Trabalho de Campo-Dg Retificado - 094326
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Avaliação formativa
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Pemba, Maio de 2024.
Avaliação formativa
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Pemba, Maio de 2024
Índic
e
Introdução …………………………………………………………………………………………….4
Conclusão …………………………………………………………………………………………….7
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Introdução
A avaliação é sempre um tema gerador de muitos conflitos e questionamentos por parte de vários
teóricos e em debates educacionais. Desde os escritores de alta produtividade e conhecimento científico
até leigos educacionais questionam os poderes, formas e ferramentas da avaliação. Na escola, estes
questionamentos envolvem desde as orientações educacionais nacionais até a comunidade escolar
(gestão, educadores, alunos e pais). O presente trabalho aborda sobre “ avaliação formativa” e tem
como objectivos:
A metodologia usada para a elaboração do trabalho, foi a consulta bibliográfica e internet. Todas obras
usadas encontram-se citadas nas notas dos textos e na bibliografia final. E quanto a estrutura, este
obedece as normas de realização de trabalhos científicos da UNiSCED começando da Introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
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Avaliação formativa
De acordo com o MINED (2004, P.55) avaliação é uma componente da prática educativa, que permite
uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas retroalimentam o processo de ensino-
aprendizagem promovendo assim, a qualidade da educação.
A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação de ensino básico, assume carácter contínuo
e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a uma variedade de
instrumentos de informação de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que
ocorrem (MINED, 2004.P.59).
A avaliação formativa caracteriza-se como uma ferramenta de avaliação que prioriza a qualidade da
educação e o sucesso escolar dos alunos, pois tem como foco avaliar e perceber o aluno no processo de
aprendizagem, assim como ajudar o professor no processo de ensino (FERREIRA, 2010; LIBÂNEO,
1994).
A avaliação deixar de ter aquela aparência de instrumento meramente para quantificar a aprendizagem e
passar a exercer um papel mais qualitativo (CORTEZÃO, 2002; FERREIRA, 2004; ROLDÃO, 2013).
Nesta perspectiva de avaliação o professor porta-se não somente como um instrutor, mas também como
um observador. Ao desenvolver esse modelo de avaliação o professor deve estar atento aos sinais e
indícios demonstrados por todos os alunos, e ao identificar que algum aluno não está conseguindo
atingir os objectivos da aprendizagem, deve-se promover outras formas e estratégias de ensino, até que
todos os alunos consigam ter significativas parcelas de aprendizagem (FERREIRA, 2004; PACHECO,
1995).
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Com base em estudos conduzidos por Broadfoot (1988) pode-se concluir que os registos de
acompanhamento dos alunos devem favorecer o exercício de duas das funções principais da avaliação
formativa:
A função de diagnosticar o progresso do aluno, registando e apreciando seus pontos fortes e fracos de
forma contínua, como parte do processo interactivo em sala de aula, de modo a oferecer orientação ao
aluno enquanto ele aprende;
A função de encorajar o estudante, fornecendo feedback positivo que orientem seus processos
cognitivos, favoreça sua auto-avaliação e seu envolvimento e responsabilização pessoal no
desenvolvimento de tarefas que o levarão a uma aprendizagem efectiva (BROADFOOT, 1988).
Comparando diferentes tipos de registos do aproveitamento dos alunos, tendo em vista essas funções,
Broadfoot (1998, p. 10) analisa que os métodos tradicionais de registo, tais como resultado de testes,
qualificações, registos administrativos, “fornecem pouco incentivo para a maioria dos estudantes [...]
sobre como e porque foram avaliados desta forma e fornecem poucas informações úteis aos professores
para conduzirem seu ensino”
A avaliação formativa pontual caracteriza-se por não estar integrada ao processo de ensino-
aprendizagem, pois ela ocorre antes e depois deste processo ter ocorrido (FERREIRA, 2004).
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A avaliação formativa contínua.
Outra característica da avaliação contínua é que o aluno deve ser informado e conscientizado de suas
dificuldades por meios da interacção com o professor. O aluno é envolvido no processo de ensino-
aprendizagem, não somente de forma executor de actividades, mas também como propositor e
idealizador de actividades que facilitem a aprendizagem dos objectivos a serem alcançados
(FERREIRA, 2004; LIBÂNEO, 2011).
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Conclusão
Mediante a elaboração deste trabalho chegou-se a concluir que a avaliação formativa caracteriza-se
como um modelo de avaliação que propõe que os alunos sejam avaliados de diversas formas e em
momentos diferenciados, para que se consiga identificar se o aluno atingiu todos os objectivos do
currículo.
Entretanto, quanto a sua aplicação prática a avaliação formativa pode ser classificada como pontual, na
qual se realiza uma avaliação antes e outra após o processo de ensino e aprendizagem, e como avaliação
contínua, na qual os alunos são avaliados durante o processo de ensino e aprendizagem.
Deste modo chega-se a concluir também a avaliação formativa também produz um efeito de auto-
avaliação do professor, pois ao identificar que os alunos não estão conseguindo alcançar os objectivos
de aprendizagem, este deverá reflectir sobre o seu panejamento e metodologia de aula e reformula-los
de forma a garantir o sucesso de aprendizagem da turma por inteiro.
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Referências bibliográficas
MINED, Regulamento geral das escolas do ensino básico (REGEB). Moçambique, 2004
CORTEZÃO, Luiza. Formas de Ensina, formas de avaliar: breve análise de práticas correntes de
LIBÂNEO, José Carlos; Didáctica; 13ª Ed; São Paulo: Cortez, 1994.
ROLDÃO, Maria do Céu; FERRO, Nuno; O que é avaliar? Reconstrução de práticas e conceções de
UTAD, 2004.
LTD, 1987.