0079 - Manual

UFCD 0079 - PARÂMETROS DE CONCEÇÃO GRÁFICA, ESTILOS DE GRAFISMOS PESSOAIS E CONTEMPORÂNEOS E REALIZAÇÃO DE MAQUETAS | formadora: Sofia Gonçalves
Relações-Públicas e Publicidade
Técnico/a Comunicação Marketing,
Objetivos
contemporâneos.
• Realizar maquetas.
• Definir e criar parâmetros de conceção gráfica e estilos de grafismos pessoais e
2
Conteúdos Programáticos
1. Desenho de paginação • Estrutura interna
• Escolha de formato • Secções, temas, rubricas
• Análise e compreensão do produto • Guias de leitura
• Relação do produto com os objetivos de • Manchas de texto e imagem
mercado • Espaço branco
• Conceito e estilo • Legibilidade
• Articulação de referências • Função de ilustração
• Coerência visual (cromática, formal, • Manipulação da imagem fotográfica
conceptual)
• Layout 2. Apresentação Gráfica de um Projeto
• Tratamento gráfico de fontes • Suportes: papéis, cartolinas, cartões e acetatos
1. Escolha de fontes • Capas e proteções
2. Proporção e integração na publicação • Corte e meio corte
• Capa de revista/livro e 1ª página de jornal • Colas: Spray, tubo, stick, fita-cola uma e duas faces
1. Função apelativa • Impressão digital
2. Visibilidade
3. Chamadas
3
Obrigada pela vossa atenção
Fim
Desenho da Paginação
Paginação é o ato de paginar e diz respeito a distribuir os
elementos gráficos no espaço limitado da página que vai
ser impressa ou outros meios.
Entre as diretrizes principais da paginação podemos

destacar a hierarquia tipográfica e a legibilidade.
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A paginação é aplicada em diversas áreas como
jornais, livros, revistas, cartazes, sinalização,
websites e inclusive na televisão..
7
A paginação de publicações costuma seguir
as determinações de um projeto gráfico,
para que, entre outras coisas, se mantenha
uma identidade em toda a publicação.
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A habilidade ouou
A habilidade
conhecimento
conhecimento
mais importante
mais importante
da paginação
da paginação é oé o
usouso
da da tipografia
tipografia
9
Escolha do Formato
A escolha do formato vai depender muito
do suporte e do produto que
selecionamos.
Existem vários dimensões para as

publicações impressas, cabe a cada pessoa
perceber qual o público alvo e que
utilidade tem o nosso produto.
Também existem várias dimensões em

suportes digitais, mas estas estão mais
restritas ao meio em que são exibidos os
conteúdos
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Análise e compreensão do produto

• Quais são meus objetivos de negócios?
• O que os meus utilizadores querem fazer?
• O que representa a minha marca?
Estratégia de Estratégia de
design conteúdo
Estratégia
de
produto
• Como o utilizador vai interagir com ele? • O que queremos dizer?
• Como será estruturado? • Onde vamos conseguir o conteúdo?
• Como é que vai ser? • Quem o vai manter?
Estratégia de
tecnologia
• Como o vamos construir?

• Como o vamos manter? 11
Relação do produto com os objetivos de mercado

RESPONSABILIDADES DE MARKETING DO PRODUTO
Posição de analise lacunas de dados de compra necessidades do
competitiva mercado do cliente cliente
Mercado
design de
Preço e metas e planos de estratégia de
embalagem que
transmita o valor
embalagem para
receita de produto preços impulsionar as
Embalagem do produto
vendas
Plano de
mensagens e materiais para principais canais
Marketing e posicionamento
garantia e site
equipa de vendas de marketing
Promoção
Resposta ao processo de
compra
acompanhamento
de vendas e
feedback do equipa de suporte
cliente ao cliente
cliente maximizado receita
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Conceito e estilo
Princípios de coerência e unidade
visual
A coerência e a unidade visual de uma composição
existe quando, se respeitam, em vários níveis da
linguagem visual, os elementos gráficos utilizados
são:
1. Ao nível da tipografia;
2. Ao nível da relação da linguagem tipográfica com a
linguagem da imagem;
3. Ao nível da linguagem gráfica e formal utilizada;
4. Ao nível da relação de cores entre tipografia, elementos
gráficos e imagens
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Conceito e estilo
visual
1. Ao nível da tipografia
Em qualquer trabalho de carácter gráfico

como um genérico, por exemplo, deve optar-se
por uma fonte e usá-la do princípio ao fim
(ver genérico série “North by Northwest” elaborado
por Saul Bass),
variar a fonte ao longo do trabalho quebra a unidade

visual, o que divide o discurso, dificultando a leitura e a
compreensão.
Saul Bass: North by Northwest (1959) title sequence
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Conceito e estilo
visual
1. Ao nível da tipografia
Por outro lado, a mudança de fonte e a consequente

quebra de unidade, pode ser usada para criar dois ou três
momentos distintos
(ver genérico filme “Snatch.”).
Snatch Opening Titles

Snatch intro 15
Conceito e estilo
visual
2. Ao nível da relação da linguagem
tipográfica com a linguagem da imagem
Quando num videoclip, por exemplo, se usam

elementos gráficos com uma linguagem muito
específica, adequar a tipografia a essa linguagem é
uma forma de fazer com que a composição visual
seja mais coerente no seu todo, reforçando a sua
identidade visual.
Outra forma de adaptar as duas linguagens, é Junior Senior - Move Your Feet (Official music video, HD)
analisar o aspeto formal dos elementos gráficos e
procurar fontes cujo desenho tenha as mesmas
características formais, visuais e cromáticas.
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Conceito e estilo
Princípios de coerência
e unidade visual
3. Ao nível da linguagem gráfica
e formal utilizada
Não se devem misturar elementos

gráficos que tenham diferentes
tratamentos ou linguagens visuais.
A ilustração é uma boa forma de

perceber esta coerência que deverá
existir nas composições que se
realizam.
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Conceito e estilo
Princípios de coerência e unidade visual
4. Ao nível da relação de cores entre tipografia,
elementos gráficos e imagens
A cor é outro dos elementos da linguagem visual que pode

contribuir para uma coerência entre a tipografia e a imagem,
criando uma unidade visual na composição resultante.
Numa composição gráfica pode-se recorrer às próprias

imagens para obtenção de uma paleta de cores. Pode-se
também fazer o contrário, usar nas imagens a paleta de cores
dos elementos gráficos.
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Conceito e estilo
Princípios de hierarquia visual
As hierarquias dos vários elementos gráficos
estabelecem-se através de características como:
1. Tamanho relativo dos elementos gráficos;

2. Posição relativa dos elementos gráficos;
3. Destaque cromático relativo de um elemento
gráfico;
4. Peso relativo dos elementos tipográficos entre si;
5. Tamanho relativo dos elementos tipográficos entre
si;
6. Valor cromático relativo dos elementos tipográficos
entre si.
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Conceito e estilo
1. Tamanho relativo dos elementos gráficos
O elemento com maior tamanho, tende a ter maior destaque pelo seu peso visual acrescido, mesmo em formas diferenciadas.
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Conceito e estilo
2. Posição relativa dos elementos gráficos
O elemento que se encontra mais perto do centro ótico do enquadramento tende a ter mais destaque do que aquele que está
mais afastado
21
Princípios de hierarquia visual 2. Posição relativa dos elementos gráficos
22
Centro de Emprego e Formação Profissional de Amadora| Serviço de Formação Profissional de Amadora
Conceito e estilo
3. Destaque cromático relativo de um elemento gráfico
Um elemento que se apresente numa cor diferente, saindo da norma da cor dominante nos elementos, destaca-se adquirindo
maior importância visual.
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Princípios de hierarquia visual 3. Destaque cromático relativo de um elemento gráfico
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Conceito e estilo
4. Peso relativo dos elementos tipográficos entre si
O uso combinado de vários pesos de uma família tipográfica

resulta numa hierarquia em que o destaque fica no elemento
com mais peso.
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Princípios de hierarquia visual 4. Peso relativo dos elementos tipográficos entre si
26
Conceito e estilo
5. Tamanho relativo dos elementos
tipográficos entre si
O uso combinado de vários tamanhos da

tipografia, resulta numa hierarquia de tamanho,
em que o destaque fica no elemento de maior
dimensão.
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Princípios de hierarquia visual 5. Tamanho relativo dos elementos tipográficos entre si
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Conceito e estilo
6. Valor cromático relativo dos elementos tipográficos entre si
O uso combinado de cores diferentes em tipografia, determina igualmente um destaque visual e uma hierarquia de importância
relativa entre elementos tipográficos.
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Articulação de Referências - Formas
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Articulação de Referências - Imagens
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Articulação de Referências - Iconográfica
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Adobe Color CC
Articulação de Referências - Cor
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Coerência Visual
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Coerência Visual
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Legibilidade
A legibilidade pode ser considerada o atributo dos
caracteres alfanuméricos e/ou símbolos gráficos
capaz de demonstrar características próprias, mas
identificáveis de modo independente, tanto pela
espessura do traço da letra, da forma dos caracteres,
como pelo nível de contraste e iluminação.
A legibilidade de um caractere está diretamente
relacionada à simplicidade de seu desenho, em
oposição aos denominados tipos decorativos.
A legibilidade apresenta também cinco fatores que
podem influenciá-la, quais sejam: dimensão, força,
orientação, harmonia e género.
Entretanto, esses atributos estão relacionados à
combinação gráfica dos tipos aplicados em um layout,
ou seja, o conjunto das informações como um todo.
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Layout
Layout é um termo de origem
inglesa que significa esboço,
rascunho, arranjo, plano, design,
esquema, projeto.
Layout gráfico ou Projeto Gráfico
tem como componentes a área de
design ou formato de página e as
margens, que tal como em todo o
restante processo de design deve ser
bem fundamentado pelo conteúdo
do trabalho e pela perspetiva
criativa.
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Layout
O tamanho e o formato podem
variar entre o de bolso e de parede,
duas ou três dimensões.
Ao desenvolver projetos de design
para a web ou multimédia em que a
área está predefinida, as proporções
devem ser tidas em conta.
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Layout
Um designer, no momento de iniciar o desenvolvimento de
um trabalho, necessita de fazer sempre um desenho da
estrutura da página a elaborar, devendo já conter
informações como largura do topo, margens inferiores e
laterais (localizadas com objetivos de manutenção e
condução do olhar), o número de colunas de texto, imagens
e sua organização e, se for caso, o número de páginas ou a
numeração das páginas.
Com estas decisões já tomadas, a estrutura das páginas

pode ser individual ou com páginas mestras, para permitir a
repetição automática da estrutura já previamente estudada.
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Layout
Boas Práticas
Para apelar os leitores a permanecerem na leitura de uma página é importante pensar em:
Layout Imagem principal Título
• As partes de maior visibilidade são as seções superiores externas (use-as para envolver o leitor).
• Não pensar uma página individualmente, criar a paginação como um todo, mesmo que haja um anúncio ao lado.
• Planeje a direção de visualização (geralmente superior esquerdo para inferior direito), não complique o fluxo.
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Layout
Princípios do Design
Para o layout de uma publicação:
Objetivo Equilíbrio Hierarquia Legibilidade
Qual é o objetivo da revista / Certifique-se de que o seu As informações certas O texto é fácil de ler?
layout em que você está a conteúdo está distribuído destacam-se? Cuidado com o tamanho do
trabalhar? uniformemente na página. Estabeleça quais são as ponto e a fonte que você usa.
É baseado em imagem, Não coloque muita informações mais / menos A escolha da cor também é
baseado em história, formal, informação numa parte da importantes para um crucial, garantindo que haja
engraçado? página. visualizador e indique os contraste suficiente entre a
Etc. Layouts desequilibrados níveis de prioridade cópia e o fundo.
causarão desconforto e visualmente.
perderão o interesse dos
espectadores.
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Tratamento gráfico das fontes

Escolha do Estilo Tipográfico
Fonte ou tipo de letra são dois termos que se referem a um
conjunto de caracteres alfabéticos, numéricos e sinais de
pontuação com o mesmo desenho e estilo.
No séc. XIX, os impressores procuraram analogias entre a
história da arte e a herança do seu próprio ofício,
desenvolvendo um sistema básico de classificação de tipos.
Letras humanistas estão intimamente ligadas à caligrafia e ao
movimento da mão. As fontes transicionais e modernas são
mais abstratas e menos orgânicas. Estes três grupos principais
correspondem grosseiramente aos períodos renascentista,
barroco e iluminista na arte e na literatura. Desde então,
historiadores e críticos de tipografia têm proposto esquemas
mais refinados que procuram capturar melhor a diversidade
das letras existentes.
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Verificar a Família Tipográfica
• Uma família tipográfica é um conjunto de fontes
tipográficas com as mesmas características estilísticas
fundamentais, porém apresentadas com variações de
espessura, largura, altura e outros detalhes.
• Algumas destas variações são mais frequentes nas
famílias tipográficas e recebem nomes que se
tornaram conhecidos pelo público em geral, tais
como bold (negrito), light (claro), regular, itálico,
versalete, dentre outros.
Identificador de Fontes - Youtube
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https://www.myfonts.com/pages/whatthefont
44
Combinações Tipográficas
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Proporção e integração na publicação

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elementos de capa de revista

Capa de revista, livro e 1ª página
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Estrutura
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Estrutura
Os elementos do design de jornal são classificados:
Texto Título
O chamado "corpo de texto" é o tipo em que será impresso o Desde a primeira página, até os títulos menores de artigos.
conteúdo principal do jornal (matérias, colunas, artigos, São subdivididos em: subtítulo - colocado abaixo do título
editoriais, cartas etc.). principal, complementa a informação do título e instigam à
A massa de texto costuma preencher mais da metade de toda leitura do texto; antetítulo - colocado acima do título principal,
a mancha gráfica do jornal e deve ser delimitada (rodeada) complementando a informação do título e instigam à leitura do
pelos outros elementos. texto; intertítulo (entretítulo ou quebras) - colocado no meio
Um formato comum para o corpo de texto em jornais é tipo do texto, para dividi-lo em seções e facilitar a leitura; olho -
serifado, com corpo (tamanho) entre os 10 e 12 pontos. colocado no meio da massa de texto, entre colunas, para
ressaltar trechos e substituir quebras; são muito utilizados em
entrevistas.
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Estrutura
Foto Arte
Fotografias que em jornal e revista vêm sempre acompanhadas São imagens produzidas para ilustrar, complementar
de legenda descritiva e do crédito para o(a) fotógrafo(a). visualmente ou substituir a informação do texto.
Podem ser: Infográfico - que inclui mapas, gráficos estatísticos,
sequenciais e esquemas visuais; Charge - desenho geralmente
satírico com personagens do noticiário, sem ter que
Vinheta ou retranca necessariamente seguir opinião expressas em matérias
relacionadas no jornal; Ilustração - todo tipo de desenho ou
Minitítulos que marcam um tema ou assunto recorrente ou em pintura que pode acompanhar um texto jornalístico.
destaque; podem incluir mini- ilustrações e geralmente vêm A ilustração pode ser uma versão ilustrativa do texto ou uma
acima do título da matéria ou no alto da página. visão complementar ao texto, usando uma linguagem pictórica
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Estrutura
Box ou caixa Cabeçalho e Rodapé
Uma caixa é um espaço graficamente delimitado que Marcam o topo e a base da página, respetivamente, incluindo
normalmente inclui um texto explicativo ou sobre assunto marcas básicas como editoria, data, número da edição e
relacionado à matéria principal. número da página; quando usado na primeira página, o
cabeçalho inclui ainda a logomarca do jornal em destaque,
preço e alguns nomes de chefia da equipa (presidente, diretor,
Filete
editor-chefe).
Existe para separar elementos que, por algum motivo, podem

ser confundidos. Anúncios
Espaço de publicidade, único elemento de conteúdo não

editorial da diagramação, produzido pela equipa comercial.
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Função da Ilustração
Ilustração é uma imagem utilizada para acompanhar, explicar,
interpretar, acrescentar informação, sintetizar ou até
simplesmente decorar um texto. Embora o termo seja usado
frequentemente para se referir a desenhos, pinturas ou
colagens, uma fotografia também é uma ilustração.
São comuns em jornais, revistas e livros, especialmente na
literatura infantojuvenil (assumindo, muitas vezes, um papel
mais importante que o texto), sendo também utilizadas na
publicidade e na propaganda. Existem também ilustrações
independentes de texto, onde a própria ilustração é a
informação principal. Um exemplo seria um livro sem texto,
não incomum em quadrinhos ou livros infantis.
Em princípio, o que distingue a ilustração das histórias em
quadrinhos é não descrever, necessariamente, uma narrativa
sequencial, mas sintetizar ou caracterizar conceitos,
situações, ações ou, até mesmo determinadas pessoas, como
é o caso da caricatura.
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A ilustração tem funções próprias que
dependem onde estão inseridas (narrativa,
informação ou persuasiva).
Estas funções estão interligadas à forma
como se relacionam com o texto,
acrescentando ou até contrapondo.
O exemplo disso são os livros de fantasia
onde as ilustrações podem ampliar o texto,
descrevendo o que não é dito em palavras.
A função da ilustração não determina
diretamente a sua ligação ao conteúdo
textual. Uma ilustração informativa pode
estender e completar o texto.
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Manipulação da Imagem Fotográfica

Tratamento de imagem ou manipulação de
imagem fotográfica envolve alterar uma
fotografia onde usa vários métodos e técnicas
para atingir os resultados desejados.
Algumas manipulações de imagens são
consideradas trabalhos hábeis, enquanto outras
são consideradas práticas antiéticas,
especialmente quando se usam para enganar o
público.
Também pode ser usada para propaganda
política, fazer um produto ou pessoa parecer
melhor, ou para fins de entretenimento.
60
61
62
Balanço de Branco (white balance)

Os principais tratamentos de imagem são:
Saturação
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Contraste
Exposição
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Nitidez

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É o termo utilizado para nomear as
melhorias a serem feitas nas fotos digitais.
Os retoques básicos mais utilizados são
calibração de cores, nitidez, contraste,
luminosidade e transformação de arquivos.
Migrar de RAW para JPG, por exemplo.
Assim como transformar de alta para baixa
resolução.
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Manipulação de imagem ou Retouch/ Retoque digital
Chamamos de manipulação de imagem a toda a
alteração feita na imagem real fotografada.
Por exemplo: limpeza de pele, retirar celulite, retirar
defeitos nos produtos, montagem de fotos e muitos
outros.
A Manipulação de imagem já ocorria muito antes da
fotografia digital.
Os profissionais faziam montagens das fotos através
da junção dos negativos e outras técnicas feitas
manualmente.
Com o advento da fotografia digital e programas
como o Photoshop o trabalho ficou um pouco mais
fácil.
Mas, trabalhos profissionais de qualidade ainda
levam bastante tempo para um resultado de
manipulação de imagem limpo e preciso.
67
Fim
Apresentação Gráfica de um Projeto
Papeis
• OFFSET
O Offset é mais utilizado nas gráficas por seu baixo custo e devido
a haver uma grande variedade de gramaturas, possibilitando
impressões de diversos tipos de itens.
Este tipo de papel é branco e similar ao sulfite, este papel
também tem mais resistência a umidade, além de absorver mais
tinta se comparado aos diversos tipos de papel.
Podemos usar o offset para imprimir miolos de livros, envelopes,
folhetos, agendas ou blocos de notas.
- Tem custo mais baixo.

- É ergonomicamente mais adequado para a leitura
- Requer menos cuidados durante o processo de impressão.
70
Papeis
• COUCHÉ
O papel couché também é um dos mais lisos,
além de ter uma camada de revestimento
adesivo, por isso, é um dos mais usados nas
gráficas pelo ótimo custo-benefício.
Este tipo de papel podemos encontrar no tipo

brilho e fosco e é bastante utilizado na produção
de capas de livros, flyers, folders, catálogos e
cartões de visita.
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Papeis
• COUCHÉ
Vantagens:
- melhora a qualidade final do impresso;
- tende a tornar as cores mais vivas,
brilhantes e contrastadas.
Desvantagens:
- diminui a resistência;
- exige que a secagem do impresso seja
mais cuidadosa e demorada.
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Papeis
• Gramatura
A gramatura não é uma medida de espessura, mas sim do peso do papel
(por isso é expressa em g/m²).
Esta medida baseia-se no peso que, em tese, um metro quadrado de folha
teria.
A disponibilidade de gramaturas varia de acordo com o fabricante e o tipo
de papel.
Baixa gramatura (até 60g/m²): Indicada para impressos de um só lado.

Média gramatura (entre 60g/m² e 130g/m²): Comum em revistas, folders,
panfletos e miolos de livros.
Alta gramatura (acima de 130 g/m²): Utilizada para capas, cartões,
embalagens, etc.
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Papeis
• Gramatura
Menor gramatura
- Custo reduzido;
- poderá fazer com que o impresso seja maleável demais,
comprometendo a apresentação e conservação.
- menor será a opacidade (mais “transparente”, o que pode fazer com
que a impressão de um lado possa ser vista do outro)
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Papeis
• Textura
Esta característica deve ser vista
como mais um elemento de
design.
Por um lado, papéis com textura
permitem expressões bastante
originais mas, por outro lado, não
são indicados para impressões que
se pretendam nítidas.
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Papeis
• Cor
O papel pode ser colorido na massa ou pintado.
Podem haver alterações em impressos coloridos devido a
coloração do papel.
- Tons claros tendem a escurecer quando aplicados sobre

papéis escuros;
- em geral, há perda de vivacidade;
- ausência do branco.
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Papeis
• Aproveitamento de Papel
O aproveitamento do papel está ligado
diretamente ao custo final do impresso.
O designer deve definir o formato de seu
projeto em função dos formatos
padronizados de papel de entrada em
máquina.
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Papeis
• Aproveitamento de Papel
Se a tiragem for de 4000 cartazes com 32cm serão necessárias pouco mais de 1000 folhas de papel
(considerando sobras e erros), enquanto com 34cm serão necessárias mais de 2000.
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Acabamentos
• Refile
São os cortes no papel necessários
para a finalização do impresso.
As principais funções do refile são:
- separar as diversas unidades
impressas;
- definir o formato definitivo do
impresso;
- eliminar as margens em marcas de
impressão.
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Acabamentos
• Refile
Quando o corte é simples, como aparar um
cartaz utiliza-se a guilhotina.
Porém as guilhotinas só fazem cortes retos
e paralelos.
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Acabamentos
• Corte Especial
Quando o trabalho apresenta um corte
fora do normal, é necessário criar um
molde com esse corte, a faca de corte.
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Acabamentos
• Dobra
Existem vários tipos de dobras, em
caso de dobras complexas ou pouco
comuns, procure saber o esquema de
dobradura do equipamento usado pela
gráfica.
Algumas dobraduras só podem ser
feitas manualmente, o que aumenta o
prazo de entrega.
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Acabamentos
• Vinco
É um sulco aplicado ao papel para
facilitar seu manuseio ou a realização
de dobras. Usado em capas de
brochuras* com lombada quadrada,
localizado próximo à lombada,
permitindo a abertura da capa sem
forçar o papel.
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Acabamentos
• Verniz
É uma camada sintética transparente
derivada da celulose, aplicada à
superfície de uma peça impressa para
proteção e/ou para melhorar sua
aparência.
Pode ser aplicado no geral ou em
locais específicos.
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Acabamentos
• Plastificação
Consiste na aplicação, mediante calor
e pressão, de um filme, em geral
polietileno, sobre o papel já impresso.
Aumenta a durabilidade do impresso.
O papel deve ter entre 75g/m² e
500g/m² - mas para diminuir os riscos
de enrugamento, recomenda-se que
não seja abaixo de 120g/m².
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Acabamentos
• Laminação
Tem objetivo e efeito semelhante ao da plastificação, porém com maior aderência e maior
diversidade de insumos para o revestimento.
A laminação fosca propicia um acabamento discreto, resistente, elegante e de baixo custo. Tende a
diminuir a vivacidade das cores. Tem objetivo e efeito semelhante ao da plastificação, porém com
maior aderência e maior diversidade de insumos para o revestimento. A laminação fosca propicia
um acabamento discreto, resistente, elegante e de baixo custo.
Tende a diminuir a vivacidade das cores.
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Acabamentos
• Relevo Seco
O cunho ou o relevo dão à imagem impressa uma
terceira dimensão: a profundidade.
A imagem a que se pretende dar relevo é moldada
em metal de forma a que quando pressionada no
papel sobre um contramolde resulte na sua
distorção dando um efeito tridimensional.
87
Acabamentos
• Hot stamping
Uma película metálica fina é transferida para o papel
por pressão e calor.
Na maioria das vezes são tons de dourado e prata.
A película é colocada junto com uma camada de
adesivo, que é prensada através da pressão de uma
matriz sobre o suporte.
88
Acabamentos
• Douração do corte
Aplicação de películas metalizadas na superfície
formada pelo conjunto das bordas das páginas.
89
Acabamentos
• Encadernação
Canoa (dobra-egrampo/encadernação à cavalo)
As folhas são dobradas formando as páginas e
grampeadas no meio, no sentido da lombada.
Método de encadernação típico de revistas.
90
Acabamentos
• Encadernação
Lombada quadrada (sem costura)
As páginas são agrupadas e fixadas à capa por meio
de cola, não há dobra.
Não destinada a grande manuseio, pois o adesivo
pode romper, "quebrando" a publicação.
91
Acabamentos
• Encadernação
Costura e cola
As folhas de cada caderno são unidas por costuras na
dobra e só então os cadernos são reunidos com o
uso da cola.
Mais resistente e de custo maior é adequada para
impressos com mais de 200 páginas que exijam
apresentação mais nobre ou destinados a grande
manuseio.
92
Acabamentos
• Encadernação
Mecânica
Relativamente barata consiste na reunião das
páginas pelo encaixe dessas em acessórios plásticos
ou metálicos por meio de furos.
93
Acabamentos
• Capa
Capa brochura
Realizada com o mesmo papel do miolo ou com um
tipo de papel um pouco mais encorpado e brilhoso
(em geral couché), Em livros, é em geral utilizado o
papel triplex, em torno de 250g/m².
94
Acabamentos
• Capa
Capa dura
Adequada a publicações luxuosas ou que exijam
resistência ao manuseio.
Consiste numa base cartonada ou de papelão sobre
a qual é colada uma sobrecapa impressa um pouco
maior do que o formato aberto do volume.
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Acabamentos
É aconselhável:
• pensar e testar os acabamentos antes da peça ser impressa;
• dependendo da complexidade, pedir à gráfica que faça uma prova;
• confirmar se as dobras funcionam;
• verificar se o papel é o ideal.
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Impressão Digital
A impressão digital é o processo de
impressão em que é necessário o
controle de um computador.
Assim, a impressão digital consiste
na transferência de dados digitais do
computador para a impressora, que
passa diretamente para o papel.
A impressão digital é um dos métodos

mais utilizados para a produção de
projetos gráficos em geral. Permitindo
a otimização de pequenas
quantidades e promovendo maior
agilidade, a impressão digital tem
muitos pontos em seu favor, como a
constante inovação tecnológica.
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Impressão Digital
Benefícios da Impressão Digital
• Alta qualidade de impressão
Há vários fatores benéficos em adotar-se este
tipo de impressão. Um dos principais
argumentos é a ótima qualidade que este
método é capaz de produzir, graças aos
avanços da tecnologia dentro do setor gráfico.
Hoje não há nada que desafie a qualidade da

impressão digital. Equipamentos atuais
permitem uma excelente impressão em medias
diversas e ainda permite o uso de dados
variáveis.
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Impressão Digital
• Versatilidade da Impressão Digital
A questão da versatilidade também é um fator benéfico. Afinal, equipamentos sofisticados
permitem impressão em substratos diversos, como papéis lisos, foscos, cintilantes, texturizados,
PVC, etc.
Existem também uma ampla variedade de gramaturas que podem ser utilizadas, podendo ser de
até 300gr/m².
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Impressão Digital
• Custos reduzidos
Com o advento da impressão digital, foi possível a redução de custos, gerando maior economia. Isso
ocorre pois, em impressões de pequena tiragem, é possível renovar materiais que precisam
da correção de informações, por exemplo.
Por meio de uma nova impressão, o erro é corrigido. Esse caso não seria viável em uma impressão
em larga escala, cujos impressos ficariam defasados e, provavelmente, seriam inutilizados.
100
Impressão Digital
• Impressão em Dados Variáveis
A Impressão de informações variáveis, conhecida como Dados Variáveis (Variable Data Printing –
VDP) permite a utilização de uma infinidade de dados. Informações como textos, nomes, fotos, imagens,
códigos de barras e QR Codes individualizam o impresso e tornam a propaganda sob medida.
A impressão digital permite, dentre tantas facilidades, a oportunidade de se criar conteúdos personalizados e
diferenciados, especificando os materiais gráficos com dados variáveis. Cada impresso passa a ser único, assim
como o cliente.
Ao invés de produzir 10 mil impressões de um único documento, entregando uma única mensagem para 10 mil
clientes, a impressão de dados variáveis permite imprimir 10 mil documentos diferentes com mensagens
personalizadas para cada cliente.
Sendo assim, a impressão digital está cada vez mais inserida na realidade do setor gráfico atual, uma vez que
este mercado demonstra a importância da comunicação segmentada, personalizada e individualizada. 101
Fim

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UFCD 0079 - PARÂMETROS DE CONCEÇÃO GRÁFICA, ESTILOS DE GRAFISMOS PESSOAIS E CONTEMPORÂNEOS E REALIZAÇÃO DE MAQUETAS | formadora: Sofia Gonçalves

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