Regras Básicas de Nomenclatura
Regras Básicas de Nomenclatura
Regras Básicas de Nomenclatura
Por exemplo, Canis lupus ou Anthus hodgsoni. Note-se que esta convenção é
recente: Carolus Linnaeus usava sempre maiúscula no descritor específico e até
princípios do século XX era prática comum capitalizar o descritor específico se
este derivasse de um nome próprio. Apesar de incorrecto pelos padrões actuais,
e inaceitável em contexto científico, a utilização de descritores específicos com
maiúscula é relativamente comum em literatura não científica, particularmente
quando reproduza fontes desactualizadas. Quando nomes de pessoas são
latinizados, a terminação i é acrescentada ao nome masculino e a terminação
ae é acrescentada ao nome feminino.
Por exemplo, após a primeira referência, Canis lupus pode ser referido como
C. lupus. Em alguns casos, em literatura não científica, a abreviatura é mais
conhecida do que o nome completo da espécie: — a bactéria Escherichia coli é
frequentemente referida simplesmente por E. coli; o Tyrannosaurus rex é
provavelmente mais conhecido por T. rex.
Por exemplo Corvus cf. corax indica "um pássaro similar ao corvo-comum, mas
não identificado com segurança como sendo da espécie.
Apesar de as regras existentes terem como objetivo garantir que cada nome é único e
que não há ambiguidades na nomenclatura, na prática algumas espécies têm vários
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nomes científicos em circulação na literatura, o uso de cada um deles dependendo da
opinião taxonômica do autor do texto. Daí que a sinonímia biológica seja um campo
de grande complexidade, sendo frequente o aparecimento de espécies com longas
listas de sinônimos.
Códigos de nomenclatura
Derivação de nomes
Contudo, os nomes são sempre tratados gramaticalmente como se fossem uma frase
latina. Por essa razão, o nome científico da espécie é frequentemente referido como o
"nome latino" da espécie, apesar da expressão não colher a aprovação de
taxonomistas e de filologistas, os quais tendem a favorecer a designação, mais
neutra, de "nome científico".
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O nome do gênero deve obrigatoriamente ser único dentro de cada reino. Os
descritores específicos são frequentemente repetidos e são, obrigatoriamente, um
modificador adjetivo do nome do gênero, devendo com ele concordar
gramaticalmente. Os nomes das famílias são frequentemente derivados de um gênero
particularmente representativo que a integre.
História
NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
1 – O nome dos animais devem ser escritos em latim (Lineu usou o latim, porque era a
língua dos intelectuais em sua época), mas o motivo atual é porque se trata de uma
língua morta, que ninguém mais usa no dia a dia e, portanto, não sofre alterações.
3 – O nome do gênero deve ser sempre escrito com inicial maiúscula, e o da espécie
com inicial minúscula.
4 – Quando existe subespécie, o seu nome deve ser escrito depois do da espécie e
sempre com inicial minúscula.
5 – Quando existe subgênero o seu nome deve ser escrito depois do nome do gênero,
entre parênteses, e sempre com inicial maiúscula.
6 – Os nomes devem ser grifados ou deve se usar um tipo de letra diferente do texto,
em geral usa o negrito ou caracteres itálicos, mas se o texto for manuscrito, é
obrigatório o sublinhado.
7 – Se um gênero ou espécie foi descrito mais de uma vez, deve-se sempre usar o
primeiro nome que o animal foi descrito, mesmo que seja errado. É a lei da prioridade.
Expl. Trichuris trichiura é conhecido também como tricocéfalo, em vista de ser usado
durante muito tempo o nome Tricocephalus trichiuris. O nome mais antigo Trichuris -
(thirix = cabelo; aura = cauda) significa cauda capilar. Quando se descobriu que a
parte filiforme do verme correspondia à extremidade cefálica e não caudal, procurou-
se mudar o nome para Trichocephalus, o que não é permitido pela regra da prioridade.