Trabalho de Marianeza

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 13

INSTITUTO SUPERIOR CRISTÃO

HEFSIBA

1o Ano

Marianeza Inácio Joaquim

CONSCIÊNCIA

Mocuba
2024
INSTITUTO SUPERIOR CRISTÃO

HEFSIBA

Faculdade de Psicologia

1o Ano

CONCIENCIA

Trabalho de Psicologia a ser apresentado para fins


avaliativos, com submissão na coordenação do
curso de Licenciatura em Psicologia do ISC,

Docente: Inês Ivens Paulo

Mocuba

2024
Índice
1. CAPITULO I............................................................................................................................3

1.1. Introdução.............................................................................................................................3

2. CAPITULO II...........................................................................................................................4

2.1. Consciência...........................................................................................................................4

2.2. Conceito da Consciência.......................................................................................................5

2.3. Percepção imediata da própria experiência..........................................................................5

2.4. Características da consciência..............................................................................................5

2.5. Natureza ou tipos de consciência..........................................................................................6

2.6. Níveis de Consciência...........................................................................................................6

2.7. Estados de Consciência.........................................................................................................7

3. CAPITULO III.......................................................................................................................11

3.1. Conclusão...........................................................................................................................11

3.2. Referências Bibliográficas..................................................................................................12


1. CAPITULO I
1.1. Introdução

Habitualmente ouvimos ou expressamos frases como: “ tenho consciência disso” ou “ estava


inconsciente” ou seja, a palavra consciência faz parte do nosso dia-a-dia.

No presente trabalho investigativo, irei de forma clara e objectiva debruçar sobre esse tema que é
de grande importância que o entendamos, principalmente para a nossa área de formação, a
psicologia que foi nos seus primórdios definida como a descrição e a explicação da consciência,
o que levou muitos psicólogos durante a metade do século: XX, a se voltarem no estudo da
mesma.

A consciência esta ligada ao nosso consciente pois nela conseguimos acessar varias informações
adquiridas no ambiente durante o processo da aprendizagem.

O trabalho tem como objectivo desenvolver um estudo aprofundado sobre a consciência no seu
todo, no qual ira se basear numa metodologia bibliográfica, pois esta metodologia permite a
aquisição de conhecimentos de forma directa em obras consultadas.

Quanto a sua estrutura, o trabalho esta dividido em capítulos, sendo o primeiro a parte da
introdução, o segundo a contextualização e por fim o ultimo a parte da conclusão e referencias
bibliográficas.
2. CAPITULO II
2.1. Consciência

A Percepção das sensações, pensamentos e sentimentos sendo experimentados em um dado


momento, pode ser entendida como consciência.

A palavra consciência vem do latim conscientia: conhecimento de algo partilhado com alguém.

O termo “consciência” tem, na língua portuguesa, pelo menos dois sentidos:

 A descoberta ou reconhecimento de algo, quer de algo exterior, como um objecto, uma


realidade, uma situação etc., quer de algo interior,
 As modificações sofridas pelo próprio eu, conhecimento do bem e do mal.

O primeiro sentido de consciência pode desdobrar-se noutros sentidos: o psicológico, o


epistemológico e o metafísico.

Em sentido psicológico, a consciência é a percepção do eu por si mesmo, este é o conceito mais


conhecido.

Consciência é tudo, porque, assim como disse Descartes, é a propriedade essencial da mente.
Tudo que nela acontece, sejam os pensamentos, os desejos, as vontades ou as reflexões, constrói
a sua forma e as suas bases particulares em cada pessoa.

Todos esses processos definem o que o filósofo australiano David J. Chalmers chama de
explicações simples.

Em sentido epistemológico, a consciência é primeiramente o sujeito do conhecimento.

Em termos metafísicos, chamamos muitas vezes à consciência o Eu.

A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como


subjectividade, autoconsciência e a capacidade de perceber a relação entre si e o outro. É um
assunto muito pesquisado na filosofia da mente, na Psicologia, Neurologia e Ciência Cognitiva.

Segundo William James, falando sobre a consciência, os seres humanos diferem dos animais em
muitos sentidos, pelo que em relação ao sistema nervoso, ele é modificado a cada impressão que
chega a ele. Assim, os sentimentos que acompanham as mudanças referem-se a objectos
percebidos que se tornam mais complexos a medida que o tempo passa.

A consciência é um fenómeno biológico e deve-se conceber como parte da história biológica,


assim como a digestão, a respiração e outros fenómenos que ocorrem no organismo humano.

Vários cientistas definiram consciência, ou seja, muitos autores usaram o conceito de consciência
para se referirem a estados de autoconsciência, isto é, dizer que a consciência que seres humanos
e alguns primatas têm de si mesmos como agentes; Outros interpretam a consciência de maneira
behaviorista, para se referirem a qualquer estado ou forma de comportamento inteligente.

2.2. Conceito da Consciência

A Consciência é capacidade que a pessoa tem de conhecer os actos, pensamentos, palavras e


situações correctas e incorrectas. É o perfeito estado do conhecimento em si próprio e do
ambiente, bem como a responsabilidade específica a variados estímulos internos e externos.

2.3. Percepção imediata da própria experiência.

Para Davidoff (2012), diz que é o estado normal de vigília (estar acordado). Intuição mais ou
menos clara ou completa que o espírito tem dos seus estados, dos seus actos. Ao longo do tempo
a filosofia abordou consciência em duas vertentes: consciência intencional e não intencional.

De acordo com Edmund Husserl (fundador da fenomenologia), a consciência é uma actividade


direccionada para alguma coisa da qual há consciência. A não intencional, consiste a um mero
reflexo da realidade que é apresentada.

Consciência moral é a certeza interior instantânea que algumas atitudes são certas ou erradas. A
consciência moral também pode resultar no sentimento de culpa ou em alegria, dependendo do
valor moral das acções em questão.

2.4. Características da consciência

Invisibilidade: a consciência não é visível mas manifesta- se através do comportamento.


Mobilidade e continuidade: os estados da consciência surgem, fluem e se sucedem sem
interrupção, intervalo, ruptura ou lacuna.
Irreversibilidade: a consciência não pode voltar ao passado e nem o passado pode ser revivido
tal qual se passou.

Abrangência: a consciência não se limita apenas ao que é lógico, vai mais além. Ex: emoções,
sentimentos, desejos, etc.

Subjectividade: os estados mentais são necessariamente privativos de cada indivíduo. A


subjectividade implica um “eu particular” que é capaz de receber imagens do meio exterior e
interioriza-las no seu meio interior.

2.5. Natureza ou tipos de consciência

Consciência espontânea: é a intuição imediata que o sujeito tem dos seus estados ou da sua
experiência, sem contudo se apreender, como um “EU” ou “ consciência de si” distintos desses
estados e dessa experiência

Consciência reflexiva: é o conhecimento dos fenómenos ou dos dados da experiência, por um


indivíduo que se apreende como independente e distante deles.

2.6. Níveis de Consciência

Nível inconsciente

Representa a maior parte da mente humana e é responsável pela formação da nossa


personalidade; é todo o conteúdo mental que não se encontra disponível ao indivíduo em
determinado momento, nele encontram-se os instintos, sentimentos e lembranças mais
longínquas e reprimidos.

Nível pré- consciente

Conteúdos que podem facilmente chegar ao consciente, mas que lá não permanecem. São
principalmente, informações sobre as quais são pensamentos constantemente, mas que são
necessárias para que o consciente realize suas funções.
Nível consciente

Representa todo o material acessível ao indivíduo naquele momento. Este nível corresponde a
menor parte da mente humana. Nele está tudo aquilo que podemos perceber e acessar de forma
intencional.

2.7. Estados de Consciência

Além dos níveis, a consciência também se manifesta em diferentes estados, que variam em intens
idade e características (DAVIDOFF, 2000).

Estado de Vigília:

É o estado normal de consciência durante o dia, caracterizado pela atenção ao ambiente e pela ca
pacidade de realizar tarefas.

.Meditação:

Práticas que visam focar a atenção e atingir um estado de calma e clareza mental.

Existem diversos tipos de meditação, como mindfulness, meditação transcendental e yoga.

O sono não é uma actividade unitária, mas uma sequência de estado que se repetem. Cada
estágio é caracterizado por tipos específicos de actividade física e cerebral.

Durante o sono, a consciência muda consciência muda consideravelmente e o ser humano típico
experimenta dois tipos de sono: non-rem= não rem e REM= rapideye movement.

Estado do Sono:

Estado alterado de consciência com diferentes fases, cada uma com padrões específicos de ativid
ade cerebral e fisiológica.

Inclui o sono REM (Rapid Eye Movement), associado aos sonhos vívidos, e o sono NREM
(Non-Rapid Eye Movement), que possui quatro estágios de profundidade crescente.
Estágio 0 ou pré- sono

Ocorre, assim que as pessoas começam a adormecer, estão menos responsivos aquilo que ocorre
à volta, os músculos relaxam.

No sono NREM encontramos quatro estágios:

Estágio 1 – sono leve

No início, este período dura apenas alguns minutos, sendo por isso fácil de acordar e pode ser
considerado uma continuidade do estágio 0. É caracterizado por ocorrência de imagens,
pensamentos vagos, fragmentos de sonhos e sensações de estar flutuando.

Estágio 2 – sono intermédio

A pessoa está dormindo mais profundamente, mas é fácil acorda-la.

Estágio 3 – sono profundo

É o período mais repousante do sono.

Estágio 4 – sono mais profundo

A pessoa está mais alheia ao mundo exterior e muito dificilmente acorda. A probabilidade de
surgir sonambulismo ou acto de falar durante o sono.

Dormimos para reparação física e mental, para economia de energia uma vez que entramos em
um estágio de repouso. Algumas pesquisas indicam que o sono faz com que as experiências
vividas durante o dia sejam processadas pelo cérebro e memória.

Durante o sono o corpo recupera as energias, optimiza o metabolismo e regula a função das
hormonas fundamentais para o seu funcionamento.

O sono possibilita que as experiências vividas durante o dia sejam processadas pelo cérebro.
Durante o sono, o cérebro grava o que é importante e elimina o desnecessário.

Estudar por longos períodos e não dormir adequadamente pode afectar directamente o
aprendizado
Sonhos:

Experiências mentais que ocorrem durante o sono, geralmente com imagens, sons e emoções
vividas

Podem ter conteúdo simbólico e revelar aspectos do inconsciente Conjunto de actividades


mentais que se desenrolam durante o sono (realização de um desejo sob forma alucinatória).
Cargas emocionais armazenadas no inconsciente que projectam imagens e sons.

Sequência de imagens e fenómenos psíquicos que ocorre durante o sono.

Actividade mental não dirigida que se manifesta durante o sono.


O que são sonhos

Teoria de realização do desejo inconsciente- para Freud, os sonhos representam desejos


inconscientes que as pessoas desejam ver realizados

Teoria de sonhos para a sobrevivência- os sonhos permitem que informações importantes da


nossa sobrevivência diária sejam realizadas e reprocessadas durante o sono.

Teoria de síntese de activação- defende que o cérebro produz energia eléctrica aleatória durante
a fase REM do sono, estimulando memórias armazenadas em várias partes do cérebro.

Conteúdo dos sonhos

Em geral, os conteúdos, podem classificar-se em Manifesto e Latente.

Conteúdo manifesto (narrativa dos sonhos), consiste no enredo evidente e aparente dos sonhos.

Conteúdo latente (verdadeiro significado) consiste nos desejos inconscientes das pessoas, ocultos
por temas mais óbvios.

Hipnose:

Estado de relaxamento profundo e sugestionabilidade aumentada.


Pode ser usado para explorar memórias, tratar fobias e controlar a dor.
Sono introduzido, durante o qual as respostas fisiológicas variam, dependendo de sugestões do
hipnotizador e da responsabilidade da pessoa

Manifestações: Baixo nível de sentimentos e pensamentos, acompanhada de realização do que é


sugerido.

Selectividade- concentração na voz do hipnotizador Incapacidade de distinguir certos objectos e


factos

Comportamento fora do comum: criança ou animal

Amnésia pós- hipnótica- incapacidade de recordar o que aconteceu durante a hipnose

Estados Alterados por Substâncias:

Drogas psicoativas podem alterar a percepção, o humor e o comportamento, produzindo estados


alterados de consciência.

Intoxicação (por drogas)

✓ Incapacidade de estimar o tempo (o tempo passa lentamente)

✓ Alterações no processo de informação

✓ Menor capacidade de processamento em tarefas de memorização e evocação

✓ Maior resistência ao cansaço

✓ Baixa motivação, dada a reduzida atenção

✓ Oscilações nos níveis de sociabilidade (amistosas no início e retraídas mais tarde).


3. CAPITULO III
3.1. Conclusão

A consciência, esse fenómeno complexo e multifacetado, manifesta-se em diferentes formas e


níveis, influenciando nossa percepção do mundo, nossos pensamentos e nossas acções. A
psicologia e outras áreas do conhecimento buscam compreender e categorizar os tipos de
consciência, revelando a riqueza e a diversidade da experiência humana.

Além disso permite que a pessoa interaja e intérprete os estímulos externos que constituem
aquela que conhecemos como sendo a realidade.

A psicologia faz a destinação entre o nível consciente (estabelece as propriedades), o pré-


consciente (depende do objectivo a cumprir) e inconsciente (que não se racionaliza).
3.2. Referências Bibliográficas

DAVIDOFF, Linda L. 2000. Introdução a Psicologia. 3a Edição. São Paulo. Pearson

MATAMALA, Frederico Munné. 1998. Psicologia geral. Lisboa: texto.

Você também pode gostar