NBR 16710-1

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ABNT/CB-099

2º PROJETO ABNT NBR 16710-1


DEZ 2019

Resgate Técnico Industrial em Altura e/ou em Espaço


Confinado Parte 1: Requisitos para qualificação do profissional

APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional

1) Este 2º Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Qualificação de Profissional


de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado (CE-099:019.002)
do Comite Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoas (ABNT/CB-099), com número
de Texto-Base 099:019.002-001/1, nas reuniões de:

15.12.2016 16.12.2016 17.02.2017

16.03.2017 03.05.2017 04.05.2017

08.08.2017 13.09.2017 14.09.2017

25.10.2017 22.11.2017

a) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Analista ABNT – Carolina Martins.

4) Tomaram parte na sua elaboração, participando em no mínimo 30 % das reuniões realizadas


sobre o Texto-Base e aptos a deliberarem na Reunião de Análise da Consulta Nacional:

Participante Representante

3M Alessandro Luszczynski
3M Egildo Steklein
ABENDI Luiz Mauro Alves
ABENDI Mauricio Ballarine
ABETAC Natany Sousa Lanza
ALPIEND André Luis Navarro de Araújo

© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser
modificada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento
normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado
postar na internet ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de
comunicação da ABNT.

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ALTA Paulo Roberto Ferreira


ANEAC Luciano Dórea de Carvalho
APLSERV Wendell Vieira
AUTONOMO Matheus Baños
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BRASKEM Raimundo Sampaio


CERRO ENGENHARIA Tobias Carvalho
CIVIL MASTER RIO SET Fernando Paciello
DOW BRASIL José Jorge Brito Ribeiro
ESTVEC Janio Fernandes Quadros
HAWK Falcão Rios
IRATA BRASIL Felipe Máximo
JMF Antônio Vieira Moura
KEEP SAFE Eduardo Bicudo
LEAL José Alexandre Marcondes Machado
PETROBRÁS Lucia Helena R Ferreira
PETROBRÁS Wagner Roque
PROALTITUDE Guilherme C. Silva
RAPEL/RADICAL/POLÍCIA CIVIL Luis Felipe
GRUPO ROUPE Ernesto Lottici Filho
SPRINK Alex Sandro do Carmo Sousa
STONEHENGE Tiago Santos
STORZ SERVIÇOS TÉCNICOS Rômulo César Correia Sales
TASK Ricardo Perez
TASK Tulio Mota França
TEI SOLUÇÕES Breno Botelho
TOTALITAS TREINAMENTOS Rui de Miranda Barbosa

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DEZ 2019

Resgate Técnico Industrial em Altura e/ou em Espaço Confinado


Parte 1: Requisitos para qualificação do profissional
Industrial Technical Rescue In Height And Confined Environment
Part 1: Requirements for professional qualification
Projeto em Consulta Nacional

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16710-1 foi elaborada no Comite Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoas
(ABNT/CB-099), pela Comissão de Estudo de Qualificação de Profissional de resgate técnico
industrial em altura e/ou em espaço confinado (CE-099:019.002). O 1º Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 07, de 18.07.2018 a 17.09.2018. O 2° Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
A ABNT NBR 16710 sob o título geral “Resgate Técnico Industrial em Altura e/ou em Espaço
Confinado”, tem previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 1: Requisitos para qualificação do profissional.
— Parte 2: Requisitos para provedores de treinamento e instrutores, para a qualificação do
profissional de resgate em altura e/ou em espaço confinado.
O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16710 establishes the requirements for the qualification of industrial technical
rescue professional in height and/or confined space, specifying the training, program content and
qualification levels of the industrial technical rescue professional in height and / or in confined space
established by it.This Standard does not apply to mountain sport activities, adventure tourism, and rope
access activities.
NOTE 1 The rope access activities are presented in ABNT NBR 15475 and ABNT NBR 15595.

NOTE 2 This standard does not apply nor does it substitute for the actions of competence defined in the law
of the public institutions that operate in the salvage and rescue segments.

NOTE 3 The requirements for training providers and instructors who will provide training for height and/or
confined space technical rescue professionals are defined in ABNT NBR 16710-2.

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Introdução

É reconhecido que a aplicação dos métodos de resgate em altura e/ou em espaço confinado, é uma
atividade inerentemente crítica e perigosa que envolve sérios riscos à vida dos resgatistas,
dependem de uma análise antecipada essencial para a organização, preparação, coordenação,
seleção de equipamentos, instalação de sistemas e execução de técnicas de resgate específicas
Projeto em Consulta Nacional

necessárias para a qualificação adequada do profissional que estará responsável pela sua execução
da maneira mais segura possível.

Este Documento foi elaborada com o objetivo de estabelecer os requisitos necessários para a
qualificação do profissional para resgate em altura e/ou em espaço confinado, desiginando as
condições para os provedores de treinamento e seus instrutores responsáveis por ministrarem os
treinamentos, o conteúdo programático e o perfil desejado de competência para o profissional para
resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, como parte de sua formação, dentro
de um processo permanente de desenvolvimento de sua qualificação, para atuação nas operações
de resgate existentes nos setores industriais.

O estabelecimento do perfil de qualificação é fundamental para orientar as empresas na escolha da


qualificação adequada para pessoas por elas indicadas, para execução das medidas de resgate,
bem como para orientar os provedores de treinamento e seus instrutores responsáveis por minis-
trarem os treinamentos de qualificação do profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou
em espaço confinado.

Este Documento é de qualificação profissional e não tem como objetivo estabelecer todas as
medidas de segurança necessárias para o desempenho das operações de resgate em altura e em
espaços confinados. É responsabilidade das empresas estabelecer as medidas de segurança
obrigatórias e apropriadas aos locais de operações, com análise de risco prévia ou pela
implementação das medidas previstas em normas regulamentadoras.

É importante ressaltar que este Documento foi elaborada com as melhores práticas adotadas no
mercado brasileiro e referências técnicas nacionais, estrangeiras e internacionais, bem como com
a aplicação dos conceitos de gestão e de melhoria contínua.

Este Documento divide-se em duas partes, uma destinada aos requisitos gerais para a qualificação
do profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, e outra destinada
aos requisitos para os provedores de treinamento e instrutores que irão ministrar os treinamentos
para qualificação profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado.
A escolha e organização dos níveis de qualificação e forma hierárquica em uma equipe de resgate,
são especificados pelos empregadores e contratantes, os quais estabelecem seus próprios critérios
para designação das funções e responsabilidades dos profissionais a serem indicados para compor
as equipes de resgate.

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Resgate Técnico Industrial em Altura e/ou em Espaço Confinado


Parte 1: Requisitos para qualificação do profissional

1 Escopo
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1.1 Este Documento estabelece os requisitos para a qualificação para profissional de resgate
técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, especificando o treinamento, conteúdo
programático e os níveis de qualificação para profissional de resgate técnico industrial em altura
e/ou em espaço confinado por ela estabelecidos.

1.2 Este Documento não se aplica à prática de esporte, turismo e atividades de acesso por corda.

NOTA 1 As atividades de acesso por corda são apresentadas nas ABNT NBR 15475 e ABNT NBR 15595.

NOTA 2 Este Documento não se aplica e nem substitui as ações de competência definidas em lei das
instituições públicas que atuam nos segmentos de salvamento e resgate.

NOTA 3 Os requisitos para provedores de treinamento e instrutores de treinamento para os profissionais


de resgate técnico em altura e/ou em espaço confinado, estão definidos na ABNT NBR 16710-2.

1.3 Este Documento se aplica a todos os ramos da indústria, como, por exemplo, petrolífera, petro-
química, química, construção civil, construção naval, eólica, automotiva, siderurgia, mineração,
elétrica, telecomunicação, agrícola, empresas público e privadas, órgãos públicos, entre outras.

2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1
análise de risco
avaliação prévia da operação de resgate a ser realizada, considerando os riscos existentes para a
sua realização e a sua interação com o local de operação e sua área circundante

NOTA 1 O dimensionamento da equipe de resgate é especificado nesta etapa

NOTA 2 A escolha do profissional que irá executar a atividade e o seu nivel de qualificação correspondente,
é especificado na análise de risco, levando em consideração os cenários da área em que irá atuar

2.2
análise de risco/benefício
Processo de tomada de decisão baseada na identificação e avaliação entre os riscos presentes em
uma operação de resgate técnico e os benefícios a serem alcançados para o resgate de vítimas com
segurança da equipe de resgate

2.3
área de resgate
área quente
toda extensão do local exato do acidente em que está localizada a vítima e que possui um tamanho
proporcional aos perigos existentes

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2.4
autorresgate
conjunto de ações adquiridas por meio de treinamento, para que uma pessoa, de forma autônoma,
saia de ambientes de risco ou alcance socorro após acidentes

2.5
Projeto em Consulta Nacional

bloqueador
dispositivo mecânico que, quando utilizado em uma corda ou cordim com diâmetro apropriado,
é bloquedo quando submetido à carga em um sentido deslizando livremente no sentido contrário

[EN 567:1997]

2.6
carga de trabalho segura
carga de trabalho máxima de um item de equipamento, de acordo com as condições especificadas
por um profissional legalmente habilitado

NOTA Esta carga é igual ou inferior ao limite de carga de trabalho referente a este equipamento.

[ABNT NBR 16489:2017, 3.9.2]

2.7
carga nominal máxima
massa máxima, em quilogramas, do trabalhador, incluindo ferramentas e equipamentos carregados,
que pode ser suportada por um componente de um sistema de proteção individual de queda,
conforme especificado pelo fabricante

[ABNT NBR 16489:2017, 3.9.3]

2.8
carga nominal mínima
massa mínima, em quilogramas, do trabalhador, incluindo ferramentas e equipamentos carregados,
que pode ser suportada por um componente de um sistema de proteção individual de queda,
conforme especificado pelo fabricante

[ABNT NBR 16489:2017, 3.9.4]

2.9
carga mínima de ruptura
carga mínima a que um equipamento novo precisa resistir ao ser ensaiado em condições específicas

[ABNT NBR 16489:2017, 3.9.5]

2.10
certificado
documento emitido pelo provedor de treinamento no âmbito dos conteúdos programáticos especifi-
cados, indicando que a pessoa identificada demonstra as competências definidas no certificado.
NOTA Os conteúdos programáticos estão especificados neste Documento.

2.11
cinturão de segurança tipo paraquedista
componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo,
destinado a deter as quedas

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NOTA O cinturão de segurança tipo paraquedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros
elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa, para
sustentá-la em posicionamento, restrição, suspensão, e sustentação, durante uma queda e depois de sua
detenção.

[ABNT NBR 15836:2010, 3.1]


Projeto em Consulta Nacional

2.12
competência
desenvolvimento e mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes nas dimensões
educacionais, técnica, econômica, social, política, ética, cultural e ambiental, considerando-se
relações pessoais e interpessoais. É expressa, fundamentalmente, pela capacidade de
responder satisfatoriamente às exigências de uma qualificação profissional, com a mobilização de
recursos e a participação consciente, crítica e ativa no mundo do trabalho e na esfera social

2.13
conector
dispositivo de ligação entre componentes, que se abre e permite que o usuário monte um sistema
antiqueda e unindo-se direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem

[ABNT NBR 15837:2010, 3.1]

2.14
corda de alma e capa trançada de baixo coeficiente de alongamento
corda têxtil, composta por uma alma ou núcleo, envolvida por uma capa (camisa ou bainha), proje-
tada para ser utilizada por pessoas no acesso mediante corda, e todos os tipos de posicionamento
e retenção em pontos de trabalho, assim como na ascensão, descensão, deslocamento horizontal,
operações de resgate e espeleologia

[ABNT NBR 15986:2011, 3.5]

2.15
corda auxiliar
cordim
cordelete
corda composta de uma alma e uma capa, com diâmetro nominal de 4 mm a 8 mm, destinada a
suportar forças, porém não destinada a absorver energia

NOTA Cordas auxiliares, não se destinam para utilização na ascensão, descensão, retenção de quedas
e deslocamentos horizontais por acesso mediante corda, operações de resgate e espeleologia

[EN 564:2007, 3.1]

2.16
dispositivo de ancoragem
dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte de um sistema pessoal de
proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de ancoragem fixos ou
móveis

[Portaria MTb nº 1.113/2016 – NR-35 Anexo II]

2.17
dispositivo de ajuste em corda
componente que, quando é instalado em uma corda de tipo e diâmetro apropriados, permite que o

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usuário varie sua posição ao longo da corda

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NOTA Os dispositivos de ajuste em corda se subdividem nos tipos A B e C. O mesmo dispositivo


de ajuste em corda pode estar em conformidade com mais de um tipo.

[EN 12841:2006, 3.15]

2.17.1
dispositivo de ajuste em corda do tipo A
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dispositivo de ajuste em corda para uma corda de segurança que acompanha o usuário durante
as mudanças de posição e/ou permite o ajuste da corda de segurança, e que se bloqueia
automatica- mente sobre a corda, mediante a ação de uma carga estática ou dinâmica

NOTA Dispositivos de ajuste em corda tipo A são comumente conhecidos como trava-quedas.

[EN 12841:2006, 3.16]

2.17.2
dispositivo de ajuste em corda do tipo B
Dispositivo de ajuste em corda acionado manualmente que, quando conectado a uma corda de tra-
balho, se bloqueia mediante a ação de uma carga em um sentido e desliza livremente no sentido oposto

NOTA Dispositivo de ajuste em corda tipo B são comumente conhecidos como ascensores.

[EN 12841:2006, 3.17]

2.17.3
dispositivo de ajuste em corda do tipo C
Dispositivo de ajuste em corda por fricção, acionado manualmente, que permite que o usuário
consiga um movimento de descida controlada e uma parada com as mãos livres, em qualquer ponto
da corda de trabalho

NOTA Dispositivos de ajuste em corda tipo C são comumente conhecidos como descensores manuais.

[EN 12841:2006, 3.18]

2.18
dispositivo descensor de resgate
dispositivo automático (tipo 1) ou operado manualmente (tipo 2), incluindo uma linha pela qual as
pessoas possam, em uma velocidade limitada, resgatarem a si mesmas ou outros a partir de uma
posição mais alta até uma posição mais baixa, de maneira que uma queda livre seja evitada

NOTA Uma linha pode ser um cabo de aço, uma corda, ou uma correia

[EN 341:2011, 3.1.1]

2.18.1
dispositivo descensor automático (tipo 1)
dispositivo descensor com um sistema de frenagem que não requer a operação do usuário, uma vez
que a descida tenha iniciado

[EN 341:2011, 3.1.1.1]

2.18.2
dispositivo descensor manual (tipo 2)
dispositivo descensor com um sistema de frenagem que requer a intervenção por um usuário

[EN 341:2011, 3.1.1.2]

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2.19
dispositivo de resgate por içamento
Dispositivo de içamento utilizado para resgate como parte de um sistema de proteção individual contra
queda

NOTA Os dispositivos de resgate por içamento subdividem-se em classe A e classe B


Projeto em Consulta Nacional

[EN 1496:2006]

2.19.1
dispositivo de resgate por içamento de classe A
componente ou subsistema de um sistema de resgate que permite o içamento de uma pessoa por si
mesma ou com a ajuda de outra pessoa, de u,ma posição mais baixa para outra situada mais acima

[EN 1496:2006]

2.19.2
dispositivo de resgate por içamento de classe B
dispositivo semelhante ao dispositivo de resgate por içamento de classe A, porém provido de uma
função suplementar de descida, com acionamento manual que facilita a descida de uma pessoa
a uma distância limitada de 2 m

[EN 1496:2006]
2.20
emergência
situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio, gerando
perdas humanas, danos ambientais, prejuízos econômicos ou interrupção do processo produtivo
obrigando a uma imediata intervenção operacional
2.21
encordoamento
dispositivo de conexão constituído por cordas dinâmicas e nós, conectado ao cinturão de segurança
tipo paraquedista, utilizado pelo resgatista como elemento de amarração para:
— conexão de equipamentos e/ou conforme orientações dos fabricantes;
— corda de sustentação na manobra de progressão artificial;
— conexão entre o resgatista e a vítima;
— diminuição da distância entre o resgatista e um local ou estrutura quando necessário.
NOTA Também conhecido como solteira, autosseguro, longe e cow’s tail.

2.22
equipamento de resgate
combinação de equipamentos metálicos e têxteis, de uso pessoal e coletivo, necessários para
montagem de sistemas de resgate e movimentação de vítimas
2.23
evacuação
processo de remoção urgente de pessoas para um local seguro, cuja a vida ou integridade física
possa estar ameaçada em decorrencia de emergências nos trabalhos em altura e/ou em espaço
confinado, mediante a utilização de técnicas, equipamentos e sistemas previamente selecionados
de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos

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2.24
equipe de resgate
grupo de resgatistas treinados, capacitados, equipados e disponíveis, com aptidão física e mental,
organizados para um serviço de emergência e resgate especificado pelo plano de resgate e dimen-
sionado conforme análise de risco, específica para a atividade de resgate do trabalhador, vítima
de acidente, nos trabalhos em altura e/ou espaço confinado
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NOTA 1 Considera-se equipe de intervenção rápida de resgate o grupo formado por pelo menos dois
resgatistas, inteiramente equipados e em estado de prontidão nos locais em que se desenvolvem os
trabalhos, com o propósito de fazer contato inicial com os trabalhadores feridos ou aprisionados em local de
difícil acesso, iniciar os cuidados necessários e, se possível, efetuar o resgate imediato.

NOTA 2 Considera-se intervenção rápida a operação de resgate executada com o objetivo de minimizar
o tempo de resposta, sem expor o resgatista a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde
durante o atendimento.

NOTA 3 Nas intervenções com acesso aos interiores de espaços confinados, a equipe da intervenção
rápida somente pode adentrar o local com o apoio da equipe de resgate constituída por meio do plano de
resgate.

NOTA 4 A equipe de intervenção rápida não é considerada a equipe de resgate constituída pelo plano de
resgate. (Equipe de intervenção rápida seria os brigadistas) porém se atentar nesta nota 4 equipe de resgate é
pessoas com pró eficiência diferenciada no assunto..

2.25
espaços confinados
qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes
ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio

[Portaria MTE nº 202/2006 – NR-33]

2.26
limite de carga de trabalho
carga máxima que pode ser elevada por um item de equipamento, de acordo com as condições
especificadas pelo fabricante

[ABNT NBR 16489:2017, 3.9.1]

2.27
meios de fortuna
material empregado em uma operação de resgate em substituição a outro material específico que está
ausente

NOTA A técnica é parte fundamental em qualquer atividade profissional, e a improvisação só é recomen-


dada para profissionais com reconhecida expertise nas técnicas (nívies Lider e Coordenador de Equipe).

2.28
permissão de trabalho
PT
documento escrito contendo um conjunto de medidas de controle, visando o desenvolvimento de
trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate

[Portaria MTE nº 1.113/2016 – NR-35]

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2.29
perigo
situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao meio ambiente ou ao
patrimônio, ou combinação destas

[ABNT NBR 15219:2005]


Projeto em Consulta Nacional

2.30
plano de resposta a emergências
procedimentos escritos, incluindo protocolos operacionais padronizados, recursos necessários e orga-
nização de equipes, para gerenciamento e desempenho de uma operação de resposta a emergências

2.31
plano de resgate
documento previamente escrito, para ser utilizado pela equipe que irá executar o resgate, contendo o
planejamento do resgate e primeiros socorros

2.32
polia
conjunto de uma ou mais roldanas montadas em um bloco ou em um corpo, que pode ser utilizado
para acoplar uma corda ou uma corda auxiliar a um conector para conectar um alpinista, reduzindo
a fricção quando a corda ou a corda auxiliar se movem mediante uma carga

[EN 12278:2007]

2.33
ponto de ancoragem
parte integrante de um sistema de ancoragem em que o equipamento de proteção individual é
conectado

[Portaria MTb nº 1.113/2016 – NR-35]

2.34
ponto de ancoragem à prova de bomba
ponto de ancoragem único, capaz de sustentar as forças reais ou potenciais, ou as cargas máximas
submetidas aos sistemas de resgate instalados, geradas durante uma operação

2.35
provedor de treinamento
organização que reúna as condições para atender aos requisitos para qualificação e treinamento nos
cenários de resgate, técnicas e manobras estabelecidas nesta Parte da ABNT NBR 16710

EXEMPLOS centros de treinamento, instalação das próprias empresas.

2.36
qualificação
demonstração de aptidão física, conhecimento, habilidade, treinamento e experiência, em confor-
midade com o estabelecido neste Documento, necessários para o correto desempenho nas tarefas
das operações de resgate técnico em altura e/ou em espaço confinado

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2.37
resgate técnico
salvamento
intervenção operacional executada por equipe de resgate própria, externa ou composta pelos
próprios trabalhadores, para resgate de uma ou mais pessoas que se encontram a serviço nos
ambientes de trabalho, vítimas de acidentes por trabalho em altura e/ou espaço confinado,
Projeto em Consulta Nacional

aprisionadas e/ou expostas a situação de risco iminente à sua integridade física ou emocional,
sendo necessária a utilização de equipamentos e técnicas de resgate de movimentação, podendo
incluir, porém não necessariamente, a aplicação de primeiros socorros

2.38
resgatista
pessoa capacitada e treinada, com aptidão física e mental que, para desempenhar ou coordenar uma
intervenção operacional de resgate em altura e/ou em espaço confinado

2.39
risco
capacidade dade de um perigo promover danos, com possibilidade de perdas humanas, ambientais,
materiais e/ou econômicas, resultante da combinação entre frequência esperada e consequência
destas perdas

[ABNT NBR 15219:2005]

2.40
sistema de ancoragem
um conjunto de componentes, integrante de um sistema de proteção individual contra quedas
(SPIQ), que incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) contra quedas, diretamente ou por meio de outro
componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis

[Portaria MTb nº 1.113/2016 – NR-35]

2.41
sistema de comando de incidentes
SCI
sistema de gerenciamento de incidentes padronizado, para todos os tipos de emergências, que
permite a seu usuário adotar uma estrutura organizacional integrada para suprir as complexidades e
demandas de incidentes/acidentes únicos ou múltiplos, independente das barreiras jurisdicionais

NOTA Um SCI é uma combinação de facilidades, equipamentos pessoais, procedimentos e comunica-


ções operando em uma estrutura organizacional comum, projetada para auxiliar no gerenciamento de recur-
sos durante as emergências.

2.42
sistemas de pré-engenharia
sistemas de resgate, recuperação ou evacuação, projetados pelos fabricantes, cujo componente
principal exerce uma operação manual ou automática para controle de movimentação vertical por
corda ou combinada por múltiplos componentes

2.43
sistema de vantagem mecânica simples
sistemas de movimentação em que as polias móveis estão conectadas diretamente à carga e se
movem a uma mesma velocidade

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2.44
sistema de vantagem mecânica composto
sistemas de movimentação em que um sistema simples atua sobre um outro sistema simples conec-
tado à carga
2.45
suspensão inerte
Projeto em Consulta Nacional

situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança até o momento do
socorro [Portaria MTE nº 1.113/2016 – NR-35]

2.46
talabarte
elemento de segurança componente ou elemento de conexão de um sistema antiquedas

NOTA O talabarte pode ser constituído por uma corda de fibras sintéticas, um cabo metálico, uma fita
ou uma corrente.

[ABNT NBR 15834:2010]

2.47
treinamento
conjunto de instruções formatadas em um conteúdo pedagógico, envolvendo aplicações práticas,
conhecimentos doutrinários e experiências físicas para o desempenho de técnicas apropriadas,
aplicadas às situações específicas para formação de pessoas

2.48
vantagem mecânica
força criada por meio de dispositivos mecânicos, incluindo, mas não se limitando a, alavancas e
engre- nagens, ou cordas e polias, normalmente criando uma força produzida maior do que a força
aplicada expressa em termos de uma relação entre a força produzida e a força aplicada

NOTA Os sistemas de vantagem mecânica podem ser simples ou compostos.

2.49
vitima
toda pessoa à serviço nos ambientes de trabalho que sofreram uma lesão física, alteração orgânica,
ou patológica, que se encontrem em local ou situação de risco iminente à sua integridade física
ou emocional, ou aprisionadas, e que necessitem de intervenção operacional de resgate

2.50
zona de risco
área adjacente ao acidente que ocupa toda a extensão do seu local a ser isolado, com divisões
e dimensões proporcionais à natureza do acidente, incluindo a área de resgate, com o acesso de
pessoas, veículos e equipamentos estritamente controlado

3 Classificação dos níveis de qualificação


3.1 Geral

3.1.1 A Tabela 1 apresenta os níveis do profissional de resgate em altura e/ou em espaço


confinado, definindo a atuação de cada nível.

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Tabela 1 – Níveis de qualificação de resgate em altura e/ou em espaço confinado


Nível de Resgatista Atuação
Nível básico de qualificação em resgate especificado para o primeiro nível,
para o qual a pessoa deve estar habilitada a participar de uma variedade
limitada de resgates em altura e/ou em espaços confinados posicionado a
Projeto em Consulta Nacional

partir de uma superfície que requeira seu deslocamento seguro por meio
Industrial
de sistemas de proteção individual de restrição de movimentação,
retenção de quedas e posicionamento para movimentação vertical simples
de vítimas e resgatistas, em cenários com o emprego restrito de sistemas
de resgate de pré-engenharia ou pré-montados, manuais ou automáticos.
Nível inicial de qualificação em resgate especificado para o segundo nível,
para o qual a pessoa deve estar habilitada a participar de uma variedade
limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados, posicionada a
partir de uma superfície que requeira seu deslocamento seguro por meio
de sistemas de proteção individual de restrição de movimentação,
Operacional
retenção de quedas e posicionamento para movimentação vertical de
vítimas e resgatistas, em cenários com emprego de sistemas montados de
vantagem mecânica, sistemas de resgate de pré-engenharia ou pré-
montados, manuais ou automáticos, podendo ainda executar progressões
diversas por meio de corda, sistemas mecânicos e elétricos, específicos
para movimentação e resgate de pessoas.
Nível intermediário de qualificação em resgate especificado para o terceiro
nível, para o qual a pessoa deve estar habilitada para participar de uma
variedade de resgates em altura e/ou em espaços confinados, em qualquer
nível de altura, que requeiram movimentação ou deslocamentos básicos de
Líder vítimas com ou sem macas, com emprego de sistemas montados de vantagem
mecânica, sistemas de regate de pré-engenharia ou pré-montados, manuais ou
automáticos, e sistemas de vantagem mecânica, para realizar acesso até a
vítima de forma autônoma por técnicas de progressões diversas por corda,
sistemas mecânicos e elétricos, específicos para movimentação e resgate de
pessoas em todas as direções.
Nível avançado de qualificação em resgate especificado para o quarto nível, para
o qual a pessoa deve estar habilitada para coordenar presencialmente uma
operação de resgate, elaborar o seu planejamento, avaliar e dimensionar a
Coordenador operação de resgate por corda, estabelecer funções, designar
de Equipe responsabilidades, determinar a execução de tarefas, orientar a montagem
de sistemas de movimentação vertical e horizontal, participar de uma
variedade de resgates de alta complexidade e desempenhar funções em
resgates avançadas em suspensão em que seja necessário ou não o
acompanhamento da vítima por um resgatista.

3.1.2 A qualificação concede ao profissional um atestado de competência em resgate industrial


em altura e/ou em espaço confinado, específico para o nível requerido.

3.1.3 A qualificação não representa uma autorização para realizar a atividade, uma vez que a res-
ponsabilidade continua sendo do empregador ou empresa solicitante do serviço.

3.2 Industrial
3.2.1 O resgatista qualificado no nível industrial é uma pessoa capacitada e treinada para utilizar
sistemas de pré-engenharia ou pré-montados manuais, para atuar conforme o plano de resgate da

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empresa.

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3.2.2 Este nível de qualificação é destinado às equipes de emergência e resgate compostas


por pessoas que sejam trabalhadores da indústria em geral, contratadas ou subcontratadas,
que executem trabalhos em altura e em espaços confinados, e/ou pessoas que façam parte do
quadro da brigada de emergência das empresas, de nível básico conforme a ABNT NBR 14276.

3.2.3 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível industrial deve ser capacitada para apre-
sentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates em altura
Projeto em Consulta Nacional

e/ou em espaço confinado, conforme a seguir:

a) conhecer as principais normas brasileiras ou procedimentos aplicados à avaliação, organização


e execução de medidas de resgates em altura e/ou em espaços confinados.

b) atuar em equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados, podendo ser de dedicação
exclusiva, se estabelecido pela análise de risco, formadas para respostas de emergências nas
indústrias, por meio de procedimentos operacionais padronizados, estabelecidos em um plano
de resposta de emergência documentado.

c) realizar uma variedade limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados, e


posicionados a partir de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu EPI
e movimentação básica de vítimas, utilizando, exclusivamente, sistemas de pré-engenharia, pré-
montados ou automáticos.

d) instalação e operação de sistemas de pré-engenharia, conforme treinamento, seguindo as


orien- tações dos fabricantes dos equipamentos.

e) inspecionar seus equipamentos de uso pessoal e equipamentos de uso coletivo disponibilizados


para a equipe da qual faz parte.

f) atuar sob um plano de resgate previamente estabelecido, conforme o plano de atendimento de


emergência de cada empresa.

g) atuar em um ambiente de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir


de uma superfície que requeira a utilização de sistemas de proteção contra quedas já
predefinidos.

h) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.

3.2.4 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível industrial, além da formação neste nível de
qualificação, deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício da função de resgatista:

a) escolaridade mínima do 5º ano do ensino fundamental.

b) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários
de riscos e acidentes típicos identificados.

3.3 Operacional

3.3.1 O resgatista qualificado no nível operacional é uma pessoa capacitada e treinada que atua
sob a coordenação de um responsável pela operação de resgate, cuja atuação primária seja
executada em uma equipe de resgate com dedicação exclusiva ou por pessoas que pertençam
aos quadros da própria empresa, que integrem os grupos de resposta de emergência formados nas
indústrias.

3.3.2 Este nível de qualificação se destina às equipes próprias ou externas de emergência e


resgate, compostas por pessoas que atuam sob forma de dedicação exclusiva em resgate industrial
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em altura e em espaços confinados com a capacitação e o treinamento em conformidade com esta


Norma.

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3.3.3 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível operacional deve estar capacitada a apre-
sentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates em altura
e/ou em espaço confinado, conforme a seguir:

a) conhecer as normas brasileiras ou procedimentos aplicados para avaliação, organização e exe-


cução de medidas de resgate em altura e/ou em espaços confinados.
Projeto em Consulta Nacional

b) atuar em equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados, de dedicação exclusiva,


formadas para respostas de emergências nas indústrias, por meio de procedimentos
operacionais padronizados e estabelecidos em um plano de resposta de emergência
documentado.

c) executar uma variedade limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados ,


posicionados a partir de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu
EPI e movimen- tação básica de vítimas, com ou sem macas, utilizando sistemas de vantagem
mecânica básicos.

d) montagem, instalação e operação de sistemas de vantagem mecânica simples.

e) possuir conhecimento sobre corda e nós de encordoamento para aplicação em ancoragens


simples e sistemas de resgates de vantagem mecânica simples.

f) executar acessos até a vítima com a utilização de técnicas de progressão por corda por
ascensão ou descensão.

g) executar movimentações básicas de vítimas com o emprego de macas de resgate vertical.

h) instalar e operar sistemas de pré-engenharia conforme treinamento recebido e orientações dos


fabricantes dos equipamentos, quando aplicável.

i) inspecionar seus equipamentos de uso pessoal e os equipamentos de uso coletivo disponibili-


zados para a equipe a qual pertence, bem como assegurar o registro de suas inspeções.

j) utilizar corretamente os meios de comunicação disponíveis, bem como a utilização de uma


termi- nologia empregada como linguagem-padrão para emergências.

k) atuar sob a coordenação de uma pessoa qualificada no nível operacional, líder ou coordenador
de equipe;

l) atuar em um ambiente de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir


de uma superfície que requeira a utilização de sistemas de proteção contra quedas já
predefinidos.

m) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.

3.3.4 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível operacional, além da formação neste nível
de qualificação, deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício da função de resgatista:

a) escolaridade mínima do ensino fundamental completo.


b) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários
de riscos e acidentes típicos identificados.

3.4 Líder

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3.4.1 O resgatista qualificado no nível de líder deve ser uma pessoa capacitada e treinada que
atue sob a coordenação de um responsável pela operação de resgate, cuja atuação seja executada
em

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uma equipe de resgate com dedicação exclusiva, como parte dos grupos de resposta de emergência
formados nas indústrias.

3.4.2 Esse nível de qualificação é destinado às pessoas que atuam em resgate industrial em altura
e em espaços confinados qualificados no nível operacional.

3.4.3 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de líder deve estar capacitada a apresentar
Projeto em Consulta Nacional

um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates em altura e/ou em


espaço confinado, conforme a seguir:

a) conhecer as normas brasileiras ou procedimentos aplicados para avaliação, organização e


execução de medidas de resgate em altura e/ou em espaços confinados.

b) atuar em equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados de dedicação exclusiva,


formadas para respostas de emergências nas indústrias, por meio de procedimentos
operacionais padronizados, estabelecidos em um plano de resposta de emergência
documentado.

c) executar uma variedade de resgate em altura e/ou em espaços confinados , posicionados a


partir de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu EPI e uma
movimentação de vítimas, com ou sem macas, utilizando sistemas de vantagem mecânica
básicos, sistemas de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos.

d) montar, instalar e operar sistemas de vantagem mecânica simples.

e) possuir conhecimento sobre corda e nós de encordoamento para aplicação em sistemas de


resgates diversos, ancoragem simples, semiequalizadas, fracionamentos e desvios.

f) conhecer uma quantidade limitada de meios de fortuna aplicados às técnicas de resgates por corda.

g) executar uma variedade de acessos até a vítima, de forma autônoma, com a utilização de
técnicas de progressão por corda para ascensão e descensão, com passagem de
fracionamentos, desvios e nós, aplicáveis ao resgate técnico.

h) executar uma variedade de técnicas de resgate com progressão em cordas para o desbloqueio
de vítimas suspensas;

i) executar uma variedade de resgates em altura com a utilização de técnicas de progressão por
corda para descensão com vítimas com passagem de fracionamentos, desvios e nós.

j) executar movimentações de vítimas por meio de sistemas de tirolesas horizontais e diagonais


com o emprego de macas de resgate vertical.

k) Instalar e operar sistemas de pré-engenharia conforme treinamento recebido e orientações dos


fabricantes dos equipamentos.

l) inspecionar seus equipamentos de uso pessoal, os equipamentos de uso coletivo de sua equipe
e os dispositivos de ancoragem disponibilizados, e saber identificar danos, defeitos, desgastes,
bem como assegurar os registros das inpeções, a prontidão operacional ou a recusa dos
equipa- mentos que tenham sido reprovados.

m) conhecer os procedimentos de limpeza, acondicionamento e transporte dos equipamentos de


resgate.

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n) utilizar corretamente os meios de comunicação disponíveis, bem como utilizar a terminologia


empre- gada como linguagem-padrão para emergências.

o) atuar e dar suporte a uma equipe de resgate sob a responsabilidade de uma pessoa qualificada
como coordenador de equipe de resgate.

p) atuar em um ambiente de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir


Projeto em Consulta Nacional

de uma superfície ou em suspensão que requeira a utilização de sistemas de proteção contra


quedas já predefinidos.

q) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.

3.4.4 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de líder, além da formação neste nível de
qualificação deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício da função de resgatista:

a) escolaridade mínima do ensino médio completo;

b) treinamento de qualificação no nível operacional.

c) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários
de riscos e acidentes típicos identificados.

3.5 Coordenador de equipe

3.5.1 O resgatista qualificado no nível de coordenador de equipe é uma pessoa capacitada e


treinada para atuar como responsável pela operação de resgate, cuja atuação primária em um
ambiente de exposição a riscos seja executada em uma equipe de resgate sob sua coordenação e
com dedicação exclusiva como parte dos grupos de resposta de emergência formados nas
indústrias.

3.5.2 Este nível de qualificação é destinado às pessoas que atuam em resgate industrial em altura
e em espaços confinados, qualificados no nível de Líder.

3.5.3 O resgatista qualificado no nível de coordenador de equipe deve estar habilitado a coordenar
presencialmente uma operação de resgate, elaborar o seu planejamento, avaliar e dimensionar a
ope- ração de resgate por corda, estabelecer funções designar responsabilidades, determinar a
execução de tarefas, orientar a montagem de sistemas de movimentação vertical e horizontal,
participar de uma variedade de resgates de alta complexidade e desempenhar funções resgates
avançadas em sus- pensão em que seja necessário o acompanhamento da vítima por um resgatista.

3.5.4 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de coordenador de equipe deve estar capa-
citada para apresentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar
resgates em altura e/ou em espaço confinado, conforme a seguir:

a) conhecer as normas brasileiras ou procedimentos aplicados para avaliação, organização e


execução de medidas de resgate em altura e/ou em espaços confinados;

b) coordenar equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados de dedicação exclusiva,


formadas para respostas de emergências nas indústrias por meio de procedimentos
operacionais padronizados, estabelecidos em um plano de resposta de emergência
documentado;

c) elaborar o planejamento para um resgate, quando for reconhecida a necessidade de


implementar procedimentos formais para uma operação de resgate em altura e/ou em espaço

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confinado.

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d) avaliar e dimensionar uma operação de resgate por corda, selecionando equipamentos e


técnicas, designando funções, estabelecendo responsabilidades e determinando a execução de
tarefas específicas aos membros de uma equipe de resgate em altura e/ou em espaço
confinado

e) orientar e supervisionar os membros de uma equipe de resgate durante os procedimentos de


montagem e operação de sistemas de movimentação vertical e horizontal básicos ou avançados
Projeto em Consulta Nacional

f) coordenar e executar uma variedade de resgate em altura e/ou em espaços confinados de alta
complexidade, posicionado a partir de uma superfície segura ou em suspensão que requeira
deslocamentos com o uso de EPI e uma movimentação acompanhada ou não de vítimas, com
ou sem macas, utilizando técnicas de progressão por corda, sistemas de vantagem mecânica,
sistemas de tirolesas e sistemas de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos.

g) montar, instalar e operar sistemas de vantagem mecânica simples, compostos ou combinados.

h) possuir conhecimento e habilidade sobre corda, encordoamento, nós para aplicação em


sistemas de resgates diversos, ancoragem simples, semiequalizadas, equalizadas,
fracionamentos e desvios.

i) selecionar e instalar dispositivos de ancoragens em pontos de fixação pré-definidos sob respon-


sabilidade de profissional legalmente habilitado.

j) conhecer uma variedade de meios de fortuna, aplicados às técnicas de resgates por corda

k) executar uma variedade de acessos até a vítima, de forma autônoma, com a utilização de
técnicas de progressão por corda para ascensão e descensão, com passagem de
fracionamentos, desvios e nós, aplicáveis ao resgate técnico.

l) executar uma variedade de técnicas de resgate com progressão em cordas para o desbloqueio
de vítimas suspensas;

m) executar uma variedade de resgates em altura com a utilização de técnicas de progressão


por corda para descensão com vítimas, com passagem de fracionamentos, desvios e nós

n) executar movimentações de vítimas por meio de sistemas de tirolesas horizontais, diagonais


e cruzadas, com o emprego de macas de resgate vertical

o) instalar e operar sistemas de pré-engenharia conforme treinamento recebido e orientações dos


fabricantes dos equipamentos;

p) estabelecer uma sistemática de inspeção dos equipamentos de uso pessoal, dos equipamentos
de uso coletivo da equipe de resgate e dos dispositivos de ancoragem disponibilizados, e saber
identificar os danos, defeitos e desgastes, bem como assegurar os registros das inspeções,
a prontidão operacional ou a recusa dos equipamentos que tenham sido reprovados;

q) conhecer os procedimentos de manutenção, limpeza, acondicionamento e transporte dos equi-


pamentos de resgate;

r) utilizar os meios de comunicação disponíveis, bem como a terminologia empregada como


linguagem-padrão para emergências;

s) atuar e coordenar uma equipe de resgate em altura e/ou em espaço confinado em um ambiente
de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir de uma superfície ou

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em suspensão que requeira a utilização de sistemas de proteção contra quedas já predefinidos;

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t) atuar e coordenar uma equipe de resgate em altura e/ou em espaço confinado em uma
estrutura administrada por um sistema de comando de incidente, quando for necessária a sua
implementação

u) saber identificar e avaliar os riscos existentes antes e durante os resgates, propor medidas
de controle necessárias e tomar decisões críticas que possam afetar a execução ou interrupção
de uma determinada operação de resgate
Projeto em Consulta Nacional

3.5.5 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de coordenador de equipe, além da
formação neste nível de qualificação, deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício
da função de resgatista:

a) escolaridade mínima do ensino médio completo.

b) treinamento de qualificação no nível líder.

c) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatível com os cenários de
riscos e acidentes típicos identificados.

4 Conteúdo programático dos treinamentos


4.1 Industrial

Para ser qualificado no nível industrial, o resgatista deve ser submetido e avaliado em um
treinamento teórico e prático, com carga horária determinada conforme plano de resgate, quando
aplicável, e deve atender no mínimo ao seguinte conteúdo programático:

a) normas regulamentadoras oficiais e normas técnicas brasileiras aplicáveis

b) princípios de segurança de uma operação de resgate

c) identificação dos riscos associados a uma operação de resgate

d) avaliação de risco  benefício em uma operação de resgate

e) certificação dos equipamentos e sistemas de resgate

f) seleção e uso correto dos seguintes equipamentos pessoais de resgate:

— cinto paraquedista

— eslingas ou talabartes
— trava-queda

— conectores

— capacete

— luvas

g) instalação e operação de sistemas de resgate ou de evacuação de pré-engenharia

h) seleção e uso correto dos seguintes equipamentos coletivos de resgate:


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— cordas

— eslingas, anel, fitas ou contas de ancoragem

— conectores

— polias
Projeto em Consulta Nacional

— bloqueadores

— macas

— tripé

i) montagem de nós de encordamento básicos

j) montagem de de ancoragens básicas utilizando nós de encordamento

k) montagem e operação de sistemas de vantagem mecânica simples

l) inspeção de pré-uso dos equipamentos individuais e coletivos de resgate utilizados;

m) identificação das condições de prontidão operacional ou de danos, defeitos e desgastes para


recusa dos equipamentos que tenham sido reprovados conforme orientação dos fabricantes

n) métodos de limpeza, acondicionamento e transporte dos equipamentos de resgate

o) conceituação da força de choque gerada pela retenção de uma queda de altura

p) conceituação de fator de queda

q) como se desenvolve o trauma de suspensão inerte e suas principais medidas terapêuticas

r) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia


empregada como linguagem padrão para emergências

s) os diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade para o tipo
de operação ou de lesão da vítima

t) técnicas de imobilização de vítimas em macas, com ou sem emprego de imobilizadores de


coluna ou de membros

u) Técnicas de movimentação vertical de vítimas, com emprego de sistemas de resgate e


evacuação de pré-engenharia ou pré-montados manuais ou automáticos.

v) Técnicas de movimentação vertical de vítimas em altura e em espaços confinados com


emprego de sistemas simples de vantagem mecânica pré-montados.

w) Técnicas de uso de equipamentos de proteção respiratória aplicados para resgate.

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4.2 Operacional

Para ser qualificado no nível operacional, o resgatista deve ser submetido e avaliado em um treina-
mento teórico e prático, com carga horária mínima de 24 h, e atender, no mínimo, o seguinte
conteúdo programático:

a) normas regulamentadoras oficiais e normas técnicas brasileiras aplicáveis


Projeto em Consulta Nacional

b) princípios de segurança de uma operação de resgate

c) identificação dos riscos associados a uma operação de resgate

d) avaliação de risco  benefício em uma operação de resgate

e) certificação dos equipamentos e sistemas de resgate

f) seleção e uso correto dos seguintes equipamentos pessoais de resgate:

— cinto paraquedista

— eslingas ou talabartes

— conectores

— capacete

— luvas

— descensor

— ascensores

— trava-quedas

— estribo

g) instalação e operação de sistemas de resgate ou de evacuação de pré-engenharia

h) seleção e uso correto dos seguintes equipamentos coletivos de resgate:

— cordas

— eslingas, anel, fitas ou contas de ancoragem

— conectores

— polias

— bloqueadores

— macas

— tripé

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— descensores

— ascensores

i) montagem dos principais nós de encordamento utilizados em resgates (blocantes, de arremate,


de emenda, de ancoragem e asseguradores)
Projeto em Consulta Nacional

j) montagem de ancoragens simples e semi-equalizada com nós de encordamento

k) o efeito dos ângulos formados pelas ancoragens na distribuição de cargas

l) montagem e operação de sistemas de vantagem mecânica simples (bloco)

m) inspeções de pré-uso e periódicas dos equipamentos individuais e coletivos de resgate utilizados;

n) identificação das condições de prontidão operacional ou de danos, defeitos e desgastes para


recusa dos equipamentos que tenham sido reprovados conforme orientação dos fabricantes

o) métodos de limpeza, acondicionamento e transporte dos equipamentos de resgate

p) conceituação da força de choque gerada pela retenção de uma queda de altura

q) conceituação de fator de queda

r) como se desenvolve o trauma de suspensão inerte e suas principais medidas terapêuticas

s) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia empre-
gada como linguagem-padrão para emergências

t) técnicas de imobilização de vítimas em macas, com ou sem emprego de imobilizadores de


coluna ou de membros

u) diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade como tipo de
operação ou de lesão da vítima

v) técnicas de imobilização de vítimas em macas, com ou sem emprego de imobilizadores de


coluna ou de membros

w) técnicas de movimentação vertical de vítimas com emprego de sistemas de resgate e de eva-


cuação pré-montados, de pré-engenharia ou automáticos.

x) técnicas de movimentação vertical de vítimas em altura ou em espaços confinados com


emprego de sistemas simples de vantagem mecânica simples.

y) técnicas de movimentação básica de maca (vertical, horizonal e terrestre)

z) técnicas de progressão básica em corda: ascensão e descensão

aa) fatores técnicos que afetam a eficiência de um resgate com corda e espaço confinado (por
exemplo: desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambiente dos
espaços confinados, do resgatista etc.)

ab) técnicas de uso de equipamentos de proteção respiratória aplicados no resgate

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23/34


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4.3 Líder

Para ser qualificado no nível de líder, o resgatista deve ser submetido e avaliado em um treinamento
teórico e prático, com carga horária mínima de 32 h e atender, no mínimo, o seguinte conteúdo
programático:

a) normas regulamentadoras oficiais e normas técnicas brasileiras aplicáveis


Projeto em Consulta Nacional

b) princípios de segurança de uma operação de resgate

c) identificação dos riscos associados a uma operação de resgate

d) avaliação de risco  benefício em uma operação de resgate

e) certificação dos equipamentos e sistemas de resgate

f) seleção e uso correto dos seguintes equipamentos pessoais de resgate:

— cinto paraquedista

— eslingas ou talabartes

— conectores

— capacete

— luvas

— descensor

— ascensores

— trava-quedas

— estribo

g) instalação e operação de sistemas de resgate ou de evacuação de pré-engenharia

h) seleção e uso correto dos seguintes equipamentos coletivos de resgate:

— cordas

— eslingas, anel, fitas ou contas de ancoragem

— conectores

— polias

— bloqueadores

— macas

— tripé

— descensores
— ascensores

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i) montagem dos principais nós de encordamento utilizados em resgates (blocantes, de arremate,


de emenda, de ancoragem e asseguradores)

j) montagem de ancoragens simples, semi-equalizada, fracionamentos e desvios com nós de


encordamento

k) efeito dos ângulos formados pelas ancoragens na distribuição de cargas


Projeto em Consulta Nacional

l) montagem e operação de sistemas de vantagem mecânica simples (bloco)

m) limites de desempenho dos equipamentos de progressão em corda utilizados em resgates de


vítimas

n) inspeções de pré-uso e periódicas dos equipamentos individuais e coletivos de resgate utilizados;

o) identificação das condições de prontidão operacional ou de danos, defeitos e desgastes para


recusa dos equipamentos que tenham sido reprovados conforme orientação dos fabricantes

p) métodos de limpeza, acondicionamento e transporte dos equipamentos de resgate

q) conceituação da força de choque gerada pela retenção de uma queda de altura

r) conceituação de fator de queda

s) como se desenvolve o trauma de suspensão inerte e suas principais medidas terapêuticas

t) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia


empregada como linguagem-padrão para emergências

u) conceituação das técnicas de progressão vertical por corda em resgates

v) execução de técnicas de progressão por corda em resgates para ascensão, descensão,


passagem de fracionamentos, desvios e nós

w) execução de técnicas de descidas em cordas tencionadas

x) execução de técnicas de progressões em tirolesas horizontais e inclinadas

y) utilização de meios de fortuna aplicados às tecnicas de resgate por corda

z) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para descensão com vítimas com
passagem de fracionamentos, de desvios e de nós

aa) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para movimentação de vítima para
baixo ou para cima

ab) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para desbloqueio de vítimas
suspensas em descensores, ascensores ou sistemas de proteção individual contra quedas

ac) diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade com o tipo de
operação ou de lesão da vítima

ad) técnicas de imobilização de vítimas em macas, com ou sem emprego de imobilizadores de


coluna ou de membros

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ae) técnicas de movimentação vertical de vítimas em altura ou em espaços confinados com emprego
de sistemas de resgate e de evacuação de pré-engenharia ou sistemas de vantagem mecânica
simples

af) montagem e operação de sistemas de movimentação vertical e horizontal de macas em cordas


tencionadas (tirolesa) na horizontal e diagonal
Projeto em Consulta Nacional

ag) técnicas de movimentação básica de maca (vertical, horizonal e terrestre)

ah) fatores técnicos que afetam a eficiência de um resgate com corda e/ou em espaço confinado
(por exemplo: desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambinente
dos espaços confinados, do resgatista etc.)

ai) técnicas de uso de equipamentos de proteção respiratória aplicados no resgate

4.4 Coordenador

Para ser qualificado no nível de coordenador de equipe, o resgatista deve ser submetido e avaliado
em um treinamento teórico e prático, com carga horária mínima de 32 h e atender, no mínimo ao
seguinte conteúdo programático:

a) normas regulamentadoras oficiais e normas técnicas brasileiras aplicáveis

b) princípios de segurança de uma operação de resgate

c) identificação dos riscos associados a uma operação de resgate

d) avaliação de risco  benefício em uma operação de resgate

e) elaboração de pré-planos de resgate em altura e/ou em espaço confinado

f) protocolos operacionais padronizados

g) organização de equipes de resgate, atribuindo funções e responsabildades para os componentes

h) noções gerais sobre sistema de comando de incidentes

i) conhecimentos gerais sobre o uso de um plano de comunicações para operações de resgates,


bem como utilização de diversos meios de comunicação e emprego de terminologia empregada
como linguagem-padrão para emergências

j) certificação dos equipamentos e sistemas de resgate

k) seleção e uso correto dos seguintes equipamentos pessoais de resgate:

— cinto paraquedista

— eslingas ou talabartes

— conectores

— capacete

— luvas

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— descensor

— ascensores

— trava-quedas

— estribo
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l) instalação e operação de sistemas de resgate ou de evacuação de pré-engenharia

m) seleção e uso correto dos seguintes equipamentos coletivos de resgate:

— cordas

— eslingas, anel, fitas ou contas de ancoragem

— conectores

— polias

— bloqueadores

— macas

— tripé

— descensores

— ascensores

n) montagem dos principais nós de encordamento utilizados em resgates (blocantes, de arremate,


de emenda, de ancoragem e asseguradores)

o) montagem de ancoragens simples, semi-equalizada, equalizada, fracionamentos e desvios


com nós de encordamento

p) efeito dos ângulos formados pelas ancoragens na distribuição de cargas

q) montagem e operação de sistemas de vantagem mecânica simples, compostos e combinados (bloco)

r) limites de desempenho dos equipamentos de progressão em corda utilizados em resgates de vítimas

s) inspeções de pré-uso e periódicas dos equipamentos individuais e coletivos de resgate utilizados;

t) identificação das condições de prontidão operacional ou de danos, defeitos e desgastes para


recusa dos equipamentos que tenham sido reprovados conforme orientação dos fabricantes

u) métodos de manutenção, limpeza, acondicionamento e transporte dos equipamentos de resgate

v) conceituação da força de choque gerada pela retenção de uma queda de altura

w) conceituação de fator de queda

x) como se desenvolve o trauma de suspensão inerte e suas principais medidas terapêuticas

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y) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia utilizada
como linguagem-padrão para emergências

z) utilização e instalação dos dispositivos de ancoragens têxteis ou metálicos do tipo móveis,


com ou sem elementos de fixação mecânicos ou químicos

aa) conceituação das técnicas de progressão vertical por corda para resgates
Projeto em Consulta Nacional

ab) execução de técnicas de progressão por corda em resgates para ascensão, descensão, pas-
sagem de fracionamentos, desvios e de nós

ac) execução de técnicas de descidas em cordas tencionadas

ad) execução de técnicas de progressões em tirolesas horizontais e inclinadas

ae) utilização de meios de fortuna aplicados às tecnicas de resgate por corda

af) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para descensão com vítimas,
com passagem de fracionamentos, de desvios e de nós

ag) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para movimentação de vítima para
baixo ou para cima

ah) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para desbloqueio de vítimas sus-
pensas em descensores, ascensores ou sistemas de proteção individual contra quedas

ai) conhecer os diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade
com o tipo de operação ou lesão da vítima

aj) técnicas de imobilização de vítimas em macas, com ou sem emprego de imobilizadores de coluna
ou de membros

ak) técnicas de movimentação vertical de vítimas em altura ou em espaços confinados com


emprego de sistemas de resgate e de evacuação de pré-engenharia ou sistemas de vantagem
mecânica simples

al) montagem e operação de sistemas de movimentação vertical e horizontal de macas em cordas


tencionadas (tirolesa) na horizontal, diagonal e cruzada

am) técnicas de movimentação básica de maca (vertical, horizonal e terrestre)

an) fatores técnicos que afetam a eficiência de um resgate com corda e/ou em espaço confinado,
(por exemplo: desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambinente
dos espaços confinados, do resgatista etc.)

ao) técnicas de uso de equipamentos de proteção respiratória aplicados para resgate

5 Validade dos treinamentos


5.1 O período de validade dos treinamentos previstos neste Documento é de dois anos, contados
a partir da data de emissão do seu certificado.

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5.2 Ao término do prazo de validade estabelecido em seu certificado o resgatista deve revalidar
o seu treinamento dentro do seu nível de qualificação ou pode se submeter à qualificação em nível
superior ao que se encontra qualificado.

5.3 A revalidação se dará da mesma forma que a qualificação. O resgatista deve se submeter e
a um treinamento teórico e prático, com carga horária mínima conforme a Tabela 2 e com conteúdo
programático conforme o nível requerido.
Projeto em Consulta Nacional

Tabela 2 – Carga horária e validade dos treinamentos


Carga horária mínima Validade do treinamento
Nível profissional
(h) (anos)
Carga horária determinada
Industrial conforme plano de resgate, 2
quando aplicável.
Operacional 24 2
Líder 32 2
Coordenador 32 2

5.4 Os resgatistas devem participar de exercício simulado de resgate, em intervalos não


superiores a 12 meses, para avaliação do nível de desempenho exigido para situações de
emergência identifi- cada em seus locais de trabalho de acordo com os níveis de qualificação.

6 Requisitos gerais para treinamento


6.1 Todos os treinamentos previstos neste Documento devem ser ministrados em provedor de
treinamento, conforme especificado na ABNT NBR 16710-2.

6.2 Os treinamentos a serem aplicados devem apresentar um conteúdo teórico e prático, de


acordo com as unidades de competências, correspondentes ao nível requerido de formação.

6.3 Os treinamentos devem ser estruturados de forma a proporcionar um desenvolvimento e


execução lógica de seu conteúdo, bem como devem estar amparados por material didático escrito,
equipamentos e sistemas de resgates em simulações compatíveis com os cenários geralmente
encontrados na indústria.
6.4 Os treinamentos devem apresentar de forma clara e inequívoca seus objetivos, escopo,
conteúdo, perfil e aplicabilidade correspondentes ao nível requerido de formação.
6.5 Os treinamentos devem ser desenvolvidos de maneira em que seja possível verificar os
objetivos de aprendizagem correspondentes ao nível requerido de formação por meio de avaliações.

6.6 Os treinamentos para os níveis de qualificação previstos neste Documento devem ser minis-
trados por instrutores que comprovem o atendimento à ABNT NBR 16710-2.

6.7 Um profissional de resgate pode realizar treinamentos em todos os níveis de qualificação,


desde que sejam atendidos todos os requisitos exigidos para a qualificação escolhida contidos neste
Documento.

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6.8 A inscrição nos treinamentos previstos neste Documento é um ato unilateral e voluntário
do aluno ou de seu contratante direto, cabendo a estes a responsabilidade no atendimento a
todos as exigências para cada nível de qualificação, não cabendo aos provedores de treinamento
a responsabilidade para indicação do nível de qualificação a ser inscrito.
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Anexo A
(informativo)

Recomendações para empresas que possuem equipe de resgate técnico


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A.1 Disposições gerais


Para as empresas que possuam equipes para serviços de resgate técnico, formadas por seus
próprios trabalhadores ou por empresas que prestam serviços de resgate técnico, convém que:

a) sejam estabelecidos os níveis de qualificação necessários para a execução de resgates


técnicos em altura e/ou em espaço confinado, baseados na identificação dos perigos existentes
nos locais de trabalho e da identificação da análise de risco, para os serviços a serem
executados, onde haja o risco de queda ou de condição ou atmosfera IPVS, em ambientes
identificados como espaços confinados;

b) além do nível de qualificação necessário para execução de resgate, o trabalhador possua expe-
riência mínima de seis meses na função correspondente no nível anterior, validada por respon-
sável técnico em segurança do trabalho, com exceção do nível industrial e operacional;

c) sejam providenciados, por meios formais, treinamentos e exercícios que assegurem a continui-
dade da qualificação necessária, para manter a manutenção dos conhecimentos e habilidades
para os níveis de qualificação correspondente aos seus resgatistas;

d) sejam estabelecidos procedimentos operacionais padronizados, relativos aos níveis de qualifi-


cação previstos neste Documento, para os resgatistas que irão compor os serviços de resgate,
para minimizar os riscos de acidentes para os resgatistas e para as vítimas durante a execução
das operações de resgate, aprovados por responsável legalmente habilitado e/ou por
coordenador de equipe de resgate;

e) seja realizado exercício simulado, no mínimo a cada 12 meses, para avaliação do nível de
desem- penho requerido para situações de emergência identificadas nos locais de trabalho, de
acordo com os níveis de qualificação dos seus resgatistas;

f) os simulados sejam realizados nos cenários reais existentes nas instalações das próprias empresas;

g) a equipe de resgate possua, entre seus componentes, um trabalhador qualificado no nível de


coordenador para desempenho das atividades de coordenação e orientação dos procedimentos
de resgate relacionados à avaliação de cenários, dimensionamento da equipe e recursos,
seleção de equipamentos, planejamento, instalação de sistemas de resgate e ancoragens.

NOTA As equipes de resgate podem ser compostas por resgatistas em que todos sejam qualificados
no mesmo nível ou qualificados em níveis diferentes, em função da complexidade das operações ou pela
necessidade de combinação de conhecimentos e habilidades que atendam à organização do serviço de
resgate pretendido.

h) a mudança de nível de qualificação de um resgatista seja necessária quando ocorrerem modi-


ficações nos cenários de atuação ou quando forem assumidas funções e responsabilidades
que requeiram uma qualificação em nível superior ao atualmente ocupado.

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A.2 Plano de Resgate


a) Convém que o plano de resgate contemple pelo menos a identificação dos perigos e riscos
associados à operação, à designação do pessoal responsável por executar as medidas de
resgate, à proteção dos acidentados, da propriedade e do meio ambiente, e à seleção das
técnicas apropriadas, equipamentos pessoais e/ou coletivos específicos e sistemas de resgate
por corda a serem utilizados, de forma a reduzir o tempo de suspensão inerte do trabalhador
Projeto em Consulta Nacional

e/ou proteger contra sua exposição aos perigos existentes nos espaços confinados e demais
locais de risco

b) Convém que o plano de resgate seja elaborado pelo coordenador de equipe ou pelo profissional
qualificado em resgate, conforme este documento, formalmente indicado pela empresa como
responsável pela área e/ou serviço.

c) convém que o plano de resgate seja revisto periodicamente a cada dois anos e/ou quando
houver alguma alteração ou modificação no empreendimento e que seja devidamente aprovado
pelo responsável pelo plano de resgate.

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Anexo B
(informativo)

Orientação para organizar e disponibilizar equipes de resgate


para trabalho em espaço confinado
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B.1 Classificação
Para organização e disponibilidade da equipe de resgate, os espaços confinados estão classificados
conforme a seguir:

a) espaços Classe 1: aqueles que apresentam situação IPVS. Estão inclusos espaços que sejam
deficientes de oxigênio e/ou que contenham atmosferas tóxicas (IDHL) ou explosivas (LFI).
Ver NR-15 e NR-16.

Resgate: manter equipe de resgate presencial onde está sendo executada a atividade no
espaço confinado.

b) espaços Classe 2: não representam riscos à atmosfera IPVS, no entanto, têm potencial para
gerar condição IPVS, ou seja, é necessária a remoção da vítima por meio de sistema vertical.

Resgate: manter disponíveis equipamentos e recursos materiais onde está sendo executada a
atividade no espaço confinado, visando otimizar o tempo de resposta. A presença ou não da
equipe de resgate onde está sendo executado a atividade no espaço confinado deve ser
especificada na análise de risco.

c) espaços Classe 3: não apresentam situação IPVS.

Resgate: equipe de resgate deve ser informada sobre a execução de serviço em determinado
espaço confinado.

B.2 Atmosfera IPVS


atmosfera imediatamente perigosa à vida ou à saúde: qualquer atmosfera que apresente risco
imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.

B.3 Condição IPVS


Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa resultar em efeitos à
saúde irreversíveis ou imediatamente severos, ou que possa resultar em dano ocular, irritação ou
outras condições que possam impedir a saída de um espaço confinado (aprisionamento).

B.4 Situação IPVS


Situação em que o espaço confinado apresente atmosfera ou condição IPVS

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Anexo C
(informativo)

Exemplos não exaustivos de resgates


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Coordenador de Equipe

Operacional Operacional

Líder

Operacional

Figura C.1– Resgate em ambiente confinado

Operacional/Industrial Industrial

Líder
Coordenador
de Equipe

Operacional

Figura C.2 – Resgate em ambiente confinado com uso de tripe

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Figura C.3 – Resgate em guindaste

Figura C.4 – Resgate com maca

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Anexo D
(informativo)

Exemplos de boca de visita


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Vista
Interna

12E 11E 9E 10E

Vista
12 11 9 10
Interna
5E 6E 8E 7E

4E 3E
2E 1E

8
1
2
4 8 7
3
1

5 6

Figura D.1 – Exemplos não exaustivos de bocas de visita

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Bibliografia

[1] Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho e do Emprego, de 08.06.1978, NR-6, Equipamentos


de proteção individual
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[2] ABNT ABNT NBR 14626, Equipamento de proteção individual contra queda de altura –
Trava-queda deslizante guiado em linha flexível

[3] ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda
deslizante guiado em linha flexível

[4] ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Absorvedor
de energia

[5] ABNT NBR 15834, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte
de segurança

[6] ABNT NBR 15835, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição

[7] ABNT NBR 15836, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo paraquedista

[8] ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores

[9] ABNT NBR 15986, Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por
cordas

[10] ABNT NBR 31000, Gestão de riscos – Princípios e diretrizes

[11] ABNT NBR 31010, Gestão de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos

[12] NFPA-1006-13, Standard for Technical Rescuer Professional Qualifications

[13] NFPA-1670, Standard on Operations and Training for Technical Search and Rescue Incidents

[14] NFPA-350, Guide for Safe Confined Space Entry and Work

[15] ASTM F2209-03, Standard Guide for Training of Level I Land Search Team Member

[16] ASTM F2954-12, Standard Guide for Training for Level II Rope Rescue (R2) Rescuer
Endorsement

[17] ASTM F2955-12, Standard Guide for Training for Level III Rope Rescue (R3) Rescuer
Endorsement

[18] ANEAC - NAC-006, Qualificação e Certificação de Profissional de Resgate

[19] NIOSH, National Institute for Occupational Safety and Health. Working in Confined Spaces. 1979.

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ABNT/CB-099
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[20] EN 12841, Personal fall protection equipment – Rope access systems – Rope adjustment devices

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[21] EN 567, Mountaineering equipment – Rope clamps – Safety requirements and test methods

[22] EN 341, Personal fall protection equipment – Descender devices for rescue

[23] EN 1496, Personal fall protection equipment – Rescue Lifting devices


Projeto em Consulta Nacional

[24] NR-11, Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

[25] NR-15, Atividades e Operações Insalubres

[26] Programa de Proteção Respiratória – Recomendações, seleção e uso de respiradores –


Ministério do Trabalho – FUNDACENTRO -2016

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