NBR 16710-1
NBR 16710-1
NBR 16710-1
APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
25.10.2017 22.11.2017
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
Participante Representante
3M Alessandro Luszczynski
3M Egildo Steklein
ABENDI Luiz Mauro Alves
ABENDI Mauricio Ballarine
ABETAC Natany Sousa Lanza
ALPIEND André Luis Navarro de Araújo
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser
modificada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento
normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado
postar na internet ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de
comunicação da ABNT.
Prefácio
Scope
This Part of ABNT NBR 16710 establishes the requirements for the qualification of industrial technical
rescue professional in height and/or confined space, specifying the training, program content and
qualification levels of the industrial technical rescue professional in height and / or in confined space
established by it.This Standard does not apply to mountain sport activities, adventure tourism, and rope
access activities.
NOTE 1 The rope access activities are presented in ABNT NBR 15475 and ABNT NBR 15595.
NOTE 2 This standard does not apply nor does it substitute for the actions of competence defined in the law
of the public institutions that operate in the salvage and rescue segments.
NOTE 3 The requirements for training providers and instructors who will provide training for height and/or
confined space technical rescue professionals are defined in ABNT NBR 16710-2.
Introdução
É reconhecido que a aplicação dos métodos de resgate em altura e/ou em espaço confinado, é uma
atividade inerentemente crítica e perigosa que envolve sérios riscos à vida dos resgatistas,
dependem de uma análise antecipada essencial para a organização, preparação, coordenação,
seleção de equipamentos, instalação de sistemas e execução de técnicas de resgate específicas
Projeto em Consulta Nacional
necessárias para a qualificação adequada do profissional que estará responsável pela sua execução
da maneira mais segura possível.
Este Documento foi elaborada com o objetivo de estabelecer os requisitos necessários para a
qualificação do profissional para resgate em altura e/ou em espaço confinado, desiginando as
condições para os provedores de treinamento e seus instrutores responsáveis por ministrarem os
treinamentos, o conteúdo programático e o perfil desejado de competência para o profissional para
resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, como parte de sua formação, dentro
de um processo permanente de desenvolvimento de sua qualificação, para atuação nas operações
de resgate existentes nos setores industriais.
Este Documento é de qualificação profissional e não tem como objetivo estabelecer todas as
medidas de segurança necessárias para o desempenho das operações de resgate em altura e em
espaços confinados. É responsabilidade das empresas estabelecer as medidas de segurança
obrigatórias e apropriadas aos locais de operações, com análise de risco prévia ou pela
implementação das medidas previstas em normas regulamentadoras.
É importante ressaltar que este Documento foi elaborada com as melhores práticas adotadas no
mercado brasileiro e referências técnicas nacionais, estrangeiras e internacionais, bem como com
a aplicação dos conceitos de gestão e de melhoria contínua.
Este Documento divide-se em duas partes, uma destinada aos requisitos gerais para a qualificação
do profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, e outra destinada
aos requisitos para os provedores de treinamento e instrutores que irão ministrar os treinamentos
para qualificação profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado.
A escolha e organização dos níveis de qualificação e forma hierárquica em uma equipe de resgate,
são especificados pelos empregadores e contratantes, os quais estabelecem seus próprios critérios
para designação das funções e responsabilidades dos profissionais a serem indicados para compor
as equipes de resgate.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
1.1 Este Documento estabelece os requisitos para a qualificação para profissional de resgate
técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, especificando o treinamento, conteúdo
programático e os níveis de qualificação para profissional de resgate técnico industrial em altura
e/ou em espaço confinado por ela estabelecidos.
1.2 Este Documento não se aplica à prática de esporte, turismo e atividades de acesso por corda.
NOTA 1 As atividades de acesso por corda são apresentadas nas ABNT NBR 15475 e ABNT NBR 15595.
NOTA 2 Este Documento não se aplica e nem substitui as ações de competência definidas em lei das
instituições públicas que atuam nos segmentos de salvamento e resgate.
1.3 Este Documento se aplica a todos os ramos da indústria, como, por exemplo, petrolífera, petro-
química, química, construção civil, construção naval, eólica, automotiva, siderurgia, mineração,
elétrica, telecomunicação, agrícola, empresas público e privadas, órgãos públicos, entre outras.
2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
2.1
análise de risco
avaliação prévia da operação de resgate a ser realizada, considerando os riscos existentes para a
sua realização e a sua interação com o local de operação e sua área circundante
NOTA 2 A escolha do profissional que irá executar a atividade e o seu nivel de qualificação correspondente,
é especificado na análise de risco, levando em consideração os cenários da área em que irá atuar
2.2
análise de risco/benefício
Processo de tomada de decisão baseada na identificação e avaliação entre os riscos presentes em
uma operação de resgate técnico e os benefícios a serem alcançados para o resgate de vítimas com
segurança da equipe de resgate
2.3
área de resgate
área quente
toda extensão do local exato do acidente em que está localizada a vítima e que possui um tamanho
proporcional aos perigos existentes
2.4
autorresgate
conjunto de ações adquiridas por meio de treinamento, para que uma pessoa, de forma autônoma,
saia de ambientes de risco ou alcance socorro após acidentes
2.5
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bloqueador
dispositivo mecânico que, quando utilizado em uma corda ou cordim com diâmetro apropriado,
é bloquedo quando submetido à carga em um sentido deslizando livremente no sentido contrário
[EN 567:1997]
2.6
carga de trabalho segura
carga de trabalho máxima de um item de equipamento, de acordo com as condições especificadas
por um profissional legalmente habilitado
NOTA Esta carga é igual ou inferior ao limite de carga de trabalho referente a este equipamento.
2.7
carga nominal máxima
massa máxima, em quilogramas, do trabalhador, incluindo ferramentas e equipamentos carregados,
que pode ser suportada por um componente de um sistema de proteção individual de queda,
conforme especificado pelo fabricante
2.8
carga nominal mínima
massa mínima, em quilogramas, do trabalhador, incluindo ferramentas e equipamentos carregados,
que pode ser suportada por um componente de um sistema de proteção individual de queda,
conforme especificado pelo fabricante
2.9
carga mínima de ruptura
carga mínima a que um equipamento novo precisa resistir ao ser ensaiado em condições específicas
2.10
certificado
documento emitido pelo provedor de treinamento no âmbito dos conteúdos programáticos especifi-
cados, indicando que a pessoa identificada demonstra as competências definidas no certificado.
NOTA Os conteúdos programáticos estão especificados neste Documento.
2.11
cinturão de segurança tipo paraquedista
componente de um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo,
destinado a deter as quedas
NOTA O cinturão de segurança tipo paraquedista pode consistir em fitas, ajustadores, fivelas e outros
elementos, dispostos e acomodados de forma adequada e ergonômica sobre o corpo de uma pessoa, para
sustentá-la em posicionamento, restrição, suspensão, e sustentação, durante uma queda e depois de sua
detenção.
2.12
competência
desenvolvimento e mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes nas dimensões
educacionais, técnica, econômica, social, política, ética, cultural e ambiental, considerando-se
relações pessoais e interpessoais. É expressa, fundamentalmente, pela capacidade de
responder satisfatoriamente às exigências de uma qualificação profissional, com a mobilização de
recursos e a participação consciente, crítica e ativa no mundo do trabalho e na esfera social
2.13
conector
dispositivo de ligação entre componentes, que se abre e permite que o usuário monte um sistema
antiqueda e unindo-se direta ou indiretamente a um ponto de ancoragem
2.14
corda de alma e capa trançada de baixo coeficiente de alongamento
corda têxtil, composta por uma alma ou núcleo, envolvida por uma capa (camisa ou bainha), proje-
tada para ser utilizada por pessoas no acesso mediante corda, e todos os tipos de posicionamento
e retenção em pontos de trabalho, assim como na ascensão, descensão, deslocamento horizontal,
operações de resgate e espeleologia
2.15
corda auxiliar
cordim
cordelete
corda composta de uma alma e uma capa, com diâmetro nominal de 4 mm a 8 mm, destinada a
suportar forças, porém não destinada a absorver energia
NOTA Cordas auxiliares, não se destinam para utilização na ascensão, descensão, retenção de quedas
e deslocamentos horizontais por acesso mediante corda, operações de resgate e espeleologia
2.16
dispositivo de ancoragem
dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização como parte de um sistema pessoal de
proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou mais pontos de ancoragem fixos ou
móveis
2.17
dispositivo de ajuste em corda
componente que, quando é instalado em uma corda de tipo e diâmetro apropriados, permite que o
2.17.1
dispositivo de ajuste em corda do tipo A
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dispositivo de ajuste em corda para uma corda de segurança que acompanha o usuário durante
as mudanças de posição e/ou permite o ajuste da corda de segurança, e que se bloqueia
automatica- mente sobre a corda, mediante a ação de uma carga estática ou dinâmica
NOTA Dispositivos de ajuste em corda tipo A são comumente conhecidos como trava-quedas.
2.17.2
dispositivo de ajuste em corda do tipo B
Dispositivo de ajuste em corda acionado manualmente que, quando conectado a uma corda de tra-
balho, se bloqueia mediante a ação de uma carga em um sentido e desliza livremente no sentido oposto
NOTA Dispositivo de ajuste em corda tipo B são comumente conhecidos como ascensores.
2.17.3
dispositivo de ajuste em corda do tipo C
Dispositivo de ajuste em corda por fricção, acionado manualmente, que permite que o usuário
consiga um movimento de descida controlada e uma parada com as mãos livres, em qualquer ponto
da corda de trabalho
NOTA Dispositivos de ajuste em corda tipo C são comumente conhecidos como descensores manuais.
2.18
dispositivo descensor de resgate
dispositivo automático (tipo 1) ou operado manualmente (tipo 2), incluindo uma linha pela qual as
pessoas possam, em uma velocidade limitada, resgatarem a si mesmas ou outros a partir de uma
posição mais alta até uma posição mais baixa, de maneira que uma queda livre seja evitada
NOTA Uma linha pode ser um cabo de aço, uma corda, ou uma correia
2.18.1
dispositivo descensor automático (tipo 1)
dispositivo descensor com um sistema de frenagem que não requer a operação do usuário, uma vez
que a descida tenha iniciado
2.18.2
dispositivo descensor manual (tipo 2)
dispositivo descensor com um sistema de frenagem que requer a intervenção por um usuário
2.19
dispositivo de resgate por içamento
Dispositivo de içamento utilizado para resgate como parte de um sistema de proteção individual contra
queda
[EN 1496:2006]
2.19.1
dispositivo de resgate por içamento de classe A
componente ou subsistema de um sistema de resgate que permite o içamento de uma pessoa por si
mesma ou com a ajuda de outra pessoa, de u,ma posição mais baixa para outra situada mais acima
[EN 1496:2006]
2.19.2
dispositivo de resgate por içamento de classe B
dispositivo semelhante ao dispositivo de resgate por içamento de classe A, porém provido de uma
função suplementar de descida, com acionamento manual que facilita a descida de uma pessoa
a uma distância limitada de 2 m
[EN 1496:2006]
2.20
emergência
situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio, gerando
perdas humanas, danos ambientais, prejuízos econômicos ou interrupção do processo produtivo
obrigando a uma imediata intervenção operacional
2.21
encordoamento
dispositivo de conexão constituído por cordas dinâmicas e nós, conectado ao cinturão de segurança
tipo paraquedista, utilizado pelo resgatista como elemento de amarração para:
— conexão de equipamentos e/ou conforme orientações dos fabricantes;
— corda de sustentação na manobra de progressão artificial;
— conexão entre o resgatista e a vítima;
— diminuição da distância entre o resgatista e um local ou estrutura quando necessário.
NOTA Também conhecido como solteira, autosseguro, longe e cow’s tail.
2.22
equipamento de resgate
combinação de equipamentos metálicos e têxteis, de uso pessoal e coletivo, necessários para
montagem de sistemas de resgate e movimentação de vítimas
2.23
evacuação
processo de remoção urgente de pessoas para um local seguro, cuja a vida ou integridade física
possa estar ameaçada em decorrencia de emergências nos trabalhos em altura e/ou em espaço
confinado, mediante a utilização de técnicas, equipamentos e sistemas previamente selecionados
de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos
2.24
equipe de resgate
grupo de resgatistas treinados, capacitados, equipados e disponíveis, com aptidão física e mental,
organizados para um serviço de emergência e resgate especificado pelo plano de resgate e dimen-
sionado conforme análise de risco, específica para a atividade de resgate do trabalhador, vítima
de acidente, nos trabalhos em altura e/ou espaço confinado
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NOTA 1 Considera-se equipe de intervenção rápida de resgate o grupo formado por pelo menos dois
resgatistas, inteiramente equipados e em estado de prontidão nos locais em que se desenvolvem os
trabalhos, com o propósito de fazer contato inicial com os trabalhadores feridos ou aprisionados em local de
difícil acesso, iniciar os cuidados necessários e, se possível, efetuar o resgate imediato.
NOTA 2 Considera-se intervenção rápida a operação de resgate executada com o objetivo de minimizar
o tempo de resposta, sem expor o resgatista a riscos que possam comprometer sua segurança e saúde
durante o atendimento.
NOTA 3 Nas intervenções com acesso aos interiores de espaços confinados, a equipe da intervenção
rápida somente pode adentrar o local com o apoio da equipe de resgate constituída por meio do plano de
resgate.
NOTA 4 A equipe de intervenção rápida não é considerada a equipe de resgate constituída pelo plano de
resgate. (Equipe de intervenção rápida seria os brigadistas) porém se atentar nesta nota 4 equipe de resgate é
pessoas com pró eficiência diferenciada no assunto..
2.25
espaços confinados
qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes
ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio
2.26
limite de carga de trabalho
carga máxima que pode ser elevada por um item de equipamento, de acordo com as condições
especificadas pelo fabricante
2.27
meios de fortuna
material empregado em uma operação de resgate em substituição a outro material específico que está
ausente
2.28
permissão de trabalho
PT
documento escrito contendo um conjunto de medidas de controle, visando o desenvolvimento de
trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate
2.29
perigo
situação com potencial de provocar lesões pessoais ou danos à saúde, ao meio ambiente ou ao
patrimônio, ou combinação destas
2.30
plano de resposta a emergências
procedimentos escritos, incluindo protocolos operacionais padronizados, recursos necessários e orga-
nização de equipes, para gerenciamento e desempenho de uma operação de resposta a emergências
2.31
plano de resgate
documento previamente escrito, para ser utilizado pela equipe que irá executar o resgate, contendo o
planejamento do resgate e primeiros socorros
2.32
polia
conjunto de uma ou mais roldanas montadas em um bloco ou em um corpo, que pode ser utilizado
para acoplar uma corda ou uma corda auxiliar a um conector para conectar um alpinista, reduzindo
a fricção quando a corda ou a corda auxiliar se movem mediante uma carga
[EN 12278:2007]
2.33
ponto de ancoragem
parte integrante de um sistema de ancoragem em que o equipamento de proteção individual é
conectado
2.34
ponto de ancoragem à prova de bomba
ponto de ancoragem único, capaz de sustentar as forças reais ou potenciais, ou as cargas máximas
submetidas aos sistemas de resgate instalados, geradas durante uma operação
2.35
provedor de treinamento
organização que reúna as condições para atender aos requisitos para qualificação e treinamento nos
cenários de resgate, técnicas e manobras estabelecidas nesta Parte da ABNT NBR 16710
2.36
qualificação
demonstração de aptidão física, conhecimento, habilidade, treinamento e experiência, em confor-
midade com o estabelecido neste Documento, necessários para o correto desempenho nas tarefas
das operações de resgate técnico em altura e/ou em espaço confinado
2.37
resgate técnico
salvamento
intervenção operacional executada por equipe de resgate própria, externa ou composta pelos
próprios trabalhadores, para resgate de uma ou mais pessoas que se encontram a serviço nos
ambientes de trabalho, vítimas de acidentes por trabalho em altura e/ou espaço confinado,
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aprisionadas e/ou expostas a situação de risco iminente à sua integridade física ou emocional,
sendo necessária a utilização de equipamentos e técnicas de resgate de movimentação, podendo
incluir, porém não necessariamente, a aplicação de primeiros socorros
2.38
resgatista
pessoa capacitada e treinada, com aptidão física e mental que, para desempenhar ou coordenar uma
intervenção operacional de resgate em altura e/ou em espaço confinado
2.39
risco
capacidade dade de um perigo promover danos, com possibilidade de perdas humanas, ambientais,
materiais e/ou econômicas, resultante da combinação entre frequência esperada e consequência
destas perdas
2.40
sistema de ancoragem
um conjunto de componentes, integrante de um sistema de proteção individual contra quedas
(SPIQ), que incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) contra quedas, diretamente ou por meio de outro
componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis
2.41
sistema de comando de incidentes
SCI
sistema de gerenciamento de incidentes padronizado, para todos os tipos de emergências, que
permite a seu usuário adotar uma estrutura organizacional integrada para suprir as complexidades e
demandas de incidentes/acidentes únicos ou múltiplos, independente das barreiras jurisdicionais
2.42
sistemas de pré-engenharia
sistemas de resgate, recuperação ou evacuação, projetados pelos fabricantes, cujo componente
principal exerce uma operação manual ou automática para controle de movimentação vertical por
corda ou combinada por múltiplos componentes
2.43
sistema de vantagem mecânica simples
sistemas de movimentação em que as polias móveis estão conectadas diretamente à carga e se
movem a uma mesma velocidade
2.44
sistema de vantagem mecânica composto
sistemas de movimentação em que um sistema simples atua sobre um outro sistema simples conec-
tado à carga
2.45
suspensão inerte
Projeto em Consulta Nacional
situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de segurança até o momento do
socorro [Portaria MTE nº 1.113/2016 – NR-35]
2.46
talabarte
elemento de segurança componente ou elemento de conexão de um sistema antiquedas
NOTA O talabarte pode ser constituído por uma corda de fibras sintéticas, um cabo metálico, uma fita
ou uma corrente.
2.47
treinamento
conjunto de instruções formatadas em um conteúdo pedagógico, envolvendo aplicações práticas,
conhecimentos doutrinários e experiências físicas para o desempenho de técnicas apropriadas,
aplicadas às situações específicas para formação de pessoas
2.48
vantagem mecânica
força criada por meio de dispositivos mecânicos, incluindo, mas não se limitando a, alavancas e
engre- nagens, ou cordas e polias, normalmente criando uma força produzida maior do que a força
aplicada expressa em termos de uma relação entre a força produzida e a força aplicada
2.49
vitima
toda pessoa à serviço nos ambientes de trabalho que sofreram uma lesão física, alteração orgânica,
ou patológica, que se encontrem em local ou situação de risco iminente à sua integridade física
ou emocional, ou aprisionadas, e que necessitem de intervenção operacional de resgate
2.50
zona de risco
área adjacente ao acidente que ocupa toda a extensão do seu local a ser isolado, com divisões
e dimensões proporcionais à natureza do acidente, incluindo a área de resgate, com o acesso de
pessoas, veículos e equipamentos estritamente controlado
partir de uma superfície que requeira seu deslocamento seguro por meio
Industrial
de sistemas de proteção individual de restrição de movimentação,
retenção de quedas e posicionamento para movimentação vertical simples
de vítimas e resgatistas, em cenários com o emprego restrito de sistemas
de resgate de pré-engenharia ou pré-montados, manuais ou automáticos.
Nível inicial de qualificação em resgate especificado para o segundo nível,
para o qual a pessoa deve estar habilitada a participar de uma variedade
limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados, posicionada a
partir de uma superfície que requeira seu deslocamento seguro por meio
de sistemas de proteção individual de restrição de movimentação,
Operacional
retenção de quedas e posicionamento para movimentação vertical de
vítimas e resgatistas, em cenários com emprego de sistemas montados de
vantagem mecânica, sistemas de resgate de pré-engenharia ou pré-
montados, manuais ou automáticos, podendo ainda executar progressões
diversas por meio de corda, sistemas mecânicos e elétricos, específicos
para movimentação e resgate de pessoas.
Nível intermediário de qualificação em resgate especificado para o terceiro
nível, para o qual a pessoa deve estar habilitada para participar de uma
variedade de resgates em altura e/ou em espaços confinados, em qualquer
nível de altura, que requeiram movimentação ou deslocamentos básicos de
Líder vítimas com ou sem macas, com emprego de sistemas montados de vantagem
mecânica, sistemas de regate de pré-engenharia ou pré-montados, manuais ou
automáticos, e sistemas de vantagem mecânica, para realizar acesso até a
vítima de forma autônoma por técnicas de progressões diversas por corda,
sistemas mecânicos e elétricos, específicos para movimentação e resgate de
pessoas em todas as direções.
Nível avançado de qualificação em resgate especificado para o quarto nível, para
o qual a pessoa deve estar habilitada para coordenar presencialmente uma
operação de resgate, elaborar o seu planejamento, avaliar e dimensionar a
Coordenador operação de resgate por corda, estabelecer funções, designar
de Equipe responsabilidades, determinar a execução de tarefas, orientar a montagem
de sistemas de movimentação vertical e horizontal, participar de uma
variedade de resgates de alta complexidade e desempenhar funções em
resgates avançadas em suspensão em que seja necessário ou não o
acompanhamento da vítima por um resgatista.
3.1.3 A qualificação não representa uma autorização para realizar a atividade, uma vez que a res-
ponsabilidade continua sendo do empregador ou empresa solicitante do serviço.
3.2 Industrial
3.2.1 O resgatista qualificado no nível industrial é uma pessoa capacitada e treinada para utilizar
sistemas de pré-engenharia ou pré-montados manuais, para atuar conforme o plano de resgate da
empresa.
3.2.3 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível industrial deve ser capacitada para apre-
sentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates em altura
Projeto em Consulta Nacional
b) atuar em equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados, podendo ser de dedicação
exclusiva, se estabelecido pela análise de risco, formadas para respostas de emergências nas
indústrias, por meio de procedimentos operacionais padronizados, estabelecidos em um plano
de resposta de emergência documentado.
h) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.
3.2.4 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível industrial, além da formação neste nível de
qualificação, deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício da função de resgatista:
b) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários
de riscos e acidentes típicos identificados.
3.3 Operacional
3.3.1 O resgatista qualificado no nível operacional é uma pessoa capacitada e treinada que atua
sob a coordenação de um responsável pela operação de resgate, cuja atuação primária seja
executada em uma equipe de resgate com dedicação exclusiva ou por pessoas que pertençam
aos quadros da própria empresa, que integrem os grupos de resposta de emergência formados nas
indústrias.
3.3.3 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível operacional deve estar capacitada a apre-
sentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates em altura
e/ou em espaço confinado, conforme a seguir:
f) executar acessos até a vítima com a utilização de técnicas de progressão por corda por
ascensão ou descensão.
k) atuar sob a coordenação de uma pessoa qualificada no nível operacional, líder ou coordenador
de equipe;
m) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.
3.3.4 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível operacional, além da formação neste nível
de qualificação, deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício da função de resgatista:
3.4 Líder
3.4.1 O resgatista qualificado no nível de líder deve ser uma pessoa capacitada e treinada que
atue sob a coordenação de um responsável pela operação de resgate, cuja atuação seja executada
em
uma equipe de resgate com dedicação exclusiva, como parte dos grupos de resposta de emergência
formados nas indústrias.
3.4.2 Esse nível de qualificação é destinado às pessoas que atuam em resgate industrial em altura
e em espaços confinados qualificados no nível operacional.
3.4.3 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de líder deve estar capacitada a apresentar
Projeto em Consulta Nacional
f) conhecer uma quantidade limitada de meios de fortuna aplicados às técnicas de resgates por corda.
g) executar uma variedade de acessos até a vítima, de forma autônoma, com a utilização de
técnicas de progressão por corda para ascensão e descensão, com passagem de
fracionamentos, desvios e nós, aplicáveis ao resgate técnico.
h) executar uma variedade de técnicas de resgate com progressão em cordas para o desbloqueio
de vítimas suspensas;
i) executar uma variedade de resgates em altura com a utilização de técnicas de progressão por
corda para descensão com vítimas com passagem de fracionamentos, desvios e nós.
l) inspecionar seus equipamentos de uso pessoal, os equipamentos de uso coletivo de sua equipe
e os dispositivos de ancoragem disponibilizados, e saber identificar danos, defeitos, desgastes,
bem como assegurar os registros das inpeções, a prontidão operacional ou a recusa dos
equipa- mentos que tenham sido reprovados.
o) atuar e dar suporte a uma equipe de resgate sob a responsabilidade de uma pessoa qualificada
como coordenador de equipe de resgate.
q) saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.
3.4.4 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de líder, além da formação neste nível de
qualificação deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício da função de resgatista:
c) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários
de riscos e acidentes típicos identificados.
3.5.2 Este nível de qualificação é destinado às pessoas que atuam em resgate industrial em altura
e em espaços confinados, qualificados no nível de Líder.
3.5.3 O resgatista qualificado no nível de coordenador de equipe deve estar habilitado a coordenar
presencialmente uma operação de resgate, elaborar o seu planejamento, avaliar e dimensionar a
ope- ração de resgate por corda, estabelecer funções designar responsabilidades, determinar a
execução de tarefas, orientar a montagem de sistemas de movimentação vertical e horizontal,
participar de uma variedade de resgates de alta complexidade e desempenhar funções resgates
avançadas em sus- pensão em que seja necessário o acompanhamento da vítima por um resgatista.
3.5.4 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de coordenador de equipe deve estar capa-
citada para apresentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar
resgates em altura e/ou em espaço confinado, conforme a seguir:
confinado.
f) coordenar e executar uma variedade de resgate em altura e/ou em espaços confinados de alta
complexidade, posicionado a partir de uma superfície segura ou em suspensão que requeira
deslocamentos com o uso de EPI e uma movimentação acompanhada ou não de vítimas, com
ou sem macas, utilizando técnicas de progressão por corda, sistemas de vantagem mecânica,
sistemas de tirolesas e sistemas de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos.
j) conhecer uma variedade de meios de fortuna, aplicados às técnicas de resgates por corda
k) executar uma variedade de acessos até a vítima, de forma autônoma, com a utilização de
técnicas de progressão por corda para ascensão e descensão, com passagem de
fracionamentos, desvios e nós, aplicáveis ao resgate técnico.
l) executar uma variedade de técnicas de resgate com progressão em cordas para o desbloqueio
de vítimas suspensas;
p) estabelecer uma sistemática de inspeção dos equipamentos de uso pessoal, dos equipamentos
de uso coletivo da equipe de resgate e dos dispositivos de ancoragem disponibilizados, e saber
identificar os danos, defeitos e desgastes, bem como assegurar os registros das inspeções,
a prontidão operacional ou a recusa dos equipamentos que tenham sido reprovados;
s) atuar e coordenar uma equipe de resgate em altura e/ou em espaço confinado em um ambiente
de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir de uma superfície ou
t) atuar e coordenar uma equipe de resgate em altura e/ou em espaço confinado em uma
estrutura administrada por um sistema de comando de incidente, quando for necessária a sua
implementação
u) saber identificar e avaliar os riscos existentes antes e durante os resgates, propor medidas
de controle necessárias e tomar decisões críticas que possam afetar a execução ou interrupção
de uma determinada operação de resgate
Projeto em Consulta Nacional
3.5.5 Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de coordenador de equipe, além da
formação neste nível de qualificação, deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício
da função de resgatista:
c) treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatível com os cenários de
riscos e acidentes típicos identificados.
Para ser qualificado no nível industrial, o resgatista deve ser submetido e avaliado em um
treinamento teórico e prático, com carga horária determinada conforme plano de resgate, quando
aplicável, e deve atender no mínimo ao seguinte conteúdo programático:
— cinto paraquedista
— eslingas ou talabartes
— trava-queda
— conectores
— capacete
— luvas
— cordas
— conectores
— polias
Projeto em Consulta Nacional
— bloqueadores
— macas
— tripé
s) os diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade para o tipo
de operação ou de lesão da vítima
4.2 Operacional
Para ser qualificado no nível operacional, o resgatista deve ser submetido e avaliado em um treina-
mento teórico e prático, com carga horária mínima de 24 h, e atender, no mínimo, o seguinte
conteúdo programático:
— cinto paraquedista
— eslingas ou talabartes
— conectores
— capacete
— luvas
— descensor
— ascensores
— trava-quedas
— estribo
— cordas
— conectores
— polias
— bloqueadores
— macas
— tripé
— descensores
— ascensores
s) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia empre-
gada como linguagem-padrão para emergências
u) diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade como tipo de
operação ou de lesão da vítima
aa) fatores técnicos que afetam a eficiência de um resgate com corda e espaço confinado (por
exemplo: desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambiente dos
espaços confinados, do resgatista etc.)
4.3 Líder
Para ser qualificado no nível de líder, o resgatista deve ser submetido e avaliado em um treinamento
teórico e prático, com carga horária mínima de 32 h e atender, no mínimo, o seguinte conteúdo
programático:
— cinto paraquedista
— eslingas ou talabartes
— conectores
— capacete
— luvas
— descensor
— ascensores
— trava-quedas
— estribo
— cordas
— conectores
— polias
— bloqueadores
— macas
— tripé
— descensores
— ascensores
z) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para descensão com vítimas com
passagem de fracionamentos, de desvios e de nós
aa) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para movimentação de vítima para
baixo ou para cima
ab) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para desbloqueio de vítimas
suspensas em descensores, ascensores ou sistemas de proteção individual contra quedas
ac) diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade com o tipo de
operação ou de lesão da vítima
ae) técnicas de movimentação vertical de vítimas em altura ou em espaços confinados com emprego
de sistemas de resgate e de evacuação de pré-engenharia ou sistemas de vantagem mecânica
simples
ah) fatores técnicos que afetam a eficiência de um resgate com corda e/ou em espaço confinado
(por exemplo: desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambinente
dos espaços confinados, do resgatista etc.)
4.4 Coordenador
Para ser qualificado no nível de coordenador de equipe, o resgatista deve ser submetido e avaliado
em um treinamento teórico e prático, com carga horária mínima de 32 h e atender, no mínimo ao
seguinte conteúdo programático:
— cinto paraquedista
— eslingas ou talabartes
— conectores
— capacete
— luvas
— descensor
— ascensores
— trava-quedas
— estribo
Projeto em Consulta Nacional
— cordas
— conectores
— polias
— bloqueadores
— macas
— tripé
— descensores
— ascensores
y) utilização dos meios de comunicação disponíveis, bem como emprego de terminologia utilizada
como linguagem-padrão para emergências
aa) conceituação das técnicas de progressão vertical por corda para resgates
Projeto em Consulta Nacional
ab) execução de técnicas de progressão por corda em resgates para ascensão, descensão, pas-
sagem de fracionamentos, desvios e de nós
af) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para descensão com vítimas,
com passagem de fracionamentos, de desvios e de nós
ag) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para movimentação de vítima para
baixo ou para cima
ah) execução de técnicas de resgate com progressão por corda para desbloqueio de vítimas sus-
pensas em descensores, ascensores ou sistemas de proteção individual contra quedas
ai) conhecer os diferentes tipos de macas de transporte vertical, bem como sua compatibilidade
com o tipo de operação ou lesão da vítima
aj) técnicas de imobilização de vítimas em macas, com ou sem emprego de imobilizadores de coluna
ou de membros
an) fatores técnicos que afetam a eficiência de um resgate com corda e/ou em espaço confinado,
(por exemplo: desempenho, velocidade, alcance, duração, condições climáticas, do ambinente
dos espaços confinados, do resgatista etc.)
5.2 Ao término do prazo de validade estabelecido em seu certificado o resgatista deve revalidar
o seu treinamento dentro do seu nível de qualificação ou pode se submeter à qualificação em nível
superior ao que se encontra qualificado.
5.3 A revalidação se dará da mesma forma que a qualificação. O resgatista deve se submeter e
a um treinamento teórico e prático, com carga horária mínima conforme a Tabela 2 e com conteúdo
programático conforme o nível requerido.
Projeto em Consulta Nacional
6.6 Os treinamentos para os níveis de qualificação previstos neste Documento devem ser minis-
trados por instrutores que comprovem o atendimento à ABNT NBR 16710-2.
6.8 A inscrição nos treinamentos previstos neste Documento é um ato unilateral e voluntário
do aluno ou de seu contratante direto, cabendo a estes a responsabilidade no atendimento a
todos as exigências para cada nível de qualificação, não cabendo aos provedores de treinamento
a responsabilidade para indicação do nível de qualificação a ser inscrito.
Projeto em Consulta Nacional
Anexo A
(informativo)
b) além do nível de qualificação necessário para execução de resgate, o trabalhador possua expe-
riência mínima de seis meses na função correspondente no nível anterior, validada por respon-
sável técnico em segurança do trabalho, com exceção do nível industrial e operacional;
c) sejam providenciados, por meios formais, treinamentos e exercícios que assegurem a continui-
dade da qualificação necessária, para manter a manutenção dos conhecimentos e habilidades
para os níveis de qualificação correspondente aos seus resgatistas;
e) seja realizado exercício simulado, no mínimo a cada 12 meses, para avaliação do nível de
desem- penho requerido para situações de emergência identificadas nos locais de trabalho, de
acordo com os níveis de qualificação dos seus resgatistas;
f) os simulados sejam realizados nos cenários reais existentes nas instalações das próprias empresas;
NOTA As equipes de resgate podem ser compostas por resgatistas em que todos sejam qualificados
no mesmo nível ou qualificados em níveis diferentes, em função da complexidade das operações ou pela
necessidade de combinação de conhecimentos e habilidades que atendam à organização do serviço de
resgate pretendido.
e/ou proteger contra sua exposição aos perigos existentes nos espaços confinados e demais
locais de risco
b) Convém que o plano de resgate seja elaborado pelo coordenador de equipe ou pelo profissional
qualificado em resgate, conforme este documento, formalmente indicado pela empresa como
responsável pela área e/ou serviço.
c) convém que o plano de resgate seja revisto periodicamente a cada dois anos e/ou quando
houver alguma alteração ou modificação no empreendimento e que seja devidamente aprovado
pelo responsável pelo plano de resgate.
Anexo B
(informativo)
B.1 Classificação
Para organização e disponibilidade da equipe de resgate, os espaços confinados estão classificados
conforme a seguir:
a) espaços Classe 1: aqueles que apresentam situação IPVS. Estão inclusos espaços que sejam
deficientes de oxigênio e/ou que contenham atmosferas tóxicas (IDHL) ou explosivas (LFI).
Ver NR-15 e NR-16.
Resgate: manter equipe de resgate presencial onde está sendo executada a atividade no
espaço confinado.
b) espaços Classe 2: não representam riscos à atmosfera IPVS, no entanto, têm potencial para
gerar condição IPVS, ou seja, é necessária a remoção da vítima por meio de sistema vertical.
Resgate: manter disponíveis equipamentos e recursos materiais onde está sendo executada a
atividade no espaço confinado, visando otimizar o tempo de resposta. A presença ou não da
equipe de resgate onde está sendo executado a atividade no espaço confinado deve ser
especificada na análise de risco.
Resgate: equipe de resgate deve ser informada sobre a execução de serviço em determinado
espaço confinado.
Anexo C
(informativo)
Coordenador de Equipe
Operacional Operacional
Líder
Operacional
Operacional/Industrial Industrial
Líder
Coordenador
de Equipe
Operacional
Anexo D
(informativo)
Vista
Interna
Vista
12 11 9 10
Interna
5E 6E 8E 7E
4E 3E
2E 1E
8
1
2
4 8 7
3
1
5 6
Bibliografia
[2] ABNT ABNT NBR 14626, Equipamento de proteção individual contra queda de altura –
Trava-queda deslizante guiado em linha flexível
[3] ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Trava-queda
deslizante guiado em linha flexível
[4] ABNT NBR 14629, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Absorvedor
de energia
[5] ABNT NBR 15834, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte
de segurança
[6] ABNT NBR 15835, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição
[7] ABNT NBR 15836, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Cinturão
de segurança tipo paraquedista
[8] ABNT NBR 15837, Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Conectores
[9] ABNT NBR 15986, Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por
cordas
[11] ABNT NBR 31010, Gestão de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos
[13] NFPA-1670, Standard on Operations and Training for Technical Search and Rescue Incidents
[14] NFPA-350, Guide for Safe Confined Space Entry and Work
[15] ASTM F2209-03, Standard Guide for Training of Level I Land Search Team Member
[16] ASTM F2954-12, Standard Guide for Training for Level II Rope Rescue (R2) Rescuer
Endorsement
[17] ASTM F2955-12, Standard Guide for Training for Level III Rope Rescue (R3) Rescuer
Endorsement
[19] NIOSH, National Institute for Occupational Safety and Health. Working in Confined Spaces. 1979.
[20] EN 12841, Personal fall protection equipment – Rope access systems – Rope adjustment devices
[21] EN 567, Mountaineering equipment – Rope clamps – Safety requirements and test methods
[22] EN 341, Personal fall protection equipment – Descender devices for rescue