O Reaparecimento Do Cristo

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O REAPARECIMENTO

DO

CRISTO

RAYOM RA
Já se lançou o chamado de preparação para o reaparecimento
do Cristo; fez-se o chamado para a salvação do mundo, e em
toda a parte se reúnem, hoje, homens espiritualmente
orientados e discípulos do Cristo. Não é uma reunião no plano
físico, senão um acontecimento profundamente espiritual e
subjetivo. Aqueles, inclusive, que só têm tido uma ínfima
compreensão do que verdadeiramente significa o chamado,
respondem e pedem uma oportunidade para ajudar e que
sejam instruídos a respeito do que hão de fazer.

Espera-se, hoje, portanto, o Reaparecimento. O Cristo é


esperado universalmente, e com esta expectativa, traz o
antídoto contra o temor e o horror que desceram sobre o nosso
desgraçado planeta.

A humanidade olha em duas direções: para a Terra devastada


e o agonizante coração dos homens, e para o lugar de onde
virá Cristo, denominado, simbolicamente, de “Céu.”
Coexistindo a mesma expectativa, os mesmos testemunhos,
predições e indícios do “Fim da Era,” não é razoável crer que
se aproxima um grande acontecimento? Se em meio da morte e
da destruição se pode achar uma fé vivente (e esta existe em
toda parte) e um ardente fervor que penetra as trevas até
chegar ao centro de luz, não justifica isto a suposição de que
dita fé e fervor se fundem em um profundo conhecimento
intuitivo? Não será uma realidade divina aquilo de que se fala:
“a fé é a substância das coisas que se esperam, a
demonstração das coisas que não se vêem? (Heb. 11,11).

A humanidade espera a chegada d’Aquele Que Vem, seja qual


for a designação que se lhe dê. Pressente-se que o Cristo está
em caminho. O segundo advento é iminente, e dos lábios dos
discípulos, místicos, aspirantes, pessoas orientadas
espiritualmente e homens e mulheres iluminados, se eleva o
grito de “Que a Luz, o Amor e o Poder e a Morte cumpram o
propósito d’Aquele que Vêm.” Estas palavras constituem um
chamado, uma consagração, um sacrifício, uma profissão de fé
e um desafio ao Avatar, o Cristo, que espera, em seu lugar
elevado, que a demanda seja adequada e o clamor
suficientemente potente, capaz de justificar Seu
reaparecimento.

É muito necessário ter-se em conta que não nos incumbe


determinar a data do reaparecimento do Cristo, nem devemos
esperar ajuda espetacular ou fenômeno estranho. Se nosso
trabalho estiver bem feito, Ele virá no momento indicado.
Como, de onde e quando virá, não nos diz respeito. Nossa
tarefa é fazer o máximo, na maior escala possível, a fim de
produzir corretas relações humanas, pois Sua vinda depende
de nosso trabalho.

Todos podem fazer alguma coisa, para pôr fim à terrível


situação mundial e melhorar as atuais condições. O mais
humilde dentre nós pode desempenhar sua parte na
inauguração da nova era de boa vontade e compreensão. Sem
embargo, é necessário dar-nos conta de que não estamos
trabalhando para o milênio bíblico, senão que nosso objetivo é
duplo, a saber:

1 – Destruir os antigos e malignos ritmos e estabelecer novos


e melhores. Para isto, o tempo é um fator primordial. Se
pudermos deter a cristalização das velhas forças do mal que
produziram a guerra mundial e conter as forças reacionárias,
em todas as nações, aplainaremos o caminho para o novo, e
abriremos a porta às atividades do Novo Grupo de Servidores
do Mundo, em todos os países – aquele grupo que é o agente
do Cristo.

2 – Amalgamar e mesclar as aspirações de todos, para que o


clamar da humanidade seja suficientemente poderoso, de
modo a chegar à Hierarquia Espiritual.

Isto virá requerer, compreensão e profundo amor por nossos


semelhantes e, também, inteligência, sabedoria e uma prática
percepção dos assuntos mundiais. À medida que progrida o
trabalho de estabelecer corretas relações humanas
(necessidade fundamental do mundo), e que se desenvolva o
método da boa vontade, o Cristo e Seus discípulos se
achegarão cada vez mais à humanidade. Se aceitarmos a
premissa inicial de que Ele está a caminho, então as pessoas
espiritualmente orientadas, e os discípulos e os aspirantes do
mundo, trabalharão, inevitavelmente; porém deve-se aceitar a
premissa, para que o incentivo seja adequado.

Com este conceito, olhamos para o futuro. O “Fiat” do Senhor


foi pronunciado. Cristo está atento ao chamado da
humanidade. Esta demanda se eleva e acrescenta, cada vez
mais, “porque à hora que não penseis, Ele virá.”
“Conclusão.” O Tibetano, por Alice A. Bailey.

Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com

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