A Circulação Tem Por Função o Transporte de Gases

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

A circulação tem por função o transporte de gases: oxigênio e Co2, porém também transporta nutrientes, água e metabólitos.

O transporte é feito através do fluxo de massa e difusão.


Fluxo de massa: Meio pelo qual o sangue percorre longas distâncias pelo corpo. Acontece pela diferença de pressão, o sangue sempre se
move do local de maior pressão para o de menor pressão. Pressão de perfusão, gerada pela musculatura do coração ao bombear o sangue.
Difusão: é o meio pelo qual substâncias passam da corrente sanguínea para os tecidos e vice versa. Movimento do soluto do meio mais
concentrado pro meio menos concentrado.
Pressão hidrostática é a pressão do líquido que está dentro do vaso sanguíneo empurrando o líquido contra a parede. Pressão
coloidosmótica é a pressão exercida pela albumina e eletrólitos, ambas as substâncias exercem uma força que puxa e mantém o líquido
dentro dos vasos. Sendo que a pressão hidrostática é superior à pressão coloidosmótica.
Fluxo de sangue: quantidade de sangue que é destinada à determinado tecido, sendo que a quantidade é determinada pela taxa metabólica.
Hipóxia é a diminuição da taxa de oxigênio pro tecido.
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
Tem por função levar o sangue do coração aos tecidos (pelo ventrículo esquerdo) e após isso, levado de volta ao coração. Tem início
quando o sangue sai do ventrículo esquerdo pela aorta.
CIRCULAÇÃO PULMONAR
Tem por função levar o sangue pobre em oxigênio (pelo ventrículo direito) para os pulmões e devolvê-lo rico em oxigênio (pelo átrio
esquerdo) , para que possa ser bombeado para o restante do corpo.

O mecanismo de contração da musculatura cardíaca é semelhante ao do músculo estriado esquelético. As células precisam de um
estímulo elétrico para contrair. A contração precisa ocorrer da seguinte forma: primeiro os átrios contraem e em seguida os ventrículos.
Os movimentos são organizados por um potencial de ação que é gerado e se propaga pelo coração, através do nó sinoatrial que está
localizado no canto superior do átrio direito, e no canto superior do ventrículo direito existe o nó atrioventricular.
O potencial elétrico é levado ao ventrículo pelo ramo direito e esquerdo do feixe de HIS, estruturas formadas por um conjunto de células
marca passo, que tem a capacidade de despolarizar espontaneamente não dependendo do sistema nervoso, entretanto o SNA pode influenciar
nos batimentos, aumentando ou diminuindo a sua frequência.
Nó sinoatrial (SA): principal iniciador e regulador do impulso em um coração saudável, sendo assim o marca-passo fisiológico do coração,
composto por células marca-passo que geram impulsos elétricos espontâneos, iniciando o ritmo cardíaco. O nó sinoatrial é responsável por
enviar os sinais elétricos que fazem os átrios se contraírem.

Nó atrioventricular(AV): localizado entre os átrios e ventrículos é composto por celular condutoras e tem a função de receber os sinais
elétricos do nó sinoatrial e atrasá-los brevemente, antes de transmiti-los aos ventrículos. Esse atraso permite que os átrios se contraiam
completamente antes dos ventrículos serem estimulados.

Feixe de HIS: é uma estrutura constituída por fibras condutoras que se originam no nó atrioventricular e se dividem entre ramo direito e
esquerdo. Responsável por transmitir os sinais elétricos do AV para os ventrículos, permitindo assim a sua contração coordenada.

Fibras de Purkinje: são uma rede de fibras condutoras que se estendem através dos ventrículos. São responsáveis por distribuir os impulsos
recebidos pelo feixe de HIS para as células musculares cardíacas (miocárdicas) dos ventrículos.

Tipos de células cardíacas:


Miocárdicas: são células capazes de se contrair.
Marcapasso: responsáveis pela geração e condução do impulso elétrico.

Potenciais de Ação
Fase 0: permeabilidade ao sódio, abertura dos canais de Na
Fase 1: saída do K
Fase 2: estabilização ainda positiva por causa do cálcio
Fase 3: saída de K
Fase 4: repouso

Eletrocardiograma:
Gráfico construído por voltímetro, preparado para registrar a voltagem em função do tempo.
Onda P: despolarização atrial (contração do átrio)
Complexo QRS: marca o disparo do nó AV (despolarização ventricular)
Onda Q: despolarização do septo interventricular
Onda S: despolarização ventricular tardia
Onda T: repolarização dos ventrículos

Vias aéreas superiores: fossas nasais, faringe e laringe


inferiores: traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.

Dois mecanismos são responsáveis pela movimentação dos pulmões:


1. Movimento do diafragma: para cima e para baixo. Para a inspiração o diafragma traciona a superfície inferior dos pulmões para
baixo. Para a expiração, o diafragma relaxa e a retração elástica dos pulmões, da caixa torácica e estruturas abdominais comprime
os pulmões.
2. Elevação e o abaixamento das costelas.

Ventilação: meio pelo qual o ar da atmosfera chega aos alvéolos.


Pulmonar: processo de trocas gasosas nas vias aéreas e alvéolos com gases vindos do ambiente.
Alveolar: volume de ar que entra e sai dos alvéolos num dado período de tempo.
Do espaço morto: volume de ar que entra e sai sem tomar parte nas trocas gasosas.

Principais células do sistema respiratório:


1. Células epiteliais respiratórias: Essas células revestem as vias respiratórias, desde as narinas até os alvéolos dos pulmões. Elas
possuem cílios e glândulas produtoras de muco, que ajudam a limpar e umedecer o ar respirado, além de capturar partículas e
impurezas presentes no ar.
2. Pneumócitos tipo I e tipo II: Os pneumócitos tipo I são células epiteliais extremamente finas que compõem a parede dos alvéolos
pulmonares. Eles são responsáveis pela troca gasosa eficiente entre o ar alveolar e os capilares sanguíneos adjacentes. Os
pneumócitos tipo II, por sua vez, secretam um líquido surfactante que ajuda a reduzir a tensão superficial dos alvéolos,
prevenindo o colapso pulmonar durante a expiração.
3. Macrófagos alveolares: Os macrófagos são células do sistema imunológico que estão presentes nos alvéolos. Eles desempenham
um papel crucial na defesa do sistema respiratório, capturando e destruindo microrganismos, partículas e células mortas que
podem entrar nos pulmões.

Músculos da respiração e como acontece:

1. Diafragma: O diafragma é o principal músculo envolvido na respiração. Ele está localizado abaixo dos pulmões, separando a
cavidade torácica da cavidade abdominal. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e se achata, aumentando o espaço na
cavidade torácica e puxando o ar para os pulmões. Durante a expiração, o diafragma relaxa e volta à sua posição original,
permitindo que o ar seja expelido dos pulmões.
2. Músculos intercostais: Os músculos intercostais estão localizados entre as costelas e são divididos em dois grupos: os músculos
intercostais externos e internos. Durante a inspiração, os músculos intercostais externos se contraem, elevando as costelas e
expandindo a caixa torácica. Isso ajuda a aumentar ainda mais o espaço disponível para os pulmões se encherem de ar. Durante a
expiração, esses músculos relaxam.
3. Músculos acessórios da respiração: Além do diafragma e dos músculos intercostais, há outros músculos acessórios que podem
ajudar na respiração em momentos de maior demanda, como durante o exercício físico intenso. Esses músculos incluem os
músculos esternocleidomastoides, os músculos escalenos e os músculos abdominais. Quando necessário, esses músculos podem
se contrair para aumentar ainda mais a capacidade respiratória.
As hemácias, ou glóbulos vermelhos, têm como principal função o transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e o
transporte de dióxido de carbono dos tecidos de volta para os pulmões, onde é eliminado através da respiração. Elas são responsáveis pela
coloração vermelha do sangue devido à presença do pigmento chamado hemoglobina, que se liga ao oxigênio e ao dióxido de carbono.

Os glóbulos brancos, ou leucócitos, são células do sistema imunológico e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra
infecções e agentes estranhos. Eles atuam na identificação e destruição de patógenos, como bactérias, vírus e fungos, além de estarem
envolvidos em reações alérgicas e processos inflamatórios. Os glóbulos brancos são compostos por diferentes tipos de células, como os
neutrófilos, linfócitos, eosinófilos, basófilos e monócitos, cada um com funções específicas na resposta imune.

As plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são fragmentos celulares encontrados no sangue. Sua principal função é participar da
coagulação sanguínea. Quando ocorre uma lesão nos vasos sanguíneos, as plaquetas são ativadas e se agregam para formar um tampão,
interrompendo o sangramento. Além disso, as plaquetas liberam substâncias que ajudam na reparação do vaso sanguíneo danificado e na
ativação de outras células envolvidas no processo de coagulação.

O pulmão é um órgão do sistema respiratório responsável pela troca de gases entre o organismo e o meio ambiente. Durante a inspiração, o
ar rico em oxigênio é levado para os pulmões, onde ocorre a difusão do oxigênio para o sangue nas pequenas estruturas chamadas alvéolos
pulmonares. Na expiração, o dióxido de carbono, um produto de resíduo do metabolismo, é eliminado dos pulmões para o ambiente externo.
Além disso, o pulmão também desempenha um papel na regulação do pH sanguíneo, produção de compostos importantes para a função
imunológica e eliminação de substâncias tóxicas inaladas.

O coração é um órgão muscular localizado na cavidade torácica e é responsável pela circulação do sangue no organismo. Ele atua como uma
bomba, impulsionando o sangue através dos vasos sanguíneos. O coração possui quatro câmaras: dois átrios (átrio direito e átrio esquerdo) e
dois ventrículos (ventrículo direito e ventrículo esquerdo). As principais funções do coração são: receber o sangue desoxigenado vindo do
corpo no átrio direito, enviá-lo para os pulmões através do ventrículo direito para ser oxigenado, receber o sangue oxigenado dos pulmões no
átrio esquerdo e, em seguida, impulsioná-lo para todo o corpo através do ventrículo esquerdo. Essa circulação do sangue permite a entrega de
oxigênio e nutrientes aos tecidos e a remoção de dióxido de carbono e outros produtos do metabolismo celular.

Definições de ventilação, difusão, respiração. Músculos movimentados durante a respiração, expiração


Ventilação refere-se ao movimento do ar para dentro e para fora dos pulmões. É o processo de inspiração (entrada de ar nos pulmões) e
expiração (saída de ar dos pulmões). Durante a ventilação, ocorre a movimentação do diafragma e de outros músculos respiratórios, o que
promove as mudanças de pressão necessárias para o fluxo de ar.

Difusão é o processo pelo qual os gases se movem entre os alvéolos pulmonares e os capilares sanguíneos adjacentes. Durante a difusão, o
oxigênio passa dos alvéolos para o sangue, enquanto o dióxido de carbono se move do sangue para os alvéolos, seguindo um gradiente de
concentração. A difusão ocorre devido às diferenças de pressão parcial dos gases entre os alvéolos e o sangue.

Respiração é o processo global que envolve tanto a ventilação quanto a difusão. É o conjunto de eventos que leva à troca de oxigênio e
dióxido de carbono entre o ambiente externo e as células do organismo. A respiração inclui a ventilação dos pulmões, a difusão dos gases nos
alvéolos e capilares pulmonares, o transporte dos gases pelo sangue e a utilização de oxigênio e produção de dióxido de carbono pelas
células.

Durante a respiração, vários músculos estão envolvidos no processo de movimentação do ar. Os principais músculos respiratórios incluem:
1. Diafragma: O diafragma é o principal músculo envolvido na respiração. Ele está localizado abaixo dos pulmões, separando a
cavidade torácica da cavidade abdominal. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e se achata, aumentando o espaço na
cavidade torácica e puxando o ar para os pulmões. Durante a expiração, o diafragma relaxa e volta à sua posição original,
permitindo que o ar seja expelido dos pulmões.
2. Músculos intercostais: Os músculos intercostais estão localizados entre as costelas e são divididos em dois grupos: os músculos
intercostais externos e internos. Durante a inspiração, os músculos intercostais externos se contraem, elevando as costelas e
expandindo a caixa torácica. Isso ajuda a aumentar ainda mais o espaço disponível para os pulmões se encherem de ar. Durante a
expiração, esses músculos relaxam.
3. Músculos acessórios da respiração: Além do diafragma e dos músculos intercostais, há outros músculos acessórios que podem
ajudar na respiração em momentos de maior demanda, como durante o exercício físico intenso. Esses músculos incluem os
músculos esternocleidomastoides, os músculos escalenos e os músculos abdominais. Quando necessário, esses músculos podem
se contrair para aumentar ainda mais a capacidade respiratória.

Troca gasosa nos tecidos, no pulmão, como funciona a circulação cardíaca.


A troca gasosa nos tecidos refere-se ao processo pelo qual ocorre a transferência de oxigênio (O2) dos capilares sanguíneos para as células
dos tecidos e a transferência de dióxido de carbono (CO2) das células de volta para os capilares sanguíneos. Essa troca gasosa é essencial
para o metabolismo celular e ocorre por difusão, seguindo um gradiente de concentração. O oxigênio é utilizado pelas células para a
produção de energia através da respiração celular, e o dióxido de carbono é um produto residual do metabolismo que precisa ser removido
dos tecidos.

No pulmão, a troca gasosa ocorre entre o ar nos alvéolos pulmonares e os capilares sanguíneos adjacentes. Durante a inspiração, o ar rico
em oxigênio entra nos pulmões e preenche os alvéolos. O oxigênio então difunde-se através das membranas dos alvéolos e dos capilares para
se ligar à hemoglobina nas hemácias, formando a oxi-hemoglobina. Ao mesmo tempo, o dióxido de carbono dissolvido no sangue,
transportado como bicarbonato ou ligado à hemoglobina, é liberado dos capilares para os alvéolos e, posteriormente, exalado durante a
expiração.

A circulação cardíaca é responsável por transportar o sangue, rico em oxigênio e nutrientes, para os tecidos do corpo e remover o sangue
com baixo teor de oxigênio e resíduos metabólicos dos tecidos. O coração desempenha um papel central nesse processo.

A circulação cardíaca é dividida em duas partes principais: a circulação pulmonar (pequena circulação) e a circulação sistêmica (grande
circulação).
 Circulação Pulmonar: O sangue desoxigenado retorna dos tecidos para a veia cava inferior e superior, sendo direcionado para o
átrio direito do coração. A partir daí, o sangue passa para o ventrículo direito e é bombeado para a artéria pulmonar. A artéria
pulmonar transporta o sangue desoxigenado para os pulmões, onde ocorre a troca gasosa. O sangue agora rico em oxigênio
retorna aos átrios esquerdos do coração através das veias pulmonares.
 Circulação Sistêmica: O sangue oxigenado é bombeado pelo ventrículo esquerdo para a artéria aorta, que transporta o sangue
rico em oxigênio para todas as partes do corpo. O sangue fornece oxigênio e nutrientes para as células dos tecidos e coleta dióxido
de carbono e outros produtos residuais do metabolismo celular. O sangue desoxigenado é então coletado pelas veias sistêmicas e
retorna ao átrio direito para reiniciar o ciclo circulatório.
Essa circulação contínua do sangue entre o coração e os tecidos permite a entrega de oxigênio e nutrientes essenciais, bem como a remoção
de dióxido de carbono e resíduos metabólicos do corpo.

Os rins são órgãos vitais do sistema urinário, responsáveis pela filtração do sangue, regulação dos fluidos corporais e eliminação de resíduos
metabólicos através da produção de urina. A uretra é o tubo que conecta a bexiga urinária ao exterior do corpo, permitindo a eliminação da
urina.

Os rins são localizados na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral, no abdômen posterior. Eles são envolvidos por uma cápsula
de tecido conjuntivo e são divididos em duas regiões principais: córtex renal e medula renal. O córtex renal é a camada externa e a medula
renal é a camada interna, que possui estruturas em forma de pirâmide chamadas de pirâmides renais.

As funções do sistema renal são diversas e essenciais para a manutenção da homeostase e do equilíbrio do organismo. Algumas das
principais funções do sistema renal são:

1. Excreção de escórias metabólicas: Os rins desempenham um papel fundamental na remoção de escórias metabólicas e resíduos
nitrogenados do corpo, como ureia, creatinina e ácido úrico. Esses produtos residuais resultam da quebra de proteínas e outras
substâncias durante o metabolismo celular. A excreção dessas substâncias tóxicas evita o acúmulo no corpo, de modo que haja a
manutenção de um ambiente interno saudável. (exceto se você beber, ai dá ruim)
2. Regulação do volume e da composição do meio interno do corpo, o líquido extracelular (LEC): Os rins controlam a
quantidade de água que é reabsorvida de volta ao corpo ou excretada na urina, ajudando a regular o volume de líquidos no
organismo. Além disso, os rins regulam a concentração de eletrólitos, como sódio, potássio, cálcio e fósforo, no LEC. Essa
regulação é vital para manter a osmolaridade adequada e a função celular normal.
3. Secreção de hormônios: Os rins desempenham um papel endócrino importante na produção e secreção de hormônios. Um
exemplo é a eritropoietina, um hormônio produzido pelos rins que estimula a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea.
Outro exemplo é a renina, uma enzima produzida pelos rins que desempenha um papel na regulação da pressão arterial, ativando
o sistema renina-angiotensina-aldosterona.
4. Hidrólise de pequenos peptídeos: Os rins possuem enzimas, como a renina e a angiotensinase, que estão envolvidas na
degradação de pequenos peptídeos. Essa hidrólise de peptídeos contribui para a regulação dos níveis de peptídeos no organismo.

As funções são diversas e abrangem aspectos endócrinos, além das funções de filtração e regulação de fluidos. Algumas funções
endócrinas dos rins incluem:
1. Produção de eritropoietina: Os rins são responsáveis pela produção da eritropoietina, um hormônio que estimula a produção de
glóbulos vermelhos na medula óssea. Esse hormônio desempenha um papel essencial na regulação da produção de células
vermelhas do sangue.
2. Ativação da vitamina D: Os rins também desempenham um papel importante na ativação da vitamina D. Eles convertem uma
forma inativa de vitamina D, obtida a partir da exposição à luz solar ou da ingestão de alimentos, em sua forma ativa. A vitamina
D ativa é essencial para a regulação do metabolismo de cálcio e fósforo no organismo.
3. Regulação da pressão arterial: Os rins desempenham um papel crucial na regulação da pressão arterial. Eles produzem uma
enzima chamada renina, que atua no sistema renina-angiotensina-aldosterona, um importante mecanismo de regulação da pressão
arterial. A renina desencadeia uma série de reações que resultam na produção de angiotensina II, uma substância que causa a
constrição dos vasos sanguíneos e estimula a liberação de aldosterona, um hormônio que regula a reabsorção de água e sal pelos
rins.

Além dessas funções endócrinas, os rins desempenham papéis essenciais na regulação do equilíbrio ácido-base, na excreção de produtos
residuais do metabolismo, na regulação do equilíbrio eletrolítico e na manutenção da homeostase dos fluidos corporais.

Por outro lado, a angiotensina II é um peptídeo vasoconstritor que está envolvido principalmente no controle da pressão arterial e na
regulação do volume e da composição dos líquidos corporais. A angiotensina II é produzida através do sistema renina-angiotensina-
aldosterona, que é uma via regulatória do sistema cardiovascular e renal.

Células do Sistema Imunológico


1. Leucócitos (Glóbulos Brancos): Os leucócitos são células sanguíneas responsáveis pela defesa imunológica. Eles incluem vários
tipos de células, como:
 Linfócitos: São células cruciais na resposta imune adaptativa. Existem dois principais tipos de linfócitos: os linfócitos B, que
produzem anticorpos, e os linfócitos T, que desempenham papéis importantes na resposta celular imune.
 Neutrófilos: São células fagocíticas que englobam e destroem bactérias e outros patógenos.
 Macrófagos: São células fagocíticas encontradas nos tecidos, responsáveis por englobar e destruir patógenos e células mortas.
 Células Natural Killer (NK): São células citotóxicas que destroem células infectadas por vírus e células cancerígenas.
2. Células apresentadoras de antígenos: São células que capturam e apresentam antígenos (proteínas estranhas) para ativar e
direcionar a resposta imune. Exemplos incluem células dendríticas, macrófagos e células de Langerhans.
3. Células citotóxicas: São células especializadas na destruição direta de células infectadas por vírus e células cancerígenas. Além
dos linfócitos T citotóxicos, as células NK também são consideradas citotóxicas.
4. Células produtoras de anticorpos: Os linfócitos B são células especializadas na produção de anticorpos, que são proteínas que
se ligam a antígenos específicos e os marcam para destruição por outras células do sistema imune.

Estrutura do Neurônio:

Um neurônio é composto por três partes principais:


1. Corpo celular: É a parte central do neurônio que contém o núcleo e a maioria das organelas celulares. O corpo celular é
responsável pela manutenção e síntese dos componentes celulares.
2. Dendritos: São extensões ramificadas e curtas que se estendem do corpo celular. Os dendritos recebem os sinais e as informações
de outros neurônios ou células sensoriais e transmitem essas informações para o corpo celular.
3. Axônio: É uma extensão única e longa que transmite os sinais elétricos gerados no corpo celular para outras células. O axônio
geralmente está envolto em uma substância lipídica chamada bainha de mielina, que ajuda a acelerar a condução do impulso

Eletrocardiograma:
Gráfico construído por voltímetro, preparado para registrar a voltagem em função do tempo.
Onda P: despolarização atrial (contração do átrio)
Complexo QRS: marca o disparo do nó AV (despolarização ventricular)
Onda Q: despolarização do septo interventricular
Onda S: despolarização ventricular tardia
Onda T: repolarização dos ventrículos

Sístole refere-se ao estágio de contração do coração.


Diástole refere-se ao estágio de relaxamento do coração. Quando as câmaras enchem de sangue.
Despolarização e repolarização: A despolarização e a repolarização são eventos elétricos que ocorrem nas células cardíacas durante o ciclo
cardíaco. Durante a despolarização, ocorre uma mudança no potencial elétrico da membrana celular, fazendo com que a célula se torne
menos negativa. Isso é seguido pela contração muscular. A repolarização é o retorno da membrana celular ao seu estado de repouso elétrico,
o que permite que as células cardíacas se preparem para o próximo ciclo de despolarização e contração.

O arco reflexo é um circuito neural responsável por produzir uma resposta rápida e automática a um estímulo específico. É um mecanismo de
defesa do organismo que permite uma reação rápida sem envolvimento consciente do cérebro. O arco reflexo é composto por diferentes
elementos, incluindo o neurônio sensorial, o neurônio motor e, muitas vezes, um ou mais neurônios de associação.

1. Neurônio sensorial: Também conhecido como neurônio aferente, é responsável por detectar e transmitir o estímulo sensorial ao sistema
nervoso central. Esses neurônios possuem receptores especializados em diferentes partes do corpo que respondem a estímulos específicos,
como toque, dor, temperatura, pressão, entre outros. Quando um estímulo é detectado, o neurônio sensorial conduz o sinal elétrico gerado até
o sistema nervoso central.
2. Neurônio de associação: Em muitos reflexos, existe um neurônio de associação, também chamado de interneurônio. Ele atua como um
intermediário entre o neurônio sensorial e o neurônio motor. O neurônio de associação recebe o sinal do neurônio sensorial e o processa,
realizando conexões com outros neurônios dentro do sistema nervoso central.
3. Neurônio motor: Também conhecido como neurônio eferente, é responsável por transmitir o sinal do sistema nervoso central para os
músculos ou órgãos efetores. Quando o sinal é transmitido para o neurônio motor, ele conduz o impulso elétrico até os músculos,
desencadeando a resposta motora adequada.

Você também pode gostar