Trabalho Herpes Genital Atualizado-1

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ALYNE MINEIRO AZEVEDO MAZONI, RGM 29626781


ANA LUIZA QUINTILIANO GUERRA, RGM 34068058
CAMILE DA SILVA RODRIGUES, RGM 34123075
CÍNTIA LETÍCIA VALADÃO ALENCAR, RGM 628901983
DAIANE AMARA DOS SANTOS OLIVEIRA, RGM 29386292
ERICA NEUBAR MARQUES DE OLIVEIRA, RGM 30139066
ERIKA SOLANGE GOMEZ CHIPANA, RGM 32135068
NATTALIA SOUSA SILVA, RGM 29395887
MIRIÃ DE OLIVEIRA BARBOSA TARRÃO, RGM 29612489
STEPHANIE VICTÓRIO DE ANDRADE, RGM 32093721

HERPES GENITAL

São Paulo
2024
ALYNE MINEIRO AZEVEDO MAZONI
ANA LUIZA QUINTILIANO GUERRA
CAMILE DA SILVA RODRIGUES
CÍNTIA LETÍCIA VALADÃO ALENCAR
DAIANE AMARA DOS SANTOS OLIVEIRA
ERICA NEUBAR MARQUES DE OLIVEIRA
ERIKA SOLANGE GOMEZ CHIPANA
NATTALIA SOUSA SILVA
MIRIÃ DE OLIVEIRA BARBOSA TARRÃO
STEPHANIE VICTÓRIO DE ANDRADE

Herpes Genital

Trabalho apresentado na graduação de


Enfermagem da Universidade Cruzeiro do
Sul, como requisito para obtenção de nota
para a matéria de Saúde da Mulher.

Orientadora: Elaine Aparecida Abidoral

SÃO PAULO
2024
Sumário

INTRODUÇÃO 4
RESUMO 5
HERPES GENITAL 6
Herpes genital na gravidez 6
Agente transmissor 6
Manifestações clínicas 7
Tratamento 8
Diagnóstico 8
Assistência de enfermagem 8
BIBLIOGRAFIA 11
INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre Herpes Genital, mais concretamente sobre seu agente
transmissor, as manifestações clínicas, o diagnóstico, tratamento e a assistência de
enfermagem com os pacientes infectados.
Este trabalho tem como objetivo a aquisição de conhecimento e a instrução para
nossos colegas de classe sobre o vírus do herpes genital.
A metodologia utilizada para a realização deste estudo foi a pesquisa bibliográfica.
RESUMO

A herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível ulcerativa. É causada


pela família do vírus Herpesviridae (HSV). Existem duas cepas diferentes desse
vírus capazes de provocar herpes genital, o herpes simplex-1 (HSV-1) e o herpes
simplex-2 (HSV-2). Embora o HSV-1 e HSV-2 provocam lesões em qualquer parte
do corpo, é predominante a tipo 2 nas regiões genitais e a tipo 1 em regiões
periorais.
A transmissão do vírus acontece maiormente pelo contato sexual, incluindo a
orogenital. Entretanto, também pode ser transmitido de mãe para filho durante o
parto. Em muitos casos, a fonte de contaminação não é definida.
O diagnóstico é feito pelas características clínicas, observando-se as lesões que
podem se apresentar em diferentes fases evolutivas como máculas eritematosas e
vesículas, crosta, erosões e reparação. O diagnóstico da doença é pelas
características clínicas associadas às confirmações laboratoriais.
HERPES GENITAL

O herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível, causada pelo vírus dos
herpes simples (HSV). Este vírus provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos
genitais femininos e masculinos. A maior incidência de propagação do vírus é por
meio de relações sexuais, entretanto, também podendo ser transmitida na gestação
entre a mãe e o feto.

Herpes Genital na Gravidez

Durante a gravidez, as mulheres tendem a ter um sistema imunológico mais fraco, o


que pode aumentar a suscetibilidade ao herpes. Embora a transmissão nem sempre
ocorra, é importante ter precauções durante o parto para evitar a infecção do bebê,
especialmente se a mãe estiver com herpes genital ativa. O parto cesárea é muitas
vezes recomendado nessas situações para reduzir o risco de transmissão para o
recém-nascido.

Agente transmissor

Herpes genital é uma doença infectocontagiosa causada pela família do vírus


herpesviridae (HSV). Existem duas cepas diferentes desse vírus capazes de
provocar herpes genital, o HSV-1 e o HSV-2. Apesar de os dois poderem causar a
doença, o herpes genital está mais relacionado com o HSV-2.
Causado pelo vírus do herpes simples, o herpes genital é uma IST (infecção
sexualmente transmissível) que ataca a pele e/ou as membranas mucosas dos
genitais de homens e mulheres. Uma vez que a pessoa é infectada, o vírus se
esconde nas células nervosas e permanece no corpo para sempre. Esse vírus
infecta a célula causando lesão, ou seja, ocorre a destruição da célula.
A infecção mais comum para a região genital ocorre pelo chamado tipo 2 (HSV-2).
Já o tipo 1 (HSV-1) é mais associado a infecções de lábios, boca e face, inclusive
olhos. Altamente infecciosos, não é difícil que ocorra a contaminação cruzada entre
esses vírus.
Manifestações Clínicas

As manifestações ocorrem após um período de incubação que varia de 10 a 15 dias


após o contato com o infectado e então podem ser classificadas em dois tipos:
primária e recorrente. Na categoria primária observam-se sintomas mais severos e
as lesões evoluem em 2 a 3 semanas, onde múltiplas vesículas agrupadas em forma
de buquê irrompem, ulceram e reepitelizam na região da genital, perianal, anal e até
mesmo no meato uretral, podendo levar a disúria, durante esse processo é possível
o aparecimento de exsudato, tanto em homens quanto em mulheres. Pode ocorrer a
existência de sintomas que antecedem este processo de erupções como: ardor,
prurido, formigamento, mialgias e gânglios inflamados. O vírus do herpes após todo
o acometido migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde
permanece latente até uma nova recidiva conhecida como recorrente. A infecção
recorrente está relacionada a reativação viral da VHS, com anticorpos presentes que
ocorre de forma imprevisível. As manifestações desse tipo são de menor duração
que o primeiro episódio primário, em média 1 semana e os sintomas são mais leves
como ardor e dor, com lesões unilaterais e em menor proporção. A infecção por
herpes genital na gravidez ocorre no intraparto, porém pode ocorrer de forma
infecciosa congênita (intrauterina), tendo como manifestações clínicas microcefalia,
hidrocefalia e coriorretinite. É possível dividir em três tipos esta apresentação:
1) Infecções confinadas à pele, aos olhos e às mucosas: Corresponde a 45% dos
casos. Surgem vesículas nesses locais, sem tratamento pode disseminar-se e pode
ocorrer recidivas;
2) Infecções com envolvimento do sistema nervoso central: Corresponde a 30% dos
casos. Sem acometer pele, olhos ou boca, estão relacionadas á letargia, convulsões
e anorexia, evoluindo eventualmente com retardo do desenvolvimento, déficit
cognitivo, epilepsia e cegueira;
3) Infecções disseminadas: Correponde a 25% dos casos. O vírus atinge SNC,
fígado, pulmões, adrenais num quadro clínico semelhante ao
das septicemias bacterianas. Risco de morte de 30%.

Diagnóstico

Diagnóstico médico: Um exame de sangue PCR para herpes pode distinguir entre
infecções por HSV-1 e HSV-2, tornando este teste útil para determinar qual vírus
está causando a infecção da pessoa.
Diagnóstico de enfermagem: Integridade da pele prejudicada- Domínio 11 • Classe
2: onde há epiderme e/ou derme alteradas, caracterizada por superfície cutânea
rompida, expressa bolha, prurido, contendo excreção que estão associadas a
imunodeficiência.

Tratamento

O tratamento do herpes genital geralmente envolve a prescrição de medicamentos


antivirais, como aciclovir, valaciclovir ou famciclovir, para ajudar a reduzir a
gravidade e a duração dos surtos. Além disso, o uso de pomada antiviral para aliviar
o desconforto causado pelas feridas pode ser recomendado para melhorar os
sintomas locais.
As intervenções de enfermagem são orientações para os pacientes infectados para
que mantenha a área afetada limpa, evite uso de roupa abafada, usar pomadas, uso
de antivirais, não expor ao sol as feridas, orientar sobre relação sexual sem
preservativo e evitar estourar as bolhas.

Assistência de Enfermagem

De acordo com a Portaria nº 1.625 de 10 de julho de 2007 as atribuições dos


profissionais de enfermagem das Equipes de Saúde da Família dispostas na Política
Nacional de Atenção Básica são: realizar consultas de enfermagem, solicitar exames
complementares e prescrever medicações. Além disso, é responsável por planejar,
avaliar e gerenciar as ações desenvolvidas pelos agentes comunitários de saúde;
participar e contribuir positivamente para a educação permanente da equipe a qual
faz parte; aconselhar; vacinar; realizar testes; tratar; fazer busca ativa de parceiros e
apoio ao usuário para tomada de decisões informadas (BORGES et al., 2017; 22
BRASIL, 2007; COSTA et al., 2013).
Onde podemos classificar as intervenções de enfermagem como sexo seguro (5622)
sendo definido pelo oferecimento de instruções sobre proteção sexual durante
atividade sexual oferecendo atividades como reforçar o uso de preservativos, como
escolher e mantê-los intactos e a aplicação e remoção correta dos preservativo,
conforme apropriado; Discutir com o paciente formas de convencer o parceiro a usar
preservativos; Encorajar o paciente a ser seletivo ao escolher parceiros sexuais,
acentuar a importância de conhecer o histórico sexual do parceiro, orientar o
paciente sobre práticas sexuais de baixo risco, como as que evitam penetração do
corpo ou troca de líquidos corporais, e importância de uma boa higiene, lubrificação
e ato de urinar após o intercurso, para reduzir a suscetibilidade a infecções; Instruir o
paciente sobre produtos espermicidas capazes de interromper doenças sexualmente
transmitidas, conforme apropriado, dar ao mesmo preservativos/produtos
espermicidas, conforme apropriado e por fim encaminhar paciente com problema ou
questionamentos sexuais a provedor de saúde adequado, conforme apropriado,
planejar aulas de educação sexual para grupos de pacientes, conforme apropriado.
Proteção contra infecções (6550) sendo definido pela prevenção e detecção precoce
de infecção em paciente de risco com as seguintes atividades: Monitorar a contagem
absoluta de granulócitos, de glóbulos brancos e os resultados, diferenciais;
Obedecer às precauções para neutropenias, conforme apropriado; Obter culturas, se
necessário; assegurar o emprego da técnica adequada no cuidado de feridas;
Promover ingestão nutricional adequada. Estimular a ingestão hídrica, conforme
apropriado. Estimular o repouso. Orientar ao paciente e à família maneiras de evitar
infecções e por fim eliminar frutas frescas, verduras frescas e pimenta da dieta de
pacientes com neutropenia.
Aconselhamento SEXUAL (5248) sendo definido pelo uso de um processo interativo
de ajuda com foco na necessidade de fazer ajustes na prática sexual ou na melhoria
do enfrentamento de evento/distúrbio sexual, apresentando como atividades:
Estabelecer uma relação terapêutica com base na confiança e no respeito;
Estabelecer a duração da relação de aconselhamento; Prefaciar perguntas sobre
sexualidade com declarações que digam ao paciente que muitas pessoas têm
dificuldades sexuais; Começar pelos assuntos menos sensíveis e passar aos mais
delicados; Discutir sobre o efeito da situação de doença/saúde na sexualidade;
Apresentar o paciente a modelos positivos de papel que tiveram sucesso ao vencer
determinado problema, conforme apropriado; Orientar o paciente apenas sobre
técnicas compatíveis com valores/crenças; Incluir o cônjuge/parceiro sexual o mais
possível no aconselhamento, conforme apropriado; Usar humor e encorajar o
paciente a usá-lo para aliviar a ansiedade ou a vergonha; Dar tranquilidade e
permissão para experimentar formas alternativas de expressão sexual, conforme
apropriado; Providenciar encaminhamento/consulta com outros membros da equipe
de cuidados de saúde, conforme apropriado e, por fim encaminhar o paciente para
terapeuta sexual, conforme apropriado.
Controle contra infecções (6540) sua definição é minimizar a aquisição e a
transmissão de agentes infeccioso, apresentando como atividades: assegurar o
emprego da técnica adequada no cuidado de feridas; lavar as mãos antes e após
cada atividade de cuidado ao paciente; Usar luvas, conforme exigência dos
protocolos de precauções universais e usar roupas de proteção ou aventais ao lidar
com material infeccioso.
Cuidados da PELE: tratamentos tópicos (3584) sua definição é aplicação de
substâncias típicas ou manipulação de dispositivos para a promoção da integridade
da pele e minimização de degradação da pele, apresenta as seguintes atividades:
Vestir o paciente com roupas folgadas; trocar o cateter com preservativo, conforme
apropriado; aplicar as fraldas mais frouxas, conforme apropriado. Cobrir as mãos
com luvas imobilizadoras, conforme apropriado e proporcionar higiene íntima
sempre que necessário.
Supervisão da PELE (3590) sua definição é coleta e análise de dados do paciente
para manter a integridade da pele e das mucosas, apresenta as seguintes
atividades: Monitorar a pele e as mucosas quanto a áreas de descoloração,
contusões e distúrbios e documentar mudanças na pele e mucosa.
BIBLIOGRAFIAS

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