Deriva Continental
Deriva Continental
Deriva Continental
formavam apenas uma única massa de terra firme, chamada de Pangeia. Esse
supercontinente, graças ao movimento das Placas Tectônicas, fragmentou-se várias vezes
até proporcionar a atual forma das massas terrestres.
No entanto, apenas em 1912 que o primeiro geólogo elaborou uma teoria formal de que os
continentes, em algum momento na história geológica, teriam sido apenas um. Ele observou
que alguns fósseis, tipos de solo e vegetações eram iguais ou parecidos em diferentes
regiões da Terra separadas por oceanos.
Até 200 milhões de anos atrás, o mundo conhecia apenas a Pangeia. Porém, há 130
milhões de anos, ele fragmentou-se em dois: a Laurásia e a Gondwana. Depois disso, as
fragmentações continuaram acontecendo, dividindo os continentes e juntando a Índia com
a Ásia.
Porém, é errado pensarmos que esse processo acabou. Ele continua acontecendo, mas
como a sua velocidade é muito lenta, nós não conseguimos notar a diferença, pois a
movimentação dos continentes é de apenas alguns centímetros ao longo de muitos anos.
A resposta veio com o melhoramento, dentre outros aparelhos, do sonar que revelou um
fundo oceânico repleto de fendas, cadeias de montanhas e fossas submarinas.
Ao final da segunda Guerra Mundial, pesquisadores de diversas universidades do mundo
realizaram expedições nos oceanos, com o objetivo de coletarem amostras e mapear o
fundo dos oceanos.
As falhas encontradas nas cadeias oceânicas reforçam a Teoria da Deriva Continental,
explicando a ruptura produzida durante o processo de separação dos continentes.
Hoje, graças ao monitoramento dos satélites, sabemos que os continentes continuam a se
separar com velocidades compreendidas entre 10 cm e 18 cm por ano.