Curso - Básico em Avaliação de Imóveis Rurais 2024 PDF
Curso - Básico em Avaliação de Imóveis Rurais 2024 PDF
Curso - Básico em Avaliação de Imóveis Rurais 2024 PDF
CURRÍCULO
• Superior – Engenharia Agronômica, Iniciado UEG (2006), Palmeiras de Goiás / Finalizado
Centro Universitário Uni-Anhanguera (2010), Goiânia/GO.
2-Metodologias / Finalidades
Tipos de avaliações
3-Metodos / Avaliações
A técnica da inferência estatística
ATRIBUIÇÃO
• Lei Federal nº 5.194/1966, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e
engenheiro agrônomo.
• Lei Federal n.º 6.496/77, que institui a “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART) na prestação de serviços de
Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia; autoriza a criação pelo CONFEA de uma Mútua Assistência Profissional e dá
outras providências.
• Decreto Federal nº 23.196/1933, de 12 de outubro de 1933, que regula o exercício da profissão agronômica.
• Decreto Federal nº 23.569/1933, de 11 de dezembro de 1933, que regula o exercício das profissões de engenheiro,
arquiteto e agrimensor.
• Decisão Normativa do CONFEA 34/90, que dispõe quanto ao exercício por profissional de Nível Superior das atividades de
Engenharia de Avaliações e Perícias de Engenharia.
• Decisão Normativa do CONFEA 69/01, que dispõe sobre aplicação de penalidades aos profissionais por imperícia,
imprudência e negligência e dá outras providências.
RESOLUÇÃO
• Resolução n.º 342/90 do CONFEA, que dispõe sobre a responsabilidade
técnica do engenheiro Agrônomo.
Capacitação Profissional
Sigilo
Propriedade Intelectual
Conflito de Interesses
Independência na Atuação Profissional
Competição por Preço (aviltamento)
Difusão do Conhecimento Técnico
PERFIL PROFISSONAL
• SÃO TOMÉ
• POLICIAL CIVIL
• SHERLOCK HOMES
• SMÉAGOL
• MANDALORIANO
INTRODUÇÃO
• FINALIDADE: Desapropriação, Servidão, Garantia, Aquisição,
Arrendamento, Alienação, Dação em pagamento, Permuta, Fins contábeis,
Seguro, Arrematação, Adjudicação e outros;
@avaliadoresrurais - INSTAGRAM
IMOVEL RURAL
Prédio rústico, de área contínua, QUALQUER que seja sua localização,
que se destine à exploração extrativa, agrícola, pecuária ou
agroindustrial, quer por meio de planos públicos de valorização quer
pela iniciativa privad
Estatuto da Terra
Artigo 4 da Lei nº 4.504 de 30 de Novembro de 1964
Perícia de seguros
APP
ÁREA BRUTA
ÁREA BRUTA PARA INDUSTRIA
ÁREA BRUTA PARA IRRIGAÇÃO
ÁREA BRUTA DESAPROPRIADA
ÁREA DESAPROPRIADA
SERVIDÃO ADM
PASSIVOS AMBIENTAIS
DESVALORIZAÇÃO DE REMANESCENTE
DESVALORIZAÇÃO DE REMANESCENTE?
DESMATAMENTO
AVALIAÇÃO DE BENFEITORIAS
AVALIAÇÃO PARA “INVOLUTIVIZAÇÃO”
INVOLUTIVIZAÇÃO?
INVOLUTIVIZAÇÃO?
DESAPROPRIAÇÃO PARA OUTROS FINS
ELEFANTES BRANCOS
GIGANTES
AVALIAÇÃO CÉNICA
AVALIAÇÃO DE ECOTURISMO
AVALIAÇÃO DE TURISMO RURAL
AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES DE LAZER
BAIXO PADRÃO
SIMPLES DELEITE RURAL
MÉDIO PADRÃO
ALTO PADRÃO
ÁREAS DE DELEITE ESPECÍFICO
ÁREA DE LAZER MUNICIPAL
AVALIAÇÃO DE POTENCIAL MINERÁRIO
AVALIAÇÃO DE SILVICULTURA
ARROZ
PIVÔ
PRODUÇÃO DE PROTEINA ANIMAL E BOI VIVO
PASTAGENS
BENFEITORIAS RURAIS
VALORAÇÃO HÍDRICA
VEREDAS
CANAS INGREMES
CANAS SEMI INGREMES
CANAS PLANA
USINAS DE CANA
ALGODÃO
MILHO
SOJA
COMPLEXOS INDUSTRIAIS RURAIS
Eng.º de Avaliação deve ter conhecimentos
• Economia. • Fertilidade do solo.
• Mercado de commodities. • Matemática financeira.
• Sistema de produção agrícolas e • Análise de investimentos.
pecuários. • Psicologia.
• Conservação de solo e água. • Excel avançado.
• Recursos hídricos. • Noções de direito.
• Meio Ambiente.
Avaliação de imóveis rurais
O valor da propriedade está baseada nas suas características
intrínsecas e influenciado por fatores externos.
Moderadamente Fortemente
Plano Suave ondulado Ondulado
Ondulado Ondulado
0a3% 3a8% 8 a 13 % 13 a 20 % 20 a 45 %
O QUE A TOPOGRAFIA INTERFERE?
• EROSÕES
• FERTILIDADE?
• NECESSIDADE DE OBRAS
• RESTRIÇÃO PRODUTIVA
• ADEQUAÇÃO DE CULTURAS
Fertilidade
Solos no Estado de Goiás
1. Argissolo Vermelho 12. Neossolo Quartzarênico
2. Argissolo Vermelho-Amarelo 13. Nitossolo Vermelho – parece Latossolo
vermelho
3. Cambissolo Háplico
4. Chernossolo Argilúvico 14. Organossolo Háplico – terra preta
6. Gleissolo Melânico
EXCESSO DE ÁGUA TEMPORÁRIA
7. Latossolo Amarelo
1. Plintossolo Argilúvico
8. Latossolo Vermelho
2. Plintossolo Háplico – cama de rocha partida
9. Latossolo Vermelho-Amarelo rasa
10. Neossolo Flúvico – áreia + concentrada 3. Plintossolo Pétrico – camada de rocha sólida
11. Neossolo Litólico – áreia vermelha rasa
Solo
Campinápolis-MT
Classificação dos componentes dos imóveis rurais
• GURPO A – Terras passíveis de utilização com culturas anuais, perenes, pastagens ou
reflorestamento.
• GRUPO B – Terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para pastagens e
reflorestamento ou vida silvestre, porém cultiváveis em casos de algumas culturas especiais
protetoras do solo.
• BRUPO C – Terras não adequadas para cultivos anuais, perenes, pastagens ou reflorestamento,
porém apropriadas para proteção da flora e fauna silvestre ou armazenamento de água.
Temos os grupos:
A –I, II, III, IV
B –V, VI, VII
C –VIII
CARACTERIZAÇÕES DAS CLASSES E SUBCLASSES DE CAPACIDADE DE USO – LEPSCH (1983).
CERTO!
ERRADO !!!
O que é um bom solo?
e>w(a)>s>c
Pode-se, por meio de chaves de solos, montar para cada região a equivalência
entre a denominação usual e as respectivas classes, como o quadro a seguir:
UMIDADE DO SOLO – EROSÃO “e”
I
1-DECLIVIDADE ACENTUADA 2-DECLIVE LONGO
3-MUDANÇA TEXTURAL ABRUPTA 4-EROSÃO LAMINAR
A II 5-EROSÃO EM SULCOS 6-EROSÃO EM VOÇOROCAS
7-EROSÃO EÓLICA 8-DEPOSITO DE EROSÃO
9-PERMEABILIDADE BAIXA 10-HORIZONTE ARENOSO
III SOLO “s”
1-POUCA FERTILIDADE 2-TEXTURA ARENOSA EM TODO O PERFIL
IV 3-PEDREGOSIDADE 4-ARGILAS EXPANSIVAS
5-BAIXA SATURAÇÃO DE BASES 6-TOXIDADE DE ALUMÍNIO
B 7-BAIXA CAPACIDADE DE TROCA 8-ÁCIDOS SULFATOS E SULFETOS
9-ALTA SATURAÇÃO COM SÓADIO 10-AXCESSO DE SAIS SLÚVEIS
V 11-EXCETSSOS DE CARNONATOS
ÁGUA “a ou W”
VI
1-LENÇOL FREÁTICO ELEVADO 2-RISCO DE INUNDAÇÃO
3-SUBSIDÊNCIA EM SOLOS ORGÂNICOS 4-DEFICIÊNCIA OXIGÊNIO NO SOLO
- - E 23
- - E,S 17
VIII 13 - 13
• GRUPO A
CLASSE I
• São terras que têm nenhuma ou pequena limitações permanentes ou risco de depauperamento.
São próprias para culturas anuais climaticamente adaptadas, com produção de colheitas entre
médias e elevadas sem práticas ou medidas especiais de conservação do solo. Normalmente, são
solos profundos, de fácil mecanização, com boa retenção de umidade no perfil e fertilidade de
média a alta. São áreas planas ou com declividades muito suaves, sem riscos de inundação e sem
grandes restrições climáticas. Não há afloramento de rocha, nem o lençol de água é
permanentemente elevado ou qualquer outra condição que possa prejudicar o uso de máquina
agrícolas. Dependendo de bons sistemas de manejo, podem mesmo ser cultivadas com plantas
que facilitem a erosão, como algodão, milho ou mandioca, plantas em linhas retas, sem perigo
apreciável de erosão acelerada.
• As práticas comuns de melhoria e manutenção da fertilidade do solo, inclusive a rotação de
culturas e aplicação de corretivos e fertilizantes, devem ser usadas nas terra de classe I.
• Esta classe não admite subclasse.
CLASSE II
• Subclasse IIe: terras produtivas, com relevo suavemente ondulado, oferecendo ligeiro a
moderado risco de erosão (classe de declividade entre 2 e 5%);
• Subclasse IIs: terres produtivas, planas ou suavemente onduladas, com ligeira limitação pela
capacidade de retenção de água, ou baixa saturação de bases (caráter distrófico), ou pouca
capacidade de retenção de adubos (baixa capacidade de troca);
• Subclasse IIa: térreas produtivas, praticamente planas, com ligeiras restrições de drenagem ou
excesso de água, sem risco de inundação, mas, uma vez instalado o sistema de drenas, é de fácil
manutenção e a probabilidade da salinização é pequena
• Subclasse IIc: térreas produtivas, praticamente planas ou suavemente onduladas, com ligeiras
limitações climáticas (secas prolongadas até 3 meses).
CLASSE III
• Subclasse IIIe: terras com declividades moderadas (classe de declividade entre 5 e 10%), relevo
suavemente ondulado a ondulado, com deflúvio rápido, com risco severos à erosão sob cultivos
intensivos, podendo apresentar erosão laminar moderada e/ou sulcos superficiais e rasos
frequentes, também em terrenos com declives da classe entre 2 e 5% e solos muitos erodíveis,
como aqueles com mudança textural abrupta;
• Subclasse IIIs: terras praticamente planas ou suavemente onduladas com fertilidade muito baixa
(caráter álico) ou limitadas ainda por: profundidade efetiva média ou drenagem interna
moderada a pobre; ou risco acentuado de salinização, ou dificuldades de preparo do solo devido
à presença de pedras ou argilas expansivas (caráter vértico);
• Subclasse IIIa: terras praticamente planas com limitações moderadas por excesso de água, mas
sem risco frequente de inundações: a drenagem é possível, mas sua manutenção complexa;
• Subclasse IIIc: terras praticamente planas a suavemente onduladas, com moderadas limitações
climáticas, como a escassez de água em regiões semiáridas.
CLASSE IV
• Subclasse IVe: terras severamente limitadas por risco de erosão para cultivos intensivos,
geralmente com declividades acentuadas (classe de declive entre 10 a 15%), com deflúvio muito
rápido, podendo apresentar erosão em sulcos superficiais muito frequentes, em sulcos rasos
frequentes ou em sulcos profundos ocasionais; também é o caso de terrenos com declives da
classe entre 5 a 10%, mas com solos muito suscetíveis à erosão, tais como Podzólicos com
mudança textural abrupta;
• Subclasse IVs: solos limitados pela profundidade rasa, ou apresenta pedregosidade (30-50%), com
problemas de motomecanização, ou ainda com pequena capacidade de retenção de água aliada a
problemas de fertilidade (como no caso das Areias Quartzosas);
• Subclasse IVa: solos úmidos, de difícil frenagem, dificultando trabalhos de motomecanização e
ainda com outra limitação adicional, tal como risco de inundação ocasional, que impede cultivo
contínuo;
• Subclasse IVc: terras com limitações climáticas moderadas a severas, ocasionando períodos
prolongados de seca, não sendo possível colheitas em anos muito secos, ou então com risco
ocasional de geada.
• GRUPO B
CLASSE V
• Subclasse Vs: terras planas não sujeitas à erosão, com deflúvio praticamente nulo, podendo
apresentar como limitações os seguintes fatores: muito baixa capacidade de armazenamento de
água, drenagem interna muito rápida ou muito lenta, pedregosidade ou rochosidade intensa e
problemas advindos de pequena profundidade afetiva;
• Subclasse Va: terras planas não sujeitas à erosão, com deflúvio praticamente nulo, severamente
limitadas por excesso de água, sem possibilidade de drenagem artificial e/ou risco de inundação
frequente, mas que podem ser usadas para pastoreio, pelo menos em algumas épocas do ano;
• Subclasse Vc: terras planas com limitações climáticas severas, com longos períodos de seca e/ou
risco frequente de geada, neve ou ventos frios.
CLASSE VI
• Subclasse VIe: terras que, sob pastagem (ou, eventualmente, com culturas permanentes
protetoras do solo, como por exemplo: seringueira, cacau ou banana), são medianamente
suscetíveis à erosão, com relevo ondulado e declividades acentuadas ( classe de declividade entre
10 a 15%, ou entre 5 e 10% para solos muito erodíveis), propiciando deflúvios moderado a severo;
dificuldades severas de motomecanização, pelas condições topográficas, com risco de erosão que
pode chegar a muito severo; presença de erosão em sulcos rasos muito frequentes ou sulcos
profundos frequentes;
• Subclasse VIs: terras constituídas por solos rasos ou, ainda com pedregosidade (30-50%) e/ou
rochas expostas na superfície. Outra condição que pode caracterizá-las é a pequena
produtividade dos solos, como no caso das Areias Quartzosas em terrenos não planos;
• Subclasse VIa: solos muito úmidos, com pequenas ou nulas possibilidades de drenagem artificial,
acarretando problemas à motomecanização, agravados por certa suscetibilidade à erosão ou
recebimento de depósitos erosivos oriundos de áreas vizinhas;
• Subclasse VIc: terras com limitações climáticas muito severas, a ocasionar seca edafológica muito
prolongada que impeça o cultivo mesmo das plantas perenes mais adaptadas.
CLASSE VII
• Subclasse VIIe: terras com limitações severas para outras atividades que não florestas, com risco
de erosão severo, apresentando declividades muitos acentuadas (mais de 40% de declividade)
propiciando deflúvios muitos rápidos ou impedindo a motomecanização; presença de erosão em
sulcos muito profundos, muito frequentes;
• Subclasse VIIs: terras pedregosas (mais de 50% de pedregosidade), com associações rochosas,
solos rasos a muito rasos ou, ainda, com agravante de serem constituídas por solos de baixa
capacidade de retenção de água;
• Subclasse VIIc: terras com limitações climáticas muito severas, a exemplo das terras situadas em
região semi-áridas, em locais onde a irrigação seria imprescindível, mas é impraticável.
• GRUPO C
CLASSE VIII
• Subclasse VIIIe: terras de relevo excessivo, com declives extremamente acentuados e deflúvios
muito rápidos, a expor os solos a alto risco de erosão inclusive a eólica, como é o caso das dunas
costeiras; presença de processos erosivos muito severos, inclusive voçorocas;
• Subclasse VIIIs: terras constituídas por solos muito rasos e/ou com tantas pedras a afloramento
de rochas, que impossibilitem plantio e colheita de essências florestais;
• Subclasse VIIIa: áreas plantas permanentemente encharcadas, como banhados ou pântanos, sem
possibilidade de drenagem ou apresentando problemas sérios de fertilidade, se drenados, como
no caso dos solos Tiomórficos;
• Subclasse VIIIc: terras com limitações climáticas muito severas, como as das áreas, que não se
prestam mesmo ao pastoreio ocasional.
Hidrografia
N° TIPO RH: QUALIFICAÇÕES ESCALA DE VALOR (EV)
Inexistência de recursos naturais ou artificiais, o que impossibilita a utilização do Entre 0,50 e 0,79, dependendo da vocação
6 Muito Ruim
imóvel, dentro de sua vocação regional e natural. regional e natural do imóvel.
Situação
• Situação, ou localização, é outra variável além das terras que também exerce
influência significativa no valor da terra nua.
• FL = -0,001 (DI + DsM + Dasf) + ac÷10, onde FL é o fator de localização e os demais constam logo
acima.
ABNT NBR 14.653: Avaliação de bens
• Parte 1: Procedimentos gerais –2019
• Parte 2: Imóveis urbanos -2011
• Parte 3: Imóveis rurais –2019
• Parte 4: Empreendimentos -2003
• Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral –2006
• Parte 6: Recursos Naturais e Ambientais -2008
• Parte 7: Patrimônios Históricos -2009
ABNT NBR 14.653-3
• REVISADA !
Conceitos
• Imóvel Rural: imóvel rustico de área contínua, qualquer que seja sua localização,
que se destine à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal,
agroindustrial ou aqueles destinados à proteção e preservação ambiental.
Terra Bruta
Terra Nua
Terra Cultivada
Classificação de imóveis rurais
• 5.1.1 Dimensão
Pequeno: até 4 módulos fiscais.
Médio: de 4 até 15 módulos fiscais.
Grande: acima de 15 módulos fiscais.
• Máquinas e equipamentos
Fixos e Removíveis
Finalidade e objetivo da avaliação
• Identificar a FINALIDADE do laudo:
Desapropriação, aquisição, arrendamento, alienação, dação em pagamento,
permuta, garantia, doação, comodato, locação, fins contábeis, seguro, arrematação,
adjudicação, tributação e outros;
• Esclarecimentos
Método avaliação e grau de fundamentação e precisão.
Atividades básicas
a) Requisição e conhecimento dos documentos
b) Vistoria
c) Coleta dados
d) Diagnóstico de mercado
e) Tratamento dados
f) Identificação do valor do bem
Requisição e conhecimento de documentação
• Solicitar ao contratante o fornecimento da documentação relativa ao bem.
• Documentação disponível
Matrícula do imóvel atualizada.
Levantamento topográfico.
Uso e ocupação do imóvel.
Inventário das benfeitorias.
Processo Judicial.
Requisição e conhecimento de documentação
• Documentação disponível
Dados do proprietário (endereço, identidade, ocupação)
ITR –Imposto Territorial Rural
CCIR –Certificado de Cadastro de imóvel rural
CAR –Cadastro Ambiental Rural*
• Desenvolvimento local
• Ações legais uso ocupação do solo*
• Restrições físicas e ambientais.
Caracterização do IMÓVEL
• Denominação.
• Dimensões - (levantada e registrada)*
• Limites e confrontações.
• Situação - (uso, abandonado, invadido).
• Destinação - (pecuária, agricultura anual, perene).
• Recursos naturais - (rio, mata).
• Sistema viário interno.
• Telefonia.
• Rede elétrica interna.
• Utilização econômica atual.
• Condicionantes legais.
• Ancianidadedas posses.
Caracterização das terras
• Aspectos físicos (topografia e limitações).
• Identificação pedológica.
• Classificação das terras (capacidade de uso).
• Condicionantes legais.
Caracterização das construções e instalações
• Dimensões.
• Aspectos construtivos (qualitativo, quantitativo e tecnológico).
• Estado conservação, idade aparente, vida útil (depreciação – HossHeidecke*).
• Aspectos funcionais.
• Condicionantes legais.
Qual a funcionalidade deste curral?
Caracterização das produções vegetais
• Estado Vegetativo.
• Estádio atual desenvolvimento, estado fitossanitário, nível tecnológico.
• Produtividades esperadas e risco de comercialização.
• Cultura adaptada a região –intempéries.
• Condicionantes legais.
• Os plantio florestais podem ser caracterizado por inventários florestais.
Caracterização das obras e trabalhos de melhorias das
terras
• Trabalhos de melhoria não enquadrados na capacidade de uso das terras:
Dimensões e quantidade
Aspectos qualitativos e quantitativos
Estado de conservação, idade estimada e vida útil
Aspectos funcionais
Condicionantes legais
Caracterização das máquinas e equipamentos
• Fabricante e tipo (marca, modelo, ano de fabricação, número de série).
• Método involutivo
• Método Evolutivo
• Vantagens/opções:
Já pode se determinar o valor total da propriedade direto da equação
O mais fácil de aprender e trabalhar
Amostragem
• Base do processo:
Amostragem – devem ser semelhantes ao imóvel avaliando*
Quantidade – atentar-se a micronumerosidade
Qualidade – regressão linear representativa e segura !
• Coleta de dados
Convém que seja planejada com antecedência, tendo em vista: as características do
bem avaliando, disponibilidade de recursos, informações e pesquisas anteriores,
plantas e documentos, prazo de execução dos serviços, enfim, tudo que possa
esclarecer aspectos relevantes para a avaliação.
• Aspectos quantitativos
Convém buscar a MAIOR quantidade possível de dados de mercado, com atributos
comparáveis aos do bem avaliando.
NA FASE DE COLETA DE DADOS CONVÉM:
• Buscar dados de mercado com atributos mais* semelhantes possíveis aos do bem
avaliando;
Na estrutura da pesquisa são eleitas as variáveis que, em princípio, são relevantes para
explicar a formação de valor e estabelecidas as supostas relações entre si e com a variável
dependente.
• Nome do informante.
• Telefone.
• Entrevista
Variáveis
DEPENDENTE INDEPENDENTE
• Que se quer explicar: • Que explicam a dependente:
• TIPOS:
Quantitativas
Características que podem SER MEDIDAS.
E.: área do imóvel; % de área plana ou aberta, distância da cidade sede ou polo
atrativo; frente de mar, área de soja, etc..
Qualitativas
NÃO PODEM SER MEDIDAS. Associa uma qualidade do imóvel a valores numéricos.
E.: presença de estrutura de produção, energia elétrica, evento, etc..
PRECISAM SER CODIFICADAS OU QUANTIFICADAS
• TIPOS:
Quantitativas
Tudo que se pode medir:
-Área do imóvel, das culturas, florestas, da área plana, corrigida, adubada, etc..;
-Área das construções/instalações;
-% de ocupação com matas (APP, RL), culturas, área plana, amorradas, etc..;
-Distâncias de polos atrativos, estradas pavimentadas e não pavimentadas, centros
urbanos, etc.;
Variáveis qualitativas
• Dicotômicas, binárias ou dammy.
Diferenciar os imóveis em 2 situações codificando com 2 valores numéricos.
Recomenda-se que o menor valor seja da condição menos valorizada.
• Variável Evento*:
0-transação
1-oferta
Variáveis qualitativas
• Códigos alocados
Diferenciar os imóveis em suas diversas situações . Recomenda-se que o menor
valor seja da condição menos valorizada e o maior, para a melhor condição.
E: Variável: benfeitoria.
1-sem
2-muitoa abaixo da média
3-abaixo da média
4-na média
5-acima da média
6-muito acima da média
VARIÁVEIS INDEPENDENTES
-Quando usar variáveis qualitativas, seguir a prioridade:
1. Dicotômicas
2. Proxy
3. Código ajustado
4. Código Alocado
Solo x Acesso – bem conhecida
Antiga!
Para uma região especifica
Será que as relação são essas?
Algumas variáveis sugeridas
• Área total – ha (sempre*)
• Coberturas vegetais: % ou ha das culturas / % ou ha de matas.
• Qualidade da cobertura vegetal (produtividade, qualidade, etc..).
• Tecnologia utilizada (dicotômica, código alocado).
• Localização / tipo de pavimentação.
• Culturas (Cana, Grandes culturas, Pastagens, fruticultura, flores, etc).
• Recursos naturais / APP / Nascentes / Cursos d’água.
• Construções / Estradas / Sede / Curral / Cercas / Demais
• Rebanhos
• Maquinas
Solos
• % dos solos em cada classe ou grupamento de classes.
• Não ideal
alta colinearidade
• Relação entre
Variáveis
independentes
• Pontos discrepantes
Regressão linear
Tratamento dos Dados
• Tratamento por fatores – homogeneização por fatores e critérios,
fundamentados por estudos, e posterior análise estatística dos resultados
homogeneizados.*
• E Valor ?
Regressão linear
• MCDDM
• Verificação da autocorrelação
Análise do gráfico dos resíduos cotejados x valores ajustados - APRESENTAR
PONTOS DISPERSOS ALEATORIAMENTE
• Colinearidade ou multicolinearidade
Modelo pode ser usado com uso restrição – Coerência com o avaliando.
• Pontos influenciantes ou outliers
• Pontos atípicos pode ser verificado pelo gráficos resíduos versus cada
variável independente ou em relação aos valores ajustados.
• Estatística de Cook
Testes de significância
• O nível de significância máximo para:
• Variável dicotômicas
Toda variável que pode assumir apena dois valores deve ser tratada como variável dicotômica.
(Presença de água S/N; Benfeitorias S/N; Localização Perto/Longe)
É vedada a extrapolação ou interpolação*
• Código Alocado
Escala lógica para possibilitar a medição de diferenças qualitativa entre dados da amostra
(localização regular/boa/ótima; Padrão acabamento baixo/normal/alto)
Critérios adotados devem ser explicitados com descrição suficiente
É vedada a extrapolação
• Código ajustados
Os códigos podem ser extraídos da amostra por meio de regressão com uso de
variáveis dicotômicas.
É vedada a extrapolação ou interpolação
• Diferentes agrupamentos
Ao usar no mesmo modelo de regressão diferentes grupamentos (tipologia,
localização, usos) recomenda-se verificar a independência entre os agrupamentos,
entre as variáveis e possíveis interações entre elas.
• Apresentação do modelo
A variável dependente no modelo de regressão deve ser apresentada na forma não
transformada – MODELO PARA VARIÁVEL DEPENDENTE
Laudo de avaliação
• Apresentação do laudo de avaliação
1. Identificação do solicitante do trabalho;
2. Objetivo da avaliação;
3. Finalidade da avaliação;
4. Identificação e caracterização do bem avaliando;
5. Documentação utilizada para a avaliação;
6. Pressupostos e condições limitantes da avaliação;
7. Dados e informações efetivamente utilizados;
8. Memória de cálculo;
9. Indicação do(s) método(s) utilizado(s), com justificativa da escolha;
10. Especificação da avaliação;
11. Resultado da avaliação e sua data de referência;
12. Qualificação legal completa e assinatura do(s) responsável(is) técnico(s) pela
avaliação;
13. Local e data da elaboração do laudo;
14. Outros requisitos previstos nas demais partes desta Norma. NBR 14653-3:
• O laudo de avaliação deve conter, além do estabelecido pela ABNT NBR 14.653-1,
no mínimo as informações abaixo relacionadas: