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Sumário

Aula 1 – História da computação........................................................................................01


Partes de um computador..................................................................................................05
Evolução dos computadores..............................................................................................06
Componentes principais de um microcomputador.............................................................11
O computador e seus componentes...................................................................................16
Gabinete.............................................................................................................................17
Monitor................................................................................................................................18
Teclado...............................................................................................................................19
Mouse.................................................................................................................................20
Placa-mãe ou placa principal.............................................................................................20
Placas de expansão...........................................................................................................20
CPU ou processador..........................................................................................................21
Memória..............................................................................................................................21
Máquina & homem.............................................................................................................24
Fontes AT e ATX................................................................................................................27
Placa-mãe..........................................................................................................................32
Instalação de servidores.....................................................................................................37
Tipos de servidores............................................................................................................37
Hardware e software de servidores....................................................................................39
]Setup: configurando seu micro..........................................................................................52
Programas importantes do micro.......................................................................................61
Software.............................................................................................................................61
Microsoft Office...................................................................................................................61
Antivírus..............................................................................................................................62
Manutenção preventiva e corretiva....................................................................................62
Manutenção preventiva.....................................................................................................63
Manutenção corretiva.........................................................................................................64
Indicação de ícones
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de linguagem e facilitar a
organização e a leitura hipertextual.

Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.

Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o


assunto ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao
tema estudado.

Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão


utilizada no texto.

Mídias integradas: sempre que se desejar que os estudantes


desenvolvam atividades empregando diferentes mídias: vídeos,
filmes, jornais, ambiente AVEA e outras.

Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em


diferentes níveis de aprendizagem para que o estudante possa
realizá-las e conferir o seu domínio do tema estudado.

Aula 1 – História da computação


Objetivos
Conhecer a evolução dos computadores. Conhecer as concepções de montagem de
microcomputadores e a utilidade desse conhecimento. Perceber a importância de um
computador no seu dia a dia. Diferenciar um hardware de um software. Identificar tipos de
computadores.

1.1 Introdução
Houve um tempo em que armários com pastas suspensas eram bastante utilizados e bem
úteis para o armazenamento de informações. Atualmente esse tipo de recurso não atende à
necessidade de armazenamento e organização dos dados, devido à grande produção de
informações e ao tempo desperdiçado em pesquisas com esse tipo de armazenamento
(ALMEIDA, 1999).
Os computadores vêm tomando espaços estão cada vez mais presentes até mesmo nos
lugares onde nem pensamos. No cinema, por exemplo, os filmes são projetados com auxílio
de computadores; em uma farmácia, por menor que ela seja, sempre existe um computador
para registrar os preços, sem falar nos bancos, supermercados, escolas, hospitais e
chegando, enfim, nas grandes empresas, onde a utilização desses equipamentos é muito
comum. 01
Os computadores estão sempre facilitando, agilizando e melhorando a vida das pessoas nos
mais variados campos, seja na vida pessoal ou profissional e independentemente da área de
atuação: educação, saúde, lazer, cultura, esportes, nas ciências e tecnologias.

1.2 Defeitos em equipamentos


Como qualquer outro aparelho, um computador está sujeito a apresentar defeitos. E ficar
sem esse equipamento que nos auxilia em nossas tarefas pode significar perda de tempo
ou, até mesmo, perda de dinheiro.

1.3 Buscando soluções


A eliminação de problemas em equipamentos depende um pouco da situação. Se
estivermos falando de um computador com defeito em uma grande empresa, os
procedimentos serão diferentes daqueles em uma pequena empresa, ou para o caso de
computador de uso pessoal.

1.4 Procedimentos em médias e grandes empresas


No caso das médias e grandes empresas, deve existir um departamento responsável pela
manutenção dos microcomputadores (suporte técnico). O usuário do computador solicita um
atendimento técnico e, através de uma equipe capacitada em montagem e manutenção, o
defeito é detectado e resolvido.
Em alguns casos, quando o uso do computador é de extrema importância, é emprestado um
equipamento provisório, chamado backup, para ser utilizado enquanto o computador do
usuário é consertado.

1.5 Procedimentos em pequenas empresas ou em uso pessoal


Se o equipamento que apresenta defeito pertencer a uma microempresa que possui
departamento específico para a manutenção, o procedimento será similar ao das médias e
grandes empresas. 02
Se não, o procedimento será similar ao realizado em um micro doméstico. Quando o micro
está com defeito, é necessário consertá-lo ou substituí-lo. Para consertá-lo, o defeito deve
ser diagnosticado por uma pessoa que possua conhecimentos específicos em montagem e
manutenção de micros. Dessa forma é recomendado contratar um técnico para diagnosticar,
ou seja, identificar o problema e para resolvê-lo.

Você também pode substituí-lo. O custo na compra de outro equipamento geralmente é


maior; entretanto é uma opção. Mas até mesmo para esse procedimento é importante o
conhecimento na área de montagem e manutenção de micros, para a avaliação do “novo”
equipamento. Afinal, só vai valer a pena se o comprador estiver fazendo um bom negócio,
não acha?

1.6 De usuário a técnico


Você certamente já teve oportunidade de aprender de que forma o computador pode ser útil;
os procedimentos básicos; como criamos e salvamos um arquivo, como usamos o mouse, o
teclado dentre outros aprendizados. Nesta disciplina você vai conhecer o computador mais a
fundo, as funções de cada componente, e como eles estão organizados na máquina, além
de sua manutenção.

Vamos lá?
Nessa linha também podemos dizer que: “Computador é um equipamento capaz de aceitar
elementos relativos a um problema, submetê-los a operações predeterminadas e chegar a
um resultado.” (WIKIPÉDIA, 2009).
Complicado? Releia esses conceitos. O que podemos então imaginar? De onde vem essa
vontade de criar um computador e depois, quando aparecer algum problema, fazer
manutenção? Vamos estudar a história da criação do computador e de todos os periféricos.
Como responsáveis por fazer a montagem e manutenção dos computadores, poderemos ter
a nossa própria definição sobre o computador. Coloque essa definição própria e descreva
um resumo e poste no Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem.

1.7 Montagem e manutenção de microcomputadores


Montagem e manutenção de microcomputadores: o próprio nome sugere seu significado.
Como já sabemos, existem micros por todos os lugares: bancos, mercados, casas,
empresas etc.
Quando um computador apresenta defeito, é necessário consertá-lo ou substituí-lo e, para
isso, é preciso ter conhecimentos específicos para resolver o problema.

03
Possuir conhecimentos em montagem e manutenção de micros torna o indivíduo capacitado
a montar, desmontar e realizar manutenções em um microcomputador, tornando-se um
técnico em montagem e manutenção. Entretanto, esse conhecimento não é exclusividade
das pessoas que pretendem trabalhar nesse ramo.

Hoje em dia, ter conhecimento nesse assunto faz a diferença em qualquer área de atuação
profissional. Afinal, os computadores estão por toda parte e podem dar problemas a
qualquer hora!

1.8 Tipos de manutenção


Há basicamente dois tipos de manutenção que um técnico pode realizar.

1.8.1 Manutenção preventiva


É a manutenção realizada apenas para prevenir possíveis problemas. Como exemplo, pode-
se considerar a limpeza periódica do interior do computador.

1.8.2 Manutenção corretiva


Esta manutenção é feita quando o micro apresenta algum tipo de problema, ou seja, é uma
manutenção para corrigir defeitos. Como exemplo desse tipo de manutenção, temos a
substituição de peças queimadas.

1.9 Conhecimentos em montagem e manutenção de micros


Do ponto de vista profissional, os conhecimentos sobre montagem e manutenção de
computadores abrem algumas perspectivas:
a) profissionalizar-se como um técnico de montagem e manutenção de microcomputadores,
autônomo;
b) trabalhar como técnico de montagem e manutenção de micros em uma empresa que
preste serviços de suporte técnico a computadores;
c) destacar-se como um profissional que tem maiores chances de conseguir um emprego.

Agora que você já sabe por que é importante entender como cuidar de um computador, é
preciso começar a conhecer melhor a estrutura dessa máquina.

04
1.10 Partes de um computador

x
010011001
001010110
011100100

Hardware Software
(Parte Física) (Parte Lógica)
Toda parte do Sequência de ordens e
computador comandos para o
que podemos tocar funcionamento do computador

Hardware – É a parte física do computador; digamos que é tudo aquilo que


podemos tocar, segurar. Por exemplo: monitor, teclado, mouse, CPU, CD-ROM,
scanner...(HARDWARE, 2009).
Segundo a Wikipédia (HARDWARE, 2009), o termo hardware não se refere apenas aos
computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que
necessitam de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em
equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal portáteis), entre
outros.

Figura 1.2: Teclado


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Computer_keyboard_with_danish_layout.jpg

Figura 1.3: Mouse


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:3-Tastenmaus_Microsoft.jpg

Figura 1.4: Monitor


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:LCD_MAG.jpg

Software – É a parte lógica do computador. Diferentemente do hardware, não podemos


tocar, é algo abstrato. São os programas. Por exemplo: Windows, Word, Excel, Corel,
Internet Explorer( SOFTWARE, 2009).
Segundo a Wikipedia (SOFTWARE, 2009), Software ou logiciário é uma sequência de
instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou
modificação de um dado/informação ou acontecimento. 05
Figura 1.6: Tela principal do Microsoft Word
Fonte: Word 2007

Figura 1.5: Tela da área de trabalho


Fonte: Windows 2007

Figura 1.7. Tela do navegador Internet Explorer


Fonte: Explorer 9

Alguns usuários de computador chamam erradamente o gabinete de CPU, quando na verdade a


CPU está dentro dele, e é um dos componentes mais importantes de um PC.
Certo dia, em uma aula, enquanto descrevíamos as diferenças entre har-dware e software, um
estudante argumentou que, sob seu ponto de vista, o Windows era um hardware. Em seguida,
retirou de sua mochila um CD de instalação do Windows e questionou o fato de poder tocá-lo e
segurá-lo, concluindo que o Windows poderia ser considerado um hardware.

Você concorda?
Pense um pouco antes de marcar a resposta a seguir:
Sim, o Windows é um hardware.
Não, o Windows não é um hardware.
O Windows é um hardware?
Se você disse não, acertou!
Quando o estudante retirou o CD da mochila e afirmou que era um hardware porque o estava
segurando, na realidade ele estava segurando a mídia na qual o software está gravado.

A mídia é um hardware e o Windows é um software.


06
Mídia é uma palavra que vem do latim e significa “meios” (meios de comunicação). Nós
falamos mídia por causa da maneira como esta palavra é pronunciada em inglês.
Existem diversos tipos de mídia, como: CD, DVD, fita cassete, entre outros.
Em um CD de música, por exemplo, a mídia em que podemos segurar é hardware e a música
a qual ouvimos é considerado um software.

Figura 1.8: Tela do Windows Figura 1.9: CD do Windows


Fonte: Windows Fonte: Windows

É indispensável compreender que o hardware e o software trabalham em conjunto. Um


computador precisa dos dois para funcionar perfeitamente. De nada adianta um computador
com o hardware de altíssimo desempenho, se não tiver software.
Por exemplo, você pode ter um computador com um excelente processador, com HD de alta
capacidade, monitor de 20 polegadas, que de nada vai servir se não tiver um software.
Assim, sem o Microsoft Word não poderíamos fazer a edição de um texto ou sem o Microsoft
Excel, não poderíamos elaborar uma planilha. Da mesma forma se não tivéssemos o pacote
do BrOffice não poderíamos realizar estas atividades.

Resumo
Como visto nesta aula, você, estudante, pôde perceber como um computador é importante e
útil na vida das pessoas, devido aos avanços tecnológicos. Destacaram-se alguns pontos
importantes, como os procedimentos que deverão ser tomados na ocorrência de algum
problema no computador, para que se encontrem soluções.
Nesta aula também abordou-se como as empresas tomam cuidados para manter todas as
informações com segurança. O computador foi apresentado com mais detalhes, assim como
as funções de cada componente e como eles estão organizados na máquina, além de sua
manutenção. Foi mostrada também a diferença que existe entre um hardware e um software. 07
Atividades de aprendizagem
Escreva um texto de 20 linhas sobre as diferenças entre hardware e software.
Exemplifique. Poste no Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem.

Aula 2 – Evolução dos computadores

Objetivos
Conhecer a evolução dos computadores.

Conhecer as concepções de montagem de microcomputadores e a utilidade desse


conhecimento.

2.1 Evoluções dos computadores


O primeiro computador que surgiu foi o ENIAC, sigla em inglês que significa Integrador e
Computador Numérico e Eletrônico.

Segundo a Wikipédia (COMPUTADOR, 2009), o computador surgiu na década de 1940,


durante a Segunda Guerra Mundial, para ajudar o exército americano a realizar cálculos de
precisão necessários para o lançamento de mísseis e bombas, pois através de cálculos
manuais os resultados eram obtidos em 12 horas. Com o ENIAC, os mesmos cálculos
levavam 30 segundos!

Computador (ou ordenador) é uma máquina capaz de variados tipos de tratamento


automático de informações ou processamento de dados. Exemplos de computadores
incluem o ábaco, a calculadora, o computador analógico e o computador digital. Um
computador pode prover-se de inúmeros atributos, dentre eles armazenamento de dados,
processamento de dados, cálculo em grande escala, desenho industrial, tratamento de
imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura.

Esse computador pesava cerca de 30 toneladas, era enorme, ocupava uma sala inteira,
produzia muito calor e precisava de vários homens para operá-lo.
Com o passar dos anos, o ENIAC inspirou outros computadores.
Sua tecnologia foi aprimorada e surgiram computadores que aqueciam menos, com menor
custo e muito mais rápido.
Segundo Wikipédia (ÁBACO, 2009), o ábaco é uma calculadora cujo relato
mais antigo de uso é de aproximadamente 500 a.C. pela civilização chinesa.
08
A adição, a subtração, a divisão e a multiplicação podem ser executadas em um ábaco
padrão. Desde 1600 d.C., o uso e a evolução do ábaco foram sendo aprimorados pelos
japoneses.

2.2 Significado da sigla PC


Já ouviu alguém dizendo “O meu PC está com defeito”?
A sigla PC significa Computador Pessoal, do Inglês Personal Computer.
O primeiro PC surgiu no início da década de 1980.
Os PCs são microcomputadores que foram desenvolvidos com o objetivo de atender ao uso
pessoal, tendo em vista que os primeiros computadores foram projetados com a finalidade
de atender às necessidades de grande porte. O seu custo era altíssimo e sua estrutura física
não era compatível com o uso pessoal.

2.3 O primeiro PC
Já sabemos que os computadores surgiram para facilitar cálculos, armazenamento de dados
e atender às necessidades do Exército e de grandes empresas. Entretanto, com o avanço
da tecnologia, esses equipamentos deixaram de pertencer exclusivamente a grandes
empresas e começaram a se popularizar na sociedade.

Tudo começou no início da década de 1980, quando a empresa IBM lançou o seu primeiro
computador pessoal, o IBM PC.
Segundo a Wikipédia (IBM PC, 2009), o IBM PC foi a versão original e progeni-tor da
plataforma de hardware dos “IBM PC compatíveis”. Lançado em 12 de Agosto de 1981, o
modelo original recebeu a denominação IBM 5150. Seu desenvolvimento ficou a cargo de
uma equipe de 12 engenheiros e projetistas sob a direção de Don Estridge da IBM Entry
Systems Division em Boca Raton, Flórida.

09
É importante ressaltar que a IBM não fabricou o PC, mas o montou e lançou
no mercado. No interior desse micro existia uma peça fundamental para o seu
funcionamento, denominada microprocessador, fabricada por outra empresa chamada Intel.

Como você já viu na aula anterior, o computador é dividido basicamente em duas partes,
hardware e software. Tendo em vista que a Intel era responsável pelo hardware, ainda era
necessário o software. Foi então que a Microsoft desenvolveu o software necessário para
esse computador pessoal.
Com essa parceria entre a Intel e a Microsoft, a IBM montou e lançou o primeiro PC, com o
processador chamado 8088. Mais adiante a IBM lançou outros computadores pessoais.

Você já ouviu falar em 286, 386 e 486? Esses eram os nomes dados aos primeiros
processadores da Intel. Na realidade, chamamos os micros dessa forma por causa da
especificação dos seus processadores: 286, 386 e 486.

Montou e lançou o primeiro


computador pessoal

Fabricante do hardware Fabricante do software


Figura 2.1: Evolução do PC
Fonte: Elaborada pela autora

Em pouco tempo a IBM deixou de ser a única empresa que “montava” PCs. Surgiram então
diversas outras, usando o mesmo processador da Intel. Nessa mesma época, a Intel
também teve seus primeiros concorrentes, como, por exemplo, a empresa AMD, que
começou a fabricar processadores similares aos dela.
Enfim, desde então, a concorrência desses dois fabricantes de processadores (Intel e AMD)
se tornou uma disputa de tecnologia, preços e mercado.
No momento, o importante é saber que desde o surgimento do ENIAC, passando pelo
primeiro computador pessoal, até os dias atuais, os computadores vêm evoluindo para
atender melhor às nossas necessidades (bem como às necessidades de venda das
empresas fabricantes).
Mais adiante, você verá melhor a tecnologia e evolução dos processadores.

Resumo
Com o crescimento das atividades do homem e o aumento do fluxo das informações, fez-se
necessário organizar esses dados de forma prática, rápida e seguros. Para isso, contamos
com o auxílio dos computadores, que se tornam cada vez mais presentes em nossa vida.
10
Os conhecimentos na área de montagem e manutenção de micros capacitam o indivíduo a
realizar manutenções em um computador, além de ampliar seus conhecimentos, fazendo a
diferença no mercado de trabalho.
O computador se divide basicamente em duas partes: hardware e software. Hardware é a
parte física e softwares são os programas.
Desde a década de 1940, com o surgimento do primeiro computador até os dias atuais, os
micros vêm evoluindo para atender às nossas necessidades.

Atividades de Aprendizagem
1. Observe as imagens (o ENIAC está numa das fotografias) e marque a figura correta.
Fonte: http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=view&id=700768
Fonte:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4e/Eniac.jpg
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/512894

2. Ordene as imagens, começando pelo ENIAC (modelo mais antigo) até o PC (mais
avançado).

3. Escreva algumas diferenças que você observou sobre os modelos de computadores


apresentados.

4. Pesquise e explique com suas palavras cada modelo de computador.

Aula 3 – Componentes principais de um microcomputador


Objetivo
Conhecer os principais componentes de um micro e realizar sua instalação.

3.1 Instalando os principais componentes de um computador


Observe a sequência de passos para a montagem de um computador.

1º Passo
Identifique e separe os componentes que serão instalados
(teclado, mouse, gabinete e monitor).

2º passo
Coloque os componentes em uma estante ou numa mesa apropriada.

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Figura 3.1: Colocando o monitor sobre a mesa
Fonte: Fotografia do acervo da autora
Figura 3.2: Colocando o gabinete sobre a mesa
Fonte: Fotografia do acervo da autora

Figura 3.3: Colocando o teclado sobre a mesa Figura 3.4: Colocando o mouse sobre a mesa
Fonte: Fotografia do acervo da autora Fonte: Fotografia do acervo da autora

Ao realizar esse passo, podem surgir algumas perguntas:

E se não houver uma estante ou uma mesa apropriada quando você for instalar o
computador? Pode-se instalar no chão do quarto? Se você não tiver uma mesa apropriada,
pode usar uma bancada para montar o micro, mas nunca o coloque no chão. Ele fica mais
vulnerável a pegar poeira e, em alguns casos, sua parte metálica pode até enferrujar, o que
pode causar defeito em alguns componentes internos do gabinete.

3º passo
Agora que cada componente foi colocado em seu devido lugar, observe as diversas saídas
na parte traseira do gabinete. Na maioria dos casos, elas são identificadas por cores. Nas
próximas aulas práticas veremos cada uma dessas saídas.

12
Saída de Fonte
de alimentação

Saída para Teclado Saída para Mouse

Saída para Monitor

Figura 3.5: Parte traseira do computador


Fonte: Fotografia do acervo da autora

Normalmente, as saídas indicadas possuem as seguintes cores:


verde: para o mouse;
lilás: para o teclado;
azul: para o monitor;
preto: para ligar a fonte de alimentação ao monitor
Essas cores, em sua maioria, são as mesmas dos conectores.

4º passo
Localize os conectores do teclado, do mouse, do monitor e o cabo de alimentação da fonte e
do monitor. As Figuras a seguir ilustram esses componentes.

Figura 3.6: Conector do teclado


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Computer_keyboard_with_danish_layout.jpg
Figura 3.7 – Conector do mouse
Fonte: Fotografia do acervo da autora

13
Figura 3.8: Cabo de força Figura 3.9: Ponta do cabo que encaixa no monitor
Fonte: Fotografia do acervo da autora Fonte: Fotografia do acervo da autora

5º passo
Passe todos os fios para trás da estante ou mesa.
6º passo
Encaixe os conectores na parte traseira do gabinete, conforme indicado a seguir:

Figura 3.11: Conectando o mouse Figura 3.12: Conectando o monitor


Figura 3.10: Conectando o teclado
Fonte: Fotografia do acervo da autora Fonte: Fotografia do acervo da autora
Fonte: Fotografia do acervo da autora

Figura 3.13: Conectando o cabo de força


Fonte: Fotografia do acervo da autora Figura 3.14: Conectando o monitor
Fonte: Fotografia do acervo da autora

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Tome muito cuidado para não conectar nada invertido. Não force nenhum conector se ele
não estiver encaixando! Ao realizar esse passo, podem surgir algumas perguntas:

É normal esse monte de fios embolados na parte de trás do computador? Sim. Isso é
normal, não causará problemas, desde que conectados corretamente.

Caso deseje instalar mais algum equipamento, o procedimento é o mesmo? Sim, apenas
deve ter atenção para não conectar o novo equipamento no local errado. Com o decorrer
das aulas práticas, você vai aprender outros tipos de instalações. Não se preocupe.

Pronto, você conseguiu instalar um computador!

3.2 Cuidados
Segundo (Philipe Brusk, Wikipedia) fundador dos perifericos afirma que os mesmos são
aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do computador. Na informática, o
termo “periférico” aplica-se a qualquer equipamento acessório que seja ligado à CPU
(unidade central de processamento), ou, num sentido mais amplo, ao computador. O
primeiro periférico criado foi por um cientista chamado Philipe Brusk. Alguns exemplos de
periféricos sao: impressoras, digitalizadores, leitores e ou gravadores de CDs e DVDs,
leitores de cartões e disquetes, mouses, teclados, câmeras de vídeo, entre outros.

Devemos ter muito cuidado no momento em que estivermos instalando um periférico ou


componentes de entrada e saída do computador, pois se qualquer componente for instalado
errado, o sistema operacional não estabelece uma conexão com o componente, ficando
inútil sua utilização.

Então, siga as seguintes recomendações para evitar esses tipos de problemas no momento
em que você estiver instalando os componentes no computador:
a) confira se todos os conectores estão ligados corretamente;
b) verifique se algum fio está esticado demais. Com o tempo, esse fio poderá arrebentar;
c) encaixe bem todos os conectores para não ocasionar um mau contato posteriormente;
d) se for a instalação de um computador antigo, verifique se não há nenhum fio
desencapado;
e) nunca tente “descascar” algum fio para conectar outro equipamento, como alguns fazem.
Isso poderá ocasionar um curto-circuito e queimar os componentes. Devemos seguir essa
recomendação tão importante.
Mas, espere! Você ainda não pode ligar o computador.
É preciso ter alguns conhecimentos dos aparelhos de proteção que veremos na próxima 15
aula.
Resumo
Podemos destacar os principais componentes do computador listando suas principais
importâncias para o processo de instalação do computador.

Teclado é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para entrada manual no sistema de
dados e comandos, possui teclas que representa letras, números, símbolos e outras funções
baseado no modelo de teclado de máquinas de escrever, basicamente os teclados são
projetados para escrita de textos.

Mouse é um periférico de entrada que auxilia no processo de entrada de dados tem como
função movimentar o cursor pelo computador, o formato mas comum do cursor é uma seta,
mas é possível personalizar. O monitor é um dispositivo do computador que serve como
interface visual para o usuário, na medida em que permite a visualização dos dados e sua
interação como eles.

Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada


na formação da imagem; atualmente essas tecnologias são: CRT e LCD. Tenha sempre em
mente que as peças de computador são projetadas para ter um encaixe perfeito, portanto não
exigem muita força, pois isso pode danificar o equipamento.

Atividades de aprendizagem
Realize todos esses procedimentos e escreva um pequeno manual conforme seu
entendimento para orientar o leitor sobre como fazer a instalação dos componentes em um
computador. Poste no Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem.

Aula 4 – O computador e seus componentes


Objetivos
Conhecer os componentes mais importantes de um computador e suas funções principais.
Diferenciar os tipos de memórias.
Identificar as diferenças entre os dispositivos de entrada e saída.

4.1 Os principais componentes


Nesta aula, você vai aprender um pouco mais sobre os componentes principais que const uem
um computador. Você conhece um computador, mas saberia descrever os seus componentes
mais importantes?

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Você realmente reconhece um computador? Descreva o nome de cada componente abaixo:

Figura 4.1: Componentes do computador


Fonte: Fotografia do acervo da autora

Se você respondeu monitor, teclado, mouse e gabinete, acertou!


Mas se a sua resposta foi monitor, teclado, mouse e torre, também acertou. Ou ainda: monitor,
teclado, mouse e CPU. Cuidado! Como já dito na aula anterior, não é correto chamarmos o
gabinete de CPU. Veja o porquê.
CPU GABINETE

Unidade Central Caixa metálica na qual organizamos


de Processamento as peças internas do micro. Como
Ex: Athlon 64, 486 o HD, placa mãe, memória entre
Pentium IV, Sepron outros componentes que veremos
no decorrer do curso
Figura 4.2: Diferença entre gabinete e CPU
Fonte: Elaborada pela autora

O gabinete funciona como uma espécie de carcaça, ou seja, uma caixa me-tálica na qual
organizamos as peças internas do micro. É comum muitas pessoas chamarem o gabinete de
CPU, sendo que isso é uma forma completamente errada de se referir ao gabinete. A CPU
(Unidade Central de Processamento), também conhecida como processador, é um
componente localizado dentro do gabinete e é considerado o cérebro do computador, pois
todas as informações passam por ela.
Enfim, o gabinete, o teclado, o mouse e o monitor formam um computador.
Vamos conhecer melhor esses quatro componentes

4.1.1Gabinete
O gabinete, como já foi explicado, é uma caixa que contém os componentes principais do
computador. Existem vários tipos de gabinetes, de acordo com o seu formato. Os dois mais
conhecidos são o gabinete torre e o gabinete desktop.

17
Figura 4.3: Gabinete torre
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Computer.tower.750pix.jpg

Segundo Wikipédia (Wikipédia, 2009), o gabinete desktop é usado na posição horizontal


(como o DVD Player). Sua característica é que ocupa pouco espaço em uma mesa, pois
pode ser colocado embaixo do monitor. Uma desvantagem é que normalmente possui pouco
espaço para a colocação de novas placas e periféricos. Outra desvantagem é a dificuldade
na manutenção desse tipo de equipamento, mas em alguns casos os ganhos de espaço
podem ser mais importantes que outras considerações. A palavra desktop tem vários
significados. Aqui desktop é a denominação dada basicamente ao gabinete com os
acessórios internos como processador, cooler, placa-mãe, fonte de alimentação, discos
rígidos, CD-ROM, gravador de CD, leitor de DVD, gravador de DVD etc.

Figura 4.4: Gabinete desktop


Fonte: Fotografia do acervo da autora

4.1.2 Monitor
O monitor é o componente do computador em que os dados são exibidos. É por meio dele
que visualizamos as informações ou o resultado de algum comando dado ao computador,
como abrir um programa, verificar arquivos e pastas, entre outras coisas.
É o principal meio de visualização entre o usuário e o micro.
Atualmente, existem dois tipos principais de monitores: CRT (tubo de raios catódicos) e LCD
(cristal líquido).
As principais vantagens do Monitor CRT (Cathodic Ray Tube, em Inglês, sigla de Tubo de 18
raios catódicos) são sua longa vida útil, baixo custo na fabricação
e grande versatilidade; mas ele possui inúmeras desvantagens, como as suas dimensões e
um elevado custo de energia.

Figura 4.5: Monitor CRT


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Monitor_LG.jpg
As principais vantagens do monitor LCD (Liquid Cristal Display, em Inglês, sigla de tela de
cristal líquido) são o baixo consumo de energia, as dimensões resumidas e a capacidade de
formar uma imagem praticamente perfeita; mas ele possui algumas desvantagens, como o
maior custo na hora de fabricação, além de os contrates não serem tão bons quanto os dos
monitores CRT.

A diferença entre eles está na tecnologia utilizada na exibição de imagens. O monitor de


CRT é mais antigo do que o monitor de LCD, que possui maior qualidade de imagem, além
de design mais moderno.

4.1.3 Teclado
O teclado é utilizado para digitarmos e inserirmos informações no micro. Ele possui cerca de
100 teclas.
É o principal método de entrada de dados, textos e números. Projetados com base nas
antigas máquinas de escrever, os teclados são utilizados principalmente para a escrita de
textos ou para o controle dos sistemas instalados no computador. Possuem teclas que
representam letras, símbolos, números e outras funções diversas. Pressionando uma tecla,
ele envia um sinal através de um chip para o computador, quando este identifica a tecla
pressionada.
O transporte das informações entre teclado e o computador se dá através de várias
tecnologias: sem fio (wireless) ou a cabo (USB e PS2). O teclado vem evoluindo e se
adaptando às varias tecnologias, sendo um dos periféricos de maior destaque na
computação. Hoje, existem no mercado diversos tipos de teclados que têm a capacidade de
se adequar aos mais diferentes tipos de usuários no que se refere a conforto e estilo. 19
(BRETON, 2000)
A principal finalidade do teclado wireless,mostrado na Figura 1.2, é fazer a comunicação
com o computador sem a utilização de fios, como o próprio nome já diz.

a) Teclado (flex)
Teclado flex é um produto superinovador e sucesso de vendas em todo o mundo. Ele é
emborrachado, flexível e higiênico, pois além de poder ser lavado ele permite uma digitação
macia e totalmente silenciosa.

b) Teclado ergonômico
Os teclados ergonômicos não são teclados que primem pela beleza, mas, no entanto são
teclados desenvolvidos para se adaptar com precisão aos movimentos das mãos,
diminuindo assim o movimento e a tensão dos dedos e evitando o aparecimento de lesões
por esforços repetitivos (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho
(DORT)

Existem teclados de variadas cores, modelos e formatos. O importante é saber que todos
eles têm a mesma função, sendo que o teclado multimídia possui mais funções para
internet, som, áudio, vídeo etc.

4.1.4 Mouse
É usado para apontar, selecionar, arrastar objetos na tela do micro e ativar comandos e
funções. Ele foi criado com o objetivo de facilitar a manipulação de ambientes gráficos.
Podemos encontrá-lo em diferentes modelos, cores e tamanhos.

4.1.5 Placa-mãe ou placa principal (do inglês motherboard)


Tem esse nome, pois é a placa principal do computador. Ela é a base do micro. Nela estão
ligados os demais componentes, seja direta ou indiretamente.
Existem diversos tipos, cores, modelos e fabricantes. Wireless
Literalmente, “sem fio”, boa
Nas próximas aulas, você vai conhecer suas funções e características. parte das tecnologias wireless
faz uso das ondas de rádio, um
dos sistemas mais importantes
para transmitir dados. Produtos
4.1.6 Placas de expansão como mouse e teclados já
fazem uso dessa tecnologia.
São placas que ficam no interior do gabinete e têm a função de expandir os recursos da
máquina.
Cada placa de expansão tem uma função específica. As mais utilizadas, hoje em dia, são as
placas de vídeo, as placas de fax modem, as placas de rede e as placas de som, que serão
estudadas no decorrer do curso.

20
4.1.7 CPU ou processador
A Unidade Central de Processamento (CPU), também chamada microprocessador ou
simplesmente processador, é considerada o cérebro do computador, pois é o componente
responsável por todo o fluxo de informações de um micro, ou seja, toda informação de um
micro passa por ela.

Existem vários modelos e fabricantes, e também diferentes tecnologias, que podem interferir
no seu desempenho e velocidade. Comparando o computador a um carro, o processador
seria o motor. Quanto melhor é o motor de um carro, melhor será o seu desempenho. O
mesmo acontece com o processador.

Figura 4.6: Processadores


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Intel_Core_i5_750_1.jpg

4.1.8 Memória
Assista ao vídeo Disponível no
link, nele você poderá ver como
Com certeza, você já ouviu esse termo no mundo da informática. instalar um pente de memória:
http://www.youtube.com/
Talvez em frases como estas: “Preciso aumentar a memória do meu micro”; watch?v=XxRObBy6m60.
Pesquisa na Internet
“Não consegui instalar um jogo em minha máquina, por falta de memória”. outros vídeos que tratem
de como montar ou
Pois é, memória é um termo muito utilizado no mundo dos computadores. substituir componentes de
microcomputadores e monte um
E o que vem a ser esse componente tão mencionado? pequeno catálogo. Depois poste
no AVEA.
A palavra “memória” não é um termo exclusivo da informática.
Memória é a capacidade de armazenar informações em um meio físico. Podemos ouvir
também esse termo no nosso dia a dia em outras situações. Por exemplo:
“Estou com uma péssima memória, não lembro nem o que jantei ontem”;
“Minha avó tem uma memória excepcional, ela se lembra de fatos que ocorreram há anos”.
Podemos afirmar que um computador possui memória, já que tem a capacidade de
armazenar dados. Certo?
Entretanto, essas informações podem ser armazenadas de formas diferentes e em locais
diferentes; por isso, podemos afirmar que um computador possui vários tipos de memória.

Basicamente, a memória do computador se divide em dois tipos: principal (ou primária)


auxiliar (ou secundária).
21
a) Memória principal
Como o próprio nome sugere, é a memória indispensável para o funcionamento do
computador. Sem ela, “o micro não funciona”, nem mesmo apresenta sinal de vídeo.
Existem dois tipos de memória principal: RAM e ROM.

RAM (Random Access Memory – Memória de acesso Aleatório)


A memória RAM é a principal memória de um micro. Ela pode armazenar as informações e
instruções necessárias ao processador. Todas as informações do micro passam por ela.
A memória RAM é volátil, ou seja, armazena seus dados temporariamente, apenas quando o
micro está ligado. Quando ele é desligado, as informações são perdidas.

Por exemplo:
Às vezes passamos horas digitando um documento no Microsoft
Word, não o salvamos e, sem querer, esbarramos no estabilizador. O
micro é desligado imediatamente.O que acontece com o arquivo que
estávamos digitando? Se você respondeu “Desaparece!”, acertou!!!

A memória RAM seria como se estivéssemos calculando e


escrevendo na areia da praia. Se não anotarmos o resultado em um
Figura 4.7: Memória RAM caderno, tudo estará perdido quando sairmos dali, pois aquelas
Fonte: http://up-
load.wikimedia.org/wikipedia/com- informações não foram salvas.
mons/d/d3/RAM_n.jpg

As informações anotadas na areia ficam temporariamente registradas, assim como as


informações armazenadas na memória RAM. Quando digitamos qualquer coisa, esses dados
estão sendo armazenados temporariamente na memória RAM. Se quisermos guardá-los, é
necessário salvá-los no HD (hard disk), por exemplo. Pois se não fizermos isso, quando a
máquina for desligada, as informações se-rão perdidas. Isso porque as informações estavam
somente na memória RAM e, como já foi dito, esta só armazena dados enquanto o micro
está ligado.

Estudaremos esse tipo de memória durante o curso, mas é válido adiantar que existem
diferentes tipos e capacidades de armazenamento que são encontrados em módulos (parte
de conjunto mecânico ou eletrônico com certas características dimensionais e funcionais)
conectados à placa-mãe.

ROM (Ready Only Memory – Memória somente para leitura)


É também um tipo de memória principal. Sem ela o micro não funciona. As informações
dessa memória, diferentemente do que acontece na memória RAM, não podem ser
apagadas, pois seus dados já vêm gravados de fábrica. São informações preestabelecidas 22
durante a fabricação, como, por exemplo, as características do hardware.
Ela armazena permanentemente as informações de hardware do micro e, mesmo quando
desligamos o computador, as informações nela gravadas não são apagadas.
Assim que ligamos o micro, aparece uma tela preta com algumas informações relacionadas
ao hardware. Essa tela é referente a informações da memória ROM.

b) Memória auxiliar ou secundária


São memórias que auxiliam e complementam o funcionamento de um micro. São
importantes, entretanto o computador não deixa de funcionar na sua ausência.

Diferente da memória RAM, este tipo de memória armazena dados “definitivos”, que
permanecem na máquina mesmo quando desligada. Essas informações só podem ser
excluídas através de comandos de usuários como: deletar ou excluir.

Seguem alguns exemplos de memórias auxiliares.


HD (hard disk) ou Winchester: o HD (disco rígido) é um componente do micro muito útil, pois
tem a função de armazenar dados. Ele é o local onde são gravados os programas e os
arquivos do computador e possui uma capacidade muito superior à da memória RAM. Os
dados armazenados no disco rígido não são perdidos quando o micro é desligado, isso já
acontece com a RAM.

Figura 4.8: HD (Hard Disc – disco rígido)


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Harddisk-full.jpg

Resumo
A CPU e o gabinete são componentes completamente diferentes.
CPU significa Unidade Central de Processamento, também chamada processador. É a peça
central do computador, considerada o cérebro do micro, pois é responsável por toda entrada
e saída de dados.
Gabinete é a carcaça, caixa metálica onde organizamos as peças internas do
micro, inclusive a CPU. Dentro do gabinete existem peças que compõem a estrutura de um
micro, como o processador, a placa-mãe, placas de expansão, fonte de alimentação e as 23
memórias.
Um micro possui basicamente dois tipos de memória: a principal e a secundária.

A memória principal é indispensável para o micro e se divide em duas: a ROM, que é


preestabelecida de fábrica, e a RAM, que armazena dados temporariamente, apenas
enquanto o micro está ligado.

Memórias auxiliares ou secundárias são memórias que auxiliam o funcionamento do micro e


que armazenam dados que não são apagados quando o micro é desligado.

Atividades de aprendizagem
1. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira.

1. ROM ( ) Unidade Central de Processamento

2. RAM ( ) Hard disk – Disco rígido

3. HD ( ) Memória preestabelecida de fábrica

4. Zip drive ( ) Memória volátil

5. CPU ( ) Memória secundária

2. Coloque a definição própria em um resumo de 20 linhas sobre memória ROM e memória


RAM e poste no Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem.

3. Os computadores pessoais estão em processo de evolução. Realize consultas em


páginas da internet ou livros e apresente a linha evolutiva deles até os dias atuais.

Poste o resultado da pesquisa no Ambiente Virtual de Ensino-aprendizagem.

Aula 5 – Máquina & homem

Objetivos
Definir sistema binário e sistema decimal.
Descrever sistema operacional e reconhecer sua importância em
um microcomputador. Conhecer as unidades de medida da informação.

24
5.1 Introdução
Você viu, na primeira aula, que o computador se divide basicamente em duas partes:
hardware e software. Hardware é a parte física e os softwares são os programas.
Na segunda aula, descrevemos os componentes básicos de hardware. Para saber mais sobre
maquina & homem acesse
http://www.youtube.com/
watch?v=UZ14m_yVmO4
Nesta aula, você vai conhecer o software que é indispensável para o funcionamento de um
micro, vai entender o motivo dessa importância, além de conhecer as unidades de medidas
utilizadas pelo computador. O usuário envia o comando para imprimir um documento e o
computador, por sua vez, transmite esse comando para a impressora, que executa a tarefa.

Realmente é assim que acontece. Não acha?


O mesmo ocorre quando você vai a uma lanchonete e pede uma pizza de presunto para
viagem. Você também é atendido. As duas situações mencionadas mostram uma
comunicação a partir de procedimentos simples e comuns no dia a dia. Isso só foi possível
porque quem fez a solicitação usou uma linguagem compreendida por quem atenderia ao
pedido. No caso da lanchonete, o atendente entregou a pizza correta, pois você utilizou a
língua portuguesa como meio de comunicação e o garçom compreendeu seu pedido, pois
também fala português.

Caso você falasse japonês, talvez não tivesse conseguido lanchar. Na situação do
computador, a solicitação do usuário foi atendida; entretanto, a linguagem utilizada pelo
micro não é igual à linguagem que nós usuários utilizamos. Os computadores só
compreendem a linguagem digital, também chamada sistema binário ou base dois, que
consiste na utilização de apenas dois algarismos; o zero (0) e um (1), como se fossem
apagado (0) e aceso (1).

5.2 Sistema binário e sistema decimal


Sistema binário é um sistema que utiliza apenas dois algarismos, o zero (0) e o um (1), que
também é chamado base dois. Os computadores operam com essa linguagem, denominada
linguagem digital ou linguagem de máquina.
Sistema decimal, também chamado base 10, utiliza os dez algarismos (0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,
8, 9). É o sistema padrão utilizado universalmente pelos usuários.
Agora que você já sabe o que é sistema binário e sistema decimal, saiba como converter um
número de base 10 para base 2, ou vice-versa. Tendo em vista que o computador utiliza o
sistema binário e o usuário utiliza o sistema decimal, linguagem de comunicação diferente,
como é possível a interação entre homem e máquina?

25
Linguagem da Máquina Linguagem do Usuário
Sistema Binário: 0, 1 Sistema Decimal: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9

Imagine uma negociação entre dois países que falam idiomas diferentes. Seus
representantes não falam a mesma língua, por isso a negociação fica inviável.

Quando isso acontece, é necessário contarmos com a ajuda de um intérprete que tenha
conhecimento dos dois idiomas. Portanto, o intérprete faz a tradução e possibilita a interação
entre os representantes.
Fato similar a esse acontece com o computador e o usuário; se ambos falam linguagens
diferentes, é necessário um tradutor para tornar a comunicação possível.Esse tradutor é
uma ferramenta indispensável para o funcionamento do micro; ele se chama sistema
operacional.

5.3 Sistema Operacional


Provavelmente você já ouviu falar neste termo.

Mas você sabe o que é um sistema operacional?


É um software responsável pela comunicação entre o usuário e o computador, ou seja, ele
faz a interação entre máquina e homem. Funciona como uma espécie de tradutor do sistema
binário para o sistema decimal, e vice-versa. Portanto, o sistema operacional é um software
indispensável para o funcionamento da máquina. Sem ele não conseguiríamos usar o micro
de forma útil.

Existem vários tipos de sistemas operacionais. Eles apresentam diferenças de acordo com
seus fabricantes, data de desenvolvimento (versões), aplicativos adicionais e a forma com
que operam os dados. Apesar das diferenças, todos têm a mesma função principal: fazer a
comunicação entre o usuário e o computador.

Resumo
O computador utiliza linguagem digital, ou seja, o sistema binário. Ele opera com apenas
dois algarismos: o zero (0) e o um (1), enquanto nós, usuários, utilizamos o sistema decimal,
baseado em dez algarismos.
Sistema operacional é um software indispensável para o funcionamento do micro, pois é
responsável pela comunicação entre o usuário e o computador. Ele é uma espécie de
tradutor da linguagem da máquina para a linguagem do usuário e vice-versa. Dessa forma, é
possível a interação entre máquina e homem.
Existem vários tipos de sistemas operacionais, porém o mais utilizado, atualmente, em todo
26
o mundo, é o Windows.
Bit é a menor unidade de informação para o computador; consiste no zero (0) ou no um (1).
Para o usuário um bit isolado não tem valor significativo; entretanto, o conjunto de oito bits
forma um byte, que equivale a um caracter. Um caracter tem significado para o usuário, pois
uma letra equivale a um caracter.

A expressão byte, cujo símbolo é B, está ligada diretamente ao tamanho do arquivo. Ela
auxilia nas unidades de medida da informação. Exemplo: KB, MB, GB, TB.

Devido ao grande fluxo de informações processadas em um micro, padronizaram-se


unidades de medida da informação para facilitar a constatação de tamanhos de arquivos ou
capacidade de armazenamento em diferentes unidades.

Atividades de aprendizagem
1. Complete as lacunas com as palavras a seguir, de forma que a afirmativa fique correta.
Dez, computadores, binário, usuário, software, homem, intermediar.

O sistema operacional é um ___________________ responsável por _________________ a


comunicação entre máquina e ______________. O sistema _______________ é um
sistema de base dois. Ele é utilizado pelos ____________________. O sistema decimal é
um sistema baseado em ________ algarismos. Ele é utilizado pelo ________________.

Aula 6 – Fontes AT e ATX

Objetivos
 Identificar as funções de uma fonte AT e ATX.
 Diferenciar uma fonte AT de uma ATX.
 Diferenciar um gabinete AT de um ATX

6.1 A fonte de alimentação do micro


Os computadores, assim como outros componentes, são alimentados pela energia elétrica,
ou seja, utilizam a energia elétrica para funcionar. A fonte de alimentação é que fornece
essa energia. Sua função principal é transformar a tensão alternada em tensão contínua
para fornecer a energia necessária para os equipamentos dentro do gabinete (drive de CD-
ROM, HD, drive de disquete etc.) e fora dele (em algumas fontes, existe uma saída para
ligar o monitor, principalmente).

27
Figura 6.1: Fonte alimentação Figura 6.2: Tomada da fonte
Fonte: Fotografia do acervo da autora Fonte: Fotografia do acervo da autora

6.2 Tensão alternada & tensão contínua


Tensão alternada é a energia que a fonte de alimentação recebe da rede elétrica quando
ligamos o computador na tomada.

Quase todas as fontes possuem uma chave seletora de voltagem (110 ou 220 volts), isso
porque essa energia pode variar entre 110V ou 220V, dependendo da região do país onde
esse micro será ligado.

A tensão contínua é o resultado da transformação da tensão alternada pela fonte de


alimentação. Ela transforma essa tensão para distribuir a energia necessária para os
equipamentos internos do gabinete. Após a transformação da tensão alternada em tensão
contínua, os fios internos de uma fonte de alimentação distribuem diversas voltagens: +3,3V,
+5V, +12V, -5V, -12V etc. Essa tensão contínua alimenta o HD, o drive de disquete, o
CDROM, a placa-mãe etc. Como você pôde notar, a fonte de alimentação é uma peça
indispensável ao computador!

6.3 Fontes AT e ATX


Os tipos de fontes mais conhecidos são AT e ATX, porém a fonte ATX é a mais utilizada. No
momento de comprar e instalar a fonte, o tipo de computador, o tipo de gabinete e o modelo
da placa-mãe, você precisa saber que as fontes AT já estão fora de mercado. Atualmente os
PCs utilizam o padrão ATX. Este padrão é formado pelo conjunto de três componentes:
fonte de alimentação, gabinete e placa-mãe do tipo ATX.

28
6.4 Características principais de uma fonte AT
Esse tipo de fonte possui:
a) dois conectores para placa-mãe (P8 e P9), totalizando 12 contatos;
b) um botão liga-desliga de quatro fios;
c) diversos conectores que possuem quatro fios para alimentar os drives de disquete, discos
rígidos, drives de CD/DVD e outros dispositivos internos.

6.5 Características principais de uma fonte ATX


Esse tipo de fonte possui:
a) um único conector para a placa-mãe de 20 ou 24 contatos;
b) diversos conectores que possuem quatro fios para alimentar os drives de disquete, discos
rígidos, drives de CD e DVD e outros dispositivos internos;
c) outros conectores, criados pelos fabricantes, dependendo do modelo de placa-mãe ATX
produzido.

Você pode se perguntar:


Por que a fonte AT saiu do mercado se suas características são tão parecidas com as das
fontes ATX?

Veja, a seguir, alguns dos motivos:


Um dos motivos é que os dois conectores da fonte AT (P8 e P9), se colocados de forma
invertida na placa-mãe, podem queimar a placa e outros componentes internos do micro. O
conector para placa-mãe ATX não tem como ser colocado de forma invertida, existindo uma
única posição.
Outra razão é que a principal característica de uma fonte ATX é o seu desligamento via
software, ou seja, por meio do comando Desligar do Windows. Outra forma de desligar a
fonte ATX é pressionando o seu botão Power durante alguns segundos, mas essa segunda
prática não é muito segura. Na fonte AT, devemos acionar o comando desligar do Windows,
e depois desligá-la manualmente pelo botão liga-desliga.
Se desligarmos direto nesse botão, existe o risco de danificar o sistema e o micro.
A vantagem de ter uma fonte ATX é que nela é possível conectar mais dispositivos
simultaneamente do que na fonte AT, pois a sua potência é bem maior do que a desta
última. Com o passar do tempo, novos dispositivos surgem e se faz necessária uma fonte
cada vez mais potente. Nos dias atuais, por exemplo, é possível usar em um único
computador gravadores de DVD, CDROM, MP3, MP4, impressora, microfone, caixa de som,
câmera digital etc.

29
6.6 Regras para instalação de uma fonte de alimentação
a) Antes de ligar uma fonte, você deve observar o seletor de voltagem (110V ou 220V), na
parte traseira da fonte de alimentação. Ele permite que você altere a voltagem de acordo
com a localidade. Se na localidade onde o computador for instalado a voltagem padrão for
de 220V, você deve converter a sua fonte para receber 220V. Se a voltagem for de 110V,
deve converter em 110V.
b) A fonte de alimentação padrão AT deve ser instalada encaixando os conectores
chamados P8 e P9 na placa-mãe. Veja, a seguir, a sequência.
c) O padrão AT ainda possui um botão liga-desliga. Ele possui dois ou quatro fios e é
instalado para ser acionado na parte frontal do gabinete. Na nossa aula prática sobre fontes
de alimentação, você irá aprender as regras de como esses fios devem ser conectados.
d) A fonte de alimentação padrão ATX é mais fácil de ser instalada, pois não há como
invertermos a posição do conector.

6.7 Classificação das fontes de alimentação


As fontes de alimentação são classificadas de acordo com a sua potência. A potência de
uma fonte de alimentação é medida em watts (W). Outro motivo importante pelo qual a fonte
AT saiu do mercado foi a sua baixa potência. O número de equipamentos que pode ser
conectado a ela é limitado.

Potência é a grandeza que determina a quantidade de energia concedida por uma fonte a
cada unidade de tempo. Em outros termos, potência é a rapidez pela qual certa quantidade
de energia é transformada. Quanto maior a potência de uma fonte de alimentação de um
micro, melhor será a distribuição de energia elétrica entre os equipamentos conectados a
ele. Mas atenção: nem sempre a potência que vem indicada na fonte é a sua potência
realmente na prática. Alguns fabricantes de fontes de baixa qualidade indicam no produto
uma potência bem acima do que ele pode oferecer. Fique ligado!

6.8 Fonte BTX Balanced Technology Extended (Tecnologia


Balanceada Estendida)
Esse padrão de fonte foi criado pela Intel, com o objetivo de substituir o padrão ATX. Isso
não aconteceu porque quando surgiu esse tipo de fonte BTX, a fonte ATX já dominava o
mercado.
As principais características das fontes BTX são: tamanho reduzido em relação às fontes
ATX e melhor ventilação dentro do gabinete. Se você fizer uma pesquisa na internet,
encontrará outros tipos de fontes, além das mencionadas neste livro. Isso porque alguns
fabricantes de placas-mãe estão lançando seus próprios modelos de fontes padrão para 30
seus produtos.
6.9 Gabinetes
Como já foi visto nas aulas anteriores, o gabinete é uma caixa metálica que contém os
componentes principais do computador. Agora você vai conhecer as principais
características dos dois tipos principais de gabinete: o AT e o ATX.

6.9.1 Principais tipos de gabinetes


Basicamente, um gabinete pode ser do tipo AT ou ATX, com a sua respectiva fonte de
alimentação. Atualmente, os gabinetes ATX estão mais presentes no mercado. Mas nem
sempre você vai se deparar com um deles quando for consertar um micro.

Não podemos esquecer que as máquinas antigas podem estar nas casas de alguns usuários
e em algumas empresas (nossos clientes) que ainda usam o gabinete AT.

As placas-mãe do tipo AT são compatíveis com os gabinetes AT e as placas-mãe ATX são


compatíveis com os gabinetes ATX. A principal diferença será percebida na parte traseira do
gabinete, observando os seus conectores.

Resumo
A fonte de alimentação realiza um papel importante para o computador, pois ela é
responsável por receber a tensão alternada da rede elétrica e converter em tensão contínua
para distribuir entre os componentes interiores do micro.

Uma das diferenças entre fontes AT e ATX está nos seus conectores (liga-desliga da AT e
botão Power da ATX) e na forma de desligá-las.

Não podemos nos esquecer da fonte BTX. Ela foi criada pela Intel na intenção de substituir
as fontes ATX.
Um gabinete pode ser do tipo AT ou ATX, com a sua respectiva fonte de alimentação.

O padrão de gabinete mais encontrado no mercado é o ATX, o que demonstra a preferência


da maioria das pessoas e empresas. Assim como os gabinetes, os tipos de fontes mais
utilizados são os padrões AT e ATX. Podemos afirmar que o padrão AT está fora de
mercado, mas não podemos esquecer que ainda existem fontes AT.

31
Atividades de aprendizagem
1. Marque a alternativa correta:
Qual a principal função de uma fonte de alimentação?
a) ( ) transformar a tensão alternada em tensão contínua;
b) ( ) ligar o monitor;
c) ( ) evitar que o computador superaqueça;
d) ( ) ligar a placa-mãe.

2. Marque as alternativas:
1. são características de uma fonte ATX;
2. são características de uma fonte AT.
a) ( ) dois conectores para placa-mãe;
b) ( ) conector 12V;
c) ( ) conector de 20 contatos;
d) ( ) botão liga-desliga.

3. Marque V para verdadeiro e F para falso.


( ) O gabinete ATX normalmente possui duas baias;
( ) O gabinete AT pode ser aberto por uma das partes de sua lateral;
( ) Podemos usar uma fonte AT em um gabinete ATX;
( ) O tipo de gabinete mais popular no mercado é o ATX;
( ) Todos os gabinetes são compatíveis com os tipos de fontes de alimentação.

Aula 7 – Placa-mãe, a base de tudo


Objetivos
Reconhecer a importância da placa-mãe em um microcomputador.
Identificar as principais características de uma placa-mãe.

7.1 A placa-mãe e seus principais componentes


A primeira coisa que você deve saber é que a placa-mãe é a maior placa de um computador;
entretanto, é importante alertar que o que caracteriza uma placa-mãe não é o seu tamanho,
mas suas características e a importância de suas funções para o funcionamento do
microcomputador.
Portanto, você aprendeu que, dentro do computador, podem existir diversas placas, mas que
a placa-mãe é a maior delas; porém, isso ainda não é suficiente para identificá-la, pois é
necessário conhecer os seus componentes principais.
Veja, a seguir, a Figura 7.1 mostra os principais componentes da placa-mãe:
32
Figura 7.1: Placa-mãe
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/40/ASRock_K7VT4A_Pro_Mainboard.jpg

A placa-mãe também é conhecida como placa principal. Motherboard é um termo em inglês


que também é utilizado para denominar a placa-mãe.
É importante destacar que esses componentes existem em todas as placas-mãe e que, apesar
de todas elas possuírem características em comum, elas podem ter fabricantes, modelos,
formatos e cores diferentes.

Agora que você já sabe a importância de uma placa-mãe, vamos detalhar


seus componentes principais: Independentemente do tamanho, cor e modelo, todas as placas-
mãe têm:

a) conector de teclado
O teclado, como você viu na Aula 2, é um dispositivo de entrada indispensável para o
funcionamento de um micro.
Já sabemos que o teclado é fundamental. E agora? Onde devemos conectá-lo?

Se você respondeu que deve ser na placa-mãe, parabéns!

Você acertou...

Toda placa-mãe possui conector no qual deve ser encaixado o teclado.

Existem dois modelos principais de conectores de teclado: o DIN e o mini-DIN. O teclado que
possui o conector mini-DIN é o teclado mais utilizado atualmente. Consequentemente,
encontramos com maior frequência placas-mãe com conector para teclado mini-DIN.
Entretanto, ainda é possível encontrar placas-mãe com conector para teclado DIN.

33
b) conector de fonte
Como você viu na Aula 5, a fonte de alimentação é um componente importante para o micro,
pois fornece a energia necessária para o seu funcionamento. E, como você já deve saber, a
fonte é conectada à placa-mãe.
Portanto, toda placa-mãe possui conector para o encaixe da fonte de alimentação.
Controladora IDE Slots de
Slots para Expansão
Memória RAM
Conector
da Fonte

Bateria

Slot para CPU


Conector
de Teclado Conector
de Mouse

Figura 7.2 – Componentes da placa-mãe


Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/40/ASRock_K7VT4A_Pro_Mainboard.jpg e modificada pela autora

É o local onde encaixamos o processador, também conhecido como CPU, já mencionado na


Aula 2. Como já foi visto, o processador também é uma peça fundamental para o
funcionamento do micro, e ele é conectado à placa-mãe; portanto, toda placa-mãe tem o
local para encaixarmos o processador.

Existem dois tipos de processadores, se levarmos em conta a estrutura física: o processador


em ”soquete”, que assume a posição horizontal (deitado), e o processador em “slot”, que
assume a posição vertical (em pé). Na próxima aula, você verá as diferenças entre os
computadores. O importante, neste momento, é saber que toda placa-mãe possui local para
encaixar o processador.

c) slots de expansão
Slot é o local para encaixarmos componentes no sentido vertical (em pé). Nos slots de
expansão encaixamos as placas de expansão. Toda placa-mãe possui slots de expansão.
Eles podem ser de tipos, modelos, cores e tamanhos diferentes; entretanto, todos servem
para encaixar as placas de expansão. Você verá as diferenças entre os slots.

d) slots de memória RAM


Memória RAM é aquela que armazena dados temporariamente e que é indispensável para o
funcionamento de um micro. Slot para memória RAM é o local onde devemos encaixar os
módulos de memória RAM.

34
Toda placa-mãe possui slots para memória RAM; o que pode diferenciar é o tamanho,
modelo e cor; entretanto, todos esses slots servem para encaixarmos os módulos de
memória RAM. As possíveis diferenças entre as memórias serão vistas.

e) bateria
Todo micro possui uma bateria que fica conectada à placa mãe.
Essa bateria é parecida com uma bateria de relógio e tem a função de manter a data e o
horário do computador atualizados, além de também manter as informações do setup
atualizadas.

f) controladora IDE
IDE, do Inglês Integrated Drive Electronic, significa Eletrônica de Drive Integrada.
Controladores são circuitos capazes de manter a comunicação do processador com outro
dispositivo que faça parte do micro.
A controladora IDE é responsável por controlar a comunicação dos principais dispositivos de
um micro com o processador, como, por exemplo, HD, drive de disquete, impressora e
alguns tipos de mouse. Para interligar a controladora IDE ao dispositivo, utilizamos um cabo
apropriado.

g) memória ROM
Memória ROM é uma memória preestabelecida de fábrica e indispensável em um micro.
Essa memória vem gravada em um chip preso à placa-mãe. Por isso, podemos afirmar que
toda placa-mãe possui memória ROM.
Como você já viu, a placa-mãe possui características marcantes comuns a todas elas;
entretanto podemos encontrar recursos extras não encontrados em todas as placas-mãe.

Veja alguns desses recursos:


a) conector USB
USB, do Inglês Universal Serial Bus, significa Barramento Serial Universal.
USB é uma forma de comunicação de dados entre o processador e um dispositivo externo
ao micro.
As placas-mãe mais novas possuem conectores USB integrados a elas, nas quais é possível
conectarmos diversos dispositivos que podem utilizar essa forma de comunicação (USB).
Podemos citar como exemplos pen drive, scanner, câmera digital, impressora etc.

35
b) conector SATA
SATA, do Inglês Serial Advanced Technology Attachment, significa Ligação Tecnologia
Avançada Serial. SATA é um padrão de comunicação serial. Em algumas placas-mãe,
podemos encontrar um conector SATA, ou seja, um conector por meio do qual é possível
conectar um HD SATA, que utiliza a comunicação serial.

Essa comunicação é mais rápida se comparada à comunicação existente na controladora


IDE, que também controla HDs, conforme veremos nas próximas aulas. É necessário um
cabo apropriado para interligar o HD à controladora SATA.

Resumo
A placa-mãe é a principal placa do computador, pois ela é a base de tudo. Tudo está ligado
a ela, seja de forma direta ou indireta. A placa-mãe também é chamada de placa principal ou
motherboard. Dentro do computador podem existir diversas placas. Entretanto, a placa-mãe
é a maior delas. Para identificá-la, o tamanho não é o suficiente; é necessário conhecer os
seus principais componentes.

Toda placa-mãe possui: conector de teclado, conector de fonte de alimentação, local para
conectar o processador, slots de expansão, slots de memória RAM, memória ROM, bateria e
controladora IDE. Existem diversos modelos e fabricantes de placa-mãe; entretanto, todas
as placas irão possuir os componentes principais.
As placas-mãe mais recentes possuem alguns recursos extras, como, por exemplo,
conectores USB e SATA.

Atividades de aprendizagem
Imagine que você está fazendo estágio em uma empresa de manutenção de micros e que
seu chefe pediu a você que separe três placas-mãe, para doação a uma instituição de
ensino. O problema é que as placas-mãe estão misturadas com diferentes tipos de placas.

Qual o procedimento que você utilizaria para identificar as placas solicitadas?


a) escolheria as três primeiras, já que o importante é atender à solicitação do chefe o mais
rápido possível;
b) escolherias as maiores;
c) escolheria três placas que tivessem algumas características de placa-mãe, como, por
exemplo, conector de teclado, conector de fonte de alimentação, slots de expansão, slots de
memória RAM;

36
Aula 8 – Instalação de servidores
Objetivo
Conhecer um servidor que fornece serviços a uma rede de computadores.

8.1 Servidor
Em informática um servidor é um sistema de computação que fornece serviços a uma rede
de computadores. Esses serviços podem ser de natureza diversa, como por exemplo,
arquivos e correio eletrônico. Os computadores que acessam os serviços de um servidor são
chamados clientes. As redes que utilizam servidores são do tipo cliente-servidor, utilizadas
em redes de médio e grande porte (com muitas máquinas) e em redes onde a questão da
segurança desempenha um papel de grande importância. O termo servidor é largamente
aplicado a computadores completos, embora um servidor possa equivaler a um software ou
a partes de um sistema computacional, ou até mesmo a uma máquina que não seja
necessariamente um computador.

A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de computadores. Redes
permitiam a comunicação entre diversos computadores, e, com o crescimento destas, surgiu
a ideia de dedicar alguns computadores para prestar algum serviço à rede, enquanto outros
se utilizariam desses serviços. Os servidores ficariam responsáveis pela primeira função.

Com o advento das redes, foi crescendo a necessidade de estas terem servidores e
minicomputadores, o que acabou contribuindo para a diminuição do uso dos mainframes. O
crescimento das empresas de redes e o crescimento do uso da internet entre profissionais e
usuários comuns foi o grande impulso para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de
tecnologias para servidores.

8.2 Tipos de servidores


Existem diversos tipos de servidores. Os mais conhecidos são:
a) servidor de fax: serve para transmissão e recepção automatizada de fax pela internet,
disponibilizando também a capacidade de enviar, receber e distribuir fax em todas as
estações da rede;
b) servidor de arquivos: armazena arquivos de diversos usuários;
c) servidor web: responsável pelo armazenamento de páginas de um determinado site,
requisitado pelos clientes através de browsers;
d) servidor de e-mail: responsável pelo armazenamento, envio e recebimento de mensagens
de correio eletrônico;

37
e) servidor de impressão: responsável por controlar pedidos de impressão de arquivos dos
diversos clientes;
f) servidor de banco de dados: possui e manipula informações contidas em um banco de
dados;
g) servidor DNS: responsável pela conversão de endereços de sites em endereços IP e vice-
versa;
h) servidor proxy: atua como um cache, armazenando páginas da internet recém-visitadas,
aumentando a velocidade de carregamento dessas páginas ao chamá-las novamente;
i) servidor de imagens: tipo especial de servidor de banco de dados, especializado em
armazenar imagens digitais;
j) servidor FTP: permite acesso de outros usuários a um disco rígido ou servidor. Esse tipo
de servidor armazena arquivos para dar acesso a eles pela internet;
k) servidor webmail: utilizado para criar e-mails na web;
l) servidor de virtualização: permite a criação de máquinas virtuais (servidores isolados no
mesmo equipamento) mediante compartilhamento de hardware; significa aumentar a
eficiência energética sem prejudicar as aplicações e sem risco de conflitos de uma
consolidação real.

Os clientes e os servidores se comunicam através de protocolos, assim como dois ou mais


computadores de redes. Um computador, ocasionalmente, pode prover mais de um serviço
simultaneamente. Pode existir em uma rede, um computador que atue como um servidor
web e servidor de banco de dados, por exemplo; ou um computador pode atuar como
servidor de arquivos, de correio eletrônico e proxy ao mesmo tempo. Computadores que
atuam como um único tipo de servidor são chamados de servidores dedicados, os quais
possuem a vantagem de atender a uma requisição de um cliente mais rapidamente.

Figura 8.1 Um cluster com três servidores.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Paris_servers_DSC00190.jpg

38
Com exceção do servidor de banco de dados (um tipo de servidor de aplicação), os demais
servidores apenas armazenam informações, ficando por conta do cliente o processamento
destas. No servidor de aplicações, os papéis se invertem, com o cliente recebendo o
resultado do processamento de dados da máquina servidora.

Em uma rede heterogênea (com diversos hardwares e softwares) um cliente também pode
ser um servidor e assim um servidor pode ser “cliente do cliente” tal como “servidor do
servidor”. Por exemplo: uma rede tem um servidor de impressão e um de arquivos; supondo
que você está no servidor de arquivos e necessita imprimir uma folha de um documento que
você está escrevendo, quando você mandar imprimir a folha, o serviço do servidor de
impressão será utilizado, e assim a máquina que você está usando, que é o servidor de
arquivos, está sendo cliente do servidor de impressão, pois está utilizando seu serviço. É
muito comum esse fato em redes de compartilhamento como o bitTorrent, pois ao mesmo
tempo que um host pode ser um cliente por fazer download de um arquivo, pode
simultaneamente ser um servidor, uma vez que outros computadores podem fazer download
a partir dele.

8.3 Hardware e software de servidores


8.3.1 Hardware
Servidores dedicados, que possuem uma alta requisição de dados por partes dos clientes e
que atuam em aplicações críticas utilizam hardware específico para servidores. Já
servidores que não possuam essas atuações podem utilizar hardware de um computador
comum.

Para começar, muitos servidores baseiam-se em entradas e saídas de informações


(principalmente gravações e deleções de arquivos), o que implica interfaces de entrada e
saída e discos rígidos de alto desempenho e confiabilidade. O tipo de disco rígido mais
utilizado possui o padrão SCSI, que permite a interligação de vários periféricos, dispostos
em arranjos RAID.

Por operarem com muitas entradas e saídas de informações, os servidores necessitam de


processadores de alta velocidade, algumas vezes são multiprocessados, ou seja, possuem
mais de um processador. Servidores também têm disponível uma grande quantidade de
memória RAM, sendo esta geralmente usada para caching de dados.

Por ter de operar por muito tempo (frequentemente de maneira ininterrupta), alguns
servidores são ligados a geradores elétricos. Outros utilizam sistemas de alimentação (por
exemplo, o UPS) que continuam a alimentar o servidor caso haja alguma queda de tensão. 39
Por operarem durante longos intervalos de tempo, e por causa da existência de um ou mais
processadores de alta velocidade, os servidores precisam de um eficiente sistema de
dissipação de calor, o que implica coolers mais caros, mais barulhentos, porém de maior
eficiência e confiabilidade.

Existem outros hardwares específicos para servidor, especialmente placas do tipo hot
swapping, que permitem a troca destas enquanto o computador está ligado, o que é
primordial para que a rede continue a operar.
Discute-se muito sobre a utilização ou não de um micro comum, o popular Personal
Computer (PC), como servidor e a necessidade de ou não de se adquirir um equipamento
mais robusto para atuar como servidor. A resposta a essa questão depende da utilização do
equipamento e da “criticidade” do serviço que o servidor está executando. Em uma estrutura
não crítica, um computador comum pode ser usado como servidor. Note que o tamanho da
rede não importa; por exemplo: uma empresa com três instrutores on-line na internet tem
três computadores e um deles é o servidor de acesso à internet. Se este servidor falhar o
negócio da empresa fica parado.

Prevendo esse tipo de necessidade, os fabricantes de componentes de computadores


desenvolvem placas mais robustas, aplicam uma engenharia mais elaborada de ventilação,
redundância de itens e capacidade de expansão ampliada, para que o servidor possa
garantir a disponibilidade e a confiabilidade do serviço.

Normalmente a preocupação em desenvolver servidores fica centrada em grandes


fabricantes do mercado, que possuem equipes preparadas e laboratórios com esse fim.

8.3.2 Software
Para que funcione uma rede cliente-servidor, é necessário que no servidor esteja instalado
um sistema operacional que reconheça esse tipo de rede. Os sistemas operacionais para
redes cliente-servidor são:

a) Windows NT, Windows 2000, Windows 2003, Windows XP, Windows Vista, Windows 7;
b) Unix;
c) Linux;
d) Solaris;
e) FreeBSD;
f) Mac OS X;
g) Novell Netware.

40
Os sistemas operacionais Windows 95, Windows 98 e Windows ME reconhecem somente
redes do tipo ponto a ponto; o sistema operacional DOS não tem suporte a qualquer tipo de
rede.

Em servidores, o sistema Unix e sistemas baseados neste (como Linux e Solaris) são os
sistemas mais utilizados, ao passo que o sistema Windows é bem menos utilizado.

Linux é um sistema operativo baseado na arquitectura Unix. Foi desenvolvido por Linus
Torvalds, inspirado no sistema Minix. O Linux é um dos mais proeminentes exemplos de
desenvolvimento com código aberto e de software livre. O seu código fonte está disponível
sob licença GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir de acordo com
os termos da licença.

Inicialmente desenvolvido e utilizado por nichos de entusiastas em computadores pessoais,


o sistema Linux passou a ter a colaboração de grandes empresas, como a IBM, a Sun
Microsystems, a Hewlett-Packard, e a Novell, ascendendo como um dos principais sistemas
operacionais para servidores – oito dos dez serviços de hospedagem mais confiáveis da
internet utilizam o sistema Linux em seus servidores web.

8.3.2.1 História dos softwares livres


O kernel Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds, do Departamento de Ciência da
Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores
voluntários através da Usenet.
Linus Torvalds começou o desenvolvimento do kernel como um projeto particular, inspirado
pelo seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S.
Tanenbaum. Ele limitou-se a criar, nas suas próprias palavras, “um Minix melhor que o
Minix” (“a better Minix than Minix”). E depois de algum tempo de trabalho no projeto, sozinho,
ele enviou uma mensagem para comp.os.minix que dizia alguma coisa como:
Você suspira pelos bons tempos do Minix-1.1, quando os homens eram homens e escreviam
seus próprios “device drivers”? Você está sem um bom projeto em mãos e está desejando
trabalhar num S.O. que você possa modificar de acordo com as suas necessidades? Está
achando frustrante quando tudo funciona no Minix? Chega de noite ao computador para
conseguir que os programas funcionem? Então esta mensagem pode ser exatamente para
você. Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando numa versão independente de um
S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estado
em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você está esperando), e eu estou
disposto a disponibilizar o código-fonte para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02...
contudo eu tive sucesso ao executar bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compressão, etc. nele
41
(Linus Torvalds, Wikipedia).
Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que
deu esse nome ao diretório FTP onde o kernel Linux estava inicialmente disponível (Linus
tinha-o batizado como “Freax”, inicialmente).

No dia 5 de outubro de 1991, Linus Torvalds anunciou a primeira versão “oficial” do kernel
Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado e
têm ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é hoje. No início era utilizado por
programadores ou só por quem tinha conhecimentos, que usavam linhas de comando. Hoje
isso mudou, existem diversar empresas que criam os ambientes gráficos, as distribuições
cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue
usá-lo. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer todos os periféricos sem a
necessidade de instalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.

a) núcleo (kernel)
O termo Linux refere-se, na verdade, ao Núcleo (ou “cerne”, “coração”, do inglês kernel) do
sistema operacional (SO). Contudo o termo é usado, normalmente, pelos meios de
comunicação e usuários, para referir-se aos sistemas operacionais baseados no núcleo
Linux agregado a outros programas. Segundo Tanenbaum e Woodhull (2008), um kernel ou
núcleo pode ser considerado o próprio SO, quando este é definido como um gerenciador de
recursos de hardware.

b) arquitetura
O Linux é um kernel monolítico. Isso significa que as funções do kernel (agendamento de
processos, gerenciamento de memória, operações de entrada e saída, acesso ao sistema
de arquivos) são executadas no espaço deste. Uma característica do kernel Linux é que
algumas das funções (drivers de dispositivos, suporte à rede, sistemas de arquivo, por
exemplo) podem ser compiladas e executadas como módulos loadable kernel modules
(LKM), que são bibliotecas compiladas separadamente da parte principal do kernel e podem
ser carregadas e descarregadas depois de este estar em execução.

c) portabilidade
Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um sistema
portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje, na verdade, um dos núcleos de sistema
operacional com mais portabilidade, correndo em sistemas desde o iPaq (um computador
portátil) até o IBM S/390 (um denso e altamente custoso mainframe)

42
De qualquer modo, é importante notar que os esforços de Linus foram também dirigidos a
um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo com Linus, era a habilidade de
facilmente compilar aplicações de uma variedade de fontes no seu sistema; portanto, o Linux
originalmente tornou-se popular em parte por causa do esforço para que as fontes GPL ou
outras favoritas de todos corressem em Linux.

O Linux hoje funciona em dezenas de plataformas, desde mainframes até um relógio de


pulso, passando por várias arquitecturas: x86 (Intel, AMD), x86-64 (Intel EM64T, AMD64),
ARM, PowerPC, Alpha etc., com grande penetração também em sistemas embarcados,
como handhelds, PVR, video-jogos e centros multimídia, entre outros. Pode se dizer que não
há vírus no Linux. Desde que se siga uma política de segurança correta, não há riscos de
infecção. Existem poucos para Linux e, mesmo assim, para que o vírus se instale, é preciso
de privilégios de administrador de sistemas (root).

d) termos de licenciamento
Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença que proibia qualquer uso comercial.
Isso foi mudado de imediato para a Licença Pública Geral GNU. Essa licença permite a
distribuição e mesmo a venda de versões possivelmente modificadas do Linux mas requer
que todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas do código-
fonte.

Apesar de alguns dos programadores que contribuem para o kernel permitirem que o seu
código seja licenciado com GPL versão 2 ou posterior, grande parte do código (incluído as
contribuições de Torvalds) menciona apenas a GPL versão 2. Isto faz com que o kernel
como um todo esteja sob a versão 2 exclusivamente, não sendo de prever a adoção da nova
GPLv3.

e) sistemas de arquivos suportados


O Linux possui suporte de leitura e escrita, a vários sistemas de arquivos, de diversos
sistemas operacionais, além de diversos sistemas nativos. Por isso, em casos em que o
Linux é instalado em dual boot, com outros sistemas, como Windows, por exemplo, ou
mesmo funcionando como LiveCD, ele poderá ler e escrever nas partições, formatadas em
FAT e NTFS. Por isto, LiveCds Linux são muito utilizados na manutenção e recuperação de
outros sistemas operacionais. Além desses, há ainda dezenas de outros, menos usa-
dos, mas que possuem suporte no kernel do Linux.

43
Sistemas suportados:
 FAT
 NTFS
 JFS
 XFS
 HPFS
 Minix
 ISO 9660 (sistema de arquivos usado em CD Roms)

Sistemas de arquivos nativos:


 Ext2
 Ext3
 Ext4 (dev)
 ReiserFS
 Reiser4

Sistemas de arquivos especiais:


 SWAP
 Unionfs
 Squashfs
 Tempfs
 Aufs

f) sistema operacional
Richard Stallman foi o fundador do projeto GNU para um sistema operacional livre.
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ou seja, na sua versão 0.01, já
havia suporte ao disco rígido, tela, teclado e portas seriais, o sistema de arquivos adotava o
mesmo layout do Minix (embora não houvesse código do Minix no Linux), havia extensos
trechos em assembly.
“A idéia central quando implementei o linux foi: fazê-lo funcionar rápido. Eu queria o kernel
(núcleo) simples, mas poderoso o suficiente para rodar a maioria dos aplicativos
Unix”(TORVALDS, 1991).

44
O próprio usuário deveria procurar os programas que dessem funcionalidade ao seu
sistema, compilá-los e configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha carregado consigo a
etiqueta de sistema operativo apenas para técnicos. Foi nesse ambiente que surgiu a MCC
Interim Linux (Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, desenvolvida por
Owen Le Blanc da Universidade de Manchester, capaz de ser instalada independentemente
em um computador, e tentando facilitar a instalação do Linux.

Desde o começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico para chamadas do sistema e
acesso aos dispositivos do computador. O núcleo de um sistema operacional define, entre
várias operações, o gerenciamento da memória, de processos, dos dispositivos físicos no
computador e é uma parte essencial de qualquer sistema operacional utilizável; contudo,
para um sistema operacional adquirir funcionalidade são necessários também vários outros
aplicativos que determinam funções específicas que aquele sistema será capaz de de-
senvolver. Os aplicativos existentes em um sistema operacional, com a única exceção do
núcleo, são determinados pelo usuário do computador, como por exemplo: interpretadores
de comandos, gerenciadores de janelas, que oferecem respectivamente uma interface para
o usuário do computador, CLI ou GUI, e outros aplicativos como editores de texto, editores
de imagem, tocadores de som, mas não necessariamente compiladores.

A maioria dos sistemas inclui ferramentas e utilitários baseados no BSD e tipicamente usam
XFree86 ou X.Org para oferecer a funcionalidade do sistemas de janelas X — interface
gráfica. Assim como também oferecem ferramentas desenvolvidas pelo projeto GNU.
No momento do desenvolvimento do Linux, vários aplicativos já vinham sendo reunidos pelo
Projeto GNU da Free Software Foundation (Fundação Software Livre), que embarcara em
um subprojeto que ainda continua para obter um núcleo, o GNU Hurd. Porém, por causa de
várias complicações, o projeto GNU demora no desenvolvimento do Hurd, e Stallman
acabou adotando o núcleo Linux como base para distribuir os programas do projeto GNU ,
não obstante diversas pessoas e instituições tiverem a mesma ideia e assim várias
distribuições começarem a surgir baseadas no núcleo desenvolvido inicialmente por Linus.

g) distribuições
Atualmente, um sistema operacional (em Portugal sistema operativo) Linux ou GNU/Linux
completo (uma “lista de distribuições de Linux ou GNU/Linux”) é uma coleção de software
livre (e por vezes não livres) criado por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo,
incluindo o núcleo Linux. Companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva (união da
Mandrake com a Conectiva), bem como projetos de comunidades como o Debian ou o
Gentoo, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e
uso. Patrick Volkerding também fornece uma distribuição Linux, o Slackware.
45
As distribuições do Linux ou GNU/Linux começaram a receber uma popularidade limitada
desde a segunda metade dos anos 1990, como uma alternativa livre para os sistemas
operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas
acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado
de desktops e servidores, principalmente para a web e servidores de bancos de dados.

No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua
característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número
de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num
disquete com 1,44 MB; outras precisam de vários CDs, existindo até algumas versões em
DVD. Todas elas tem o seu público e sua finalidade; as pequenas (que ocupam poucos
disquetes) são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de
redes de computadores.

Dentre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware, Debian, Suse, e


Conectiva. O que faz a diferença é como estão organizadas e pré-configuradas as
aplicações. A distribuição Conectiva Linux, por exemplo, tinha as suas aplicações traduzidas
em português, o que facilitou aos usuários que falam a língua portuguesa uma adesão
melhor a essa distribuição. Hoje essa distribuição foi incorporada à Mandrake, o que resultou
na Mandriva. Para o português, existe também a distribuição brasileira Kurumin, construí-da
sobre Knoppix e Debian, e a Caixa Mágica, existente nas versões 32 bits, 64 bits, Live CD
32 bits e Live CD 64 bits, com vários programas open source: OpenOffice.org, Mozilla
Firefox, entre outros.

Existem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do


sistema. As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes,
nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos
diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em
arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente
todos seguem o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo.

Quanto à biblioteca, é usada a Biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema
operacional Linux. O problema está no lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc,
quando algumas das distribuições colocam logo a nova versão enquanto outras aguardam
um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e em outras não. Existe
um movimento, o Linux Standard Base (LSB), que proporciona uma maior padronização.
Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código-
fonte, sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.

46
Caixa Mágica, Debian, Dual OS, Fedora, Freedows, Kurumin, Mandriva, Satux, Slackware,
SuSE e Ubuntu Linux são algumas das distribuições mais utilizadas atualmente, listadas
aqui por ordem alfabética. Um exemplo de distribuição que corre num CD é o Kurumin Linux,
criado por Carlos E. Morimoto, baseada no Knoppix.
Dentre as distribuições consideradas mais difíceis de gerir (por preferirem assegurar a
estabilidade tecnológica em detrimento da interface de utilizador), destacam-se a Debian,
Gentoo e Slackware.
Distribuições de propósito geral:
 Arch Linux;
 Sorcerer GNU/Linux;
 Big Linux;
 Caixa Mágica;  SuSE;

 Cytrun Linux;  Suite Telecentro;


 Debian;
 TechLinux;
 Debian-BR-CDD;
 tsl linux;
 DreamLinux;
 Famelix;  Ubuntu Linux;
 Fedora;
 White Box.
 Insigne GNU Linux; Alguns grupos compilam distribuições Linux para
propósitos especiais como firewalls, etc.
 Gentoo Linux;
 GoboLinux;
 Kake Linux;
 Kalango Linux;
 Knoppix;
 Kubuntu;
 Kurumin Linux;
 Libertas;
 Linux From Scratch;
 Lycoris;
 Mandriva;
 Muriqui Linux;
 Red Hat Linux;
 Resulinux;
 RXART Linux;
 Skolelinux;
 Satux;
 Slackware Linux; 47
h) distribuições LiveCD
Essas distribuições correm (rodam) diretamente do CD-ROM, sem necessidade de
instalação.
 PCLinuxOS;
 Knoppix;
 Kurumin;
 Kalango;
 Resulinux;
 Kake Linux;
 Kanotix;
 Rxart linux;
 Big Linux;
 DreamLinux;
 Kalango Linux;
 Gentoo Linux;
 Famelix;
 Quantix;
 Insigne GNU Linux;
 Satux;
 SLAX;
 PHLAK;
 GoblinX;
 Dizinha Linux;
 Poseidon;
 Tutoo-Linux;
 Arch Linux;
 Litrix Linux;
 Wolvix;
 Ubuntu Linux;
 Caixa Mágica;
 Fedora;
 MandrivaOne;
 Sabayon Linux.

48
i) distribuições de propósitos especiais
 Cytrun Linux – Distribuição brasileira projetada para aumentar o nível de segurança
de servidores / VoIP-PBX;
 Embedded Debian;
 UcLinux;
 Arm-Linux;
 Coyote Linux;
 Bootable Business Card;
 Dyne:Bolic;
 GeexBox;
 Sentry Firewall;
 The Linux Router Project;
 Ubuntu Studio;
 BackTrack.

j) desktops
Desktop do Xfce – GoblinX
O sistema operacional Linux possui duas interfaces para que o usuário possa interagir com
ele. A interface gráfica e a interface de linha de comando. As interfaces gráficas foram
desenvolvidas inicialmente por Douglas C. Engelbart e também chamadas de ambientes
gráficos, desktops ou Graphical User Interfaces (GUI). Alguns exemplos para o Linux são:
 Kde;
 Gnome;
 Xfce;
 Fluxbox;
 Blanes;
 Blackbox;
 Windowmaker;
 Afterstep;
 Enlightenment;
 IceWM;
 FVWM;
 Kahakai;
 ZappWM
 Dwm;
 SithWM; 49
 Whim;
 Karmen;
 Sawfish;
 XIGE;
 Framer;
 Mavosxwm;
 WindowLab;
 OpenBox.

k) desktops 3D
Os desktops 3D são, na verdade, plugins para adicionar efeitos incríveis às outras
interfaces:
 AIGLX/Beryl;
 XGL/Compiz;
 Compiz Fusion;
 Metisse.
Interpretadores de comandos
Usando o Bash - Framebuffer
Representa a interface de acesso no modo texto, ou Command Line Interface (CLI) do Linux,
ele é a principal forma de controle remoto e gerenciamento do sistema. Exemplos de
interfaces de linha comando, também chamados de shell ou interpretadores de comandos:
 sh;
 ksh;
 pPdksh;
 bash;
 csh;
 tcsh;
 zsh;
 ash;
 dash;
 rc;
 rsh;
 ssh;
 screen*
(*) O screen é um gerenciador de sessões em modo texto.
50
l) código aberto e programas livres

Um programa assim como toda obra produzida atualmente, seja ela literária, artística ou
tecnológica, possui um autor. Os direitos sobre a ideia ou originalidade da obra do autor, que
incluem essencialmente distribuição, reprodução e uso, são obtidos, no caso de um
programa, por meio de sua licença.

Existem dois movimentos que regem o licenciamento de programas no mundo livre: os


programas de código aberto e os programas livres. Os dois, representados respectivamente
pela OSI e pela FSF, oferecem licenças para produção de software, sendo seus maiores
representantes a licença BSD e a GPL. O Linux oferece muitos aplicativos de open source;
contudo, nem todos podem ser considerados programas livres, dependendo exclusivamente
sob qual licença esses programas são distribuídos. Os programas distribuídos sob tais
licenças possuem as mais diversas funcionalidades, como desktops, escritório, edição de
imagem, inclusive de outros sistemas operacionais.

Também existem organizações, até no mundo livre, como a organização Linux Simples para
o Usuário Final (SEUL), que têm como objetivo adotar a maior gama possível de aplicativos
de alta qualidade produzidos sobre a GPL. É um projeto voluntário que atualmente se foca no
aprendizado de Linux, seu uso na ciência e em documentos de advocacia, bem como no
gerenciamento e coordenação de projetos de desenvolvimento de aplicativos.

m) controvérsias quanto ao nome

Linux foi o nome dado ao núcleo de sistema operacional criado por Linus Torvalds. Por
extensão, sistemas operacionais que usam o núcleo Linux são chamados genericamente de
Linux. Entretanto, a Free Software Foundation afirma que tais sistemas operacionais são, na
verdade, sistemas GNU, e o nome mais adequado para tais sistemas é GNU/Linux, uma vez
que grande parte do código-fonte dos sistemas operacionais baseados em Linux são
ferramentas do projeto GNU.

Há muita controvérsia quanto ao nome. Uma consulta no Google Trends indica que o nome
Linux é muito mais utilizado na web que GNU/Linux. Eric Raymond afirma, no Jargon File,
que essa proposta só conseguiu a “aceitação de uma minoria” e é resultado de uma “disputa
territorial”. Linus Torvalds afirma que consideraria “justo” que tal nome fosse atribuído a uma
distribuição do projeto GNU, mas que chamar os sistemas operacionais Linux como um todo
de GNU/Linux seria “ridículo”. Linus disse não se importar sobre qual o nome usado,
considera a proposta da GNU como “válida” (“ok”) mas prefere usar o termo “Linux”. De
qualquer forma, o nome “Linux” é bem mais conhecido que a expressão “GNU/Linux”.

51
Resumo
Para entendermos o que vêm a ser os servidores, precisamos primeiramente compreender
como eles surgiram.
O servidor nada mais é que um sistema de computação que fornece serviços a uma rede de
computadores. A história dos servidores tem muito a ver com redes de computadores, pois
as redes permitiam a comunicação entre diversos computadores e, com o crescimento
destas, surgiu a ideia de dedicar alguns computadores para prestar algum tipo de serviço à
rede, enquanto outros utilizariam esses serviços.

Nesta aula destacaram-se vários tipos de servidores: servidor de fax, responsável pela
transmissão e recepção automatizada; servidor de arquivos, responsável em armazenar
arquivos; servidor web, responsável pelo armazenamento de páginas; servidor de e-mail,
responsável pelo armazenamento, envio e recebimento de mensagens de correio; servidor
de impressão, responsável por controlar pedidos de impressão; servidor de banco de dados,
responsável por manipular toda a base de informações de arquivos; servidor DNS,
responsável pela conversão de IPs; servidor proxy, que atua como um cache armazenando
páginas web; servidor FTP, que permite acesso de outros usuários a um disco rígido ou
servidor; servidor de virtualização, responsável em permitir a criação de máquinas virtuais
(servidores isolados no mesmo equipamento).

Vale destacar também que os servidores dedicados, que possuem uma alta requisição de
dados por partes dos clientes e que atuam em aplicações críticas utilizam hardware
específico para servidores, assim com cada servidor possui um sistema operacional
adequado à sua necessidade.

Desde o começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico para chamadas do sistema e
acesso aos dispositivos do computador. O núcleo de um sistema operacional define entre
várias operações, o gerenciamento da memória, de processos, dos dispositivos físicos no
computador e é uma parte essencial de qualquer sistema operacional utilizável.

Aula 9 – Setup: configurando seu micro

Objetivos
Definir setup e a sua importância em um computador.
Identificar as principais funções do setup.

52
9.1 A novidade: setup
Setup é um programa responsável por realizar configurações básicas de hardware em um
microcomputador.Você pode estar se perguntando: e como eu faço para instalar esse
programa? Na realidade, não precisamos instalar o setup, pois ele já vem instalado de
fábrica na memória ROM do microcomputador.
A memória ROM é uma memória principal existente em toda placa-mãe e contém
informações preestabelecidas de fábrica. O setup é uma das informações contidas na
memória ROM, conforme visto na Aula 2 e na Aula 6 do material teórico. Como todo
microcomputador possui memória ROM, conclui-se que toda máquina possui setup. Por isso
não é necessário instalá-lo, apenas configurá-lo de acordo com o hardware encontrado no
micro. Muitas pessoas acham que o setup é um programa gravado no HD. Ao contrário, o
setup é necessário para concluir a instalação do HD. Essa configuração física é necessária.
Entretanto, não é o suficiente. Toda essa configuração, que é feita através do setup, não
terá sucesso se não configurarmos também a parte do software.

O setup é um programa para realizar a configuração básica de hardware. Na montagem de


um microcomputador, primeiro realizamos a instalação física e, em seguida, realizamos a
configuração hardware, através do setup. O programa setup está na maioria das vezes em
inglês. A princípio pode parecer assustador, mas você verá que as palavras-chave já
são utilizadas frequentemente na informática.

9.1.1 Como acessar o setup?


Para acessar o setup, é necessário ligar o micro e, imediatamente, pressionar a tecla Del no
teclado. Assim que pressionamos a tecla Del, a tela principal do setup aparece no monitor.
Os setups nem sempre apresentam a mesma aparência, embora tenham sempre a mesma
finalidade. Suas funções principais são as mesmas. A aparência do layout vai depender
do modelo da placa-mãe e da memória ROM. O importante é compreender que todo setup
tem a mesma finalidade, ou seja, realizar configurações básicas de hardware. Os menus
referem-se às funções do setup e a legenda, na margem inferior da tela, facilita a utilização
do programa.

9.1.2 Menus da tela principal


Agora você vai conhecer os menus que fazem parte da tela principal do setup.

9.1.2.1 Standard – significa básico


O menu Standardé relacionado a configurações básicas do hardware. É o menu mais
importante do setup. Nesse menu é feita a configuração de todos os dispositivos IDEs e 53
drivers de disquete existentes em um micro, além da data e hora do computador.
Figura 9.1: Tela principal do setup, com o Figura 9.2: Tela da configuração Standard
menu Standard selecionado. Fonte: http://up- Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/c/c8/AwardBIOS_CMOS_Setup_Utility.png
load.wikimedia.org/wikipedia/en/c/c8/AwardBIOS_CMOS_Setup
_Utility.png

9.1.2.2 Advanced – significa avançado


O menu Advanced é relacionado a configurações mais avançadas como, por exemplo, a da
sequência de boot. Esta opção é geralmente utilizada durante o processo de instalação do
sistema operacional em uma máquina.

9.1.2.3 Integrated peripherals – significa periféricos integrados


Por este menu é possível configurar várias opções relacionadas a periféricos ou dispositivos
integrados na placa-mãe. Podemos, por exemplo, habilitar ou desabilitar qualquer um deles.

9.1.2.4 Power management – significa gerenciamento de energia


Este menu possui configurações relacionadas ao gerenciamento de energia. O
gerenciamento de energia consiste em monitorar todos os procedimentos relacionados ao
hardware e, após detectar um determinado período sem a ocorrência de procedimento, usar
comandos para diminuir o consumo de energia. Este recurso só está disponibilizado nas
placas-mãe mais modernas.

9.1.2.5 PnP/PCI Configuration– significa configuração Plug and


Play
Este menu é relacionado a configurações de dispositivos plug and play (conectar e jogar).
Esses dispositivos se configuram automaticamente, na maioria das vezes. Por este menu é
possível indicar interrupções de hardware que estão sendo utilizadas por placas que não são
plug and play.

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9.1.2.6 PC status – significa status do PC
Este menu é relacionado a configurações específicas de algumas placas-mãe e status do
PC. Por esse motivo, não está presente em todos os setups.

9.1.2.7 Frequency/voltag – significa frequência e voltagem da


CPU
Este menu está relacionado a configurações de frequência e voltagem do processador. Por
esse recurso é possível realizar overclock. Entretanto, é importante lembrar que esse
procedimento pode diminuir a vida útil do processador. Esse recurso não está disponível em
todas as placas-mãe.

9.1.2.8 Top performance – significa alta performance


Menu relacionado a sugestões de configurações, no qual será possível obter um maior
desempenho do micro. Esse recurso não é encontrado em todas as placas-mãe. Nem
sempre a configuração sugerida traz de fato um alto desempenho para o microcomputador,
pois essas configurações não se preocupam com a confiabilidade nem com a estabilidade
do micro.

9.1.2.9 Load fail-safe defaults – significa padrão à prova de


falhas
Este menu apresenta uma configuração automática do setup que faz o micro operar em
baixa velocidade. Geralmente é utilizado quando o micro está apresentando defeitos, pois é
resistente a falhas.

9.1.2.10 Load optimized defaults – significa padrão otimizado


Este menu apresenta uma configuração automática do setup, pela qual o micro alcança um
bom desempenho, sem comprometer a confiabilidade e a estabilidade do computador.

9.1.2.11 Set user password – significa senha para usuário


Esta parte do setup é muito simples. Consiste na definição de senhas que podem bloquear o
uso do micro ou do setup. A senha criada no menu Supervisor é relacionada ao acesso ao
setup, e a senha criada no menu Usuário é relacionada ao acesso ao micro. Após configurar
uma senha, só é possível acessar o micro e/ou setup digitando a mesma senha. Se você
quiser desativar essa senha, deve utilizar o mesmo menu.
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9.1.2.12 Exit without saving – significa sair do setup sem salvar
as alterações
Por esses menus é possível sair do setup. A diferença é que uma opção salva as alterações
antes de sair e a outra, não.

Resumo
Setup é um programa responsável por realizar configurações básicas de hardware em um
microcomputador.
 Todo microcomputador possui setup gravado na memória ROM.
 Para acessar o setup é necessário ligar o micro e imediatamente pressionar a tecla
del no teclado.
 A tela principal do setup exibe menus relacionados às funções do setup. Para
configurá-lo é necessário acessar o menu que deseja alterar.
 Os principais procedimentos que são disponibilizados no setup:

Menu standard (básico)


1. Acertar a data e a hora.
2. Definir drive de disquete.
3. Autodetectar o dispositivos IDEs.

Menu advanced (avançado)


4. Configurar a sequência de boot (caso necessário).
5. Usar a autoconfiguração (preferência a optimized defaults).
 É indispensável salvar a configuração feita no setup antes de sair dele. Caso saia
sem salvar as configurações, elas não serão realizadas.

Atividades da aprendizagem
1. Estudo de caso:
Seu drive de disquete está com defeito. Você já o removeu fisicamente do
gabinete a fim de solucionar o problema. Porém, ao ligar o computador,
aparece a seguinte mensagem de erro: “drive a – erro”.
Você sabe por que isso ocorre?
a) Apesar de estar apresentando erro do drive A, o problema é com o HD e será necessário
trocá-lo.
b) Além de remover o drive de disquete fisicamente, é necessário desabilitá-lo no setup.
c) O micro não funciona sem o drive de disquete. É necessário substituí-lo, pois sem ele a
56
máquina não vai funcionar.
Aula 10 – Particionamento e formatação de um disco
Objetivos
Identificar os três tipos de particionamento: partição primária, partição estendida e partição
lógica. Distinguir os dois tipos de formatação de um disco: formatação física e formatação
lógica. Diferenciar os três tipos principais de sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS.

10.1 Preparando o micro para receber o Sistema Operacional


Na aula anterior você definiu setup, aprendeu as características e a sua importância para um
micro. Nesta aula, você vai aprender o que é particionamento e formatação de um disco.
Esses conceitos são fundamentais antes da instalação de qualquer sistema operacional e
demais programas no micro.
Você já deve ter ouvido de alguém a seguinte frase: “Formatei o meu computador” ou
“formatei o HD do meu computador”, não é verdade? Caso nunca tenha escutado isso, não
se preocupe. É desse assunto que vamos tratar nesta aula.
A formatação de um disco só é feita após o seu particionamento.
Ambos, particionamento e formatação, preparam o disco rígido para a instalação do sistema
operacional. Confuso?
Que nada! Depois desta aula, você vai perceber que esses dois assuntos não são tão
difíceis quanto parecem.
Nesta aula utilizaremos como exemplo um HD novo de 80 GB de capacidade.

10.2 Particionamento de um disco


O que é particionar? Particionar é o mesmo que dividir algo em porções menores. No nosso
caso, particionamento corresponde às subdivisões criadas no HD. Por exemplo: você tem
um HD de 80 GB e dividiu o espaço total de 80 GB em dois espaços de 40 GB. Podemos
afirmar que o seu HD foi particionado.
As partições são identificadas por letras (C:, D:, E:, etc.).
Os drives são os locais, dentro do HD, onde as informações serão armazenadas.
Existem três tipos de partições:
a) partição primária: tipo de partição onde é possível instalar o sistema operacional e
armazenar qualquer outro tipo de arquivo e/ou pasta;
b) partição estendida: tipo de partição que permite criar subpartições chamadas partições
lógicas;
c) partição lógica: só pode ser criada caso exista uma partição estendida no disco. Também
pode ser chamada unidade lógica.

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As partições podem ser criadas via MS-DOS (sistema operacional modo texto), usando um
disco de inicialização por meio do FDISK ou por meio de programas já com o Windows
instalado, como o Partition Magic da PowerQuest ou pelo próprio sistema operacional
durante a instalação.

É obrigatório particionar o disco rígido? Não. Entretanto, existem algumas vantagens em


criar mais de uma partição no disco rígido. Veja a seguir quais
são essas vantagens:
a) caso você precise reinstalar o sistema operacional e formatar a partição primária, será
bem mais fácil realizar uma cópia de segurança de seus dados pessoais;

b) você pode separar os programas do computador e os seus arquivos pessoais;

c) se vários usuários usam o mesmo computador, você pode criar várias parti-ções lógicas
(unidades lógicas), uma para cada usuário, onde a partição primária deverá conter somente
o sistema operacional e os demais programas.

10.3 Formatação de um disco


Agora que você já sabe o que é particionamento, já pode instalar os arquivos do sistema
operacional, certo? Ainda não.

Antes da gravação dos arquivos do sistema operacional no disco, é necessária a formatação


desse disco.

Você sabe por que deve formatar o disco? É preciso formatar o disco para que sejam
criadas estruturas que permitam a gravação dos dados de maneira organizada. A essa
organização chamamos sistema de arquivos, que você verá ainda nesta aula.

Existem dois tipos de formatação: a formatação física e a formatação lógica.

10.4 Formatação física


É um tipo de formatação feita na fábrica antes de o HD chegar à loja. Ela consiste em
organizar o disco interno em trilhas, setores e cilindros.

Cabe lembrar que a formatação física é realizada apenas uma vez, ou seja, não pode ser
refeita nem através de software, como alguns técnicos afirmam.

58
10.5 Formatação lógica
Para que o disco seja reconhecido e o sistema operacional seja instalado, é necessária uma
formatação lógica no disco. A formatação lógica não altera a estrutura física do disco rígido, e
pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso.

Quando um disco é formatado, ele é organizado da maneira que o sistema operacional


precisa para ser instalado e operar.
A essa organização chamamos sistema de arquivos.

10.5.1 Alguns comandos no MS-DOS


Caso você precise formatar uma partição via MS-DOS unidade, entre outras tarefas, usando
um disco de inicialização, confira a seguir alguns comandos do MS-DOS que podem ajudá-lo.
Todo comando do MS-DOS é seguido do nome do comando e outros parâmetros:
FORMAT: usado para formatar o disco rígido
Ex.: FORMAT C: (irá formatar a unidade C)
DIR: mostra os arquivos de um diretório (pasta)
Ex.: DIR F:
MD: cria um diretório
Ex.: MD teste_1

10.6 Sistema de arquivos


É a maneira como os arquivos são organizados no disco rígido e permite que o sistema
operacional controle o acesso ao disco rígido. Existem vários sistemas de arquivos (FAT16,
FAT32, NTFS etc.) e cada sistema operacional trabalha com um ou mais tipos de sistema de
arquivos.

Veja alguns exemplos:


Windows 95 – utiliza FAT16
Windows 95 OSR2 – utiliza FAT32
Windows 98 ou ME – utiliza, obrigatoriamente, FAT32
Win XP – suporta FAT16, FAT32 e NTFS, e usa, principalmente, NTFS.

Alguns desses sistemas de arquivos se tornaram ultrapassados e estão sendo substituídos


por outros. Esse é o caso da partição FAT16 (conhecida como FAT), que há anos foi
substituída pela FAT32, uma partição mais eficiente e sujeita a menos problemas ao sistema.

Conheça mais um pouco de cada um dos sistemas de arquivos.


59
10.6.1 FAT16
O FAT16 é um sistema de arquivos compatível com quase todos os sistemas operacionais,
assim como com alguns dispositivos: câmeras digitais, celulares, entre outros. Ele é o
sistema de arquivos usado como padrão em alguns cartões de memória e pen drives. O
Windows 95 é um exemplo de sistema operacional que utiliza este sistema de arquivos.
Este sistema também é utilizado pelo MS-DOS, incluindo o DOS 7.0.

10.6.2 FAT32
A versão OSR-2 do Windows 95 (conhecido também como Windows “B”) trouxe um novo
sistema de arquivos chamado FAT32. O FAT32 é uma evolução do sistema FAT16. Esse
sistema permite uma maior economia de espaço em disco na gravação de arquivos.

De fato, quando convertemos uma partição de FAT16 para FAT32, podemos conseguir de
15% a 40% de diminuição do espaço ocupado no disco rígido.

Então por que todos os sistemas operacionais não operam com o sistema FAT32? O
problema é que alguns sistemas operacionais, incluindo o Linux e o OS/2 não são capazes
de acessar partições formatadas com FAT32, ou seja, seus sistemas são incompatíveis.

Outro problema é que o desempenho do HD com o sistema FAT32 deve cair em torno de
3% a 5%, algo imperceptível na prática. Mesmo assim, caso o seu único sistema operacional
seja o Windows 98, é recomendado o uso da FAT32.

10.6.3 NTFS
O NTFS é o sistema de arquivos mais utilizado atualmente. Possui uma organização de
arquivos que proporciona pouco desperdício de espaço em disco. Somente o Windows com
a tecnologia NT (a partir do Windows 2000) é capaz de entender este formato de arquivos.

A formatação do HD em NTFS é realizada durante a instalação do Windows ou pelo Partition


Magic e outros programas de formatação e particionamento de disco.

É importante destacar que não podemos usar o FDISK e o comando FORMAT do MS-DOS
com partições desse tipo de sistema de arquivos.
Resumo
O particionamento e a formatação “preparam” o disco rígido para a instalação do sistema
operacional.
Existem três tipos de particionamento: partição primária, partição estendida e partição lógica. 60
As partições são subdivisões criadas no HD e são identificadas por letras (C:, D:, E:...).
Existem dois tipos de formatação: a formatação física e a formatação lógica.
A organização dos dados para que o sistema operacional seja instalado é chamado sistema
de arquivos.
O sistema de arquivos permite que o sistema operacional controle o acesso ao disco rígido.
Existem três tipos principais de sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS.
O sistema de arquivos mais utilizado atualmente para Windows é o NTFS. É o sistema
dearquivos que tem o mais baixo desperdício em disco rígido.

Aula 11 – Programas importantes do micro


Objetivos
Relacionar os aplicativos ao pacote Office correspondente.
Descrever os principais programas para um computador.

11.1 Software
Você já sabe que o software é a parte lógica do computador e que, sem o software, o
hardware não possui nenhuma utilidade.
Você vai conhecer nesta aula alguns programas importantes que podem ser instalados no
seu próprio computador ou no de outra pessoa (cliente). Mas lembre-se: cada técnico de
hardware possui uma lista de programas de sua preferência para instalar nos computadores
de seus clientes.

Então vamos lá!

Após instalar o sistema operacional e todos os drivers dos dispositivos, você ainda pode
instalar alguns programas importantes que você vai conhecer agora.

11.2 Microsoft Office


O Microsoft Office é um pacote de aplicativos para escritórios, que também é muito utilizado
em computadores pessoais e nas empresas em geral.

O Office possui várias versões que foram aprimoradas em relação aos seus recursos e à
sua interface gráfica. Geralmente, este é o pacote de programas utilizado pelo sistema
operacional Windows. As versões mais atualizadas são compatíveis para Windows XP e
Windows Vista.

61
11.3 BrOffice.org (versão brasileira) e OpenOffice.org (versão
internacional)
Pacote de aplicativos para uso, principalmente, em escritórios.
É um conjunto de aplicativos livres, ou seja, possui o seu código aberto e gratuito. Este é o
pacote de programas utilizado pelo sistema operacional Linux.
Conheça alguns dos aplicativos do BrOffice.org e suas funções:
Writer – é um editor de textos.
Calc – serve para gerar planilhas eletrônicas.
Base – tem a função de um banco de dados.
Impress – serve, principalmente, para a montagem e apresentação de slides.
Math – utilizado para criar e editar fórmulas científicas e equações.

11.4 Antivírus
Um vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por programadores que
pode prejudicar, de alguma forma, o seu computador. Esse programa se espalha com
facilidade, principalmente pela internet. Existem diversos tipos de vírus que podem causar
diferentes defeitos ao micro. Por isso, você deve ter instalado em seu computador um bom
programa antivírus.

Resumo
Existem alguns programas que são importantes e podem ser instalados em qualquer
computador, quer seja para uso pessoal ou para atender um cliente. Todo computador deve
ter um pacote de aplicativos Office. Um vírus de computador é um programa que prejudica,
de alguma forma, o sistema e que se espalha facilmente pela internet.

Um dos programas mais importantes para o micro é o antivírus, que deve ser sempre
atualizado para que seu computador esteja sempre protegido.

Aula 12 – Manutenção preventiva e corretiva


Objetivo
Diferenciar manutenção preventiva de manutenção corretiva.
12.1 Observando o funcionamento
Você já estudou um microcomputador por dentro, aprendeu como identificar seus
componentes e suas funções e também como montá-lo e desmontá-lo, além de como
realizar configurações físicas e lógicas. Ao final desta aula, você estará apto para resolver
qualquer problema que um computador possa apresentar.
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Você pode ainda estar um pouco inseguro devido a sua pouca experiência na área. Se este
é o seu caso, fique calmo, pois é totalmente normal.

Vamos pensar no caso de um estudante de Medicina recém-formado.

Durante os anos de faculdade, ele aprenderá como “funciona” o corpo humano


detalhadamente.

No término do curso de Medicina, ele realmente não possui muita experiência, mas sim o
conhecimento necessário para analisar e diagnosticar possíveis doenças.

E como os médicos conseguem detectar as doenças?

Quando vamos ao hospital, por exemplo, o médico nos pergunta o que estamos sentindo, se
temos dor de cabeça, o que comemos, verifica nossa temperatura, nossa pressão etc.

Ele pode ainda solicitar exames, para ajudar no diagnóstico.

A mesma coisa acontece com você, um recém-formado Técnico de Montagem e


Manutenção de microcomputadores. Você possui o conhecimento necessário para exercer
sua nova profissão.

É só ter bom senso para analisar a situação que for vivenciar.

Faça outras perguntas para saber exatamente o que está acontecendo, quando e como
começou o problema. Este é o primeiro passo para um atendimento satisfatório.

A partir das respostas do cliente, você provavelmente vai ter uma ideia do que está
causando o problema no micro. Assim como o médico, que pede testes ao paciente, você
deve testar separadamente os componentes que desconfia que possam estar gerando o
defeito na máquina.

12.2 Tipos de manutenção


Há dois tipos de manutenção que um técnico pode realizar, como já foi visto na Aula 1.

12.2.1 Manutenção preventiva


É realizada com o micro funcionando perfeitamente bem, apenas como
questão de prevenção, para evitar que um problema futuro possa aparecer. 63
Veja alguns procedimentos de manutenção preventiva.
a) antivírus
Passar antivírus periodicamente no computador, para evitar que vírus possam prejudicar o
funcionamento de seu micro.
Você deve atualizar periodicamente o banco de dados do antivírus, para que ele se
mantenha capaz de proteger o micro de vírus recentes.

b) atualização de software
Por mais que os softwares de um computador estejam funcionando perfeitamente, é
recomendado que sua versão seja atualizada, para melhorar o seu desempenho. Esse
procedimento pode evitar que o computador apresente problemas futuros de software.

c) limpeza do micro
A poeira pode gerar mau contato ou até mesmo danificar algum componente, o que
prejudica o funcionamento do micro. Por isso é importante, periodicamente, realizar uma
limpeza interna no gabinete. Para tanto é recomendado utilizar pincel para retirar a poeira
localizada sobre as placas e os dispositivos.

12.2.2 Manutenção corretiva


Esta manutenção é feita quando o micro apresenta algum tipo de problema, ou seja, é uma
manutenção para corrigir defeitos.

Veja alguns procedimentos de manutenção corretiva:


a) Substituição de peças queimadas
Quando um componente do computador se torna inoperante por defeito físico, é necessário
substituí-lo.

b) Remoção de vírus
O vírus pode prejudicar muito um computador. Ele pode travar o micro constantemente,
impedir que algum programa seja aberto ou até mesmo apagar todos os seus documentos.

Em situações extremas, pode ser necessário formatar o HD, mas na maioria das vezes
utilizar o antivírus pode resolver.

c) Reinstalação do sistema operacional


O sistema operacional é indispensável para o funcionamento do computador. Quando ele
apresenta defeito, todo o micro fica prejudicado e muitas vezes é necessário reinstalá-lo,
conforme visto na aula anterior. O sistema operacional também pode apresentar problemas
por estar desatualizado. Se for este o caso, basta atualizar o sistema instalando a última 64
versão.
Para detectar a origem do problema em um micro, o técnico deve investigar a situação
detalhadamente, fazendo perguntas ao cliente sobre o que está acontecendo com a
máquina.
A partir das respostas dadas pelo cliente, o técnico deve testar as peças que possivelmente
estão com problema.
Alguns dos procedimentos de manutenção preventiva são: atualizar e passar o antivírus e
limpar o interior do gabinete.
Alguns dos procedimentos de manutenção corretiva são: substituição de peças queimadas,
remoção de vírus, reinstalação e atualização do sistema operacional.

Resumo
Para detectar a origem do problema em um micro, o técnico deve investigar a situação
detalhadamente, fazendo perguntas ao cliente sobre o que está acontecendo com a
máquina.
A partir das respostas dadas pelo cliente, o técnico deve testar as peças que possivelmente
estão com problema. Alguns dos procedimentos de manutenção preventiva são: atualizar e
passar o antivírus e limpar o interior do gabinete. Alguns dos procedimentos de manutenção
corretiva são: substituição de peças queimadas, remoção de vírus, reinstalação e
atualização do sistema operacional.

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