Atividade 1 - 1 Bimestre
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1º BIMESTRE:
UNIDADE 04: GRANDES ÁREAS DO FILOSOFAR
CAPÍTULO 19: A ÉTICA
TEXTO: DA PÁGINA 326 ATÉ A PÁGINA 342
ATIVIDADES: ANÁLISE E ENTENDIMENTO
QUESTÕES NAS PÁGINAS:
PÁGINA :(PÁGINA 334 (QUESTÕES 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 E 09)
(PÁGINA 341 (QUESTÕES 10, 11, 12, 13, 14, 15 E 16)
1. Embora sejam usadas muitas vezes como sinônimos, que significados específicos possuem as
palavras moral e ética?
A moral é o conjunto de normas que regem sobre as atitudes das pessoas, moral essa que varia dependendo
do tempo e do lugar. Já a ética, é o estudo da moral (criada pelo homem, como qualquer outra moral),
buscando compreender toda a sua estrutura.
2. Em sua opinião, quais são as grandes questões que a ética procura investigar e responder no mundo
de hoje? Comente.
Questões sobre a liberdade de expressão. Vejo que hoje em dia a liberdade de expressão se encontra muita
das vezes reprimida e até calada. Não é difícil de notar isso quando vivemos no tempo da “cultura do
cancelamento”, no qual o que se disse não importa muito, mas sim quem disse. Portanto, quem julga a opinião
pública ou até anônima, quem diz o que é certo ou não? E claro, até onde essas questões são relativas e estão
no campo de estudo da ética.
3. Sintetize:
São normas que devem ser seguidas por todos; buscam propor uma convivência melhor na sociedade por
meio de normas; eles se guiam pelos valores cultuais específicos de cada sociedade e possuem um caráter
histórico.
b) O que as distingue?
As normas morais são seguidas de acordo com o individual de cada pessoal, já as normas jurídicas não são
relativas e possuem apenas um código e ele se traduz a apenas esse código, diferente das normas morais; a
punição está prevista na legislação, no campo da lei, já na questão moral, isso pode variar, já que nem toda
moral segue necessariamente os códigos jurídicos; a moral é mais abrangente em suas discussões, com a
norma jurídica se orientando apenas pelas interferências de condutas sociais; as normas morais não são
ligadas necessariamente ao estado, já as normas jurídicas sim.
c) A que campo de estudo pertence cada uma?
As normas morais pertencem ao campo filosófico e as normas jurídicas ao campo do direito ou ciência do
direito.
4. Procure expressar o que você entendeu da relação entre moral e liberdade, usando os conceitos:
consciência moral, juízo, escolha, liberdade.
Quando usamos a nossa liberdade, ela possui consequências e temos a responsabilidades de julgar as mesmas
através da nossa consciência moral e é assim, depois disso, fazendo nossas escolhas que podemos decidir
nossos caminhos de vida, culminando na liberdade em si.
5. Só faz sentido julgar moralmente a ação de uma pessoa se essa ação foi praticada em liberdade.
Comente essa afirmação e dê exemplos.
Só faz sentido porque a ação foi praticada sem nenhuma imposição, ou seja, a pessoa escolheu essa ação, por
tanto ela é responsável por essa ação. Quando alguém é forçado a fazer determinado ato, ela não possui a
responsabilidade pelo mesmo, já que essa mesma ação não veio da livre escolha dela. Exemplo: um homem
é abordado por um grupo de pessoas e essas pessoas o obrigam a fazer um assalto a um banco. O homem
não tem culpa se ele mesmo não possui escolha e sim uma imposição.
6. Discorra sobre a virtude e o vício. Analise-os, compare-os e dê exemplos para cada um a partir de
seu cotidiano.
A virtude é a pratica constante do bem através da consciência moral, ou seja, com o uso da responsabilidade,
com o uso da liberdade; atos como: lealdade, generosidade, gentileza são exemplos de virtudes. Já o vício é
o completo oposto, é a pratica do mal com uso da liberdade sem a consciência moral; corrupção, difamação,
mesquinhez são exemplos de vícios.
7. Como se expressa, no âmbito da moral, a relação dialética entre o indivíduo e a sociedade? Quando
ocorrem transformações nas normas morais?
Dessa forma, a dialética do espaço em que as pessoas vivem relaciona-se com suas questões de privacidade
e até mesmo com a necessidade de viver em um mundo melhor, por isso ele deve usar seu conhecimento
como uma oportunidade para encontrar um mundo melhor. mundo. Melhores oportunidades alinhadas com
seus princípios e valores sociais.
8. Segundo a teoria de Piaget, uma criança com menos de 12 anos está pronta para ser
responsabilizada moralmente por suas ações? Justifique sua resposta.
9. Com base nas distinções feitas neste capítulo, analise e compare as seguintes escolhas morais:
Ação correta é aquela em que o indivíduo assume uma determinada consciência moral e a segue. A ação
incorreta é aquela em que o indivíduo não segue a consciência moral.
A ação incorreta não está necessariamente ligada ao conflito ético, já que p conflito ético é uma ação com o
intuito de quebrar certo(s) padrão/padrões moral/morais. A ação incorreta é incorreta por si só, já que fere a
consciência moral pelo indivíduo não seguir a mesma.
Porque o ser humano é essencialmente razão. Platão desenvolveu o racionalismo ético que separava o corpo
da alma, o epicurismo desenvolveu uma ética voltada para o prazer, a busca da paz autônoma e o estoicismo
com uma ética voltada para a paz interior e controle individual longe dos meios políticos.
11. Aristóteles explicava a virtude como o meio-termo entre dois vícios. Com base nessa afirmação,
explique a ética aristotélica.
12. Por que a ética do período medieval é chamada de cristã? Quais são os aspectos que a caracterizam
como cristã e que a diferenciam da ética grega?
Porque o cristianismo é a principal fonte moral do período medieval. O primeiro aspecto é que o mundo foi
deixado de lado e o foco era na busca da perfeição moral no amor a Deus e por fim, pegando um pouco da
filosofia proposta pelos estoicos e epicuristas, a ética cristã olha para a moral de uma perspectiva estritamente
pessoal, vendo-a como a relação entre cada indivíduo e Deus.
13. Para santo Agostinho, a virtude é o bom uso da liberdade de escolha, do livre-arbítrio. Com base
nessa afirmação, explique a ética agostiniana.
A ética agostiniana se baseia no uso do livre-arbítrio. Portanto, todo individuo tem a sua escolha de seguir
ou não a Deus e fazer as demais coisas, seja eticamente ou não. Ética essa que explica a existência do mal
diante da existência de um Deus todo poderoso e cheio de bondade.
14. Por que a ética da idade moderna pode ser considerada uma ética antropocêntrica? Vincule sua
resposta a uma interpretação da seguinte frase de Voltaire, um filósofo desse período, em seu
Tratado de metafísica (cap. 9): “ser desprezado por aqueles com quem se vive é coisa que ninguém
pôde e jamais poderá suportar. Talvez seja esse o maior freio que a natureza tenha posto nas
injustiças dos homens”.
Porque ela é centrada na natureza humana, na autonomia humana. Pela ética ser centrada no homem, não
apenas o individual de cada um é centrado, mas de todos os homens, logo quando somos desprezados por
aqueles que vivem ao nosso lado, nós também somos desprezados pelo centro de toda essa ética.
15. Para Kant, a virtude é a força das máximas do indivíduo na realização de seu dever. Com base
nessa afirmação, explique a ética kantiana.
A ética kantiana é uma ética formalista ou formalista na medida em que assume a responsabilidade como
norma universal sem se preocupar com a situação individual em que cada pessoa enfrenta tal
responsabilidade.
16. Desde o início do período contemporâneo, a reflexão ética radicalizou a recusa de uma
fundamentação transcendental para a moralidade. Seu ponto de partida passou a ser não o ser
humano ideal, mas o indivíduo concreto e social, com suas necessidades, desejos, limitações e
aberturas. Sintetize como se expressa essa tendência nas concepções éticas dos seguintes filósofos:
a) Hegel;
A moral seria a relação do individuo e o conjunto social, com essa moral mudando ao longo da história das
sociedades.
b) Marx;
Marx acreditava que a moral se baseava numa demanda de uma sociedade. Com as transformações socias,
as transformações morais viriam em seguida, que por consequência, regulariam essas relações socias e que
toda moral tem uma fundamentação ideológica.
c) Habermas.
Hebermas através da sua ética discursiva, acreditava que a razão só podia ser alcançada se haver um diálogo
consensual entre os sujeitos, livre de qualquer constrangimento.