de ordens e
computador comandos para o
que podemos tocar funcionamento do computador
Você concorda?
Pense um pouco antes de marcar a resposta a seguir:
Sim, o Windows é um hardware.
Não, o Windows não é um hardware.
O Windows é um hardware?
Se você disse não, acertou!
Quando o estudante retirou o CD da mochila e afirmou que era um hardware porque o estava
segurando, na realidade ele estava segurando a mídia na qual o software está gravado.
Resumo
Como visto nesta aula, você, estudante, pôde perceber como um computador é importante e
útil na vida das pessoas, devido aos avanços tecnológicos. Destacaram-se alguns pontos
importantes, como os procedimentos que deverão ser tomados na ocorrência de algum
problema no computador, para que se encontrem soluções.
Nesta aula também abordou-se como as empresas tomam cuidados para manter todas as
informações com segurança. O computador foi apresentado com mais detalhes, assim como
as funções de cada componente e como eles estão organizados na máquina, além de sua
manutenção. Foi mostrada também a diferença que existe entre um hardware e um software. 07
Atividades de aprendizagem
Escreva um texto de 20 linhas sobre as diferenças entre hardware e software.
Exemplifique. Poste no Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem.
Objetivos
Conhecer a evolução dos computadores.
Esse computador pesava cerca de 30 toneladas, era enorme, ocupava uma sala inteira,
produzia muito calor e precisava de vários homens para operá-lo.
Com o passar dos anos, o ENIAC inspirou outros computadores.
Sua tecnologia foi aprimorada e surgiram computadores que aqueciam menos, com menor
custo e muito mais rápido.
Segundo Wikipédia (ÁBACO, 2009), o ábaco é uma calculadora cujo relato
mais antigo de uso é de aproximadamente 500 a.C. pela civilização chinesa.
08
A adição, a subtração, a divisão e a multiplicação podem ser executadas em um ábaco
padrão. Desde 1600 d.C., o uso e a evolução do ábaco foram sendo aprimorados pelos
japoneses.
2.3 O primeiro PC
Já sabemos que os computadores surgiram para facilitar cálculos, armazenamento de dados
e atender às necessidades do Exército e de grandes empresas. Entretanto, com o avanço
da tecnologia, esses equipamentos deixaram de pertencer exclusivamente a grandes
empresas e começaram a se popularizar na sociedade.
Tudo começou no início da década de 1980, quando a empresa IBM lançou o seu primeiro
computador pessoal, o IBM PC.
Segundo a Wikipédia (IBM PC, 2009), o IBM PC foi a versão original e progeni-tor da
plataforma de hardware dos “IBM PC compatíveis”. Lançado em 12 de Agosto de 1981, o
modelo original recebeu a denominação IBM 5150. Seu desenvolvimento ficou a cargo de
uma equipe de 12 engenheiros e projetistas sob a direção de Don Estridge da IBM Entry
Systems Division em Boca Raton, Flórida.
09
É importante ressaltar que a IBM não fabricou o PC, mas o montou e lançou
no mercado. No interior desse micro existia uma peça fundamental para o seu
funcionamento, denominada microprocessador, fabricada por outra empresa chamada Intel.
Como você já viu na aula anterior, o computador é dividido basicamente em duas partes,
hardware e software. Tendo em vista que a Intel era responsável pelo hardware, ainda era
necessário o software. Foi então que a Microsoft desenvolveu o software necessário para
esse computador pessoal.
Com essa parceria entre a Intel e a Microsoft, a IBM montou e lançou o primeiro PC, com o
processador chamado 8088. Mais adiante a IBM lançou outros computadores pessoais.
Você já ouviu falar em 286, 386 e 486? Esses eram os nomes dados aos primeiros
processadores da Intel. Na realidade, chamamos os micros dessa forma por causa da
especificação dos seus processadores: 286, 386 e 486.
Em pouco tempo a IBM deixou de ser a única empresa que “montava” PCs. Surgiram então
diversas outras, usando o mesmo processador da Intel. Nessa mesma época, a Intel
também teve seus primeiros concorrentes, como, por exemplo, a empresa AMD, que
começou a fabricar processadores similares aos dela.
Enfim, desde então, a concorrência desses dois fabricantes de processadores (Intel e AMD)
se tornou uma disputa de tecnologia, preços e mercado.
No momento, o importante é saber que desde o surgimento do ENIAC, passando pelo
primeiro computador pessoal, até os dias atuais, os computadores vêm evoluindo para
atender melhor às nossas necessidades (bem como às necessidades de venda das
empresas fabricantes).
Mais adiante, você verá melhor a tecnologia e evolução dos processadores.
Resumo
Com o crescimento das atividades do homem e o aumento do fluxo das informações, fez-se
necessário organizar esses dados de forma prática, rápida e seguros. Para isso, contamos
com o auxílio dos computadores, que se tornam cada vez mais presentes em nossa vida.
10
Os conhecimentos na área de montagem e manutenção de micros capacitam o indivíduo a
realizar manutenções em um computador, além de ampliar seus conhecimentos, fazendo a
diferença no mercado de trabalho.
O computador se divide basicamente em duas partes: hardware e software. Hardware é a
parte física e softwares são os programas.
Desde a década de 1940, com o surgimento do primeiro computador até os dias atuais, os
micros vêm evoluindo para atender às nossas necessidades.
Atividades de Aprendizagem
1. Observe as imagens (o ENIAC está numa das fotografias) e marque a figura correta.
Fonte: http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=view&id=700768
Fonte:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4e/Eniac.jpg
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/512894
2. Ordene as imagens, começando pelo ENIAC (modelo mais antigo) até o PC (mais
avançado).
1º Passo
Identifique e separe os componentes que serão instalados
(teclado, mouse, gabinete e monitor).
2º passo
Coloque os componentes em uma estante ou numa mesa apropriada.
11
Figura 3.1: Colocando o monitor sobre a mesa
Fonte: Fotografia do acervo da autora
Figura 3.2: Colocando o gabinete sobre a mesa
Fonte: Fotografia do acervo da autora
Figura 3.3: Colocando o teclado sobre a mesa Figura 3.4: Colocando o mouse sobre a mesa
Fonte: Fotografia do acervo da autora Fonte: Fotografia do acervo da autora
E se não houver uma estante ou uma mesa apropriada quando você for instalar o
computador? Pode-se instalar no chão do quarto? Se você não tiver uma mesa apropriada,
pode usar uma bancada para montar o micro, mas nunca o coloque no chão. Ele fica mais
vulnerável a pegar poeira e, em alguns casos, sua parte metálica pode até enferrujar, o que
pode causar defeito em alguns componentes internos do gabinete.
3º passo
Agora que cada componente foi colocado em seu devido lugar, observe as diversas saídas
na parte traseira do gabinete. Na maioria dos casos, elas são identificadas por cores. Nas
próximas aulas práticas veremos cada uma dessas saídas.
12
Saída de Fonte
de alimentação
4º passo
Localize os conectores do teclado, do mouse, do monitor e o cabo de alimentação da fonte e
do monitor. As Figuras a seguir ilustram esses componentes.
13
Figura 3.8: Cabo de força Figura 3.9: Ponta do cabo que encaixa no monitor
Fonte: Fotografia do acervo da autora Fonte: Fotografia do acervo da autora
5º passo
Passe todos os fios para trás da estante ou mesa.
6º passo
Encaixe os conectores na parte traseira do gabinete, conforme indicado a seguir:
14
Tome muito cuidado para não conectar nada invertido. Não force nenhum conector se ele
não estiver encaixando! Ao realizar esse passo, podem surgir algumas perguntas:
É normal esse monte de fios embolados na parte de trás do computador? Sim. Isso é
normal, não causará problemas, desde que conectados corretamente.
Caso deseje instalar mais algum equipamento, o procedimento é o mesmo? Sim, apenas
deve ter atenção para não conectar o novo equipamento no local errado. Com o decorrer
das aulas práticas, você vai aprender outros tipos de instalações. Não se preocupe.
3.2 Cuidados
Segundo (Philipe Brusk, Wikipedia) fundador dos perifericos afirma que os mesmos são
aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador. Na informática, o
termo “periférico” aplica-se a qualquer equipamento acessório que seja ligado à CPU
(unidade central de processamento), ou, num sentido mais amplo, ao computador. O
primeiro periférico criado foi por um cientista chamado Philipe Brusk. Alguns exemplos de
periféricos sao: impressoras, digitalizadores, leitores e ou gravadores de CDs e DVDs,
leitores de cartões e disquetes, mouses, teclados, câmeras de vídeo, entre outros.
Então, siga as seguintes recomendações para evitar esses tipos de problemas no momento
em que você estiver instalando os componentes no computador:
a) confira se todos os conectores estão ligados corretamente;
b) verifique se algum fio está esticado demais. Com o tempo, esse fio poderá arrebentar;
c) encaixe bem todos os conectores para não ocasionar um mau contato posteriormente;
d) se for a instalação de um computador antigo, verifique se não há nenhum fio
desencapado;
e) nunca tente “descascar” algum fio para conectar outro equipamento, como alguns fazem.
Isso poderá ocasionar um curto-circuito e queimar os componentes. Devemos seguir essa
recomendação tão importante.
Mas, espere! Você ainda não pode ligar o computador.
É preciso ter alguns conhecimentos dos aparelhos de proteção que veremos na próxima 15
aula.
Resumo
Podemos destacar os principais componentes do computador listando suas principais
importâncias para o processo de instalação do computador.
Teclado é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para entrada manual no sistema de
dados e comandos, possui teclas que representa letras, números, símbolos e outras funções
baseado no modelo de teclado de máquinas de escrever, basicamente os teclados são
projetados para escrita de textos.
Mouse é um periférico de entrada que auxilia no processo de entrada de dados tem como
função movimentar o cursor pelo computador, o formato mas comum do cursor é uma seta,
mas é possível personalizar. O monitor é um dispositivo do computador que serve como
interface visual para o usuário, na medida em que permite a visualização dos dados e sua
interação como eles.
Atividades de aprendizagem
Realize todos esses procedimentos e escreva um pequeno manual conforme seu
entendimento para orientar o leitor sobre como fazer a instalação dos componentes em um
computador. Poste no Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem.
16
Você realmente reconhece um computador? Descreva o nome de cada componente abaixo:
O gabinete funciona como uma espécie de carcaça, ou seja, uma caixa me-tálica na qual
organizamos as peças internas do micro. É comum muitas pessoas chamarem o gabinete de
CPU, sendo que isso é uma forma completamente errada de se referir ao gabinete. A CPU
(Unidade Central de Processamento), também conhecida como processador, é um
componente localizado dentro do gabinete e é considerado o cérebro do computador, pois
todas as informações passam por ela.
Enfim, o gabinete, o teclado, o mouse e o monitor formam um computador.
Vamos conhecer melhor esses quatro componentes
4.1.1Gabinete
O gabinete, como já foi explicado, é uma caixa que contém os componentes principais do
computador. Existem vários tipos de gabinetes, de acordo com o seu formato. Os dois mais
conhecidos são o gabinete torre e o gabinete desktop.
17
Figura 4.3: Gabinete torre
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Computer.tower.750pix.jpg
4.1.2 Monitor
O monitor é o componente do computador em que os dados são exibidos. É por meio dele
que visualizamos as informações ou o resultado de algum comando dado ao computador,
como abrir um programa, verificar arquivos e pastas, entre outras coisas.
É o principal meio de visualização entre o usuário e o micro.
Atualmente, existem dois tipos principais de monitores: CRT (tubo de raios catódicos) e LCD
(cristal líquido).
As principais vantagens do Monitor CRT (Cathodic Ray Tube, em Inglês, sigla de Tubo de 18
raios catódicos) são sua longa vida útil, baixo custo na fabricação
e grande versatilidade; mas ele possui inúmeras desvantagens, como as suas dimensões e
um elevado custo de energia.
4.1.3 Teclado
O teclado é utilizado para digitarmos e inserirmos informações no micro. Ele possui cerca de
100 teclas.
É o principal método de entrada de dados, textos e números. Projetados com base nas
antigas máquinas de escrever, os teclados são utilizados principalmente para a escrita de
textos ou para o controle dos sistemas instalados no computador. Possuem teclas que
representam letras, símbolos, números e outras funções diversas. Pressionando uma tecla,
ele envia um sinal através de um chip para o computador, quando este identifica a tecla
pressionada.
O transporte das informações entre teclado e o computador se dá através de várias
tecnologias: sem fio (wireless) ou a cabo (USB e PS2). O teclado vem evoluindo e se
adaptando às varias tecnologias, sendo um dos periféricos de maior destaque na
computação. Hoje, existem no mercado diversos tipos de teclados que têm a capacidade de
se adequar aos mais diferentes tipos de usuários no que se refere a conforto e estilo. 19
(BRETON, 2000)
A principal finalidade do teclado wireless,mostrado na Figura 1.2, é fazer a comunicação
com o computador sem a utilização de fios, como o próprio nome já diz.
a) Teclado (flex)
Teclado flex é um produto superinovador e sucesso de vendas em todo o mundo. Ele é
emborrachado, flexível e higiênico, pois além de poder ser lavado ele permite uma digitação
macia e totalmente silenciosa.
b) Teclado ergonômico
Os teclados ergonômicos não são teclados que primem pela beleza, mas, no entanto são
teclados desenvolvidos para se adaptar com precisão aos movimentos das mãos,
diminuindo assim o movimento e a tensão dos dedos e evitando o aparecimento de lesões
por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho
(DORT)
Existem teclados de variadas cores, modelos e formatos. O importante é saber que todos
eles têm a mesma função, sendo que o teclado multimídia possui mais funções para
internet, som, áudio, vídeo etc.
4.1.4 Mouse
É usado para apontar, selecionar, arrastar objetos na tela do micro e ativar comandos e
funções. Ele foi criado com o objetivo de facilitar a manipulação de ambientes gráficos.
Podemos encontrá-lo em diferentes modelos, cores e tamanhos.
20
4.1.7 CPU ou processador
A Unidade Central de Processamento (CPU), também chamada microprocessador ou
simplesmente processador, é considerada o cérebro do computador, pois é o componente
responsável por todo o fluxo de informações de um micro, ou seja, toda informação de um
micro passa por ela.
Existem vários modelos e fabricantes, e também diferentes tecnologias, que podem interferir
no seu desempenho e velocidade. Comparando o computador a um carro, o processador
seria o motor. Quanto melhor é o motor de um carro, melhor será o seu desempenho. O
mesmo acontece com o processador.
4.1.8 Memória
Assista ao vídeo Disponível no
link, nele você poderá ver como
Com certeza, você já ouviu esse termo no mundo da informática. instalar um pente de memória:
http://www.youtube.com/
Talvez em frases como estas: “Preciso aumentar a memória do meu micro”; watch?v=XxRObBy6m60.
Pesquisa na Internet
“Não consegui instalar um jogo em minha máquina, por falta de memória”. outros vídeos que tratem
de como montar ou
Pois é, memória é um termo muito utilizado no mundo dos computadores. substituir componentes de
microcomputadores e monte um
E o que vem a ser esse componente tão mencionado? pequeno catálogo. Depois poste
no AVEA.
A palavra “memória” não é um termo exclusivo da informática.
Memória é a capacidade de armazenar informações em um meio físico. Podemos ouvir
também esse termo no nosso dia a dia em outras situações. Por exemplo:
“Estou com uma péssima memória, não lembro nem o que jantei ontem”;
“Minha avó tem uma memória excepcional, ela se lembra de fatos que ocorreram há anos”.
Podemos afirmar que um computador possui memória, já que tem a capacidade de
armazenar dados. Certo?
Entretanto, essas informações podem ser armazenadas de formas diferentes e em locais
diferentes; por isso, podemos afirmar que um computador possui vários tipos de memória.
Por exemplo:
Às vezes passamos horas digitando um documento no Microsoft
Word, não o salvamos e, sem querer, esbarramos no estabilizador. O
micro é desligado imediatamente.O que acontece com o arquivo que
estávamos digitando? Se você respondeu “Desaparece!”, acertou!!!
Estudaremos esse tipo de memória durante o curso, mas é válido adiantar que existem
diferentes tipos e capacidades de armazenamento que são encontrados em módulos (parte
de conjunto mecânico ou eletrônico com certas características dimensionais e funcionais)
conectados à placa-mãe.
Diferente da memória RAM, este tipo de memória armazena dados “definitivos”, que
permanecem na máquina mesmo quando desligada. Essas informações só podem ser
excluídas através de comandos de usuários como: deletar ou excluir.
Resumo
A CPU e o gabinete são componentes completamente diferentes.
CPU significa Unidade Central de Processamento, também chamada processador. É a peça
central do computador, considerada o cérebro do micro, pois é responsável por toda entrada
e saída de dados.
Gabinete é a carcaça, caixa metálica onde organizamos as peças internas do
micro, inclusive a CPU. Dentro do gabinete existem peças que compõem a estrutura de um
micro, como o processador, a placa-mãe, placas de expansão, fonte de alimentação e as 23
memórias.
Um micro possui basicamente dois tipos de memória: a principal e a secundária.
Atividades de aprendizagem
1. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira.
Objetivos
Definir sistema binário e sistema decimal.
Descrever sistema operacional e reconhecer sua importância em
um microcomputador. Conhecer as unidades de medida da informação.
24
5.1 Introdução
Você viu, na primeira aula, que o computador se divide basicamente em duas partes:
hardware e software. Hardware é a parte física e os softwares são os programas.
Na segunda aula, descrevemos os componentes básicos de hardware. Para saber mais sobre
maquina & homem acesse
http://www.youtube.com/
watch?v=UZ14m_yVmO4
Nesta aula, você vai conhecer o software que é indispensável para o funcionamento de um
micro, vai entender o motivo dessa importância, além de conhecer as unidades de medidas
utilizadas pelo computador. O usuário envia o comando para imprimir um documento e o
computador, por sua vez, transmite esse comando para a impressora, que executa a tarefa.
Caso você falasse japonês, talvez não tivesse conseguido lanchar. Na situação do
computador, a solicitação do usuário foi atendida; entretanto, a linguagem utilizada pelo
micro não é igual à linguagem que nós usuários utilizamos. Os computadores só
compreendem a linguagem digital, também chamada sistema binário ou base dois, que
consiste na utilização de apenas dois algarismos; o zero (0) e um (1), como se fossem
apagado (0) e aceso (1).
25
Linguagem da Máquina Linguagem do Usuário
Sistema Binário: 0, 1 Sistema Decimal: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Imagine uma negociação entre dois países que falam idiomas diferentes. Seus
representantes não falam a mesma língua, por isso a negociação fica inviável.
Quando isso acontece, é necessário contarmos com a ajuda de um intérprete que tenha
conhecimento dos dois idiomas. Portanto, o intérprete faz a tradução e possibilita a interação
entre os representantes.
Fato similar a esse acontece com o computador e o usuário; se ambos falam linguagens
diferentes, é necessário um tradutor para tornar a comunicação possível.Esse tradutor é
uma ferramenta indispensável para o funcionamento do micro; ele se chama sistema
operacional.
Existem vários tipos de sistemas operacionais. Eles apresentam diferenças de acordo com
seus fabricantes, data de desenvolvimento (versões), aplicativos adicionais e a forma com
que operam os dados. Apesar das diferenças, todos têm a mesma função principal: fazer a
comunicação entre o usuário e o computador.
Resumo
O computador utiliza linguagem digital, ou seja, o sistema binário. Ele opera com apenas
dois algarismos: o zero (0) e o um (1), enquanto nós, usuários, utilizamos o sistema decimal,
baseado em dez algarismos.
Sistema operacional é um software indispensável para o funcionamento do micro, pois é
responsável pela comunicação entre o usuário e o computador. Ele é uma espécie de
tradutor da linguagem da máquina para a linguagem do usuário e vice-versa. Dessa forma, é
possível a interação entre máquina e homem.
Existem vários tipos de sistemas operacionais, porém o mais utilizado, atualmente, em todo
26
o mundo, é o Windows.
Bit é a menor unidade de informação para o computador; consiste no zero (0) ou no um (1).
Para o usuário um bit isolado não tem valor significativo; entretanto, o conjunto de oito bits
forma um byte, que equivale a um caracter. Um caracter tem significado para o usuário, pois
uma letra equivale a um caracter.
A expressão byte, cujo símbolo é B, está ligada diretamente ao tamanho do arquivo. Ela
auxilia nas unidades de medida da informação. Exemplo: KB, MB, GB, TB.
Atividades de aprendizagem
1. Complete as lacunas com as palavras a seguir, de forma que a afirmativa fique correta.
Dez, computadores, binário, usuário, software, homem, intermediar.
Objetivos
Identificar as funções de uma fonte AT e ATX.
Diferenciar uma fonte AT de uma ATX.
Diferenciar um gabinete AT de um ATX
27
Figura 6.1: Fonte alimentação Figura 6.2: Tomada da fonte
Fonte: Fotografia do acervo da autora Fonte: Fotografia do acervo da autora
Quase todas as fontes possuem uma chave seletora de voltagem (110 ou 220 volts), isso
porque essa energia pode variar entre 110V ou 220V, dependendo da região do país onde
esse micro será ligado.
28
6.4 Características principais de uma fonte AT
Esse tipo de fonte possui:
a) dois conectores para placa-mãe (P8 e P9), totalizando 12 contatos;
b) um botão liga-desliga de quatro fios;
c) diversos conectores que possuem quatro fios para alimentar os drives de disquete, discos
rígidos, drives de CD/DVD e outros dispositivos internos.
29
6.6 Regras para instalação de uma fonte de alimentação
a) Antes de ligar uma fonte, você deve observar o seletor de voltagem (110V ou 220V), na
parte traseira da fonte de alimentação. Ele permite que você altere a voltagem de acordo
com a localidade. Se na localidade onde o computador for instalado a voltagem padrão for
de 220V, você deve converter a sua fonte para receber 220V. Se a voltagem for de 110V,
deve converter em 110V.
b) A fonte de alimentação padrão AT deve ser instalada encaixando os conectores
chamados P8 e P9 na placa-mãe. Veja, a seguir, a sequência.
c) O padrão AT ainda possui um botão liga-desliga. Ele possui dois ou quatro fios e é
instalado para ser acionado na parte frontal do gabinete. Na nossa aula prática sobre fontes
de alimentação, você irá aprender as regras de como esses fios devem ser conectados.
d) A fonte de alimentação padrão ATX é mais fácil de ser instalada, pois não há como
invertermos a posição do conector.
Potência é a grandeza que determina a quantidade de energia concedida por uma fonte a
cada unidade de tempo. Em outros termos, potência é a rapidez pela qual certa quantidade
de energia é transformada. Quanto maior a potência de uma fonte de alimentação de um
micro, melhor será a distribuição de energia elétrica entre os equipamentos conectados a
ele. Mas atenção: nem sempre a potência que vem indicada na fonte é a sua potência
realmente na prática. Alguns fabricantes de fontes de baixa qualidade indicam no produto
uma potência bem acima do que ele pode oferecer. Fique ligado!
Não podemos esquecer que as máquinas antigas podem estar nas casas de alguns usuários
e em algumas empresas (nossos clientes) que ainda usam o gabinete AT.
Resumo
A fonte de alimentação realiza um papel importante para o computador, pois ela é
responsável por receber a tensão alternada da rede elétrica e converter em tensão contínua
para distribuir entre os componentes interiores do micro.
Uma das diferenças entre fontes AT e ATX está nos seus conectores (liga-desliga da AT e
botão Power da ATX) e na forma de desligá-las.
Não podemos nos esquecer da fonte BTX. Ela foi criada pela Intel na intenção de substituir
as fontes ATX.
Um gabinete pode ser do tipo AT ou ATX, com a sua respectiva fonte de alimentação.
31
Atividades de aprendizagem
1. Marque a alternativa correta:
Qual a principal função de uma fonte de alimentação?
a) ( ) transformar a tensão alternada em tensão contínua;
b) ( ) ligar o monitor;
c) ( ) evitar que o computador superaqueça;
d) ( ) ligar a placa-mãe.
2. Marque as alternativas:
1. são características de uma fonte ATX;
2. são características de uma fonte AT.
a) ( ) dois conectores para placa-mãe;
b) ( ) conector 12V;
c) ( ) conector de 20 contatos;
d) ( ) botão liga-desliga.
a) conector de teclado
O teclado, como você viu na Aula 2, é um dispositivo de entrada indispensável para o
funcionamento de um micro.
Já sabemos que o teclado é fundamental. E agora? Onde devemos conectá-lo?
Você acertou...
Existem dois modelos principais de conectores de teclado: o DIN e o mini-DIN. O teclado que
possui o conector mini-DIN é o teclado mais utilizado atualmente. Consequentemente,
encontramos com maior frequência placas-mãe com conector para teclado mini-DIN.
Entretanto, ainda é possível encontrar placas-mãe com conector para teclado DIN.
33
b) conector de fonte
Como você viu na Aula 5, a fonte de alimentação é um componente importante para o micro,
pois fornece a energia necessária para o seu funcionamento. E, como você já deve saber, a
fonte é conectada à placa-mãe.
Portanto, toda placa-mãe possui conector para o encaixe da fonte de alimentação.
Controladora IDE Slots de
Slots para Expansão
Memória RAM
Conector
da Fonte
Bateria
c) slots de expansão
Slot é o local para encaixarmos componentes no sentido vertical (em pé). Nos slots de
expansão encaixamos as placas de expansão. Toda placa-mãe possui slots de expansão.
Eles podem ser de tipos, modelos, cores e tamanhos diferentes; entretanto, todos servem
para encaixar as placas de expansão. Você verá as diferenças entre os slots.
34
Toda placa-mãe possui slots para memória RAM; o que pode diferenciar é o tamanho,
modelo e cor; entretanto, todos esses slots servem para encaixarmos os módulos de
memória RAM. As possíveis diferenças entre as memórias serão vistas.
e) bateria
Todo micro possui uma bateria que fica conectada à placa mãe.
Essa bateria é parecida com uma bateria de relógio e tem a função de manter a data e o
horário do computador atualizados, além de também manter as informações do setup
atualizadas.
f) controladora IDE
IDE, do Inglês Integrated Drive Electronic, significa Eletrônica de Drive Integrada.
Controladores são circuitos capazes de manter a comunicação do processador com outro
dispositivo que faça parte do micro.
A controladora IDE é responsável por controlar a comunicação dos principais dispositivos de
um micro com o processador, como, por exemplo, HD, drive de disquete, impressora e
alguns tipos de mouse. Para interligar a controladora IDE ao dispositivo, utilizamos um cabo
apropriado.
g) memória ROM
Memória ROM é uma memória preestabelecida de fábrica e indispensável em um micro.
Essa memória vem gravada em um chip preso à placa-mãe. Por isso, podemos afirmar que
toda placa-mãe possui memória ROM.
Como você já viu, a placa-mãe possui características marcantes comuns a todas elas;
entretanto podemos encontrar recursos extras não encontrados em todas as placas-mãe.
35
b) conector SATA
SATA, do Inglês Serial Advanced Technology Attachment, significa Ligação Tecnologia
Avançada Serial. SATA é um padrão de comunicação serial. Em algumas placas-mãe,
podemos encontrar um conector SATA, ou seja, um conector por meio do qual é possível
conectar um HD SATA, que utiliza a comunicação serial.
Resumo
A placa-mãe é a principal placa do computador, pois ela é a base de tudo. Tudo está ligado
a ela, seja de forma direta ou indireta. A placa-mãe também é chamada de placa principal ou
motherboard. Dentro do computador podem existir diversas placas. Entretanto, a placa-mãe
é a maior delas. Para identificá-la, o tamanho não é o suficiente; é necessário conhecer os
seus principais componentes.
Toda placa-mãe possui: conector de teclado, conector de fonte de alimentação, local para
conectar o processador, slots de expansão, slots de memória RAM, memória ROM, bateria e
controladora IDE. Existem diversos modelos e fabricantes de placa-mãe; entretanto, todas
as placas irão possuir os componentes principais.
As placas-mãe mais recentes possuem alguns recursos extras, como, por exemplo,
conectores USB e SATA.
Atividades de aprendizagem
Imagine que você está fazendo estágio em uma empresa de manutenção de micros e que
seu chefe pediu a você que separe três placas-mãe, para doação a uma instituição de
ensino. O problema é que as placas-mãe estão misturadas com diferentes tipos de placas.
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Aula 8 – Instalação de servidores
Objetivo
Conhecer um servidor que fornece serviços a uma rede de computadores.
8.1 Servidor
Em informática um servidor é um sistema de computação que fornece serviços a uma rede
de computadores. Esses serviços podem ser de natureza diversa, como por exemplo,
arquivos e correio eletrônico. Os computadores que acessam os serviços de um servidor são
chamados clientes. As redes que utilizam servidores são do tipo cliente-servidor, utilizadas
em redes de médio e grande porte (com muitas máquinas) e em redes onde a questão da
segurança desempenha um papel de grande importância. O termo servidor é largamente
aplicado a computadores completos, embora um servidor possa equivaler a um software ou
a partes de um sistema computacional, ou até mesmo a uma máquina que não seja
necessariamente um computador.
A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de computadores. Redes
permitiam a comunicação entre diversos computadores, e, com o crescimento destas, surgiu
a ideia de dedicar alguns computadores para prestar algum serviço à rede, enquanto outros
se utilizariam desses serviços. Os servidores ficariam responsáveis pela primeira função.
Com o advento das redes, foi crescendo a necessidade de estas terem servidores e
minicomputadores, o que acabou contribuindo para a diminuição do uso dos mainframes. O
crescimento das empresas de redes e o crescimento do uso da internet entre profissionais e
usuários comuns foi o grande impulso para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de
tecnologias para servidores.
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e) servidor de impressão: responsável por controlar pedidos de impressão de arquivos dos
diversos clientes;
f) servidor de banco de dados: possui e manipula informações contidas em um banco de
dados;
g) servidor DNS: responsável pela conversão de endereços de sites em endereços IP e vice-
versa;
h) servidor proxy: atua como um cache, armazenando páginas da internet recém-visitadas,
aumentando a velocidade de carregamento dessas páginas ao chamá-las novamente;
i) servidor de imagens: tipo especial de servidor de banco de dados, especializado em
armazenar imagens digitais;
j) servidor FTP: permite acesso de outros usuários a um disco rígido ou servidor. Esse tipo
de servidor armazena arquivos para dar acesso a eles pela internet;
k) servidor webmail: utilizado para criar e-mails na web;
l) servidor de virtualização: permite a criação de máquinas virtuais (servidores isolados no
mesmo equipamento) mediante compartilhamento de hardware; significa aumentar a
eficiência energética sem prejudicar as aplicações e sem risco de conflitos de uma
consolidação real.
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Com exceção do servidor de banco de dados (um tipo de servidor de aplicação), os demais
servidores apenas armazenam informações, ficando por conta do cliente o processamento
destas. No servidor de aplicações, os papéis se invertem, com o cliente recebendo o
resultado do processamento de dados da máquina servidora.
Em uma rede heterogênea (com diversos hardwares e softwares) um cliente também pode
ser um servidor e assim um servidor pode ser “cliente do cliente” tal como “servidor do
servidor”. Por exemplo: uma rede tem um servidor de impressão e um de arquivos; supondo
que você está no servidor de arquivos e necessita imprimir uma folha de um documento que
você está escrevendo, quando você mandar imprimir a folha, o serviço do servidor de
impressão será utilizado, e assim a máquina que você está usando, que é o servidor de
arquivos, está sendo cliente do servidor de impressão, pois está utilizando seu serviço. É
muito comum esse fato em redes de compartilhamento como o bitTorrent, pois ao mesmo
tempo que um host pode ser um cliente por fazer download de um arquivo, pode
simultaneamente ser um servidor, uma vez que outros computadores podem fazer download
a partir dele.
Por ter de operar por muito tempo (frequentemente de maneira ininterrupta), alguns
servidores são ligados a geradores elétricos. Outros utilizam sistemas de alimentação (por
exemplo, o UPS) que continuam a alimentar o servidor caso haja alguma queda de tensão. 39
Por operarem durante longos intervalos de tempo, e por causa da existência de um ou mais
processadores de alta velocidade, os servidores precisam de um eficiente sistema de
dissipação de calor, o que implica coolers mais caros, mais barulhentos, porém de maior
eficiência e confiabilidade.
Existem outros hardwares específicos para servidor, especialmente placas do tipo hot
swapping, que permitem a troca destas enquanto o computador está ligado, o que é
primordial para que a rede continue a operar.
Discute-se muito sobre a utilização ou não de um micro comum, o popular Personal
Computer (PC), como servidor e a necessidade de ou não de se adquirir um equipamento
mais robusto para atuar como servidor. A resposta a essa questão depende da utilização do
equipamento e da “criticidade” do serviço que o servidor está executando. Em uma estrutura
não crítica, um computador comum pode ser usado como servidor. Note que o tamanho da
rede não importa; por exemplo: uma empresa com três instrutores on-line na internet tem
três computadores e um deles é o servidor de acesso à internet. Se este servidor falhar o
negócio da empresa fica parado.
8.3.2 Software
Para que funcione uma rede cliente-servidor, é necessário que no servidor esteja instalado
um sistema operacional que reconheça esse tipo de rede. Os sistemas operacionais para
redes cliente-servidor são:
a) Windows NT, Windows 2000, Windows 2003, Windows XP, Windows Vista, Windows 7;
b) Unix;
c) Linux;
d) Solaris;
e) FreeBSD;
f) Mac OS X;
g) Novell Netware.
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Os sistemas operacionais Windows 95, Windows 98 e Windows ME reconhecem somente
redes do tipo ponto a ponto; o sistema operacional DOS não tem suporte a qualquer tipo de
rede.
Em servidores, o sistema Unix e sistemas baseados neste (como Linux e Solaris) são os
sistemas mais utilizados, ao passo que o sistema Windows é bem menos utilizado.
Linux é um sistema operativo baseado na arquitectura Unix. Foi desenvolvido por Linus
Torvalds, inspirado no sistema Minix. O Linux é um dos mais proeminentes exemplos de
desenvolvimento com código aberto e de software livre. O seu código fonte está disponível
sob licença GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com
os termos da licença.
No dia 5 de outubro de 1991, Linus Torvalds anunciou a primeira versão “oficial” do kernel
Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado e
têm ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é hoje. No início era utilizado por
programadores ou só por quem tinha conhecimentos, que usavam linhas de comando. Hoje
isso mudou, existem diversar empresas que criam os ambientes gráficos, as distribuições
cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue
usá-lo. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer todos os periféricos sem a
necessidade de instalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.
a) núcleo (kernel)
O termo Linux refere-se, na verdade, ao Núcleo (ou “cerne”, “coração”, do inglês kernel) do
sistema operacional (SO). Contudo o termo é usado, normalmente, pelos meios de
comunicação e usuários, para referir-se aos sistemas operacionais baseados no núcleo
Linux agregado a outros programas. Segundo Tanenbaum e Woodhull (2008), um kernel ou
núcleo pode ser considerado o próprio SO, quando este é definido como um gerenciador de
recursos de hardware.
b) arquitetura
O Linux é um kernel monolítico. Isso significa que as funções do kernel (agendamento de
processos, gerenciamento de memória, operações de entrada e saída, acesso ao sistema
de arquivos) são executadas no espaço deste. Uma característica do kernel Linux é que
algumas das funções (drivers de dispositivos, suporte à rede, sistemas de arquivo, por
exemplo) podem ser compiladas e executadas como módulos loadable kernel modules
(LKM), que são bibliotecas compiladas separadamente da parte principal do kernel e podem
ser carregadas e descarregadas depois de este estar em execução.
c) portabilidade
Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um sistema
portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje, na verdade, um dos núcleos de sistema
operacional com mais portabilidade, correndo em sistemas desde o iPaq (um computador
portátil) até o IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe)
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De qualquer modo, é importante notar que os esforços de Linus foram também dirigidos a
um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo com Linus, era a habilidade de
facilmente compilar aplicações de uma variedade de fontes no seu sistema; portanto, o Linux
originalmente tornou-se popular em parte por causa do esforço para que as fontes GPL ou
outras favoritas de todos corressem em Linux.
d) termos de licenciamento
Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença que proibia qualquer uso comercial.
Isso foi mudado de imediato para a Licença Pública Geral GNU. Essa licença permite a
distribuição e mesmo a venda de versões possivelmente modificadas do Linux mas requer
que todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas do código-
fonte.
Apesar de alguns dos programadores que contribuem para o kernel permitirem que o seu
código seja licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande parte do código (incluído as
contribuições de Torvalds) menciona apenas a GPL versão 2. Isto faz com que o kernel
como um todo esteja sob a versão 2 exclusivamente, não sendo de prever a adoção da nova
GPLv3.
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Sistemas suportados:
FAT
NTFS
JFS
XFS
HPFS
Minix
ISO 9660 (sistema de arquivos usado em CD Roms)
f) sistema operacional
Richard Stallman foi o fundador do projeto GNU para um sistema operacional livre.
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ou seja, na sua versão 0.01, já
havia suporte ao disco rígido, tela, teclado e portas seriais, o sistema de arquivos adotava o
mesmo layout do Minix (embora não houvesse código do Minix no Linux), havia extensos
trechos em assembly.
“A idéia central quando implementei o linux foi: fazê-lo funcionar rápido. Eu queria o kernel
(núcleo) simples, mas poderoso o suficiente para rodar a maioria dos aplicativos
Unix”(TORVALDS, 1991).
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O próprio usuário deveria procurar os programas que dessem funcionalidade ao seu
sistema, compilá-los e configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha carregado consigo a
etiqueta de sistema operativo apenas para técnicos. Foi nesse ambiente que surgiu a MCC
Interim Linux (Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, desenvolvida por
Owen Le Blanc da Universidade de Manchester, capaz de ser instalada independentemente
em um computador, e tentando facilitar a instalação do Linux.
Desde o começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico para chamadas do sistema e
acesso aos dispositivos do computador. O núcleo de um sistema operacional define, entre
várias operações, o gerenciamento da memória, de processos, dos dispositivos físicos no
computador e é uma parte essencial de qualquer sistema operacional utilizável; contudo,
para um sistema operacional adquirir funcionalidade são necessários também vários outros
aplicativos que determinam funções específicas que aquele sistema será capaz de de-
senvolver. Os aplicativos existentes em um sistema operacional, com a única exceção do
núcleo, são determinados pelo usuário do computador, como por exemplo: interpretadores
de comandos, gerenciadores de janelas, que oferecem respectivamente uma interface para
o usuário do computador, CLI ou GUI, e outros aplicativos como editores de texto, editores
de imagem, tocadores de som, mas não necessariamente compiladores.
A maioria dos sistemas inclui ferramentas e utilitários baseados no BSD e tipicamente usam
XFree86 ou X.Org para oferecer a funcionalidade do sistemas de janelas X — interface
gráfica. Assim como também oferecem ferramentas desenvolvidas pelo projeto GNU.
No momento do desenvolvimento do Linux, vários aplicativos já vinham sendo reunidos pelo
Projeto GNU da Free Software Foundation (Fundação Software Livre), que embarcara em
um subprojeto que ainda continua para obter um núcleo, o GNU Hurd. Porém, por causa de
várias complicações, o projeto GNU demora no desenvolvimento do Hurd, e Stallman
acabou adotando o núcleo Linux como base para distribuir os programas do projeto GNU ,
não obstante diversas pessoas e instituições tiverem a mesma ideia e assim várias
distribuições começarem a surgir baseadas no núcleo desenvolvido inicialmente por Linus.
g) distribuições
Atualmente, um sistema operacional (em Portugal sistema operativo) Linux ou GNU/Linux
completo (uma “lista de distribuições de Linux ou GNU/Linux”) é uma coleção de software
livre (e por vezes não livres) criado por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo,
incluindo o núcleo Linux. Companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva (união da
Mandrake com a Conectiva), bem como projetos de comunidades como o Debian ou o
Gentoo, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e
uso. Patrick Volkerding também fornece uma distribuição Linux, o Slackware.
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As distribuições do Linux ou GNU/Linux começaram a receber uma popularidade limitada
desde a segunda metade dos anos 1990, como uma alternativa livre para os sistemas
operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas
acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado
de desktops e servidores, principalmente para a web e servidores de bancos de dados.
No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua
característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número
de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num
disquete com 1,44 MB; outras precisam de vários CDs, existindo até algumas versões em
DVD. Todas elas tem o seu público e sua finalidade; as pequenas (que ocupam poucos
disquetes) são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de
redes de computadores.
Quanto à biblioteca, é usada a Biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema
operacional Linux. O problema está no lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc,
quando algumas das distribuições colocam logo a nova versão enquanto outras aguardam
um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e em outras não. Existe
um movimento, o Linux Standard Base (LSB), que proporciona uma maior padronização.
Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código-
fonte, sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.
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Caixa Mágica, Debian, Dual OS, Fedora, Freedows, Kurumin, Mandriva, Satux, Slackware,
SuSE e Ubuntu Linux são algumas das distribuições mais utilizadas atualmente, listadas
aqui por ordem alfabética. Um exemplo de distribuição que corre num CD é o Kurumin Linux,
criado por Carlos E. Morimoto, baseada no Knoppix.
Dentre as distribuições consideradas mais difíceis de gerir (por preferirem assegurar a
estabilidade tecnológica em detrimento da interface de utilizador), destacam-se a Debian,
Gentoo e Slackware.
Distribuições de propósito geral:
Arch Linux;
Sorcerer GNU/Linux;
Big Linux;
Caixa Mágica; SuSE;
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i) distribuições de propósitos especiais
Cytrun Linux – Distribuição brasileira projetada para aumentar o nível de segurança
de servidores / VoIP-PBX;
Embedded Debian;
UcLinux;
Arm-Linux;
Coyote Linux;
Bootable Business Card;
Dyne:Bolic;
GeexBox;
Sentry Firewall;
The Linux Router Project;
Ubuntu Studio;
BackTrack.
j) desktops
Desktop do Xfce – GoblinX
O sistema operacional Linux possui duas interfaces para que o usuário possa interagir com
ele. A interface gráfica e a interface de linha de comando. As interfaces gráficas foram
desenvolvidas inicialmente por Douglas C. Engelbart e também chamadas de ambientes
gráficos, desktops ou Graphical User Interfaces (GUI). Alguns exemplos para o Linux são:
Kde;
Gnome;
Xfce;
Fluxbox;
Blanes;
Blackbox;
Windowmaker;
Afterstep;
Enlightenment;
IceWM;
FVWM;
Kahakai;
ZappWM
Dwm;
SithWM; 49
Whim;
Karmen;
Sawfish;
XIGE;
Framer;
Mavosxwm;
WindowLab;
OpenBox.
k) desktops 3D
Os desktops 3D são, na verdade, plugins para adicionar efeitos incríveis às outras
interfaces:
AIGLX/Beryl;
XGL/Compiz;
Compiz Fusion;
Metisse.
Interpretadores de comandos
Usando o Bash - Framebuffer
Representa a interface de acesso no modo texto, ou Command Line Interface (CLI) do Linux,
ele é a principal forma de controle remoto e gerenciamento do sistema. Exemplos de
interfaces de linha comando, também chamados de shell ou interpretadores de comandos:
sh;
ksh;
pPdksh;
bash;
csh;
tcsh;
zsh;
ash;
dash;
rc;
rsh;
ssh;
screen*
(*) O screen é um gerenciador de sessões em modo texto.
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l) código aberto e programas livres
Um programa assim como toda obra produzida atualmente, seja ela literária, artística ou
tecnológica, possui um autor. Os direitos sobre a ideia ou originalidade da obra do autor, que
incluem essencialmente distribuição, reprodução e uso, são obtidos, no caso de um
programa, por meio de sua licença.
Também existem organizações, até no mundo livre, como a organização Linux Simples para
o Usuário Final (SEUL), que têm como objetivo adotar a maior gama possível de aplicativos
de alta qualidade produzidos sobre a GPL. É um projeto voluntário que atualmente se foca no
aprendizado de Linux, seu uso na ciência e em documentos de advocacia, bem como no
gerenciamento e coordenação de projetos de desenvolvimento de aplicativos.
Linux foi o nome dado ao núcleo de sistema operacional criado por Linus Torvalds. Por
extensão, sistemas operacionais que usam o núcleo Linux são chamados genericamente de
Linux. Entretanto, a Free Software Foundation afirma que tais sistemas operacionais são, na
verdade, sistemas GNU, e o nome mais adequado para tais sistemas é GNU/Linux, uma vez
que grande parte do código-fonte dos sistemas operacionais baseados em Linux são
ferramentas do projeto GNU.
Há muita controvérsia quanto ao nome. Uma consulta no Google Trends indica que o nome
Linux é muito mais utilizado na web que GNU/Linux. Eric Raymond afirma, no Jargon File,
que essa proposta só conseguiu a “aceitação de uma minoria” e é resultado de uma “disputa
territorial”. Linus Torvalds afirma que consideraria “justo” que tal nome fosse atribuído a uma
distribuição do projeto GNU, mas que chamar os sistemas operacionais Linux como um todo
de GNU/Linux seria “ridículo”. Linus disse não se importar sobre qual o nome usado,
considera a proposta da GNU como “válida” (“ok”) mas prefere usar o termo “Linux”. De
qualquer forma, o nome “Linux” é bem mais conhecido que a expressão “GNU/Linux”.
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Resumo
Para entendermos o que vêm a ser os servidores, precisamos primeiramente compreender
como eles surgiram.
O servidor nada mais é que um sistema de computação que fornece serviços a uma rede de
computadores. A história dos servidores tem muito a ver com redes de computadores, pois
as redes permitiam a comunicação entre diversos computadores e, com o crescimento
destas, surgiu a ideia de dedicar alguns computadores para prestar algum tipo de serviço à
rede, enquanto outros utilizariam esses serviços.
Nesta aula destacaram-se vários tipos de servidores: servidor de fax, responsável pela
transmissão e recepção automatizada; servidor de arquivos, responsável em armazenar
arquivos; servidor web, responsável pelo armazenamento de páginas; servidor de e-mail,
responsável pelo armazenamento, envio e recebimento de mensagens de correio; servidor
de impressão, responsável por controlar pedidos de impressão; servidor de banco de dados,
responsável por manipular toda a base de informações de arquivos; servidor DNS,
responsável pela conversão de IPs; servidor proxy, que atua como um cache armazenando
páginas web; servidor FTP, que permite acesso de outros usuários a um disco rígido ou
servidor; servidor de virtualização, responsável em permitir a criação de máquinas virtuais
(servidores isolados no mesmo equipamento).
Vale destacar também que os servidores dedicados, que possuem uma alta requisição de
dados por partes dos clientes e que atuam em aplicações críticas utilizam hardware
específico para servidores, assim com cada servidor possui um sistema operacional
adequado à sua necessidade.
Desde o começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico para chamadas do sistema e
acesso aos dispositivos do computador. O núcleo de um sistema operacional define entre
várias operações, o gerenciamento da memória, de processos, dos dispositivos físicos no
computador e é uma parte essencial de qualquer sistema operacional utilizável.
Objetivos
Definir setup e a sua importância em um computador.
Identificar as principais funções do setup.
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9.1 A novidade: setup
Setup é um programa responsável por realizar configurações básicas de hardware em um
microcomputador.Você pode estar se perguntando: e como eu faço para instalar esse
programa? Na realidade, não precisamos instalar o setup, pois ele já vem instalado de
fábrica na memória ROM do microcomputador.
A memória ROM é uma memória principal existente em toda placa-mãe e contém
informações preestabelecidas de fábrica. O setup é uma das informações contidas na
memória ROM, conforme visto na Aula 2 e na Aula 6 do material teórico. Como todo
microcomputador possui memória ROM, conclui-se que toda máquina possui setup. Por isso
não é necessário instalá-lo, apenas configurá-lo de acordo com o hardware encontrado no
micro. Muitas pessoas acham que o setup é um programa gravado no HD. Ao contrário, o
setup é necessário para concluir a instalação do HD. Essa configuração física é necessária.
Entretanto, não é o suficiente. Toda essa configuração, que é feita através do setup, não
terá sucesso se não configurarmos também a parte do software.
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9.1.2.6 PC status – significa status do PC
Este menu é relacionado a configurações específicas de algumas placas-mãe e status do
PC. Por esse motivo, não está presente em todos os setups.
Resumo
Setup é um programa responsável por realizar configurações básicas de hardware em um
microcomputador.
Todo microcomputador possui setup gravado na memória ROM.
Para acessar o setup é necessário ligar o micro e imediatamente pressionar a tecla
del no teclado.
A tela principal do setup exibe menus relacionados às funções do setup. Para
configurá-lo é necessário acessar o menu que deseja alterar.
Os principais procedimentos que são disponibilizados no setup:
Atividades da aprendizagem
1. Estudo de caso:
Seu drive de disquete está com defeito. Você já o removeu fisicamente do
gabinete a fim de solucionar o problema. Porém, ao ligar o computador,
aparece a seguinte mensagem de erro: “drive a – erro”.
Você sabe por que isso ocorre?
a) Apesar de estar apresentando erro do drive A, o problema é com o HD e será necessário
trocá-lo.
b) Além de remover o drive de disquete fisicamente, é necessário desabilitá-lo no setup.
c) O micro não funciona sem o drive de disquete. É necessário substituí-lo, pois sem ele a
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máquina não vai funcionar.
Aula 10 – Particionamento e formatação de um disco
Objetivos
Identificar os três tipos de particionamento: partição primária, partição estendida e partição
lógica. Distinguir os dois tipos de formatação de um disco: formatação física e formatação
lógica. Diferenciar os três tipos principais de sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS.
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As partições podem ser criadas via MS-DOS (sistema operacional modo texto), usando um
disco de inicialização por meio do FDISK ou por meio de programas já com o Windows
instalado, como o Partition Magic da PowerQuest ou pelo próprio sistema operacional
durante a instalação.
c) se vários usuários usam o mesmo computador, você pode criar várias parti-ções lógicas
(unidades lógicas), uma para cada usuário, onde a partição primária deverá conter somente
o sistema operacional e os demais programas.
Você sabe por que deve formatar o disco? É preciso formatar o disco para que sejam
criadas estruturas que permitam a gravação dos dados de maneira organizada. A essa
organização chamamos sistema de arquivos, que você verá ainda nesta aula.
Cabe lembrar que a formatação física é realizada apenas uma vez, ou seja, não pode ser
refeita nem através de software, como alguns técnicos afirmam.
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10.5 Formatação lógica
Para que o disco seja reconhecido e o sistema operacional seja instalado, é necessária uma
formatação lógica no disco. A formatação lógica não altera a estrutura física do disco rígido, e
pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso.
10.6.2 FAT32
A versão OSR-2 do Windows 95 (conhecido também como Windows “B”) trouxe um novo
sistema de arquivos chamado FAT32. O FAT32 é uma evolução do sistema FAT16. Esse
sistema permite uma maior economia de espaço em disco na gravação de arquivos.
De fato, quando convertemos uma partição de FAT16 para FAT32, podemos conseguir de
15% a 40% de diminuição do espaço ocupado no disco rígido.
Então por que todos os sistemas operacionais não operam com o sistema FAT32? O
problema é que alguns sistemas operacionais, incluindo o Linux e o OS/2 não são capazes
de acessar partições formatadas com FAT32, ou seja, seus sistemas são incompatíveis.
Outro problema é que o desempenho do HD com o sistema FAT32 deve cair em torno de
3% a 5%, algo imperceptível na prática. Mesmo assim, caso o seu único sistema operacional
seja o Windows 98, é recomendado o uso da FAT32.
10.6.3 NTFS
O NTFS é o sistema de arquivos mais utilizado atualmente. Possui uma organização de
arquivos que proporciona pouco desperdício de espaço em disco. Somente o Windows com
a tecnologia NT (a partir do Windows 2000) é capaz de entender este formato de arquivos.
É importante destacar que não podemos usar o FDISK e o comando FORMAT do MS-DOS
com partições desse tipo de sistema de arquivos.
Resumo
O particionamento e a formatação “preparam” o disco rígido para a instalação do sistema
operacional.
Existem três tipos de particionamento: partição primária, partição estendida e partição lógica. 60
As partições são subdivisões criadas no HD e são identificadas por letras (C:, D:, E:...).
Existem dois tipos de formatação: a formatação física e a formatação lógica.
A organização dos dados para que o sistema operacional seja instalado é chamado sistema
de arquivos.
O sistema de arquivos permite que o sistema operacional controle o acesso ao disco rígido.
Existem três tipos principais de sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS.
O sistema de arquivos mais utilizado atualmente para Windows é o NTFS. É o sistema
dearquivos que tem o mais baixo desperdício em disco rígido.
11.1 Software
Você já sabe que o software é a parte lógica do computador e que, sem o software, o
hardware não possui nenhuma utilidade.
Você vai conhecer nesta aula alguns programas importantes que podem ser instalados no
seu próprio computador ou no de outra pessoa (cliente). Mas lembre-se: cada técnico de
hardware possui uma lista de programas de sua preferência para instalar nos computadores
de seus clientes.
Após instalar o sistema operacional e todos os drivers dos dispositivos, você ainda pode
instalar alguns programas importantes que você vai conhecer agora.
O Office possui várias versões que foram aprimoradas em relação aos seus recursos e à
sua interface gráfica. Geralmente, este é o pacote de programas utilizado pelo sistema
operacional Windows. As versões mais atualizadas são compatíveis para Windows XP e
Windows Vista.
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11.3 BrOffice.org (versão brasileira) e OpenOffice.org (versão
internacional)
Pacote de aplicativos para uso, principalmente, em escritórios.
É um conjunto de aplicativos livres, ou seja, possui o seu código aberto e gratuito. Este é o
pacote de programas utilizado pelo sistema operacional Linux.
Conheça alguns dos aplicativos do BrOffice.org e suas funções:
Writer – é um editor de textos.
Calc – serve para gerar planilhas eletrônicas.
Base – tem a função de um banco de dados.
Impress – serve, principalmente, para a montagem e apresentação de slides.
Math – utilizado para criar e editar fórmulas científicas e equações.
11.4 Antivírus
Um vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que
pode prejudicar, de alguma forma, o seu computador. Esse programa se espalha com
facilidade, principalmente pela internet. Existem diversos tipos de vírus que podem causar
diferentes defeitos ao micro. Por isso, você deve ter instalado em seu computador um bom
programa antivírus.
Resumo
Existem alguns programas que são importantes e podem ser instalados em qualquer
computador, quer seja para uso pessoal ou para atender um cliente. Todo computador deve
ter um pacote de aplicativos Office. Um vírus de computador é um programa que prejudica,
de alguma forma, o sistema e que se espalha facilmente pela internet.
Um dos programas mais importantes para o micro é o antivírus, que deve ser sempre
atualizado para que seu computador esteja sempre protegido.
No término do curso de Medicina, ele realmente não possui muita experiência, mas sim o
conhecimento necessário para analisar e diagnosticar possíveis doenças.
Quando vamos ao hospital, por exemplo, o médico nos pergunta o que estamos sentindo, se
temos dor de cabeça, o que comemos, verifica nossa temperatura, nossa pressão etc.
Faça outras perguntas para saber exatamente o que está acontecendo, quando e como
começou o problema. Este é o primeiro passo para um atendimento satisfatório.
A partir das respostas do cliente, você provavelmente vai ter uma ideia do que está
causando o problema no micro. Assim como o médico, que pede testes ao paciente, você
deve testar separadamente os componentes que desconfia que possam estar gerando o
defeito na máquina.
b) atualização de software
Por mais que os softwares de um computador estejam funcionando perfeitamente, é
recomendado que sua versão seja atualizada, para melhorar o seu desempenho. Esse
procedimento pode evitar que o computador apresente problemas futuros de software.
c) limpeza do micro
A poeira pode gerar mau contato ou até mesmo danificar algum componente, o que
prejudica o funcionamento do micro. Por isso é importante, periodicamente, realizar uma
limpeza interna no gabinete. Para tanto é recomendado utilizar pincel para retirar a poeira
localizada sobre as placas e os dispositivos.
b) Remoção de vírus
O vírus pode prejudicar muito um computador. Ele pode travar o micro constantemente,
impedir que algum programa seja aberto ou até mesmo apagar todos os seus documentos.
Em situações extremas, pode ser necessário formatar o HD, mas na maioria das vezes
utilizar o antivírus pode resolver.
Resumo
Para detectar a origem do problema em um micro, o técnico deve investigar a situação
detalhadamente, fazendo perguntas ao cliente sobre o que está acontecendo com a
máquina.
A partir das respostas dadas pelo cliente, o técnico deve testar as peças que possivelmente
estão com problema. Alguns dos procedimentos de manutenção preventiva são: atualizar e
passar o antivírus e limpar o interior do gabinete. Alguns dos procedimentos de manutenção
corretiva são: substituição de peças queimadas, remoção de vírus, reinstalação e
atualização do sistema operacional.
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