ABASTCMARINST 20 01A - ANEXO P - Nacionalizacao

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ABASTCMARINST Nº 20-01A

Anexo P

Procedimentos relativos ao Capítulo 16 da SGM-201 - Nacionalização

1 - PROPÓSITO
Apresentar disposições complementares acerca do Capítulo 16 da SGM-201, que trata sobre
Nacionalização. Ademais, este anexo tem como referência a MATERIALMARINST nº 32-01.

2 - PROCEDIMENTOS PARA O TRÂMITE DOS PEDIDOS DE NACIONALIZAÇÃO


a) Os Pedidos de Nacionalização (PNAC) serão encaminhados ao ODT responsável pela
jurisdição do material, o qual deverá proceder a análise da viabilidade sob a ótica da
complexidade tecnológica, agregando, se pertinente, dados complementares e especificações
para ensaios de homologação.
Neste ponto, em virtude da baixa complexidade do material, o ODT poderá iniciar ou
solicitar apoio de outra OM na procura do material no mercado nacional. Neste caso, deverá, na
medida do possível, acrescentar na ótica tecnológica que tipo de indústrias podem ser
pesquisadas, considerando as especificações dos itens e as competências dos parques industriais.
Caso o item seja encontrado no mercado, o ODT dará início à homologação de uma amostra.
O ODT informará o início do processo de nacionalização ao ComOpNav e à DAbM para
que estes forneçam informações complementares.
A DAbM, como representante da MB no Sistema Militar de Catalogação, verificará se o
Ministério da Defesa (MD) ou outra Força está empreendendo ações com o mesmo propósito,
visando à otimização de esforços e a redução de custos. Sendo constatado que algum outro órgão
já iniciou tal processo, a DAbM promoverá os entendimentos necessários para que as OM da
MB a serem engajadas atuem de forma coordenada com os demais envolvidos.
b) Terminada a análise citada na alínea anterior, o ODT não sendo favorável ao
prosseguimento do processo de nacionalização, submeterá sua conclusão para decisão do Setor
Operativo quanto ao interesse estratégico da continuidade do processo.
c) No caso de equipamento, o ODT, sendo favorável ao prosseguimento do processo,
encaminhará a documentação ao Instituto de Pesquisas da Marinha ou qualquer outro órgão de
pesquisa e desenvolvimento a seu critério, para que sejam apresentados orçamentos e programa
de trabalho, visando à continuação do processo.
d) Decidida a continuação da nacionalização de um item de suprimento, o ODT conduzirá o
processo de homologação, logo após a análise da viabilidade sob o aspecto econômico, que
deverá ser efetuada pela DAbM. Após a homologação, o ODT responsável pela jurisdição do
material concentrará toda a documentação técnica e tomará as providências iniciais, enquanto
Agência de Catalogação, para atualização do SINGRA.
e) Após a atualização do SINGRA, o ODT informará a EMGEPRON o NSN do
equipamento/item nacionalizado, visando à possibilidade de uma futura comercialização destes.

3 – ACOMPANHAMENTO DO PNAC NO SINGRA


A OM proponente poderá efetuar o acompanhamento de seus pedidos de nacionalização no
SINGRA, que estarão enquadrados em uma das seguintes situações:
a) 00 – Elaboração;
b) 01 – Pré-proposta;
c) 02 – Pedido Cancelado;
d) 03 – Em análise de viabilidade técnica;
e) 04 – Em análise de viabilidade econômica;
f) 05.1 – Homologação – Em elaboração do projeto;
g) 05.2 – Homologação – Em licitação;
h) 05.3 – Homologação – Protótipo em Teste/Certificação;
i) 05.4 – Homologação - Final;

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ABASTCMARINST Nº 20-01A
Anexo P

j) 06 – Elaboração de transação – Órgão Técnico;


k) 07 – Transação submetida a 3C;
l) 08 – Transação de catalogação em análise;
m)09 – Reelaboração de transação – Órgão Técnico;
n) 10 – Transação submetida ao CASLODE; e
o) 11 – Item nacionalizado.

4 - RECURSOS FINANCEIROS
Os recursos orçamentários necessários ao desenvolvimento das atividades de nacionalização e
homologação de equipamentos e itens de suprimentos serão provenientes das Ações Internas
(AI) para nacionalização dos Planos Básicos dos ODT.

5 - FOMENTO DA BASE INDUSTRIAL DE DEFESA (BID)


5.1 - Visando a contribuir com o fomento à BID e à mobilização nacional, o DAbM-50 poderá
atribuir CODEMP provisórios (primeiro dígito #) a eventuais fabricantes/fornecedores
interessados em obter a necessária identificação junto ao SOC, com potencial para o
desenvolvimento de Produtos de Defesa (PRODE), Produtos Estratégicos de Defesa (PED) e/ou
Sistemas de Defesa (SD), conforme definição prevista na Lei nº 12.598/2012, bem como para
demais itens de suprimento de interesse da MB.
A fim de permitir maior celeridade aos processos de seleção e cadastramento das empresas
interessadas, o procedimento contido no subitem anterior dispensa, inicialmente, o registro de
número(s) de referência vinculado(s) ao CODEMP provisório atribuído.

6 – PROCEDIMENTOS PARA PEDIDO DE NACIONALIZAÇÃO (PNAC)


As DEs, ao verificarem a necessidade de nacionalizar um Item de Suprimento, darão início à
catalogação desse item por meio de um PNAC, observando os seguintes procedimentos:
a) Solicitar à DAbM, por mensagem, a inclusão da Empresa no SINGRA, caso a mesma
não esteja na Base de Dados;
b) Inserir proposta de NEB (tela proposta de NEB do subsistema catalogação), IPC “BR”,
para o item que foi nacionalizado;
c) Após atribuição do NEB, fazer o registro de intercambialidade com NSN estrangeiro
que está sendo nacionalizado;
d) Na tela PNAC, elaborar a transação LN para solicitar a atribuição do NSN com IPC 19,
cumprindo as regras para a documentação técnica;
e) Atribuir a Referência Padronizada INTE9 (Referência de Reconhecimento Unilateral de
Permutabilidade);
f) Atribuir RNCC “1” e RNSC “F” para os qualificadores da referência associada ao
CODEMP da Diretoria Especializada responsável pelo item;
g) Atribuir RNCC “3” e RNSC “A” para os qualificadores da referência associada ao
CODEMP dos fabricantes;
h) Associar a LN ao NEB atribuído no SINGRA; e
i) Submeter à transação ao DAbM-50.

MARCELO REIS BEZERRA


Capitão de Fragata (IM)
Chefe do Departamento de Abastecimento e Mobilização
ASSINADO DIGITALMENTE

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