Curso 302354 Aula 09 99ea Completo
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Autor:
Ricardo Torques
13 de Junho de 2024
Sumário
1 - Urna Eletrônica.......................................................................................................................................... 3
2 - Painel ......................................................................................................................................................... 5
Resumo............................................................................................................................................................... 9
Gabarito............................................................................................................................................................ 20
Sistema Eletrônico
de Votação
Boa aula.
A implementação do sistema eletrônico de dados facilitou todo o processo eleitoral desde o alistamento até
a totalização de votos. Embora a legislação conceda à Justiça prazo de 10 dias para apurar o resultado das
eleições, em regra, a finalização dos trabalhos ocorre em, no máximo, 24 horas.
Graças ao sistema eletrônico de votação e de totalização de votos, o nosso Sistema Eleitoral tem se
consagrado como modelo internacional principalmente por sua maior transparência que permite que a
legitimidade das eleições se torne inconteste contribuindo, assim, com a solidez do processo democrático.
Eventualmente, o sistema poderá apresentar falhas que tornam o sistema eletrônico inoperável. Em tais
situações, deve-se utilizar o sistema de cédulas oficiais. Contudo, a votação manual, desde as eleições
municipais de 2000, será utilizada apenas em situações excepcionais, conforme dispõe o art. 59, da Lei das
Eleições.
Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por sistema eletrônico, podendo o
Tribunal Superior Eleitoral autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras
fixadas nos arts. 83 a 89.
Desse modo, a utilização do sistema manual, além de excepcional, depende de autorização do TSE. O
conjunto de programas que compreende o sistema eletrônico de votação é desenvolvido exclusivamente
pelo TSE ou sob encomenda desse órgão. Isso não significa, todavia, que esses softwares e hardwares não
sejam passíveis de fiscalização pelos partidos políticos e pelos candidatos.
O controle é tão rígido que inclusive o fornecimento de urnas para treinamento é controlado pelo TSE e
acompanhado pelos partidos políticos.
Como se trata de um procedimento atual, não foi disciplinado no Código Eleitoral. A matéria vem disciplinada
na Lei das Eleições, a qual analisaremos a seguir!
1 - Urna Eletrônica
No dia da eleição cada seção eleitoral receberá uma urna eletrônica que deverá ser instalada em uma cabine
indevassável para garantir o voto secreto de cada eleitor. Os §§, do art. 59, trazem regras quanto à utilização
da urna eletrônica. De acordo com o §1º, aparecerá na urna o campo para o número do candidato ou da
legenda. Após digitá-lo, aparecerá o nome e a fotografia do candidato, bem como o nome e a legenda do
partido político.
Dos dispositivos acima, destaca-se o §2º, que trata do voto de legenda. O voto será considerado para a
legenda caso o eleitor apresente corretamente o número do partido, porém, coloque de forma incorreta o
número do candidato.
O voto nulo é apenas registrado para fins estatísticos e não é computado como voto válido, ou seja, não vai
para nenhum candidato, partido político ou coligação. O mesmo ocorre em relação ao voto nulo.
Nenhum desses votos são considerados válidos. Os votos nulos não são considerados válidos desde o Código
Eleitoral (Lei nº 4.737/1965). Já os votos em branco não são considerados válidos desde a Lei nº 9.504/1997
(Lei das Eleições).
para o
candidato
É POSSÍVEL
em branco na legenda
VOTAR
nulo
2 - Painel
O painel da urna eletrônica apresenta aos eleitores as informações relativas ao candidato digitado, devendo
constar os seguintes dados:
5º - a foto do titular do
cargo e, inclusive, dos
vices e suplentes, se
for o caso.
Há uma ordem estabelecida para votar, tanto nas eleições gerais quanto nas eleições municipais.
Nesse contexto, vejamos o §3º, que possui especial importância para a nossa prova, uma vez que foi alterado
pela Lei nº 12.976/2014:
I – para as eleições de que trata o inciso I do parágrafo único do art. 1º, deputado federal,
deputado estadual ou distrital, senador, governador e vice-governador de estado ou do
Distrito Federal, presidente e vice-presidente da República;
II – para as eleições de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 1º, vereador, prefeito
e vice-prefeito.
governador e presidente e
deputado deputado
senador vice- vice-presidente
federal estadual da República
governador
É bom registrar que, em regra, somente será admitido para votar no dia das eleições o eleitor que estiver
com o nome indicado nas folhas de votação, que são entregues nas respectivas seções.
De todo modo, o art. 233-A do Código Eleitoral, com redação conferida pela Lei 13.165/2015, o voto em
trânsito, para candidato a Presidente, Governador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado em
seções específicas e nas capitais de estado e em municípios com mais de 100 mil eleitores, desde que o
eleitor se habilite perante a justiça eleitoral com antecedência mínima de 45 dias da data marcada para a
eleição. Caso o eleitor esteja fora da unidade da federação de seu domicílio eleitoral só poderá votar em
trânsito para Presidente da República.
O §4º disciplina a assinatura digital para cada voto registrado na urna eletrônica:
Atualmente, a autenticação digital ocorre previamente quando o eleitor é registrado, pelos mesários, antes
de votar. Esse procedimento passará a ser implementado gradualmente na forma biométrica, a fim de
conferir ainda mais autenticidade ao sistema. Após o registro, o eleitor comparecerá à cabina de votação
para lançar os votos.
Ao final, a urna eletrônica procede à assinatura digital do arquivo que contêm todos os votos dos eleitores
daquela seção, permitindo o registro de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, e do
arquivo do boletim de urna (extraído ao final da votação), registrando o horário de início e término da
votação não permitindo, em qualquer hipótese, a substituição ou a alteração dos votos lançados, todo o
processo deve resguardar o anonimato do eleitor.
Finalmente, vejamos o §7º, que trata da possibilidade de o TSE fornecer urnas de treinamento, essa prática
é importante para diminuir o tempo necessário para realizar a votação no dia da eleição.
Art. 60. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor
assinalar o número do partido no momento de votar para determinado cargo e somente
para este será computado.
O art. 61 discorre acerca do sigilo e da inviolabilidade do direito ao voto garantindo ampla fiscalização.
Quanto a esse dispositivo, é importante registrar que a Lei nº 12.034/2009 pretendeu implementar a
impressão do voto para o eleitor, a partir da eleição de 2014. Assim, ao final da votação, seria emitido um
comprovante de votação com os votos lançados pelo eleitor. Esse mecanismo, contudo, foi declarado
inconstitucional pelo STF na ADI nº 4.5431, por violação da garantia constitucional do segredo do voto.
Dessa forma, de acordo com o julgado, a impressão do voto poderá colocar o sistema em risco, gerar coação
sobre o eleitor, possibilitando fraude. Nesse sentido, observa-se exclusivamente a regra do art. 61:
1
ADI 4543, Rel. Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, publicado 13/10/2014.
Posteriormente, o art. 59-A, da Lei da Eleições, foi incluído pela Lei 13.165/15 prevendo que haveria um voto
híbrido. Depois da votação eletrônica a urna faria a impressão de cada voto em papel que depois de conferido
pelo eleitor seria depositado em outra urna tradicional. Veja o texto legal:
Art. 59-A. No processo de votação eletrônica, a urna imprimirá o registro de cada voto,
que será depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local
previamente lacrado.
Parágrafo único. O processo de votação não será concluído até que o eleitor confirme a
correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela urna
eletrônica.
O STF em sede de ADI (5.889) suspendeu a eficácia do referido artigo em uma medida cautelar, impedindo
pela segunda vez o retorno do voto impresso no Brasil. Veja excerto da decisão abaixo:
É inconstitucional a lei que determina que, na votação eletrônica, o registro de cada voto
deverá ser impresso e depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor,
em local previamente lacrado (art. 59-A da Lei 9.504/97, incluído pela Lei 13.165/2015).
Essa previsão acaba permitindo a identificação de quem votou, ou seja, permite a quebra
do sigilo, e, consequentemente, a diminuição da liberdade do voto, violando o art. 14 e o
§ 4º do art. 60 da Constituição Federal.
Cabe ao legislador fazer a opção pelo voto impresso, eletrônico ou híbrido, visto que a
CF/88 nada dispõe a esse respeito, observadas, entretanto, as características do voto nela
previstas. O modelo híbrido trazido pelo art. 59-A constitui efetivo retrocesso aos avanços
democráticos conquistados pelo Brasil para garantir eleições realmente livres, em que as
pessoas possam escolher os candidatos que preferirem2
(FUNDEP – Prefeitura de Contagem/MG - 2019) Sobre o voto híbrido, de acordo com o entendimento do
Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa correta.
2
ADI 5.889, Rel. orig. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, publicado 06/06/2018
(informativo 905).
a) É constitucional a lei que determina que, na votação eletrônica, o registro de cada voto deverá ser
impresso e depositado, de forma automática e com contato manual do eleitor, em local previamente lacrado.
b) É constitucional a lei que determina que, na votação eletrônica, o registro de cada voto deverá ser
impresso e depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado.
c) É inconstitucional a lei que determina que, na votação eletrônica, o registro de cada voto deverá ser
impresso e depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado.
d) É inconstitucional a lei que determina que, na votação eletrônica, o registro de cada voto deverá ser
impresso e depositado, de forma automática e com contato manual do eleitor, em local previamente lacrado.
Comentários
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. A assertiva trata da decisão do STF na ADI 5889 que
determinou a inconstitucionalidade do voto impresso e suspendeu a eficácia do art. 59- A da Lei das Eleições.
O art. 61-A foi revogado pelo art. 2º, da Lei nº 10.740/2003. O art. 62, por sua vez, trata da regra que define
que somente poderá votar quem constar da folha de votação:
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, somente poderão votar eleitores
cujos nomes estiverem nas respectivas folhas de votação, não se aplicando a ressalva a que
se refere o art. 148, § 1º , da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 – Código Eleitoral.
RESUMO
VOTO EM BRANCO x NULO
voto em branco: o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos.
voto nulo: o eleitor manifesta sua vontade de anular, digitando na urna eletrônica um número que não seja
correspondente a nenhum candidato ou partido político.
PAINEL
2º - o número do candidato;
ORDEM VOTAÇÃO:
eleições gerais
• deputado federal
• deputado estadual
• senador
• governador e vice-governador
eleições municipais
▪ vereador
▪ prefeito e vice-Prefeito
* não se confunde com o voto impresso determinado pela Lei nº 13.165/2015, a partir das eleições de 2018.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final da nossa aula.
Com isso, concluímos nosso curso. Espero que vocês tenham gostado e que o curso seja útil na jornada de
vocês rumo à aprovação.
Ricardo Torques
@proftorques
QUESTÕES COMENTADAS
FCC
Comentários
Conforme vimos na parte teórica da aula, a ordem de votação observa a distribuição trazida pelo art. 59, §3º,
da LE, que assim disciplina:
Registre-se que, embora a questão seja de 2006, ela foi atualizada de acordo com a Lei nº 12.891/2013.
Comentários
A alternativa A está incorreta, com base no art. 59, § 3º, da LE. Primeiramente, aparecem os painéis das
eleições proporcionais e, depois, das eleições majoritárias.
A alternativa B está incorreta, uma vez que compete à Justiça Eleitoral definir a chave de segurança da urna
eletrônica, nos termos do art. 59, §5º, da LE:
A alternativa C está incorreta. De fato, a urna disporá de assinatura digital. Contudo, não há mecanismo de
identificação do eleitor que digitou o voto em razão do segredo do voto, não havendo se falar, ainda, de
arquivamento no cartório eleitoral. A matéria vem disciplinada no art. 59, §4º, da LE:
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Vejamos o parágrafo do art. 59, da LE, da qual foi
extraída:
A alternativa E está incorreta e prevê o denominado voto de legenda. Os votos não serão considerados nulos
e sim computados para a legenda. Vejamos o art. 59, §2º, da LE, que subsidia a questão:
Comentários
A alternativa A está incorreta. Embora a regra seja a votação no nome do candidato, admite-se, nos termos
do art. 59, §1º, da LE, nas eleições proporcionais, o voto de legenda o que torna a alternativa incorreta.
A alternativa B está incorreta. Para as eleições gerais, lembre-se da ordem abaixo, que vem disciplinada no
art. 59, §3º, I, com redação dada pela Lei nº 12.891/2013:
A alternativa C está incorreta, pois caberá à própria JE definir a chave de segurança e identificação da urna
eletrônica, conforme art. 59, § 5º, da LE.
A alternativa D está correta e é gabarito da questão, pois a urna eletrônica contabilizará cada voto,
assegurando-lhe o sigilo e inviolabilidade, garantida aos partidos políticos, às coligações e aos candidatos a
ampla fiscalização. É a informação que consta do §4º, do art. 59, da LE.
A alternativa E está incorreta, tendo em vista que as regras gerais relativas à matéria do processamento
eletrônico dos votos serão disciplinadas pelo TSE, conforme o art. 62, § único, da LE:
Comentários
O art. 62, da Lei nº 9.504/97, trata da regra que define que somente poderá votar quem constar da folha de
votação:
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, somente poderão votar
eleitores cujos nomes estiverem nas respectivas folhas de votação, não se aplicando a
ressalva a que se refere o art. 148, § 1º , da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 – Código
Eleitoral.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral disciplinará a hipótese de falha na urna
eletrônica que prejudique o regular processo de votação.
CESPE
5. (CESPE/TRE-MS - 2013) Tendo em vista o regramento da Lei das Eleições atinentes ao sistema
eletrônico de votação e totalização de votos julgue o item seguinte:
A urna eletrônica mostra, em seu painel, a expressão designadora do cargo disputado no masculino ou
feminino, conforme o caso.
Comentários
A assertiva está correta. Trata-se da previsão presente no trecho final do art. 59, §1º, da LE:
Comentários
A assertiva está incorreta, pois a ordem foi invertida. Nas eleições municipais, primeiro vota-se para vereador
e, depois, para prefeito e vice-prefeito.
7. (CESPE/TRE-MS - 2013) Tendo em vista o regramento da Lei das Eleições atinentes ao sistema
eletrônico de votação e totalização de votos julgue o item seguinte:
O juiz eleitoral pode votar em qualquer urna eletrônica da seção da zona eleitoral sob sua jurisdição, mesmo
sem ter seu nome incluído na listagem de eleitores da seção.
Comentários
A assertiva está incorreta, tendo em vista o que disciplina o art. 62, da LE:
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, somente poderão votar eleitores
cujos nomes estiverem nas respectivas folhas de votação, não se aplicando a ressalva a que
se refere o art. 148, § 1º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.
Deste modo, somente poderá votar o eleitor que constar da folha de votação na respectiva seção, não
havendo a prerrogativa mencionada para juízes.
8. (CESPE/TRE-MS - 2013) Tendo em vista o regramento da Lei das Eleições atinentes ao sistema
eletrônico de votação e totalização de votos julgue o item seguinte:
Na votação para as eleições proporcionais, os votos em que seja impossível a identificação do candidato são
computados para a legenda partidária, desde que o número identificador do partido seja digitado de forma
correta.
Comentários
A assertiva está correta. É o voto de legenda! O fundamento do questionamento é extraído do §2º, do art.
59, da LE:
Comentários
A assertiva está incorreta. A cédula de papel, embora excepcional, continua a ser mecanismo passível de ser
utilizado. Tanto é que o art. 59, da LE, ao tratar do sistema eletrônico de votação, faz expressa menção ao
art. 83 a 89 que disciplinam a votação manual.
Vejamos:
Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por sistema eletrônico, podendo o
Tribunal Superior Eleitoral autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras fixadas
nos arts. 83 a 89 (regulam a votação em cédulas de papel).
10. (CESPE/TRE-MG - 2009) Acerca do sistema eletrônico de votação e totalização dos votos, julgue o
item abaixo.
Assim como ocorria na votação por cédulas, nas seções em que é adotada a urna eletrônica, os eleitores
cujos nomes não constarem das respectivas folhas de votação poderão votar, mas seus votos serão colhidos
em separado.
Comentários
A assertiva está incorreta. Como vimos, a votação manual é excepcional. Ademais, somente poderá votar o
eleitor que constar da folha de votação da respectiva seção. É o que se extrai do art. 62:
Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, somente poderão votar eleitores
cujos nomes estiverem nas respectivas folhas de votação, não se aplicando a ressalva a que
se refere o art. 148, § 1º, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral. Fonte:
Lei nº 9.504.
Outras Bancas
11. (IESES/TRE-MA - 2015) Sobre o Sistema Eletrônico de Votação e Totalização dos votos, assinale a
alternativa INCORRETA:
a) A urna eletrônica contabilizará cada voto, assegurando-lhe o sigilo e inviolabilidade, garantida aos partidos
políticos, coligações e candidatos ampla fiscalização.
b) A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada
voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.
c) Na votação para as eleições proporcionais, serão computados para a legenda partidária os votos em que
seja possível a identificação do candidato, desde que o número identificador do partido seja digitado de
forma correta.
d) Ao final da eleição, a urna eletrônica procederá à assinatura digital do arquivo de votos, com aplicação do
registro de horário e do arquivo do boletim de urna, de maneira a impedir a substituição de votos e a
alteração dos registros dos termos de início e término da votação.
Comentários
A alternativa A está correta, tendo em vista o que prescreve o art. 61, da LE:
A alternativa B está correta pelo que estabelece o § 4º, do art. 59, da LE:
A alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. Somente serão computados para a legenda os votos
nos quais não for possível a identificação do candidato. Vejamos o que disciplina o §2º, do art. 59, da LE:
LISTA DE QUESTÕES==10dac0==
FCC
e) os Tribunais Regionais Eleitorais disciplinarão a hipótese de falha na urna eletrônica que prejudique o
regular processo de votação.
4. (FCC/TRE-PR - 2012) Quanto ao sistema eletrônico de votação e totalização dos votos, é correto
afirmar:
a) Nas seções em que for adotada urna eletrônica não poderão votar eleitores cujos nomes não estejam nas
respectivas folhas de votação.
b) A Justiça Eleitoral, em razão do risco de fraude, não poderá disponibilizar aos eleitores urnas eletrônicas
para treinamento.
c) As urnas eletrônicas deverão registrar, mediante assinatura digital, o nome de cada eleitor e o respectivo
voto.
d) A votação e a totalização dos votos será feita exclusivamente por sistema eletrônico, não podendo a
Justiça Eleitoral, nem em caráter excepcional, substituir por cédulas oficiais.
e) Os painéis para as eleições presidenciais serão sempre exibidos em primeiro lugar pelos painéis das urnas
eletrônicas.
CESPE
5. (CESPE/TRE-MS - 2013) Tendo em vista o regramento da Lei das Eleições atinentes ao sistema
eletrônico de votação e totalização de votos julgue o item seguinte:
A urna eletrônica mostra, em seu painel, a expressão designadora do cargo disputado no masculino ou
feminino, conforme o caso.
6. (CESPE/TRE-MS - 2013) Tendo em vista o regramento da Lei das Eleições atinentes ao sistema
eletrônico de votação e totalização de votos julgue o item seguinte:
A urna eletrônica exibe, nas eleições municipais, primeiramente os painéis referentes à eleição de prefeito e
vice-prefeito e, em seguida, o painel para a votação de vereador.
7. (CESPE/TRE-MS - 2013) Tendo em vista o regramento da Lei das Eleições atinentes ao sistema
eletrônico de votação e totalização de votos julgue o item seguinte:
O juiz eleitoral pode votar em qualquer urna eletrônica da seção da zona eleitoral sob sua jurisdição, mesmo
sem ter seu nome incluído na listagem de eleitores da seção.
8. (CESPE/TRE-MS - 2013) Tendo em vista o regramento da Lei das Eleições atinentes ao sistema
eletrônico de votação e totalização de votos julgue o item seguinte:
Na votação para as eleições proporcionais, os votos em que seja impossível a identificação do candidato são
computados para a legenda partidária, desde que o número identificador do partido seja digitado de forma
correta.
9. (CESPE/TRE-MS - 2013) Tendo em vista o regramento da Lei das Eleições atinentes ao sistema
eletrônico de votação e totalização de votos julgue o item seguinte:
Após a implementação do voto por meio de urnas eletrônicas, proibiu-se o uso de cédulas de papel no
processo eleitoral.
10. (CESPE/TRE-MG - 2009) Acerca do sistema eletrônico de votação e totalização dos votos, julgue o
item abaixo.
Assim como ocorria na votação por cédulas, nas seções em que é adotada a urna eletrônica, os eleitores
cujos nomes não constarem das respectivas folhas de votação poderão votar, mas seus votos serão colhidos
em separado.
Outras Bancas
11. (IESES/TRE-MA - 2015) Sobre o Sistema Eletrônico de Votação e Totalização dos votos, assinale a
alternativa INCORRETA:
a) A urna eletrônica contabilizará cada voto, assegurando-lhe o sigilo e inviolabilidade, garantida aos partidos
políticos, coligações e candidatos ampla fiscalização.
b) A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada
voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.
c) Na votação para as eleições proporcionais, serão computados para a legenda partidária os votos em que
seja possível a identificação do candidato, desde que o número identificador do partido seja digitado de
forma correta.
d) Ao final da eleição, a urna eletrônica procederá à assinatura digital do arquivo de votos, com aplicação do
registro de horário e do arquivo do boletim de urna, de maneira a impedir a substituição de votos e a
alteração dos registros dos termos de início e término da votação.
GABARITO
1. CORRETA
2. D
3. D
4. A
5. CORRETA
6. INCORRETA
7. INCORRETA
8. CORRETA
9. INCORRETA
10. INCORRETA
11. C