Biosseguridade
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INTRODUÇÃO
1 - Aerossóis
Quando os microorganismos são eliminados dos animais na forma de partículas suspensas em
aerossóis, como geralmente acontece com as infecções respiratórias, a capacidade de transporte
está em geral limitada a distância inferiores a 50 metros para bactérias, e estudos de campo
sugerem que muitas vezes esta distância é menor que 5 metros. Pelo contrário, alguns vírus
pequenos foram transportados pelo vento a vários quilômetros. Por exemplo, o vírus da febre
aftosa demonstrou ser capaz de ser disseminado através do vento por 20 km e sobre a água por
300 km. Nas infecções com transmissão aerógena, as defesas são representadas principalmente
pela localização e distância entre as fazendas. Em verões muito quentes e secos, a probabilidade
de difusão por meio de aerossóis entre as fazendas é baixa, pela existência de dessecação das
partículas de aerossóis e morte dos agentes infecciosos. Já no inverno, principalmente quando
existe umidade alta (chuva, neblina) e redução da radiação ultra-violeta (dias nublados, durante
a noite), a transmissão é facilitada. A transmissão por aerossóis é de difícil documentação
devido às inúmeras variáveis envolvidas.
2 - Água
A água de bebida consumida pelos animais representa fator significativo na disseminação de
doenças parasitárias e infecciosas. Muitos organismos patogênicos podem ser transferidos pela
água, como Salmonella sp., Vibrio cholerae, Escherichia (E.) coli, Leptospira sp, Clostridium e
Erysipelothrix . A água pode também veicular protozoários patogênicos e cistos e/ou ovos de
helmintos. Se a temperatura e a concentração de materiais orgânicos forem adequadas, as
bactérias podem se multiplicar na água. A umidade é um fator importante no ciclo de vida de
muitos parasitas. O risco de contaminação da água é grande, principalmente as águas
superficiais, que podem ser contaminadas de forma direta (pelo contato com animais) ou
indireta (pelo fluxo de água proveniente de locais onde os animais são alojados). A presença de
coliformes fecais na água serve como indicativo de contaminação por material fecal e a
concentração deste indicador permite informações sobre a extensão de contaminação. A
desinfecção por cloração é uma medida indicada para todos os suprimentos de água de beber
que se encontram contaminados por coliformes fecais. A água pode também veicular agentes
tóxicos. Ela favorece o desenvolvimento de fungos produtores de micotoxinas, quando em
contato com as rações. Além disso, a água dos reservatórios pode causar intoxicações por
ingestão de algas ou contaminantes como metais pesados, sais e venenos (inseticidas,
herbicidas).
3 - Aves
Algumas doenças que podem ser transmitidas pelas aves são: tuberculose aviária, gastrenterite
transmissível, e erisipela. Outras enfermidades descritas são a criptosporidiose e
paratuberculose. As aves entram nos cochos de alimentação em busca de alimento e os
patógenos presentes em suas patas e fezes podem contaminar os alimentos e solo.
4 - Baratas
A barata é uma praga que tem uma longa associação com homem e o seu ambiente. Esses
insetos têm grande impacto na saúde humana, transmitindo mecanicamente uma variedade de
agentes como bactérias (Salmonella, E. coli, Clostridium, Campylobacter, Pseudomonas e
Streptococcus), fungos (Aspergillus) e helmintos.
5 - Moscas e mosquitos
Moscas e mosquitos podem atuar como vetores de vírus, bactérias, protozoários e fungos. Em
sua rotina na granja a mosca alterna a presença preferencialmente entre esterqueiras, canaletas
de dejetos e rações. Por via mecânica, podem transmitir infecções bacterianas por cepas
patogênicas de E. coli, Brachyspira spp., Salmonella spp. e Streptococcus spp. Quando animais
apresentam mastite, um grande número de moscas pode ser atraído para o úbere e superfícies da
pele e difundir a infecção, podendo originar surtos graves da doença. Quando se estabelece uma
grande população de moscas, pode haver desconforto e estresse dos animais, comprometendo a
produção. As moscas hematófagas representam importante papel nesse fato.
6 - Rações
O alimento pode ser uma fonte efetiva de contaminação de rebanhos suínos com patógenos
como Salmonela sp., Bacillus anthracis, Clostridium sp., Escherichia coli e fungos produtores
de micotoxinas. As contaminações podem causar prejuízo ao conteúdo nutricional das rações
e/ou matérias e também aumentar os custos de fabricação. O grau de contaminação de
determinada partida de ração pode ser influenciado pelo pó, umidade, temperatura e tempo de
estocagem. A umidade do ambiente favorece o crescimento bacteriano, assim as matérias-
primas deveriam ser estocadas com concentração de umidade que não permita a multiplicação
bacteriana ou fúngica.
7 - Roedores
Roedores domésticos (ratos e camundongos) representam problemas importantes à produção de
suínos, por causarem perdas que incluem danos à estrutura das instalações e sistema de
abastecimento de água, consumo da ração, geração de problemas de palatabilidade da ração (por
contaminação com urina ou fezes) e contaminação microbiana dos animaise do meio ambiente.
Os roedores são incriminados na transmissão de pelo menos 32 doenças ao homem e animais.
Agentes patogênicos como Bordetella bronchiseptica, E. coli, Leptospira, Rotavirus,
Salmonella spp., T. gondii, Lawsonia intracellularis e B. hyodysenteriae já foram detectados em
ratos e camundongos.
8 - Outros animais domésticos e selvagens na transmissão de patógenos
Embora na maioria das vezes as evidências sejam indiretas, atribui-se aos animais domésticos
importância na transmissão natural de agentes, ou mesmo de animais selvagens para os animais
domésticos. Por exemplo, têm-se como certo que a Febre Aftosa é veiculada de forma direta ou
indireta de bovinos infectados a suínos e, da mesma forma, já se comprovou o papel de javalis
na transmissão da Peste Suína Clássica e Peste Suína Africana. Gatos são conhecidos como
importantes disseminadores de tuberculose entre bovinos. Considerando a possibilidade do
papel relevante de outras espécies na infecção de rebanhos, deve-se evitar a promiscuidade da
criação de várias espécies animais juntas. Além disso, a aquisição de animais da mesma espécie
pode ser considerada um risco para a introdução de novas doenças.
9- Equipamentos
Equipamentos contaminados, como seringas, agulhas, materiais cirúrgicos podem ser
considerados importantes fontes de contaminação entre um animal e outro, quando são
utilizados sem desinfecção.
10 – Veículos
Veículos e pessoas constituem um risco potencial para as granjas, uma vez que podem estar
contaminados e transmitir agentes patogênicos.
11 – Pessoas
O vírus da Febre Aftosa foi isolado de humanos até 28 h após o contato com suínos infectados.
Outras bactérias como a Salmonella e o Mycobacterim sp podem também ser transmitidas pelo
homem.
DEFINIÇÃO DE RISCOS
É necessário que seja feita análise e definição dos riscos e desafios aos quais o sistema de
produção em questão está sujeito, antes da elaboração e implantação de qualquer programa de
Biosseguridade. Duas das mais importantes ferramentas que propiciam o sucesso de um programa
de biosseguridade é a metodologia HACCP (do inglês: Hazard Analysis and Critical Control
Points; Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e o GMP (do inglês: Good Management
Pratctices; Boas Práticas de Manejo). O HACCP é uma metodologia científica de processos que
visam identificar e minimizar riscos microbiológicos, químicos ou físicos associados com a
fabricação e operações de serviços da área de alimentação. Já o GMP é a metodologia utilizada na
descrição de procedimentos e práticas que visam prevenir a introdução de patógenos que possam
afetar a saúde dos animais e/ou causar problemas de saúde pública. Ambas as metodologias,
HACCP e GMP, aplicadas à produção, devem ser atentamente estudadas por todos aqueles
envolvidos na elaboração, implantação e manutenção de um programa de biosseguridade.
Saúde animal sempre foi, é, e sempre será uma das principais, senão a principal barreira não tarifária
para embargo de nossas exportações ao resto do mundo. Assim, Biosseguridade é o certificado
básico para a qualidade de nossos produtos, tanto para o cada vez mais exigente consumidor intemo
quanto para o mercado externo de exportação. Para implementar medidas de biossegurança num
determinado ambiente, a tomada de decisões deve fundamentar-se em três conceitos básicos:
• reconhecimento dos riscos;
• avaliação dos riscos;
• controle dos riscos.
COMPONENTES DE UM PROGRAMA DE BIOSSEGURANÇA
3. Quarentena e adaptação
8. Materiais e equipamentos
Não é aconselhável compartilhar material entre setores da fazenda, para diminuir a transmissão
de agentes. Agulhas e seringas devem ser lavadas após o uso e guardadas ao abrigo da poeira.
As agulhas devem ser fervidas por 10 minutos e guardadas em álcool em recipiente com tampa.
Nas vacinações, evitar o uso da mesma agulha em vários animais. Todo e qualquer material a
ser introduzido na fazenda deve ser limpo e desinfetado e sempre que for possível, utilizar o
fumigador. A fumigação é utilizada para desinfecção de materiais que não podem ser lavados e
desinfetados com soluções desinfetantes. Os produtos normalmente utilizados no processo de
fumigação são o permanganato de potássio associado com o formol. A fonte de calor para
vaporização do formol é a própria reação química que ocorre com a mistura desses produtos. O
tempo de fumigação deve ser em torno de 20 minutos e o fumigador deve ser limpo todos os
dias.
INFESTAÇÃO BAIXA: Poucos sinais, algumas fezes, poucas tocas e ausência de trilhas ou
manchas de gordura.
INFESTAÇÃO MÉDIA: Presença de fezes em certa quantidade, predominando aquelas com
aspecto velho (secas e endurecidas), materiais roídos, eventualmente presença de ratos à noite,
nenhum rato visto de dia.
INFESTAÇÃO ALTA: Fezes frescas em grande quantidade, rastros, manchas de gordura,
trilhas, visualização de ratos de dia e à noite.
10. Vacinação
Um programa de vacinação deve ser implantado após análise criteriosa da região geográfica em
que está localizada a granja e os aspectos epidemiológicos das doenças em questão. É a primeira
medida de ação na proteção de animais de produção. Existe no mercado uma ampla variedade
de vacinas, o que reforça a necessidade de se desenvolver protocolos específicos e
personalizados para cada propriedade, a partir de uma análise minuciosa do sistema de
produção, programa nutricional, condição dos animais, tipo de atividade (cria, recria e/ou
engorda), histórico sanitário, problemas sanitários atuais, riscos potenciais e exames
laboratoriais.
11 - Monitoramento do estado de saúde do rebanho
As monitorias sanitárias são formas de constatar, qualificar e quantificar o estado sanitário de
populações de animais em relação a determinadas doenças ou infecções. São métodos que
avaliam situações através do tempo e, quando são constatados desvios, devem ser implantadas
ações corretivas. Podem ser dirigidas aos animais, ao ambiente e aos insumos que são utilizados
no sistema de produção. Um programa de biosseguridade efetivo deve contemplar um programa
de monitoramento sorológico e microbiológico do rebanho para a presença de algumas
enfermidades. A necrópsia de todos os animais que vêm a óbito é um mecanismo essencial para
se estabelecer um programa de vigilância a fim de identificar quaisquer mudanças no padrão
sanitário atual, assim como confirmar as doenças ou condições ocorrentes em um rebanho ou
população.
12 - Transporte de animais
Todo e qualquer veículo usado para transporte de animais, equipamentos e produtos de origem
animal, rações e dejetos devem ser considerados fatores de alto risco para a disseminação de
doenças. O transporte de animais de uma região para outra é uma forma importante de
disseminação de doenças. O trânsito de caminhões transportando animais ou alimentos deve ser
realizado preferencialmente nas primeiras horas da manhã. Eles devem ser lavados e
desinfetados sempre que terminar o descarregamento dos animais, em locais especificamente
selecionados e preparados para tal.
13. Funcionários
Todos os funcionários devem ter conhecimento e consciência do programa de biossegurança e
contra o que os animais estão sendo protegidos. Planos escritos para cada aspecto de
biosseguridade e treinamentos de rotina devem ser providos para cada funcionário. Um
delineamento claro das ações a serem executadas em cada etapa do processo ajuda a assegurar a
continuidade e que nenhum passo será ignorado. A adesão à política do programa é
especialmente importante nos estágios de processamento, tais como, parição, programas de
saúde, limpeza e desinfecção, manejo de dejetos e manutenção de registros. Assegurar que a
equipe de funcionários compreendeu plenamente a importância da visualização regular e
freqüente dos partos, da movimentação oportuna às áreas de maternidade, e do adequado
manejo dos neonatos, é o passo mais importante para a produção de animais livres de doenças
ao longo de todo o processo de produção. O treinamento apropriado na administração de
vacinas e medicamentos é uma das mais importantes medidas para garantir a contínua saúde dos
animais e o fornecimento de um produto seguro e saudável para o consumidor.
16. Registros –
Em um programa de biosseguridade, o registro de todos os programas e procedimentos é
necessário, uma vez que é crucial verificar: os programas de treinamento; a fonte, qualidade e
disposição de todos os produtos (animais, alimentos, forragens, equipamentos e materiais);
produtos e procedimentos médicos e de vacinação; e o movimento de pessoas e equipamentos.
No caso de uma incursão de doença, um programa de biosseguridade que demonstre registros
completos de todos os parâmetros operacionais estará em vantagem para o controle e
erradicação da doença, bem como para a liberação da propriedade e/ou remuneração pelas
perdas.
18. Água
A água precisa ser abundante, limpa, fresca e isenta de patógenos. Deve ser monitorada e, se
necessário, tratada. A cloração é feita pela adição de 1 a 3 ppm de cloro na água de bebida.
19. Limpeza
Em uma propriedade pecuária, as áreas de manejo dos animais, tais como currais, troncos e
bretes, são fontes de contaminação geralmente ignoradas. Devido a sua localização externa e
muitas vezes isolada, essas instalações não são limpas regularmente após o uso. As áreas com
acúmulo de sujidades devem ser raspadas até o chão, pois, embora a luz solar, o tempo e a
secagem sejam bons inativadores de muitos patógenos, para que esses elementos naturais sejam
efetivos é necessário minimizar ao máximo a quantidade de matéria orgânica (dejetos, poeira,
sangue, etc.). O mesmo ocorre para a atividade dos desinfetantes. Todas as superfícies e áreas
de trabalho devem ser completamente lavadas e desinfetadas após cada uso, especialmente entre
lotes de animais. As estruturas de armazenamento de alimentos e de água (silos, galpões,
bebedouros e reservatórios) são importantes fontes de patógenos, e devem ser limpos
regularmente, eliminando-se sujidades, resíduos ou sobras. O equipamento de transporte e de
processamento de alimentos (carroças, carretas, misturadores, vagões, etc.) deve ser limpo e
desinfetado periodicamente.
20. Desinfecção
É a destruição de microrganismos sobre superfícies inanimadas, porém, para que os
desinfetantes sejam efetivos, os mesmos requerem uma variável amplitude de tempo para
interagir com o agente infeccioso em questão para inativá-lo. Todo desinfetante apresenta
redução em sua eficácia na presença de matéria orgânica, portanto, há a necessidade de limpeza
prévia antes que o processo de desinfecção seja executado. Dependendo do agente e do
ambiente ao seu redor, a quantidade de tempo necessária para inativar agentes infecciosos varia
desde uns poucos 5 minutos a até mais do que 30 minutos, considerando também o tipo de
desinfetante e de sua concentração em solução. A seleção de um desinfetante deverá ser baseada
no tipo de ação desejada (eliminação de bactérias, vírus, protozoários, etc.), no nível de irritação
causada (segurança para as pessoas e para os animais), impacto no ambiente, impacto nos
equipamentos utilizados (corrosivos) e no custo. Muitos fatores podem afetar a eficiência de
umdesinfetante. Para isso, é importante observar os seguintes pontos:
- Tipo de microorganismo que deverá ser combatido (observe na Tabela 1 que existem
diferentes tipos de desinfetantes).
- Nível de contaminação (isto irá influenciar o tempo necessário para a desinfecção e a
quantidade necessária de produto).
- Quantidade de proteína presente no material (a proteína pode inativar alguns tipos de
desinfetantes)
- Ação na presença de matéria orgânica.
- Concentração do produto.
- Tempo de contato e temperatura.
Tabela 1. Observe abaixo algumas definições.
O Hipoclorito e o Iodo são os desinfetantes mais utilizados no dia-a-dia dos rebanhos leiteiros.
O Hipoclorito é capaz de eliminar vírus envelopados (ex: coronavírus, PI3, BVD) e não
envelopados (ex: papilomavírus, rotavírus). Tem ainda ação efetiva contra fungos e bactérias.
Os Hipocloritos corroem metais e destroem tecidos. A presença de matéria orgânica afeta
seriamente, chegando a inativar sua ação. Apresenta baixa ação residual e baixo custo.
O Iodo é um germicida de ampla ação (bactericida, viricida, fungicida, afetando até esporos). Os
Ionóforos podem ser formulados juntamente com sabões, resultando em produtos muito
utilizados para limpeza cirúrgica. A ação do Iodo é também seriamente afetada com a presença
de matéria orgânica. Podem ser utilizados em baixas concentrações para desinfetar objetos.
Apresentam baixo custo, no entanto requerem aplicações freqüentes para a manutenção de sua
ação.
A Clorexidina é um bom desinfetante, porém menos efetivo que o Iodo, Hipoclorito, Aldeídos,
entre outros. É um produto que provoca pouca irritação aos tecidos e possui uma moderada ação
na presença de matéria orgânica. O custo é baixo, mas necessita de aplicações freqüentes.
O Álcool é comumente utilizado como desinfetante tópico, mas não é efetivo contra esporos (de
bactérias e fungos) e vírus não envelopados. Possui limitada ação na presença de matéria
orgânica. O custo do álcool é mais alto, sendo limitante para usos gerais.
A Amônia Quaternária é um germicida de ampla ação, mas também não age sobre os esporos e
sobre os vírus não envelopados. Sua ação é afetada com a presença de matéria orgânica e
sabões. Por isso, a área onde a Amônia Quaternária será utilizada devera ser bem enxaguada.
Apresenta baixa toxidade, baixo custo e é um bom desinfetante para superfícies.
21.Plano de Contingência
Um plano de contingência refere-se a um conjunto de procedimentos e decisões de
emergência a serem tomadas no caso de ocorrência inesperada de um evento relacionado com o
programa de biosseguridade e/ou com a saúde animal de determinado sistema de produção. O
objetivo maior de um plano de contingência é prover um rápido esclarecimento (diagnóstico) e
uma rápida contenção e/ou solução para o problema de saúde do plantel em questão.
São os seguintes os componentes estruturais básicos de um plano de contingência:
- Objetivo: deverá ser colocado de uma forma a não deixar dúvidas;
- Quem e como: deve ser listado por nome e/ou cargo profissional na empresa, de uma
maneira bastante inequívoca, quem deverá realizar as ações e seus eventuais substitutos, quando
necessário;
- Resultados: obtenção dos resultados finais de operacionalização do plano de
contingência deve ser estimulados.
Já o conteúdo de cada um dos componentes do plano de contingência deverá possuir algumas
características obrigatórias, como: ser simples, ser objetivo e direcionado, e ser o mais detalhado
possível.