Internet Básica

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3

2 REDES DE COMPUTADORES E INTERNET ............................................ 4

2.1 Como surgiram as redes ...................................................................... 5

2.2 Como surgiu a internet ......................................................................... 5

2.3 A internet no brasil ............................................................................... 6

2.4 O que é a internet ................................................................................. 9

2.5 Quem usa a internet no brasil ............................................................ 10

2.6 Quem controla a internet .................................................................... 11

2.7 Como funciona a internet ................................................................... 12

2.8 Os vários tipos de conexão ................................................................ 14

3 WORLD WIDE WEB ................................................................................. 18

3.1 Como surgiu ....................................................................................... 19

3.2 O que é e para que serve a world wide web ...................................... 19

3.3 A tecnologia da web ........................................................................... 20

3.4 Alguns exemplos de localizadores ..................................................... 22

4 NAVEGADORES – INTERNET EXPLORER, MOZILLA FIREFOX E


GOOGLE CHROME .................................................................................................. 22

4.1 Guias .................................................................................................. 25

4.2 Barra de Favoritos .............................................................................. 27

4.3 Barra de comandos (somente IE) ....................................................... 28

4.4 Navegação InPrivate, Navegação Privativa, Modo de Navegação


Anônima 29

4.5 Filtragem InPrivate (IE 8), Proteção contra Rastreamento (IE 9 e


superiores), Antirrastreamento, Enviar uma solicitação para “Não rastrear” ......... 29

4.6 Filtragem ActiveX (somente IE 9 e superiores) .................................. 30

4.7 Filtro SmartScreen (IE), Proteção contra phishing e malware (Chrome) .. 30

1
4.8 Opções da Internet (Internet Explorer) ............................................... 31

4.9 Opções (mozilla firefox) ...................................................................... 33

4.10 Configurações (Google Chrome) .................................................... 34

5 MEIOS DE COMUNICAÇÃO E O AVANÇO DA INTERNET .................... 35

5.1 Principais meios de comunicação ...................................................... 37

6 INTERNET NA EDUCAÇÃO ..................................................................... 38

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 40

8 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 43

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1 INTRODUÇÃO

Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é
que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas
poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em
tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que
lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!

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2 REDES DE COMPUTADORES E INTERNET

Fonte: bantumen.com

Os computadores processam informações, ingrediente essencial à nossa


sobrevivência no mundo moderno, o que explica porque eles estão cada vez mais
presentes no nosso dia-a-dia. Esse uso cotidiano e corriqueiro contribui para
desmistificar o computador, apagando a sua aura de "cérebro eletrônico" comum até
poucos anos atrás.
A imagem do computador está cada vez mais próxima de um aparelho de uso
pessoal do que de um instrumento de pesquisa de grandes instituições. A continuar
essa tendência, logo ele será mais um dentre os acessórios que facilitam nossa vida,
tais como telefone, agenda eletrônica, cartão de crédito, etc.
Na realidade, como um excelente camaleão tecnológico, o computador já
aparece embutido não só nesses acessórios como também em utensílios domésticos
insuspeitos, incluindo televisores, fornos de micro-ondas e gravadores de vídeo.
As redes de computadores acrescentaram uma perspectiva ainda mais
surpreendente a esse quadro crescente de informatização, estendendo a cada
computador pessoal o poder dos grandes computadores instalados nas instituições
de educação e pesquisa e agências governamentais.

Hoje em dia, tanto no ambiente explícito da informática quanto fora dele,


todos nós temos contato com algum tipo de rede em maior ou menor grau.
As redes de computadores surgiram da necessidade da troca de informações,

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onde é possível ter acesso a um dado que está fisicamente localizado longe
de você (TORRES, 2001 apud Gomes D; 2005).

2.1 Como surgiram as redes

As redes de computadores surgiram durante a década de 70 para facilitar o


acesso a recursos de hardware compartilhados entre diversos usuários,
principalmente impressoras, dispositivos de armazenamento e unidades de
processamento. Isso se justificava pelo alto preço que esses equipamentos tinham na
época.
Na década de 80, o surgimento dos computadores pessoais e o barateamento
do hardware em geral possibilitou a criação de estações de trabalho dedicadas,
eliminando a necessidade de compartilhamento.
Apesar disso o interesse pelas redes continuou, principalmente por causa da
disseminação do uso de computadores em atividades empresariais, criando uma nova
função para as redes: o compartilhamento de dados e a comunicação de informações
entre grupos distintos de uma mesma organização.
No início da década de 90, o modelo de rede de computadores se consolidou
e tornou-se o modelo mais usado na informatização de empresas. Atualmente, as
redes de computadores são elementos básicos dos mais diferentes tipos de
organizações, em qualquer parte do mundo.
Isso compreende tanto as redes locais, assim chamadas por conectarem
computadores localizados em uma área física restrita e bem definida, como as redes
de longa distância, que possuem uma abrangência geográfica maior.

2.2 Como surgiu a internet

No final dos anos 60, por iniciativa do Departamento de Defesa do governo


americano, pesquisadores de várias instituições dos EUA foram incumbidos de
projetar um sistema informatizado de defesa capaz de resistir a um ataque inimigo
com armas nucleares.
A solução encontrada foi um sistema baseado em uma rede de computadores,
capaz de continuar em operação mesmo quando um ou mais computadores da rede
fossem destruídos.

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Na prática, o que os pesquisadores inventaram foi um conjunto de tecnologias
muito simples, porém bastante confiáveis, voltadas para a interligação de
computadores em condições precárias de comunicação. Esse conjunto de tecnologias
recebeu o nome de Internet.
No decorrer da década de 1980 o projeto original foi desmembrado em um ramo
militar e outro civil, voltado para pesquisa e desenvolvimento na área de redes de
computadores. Este último, integrado por instituições de educação e pesquisa dos
EUA além de algumas grandes empresas da área de informática, deu origem à rede
que conhecemos atualmente por Internet.
A internet é uma rede global de computadores ou, mais exatamente, uma rede
que interconecta outras redes locais, regionais e internacionais”. (Joelson Ramos
apud Campello, 2000, p. 276).
As primeiras funções executadas com as tecnologias desenvolvidas pelo
projeto foram as de correio-eletrônico, de transferência de arquivos e de acesso
remoto a computadores, denominadas de serviços básicos da Internet.
Com o apoio financeiro da National Science Foundation, um grande número de
instituições de educação e pesquisa dos EUA conectou-se à rede, disseminando o
uso desses serviços na comunidade acadêmica americana e fazendo com que o
número de computadores ligados à Internet nos EUA dobrasse a cada ano.

As redes de computadores permitem que as aplicações distribuídas utilizem


login remoto, correio eletrônico, transmissão de áudio e vídeo em tempo real
(como em uma videoconferência), jogos distribuídos, a World Wide Web e
muito mais (KUROSE & ROSS, 2003 apud Gomes D; 2005).

2.3 A internet no brasil

A internet no Brasil iniciou-se em setembro de 1988 quando no Laboratório


Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado no Rio de Janeiro, conseguiu
acesso à Bitnet, através de uma conexão de 9 600 bits por segundo estabelecida com
a Universidade de Maryland.
Dois meses depois foi a vez da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo (Fapesp) que também se ligou à Bitnet, por meio de uma conexão com o
Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), em Chicago. Algum tempo depois,
a Fapesp criou a rede ANSP (Academic Network at São Paulo), interligando a
Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas (Unicamp), a

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Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do
Estado de São Paulo (IPT). Mais tarde, ligaram-se à ANSP a Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).
Em maio de 1989, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) também
se ligou à rede Bitnet, através da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA),
constituindo-se no terceiro ponto de acesso ao exterior. Em 1981 foi fundado o Ibase
(Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), autônomo e apartidário o Ibase
sempre teve como um de seus objetivos a disseminação de informações a sociedade
civil. Isso incluía a democratização do acesso às redes de computadores no país.
Em meados da década de 80, o Ibase integrou-se a um projeto internacional
chamado Interdoc. Sua finalidade era o uso do correio eletrônico para o intercâmbio
de informações entre ONGs (organizações não-governamentais) de todo o mundo.
Participavam do projeto dezenas de entidades da África, América Latina, Ásia e
Europa. Contudo, o uso desse sistema ainda era extremamente caro. Fazia-se
necessário encontrar meios alternativos para facilitar essa conexão internacional e
reduzir os custos de comunicação.
Alternex, um serviço internacional de mensagens e conferências eletrônicas
pioneiro no país. Através do Alternex era possível trocar mensagens com diversos
sistemas de correio eletrônico de todo o mundo, incluindo a Internet. O Alternex foi,
portanto, o primeiro serviço brasileiro de acesso à Internet fora da comunidade
acadêmica.
A situação permaneceu assim até meados de 94, quando a Internet ultrapassou
as fronteiras acadêmicas e começou a chegar ao ouvido de muitos brasileiros. No dia
17 de julho daquele ano, o jornal Folha de S. Paulo dedicou a edição dominical do seu
caderno Mais! Há “superinfovia do futuro”. E anunciava: “nasce uma nova forma de
comunicação que ligará por computador milhões de pessoas em escala planetária”.
Quase no final de 94, o governo brasileiro – que até então pouco tinha feito pela
Internet no Brasil – divulgava, através do Ministério de Ciência e Tecnologia e do
Ministério das Comunicações, a intenção de investir na nova tecnologia. A criação da
estrutura necessária para a exploração comercial da Internet ficou a cargo da
Embratel e da RNP.
No final de 94, a Embratel iniciou seu serviço de acesso à Internet em caráter
experimental. Cinco mil usuários foram escolhidos para testar o serviço. Alguns meses
depois, em maio de 95, o acesso à Internet via Embratel começou a funcionar de modo

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definitivo. Mas a exclusividade da Embratel no serviço de acesso a usuários finais
desagradou à iniciativa privada. Temia-se que a Embratel e outras empresas de
telecomunicações dominassem o mercado, criando um monopólio estatal da Internet
no Brasil.
Diante disso, o Ministério das Comunicações tornou pública a posição do
governo de que não haveria monopólio e que o mercado de serviços da Internet no
Brasil seria o mais aberto possível.
Ainda nesta época, foi criado o Comitê Gestor Internet Brasil, com o objetivo de
traçar os rumos da implantação, administração e uso da Internet no país. Participariam
do Comitê Gestor membros do Ministério das Comunicações e do Ministério de
Ciência e Tecnologia, representantes de provedores e prestadores de serviços ligados
à Internet e representantes de usuários e da comunidade acadêmica. O Comitê Gestor
teria ainda como atribuições principais: fomentar o desenvolvimento de serviços da
Internet no Brasil, recomendar padrões e procedimentos técnicos e operacionais, além
de coletar, organizar e disseminar informações sobre os serviços da Internet.
Apesar do mercado promissor, as coisas continuaram fracas por todo o ano de
95. A Embratel e o Ministério das Comunicações não facilitavam as iniciativas dos
provedores privados: a estrutura necessária não estava totalmente implantada e havia
indefinições sobre os preços a serem cobrados. Mesmo assim, uma dezena de
provedores já operava até o final de 95 conectados à Internet através da Embratel.
Outros, como a IBM e a Unisys, começaram a implantar suas próprias conexões
internacionais.
O auge da rede aconteceu ao longo do ano de 1996. Um pouco pela melhoria
nos serviços prestados pela Embratel, mas principalmente pelo crescimento natural
do mercado, a Internet brasileira crescia vertiginosamente, tanto em número de
usuários quanto de provedores e de serviços prestados através da rede.
Uma das provas de que a Internet realmente havia decolado no Brasil veio no
dia 14 de dezembro de 1996, quando Gilberto Gil fez o lançamento de sua música
Pela Internet através da própria rede, cantando uma versão acústica da música ao
vivo e conversando com internautas sobre sua relação com a Internet.

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2.4 O que é a internet

A Internet é a primeira criação do homem que ele mesmo não sabe para que
serve. Muito se tem discutido sobre esse assunto e é interessante observar como as
expressões e analogias usadas para explicar a Internet foram se transformando e
aperfeiçoando à medida que a rede se ampliava e oferecia novos serviços.
Até o início da década de 90, o uso da Internet foi predominantemente
experimental e acadêmico, servindo como campo de provas para as tecnologias
desenvolvidas em laboratórios de pesquisa universitários.
O interessante é que mesmo sendo experimental, o uso dos serviços básicos
da rede teve um impacto tão forte na comunidade científica em geral (e não só na
comunidade de informática) que criou um novo modelo para o desenvolvimento de
trabalhos cooperados.
Nessa época a Internet era considerada uma "rede de redes de computadores",
expressão que evidenciava o aspecto físico da comunicação e integração de
computadores pertencentes a várias instituições.
Por outro lado, a expressão também revelava a multiplicidade dos interesses
abarcados pela rede, ao estender seus serviços básicos de comunicação aos
pesquisadores e especialistas das diversas áreas de conhecimento da comunidade
científica.
Depois disso a Internet também foi considerada "o maior acervo de informações
disponíveis publicamente". Essa expressão enfatizava o aspecto informativo da rede,
consequência do uso de novos serviços de rede, complementares aos serviços ditos
básicos e voltados para a disseminação de informações.
Mais recentemente, a Internet foi considerada "o protótipo da Supervia da
Informação", expressão usada para reforçar o aspecto universal, bidirecional e de
multimeios da comunicação propiciada pela rede.
O emprego do termo "protótipo" também revela as limitações a que a Internet
ainda está sujeita, entre os quais a precariedade dos meios de comunicação utilizados
pela rede.
Como você mesmo poderá notar ao usá-la, a Internet é um projeto inacabado,
em contínua mutação, que apresenta resultados surpreendentes, problemas
desafiadores, e que não se sabe dizer ao certo onde vai desembocar. Mas ninguém

9
duvida que ela é a mais versátil e acessível das redes de comunicação já inventadas
pelo homem.

Durante a década de setenta, com a revisão das limitações dos programas


utilizados nos computadores em rede, o e-mail (eletronic mail) tornou-se o
primeiro uso da Internet entre os pesquisadores, porque possibilitava que a
comunicação entre eles fosse facilmente acessível, e também para trocar
informações dentro das universidades. As aplicações comerciais da Internet
começaram a acontecer nos anos oitenta com os primeiros provedores de
serviço da Internet (ISP – International Service Providers) possibilitando ao
usuário comum a conexão com a Rede Mundial de Computadores, de dentro
de sua casa (Merkle e Richardson, 2000 apud Puc- Rio Certificação Digital
N° 0510397/CA,2007).

2.5 Quem usa a internet no brasil

O Brasil fechou 2016 com 116 milhões de pessoas conectadas à internet, o


equivalente a 64,7% da população com idade acima de 10 anos.
As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(Pnad C), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2015, O IBGE já havia liberado uma Pnad Contínua, mas com enfoque em
dados sobre domicílios. Ela indicava que 63,3% das casas brasileiras possuíam
acesso, além de mostrar a presença de TVs, telefones e geladeiras nos lares das
pessoas.
Em 2016, a proporção de mulheres conectadas foi maior que a de homens:
65,5% delas tinham acesso, enquanto, o índice para eles era de 63,8%.
Considerando a faixa etária, os indivíduos com idade entre 18 e 24 anos
apresentavam a maior taxa de conexão: 85% deles estavam online. Já os brasileiros
com mais de 60 anos apresentavam o menor índice, de 25%.
As regiões Nordeste e Norte eram as únicas a apresentar taxas de indivíduos
conectados inferiores à média brasileira, de 52,3% e 54,3%, respectivamente.
O Sudeste possuía o maior índice. Lá, 72,3% dos moradores tinham acesso,
enquanto no Centro-Oeste a taxa é de 71,8% e no Sul, é de 67,9%.
A Pnad Contínua também levantou as finalidades com que os brasileiros
navegam na internet ou usam serviços conectados. A principal dessas atividades,
apontada por 94,6% dos internautas, é trocar mensagens (de texto, voz ou imagens)
por aplicativos de bate-papo.

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Assistir vídeos (programas, séries e filmes) foi apontado por 76,4% dos
brasileiros conectados e superou as conversas por chamadas de voz ou vídeo,
indicadas por 73,3%.
Ainda que 64,7% da população brasileira tenha declarado acessar a internet,
há 63,3 milhões de pessoas que se mantêm off-line.
Três a cada quatro dessas pessoas disseram que o que as afasta é não saber
usar ferramentas online ou não ter interesse nisso. O serviço ser caro era a justificativa
dada por 14,3% dos desconectados.

2.6 Quem controla a internet

A internet é constituída por muitas redes independentes interconectadas


voluntariamente, o que dá a ela o caráter de “rede de redes”. Nesse emaranhado,
cada uma é dona de si mesma e, ao integrar-se, se dispõe a contribuir para que o
tráfego flua conforme os protocolos de roteamento estabelecidos previamente pelos
organismos que administram a rede. Funciona como cidades que se interligam numa
malha viária federada, sob um regime de leis de trânsito.
Demi Getschko, membro de “notório saber” do Comitê Gestor da Internet no
Brasil (CGI.br), responsável pela primeira conexão em território nacional, costuma
dizer em suas entrevistas que “ninguém controla a internet”. No entanto, os EUA são
geralmente apontados como os “mandachuvas” da rede global de computadores. Isso
se explica porque Washington exerce o controle de dois recursos importantíssimos do
sistema: o dos “servidores-raiz” e o da Internet Corporation for Assigned Names and
Numbers (Icann, Corporação para Atribuição de Nomes e Números na Internet), uma
entidade sem fins lucrativos com sede em Marina del Rey, no estado americano da
Califórnia, subordinada ao Departamento de Comércio americano.
Pelo fato de a sede da Icann situar-se em território americano, qualquer conflito
jurídico entre países envolvendo domínios de internet seria resolvido conforme a
legislação da Califórnia. E o desejo do Brasil, como o da maioria dos países, incluindo
aqueles integrantes da União Europeia (UE), é de que a Icann – dada sua importância
– tenha um caráter mais independente e fique sediada em território “neutro”. O debate
em torno dessa questão voltou recentemente à baila, segundo Fadi Chehadé,
presidente da Icann, por conta das revelações de Edward Snowden, sobre a

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espionagem realizada pela Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla
em inglês).
Muitos países pedem mudanças em relação ao controle da internet pelos EUA.
Em 2003, durante a Cúpula Mundial da Sociedade da Informação, realizada em
Genebra, a delegação brasileira defendeu que a internet não podia ser governada
unilateralmente, posição que teve apoio da Argentina, dos Brics (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul) e da UE.
Foi por solicitação do próprio Chehadé, que admite que o controle da internet é
excessivamente “concentrado nos EUA” e no “mundo ocidental”, que o Brasil recebeu
a Conferência Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Rede
(NetMundial). A governança dos recursos críticos (nomes de domínio e números de
IP) e a governança relacionada a temas que geralmente são alvo de políticas públicas,
como a privacidade, o acesso à infraestrutura e a conteúdos, a segurança, não se
misturam, necessariamente. Nesse sentido, a gestão da Icann não tem a ver com a
espionagem realizada pela NSA.
O Departamento Nacional de Administração de Telecomunicações e
Informação dos EUA (NTIA, na sigla em inglês), vinculado ao Departamento de
Comércio, excluiu, por exemplo, que seja um novo governo a controlar a Icann ou
mesmo a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da União Internacional
de Telecomunicações (UIT), possibilidade apoiada por países como China e Rússia.
A ideia é que a comunidade global de internet faça essa gestão. “A única solução é o
modelo multissetorial”, disse Chehadé, que assegura que nenhuma parte, como os
governos, por exemplo, tenha sozinha o controle da governança da rede. Esse modelo
da participação equânime na tomada de decisões se assemelharia ao funcionamento
do CGI.br, que tem esse caráter multistakeholder, ou de múltiplas partes interessadas,
que permite a participação e a consideração de todos os atores que importam em um
sistema – quer representem governos, setores da iniciativa privada ou da sociedade
civil, incluindo setores técnicos e acadêmicos –, em bases igualitárias e por meio de
um processo inclusivo.

2.7 Como funciona a internet

Para que uma rede exista é preciso que muitos computadores possam ser
interligados ao mesmo tempo. É preciso instalar em cada computador um dispositivo

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chamado placa de rede. Ela permitirá que muitos computadores sejam interligados
simultaneamente, formando o que se chama de uma rede local, ou LAN (do inglês
Local Area Network). Se essa LAN for ligada à Internet, todos os computadores
conectados à LAN poderão ter acesso à Internet. É assim que muitas empresas
proporcionam acesso à Internet a seus funcionários.
Uma rede é formada por vários computadores interligados dentro de um
estabelecimento (cidade, estado...). A Internet é a "rede das redes". Ela é composta
de pequenas redes locais (LANS), redes estaduais e enormes redes nacionais que
conectam computadores de diversas organizações mundo afora.
Essas redes estão interligadas de diversas formas, desde uma simples linha
telefônica discada até malhas de fibras óticas. Estar na Internet significa participar de
uma rede interconectada.
As redes que formam a Internet são interligadas por outras redes de alta
capacidade, chamadas backbones (espinha dorsal). Os backbones são poderosos
computadores conectados por linhas de grande largura de banda como canais de fibra
óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. A Internet surgiu a partir da
criação do backbone original, o Arpanet, um projeto militar para intercâmbio de
informações estratégicas financiado pelo governo americano. Ao longo dos anos a
Internet passou por várias etapas, transformando-se numa rede de pesquisa
acadêmica e finalmente, na grande rede que é.
O princípio básico de uma rede é a capacidade de "comunicação" entre dois
computadores. Para isso, utilizam-se protocolos, regras ou convenções que regem
essa comunicação. Para que a comunicação se efetive, dois computadores devem
utilizar o mesmo protocolo, simultaneamente.
Cada vez que ocorre uma transferência, o protocolo age quebrando a
informação, formando diversos pacotes e roteadores, que estão programados para
enviá-los corretamente ao seu destino.

A internet é uma imensa rede que liga os computadores em todo o planeta e


que antes acessada principalmente por cientistas e pesquisadores, vem
sendo cada vez mais utilizada por empresas e empresários de diversos
setores da economia por causa da disponibilização de informações para
negócios, possível por meio de sites especializados em vários segmentos do
mercado. (Nery apud Dias 2005, p. 96).

As redes de nível captam o tráfego nos "BackBones"(redes de alta velocidade)


e o distribuem para suas próprias redes e vice-versa.

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2.8 Os vários tipos de conexão

A internet deu seus primeiros passos a partir de cabos e fios. Apesar de soar
como algo bastante antiquado, esses tipos de conexões ainda são amplamente
utilizados, principalmente devido à alta velocidade obtida por alguns.
Dial Modem
A famosa internet discada foi praticamente o pontapé inicial da rede no Brasil.
Apesar de ainda ser utilizada, não é mais tão popular quanto foi no início dos anos
2000.
O motivo? A baixa velocidade. A conexão Dial Modem alcançava, no máximo,
míseros 56,6 kbps. Sem contar o irritante som que emitia enquanto conectava e o fato
de cair sempre que alguém tirava o telefone do gancho.
Além disso, como a conexão era feita a partir de uma ligação telefônica para a
operadora, o computador precisava ficar próximo a alguma tomada ou ao alcance do
fio. Como a grande maioria dos cabos tinha apenas 1,5m, a distância era bastante
limitada. Porém nada impedia de comprar uma extensão maior e alcançar incríveis 5
metros da tomada.
xDSL
Acessar a internet até cinco vezes mais rápido do que a conexão discada e
conseguir falar ao telefone ao mesmo tempo. Por esse simples motivo, a banda larga
foi vista como a grande revolução tecnológica para muitos internautas. E foram as
conexões da família xDSL (Digital Subscriber Line, ou linha de assinante digital) as
primeiras a se popularizarem nesse sentido.
Este tipo de conexão ainda utilizava uma linha telefônica para acessar a
internet, mas conectada a um modem externo específico, o que acabava com a
necessidade fazer ligações para a operadora. Você simplesmente pagava uma
mensalidade para a empresa, que liberava o sinal em sua residência.
A velocidade, em comparação com a internet discada, era o paraíso: 128 kbps,
no mínimo. Mas a xDLS era capaz de alcançar inimagináveis (ao menos para a época)
24 Mbps.

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Cabo
Você já deve ter ouvido falar de TV a cabo, certo? Algumas empresas decidiram
aliar a ela o acesso à internet. Com isso, uma linha telefônica não era mais pré-
requisito para se conectar, o que deu mais liberdade ao usuário.
Outra grande vantagem deste tipo de conexão é a velocidade, que varia entre
70 kbps e 150 Mbps. Além disso, a internet a cabo facilitou a criação de redes de
computadores, dividindo a conexão com múltiplas máquinas, sem contar a distribuição
sem fio através de roteadores wireless.
O problema é que a internet a cabo necessita de um modem especial para
receber o sinal via cabeamento de televisão. O aparelho é fornecido pela própria
empresa, mas se você está migrando de uma ADSL, por exemplo, vai ficar com um
modem sem utilização, devido à incompatibilidade.
Com a correria do dia a dia, ficar preso a um desktop para acessar a internet é
algo fora de questão. Os notebooks trouxeram mais mobilidade e abriram as portas
para as conexões que dispensam a utilização de fios e cabos. A internet wireless
mostrou que a internet está em qualquer lugar.
A mais popular das conexões wireless é basicamente uma versão sem fio da
banda larga comum, distribuída através de um roteador especial. É por isso que são
designadas como redes, já que necessitam de uma conexão com fios para criar o
ponto de acesso. O sinal de internet é enviado a frequências que variam entre 2,4
GHz e 5 GHz e podem alcançar até 54Mbps no raio de alguns metros.
O mais interessante é que esse tipo de conexão, antes exclusiva dos laptops,
tornou-se tão popular que vários outros equipamentos passaram a adotá-la. É o caso
de celulares, smartphones e até mesmo alguns computadores domésticos, que
adicionaram um adaptador wireless para captar o sinal.
Redes ad-hoc
Se a rede Wi-Fi necessita de um ponto de acesso para realizar a distribuição
de sinal, as ad-hoc fazem com que cada computador se transforme em uma espécie
de roteador.
Em outras palavras, é como se os PCs se comunicassem entre si sem a
necessidade que um dispositivo faça a mediação. Isso torna mais flexível a troca de
informação.
Outro ponto interessante deste tipo de conexão é que ela não é exclusiva para
computadores. Você pode conectar desde sua impressora até criar uma rede de video

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games para jogos online. Um exemplo prático são alguns games de PSP que utilizam
o Playstation 3 para ativar um modo para múltiplos jogadores.
Rádio
Você já deve ter ouvido a expressão “nas ondas do rádio”. Tudo bem que o
contexto era outro, mas ela pode ser aplicada à internet sem nenhum problema, já
que é possível conectar-se à rede através de sinais emitidos por antenas de rádio.
A grande vantagem desta conexão é dispensar o uso de qualquer fio ou cabo
e até mesmo modems. O sinal é enviado por uma antena e recebido por uma torre de
transmissão, que é posicionada em um local estratégico, geralmente no alto de
prédios ou lugares que não ofereçam barreiras para a onda.
Além disso, a conexão via rádio é bastante útil devido ao seu longo alcance, o
que favorece quem mora em cidades onde o sinal telefônico ou via cabo não alcança.
O único problema é que, para obter o máximo da conexão, o sinal deve chegar à torre
sem encontrar nenhum tipo de barreira, e até mesmo chuvas podem desestabilizá-la.
Satélite
A conexão via satélite funciona de maneira semelhante à rádio, mas com a
diferença de poder ser acessada de qualquer lugar do planeta. Por conta disso, é um
dos métodos mais caros para acessar a internet. Para conectar é necessário ter dois
modems (um para envio de dados e outro para recebimento) e uma antena específica
para este tipo de sinal.
Como a distância entre o satélite e o receptor é enorme (afinal estamos de
falando de equipamentos que orbitam pelo nosso planeta), o tempo de resposta e
envio de dados é muito alto e sujeito a múltiplas interferências. Para contornar isso, a
troca de informações é feita em grandes “pacotes”, mas com um grande intervalo entre
um e outro. A velocidade fica entre 200 e 600 kbps.
WiMax
A WiMax é, resumidamente, uma versão mais poderosa e potente da já
conhecida rede Wi-Fi, tanto em velocidade quanto em cobertura. Portanto esqueça o
raio de alguns metros de sinal. Esta conexão é capaz de cobrir uma cidade inteira e
com uma taxa de transferência de dados surpreendente.
Porém, assim como a internet a rádio e via satélite, a WiMax também sofre com
interferência, principalmente de ondas de alta frequência, e até uma chuva diminuiria
a força de ação do sinal.

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Ainda assim, a conexão é uma boa alternativa para quem mora em locais em
que não existe disponibilidade de sinal banda larga, como zonas rurais ou cidades
mais afastadas, e ainda atinge um pico de 72 Mbps.
Os usuários de telefones celulares sempre desejaram conectar-se à internet
através de seus aparelhos móveis. Desde a época em que smartphone era um
telefone que sabia fazer contas e Wi-Fi um sonho distante, diversas alternativas foram
criadas e hoje em dia pode-se conferir e-mails ou saber das novidades online em
qualquer lugar.
WAP
A primeira grande tentativa de integrar os aparelhos celulares à internet. A
conexão WAP era uma espécie de adaptação da web, já que só podia acessar páginas
feitas especialmente para este tipo de conexão.
Como o número de páginas WAP era incrivelmente menor do que as
encontradas na internet tradicional e a velocidade muito baixa, este tipo de conexão
não agradou tanto aos usuários.
Sem contar que com o crescimento do número de celulares pré-pagos, poucos
ousavam gastar seus créditos na tentativa de visualizar uma página que deixava a
desejar.
EDGE
Se a conexão WAP é a versão da internet discada para celulares, a EDGE pode
ser comparada à xDSL, guardadas as devidas proporções. Com uma taxa de
transmissão de dados de até 384 kbps, este tipo de tecnologia já permitia que páginas
da web fossem acessadas.
3G
A queridinha dos usuários de celular. Funciona de maneira semelhante à
conexão a rádio e os sinais são enviados praticamente pelas mesmas torres que
enviam o sinal de telefonia para o aparelho, o que significa um amplo raio de alcance.
Além disso, a conexão pode chegar a 7 Mbps.
Presente em praticamente todos os celulares atuais, a internet 3G tornou-se
tão popular que recebeu até adaptação para computadores. Pequenos modems
exclusivos foram desenvolvidos para que você possa conectar-se à internet em seu
notebook através deste tipo de conexão quando não existirem redes Wi-Fi.

17
LTE
Considerada por muitos a evolução do 3G, a conexão LTE alcança velocidades
inimagináveis em comparação com a tecnologia atual. Para se ter uma ideia, ela
alcança um pico de 170 Mbps! Essa velocidade supera o 3G em mais de dez vezes e
é o dobro do máximo atingido pela WiMax, sua principal concorrente.
Para os apressadinhos de plantão, é bom saber que a LTE ainda não é
comercializada. Por mais que a tecnologia já exista, não há previsão de lançamento
de aparelhos equipados.
O que se sabe é que, assim como aconteceu com a conexão 3G, outros
aparelhos, como notebooks e desktops, poderão aproveitar da super velocidade da
LTE, já que pequenos modems serão vendidos.
Bluetooth
Bluetooth não é um método de conexão à internet, mas merece a menção
honrosa, já que facilitou, e muito, a vida de todos nós. Quem nunca transferiu uma
música ou foto de um celular para outro através dele que atire a primeira pedra.
O “Dente Azul” (em uma tradução literal) permite a transmissão de dados e
arquivos entre aparelhos através de sinais de rádio de ondas curtas. O raio de alcance
varia de acordo com a frequência utilizada, e pode ser desde 1 metro (potência de 1
mW) até 100m (100 mW).
Além de celulares, diversos outros equipamentos já são equipados com esta
tecnologia. Controles de vídeo game, como o PS3 e Wii não necessitam mais de fios
para fazerem uso desta conexão. Computadores já fazem integração com Bluetooth
e possuem até mesmo aplicativos que trabalham com a tecnologia.

3 WORLD WIDE WEB

A Web (pronuncia-se: "uéb") é a versão multimídia da Internet. Enquanto que


na Internet a informação textual sempre reinou absoluta, na Web imagens e cores
estão sempre presentes.
A Web criou uma linguagem de comunicação própria, de apelo visual, com uma
mistura intrigante de características de mídia impressa e televisiva. E isso mudou
definitivamente a cara da Internet.

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Além de textos, informações na Web também podem ser gráficos, sons,
fotografias, imagens de vídeo, etc., o que faz da Web um dos mais versáteis meios de
comunicação já inventados pelo homem. É como se juntássemos características do
fax, do telefone, do rádio e da TV em um equipamento único e, além disso, simples
de usar.

3.1 Como surgiu

Assim como os outros serviços da Internet, a World Wide Web, ou


simplesmente Web, também é resultado da inventividade dos pesquisadores da área
acadêmica.
Desenvolvida no início da década de 90 para facilitar a disseminação de
informações multimeios na Internet, a tecnologia da Web rapidamente ganhou
adeptos devido a seu baixo custo e facilidade de uso.
É interessante notar que as imagens e gráficos que a Web permitiu transmitir
representavam uma grande sobrecarga para a infraestrutura de comunicação de
dados da época, voltadas para uma comunicação essencialmente textual da Internet.
Mas isso foi superado rapidamente pelo surgimento de tecnologias de
comunicação mais eficientes e de custo reduzido.
A difusão do uso da Web marcou o início de uma nova fase da Internet, quando
empresas passaram a se interessar e a fazer uso mais intensivo dos recursos da rede.
A princípio apenas como instrumento de divulgação institucional e pouco a
pouco como canal de prestação de serviços, o uso da Web pelas empresas
transformou a Internet de uma rede essencialmente acadêmica e experimental, em
uma rede comercial de serviços.

3.2 O que é e para que serve a world wide web

Tecnicamente, o termo Web, designa uma sub-rede da Internet, formada pelos


computadores que oferecem serviços baseados na tecnologia Web.
A Web é, em escala reduzida, uma imagem refletida do mundo em que
vivemos. Instituições governamentais, ONGs, empresas nas mais diversas áreas de
atuação, instituições de educação e pesquisa, associações comunitárias e indivíduos
podem ser encontrados na Web.

19
Os locais (virtuais) habitados por essas entidades são chamados de websites
(pronuncia-se "uéb-saites") e visitá-los é como fazer uma viagem pelo mundo sem sair
de casa. Os internautas chamam a isso de navegar (ou surfar) na Internet.
Por exemplo, em uma sessão de acesso à Web você pode "passear" por vários
países, visitar museus e lugares famosos, pesquisar roteiros turísticos, consultar
mapas de uma dada região, reservar passagens e hotéis e fazer contato com agentes
e entidades de turismo.
Embora nada substitua uma viagem de verdade, "viajar" pela Web pode ser
muito prático quando a viagem real não é possível, ou mesmo para fazer seu
planejamento e preparação.
Com frequência cada vez maior, também podem ser encontradas na Web
instituições provendo serviços comerciais, tais como venda de livros e CDs, roupas,
hardware e software, serviços de home-banking, etc.
Em essência, a Web serve para prestar qualquer tipo de serviço baseado na
consulta, recuperação ou disseminação de informações através da Internet.
A Web também pode ser vista como um imenso banco de dados, contendo
informações providas por centenas de milhares de autores (pessoas e instituições).

3.3 A tecnologia da web

Os componentes da tecnologia Web incluem:


 O programa que gerencia o sistema de informações, chamado de
programa servidor Web, • o programa que acessa o sistema de
informações, chamado de programa-cliente Web ou browser (pronuncia-
se: "bráuser"), e
 os protocolos de comunicação (HTTP, HTML) utilizados por esses dois
programas.
O programa-servidor Web é instalado no computador da instituição provedora
de informação, juntamente com as informações que serão tornadas disponíveis via
Web, na forma de hipertextos.
Finalmente, os protocolos são usados para assegurar que: (a) a comunicação
entre o programa-servidor e o browser seja entendida por ambos, e (b) os hipertextos
sejam organizados e acessados adequadamente.

20
Como o browser "sabe" onde procurar a informação desejada dentre os
milhares de websites existentes na Internet? Aqui entra em cena aquela sequência de
códigos iniciada por "http://", que você já deve ter notado nos anúncios de jornais,
revistas e até na TV. Conhecida como localizador (da expressão Uniform Resource
Locator - URL), essa sequência é o endereço do website. Veja o quadro a seguir.
Não está longe o dia em que o próprio browser descobrirá o localizador de um
determinado website a partir de uma referência sobre o assunto desejado.
Mas atualmente isso ainda não é possível. Para acessar qualquer informação
na Web é necessário descobrir antes o seu localizador.

A World Wide Web, rede mundial de computadores, revolucionou a


comunicação mundial e a cultura da comunicação entre as pessoas devido
às formas possíveis de interação, ou seja, escrita, oral ou por imagens e voz
(videoconferência), por meio de computadores ligados à rede. Em 1945, o
engenheiro norte-americano Vannevar Bush anunciou a criação do Memex –
Memory Extension, em um artigo intitulado "As We May Think?”. Tratava-se
de uma máquina para a guarda de conhecimentos, devido à grande
quantidade de informações produzidas sem que fosse possível seu
armazenamento e acesso. O MEMEX operava por meio de associações,
sendo capaz de armazenar e recuperar grande quantidade de informações
rapidamente e é considerado o precursor do hipertexto. Depois, foi a vez de
a IBM lançar o SGML - Standard Generalized Markup Language, uma
tecnologia que permite fazer o processamento de informação em linguagens
como HTML; por fim, o Projeto Xanadu de Ted Nelson, considerado um
visionário, quando em 1960 já pensava em criar uma rede de computadores
de interface simples para seus usuários (WHITEHEAD, 2007 apud Vieira R
2014).

Fonte: meiobit.com

21
3.4 Alguns exemplos de localizadores

Os nomes dos localizadores obedecem a certas regras pré-definidas, como


você pode notar no quadro anterior. Uma delas diz respeito ao prefixo http://,
identificador de um URL da Web.
Outra regra diz respeito ao nome de domínio, que identifica e categoriza uma
instituição conectada à rede. Exceto no caso dos localizadores americanos, ele
sempre termina com uma sequência de duas letras que indica um país.

Fonte: europapress.es

4 NAVEGADORES – INTERNET EXPLORER, MOZILLA FIREFOX E GOOGLE


CHROME

Navegador ou Browser é o principal programa para acesso à internet. Permite


aos usuários visitar endereços na rede, copiar programas e trocar mensagens de web
mail.
Os navegadores mais utilizados são: Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google
Chrome, Apple Safari, Opera e Netscape.
Barra de Ferramentas
O Internet Explorer possui diversas barras de ferramentas, incluindo a Barra de
menus, a Barra Favoritos e a Barra de Comandos. Há também a Barra de Endereços,
na qual você pode digitar um endereço da Web, e a Barra de Status, que exibe
mensagens como o progresso do download da página. A única barra visível na

22
configuração padrão é a Barra de Endereços, todas as outras estão ocultas quando o
navegador é instalado.

Fonte: avast.com

O Mozilla Firefox em sua versão atual tem uma aparência muito parecida com
o Google Chrome, e possui a barra de Menus e a barra de Favoritos. O local para
digitação do endereço do site é chamado de “Campo de endereço” e diferentemente
dos outros navegadores ainda apresenta a Barra de Pesquisa.

Fonte: Fonte: avast.com

O Google Chrome na versão atual apresenta apenas um Barra de Ferramentas,


a Barra de Favoritos. É o navegador que tem menos ícones na sua configuração padrão.

Botões Voltar (Alt + ←) e Avançar (Alt + →)


Esses dois botões permitem recuar ou avançar nas páginas que foram abertas no
Internet Explorer. Firefox e Chrome.

Barra de Endereços
A barra de endereços (Campo de Endereço no Firefox) é um espaço para digitar
o endereço da página que você deseja acessar. Pesquisar na web é mais fácil com a

23
Barra de endereços que oferece sugestões, histórico e preenchimento automático
enquanto você digita. Você pode também alterar rapidamente os provedores de
pesquisa (“Mecanismos de pesquisa” no Firefox e Chrome), clicando na seta à direita
da “lupa” e escolhendo o provedor que você quer usar. No Internet Explorer, se quiser
adicionar novos provedores, basta clicar no botão “Adicionar”.

Fonte: avast.com

No Mozilla Firefox a opção de gerenciar Mecanismos de Pesquisa é muito


parecida com o Internet Explorer, basta clicar em “Organizar pesquisas”.
No Google Chrome o gerenciamento de Mecanismos de pesquisa é realizado
clicando no botão Menu, opção “Configurações” e no botão “Gerenciar mecanismos de
pesquisa”.
Botão Atualizar (F5)
Recarrega a página atual. No Internet Explorer 8 a representação gráfica era

diferente.
Botão Ir para
Esse botão fica disponível apenas quando algum endereço está sendo digitado
na barra de endereços do Internet Explorer ou Campo de endereços do Firefox. O
Chrome não mostra esse botão.
Modo de exibição de Compatibilidade (exclusividade do Internet Explorer)
Às vezes, o site que você está visitando não é exibido da forma correta porque foi
projetado para uma versão mais antiga do Internet Explorer.
Quando o Modo de Exibição de Compatibilidade é ativado, o site que está
visualizando será exibido como se você estivesse usando uma versão mais antiga do
Internet Explorer, corrigindo os problemas de exibição, como texto, imagens ou caixas
de texto desalinhados.

24
Botão Interromper (Esc)
Interrompe a exibição da página que está sendo aberta. Isso evita que o usuário
termine de carregar uma página que não deseja mais visualizar.

4.1 Guias

Para abrir uma nova guia em branco, clique no botão Nova Guia na linha
de guias ou pressione CTRL+ T. Para alternar entre as guias abertas pressione CRTL
+ TAB (para avançar) ou CTRL + SHIFT +TAB (para retroceder). No Firefox as guias
são chamadas de abas e a opção para criar uma nova guia é representada por um
sinal de mais . No Google Chrome, chama-se guias e tem uma representação
diferente .
No Internet Explorer 8, aparece um botão bem à esquerda das guias
abertas. Nas versões 9 e 10 a funcionalidade vem desabilitada por padrão e só pode
ser acessada através das teclas de atalho. Na versão 11 não há mais essa opção.
Quando há várias páginas da Web abertas ao mesmo tempo, cada uma é exibida em
uma guia separada. Essas guias facilitam a alternância entre os sites abertos. As
Guias Rápidas fornecem uma exibição em miniatura de todas as guias abertas. Isso
facilita a localização da página da Web que você deseja exibir.

Para ativar “Guias Rápidas” no IE 9 e IE 10, clicar no botão Ferramentas,


Opções da Internet, guia Geral, botão Guias.
Para abrir uma página da Web usando guias rápidas, clique na miniatura da
página da Web que você deseja abrir.
Home Page (Alt + Home)
A home page é exibida quando você inicia o Internet Explorer ou clica neste
botão.
Exibir Favoritos, Feeds e Histórico (Alt + C)

25
Favoritos (CTRL + I)
Os favoritos do Internet Explorer são links para sites que você visita com
frequência. Para adicionar o site que você estiver visualizando à lista de favoritos
clique no Botão Favoritos e depois em “Adicionar a favoritos” ou pressione as teclas
CTRL + D. Para gerenciar Favoritos no Mozilla Firefox, clicar no botão , escolher a
opção “Exibir todos os favoritos” (CTRL + SHIFT +B) e então será apresentada uma
nova janela denominada “Biblioteca”. Para adicionar o site aberto na lista de favoritos,
clicar no botão . No Google Chrome a adição de sites é realizada por meio do botão
que fica bem à direita da Barra de Endereços. Para organizar os Favoritos, clicar
no botão Menu e escolher a opção “Favoritos” → “Gerenciador de Favoritos”.
Feeds RSS (CTRL + G)
Os feeds RSS fornecem conteúdo frequentemente atualizado publicado por um
site. Em geral, são usados por sites de notícias e blogs, mas também para distribuir
outros tipos de conteúdo digital, incluindo imagens, áudios (normalmente no formato
MP3) ou vídeos.
Um feed pode ter o mesmo conteúdo de uma página da Web, mas em geral a
formatação é diferente. Quando você assina, o Internet Explorer verifica
automaticamente o site e baixa o novo conteúdo para que possa ver o que foi
acrescentado desde a sua última visita ao feed.
O acrônimo RSS significa Really Simple Syndication (agregação realmente
simples) é usado para descrever a tecnologia usada para criar feeds.
Quando você visita uma página da Web o botão Feeds , da Barra de
Comandos do Internet Explorer muda de cor, informando que há feeds disponíveis.
Para exibir clique no botão Feeds e, em seguida, clique no feed que deseja ver.
No Firefox, para fazer a identificação da existência de Feeds no site, é
necessário clicar no botão . Se o site tiver suporte à Feeds o ícone “Inscrever RSS...”
ficará da cor laranja, como no Internet Explorer. Não há suporte para Web Slices. No
Google Chrome, para utilização de Feeds ou Web Slices é necessário adicionar uma
extensão ou complemento.
Histórico (CTRL + H)
Para exibir o histórico de páginas da Web visitadas anteriormente no Internet
Explorer, clique no botão Favoritos e, em seguida, clique na guia Histórico. Clique no

site que deseja visitar. No Firefox, ao clicar no botão Menu, aparece a opção que

26
permite verificar o histórico. No Chrome também há uma forma rápido de acessar.
Basta clicar no botão Menu e escolher a opção “Histórico”.
A lista do histórico pode ser classificada por data, nome do site, páginas mais
visitadas ou visitadas mais recentemente, clicando na lista que aparece na guia
Histórico e é armazenada, por padrão por 20 dias no Internet Explorer. Os outros
navegadores armazenam por diversos meses.
Durante a navegação na Web, o Internet Explorer armazena informações sobre
os sites visitados, bem como as informações que você é solicitado a fornecer
frequentemente aos sites da Web (como, por exemplo, nome e endereço). O Internet
Explorer armazena os seguintes tipos de informações:
 arquivos de Internet temporários;
 cookies;
 histórico dos sites visitados;
 Informações inseridas nos sites ou na barra de endereços;
 senhas da Web salvas.
O armazenamento dessas informações acelera a navegação, mas você pode
excluí-las se, por exemplo, estiver usando um computador público e não quiser que
as informações pessoais fiquem registradas.
Mesmo quando seu histórico de navegação for excluído, sua lista de favoritos
ou feeds assinados não o será. Você pode usar o recurso Navegação InPrivate do
Internet Explorer para não deixar histórico enquanto navega na Web.
Ferramentas (Alt + X) no Internet Explorer e Menu nos outros navegadores
Permite a configuração das diversas opções do navegador, pois as outras
barras não estão visíveis na configuração original. As configurações serão detalhadas
abaixo.

4.2 Barra de Favoritos

Fonte: avast.com

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A Barra de Favoritos substitui a barra de ferramentas Links das versões
anteriores do Internet Explorer e inclui não apenas seus links favoritos, mas também
Feeds e Web Slices. Você pode arrastar links, tanto da Barra de endereços quanto de
páginas da Web, para a Barra de Favoritos de modo que suas informações favoritas
estejam sempre ao alcance de um clique. Você também pode reorganizar os itens na
sua barra Favoritos ou organizá-los em pastas. Além disso, você pode usar Feeds e
um novo recurso chamado Web Slices para verificar se há atualizações de conteúdo
em seus sites favoritos sem precisar navegar para longe da página atual.

Adicionar a Barra de Favoritos


A opção adiciona o site atual à barra de favoritos do Internet Explorer. Para
adicionar um site na Barra de Favoritos do Mozilla Firefox, é necessário clicar com
botão da direita sobre a Barra de Favoritos e escolher a opção “Novo Favorito”. No
Chrome funciona da mesma forma, mas a opção se chama “Adicionar página”.

4.3 Barra de comandos (somente IE)

Quando visível, a barra de Comandos oferece acesso fácil a praticamente


qualquer configuração ou recurso no Internet Explorer.

WEB SLICES
Um Web Slices é uma porção específica de uma página da Web que você pode
assinar e que permite que você saiba quando um conteúdo atualizado (como a
temperatura atual ou a alteração do preço de um leilão) está disponível em seus sites
favoritos. Após sua assinatura do Web Slices, ele será exibido como um link na barra
Favoritos. Quando o Web Slices for atualizado, o link na Barra de Favoritos será
exibido em negrito. Você pode, então, clicar no link para visualizar o conteúdo
atualizado.

28
Botão Segurança

Fonte: avast.com

4.4 Navegação InPrivate, Navegação Privativa, Modo de Navegação Anônima

A Navegação InPrivate permite que você navegue na Web sem deixar vestígios
no Internet Explorer. Isso ajuda a impedir que as outras pessoas que usam seu
computador vejam quais sites você visitou e o que você procurou na Web. Para iniciar
a Navegação InPrivate, acesse a página Nova Guia ou clique no botão Segurança.
Quando você inicia a Navegação InPrivate, o Internet Explorer abre uma nova
janela do navegador. A proteção oferecida pela Navegação InPrivate só terá efeito
enquanto você estiver usando a janela. Você pode abrir quantas guias desejar nessa
janela e todas elas estarão protegidas pela Navegação InPrivate. Entretanto, se você
abrir outra janela do navegador ela não estará protegida pela Navegação InPrivate.
Para finalizar a sessão da Navegação InPrivate, feche a janela do navegador.
Quando você navegar usando a Navegação InPrivate, o Internet Explorer
armazenará algumas informações, como cookies e arquivos de Internet temporários,
de forma que as páginas da Web visitadas funcionem corretamente. Entretanto, no
final da sua sessão da Navegação InPrivate, essas informações são descartadas.

4.5 Filtragem InPrivate (IE 8), Proteção contra Rastreamento (IE 9 e superiores),
Antirrastreamento, Enviar uma solicitação para “Não rastrear”

A Filtragem InPrivate ajuda a evitar que provedores de conteúdo de sites


coletem informações sobre os sites que você visita.

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A Filtragem InPrivate analisa o conteúdo das páginas da Web visitadas e, se
detectar que o mesmo conteúdo está sendo usado por vários sites, ela oferecerá a
opção de permitir ou bloquear o conteúdo. Você também pode permitir que a Filtragem
InPrivate bloqueie automaticamente qualquer provedor de conteúdo ou site de
terceiros detectado.

4.6 Filtragem ActiveX (somente IE 9 e superiores)

A Filtragem ActiveX no Internet Explorer impede que os sites instalem e utilizem


esses aplicativos. Sua navegação fica mais segura, mas o desempenho de alguns
sites pode ser afetado. Por exemplo, quando a Filtragem ActiveX está ativada, vídeos,
jogos e outros tipos de conteúdo interativo podem não funcionar.
Os controles ActiveX são pequenos aplicativos que permitem aos sites
apresentar conteúdo, como vídeos e jogos. Eles também permitem a você interagir
com o conteúdo, como barras de ferramentas e cotações da bolsa, ao navegar na
Internet. Entretanto, esses aplicativos às vezes não funcionam adequadamente ou
não mostram o conteúdo desejado. Em alguns casos, esses aplicativos podem ser
usados para coletar informações, danificar os dados e instalar software no computador
sem o seu consentimento, ou ainda permitir que outra pessoa controle remotamente
o seu computador.

4.7 Filtro SmartScreen (IE), Proteção contra phishing e malware (Chrome)

O Filtro SmartScreen ajuda a detectar sites de phishing. O Filtro SmartScreen


também pode ajudar a proteger você da instalação de softwares mal-intencionados
ou malwares, que são programas que manifestam comportamento ilegal, viral,
fraudulento ou mal-intencionado. O Mozilla Firefox tem essa funcionalidade, mas não
há um nome definido. Três opções estão disponíveis, conforme abaixo.

Fonte: avast.com

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4.8 Opções da Internet (Internet Explorer)

Fonte: avast.com

Home Page
Permite configurar a página que será exibida ao iniciar o navegador ou ao clicar
o botão home. Pode-se ter mais de uma página configurada. Nesse caso o navegador
exibirá cada uma delas em uma guia, na ordem em que forem incluídas.
Existem também as opções usar padrão (home page da Microsoft) ou usar em
branco (inicia o navegador com uma página em branco).
Histórico de Navegação
Arquivos temporários da internet: As páginas da Web são armazenadas na
pasta Arquivos de Internet Temporários quando são exibidas pela primeira vez no
navegador da Web. Isso agiliza a exibição das páginas visitadas com frequência ou já
vistas porque o Internet Explorer pode abri-las do disco rígido em vez de abri-las da
Internet.
Pesquisa
Permite adicionar ou remover os sites provedores de pesquisa e, ainda, definir
qual deles será o padrão.

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Guias
Permite alterar as configurações da navegação com guias, como, por exemplo,
habilitar ou desabilitar a navegação com guias, avisar ao fechar várias guias e habilitar
guias rápidas.
Aparência
Permite alterar configurações de cores, idiomas, fontes e acessibilidade.
Guia Privacidade

Fonte: avast.com

Cookies: Um arquivo de texto muito pequeno colocado em sua unidade de


disco rígido por um servidor de páginas da Web. Basicamente ele é seu cartão de
identificação e não pode ser executado como código ou transmitir vírus.
Os sites usam cookies para oferecer uma experiência personalizada aos
usuários e reunir informações sobre o uso do site. Muitos sites também usam cookies
para armazenar informações que fornecem uma experiência consistente entre seções
do site, como carrinho de compras ou páginas personalizadas.
Com um site confiável, os cookies podem enriquecer a sua experiência,
permitindo que o site aprenda as suas preferências ou evitando que você tenha que
se conectar sempre que entrar no site. Entretanto, alguns cookies, como aqueles
salvos por anúncios, podem colocar a sua privacidade em risco, rastreando os sites
que você visita.

32
Os cookies temporários (ou cookies de sessão) são removidos do seu
computador assim que você fecha o Internet Explorer. Os sites os usam para
armazenar informações temporárias, como itens no carrinho de compras.
Bloqueador de Pop-ups: O Bloqueador de Pop-ups limita ou bloqueia pop-ups
nos sites que você visita. Você pode escolher o nível de bloqueio que prefere: ative
ou desative o recurso de notificações quando os pop-ups estão bloqueados ou crie
uma lista de sites cujos pop-ups você não deseja bloquear.

4.9 Opções (mozilla firefox)

A guia Geral permite a você configurar quais páginas o Firefox deve abrir
quando você iniciar o navegador ou quando clicar no botão Página inicial e configurar
o que o Firefox deve fazer quando estiver baixando arquivos.

Fonte: avast.com

As outras guias importantes do Firefox são: Conteúdo, Privacidade e


Segurança.

Fonte: avast.com

33
Fonte: avast.com

Fonte: avast.com

4.10 Configurações (Google Chrome)

As configurações do navegador são acessadas através do botão “Menu” e da


opção “Configurações”.
Os principais grupos de configuração são: Inicialização, Pesquisar e
Privacidade.

34
Fonte: avast.com

5 MEIOS DE COMUNICAÇÃO E O AVANÇO DA INTERNET

A busca por informações sempre foi uma característica do ser humano. O


sistema mais antigo de comunicação de massa é o rádio: ele consegue, por meio de
frequências ou amplitudes moduladas (FM ou AM), transmitir informação a milhares
de pessoas. O seu sucessor mais famoso é a televisão, transmitindo som e imagem
pelo VHF (Very High Frequency - Frequência Muito Alta) e UHF (Ultra High Frequency
- Frequência Ultra Alta).
Mas como as pessoas buscam sempre mais formas de socialização, troca de
informações e conhecimentos, apenas esses meios não foram suficientes. Assim, o
maior avanço da humanidade, até hoje, relacionado à comunicação foi a Internet. Ela
começou tímida na década de 1960 nas universidades americanas e atualmente é a
maneira mais rápida e prática de comunicação.
No Brasil, o início da Internet deu-se com a utilização dos modems ligados às
linhas telefônicas, por ser uma infraestrutura básica e já existente. Esse sistema foi
conhecido como banda estreita ou dial up (linha discada), pois sua velocidade era
bem reduzida e atingia até 56 Kbps apenas. Outro inconveniente acontecia quando a

35
Internet era conectada: utilizava a linha do telefone, impossibilitando o uso dele. Para
tentar solucionar o problema de velocidade e da linha ocupada, as operadoras
começaram a utilizar o ADSL (Assymetrical Digital Subscriber Line - Linha Digital
Assimétrica para Assinante), que permitia o uso simultâneo da Internet e do telefone.
Quando se utiliza a infraestrutura telefônica (cabos, postes, caixas de passagem e
centrais telefônicas), limitações de distância acontecem e a velocidade da Internet
pode sofrer variações; assim, quanto maior a distância entre a casa do assinante e da
central telefônica, menor a velocidade oferecida.
Com os atuais avanços da tecnologia, existem as redes de fibra óptica, que
estão em fase de implantação em restritas regiões do Brasil. Essa tecnologia resolve
o problema de distância e velocidade, porque utiliza um filamento de vidro
transparente com alto grau de pureza. Ao redor do filamento, há substâncias com
menor índice de refração, que fazem com que os raios sejam refletidos internamente
e minimizem as perdas de transmissão. Essa tecnologia permite o carregamento de
milhares de informações digitais sem perdas significativas, apresentando capacidade
de transmitir altíssimas taxas de dados na ordem de Gbps (bilhões de bits por
segundo).
Essas características da fibra óptica, somadas ao fato de que seus sistemas de
comunicação utilizam lasers ou dispositivos emissores de luz (LEDS), fazem com que
os dados transmitidos sejam imunes a interferências eletromagnéticas e a ruídos, por
não irradiarem luz para fora do cabo. Como para essa tecnologia são necessários
equipamentos para conversão de mídia, as companhias telefônicas estão começando
a oferecer essa opção aos clientes e implantando o sistema necessário.
Uma prova da qualidade que a fibra óptica oferece na comunicação está
aqui: Google anunciou no final de 2014 que vai construir um cabo submarino de fibra
óptica para interligar os Estados Unidos com o Brasil. De acordo com a empresa, a
rede terá mais de 10 mil quilômetros de extensão.
Mas por que o Google vai fazer isso? Para melhorar a infraestrutura de
telecomunicações do Brasil, que atualmente deixa a desejar. E, claro, por questões
estratégicas, já que o Google registrou existirem quase 300 milhões de usuários on-
line na América Latina.
O relatório da Anatel mostra que a tecnologia óptica já está em crescimento no
Brasil, pois em 2014 os acessos por FFTx, tecnologia permite levar a fibra até a casa
do assinante, apresentou aumento de 34,3%. Mas o Cable Modem ainda tem o maior

36
crescimento. Comparando-se 2013 e 2014, cresceu 12,7%, contando com 52% do
total de acessos no Brasil.
O Brasil apresenta grande potencial no que se refere ao crescimento da banda
larga, mas a qualidade deixa a desejar. De acordo com um relatório da empresa de
internet Akamai, o País está na 89.ª posição no ranking global de velocidade média
de internet fixa. A Coreia do Sul apresenta a melhor média com 23,6 Mbps; em
segundo lugar está a Irlanda (17,4 Mbps), seguida por Hong Kong (16,7 Mbps), Suécia
(15,8 Mbps) e Holanda (15,3 Mbps).
Outra questão relacionada à comunicação, e que não é novidade para
ninguém, é que os smartphones e tablets são cada vez mais utilizados pelas pessoas
para acessar a Internet. Essa informação é comprovada por recente pesquisa do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), concluindo que 57,3% das residências
acessaram a Internet por meio de celulares e tablets em 2013.

5.1 Principais meios de comunicação

Redes Sociais, atualmente já existem em diversos formatos tendo como


principal finalidade de interação e relacionamento, o entretenimento também é uma
grande vantagem disponibilizada pelas redes sociais. Nas primeiras redes sociais
havia apenas a troca de mensagem entre os usuários, já nas atuais, existe a
exposição de perfis com informações pessoais, fotos, além de formas de comunicação
bem mais abrangentes.
E-mails, o e-mail é uma forma de comunicação utilizada em todo o mundo, é
um meio de comunicação diferente dos demais, utilizado nas empresas como uma
das principais ferramentas de comunicação, por essa razão ele deve ser eficiente e
profissional.
Sites de notícias e entretenimento servem de apoio a campanhas de
publicidade de outros meios de comunicação como o rádio, televisão, jornal, placas e
folhetos. Constituir um empreendimento completo ou parcial prestando serviços,
vendendo produtos ou simplesmente informando com custos reduzidos em relação ao
negócio “não virtual”. Atualmente, ter um site deixou de ser um privilégio de poucos e
tornou-se essencial para qualquer empresa e profissional liberal destacar seus
serviços e diferenciais.

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Skype seria um telefone on-line com recursos de exto e vídeos, milhões de
pessoas e empresas usam o Skype para fazer de graça chamadas com vídeo e
chamadas de voz, enviar mensagens de chat e compartilhar arquivos com outras
pessoas pelo Skype.
Blog muito usado entre adolescentes, o blog é como um “diário on-line”, onde
seu autor pode compartilhar fotos, vídeos e textos, expondo seus pensamentos cuja
estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos chamados de artigos, ou
“posts” também é possível criar um blog em determinado nicho de mercado e ainda
ganhar dinheiro com anúncios, programas de afiliados, vendas diretas e indiretas.

Assim, a evolução do fluxo da comunicação científica na era eletrônica vai


além da publicação eletrônica de documentos, incluindo a adoção de
transformações nos padrões de comportamento da comunidade científica e
sua relação com a sociedade. “Além da dimensão inovadora que a Internet
aporta como tecnologia de meio de publicação, surge a dimensão de caráter
político que preconiza o conhecimento científico como bem público,
indispensável para o desenvolvimento social e econômico” (Packer,2005
apud Castro R 2006).

6 INTERNET NA EDUCAÇÃO

A internet vem se expandindo no meio social sendo considerada a mídia mais


promissora desde o surgimento da televisão. Trata-se da mídia mais descentralizada
existente atualmente, e justamente por esse motivo passa a ser também a mídia mais
ameaçadora para os grupos hegemônicos, tanta política como economicamente. As
pessoas podem dizer o que quiserem por meio da internet, conversar com quem
desejarem, oferecer serviços que considerarem convenientes. Disso resulta um
grande gama de tentativas para controlar a internet, seja de forma clara ou sutil. Até
mesmo leis específicas para controlar essa mídia estão sendo elaboradas, tais leis
têm seus aspectos coercitivos visando censurar a liberdade que a internet possibilita,
mas por outro lado, buscam punir crimes que têm sido cometidos pela internet (ex.:
hackers que roubam senhas e propagam vírus; difamação, racismo, etc).
A Internet tem sido usada de diversas maneiras e em diferentes níveis de
intensidade, em todas as modalidades da educação, tanto por alunos como por
professores, refletindo diretamente na qualidade do ensino, pela qual se luta e sobre
a qual se discute demasiadamente.

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As ferramentas da internet como, o correio eletrônico, os sites de busca, os
fóruns de discussão, os gerenciadores de conteúdo, bibliotecas virtuais, etc, são
usadas de diversas formas, tanto em contextos de educação presencial como na
educação a distância, sendo que, no ensino presencial essas ferramentas são
utilizadas como instrumentos de apoio.
Há muita informação disponível na internet, em quantidade quase que
inesgotável e acessível de qualquer parte do mundo. Mas por outro lado, quando se
é confrontado com esse grande volume de informações, existe uma tendência de
dedicar um tempo menor para a análise dos conteúdos devido à compulsão por
navegar e descobrir outras páginas. Além desse problema tem-se a questão da
confiabilidade e da qualidade de alguns sites disponíveis na internet enquanto fontes
de pesquisa, uma vez que existem opiniões divergentes sobre um assunto e até
mesmo informações falsas ou imprecisas. Desse modo, cabe ao professor orientar
seus alunos no sentido de que é preciso filtrar as informações e verificar quem está
escrevendo, a que instituição está vinculado e a partir de que visão de mundo faz isso.
O professor, enquanto orientador na utilização da internet, deve estar atento a
seguinte armadilha da internet: utilizar a internet como meio de entretenimento e livre
navegação pode se tornar mais sedutor do que o trabalho de interpretação e
concentração exigido pela pesquisa. Dessa forma, é papel do professor evitar que os
alunos sejam dispersos enquanto realizam suas pesquisas. Trata-se de um dilema
complicado de ser resolvido na prática, uma vez que alguns alunos atravessam uma
fase de deslumbramento com a tecnologia, em que encontram-se curiosos e
dificilmente conseguem organizar-se a fim de se concentrar em um só site ou tema de
cada vez.

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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escola. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2012. v.36, 127p., (371.334 A447e)

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digital: Internet e redes sociais/ ISBN: 978-85-924607-1-6/ Publicação: 2018, 1º
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HEMRIQUE GANDELMAN/ Livro: Gutenberg à internet – Direitos autorais das


origens á era digital/ ISBN-10: 8501078913 – GTIN-13: 9788501078919/ Publicação:
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