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Direito Administrativo

Princípios da Administração Pública


Diogo Surdi

GABARITO COMENTADO

001. (FCM/CEFETMINAS/ANA FAZ/CONTAGEM/PREF CONTAGEM/2023) Carlos é funcionário


público do Município X e está lotado na Secretaria da Fazenda. No exercício das funções
do seu cargo, Carlos recebeu um pedido administrativo que a ele compete analisar. Ao
receber os documentos que instruíam o pedido, Carlos constatou que se tratava do pedido
de um desafeto seu e de seus familiares. Tendo em vista a situação de animosidade com
seu desafeto e com o objetivo de prejudicar o andamento da demanda, Carlos atrasou ao
máximo a análise do pedido, não realizando os procedimentos nos prazos recomendados
e analisando pedidos de outros cidadãos que foram protocolizados posteriormente.
Agindo da forma narrada, Carlos violou diretamente o princípio expresso da administração
pública da
a) publicidade, pois seu interesse particular, neste caso, deveria prevalecer frente ao
interesse público.
b) imperatividade, pois deixou de atender os comandos presentes no pedido administrativo
formulado.
c) autotutela, pois deve tratar todos os cidadãos com igualdade, independentemente de
serem seus amigos ou inimigos.
d) moralidade, pois, como conhece a pessoa que realizou o pedido administrativo, deve dar
maior celeridade a este tipo de situação.
e) impessoalidade, pois sua conduta profissional como servidor público não pode estar
voltada a beneficiar ou a prejudicar indivíduos isoladamente.

Na medida em que Carlos não realizou os procedimentos devidos dentro do prazo legalmente
estabelecido, bem como que o motivo do atraso ocorreu em razão da animosidade mantida
com seu desafeto e com o objetivo de prejudicar o andamento da demanda, violou o servidor
o princípio constitucional da impessoalidade.
De acordo com um dos sentidos do mencionado princípio, a conduta profissional do servidor
público não pode estar voltada a beneficiar ou a prejudicar indivíduos isoladamente, devendo,
sem sentido oposto, tratar todas as pessoas da mesma forma.
Letra e.

002. (FCM/CEFETMINAS/AG FAZ/CONTAGEM/PREF CONTAGEM/2023) Analise as asserções


a seguir e a relação proposta entre elas.

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Diogo Surdi

I – O princípio da razoabilidade impõe à administração pública a adequação entre meios e


fins, não permitindo a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior
àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público
PORQUE
II – o modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho de suas
funções, visando alcançar os melhores resultados e com o menor custo possível, decorre
diretamente do princípio da razoabilidade.
A respeito das asserções é correto afirmar que
a) as duas são falsas.
b) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
c) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
d) as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
e) as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

I – Certo. O princípio da razoabilidade impõe à administração pública a adequação entre


meios e fins, evitado com isso a imposição de obrigações, restrições e sanções que sejam
desproporcionais ao caso em concreto.
II – Errado. O modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho
de suas funções, visando alcançar os melhores resultados e com o menor custo possível,
decorre do princípio da eficiência, e não da razoabilidade.
Letra c.

003. (FADESP/CHO/PMPA/PM PA/ADMINISTRAÇÃO/”SEM ESPECIALIDADE”/2022) A Constituição


Brasileira de 1988 prevê uma série de princípios que regem a Administração Pública, como
a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O princípio da eficiência
determina que a administração pública deve
a) garantir que os administrados possam tomar conhecimento de seus atos e, assim,
controlar as ações do poder público.
b) pautar seus atos no interesse público, com honestidade, transparência e boa-fé.
c) agir conforme a Lei autoriza ou determina.
d) primar pela realização dos serviços públicos com o melhor desempenho possível, alcançando
os melhores resultados.

O princípio da eficiência está ligado ao conceito de economicidade, bem como na otimização


da relação custo x benefício. Assim, o princípio estabelece que os agentes públicos devem
primar pela realização dos serviços públicos com o melhor desempenho possível, alcançando
assim os melhores resultados.
Letra d.

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004. (CEBRASPE/CESPE/TDP/DPE RO/DPE RO/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2022) A


administração pública deve adotar critérios objetivos e preestabelecidos para suas decisões;
isto é, quando realizar um procedimento licitatório, deve aplicar critérios imparciais entre
todos os participantes, não podendo ser subjetiva nas suas decisões e atitudes.
O texto anterior aborda o princípio da
a) isonomia.
b) legalidade.
c) publicidade.
d) impessoalidade.
e) probidade administrativa.

Na medida em que o enunciado da questão determina que a Administração Pública deve


aplicar critérios imparciais entre todos os participantes, não podendo ser subjetiva nas
suas decisões e atitudes, a questão está fazendo referência ao princípio constitucional da
impessoalidade.
Letra d.

005. (CEBRASPE/CESPE/AAMB/ICMBIO/ICMBIO/2022) Considerando que Gabriel trabalhe


na área de compras e contratações em entidade da administração pública indireta, julgue
o item seguinte.
Nos processos de contratação pública, Gabriel deve sempre agir de acordo com aquilo que
a lei permita, em respeito ao princípio da legalidade.

Estabelece o princípio da legalidade que os agentes públicos apenas podem fazer aquilo que
estiver previsto ou autorizado previamente por meio de lei. Logo, no processo de contratação
pública mencionado pela questão, Gabriel deve observar o princípio da legalidade.
Certo.

006. (FURB/TEC/PREF BLUMENAU/PREF BLUMENAU/VIGILÂNCIA SANITÁRIA E SAÚDE


AMBIENTAL/2022) Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. Podemos
afirmar, que a eficácia de toda atividade administrativa está vinculada ao atendimento da
Lei e do Direito, onde o administrador está obrigatoriamente vinculado aos mandamentos
da Lei, essa afirmativa está relacionada ao:

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a) Princípio da legalidade.
b) Princípio da impessoalidade.
c) Princípio da publicidade.
d) Princípio da moralidade.
e) Princípio da eficiência.

O enunciado afirma que a eficácia de toda atividade administrativa está vinculada ao


atendimento da Lei e do Direito, onde o administrador está obrigatoriamente vinculado
aos mandamentos da lei.
Claramente se observa, desta forma, que a afirmativa decorre do princípio da legalidade,
uma vez que os agentes públicos apenas podem fazer aquilo que estiver previsto ou
autorizado por meio de lei.
Letra a.

007. (FCC/AGAAS/PREF RECIFE/PREF RECIFE/2022) A Administração Pública deve obedecer


aos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência. Segundo
o princípio da legalidade,
a) todos os atos devem ter sempre o objetivo do interesse público, não podendo a
Administração Pública agir em interesse próprio ou de terceiro beneficiado.
b) a Administração Pública deve agir em consonância com os bons costumes, os princípios
de justiça e equidade e a ideia comum de honestidade.
c) a Administração Pública só pode realizar atos e medidas que a lei permite, não podendo
conceder direitos de qualquer espécie ou criar obrigações por atos administrativos.
d) os atos da Administração Pública devem sempre estar em conformidade com os preceitos
de visibilidade e clareza.
e) a Administração Pública deve agir no sentido de produzir resultados que satisfaçam da
melhor maneira as necessidades públicas.

Em breve síntese, o princípio da legalidade determina que a Administração Pública, por meio
dos seus agentes, apenas pode fazer aquilo que a lei permite. Logo, não pode o Poder Público
conceder direitos de qualquer espécie ou criar obrigações por meio de atos administrativos.
Letra c.

008. (FCC/ANA JD/DPE AM/DPE AM/CIÊNCIAS JURÍDICAS/2022) De acordo com a Constituição


Federal, são princípios expressos que regem a Administração pública direta e indireta:
a) legalidade, impulso oficial, moralidade, publicidade e eficiência.
b) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

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c) supremacia do interesse público, moralidade, legalidade, publicidade e eficiência.


d) impessoalidade, eticidade, socialidade, publicidade e eficiência.
e) legalidade, impulso oficial, eticidade, socialidade e operabilidade.

São princípios basilares da Administração Pública estabelecidos no texto da Constituição


Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)

Letra b.

009. (FCC/ASS TD/DPE AM/DPE AM/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO/2022) O ato


administrativo consistente na publicação da nomeação de novos servidores públicos no
Diário Oficial do Estado do Amazonas atende ao princípio da
a) eficiência.
b) publicidade.
c) proporcionalidade.
d) presunção de legitimidade.
e) supremacia do interesse público.

A publicação da nomeação de novos servidores na imprensa oficial é medida decorrente do


princípio da publicidade. É por meio da publicação que o ato se torna conhecido por todos,
passando, a partir desde momento, à produção de efeitos jurídicos.
Letra b.

010. (LEGALLE/PROC/CM POA/CM POA/2022) Qual princípio basilar que impõe ao agente
público que só pratique o ato administrativo para o seu fim legal, ou seja, para que o ato
administrativo atinja sua finalidade, o agente fica impedido de buscar outro objetivo ou
de praticá-lo no interesse de terceiros?
a) Princípio da impessoalidade.
b) Princípio da segurança jurídica.
c) Princípio da moralidade.
d) Princípio da publicidade.
e) Princípio da eficiência.

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A finalidade da Administração Pública deve ser sempre o bem estar da coletividade. Com
isso, evita-se que os agentes públicos pratiquem atos com outra finalidade que não a
legalmente prevista.
Assim, é em razão do princípio da impessoalidade que o agente fica impedido de buscar
outro objetivo ou de praticá-lo no interesse de terceiros.
Letra a.

011. (FGV/AUX POL NEC/PC RJ/PC RJ/2022) João é auxiliar de necropsia da Polícia Civil do
Estado Alfa e está lotado no Instituto Médico Legal. No exercício de suas funções, João
recebeu o cadáver de um homem para limpeza e preparo para a autópsia. Ao abrir o invólucro
onde o corpo estava acondicionado, João imediatamente reconheceu que o corpo era de seu
vizinho José, seu desafeto de longa data. Tendo em vista que João também se considera
inimigo de toda a família do agora falecido José e com o objetivo de prejudicar os parentes
de seu vizinho, o policial resolveu atrasar ao máximo a autópsia do cadáver e deixou o corpo
em local impróprio, por prazo muito superior ao previsto nas normas aplicáveis.
Agindo da forma antes narrada, João violou diretamente o princípio expresso da administração
pública da:
a) autotutela, pois deve tratar todos os cidadãos com igualdade, independentemente de
serem seus amigos ou inimigos;
b) moralidade, pois, como conhece a família do falecido, deveria ter dado prioridade para
a conclusão da perícia;
c) impessoalidade, pois deve agir na busca do interesse da coletividade, sem beneficiar
nem prejudicar alguém em especial;
d) finalidade, pois deve conciliar seu interesse particular com o público, de maneira a não
prejudicar seus desafetos ou os familiares destes;
e) continuidade, pois, como é inimigo do falecido e de sua família, deveria ter pedido a um
estagiário para prosseguir com as atividades de preparo do corpo.

Ao atrasar ao máximo a autópsia do cadáver, bem como deixar o corpo em local impróprio
por prazo muito superior ao previsto nas normas aplicáveis, João agiu com motivações
pessoais. Logo, violou ele o princípio constitucional da impessoalidade, que, em um de seus
sentidos, implica em afirmar que a atuação dos agentes públicos deve buscar, sempre, o
interesse da coletividade, sem beneficiar ou prejudicar determinadas pessoas.
Letra c.

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012. (FGV/INSP POL/PC RJ/PC RJ/2022) A Corte Interamericana de Direitos Humanos


condenou o Estado brasileiro no chamado Caso Nova Brasília. Entre as medidas determinadas
pela Corte IDH, consta o ponto resolutivo de número 18 da sentença, que estabelece que
o Estado deverá implementar, em prazo razoável, um programa ou curso permanente e
obrigatório sobre atendimento a mulheres vítimas de estupro, destinado a todos os níveis
hierárquicos das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro e a funcionários de atendimento
de saúde. A citada determinação vai ao encontro do princípio expresso da administração
pública que espera o melhor desempenho possível do agente público em suas atribuições,
para lograr melhores resultados.
Trata-se do princípio da:
a) impessoalidade, segundo o qual as pessoas vulneráveis devem receber tratamento
compatível com suas necessidades, a fim de que seja alcançado o interesse público;
b) autotutela, que determina que a Administração Pública deve qualificar e capacitar
constantemente seus servidores públicos, valendo-se das escolas internas de cada instituição,
como a Academia de Polícia Civil (Acadepol);
c) continuidade dos serviços públicos, segundo o qual as atividades executadas pelos
agentes públicos não devem ser interrompidas e devem ser desempenhadas com presteza
e qualidade;
d) razoabilidade, que se relaciona com a proporcionalidade, de maneira que os agentes
públicos devem ser qualificados para atender à demanda social com capacitação específica
para oitiva qualificada e especializada dos grupos de vítimas mais vulneráveis;
e) eficiência, que se relaciona com o comando constitucional que prevê que a lei disciplinará
as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando
especialmente as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral.

O princípio segundo o qual é esperado o melhor desempenho possível dos agentes públicos
em suas atribuições, tendo por finalidade lograr os melhores resultados, é o da eficiência.
Tal princípio, por sua vez, está relacionado com a previsão constitucional que estabelece
que a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta
e indireta, regulando especialmente as reclamações relativas à prestação dos serviços
públicos em geral.

Art. 37, § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública


direta e indireta, regulando especialmente:
I – as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade
dos serviços;

Letra e.

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013. (FGV/TNS/SSP AM/SSP AM/2022) A Secretaria de Segurança Pública do Estado Alfa


deseja realizar campanha de caráter informativo e de orientação social relacionada à política
pública de sua competência, mediante a instalação de outdoors pelo Estado.
De acordo com a Constituição da República, em tese, a publicidade pretendida é
a) viável, mas dela não poderão constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
b) inviável, porque tal publicidade caracteriza promoção pessoal, ainda que não haja
referência a nomes, símbolos ou imagens de autoridades ou servidores públicos.
c) inviável, porque tal publicidade caracteriza promoção pessoal e consequentemente
improbidade administrativa, independentemente do emprego de verba pública.
d) viável, e dela poderá constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos, desde que não haja verba pública envolvida.
e) viável, e dela poderá constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos, desde que haja prévia autorização do chefe
do Poder Executivo.

Nos termos da Constituição Federal, a publicidade pretendida é viável. No entanto, na


divulgação não poderão constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.

Letra a.

014. (FGV/ESC POL/PC AM/PC AM/4ª CLASSE/2022) João, Escrivão de Polícia do Estado
Alfa, com intuito de dar publicidade aos atos e serviços da delegacia de polícia onde está
lotado, propôs ao Delegado Titular a elaboração de folhetos, custeados pelo Estado, a serem
distribuídos no bairro, com o nome e a foto de cada policial que trabalha na delegacia,
descrevendo suas funções e com elogios por suas atuações funcionais.
Em resposta, o delegado titular informou corretamente que a iniciativa
a) encontra respaldo na Constituição da República, que exige que campanhas desse tipo
tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, mas não pode ser usado
dinheiro público.
b) encontra respaldo na Constituição da República, que exige que campanhas desse tipo
tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, e pode ser usado dinheiro
privado ou público.

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c) encontra respaldo na Constituição da República, eis que compatível com os princípios


da publicidade e transparência, desde que os policiais estejam devidamente identificados
com nome e matrícula.
d) não encontra respaldo na Constituição da República, que exige que campanhas desse
tipo tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, delas não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos.
e) não encontra respaldo na Constituição da República, haja vista que a campanha, apesar de
atender ao princípio da publicidade, não tem caráter ou de orientação social, e é irrelevante a
inclusão de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos.

Estabelece o §1º do artigo 37 da Constituição Federal que

A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Consequentemente, a publicidade pretendida por João não encontra respaldo na Constituição


Federal.
Letra d.

015. (FGV/INV POL/PC AM/PC AM/4ª CLASSE/2022) Marta é a nova Delegada de Polícia Civil
que acaba de assumir a titularidade da Xª DP. Marta está realizando correições internas e
editando ordens de serviço, buscando prestar um serviço público à população com mais
qualidade, menos gastos, mais presteza e, acima de tudo, visando a um bom desempenho
funcional de todos os policiais lotados na delegacia, para beneficiar a coletividade.
As providências adotadas por Marta se encaixam no princípio expresso da administração
pública da
a) eficácia.
b) celeridade.
c) produtividade.
d) impessoalidade.
e) eficiência.

Na medida em que Marta está buscando prestar um serviço público à população com mais
qualidade, menos gastos, mais presteza e, acima de tudo, visando a um bom desempenho

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funcional de todos os policiais lotados na delegacia, o princípio constitucional que está


pautando as atividades é o da eficiência.
Letra e.

016. (FGV/ANA/MPE GO/MPE GO/JURÍDICO/2022) O Estado Beta, por meio de emenda a


sua Constituição, editou norma que estabelece:
“A divulgação feita por autoridade de ato, programa, obra ou serviço públicos de sua
iniciativa, incluídos os decorrentes de emendas à lei orçamentária anual, não caracteriza
promoção pessoal, quando atenda os critérios previstos em norma interna de cada poder”.
Em matéria de princípio da impessoalidade, de acordo com o entendimento do Supremo
Tribunal Federal, a norma editada é
a) inconstitucional, por violar a norma da Constituição da República que dispõe que da
publicidade de atos programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos não podem
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos, sendo que tal dispositivo da Carta Magna não admite flexibilização
por norma infraconstitucional ou regulamentar.
b) inconstitucional, por violar a norma da Constituição da República que dispõe que da
publicidade de atos programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos não podem
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos, sendo que tal dispositivo da Carta Magna admite flexibilização
apenas por lei federal.
c) constitucional, porque a Constituição da República dispõe que da publicidade de atos
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos podem constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos,
exceto se restar comprovado efetivo benefício direto ao agente público envolvido.
d) constitucional, porque a autonomia federativa de cada ente lhe permite regulamentar
a norma da Constituição da República que dispõe que da publicidade de atos programas,
obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos não podem constar quaisquer nomes,
símbolos ou imagens de autoridades ou servidores públicos.
e) constitucional, porque a Constituição da República dispõe que da publicidade de atos,
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos podem constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos,
exceto se restar comprovado benefício eleitoral ou patrimonial ao agente público envolvido.

No julgamento da ADI 6.522, o STF sedimentou o entendimento de que

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JURISPRUDÊNCIA
Está em desconformidade com a Constituição Federal a previsão contida na Lei
Orgânica do Distrito Federal que autoriza que cada Poder defina, por norma interna,
as hipóteses pelas quais a divulgação de ato, programa, obra ou serviço públicos não
constituirá promoção pessoal”.

Logo, a norma editada é inconstitucional, por violar a norma da Constituição da República a


respeito da publicidade de atos programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos.

Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.

Letra a.

017. (FGV/ASS ADM/MPE GO/MPE GO/2022) Considere as situações a seguir:


1. O prefeito do município X coloca o seu nome no parque público construído em sua gestão.
2. O Ministro da Justiça age em desconformidade com o previsto por Medida Provisória.
3. O chefe de departamento da Secretaria de Fazenda do Estado Y nomeia seu filho, formado
em artes cênicas, para um cargo comissionado de assessoramento jurídico.
À luz dos princípios administrativos que regem a Administração Pública, é correto afirmar
que, nas situações apresentadas, foram violados, respectivamente, os princípios da
a) impessoalidade, legalidade e moralidade.
b) eficiência, moralidade e impessoalidade.
c) moralidade, publicidade e eficiência.
d) publicidade, moralidade e legalidade.
e) moralidade, impessoalidade e publicidade.

Na medida em que o prefeito do município X coloca o seu nome no parque público construído
em sua gestão, há violação expressa ao princípio da impessoalidade. Isso ocorre na medida
em que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos.
Quando o Ministro da Justiça age em desconformidade com o previsto em Medida Provisória,
a violação está relacionada com o princípio da legalidade.

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Por fim, ao nomear seu filho, formado em artes cênicas, para um cargo comissionado de
assessoramento jurídico, o chefe de departamento da Secretaria de Fazenda do Estado Y
viola o princípio da moralidade.
Letra a.

018. (FGV/SEC ASSIST/MPE GO/MPE GO/2022) Um funcionário público que, embora aja
honestamente, execute suas atribuições sem a devida presteza esperada para sua função
estará violando o princípio constitucional da
a) eficiência.
b) eficácia.
c) legalidade.
d) publicidade.
e) igualdade.

Ainda que o agente público seja honesto, a conduta de executar as atribuições sem a
devida presteza esperada para sua função viola o princípio constitucional da eficiência. De
acordo com este princípio, os agentes públicos devem atuar pautados em uma relação de
economicidade, de forma que as condutas devem observar a celeridade e a prestatividade.
Letra a.

019. (FGV/AS/SEMSA MANAUS/PREF MANAUS/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2022) Assinale


a opção que caracteriza corretamente um dos princípios que norteia a Administração Pública.
a) Os agentes públicos não podem prejudicar, nem privilegiar nenhum indivíduo (eficiência).
b) Atos e informações da Administração Pública devem ter divulgação oficial (impessoalidade).
c) As regras e as normas de conduta, definidas pela legislação, devem ser seguidas pelo
administrador público (moralidade).
d) A ação do administrador público deve, necessariamente, estar em conformidade com
a lei (publicidade).
e) A Administração Pública deve manter ou ampliar a qualidade dos serviços que presta,
atingindo metas e evitando desperdícios (legalidade).

a) Errada. É o princípio da impessoalidade (e não o da eficiência) que determina que os


agentes públicos não podem prejudicar nem privilegiar nenhum indivíduo.
b) Errada. De acordo com o princípio da publicidade, e não da impessoalidade, os atos e
informações da Administração Pública devem ter a devida divulgação oficial.

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c) Certa. O princípio da moralidade está pautado em uma atuação com probidade, decoro
e boa-fé. Logo, de acordo com o mencionado princípio, as regras e as normas de conduta,
definidas pela legislação, devem ser seguidas pelo administrador público.
d) Errada. É o princípio da legalidade (e não o da publicidade) que determina que a ação do
administrador público deve, necessariamente, estar em conformidade com a lei.
e) Errada. Como decorrência do princípio da eficiência (e não da legalidade), a Administração
Pública deve manter ou ampliar a qualidade dos serviços que presta, atingindo metas e
evitando desperdícios.
Letra c.

020. (FGV/TPN/PC RJ/PC RJ/2022) João, técnico policial de necropsia da Polícia Civil do
Estado Alfa, requereu administrativamente a concessão de abono de permanência, que
foi deferida, conforme publicação no Diário Oficial. No dia seguinte à publicação, o diretor
do Departamento de Recursos Humanos verificou que o servidor não fazia jus ao abono de
permanência, haja vista que ainda não preencheu todos os requisitos legais para tal. Dessa
forma, observadas as cautelas legais, o secretário de Polícia Civil anulou o ato anterior de
concessão do abono de permanência.
No caso em tela, o princípio implícito da administração pública que embasou o ato de
invalidação praticado pelo chefe institucional é o princípio da:
a) intranscendência, e a Administração Pública não pode agir de ofício, isto é, tem que ser
provocada a rever o ato;
b) autotutela, e a Administração Pública pode agir de ofício, isto é, sem ser provocada a
rever o ato;
c) motivação, segundo o qual a Administração Pública não pode permitir a produção de
efeitos ilegais de seus atos, pela teoria dos motivos determinantes;
d) intranscendência, e a Administração Pública pode agir de ofício, isto é, sem ser provocada
a rever o ato, desde que assegure o contraditório e a ampla defesa ao interessado;
e) autotutela, mas a Administração Pública não pode agir de ofício, isto é, tem que ser
provocada a rever o ato, que deveria ter sido revogado, e não anulado.

De acordo com o princípio da autotutela, que está expresso na Súmula 473 do STF, a
Administração Pública pode tanto anular quanto revogar os atos anteriormente editados.
No caso apresentado, tivemos a anulação do ato de concessão do abono de permanência,
medida que foi adotada de ofício pela Administração Pública, ou seja, sem a necessidade
de provocação por parte de terceiros.

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Direito Administrativo
Princípios da Administração Pública
Diogo Surdi

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.

Letra b.

021. (FGV/TNS/SSP AM/SSP AM/2022) O Secretário Estadual de Segurança Pública do Estado


Alfa, no regular exercício de suas funções legais, removeu João, servidor ocupante do cargo
efetivo de Técnico de Nível Superior, do departamento A para o B, em ato publicado no
diário oficial do dia 10/01/22, com efeitos a contar do dia 10/02/22. Ocorre que, diante
da aposentadoria voluntária de três servidores lotados no departamento A na segunda
quinzena de janeiro, o Secretário considerou que não era mais oportuna e conveniente a
remoção de João para o departamento B, razão pela qual, no dia 30/01/22, praticou novo
ato administrativo, revogando seu anterior ato de remoção e mantendo João lotado no
departamento A.
O ato de revogação praticado pelo Secretário está baseado diretamente no princípio da
administração pública da
a) impessoalidade, pois levou em conta os atributos pessoais de João para mantê-lo no
departamento A.
b) autotutela, pois pode revogar seu anterior ato, de forma discricionária, para atender ao
interesse público.
c) publicidade, pois antes de surtirem os efeitos do ato de remoção publicado no diário
oficial, o Secretário declarou sua invalidade, por vício sanável.
d) motivação, pois os motivos do ato anterior de remoção não são mais válidos, pela aplicação
da teoria dos motivos determinantes;
e) eficiência, pois a Administração Pública deve procurar praticar os atos mais produtivos,
prestigiando os órgãos com maior demanda e a revogação praticada constitui um ato
vinculado.

Na situação apresentada, estamos diante da revogação de um ato administrativo por parte


da Administração Pública. A possibilidade de revogação, por sua vez, é medida que decorre
do princípio da autotutela, que consta no texto da Súmula 473 do STF.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo
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de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em


todos os casos, a apreciação judicial.

Letra b.

022. (FGV/ASSCE/TCE-TO/TCE TO/”SEM ÁREA”/2022) O secretário de Saúde do Estado do


Tocantins, verificando ilegalidade no procedimento licitatório que culminou com a contratação
de empresa para o fornecimento de material hospitalar, decidiu, após oportunizado o
contraditório à contratada, anular o contrato e o respectivo procedimento licitatório.
O controle que a Administração Pública tem sobre seus próprios atos, podendo anular os
ilegais e revogar os inoportunos, decorre do princípio da:
a) segurança jurídica;
b) motivação;
c) autotutela;
d) eficiência;
e) boa-fé.

O controle que a Administração Pública tem sobre seus próprios atos, podendo anular os
ilegais e revogar os inoportunos, decorre do princípio da autotutela, que pode ser mais bem
visualizado por meio da Súmula 473 do STF, de seguinte teor:

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo
de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.

Letra c.

023. (FGV/CL/SEN/SEN/ASSESSORAMENTO LEGISLATIVO/DIREITO CONSTITUCIONAL,


ADMINISTRATIVO, ELEITORAL E PROCESSO LEGISLATIVO/2022) O verbete de Súmula n. 615
do Superior Tribunal de Justiça dispõe que não pode ocorrer ou permanecer a inscrição
do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior
quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos
eventualmente cometidos.
Trata-se do princípio da administração pública da

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a) autotutela.
b) moralidade.
c) coercibilidade personalíssima.
d) indisponibilidade do interesse público.
e) intranscendência subjetiva das sanções.

Estabelece a mencionada Súmula 615 do STJ que

JURISPRUDÊNCIA
Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos
fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são
tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos.

A mencionada previsão, de acordo com a doutrina, está pautada no princípio da intranscendência


subjetiva das sanções, que, em breve síntese, veda que as sanções e restrições superem
a dimensão estritamente pessoal do infrator e atinjam pessoas que não tenham sido as
causadoras do ato ilícito.
Desta forma, quando, na gestão sucessora do Município, são adotadas medidas para reparar
os danos cometidos na gestão anterior, não poderá ocorrer ou permanecer a inscrição do
município em cadastros restritivos em razão de condutas da gestão passada.
Letra e.

024. (FGV/ALUN OF/PM SP/PM SP/2021) Os princípios de Direito Administrativo definem


a organização e a forma de proceder de um ente estatal, orientando a atuação da
Administração Pública.
Como integrante da administração direta do Estado de São Paulo, a Polícia Militar estadual
deve observar os princípios expressos da Administração Pública, previstos na Constituição
da República, da
a) legitimidade, pessoalidade, economicidade, publicidade e eficácia.
b) legitimidade, impessoalidade, moralidade, disponibilidade e eficiência.
c) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
d) publicidade, competitividade, economicidade, disponibilidade e eficácia.
e) transparência, celeridade, competitividade, moralidade e disponibilidade.

Cinco são os princípios que devem ser observados pela Administração Direta e Indireta de
todos os entes federativos, sendo eles: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência.
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Princípios da Administração Pública
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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)

Letra c.

025. (FGV/AFRE ES/SEFAZ ES/2021) O Estado Alfa, com base em norma estadual, publicou
em seu sítio eletrônico na internet a relação dos nomes, cargos e remuneração de seus
servidores públicos, como forma de transparência ativa.
Inconformada, Maria, servidora pública estadual, ajuizou ação judicial em face do Estado,
pleiteando obrigação de fazer para retirada das informações relacionadas à sua pessoa,
alegando ofensa a seu direito fundamental à intimidade.
De acordo com o Supremo Tribunal Federal, em tese de repercussão geral, o pleito de Maria
a) não merece prosperar, eis que é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido
pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes
vencimentos e vantagens pecuniárias.
b) não merece prosperar, eis que a Administração Pública possui discricionariedade em
divulgar registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros, como
por exemplo, o valor da remuneração de seus servidores.
c) merece prosperar, eis que a divulgação de informações pessoais dos servidores mostra-
se infrutífera e desarrazoada, e submete a risco a segurança da servidora, que vê sua
privacidade exposta publicamente, não sendo absoluta a preponderância do interesse
público sobre o particular.
d) merece prosperar, eis que a publicidade deve ser limitada à divulgação genérica dos
salários correspondentes a cada cargo, levando em conta a progressão vertical e horizontal
na carreira, sem vinculação direta ao nome do servidor, sob pena de ofensa ao direito à
intimidade.
e) merece prosperar parcialmente, eis que deve ser substituído apenas o nome pela matrícula
de Maria, de maneira a viabilizar a publicidade da remuneração do agente público, sem ofender
a intimidade da servidora, conforme princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

O STF possui entendimento consolidado no sentido de que é legítima a publicação, inclusive


em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública, dos nomes de seus servidores e do
valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias. Neste sentido, inclusive,
é a decisão proferida no julgamento do ARE 652777/SP.

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Princípios da Administração Pública
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JURISPRUDÊNCIA
STF. ARE 652777/SP: É legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela
Administração Pública, dos nomes de seus servidores e do valor dos correspondentes
vencimentos e vantagens pecuniárias.

Desta forma, o pleito de Maria não merece prosperar, eis que, conforme demonstrado, é
legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido pela Administração Pública,
dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens
pecuniárias.
Letra a.

026. (FCC/TJ TRT4/TRT 4/ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALIDADE”/2022) Dentre os princípios


básicos que informam toda a Administração pública estão os da
a) legitimidade, independência, maturidade, publicidade e eficiência.
b) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficácia.
c) legitimidade, impessoalidade, maturidade, parafiscalidade e eficácia.
d) legalidade, independência, maturidade, parafiscalidade e eficácia.
e) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Os princípios básicos da Administração Pública, conforme previsão constitucional, são os


seguintes: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)

Letra e.

027. (UNIFIL/AAD/PARANACITY/PREF PARANACITY/2022) Na Administração Pública não há


liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo
que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A
qual princípio da Administração Pública o trecho se refere?
a) Princípio da eficiência.
b) Princípio da impessoalidade.
c) Princípio da moralidade.
d) Princípio da legalidade.

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O enunciado da questão faz menção ao princípio da legalidade. Na medida em que os


agentes públicos não podem fazer nada que não esteja previsto ou autorizado por lei, aos
particulares é permitido fazer tudo aqui que não esteja proibido por alguma norma jurídica
(lei).
Letra d.

028. (CEPERJ/TECGES ADMIN/ALEMA/ADVOGADO/2022) São princípios básicos da


Administração Pública:
a) capacidade contributiva, moralidade, impessoalidade e função da propriedade.
b) moralidade, legalidade, impessoalidade e publicidade.
c) legalidade, moralidade, poluidor pagador e impessoalidade.
d) eficiência, duplo grau de jurisdição, publicidade e moralidade.

A Letra B, dentre as alternativas propostas, é a que estabelece alguns dos princípios da


Administração Pública.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)

Letra b.

029. (IBADE/CONT/CRC RO/CRC RO/2022) São princípios da administração pública, EXCETO:


a) moralidade.
b) publicidade.
c) impessoalidade.
d) legalidade.
e) eficácia.

Apenas a eficácia, dentre as opções elencadas, não retrata um dos princípios da Administração
Pública.

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)

Letra e.

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030. (VUNESP/TPREV/PERUÍBEPREV/2022) Um profissional experiente no setor privado


foi contratado para assessorar o prefeito de um município. De acordo com seu currículo,
trata-se de um profissional eficaz e com excelentes realizações. Contudo, ao iniciar suas
atividades no setor público, ele notou que não bastava apenas alcançar os resultados, era
necessário a combinação entre “um resultado positivo, com atendimento satisfatório, a um
custo compatível e num tempo razoável”. Ou seja, esse profissional deve seguir o princípio
constitucional denominado como:
a) moralidade.
b) efetividade.
c) eficiência.
d) eficácia.
e) legalidade.

A mencionada combinação entre “um resultado positivo, com atendimento satisfatório, a


um custo compatível e num tempo razoável”, decorre do princípio da eficiência, segundo o
qual a Administração Pública deve pautar suas atividades em padrões de economicidade
e na melhor relação possível de custo x benefício.
Letra c.

031. (CEBRASPE/CESPE/TSB/ANM/2021) No que diz respeito aos princípios fundamentais,


concessão, autorização, permissão e atos da administração pública, julgue o item a seguir.
Estará em simetria com a Constituição Federal de 1988 a Constituição de determinado
estado que prever que a administração pública estadual deva obedecer aos princípios da
legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade, finalidade e eficiência.

Dito de outra forma, o que a questão afirma é que as Constituições Estaduais podem
estabelecer um leque maior de princípios do que os estabelecidos pela Constituição Federal.
Contudo, os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência
devem, sempre, ser observados.
Na situação narrada, observe que a Constituição Estadual colocou como princípio a ser
observado a finalidade. Ainda que este princípio não conste expressamente no caput do
artigo 37 da Constituição Federal, não há que se falar em violação à simetria constitucional.
Além disso, é importante destacar que a finalidade é um dos sentidos do princípio da
impessoalidade.
Certo.

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032. (VUNESP/SOLD/PM SP/2ª CLASSE/2021) Secretário Municipal de Saúde, no exercício


de sua função pública, requisita para si e para sua esposa dose de medicamento escasso e
cuja distribuição é controlada, sem cumprirem os requisitos de priorização estabelecidos
em plano nacional amplamente divulgado. Nesta situação hipotética, além de eventuais
ilícitos civis, penais e administrativos, é correto afirmar que o Secretário violou os seguintes
princípios da Administração Pública expressamente previstos no texto constitucional:
a) moralidade e impessoalidade.
b) pessoalidade e legalidade.
c) eficácia e moralidade.
d) efetividade e vinculação ao instrumento convocatório.
e) legalidade e publicidade.

Na situação narrada, estamos diante de uma autoridade pública (Secretário Municipal


de Saúde) que, no exercício de sua função, requisitou para si e para sua esposa dose de
medicamento escasso, de distribuição controlada, sem o cumprimento dos requisitos de
priorização estabelecidos em plano nacional amplamente divulgado.
Consequentemente, violou ele, dentre outros, os princípios da moralidade (pois não foi
observada a probidade da conduta) e da impessoalidade (uma vez que os mencionados
medicamentos apenas poderiam ser concedidos de acordo com o plano nacional amplamente
divulgado, sem favorecimentos).
Letra a.

033. (CETREDE/OP/FRECHEIRINHA/PREF FRECHEIRINHA/MÁQUINAS PESADAS/2021) Analise


a afirmativa a seguir.
Princípio que trata de tudo que está relacionado à moral, aos bons costumes e às boas
condutas, ou seja, deve sempre reger-se de princípios e preceitos morais, tendo como
objetivos não apenas cumprir as leis, mas sim o benefício da sociedade com determinado
ato, não podendo ser prejudicial ao bem comum, e buscar os melhores resultados para a
administração.
Marque a opção que apresenta o princípio relacionado à afirmativa.
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade administrativa.
d) Publicidade.
e) Eficiência.

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O princípio que trata de tudo que está relacionado à moral, aos bons costumes e às boas
condutas é o da moralidade. De acordo com este princípio, a conduta dos agentes estatais
deve observar não apenas a legalidade, mas sim também os aspectos relacionados com a
probidade com o decoro e com a boa-fé.
Letra c.

034. (CETREDE/OP/FRECHEIRINHA/PREF FRECHEIRINHA/MÁQUINAS PESADAS/2021) A


publicação oficial de todos os atos é um dever da administração pública e tem por objetivo
assegurar a transparência, de modo que aqueles atos, veiculados normalmente através
Dário Oficial (da União, Estado ou Município), cheguem ao conhecimento da população,
possibilitando o controle das condutas administrativas por parte da coletividade. Marque
a opção CORRETA que indica a que princípio essa definição se refere. É o princípio da
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade Administrativa.
d) Publicidade.
e) Eficiência.

Claramente se percebe que a questão faz menção ao princípio da publicidade, que, em


um dos seus sentidos, implica na obrigatoriedade de publicação dos atos praticados pelo
Poder Público como condição de eficácia, ou seja, de produção de efeitos jurídicos perante
terceiros.
Letra d.

035. (SELECON/EMGEPRON/EMGEPRON/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO/2021) O princípio


fundamental da administração pública observável na ação do administrador que em sua
atividade pratica ato administrativo de acordo com seu fim legal, de forma igualitária para
todos e no interesse público, é o da:
a) razoabilidade
b) moralidade
c) impessoalidade
d) publicidade

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Se o ato foi praticado de acordo com seu fim legal (finalidade), de forma igualitária para
todos e no interesse público (sem favorecimentos), estamos diante da observância do
princípio constitucional da impessoalidade.
Letra c.

036. (FGV/ATCE/TCE-AM/AUDITORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2021) Prefeito


municipal determinou que circulassem pela cidade carros de som adesivados com seu nome,
sua foto e símbolo usado em sua última campanha eleitoral, informando à população que
ele tinha acabado de construir e inaugurar mais cinco postos de saúde, razão pela qual ele
seria o melhor político da região.
No caso em tela, o Prefeito violou direta e frontalmente o princípio expresso da administração
pública da:
a) eficiência, pois os esforços do gestor devem se limitar às atividades fins em matéria de
serviço público;
b) economicidade, pois a circulação de carros oficiais pela cidade causa dano ao erário;
c) impessoalidade, pois na publicidade oficial não podem constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades;
d) publicidade, pois atos oficiais devem ser objeto de publicação no Diário Oficial, e não por
meio de campanhas informativas por carros de som;
e) competitividade, pois desequilibrou as oportunidades de ganhos eleitorais entre os
demais políticos da região que não possuem a máquina pública em suas mãos.

A medida adotada pelo Prefeito viola diretamente o princípio da impessoalidade, uma vez
que, de acordo com o texto constitucional, a publicidade oficial não pode conter nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de agentes ou autoridades.

Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.

Letra c.

037. (CEBRASPE/CESPE/AFDA/ADAPAR/ADAPAR/TÉCNICO DE MANEJO E MEIO AMBIENTE/2021)


A proibição ao gestor de nomear parente e a proibição de que constem nomes ou imagens
que caracterizem promoção de autoridades em divulgação de campanhas de órgãos públicos
decorrem, especialmente, dos seguintes princípios constitucionais da administração pública

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a) eficiência e publicidade.
b) legalidade e publicidade.
c) moralidade e impessoalidade.
d) impessoalidade e eficiência.
e) moralidade e publicidade.

Duas são as situações narradas pelo enunciado da questão. No caso da proibição ao gestor
de nomear parente, estamos diante da vedação ao nepotismo, que é decorrência do princípio
da moralidade.
Já na proibição de que constem nomes ou imagens que caracterizem promoção de autoridades
em divulgação de campanhas de órgãos públicos, o princípio violado é o da impessoalidade,
conforme previsão constitucional.

Art. 37, § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.

Letra c.

038. (CEBRASPE/CESPE/PRF/PRF/2021) Determinado órgão público firmou contrato


administrativo com uma empresa de reconhecida especialização no mercado, para a prestação
de serviços de treinamento de pessoal de natureza singular aos seus servidores. Durante a
execução do contrato, a empresa descumpriu uma das cláusulas contratuais. A administração
pública, então, aplicou multa por inexecução parcial do acordado. Insatisfeita, a empresa
impetrou mandado de segurança no Poder Judiciário em face do ato administrativo que
aplicara a penalidade sem prévia oitiva.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que se seguem.
O ajuizamento da ação judicial para conter eventuais abusos praticados pela administração
pública caracteriza a aplicação do princípio da sindicabilidade.

A sindicabilidade é sinônimo de controle, medida que pode ser adotada tanto pela
Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário. Sendo assim, o ajuizamento da ação
judicial para conter eventuais abusos praticados pela administração pública é uma das
formas de expressão do princípio da sindicabilidade.
Certo.

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039. (CEBRASPE/CESPE/SOLD/PM AL/PM AL/2021) No que se refere aos preceitos relacionados


ao direito administrativo, julgue o item a seguir.
Pelo princípio da autotutela, a administração pode rever atos administrativos quanto aos
seus aspectos de legalidade e de mérito.

De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública pode tanto anular quanto
revogar os atos administrativos por ela editados. Esta possibilidade de revisão, por sua vez,
pode ser melhor visualizada através da Súmula 473 do STF, de seguinte redação:

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 473 – STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Certo.

040. (QUADRIX/AG ADM/CRBM 4 PA/CRBM 4/PA RO/2021) Quanto à Administração Pública


e a suas disposições gerais, julgue o item a seguir.
Governador de estado ou do Distrito Federal, visando à reeleição, poderá fornecer cartilhas
educativas que contenham a sua imagem para órgãos públicos.

Estabelece o §1º do artigo 37 da Constituição Federal que

A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Logo, a cartilha fornecida pelo Governador não poderá conter a sua imagem, ao contrário
do que informado pela questão.
Errado.

041. (QUADRIX/FISC/CRT SP/CRT SP/2021) Julgue o item a respeito dos princípios


administrativos.
Os princípios, diferentemente das regras, não se limitam à estrutura permitido-proibido-
obrigatório, admitindo conteúdo valorativo sem comando específico.

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Nas regras, há um comando específico a ser observado. Como exemplo, a proibição para o
exercício de determinada conduta.
Nos princípios, isso não ocorre, uma vez que o campo de aplicação abarca todo o ordenamento
jurídico. Se tomarmos como exemplo a legalidade, veremos que o princípio possui um
conteúdo valorativo que vai muito além da simples permissão/obrigação/proibição.
Certo.

042. (QUADRIX/ALMO/CREFITO 4/CREFITO 4/2021) Para Matheus Carvalho, Administração


Pública designa o conjunto de órgãos e agentes estatais no exercício da função administrativa,
independentemente do poder a que pertençam – seja ao Executivo, ao Judiciário, ao
Legislativo ou a qualquer outro organismo estatal.
Sendo assim, julgue o item quanto à Administração Pública e a seus ditames constitucionais.
Na Administração Pública, o princípio da impessoalidade traduz-se na ideia de que a atuação
do agente público deve se pautar pelo alcance dos interesses coletivos, abstendo-se de
buscar benefícios ou prejuízos de alguém em especial.

Temos aqui a síntese do princípio da impessoalidade, ou seja, a atuação do agente estatal


pautada no alcance dos interesses coletivos e sem nenhum tipo de favorecimento.
Certo.

043. (QUADRIX/ALMO/CREFITO 4/CREFITO 4/2021) Para Matheus Carvalho, Administração


Pública designa o conjunto de órgãos e agentes estatais no exercício da função administrativa,
independentemente do poder a que pertençam – seja ao Executivo, ao Judiciário, ao
Legislativo ou a qualquer outro organismo estatal.
Sendo assim, julgue o item quanto à Administração Pública e a seus ditames constitucionais.
A publicidade de obras e serviços dos órgãos públicos deverá ter caráter informativo,
dela devendo constar nomes, símbolos ou imagens que promovam as autoridades ou os
servidores públicos responsáveis por sua execução.

O que o §1º do artigo 37 do texto constitucional estabelece é que

A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.

Errado.

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Princípios da Administração Pública
Diogo Surdi

044. (QUADRIX/AG ADM/CRBM 4 PA/CRBM 4/PA RO/2021) A respeito de Estado, governo e


Administração Pública, julgue o item a seguir.
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornem
ilegais, uma vez que deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e não sendo possível a apreciação judicial.

O erro da questão está na parte final, mais precisamente ao afirmar que não é possível a
apreciação judicial.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 473 – STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

Errado.

045. (VUNESP/APREV/PERUÍBEPREV/PERUÍBEPREV/BENEFÍCIOS/2022) Um gestor público


de uma Autarquia, recém-empossado e proveniente do setor privado, foi selecionado
pelo Executivo para que colocasse em prática propostas de gestão inovadoras. Uma delas
seria a construção de uma escola de empreendedorismo para combater o desemprego
local. Esse gestor público imaginava que poderia contratar os serviços sem licitação e os
professores sem concurso público, tal como agia no setor privado. Para que ele entendesse
os procedimentos necessários, a assessoria jurídica apresentou ao gestor o seguinte Princípio
Constitucional da Administração Pública:
a) Moralidade.
b) Impessoalidade.
c) Legalidade.
d) Eficiência.
e) Publicidade.

Observe que o enunciado da questão menciona uma distinção de procedimentos que são
realizados no setor público e no setor privado. Na medida em que o setor privado possibilita
que as contratações de serviços ou de pessoal sejam feitas da forma que melhor satisfaça
aos interesses de quem está contratando, no Poder Público isso não é possível.

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Princípios da Administração Pública
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O que diferencia ambos os setores é o princípio da legalidade. Assim, os particulares podem


fazer tudo aquilo que não estiver proibido por lei. A Administração Pública, em sentido
oposto, apenas pode fazer o que estiver previsto ou autorizado por meio de lei.
Letra c.

046. (QUADRIX/ASS ADM/CRP 11/CRP 11/CE/2022) Com relação aos princípios que regem
a Administração Pública, julgue o item.
Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública somente pode fazer o que a lei
permite.

Exato. A legalidade, para a Administração Pública, implica no mandamento de que todas


as condutas apenas podem ser praticadas caso haja previsão ou autorização legal. Assim,
os agentes públicos apenas podem fazer aquilo que a lei permite.
Certo.

047. (QUADRIX/ASS ADM/CRP 11/CRP 11/CE/2022) Com relação aos princípios que regem
a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da impessoalidade visa à igualdade de tratamento que a Administração deve
dispensar aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica.

Em um dos seus sentidos, o princípio da impessoalidade implica na igualdade de tratamento


aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica (isonomia).
Certo.

048. (QUADRIX/ASS ADM/CRP 11/CRP 11/CE/2022) Com relação aos princípios que regem
a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da moralidade impõe que o administrador público se limite a averiguar critérios
de conveniência e oportunidade.

A moralidade apresenta uma definição diferente, de forma que o agente público, ao praticar
uma conduta, não deve verificar apenas os aspectos de conveniência e oportunidade (se o ato
deve ou não ser praticado), mas sim também, por exemplo, a probidade, o decoro e a boa-
fé. Logo, a moralidade é um conceito muito maior do que a conveniência e a oportunidade.
Errado.

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Princípios da Administração Pública
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049. (QUADRIX/ASS ADM/CRP 11/CRP 11/CE/2022) Com relação aos princípios que regem
a Administração Pública, julgue o item.
O princípio da publicidade tem aplicação ampla e irrestrita, não sendo lícito à Administração
Pública limitar o acesso do cidadão à informação.

Ainda que a publicidade seja a regra em nosso ordenamento jurídico, poderá a Administração
Pública, em determinadas situações, limitar o acesso à informação. Isso acontecerá, por
exemplo, quando a divulgação da informação puder colocar em risco a segurança do Estado
ou da sociedade.
Errado.

050. (QUADRIX/ASS ADM/CRP 11/CRP 11/CE/2022) Com relação aos princípios que regem
a Administração Pública, julgue o item.
O núcleo do princípio da eficiência é a procura por produtividade e economicidade e — o
mais importante — a exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro público, o que impõe
a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional.

A produtividade e a economicidade, bem como a execução dos serviços públicos com


presteza, perfeição e rendimento funcional (reduzindo com isso os desperdícios de dinheiro
público), são fundamentos norteadores do princípio constitucional da eficiência.
Certo.

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