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1 – Inseminação artificial e o Biodireito: Uma contextualização necessária

Cada dia mais a ciência caminha a passos largos no âmbito da sociedade,


consigo trazendo inovações. Estes avanços possibilitaram e ainda possibilitam que
vários casais que possuem problemas de fertilidade de gerar um filho por meio
natural, a realizar o sonho de gerar uma nova vida, gerar um filho. Como preceitua
Carlos Alexandre;

“O avanço da engenharia genética, da biotecnologia e da medicina


trouxe certos benefícios para a humanidade, como a possibilidade de
superação de uma enfermidade que atormenta a sociedade há
milhares de anos, ou seja, a dificuldade de colocar em prática o
projeto parental.”1

A reprodução humana assistida trata-se de uma técnica cientifica que


possibilita a junção artificialmente dos gametas masculinos e femininos, dando
origem a uma nova vida. A reprodução humana assistida teve seu marco
principiológico na Inglaterra com a primeira bebê gerada de proveta em 1978, após
vários anos de testes. Desde então esta técnica vem tomando espaço pelo mundo e
ajudando muito casais.

“Em 25 de julho de 1978, nasceu Louise Brown, primeiro bebê


gerado por fertilização in vitro (FIV) (STEPTOE; EDWARDS, 1978). A
partir daí, as técnicas de reprodução assistida (TRA) começaram a
se desenvolver e se transformar em realidade clínica no tratamento
da infertilidade.”2

Como resultado abriu-se campo para diversas técnicas dentro da ceara de


reprodução humana assistida. As principais técnicas utilizadas são a inseminação
artificial (homóloga e heteróloga), a fertilização in vitro (homóloga e heteróloga), a
gestação de substituição, a inseminação post mortem e a doação de embriões

1
MORAES, Carlos Alexandre. Responsabilidade Civil dos Pais na Reprodução Humana Assistida /
Carlos Alexandre Moraes; coordenação Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka, Flávio Tartuce. –
1. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.

2
LEITE, Tatiana Henriques. HENRIQUES, Rodrigo Arruda de Holanda. Bioética em reprodução
humana assistida: influência dos fatores socioeconômico culturais sobre a formulação das legislações
e guias de referência no Brasil e em outras nações. Physis Revista de Saúde Coletiva. Rio de
Janeiro. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/physis/v24n1/0103-7331-physis-24-01-
00031.pdf. Acesso em 02 de out. de 2020.
excedentários, que não estão regulamentadas pelo ordenamento jurídico brasileiro,
entretanto são normatizadas pela resolução do Conselho Federal de Medicina.

Inseminação artificial, ou também introdução intra-uterina (IIU), ou seja, que


ocorre dentro do útero, consiste na técnica de introdução do material genético
masculino (sêmen) por intervenção médica no útero na fase do período fértil. Citação

Fertilização in vitro (FIV) esta técnica consiste na coleta dos materiais


genéticos do casal (óvulos e sêmen) e com auxílio médico laboratorial é realizado o
procedimento de junção dos materiais e implantação no útero materno. Citação

Gestação de substituição, conhecida popularmente por barriga de aluguel,


trata-se de um contrato que uma mulher faz com um determinado casal, para que a
mesma possa gestar e dar a luz ao filho deles, logo após a gestação a mesma
entrega o bebê ao casal.Citação

Inseminação post mortem, compreende em realizar o procedimento de


inseminação do material genético (sêmen) congelado em laboratório do cônjuge
falecido, no cônjuge sobrevivente.Ctação

Doação de embriões excedentários, primeiramente vale conceituar o que são


os embriões excedentários. No procedimento de fertilização in vitro é recolhido
material genético (sêmen e óvulos) do casal, e no laboratório é realizada a união de
ambos, tendo como resultado grande número de embriões, o embrião excedente do
procedimento com o consentimento do paciente é congelado (criopreservação) ou
colocado à disposição para doação.Citação

Ademais, as técnicas de reprodução assistida podem ser classificadas em


Homóloga e Heteróloga.

Sendo homóloga o procedimento onde há a utilização para reprodução


assistida humana apenas do material genético (sêmen e óvulo) do próprio casal. Já
a heteróloga há a utilização do material genético tanto feminino como masculino de
um
(a) terceiro (a).Citação

Para que tudo isto aconteça há toda uma ciência, mas digo a ciência humana
por trás, há princípios norteadores e que devem ser respeitados. A observância da
dignidade da pessoa humana, a prevalência da manifestação de sua vontade,
esbarrando então no âmbito jurídico.
Citação
Como toda ação possui uma reação, podemos dizer que a ciência não tão
somente no meio da reprodução assistida, mas também nos outros procedimentos
médicos científicos de antemão provocou no âmbito jurídico certas indagações com
relação aos limites e responsabilidades praticados pela ciência, resguardando a
dignidade da pessoa humana, preceituada pela Constituição Federal Brasileira,
preceitua Almeida;

“Esses avanços tecnológicos atingiram a saúde e a medicina.


Biologia molecular, engenharia genética, alimentos transgênicos,
testes de DNA, genoma terapêutico e reprodutivo, são realidades
que estão às escâncaras, trazendo consigo as discussões ético-
jurídicas em torno destas. De fato, as questões éticas tomaram de
assalto esses avanços e reclamaram a posição de paradigma para
as decisões sobre o desenvolvimento das ciências humanas, quando
estivessem envolvidas questões da vida. Daí a expressão bioética,
ou ética da vida.”3
Consequência destas indagações há o surgimento do biodireito, passamos a
conceitualização do biodireito que é esta presente no ramo do Direito Público, que
podemos dizer que é a união do direito com a bioética. Conforme Maluf (2020, p.18)
“é o ramo do Direito Publico que se associa à bioética, estudando as relações
jurídicas entre o direito e os avanços tecnológicos conectados à medicina e à
biotecnologia.”4

A bioética surgi para o estudo da responsabilidade moral dos profissionais da


saúde envolvidos nestes tipos de procedimentos médicos, se podem ferir algum
direito inerente do ser humano.

Portanto, o biodireito vem para regulamentar a ciência no que tange questões


relacionadas ao meio jurídico, resguardando por fim os princípios constitucionais.

Luila, o professor de TCC autorizou usarmos notas de rodapé?


O novo manual pede que utilizamos a técnica de citação no corpo do texto. Veja no manual por favor.
Só utilizaremos nota de rodapé se autorizado pelo professor de TCC. Ok?

Percebi que faltam muitas citações.... precisamos cuidar para evitar o plágio. ok?

3
ALMEIDA JÚNIOR, Jesualdo Eduardo de. Técnicas de reprodução assistida e o biodireito. Revista
Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 10, n. 632, 1 abr. 2005. Disponível
em: https://jus.com.br/artigos/6522. Acesso em: 2 out. 2020.
4
MALUF, Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus. Curso de bioética e biodireito. 4 ed. – São Paulo:
Almedina. 2020.
Referências

ALMEIDA JÚNIOR, Jesualdo Eduardo de. Técnicas de reprodução assistida e o


biodireito. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 10, n.
632, 1 abr. 2005. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/6522. Acesso em: 2 out.
2020.
LEITE, Tatiana Henriques. HENRIQUES, Rodrigo Arruda de Holanda. Bioética em
reprodução humana assistida: influência dos fatores socioeconômico culturais
sobre a formulação das legislações e guias de referência no Brasil e em outras
nações. Physis Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro. 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/physis/v24n1/0103-7331-physis-24-01-00031.pdf. Acesso
em 02 de out. de 2020.
MALUF, Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus. Curso de bioética e biodireito. 4
ed. – São Paulo: Almedina. 2020.
MORAES, Carlos Alexandre. Responsabilidade Civil dos Pais na Reprodução
Humana Assistida / Carlos Alexandre Moraes; coordenação Giselda Maria
Fernandes Novaes Hironaka, Flávio Tartuce. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2019.

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