Geol Rel Mapa Mu 2208304
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Parnaíba (68,27%)
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Descrição
Pouca atenção tem sido dada a cobertura cenozóica na região que aflora na porção oriental do Estado de Roraima, nos chamados campos
gerais de São Marcos. Merecem destaque os trabalhos desenvolvidos por Barbosa & Ramos (1959), Carneiro et al. (1968 Ramgrab et al.
(1972), Braun (1973), Bomfim et al. (1974), Melo et al. (1978) e Riker et al. (1997) que representam importantes contribuições.Na serra do
Tucano, porção oriental do Estado de Roraima, Carneiro et al. (1968) fazem referência a presença de camadas detrito-lateríticas no topo da
serra do Tucano, capeando a unidade do mesozóico homônima, tipificando uma seqüência detrito-laterítica.Riker et al. (op. cit.) dividem o
terciário de Roraima em camadas detrito-lateríticas e na Fomação Boa Vista. Para as camadas detrito-lateríticas, originalmente definidas por
Carneiro et al. (op. cit.) denomina-se aqui de Cobertura Detrito-Laterítica Neogênica, com exposições bem definidas na serra do Tucano e na
serra da Prata. Esta unidade se estende para outras regiões da Amazônia e Centro-Oeste brasileiros constituindo importante marcador
litoestratigráfico e, portanto, cronológico das deformações relacionadas ao regime neotectônico atuante na Placa Sul-americana após o
Mioceno. Compreende, em geral, uma Zona basal com rochas subjacentes alteradas, areias, argilas e níveis conglomeráticos, parcialmente
laterizadas; uma zonas média concrecionaria de lateritos ferruginosos compactos; uma zona superior com solos argilosos amarelos. Zona
basal com rochas subjacentes alteradas, areias, argilas e níveis conglomeráticos, parcialmente laterizadas; uma zonas média concrecionaria
de lateritos ferruginosos compactos; uma zona superior com solos argilosos amarelos. Descrição Complementar: Pouca atenção tem sido
dada a cobertura cenozoica na região que aflora na porção oriental do Estado de Roraima, nos chamados campos gerais de São Marcos.
Merecem destaque os trabalhos desenvolvidos por Barbosa & Ramos (1959), Carneiro et al. (1968 Ramgrab et al. (1972), Braun (1973), Bomfim
et al. (1974), Melo et al. (1978) e Riker et al. (1997) relatam importantes contribuições.Na serra do Tucano, porção oriental do Estado de
Roraima, Carneiro et al. (1968) fazem referência a presença de camadas detrito-lateríticas no topo da serra do Tucano, capeando as unidades
do mesozoico homônima, tipificando uma seqüência detrito-laterítica. Riker et al. (op. cit.) dividem o terciário de Roraima em camadas detrito-
lateríticas e a Formação Boa Vista. Para as camadas detrito-lateríticas, originalmente definidas por Carneiro et al. (op. cit.) denomina-se aqui
de Cobertura Detrito-Laterítica Neogênica, com exposições bem definidas na serra do Tucano e na serra da Prata.
Localidade
Conforme Del'Arco e Mamede (1985) ocorre na região Centro-Oeste, em várias áreas do topo dos planaltos sedimentares de Mato Grosso e
Goiás, especialmente na Chapada dos Parecis, Chapada dos Guimarães e Chapadão do Rio Verde. Em Minas gerais ocorre a noroeste da
capital, nas vizinhanças das cidades de Araguari, Tupaciguara e Uberlândia.
Litologias predominantes
laterito; areia
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Histórico
Sob a denominação Coberturas Detrito-Lateríticas Neogênicas Del''Arco e Mamede (1985) englobaram os extensos depósitos eluviais,
coluviais e colúvio-aluviais laterizados que ocorrem nas chapadas e chapadões de Mato Grosso e Goiás. Bezerra et al. (1995) definiram a
continuidade destas coberturas para outras regiões da Amazônia Legal, que apresentam extensões significativas nos sudoeste do Amazonas,
nordeste de Rondônia e no nordeste do Pará. Sob a denominação Coberturas Detrito-Lateríticas Neogênicas Del¿Arco e Mamede (1985)
englobaram os extensos depósitos eluviais, coluviais e colúvio-aluviais laterizados que ocorrem nas chapadas e chapadões de Mato Grosso e
Goiás. Descrição Complementar: Pouca atenção tem sido dada a cobertura cenozoica na região que aflora na porção oriental do Estado de
Roraima, nos chamados campos gerais de São Marcos. Merecem destaque os trabalhos desenvolvidos por Barbosa & Ramos (1959),
Carneiro et al. (1968 Ramgrab et al. (1972), Braun (1973), Bomfim et al. (1974), Melo et al. (1978) e Riker et al. (1997) relatam importantes
contribuições.Na serra do Tucano, porção oriental do Estado de Roraima, Carneiro et al. (1968) fazem referência a presença de camadas
detrito-lateríticas no topo da serra do Tucano, capeando as unidades do Mesozoico homônima, tipificando uma seqüência detrito-laterítica.
Referências Bibliográficas
RIKER, S. R. L.; ARAÚJO, R. V.; REIS, N. J. .Projeto Roraima Central - Grupo Cauarane. In: CPRM (ed.). Folhas NA.20-X-B e NA.20-X-
(integrais), NA.20-X-A, NA.20-X-C, NA.21-V-A . O contexto geológico no município Boa Vista, Roraima, Brasil 18 ACTA Geográfica, Boa
Vista, v.6, n.12, mai./ago. de 2012. pp.07-19 e NA.21-V-C (parciais). Escala 1:500.000. Estado de Roraima. Manaus: CPRM, 1999. pp.20-
33.Programa de Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Roraima Central
BONFIM, L. F. C. . Projeto Roraima - PA3009 : Relatório final. Manaus.Projeto Roraima
MELO, A. F. F.; SANTOS, A. J.; CUNHA, M. T. P.; D' ANTONA, R. J. De G. .Projeto Molibdênio em Roraima - Relatório final. Manaus. v.1-
A e B.Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
RAMGRAB, Gilberto Emílio; BOMFIM, L. F. C.; MANDETTA, P. .Projeto Roraima, 2 Fase - PA3028 : Relatório final, v.II.Companhia de
Pesquisa de Recursos Minerais
BRAUN, O. P. G. . Projeto Roraima - 2 Fase. Levantamento geológico integrado - PA3029 : Relatório de mapeamento ao milionésimo
correspondente a fotointerpretação preliminar. Manaus. 218 p. il.Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais.
ANDRADE, F. G; CARNEIRO, R. G.; SILVA, G. O. P .Reconhecimento geológico do Território Federal de Roraima (Graben do Tacutu) -
RENOR. Relatório Interno, 122.Petróleo Brasileiro S/A.
BARBOSA, O.; RAMOS,, J. R. . Território do Rio Branco, aspectos principais da geomorfologia, da geologia e das possibilidades minerais
de sua zona setentrional - PA3049 : Boletim da DGM., 196: 1-49.Departamento Nacional da Produção Mineral
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Descrição
Sedimentos conglomeráticos e areno-siltosos laterizados, predominantemente de origem colúvio-aluvial, constituindo depósitos de piemonte
(tálus e cones aluviais) e/ou de pedimento.De acordo com Del'Arco et alii (1982) os depósitos detríticos mapeados ocorrem em áreas
pediplanadas da Depressão do Rio Paraguai circundando serras e inselbergues. Eles recobrem rochas pré-cambrianas e/ou paleozoicas e
foram truncados por depósitos aluviais ligados à rede de drenagem holocênica. Esses autores se expressam como segue: "As acumulações
aqui consideradas são tidas como depósitos quaternários antigos, formados sob condições climáticas distintas da atual. Suas origens
provavelmente remontam à época da abertura da Depressão do Rio Paraguai e da elaboração do Pediplano Pliopleistocênico, quando
dominava na região um clima semi-árido sujeito a chuvas torrenciais. É provável também que tenham se desenvolvido e/ou sofrido
interferências, no decorrer do Pleistoceno, de processos erosivos em função das oscilações climáticas. A última variação climática
pleistocênica teria permitido na área formarem-se os grandes leques aluviais que compõem o nível superior da Formação Pantanal (*). Aqueles
leques evidenciam agentes torrenciais de deposição, atribuíveis a um clima semi-árido, o qual tornaria possível a elaboração de depósitos
detríticos similares aos que serão descritos neste item. ... A idade quaternária antiga atribuída aos Depósitos Detríticos relaciona-se às fases
erosivas que devem ter atuado na região após a abertura da Depressão do Rio Paraguai e às particularidades dos sedimentos, em sua maioria
colúvio-aluviais. O caráter conglomerático desses depósitos não é observado com a mesma frequência nas acumulações holocênicas; os
fragmentos rudáceos estão envoltos por cimento ferruginoso, há solos recobrindo-os e ainda estão sendo ravinados no clima atual.
Localmente sobre esses sedimentos colúvio-aluviais encontram-se blocos e matacões soltos, evidenciando processos erosivos recentes
atuando nas escarpas." (*) Obs. : os leques aluviais a que se referem esses autores tem como principal representante o do rio Taquari, com
área aproximada de 55.509 km². Del'Arco et alii (1982) constataram que em todos os depósitos de talude que descreveram em diferentes
locais da Folha Corumbá sempre a fração rudácea era composta por fragmentos das rochas preexistentes no sítio onde as acumulações
ocorrem e estavam contidos " em matriz arenosa mal selecionada, frequentemente com cimento ferruginoso". É ressaltada a importância
econômica desses depósitos como fonte de material para uso em construção civil, sendo eles conhecidos como "cascalheiras". Os colúvios
da região de Corumbá, do sopé das morrarias do Urucum, por outro lado, têm características especiais porque são compostos por fragmentos
de hematita fitada, jaspelito ferruginoso e alguns de arcóseo ferruginoso e representam o mais rico minério de ferro da região. Sedimentos
conglomeráticos e areno-siltosos laterizados, predominantemente de origem colúvio-aluvial, constituindo depósitos de piemonte (tálus e
cones aluviais) e/ou de pedimento.
Localidade
São encontrados no sopé e bordas das serras e morros que circundam as depressões do Guaporé, do Alto Paraguai, do Araguaia e do
Tocantins, e em depressões intermontanas adjacentes. Ocorrem também no sul do Pará, norte do Amazonas e Roraima. Também são citadas
grandes áreas no centro sul do Maranhão, sul do Ceará, oeste de Pernambuco, sul do Mato Grosso (Cáceres, Alto Paraguai e no limite leste
do pantanal). No Rio Grande do Sul são citadas duas ocorrências entre as cidades de Canoas e Rio Pardo,
Litologias predominantes
conglomerado; brecha; coluvião
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Histórico
Colúvios e colúvio-alúvios do Quaternário Antigo foram descritos em várias regiões mato-grossenses como depósitos de talude, por Almeida
(1945), na região do morro do Urucum (Corumbá - MS), Almeida (1964a) nas bordas da Província Serrana, e Almeida (1965a) junto à serra da
Bodoquena. Del'Arco et alii (1982), Barros et alii (1982) e Araújo et alii (1982) no mapeamento do Projeto RADAMBRASIL constataram outras
áreas de ocorrência dessas acumulações e as incluiram no conjunto de formações superficiais denominado Depósitos Detríticos, composto
também por eluviões e lateritos ferruginosos. Em outras áreas de Mato Grosso e em Goiás depósitos semelhantes foram relatados por
Mamede, Ross e Santos (1981), Mamede, Nascimento e Franco (1981), Fernandes et alii(1982) e Ianhez et alii (1983). Del'Arco (1984) em
trabalho de síntese sobre os depósitos cenozóicos da Amazônia Legal Brasileira e Del'Arco & Mamede (1985) descreveram esses sedimentos
no grupo das Coberturas Detríticas e Lateríticas Pleistocênicas, no que foram seguidos por Del'Arco & Bezerra (1989) e Bezerra et alii (1990).
Em trabalhos recentes na Depressão do Araguaia, como os de Del'Arco, Tarapanoff e Bezerra (1998) e Del'Arco et alii(1999) acumulações
desses tipos tiveram o mesmo tratamento. Na presente atualização geológica das Folhas Cuiabá e Corumbá os colúvios e colúvio-alúvios que
ocorrem nas bordas da Província Serrana, entre Cuiabá e Cáceres, e nas bordas das serras de São Vicente e São Jerônimo, região de Barão
de Melgaço, foram individualizados do grupo das coberturas e denominados Coluviões Pleistocênicos. ) Colúvios e colúvio-alúvios do
Quaternário Antigo foram descritos em várias regiões mato-grossenses vizinhas ao Pantanal, por Almeida (1945, 1964a, 1965a). Del'Arco et al.
(1982) e Barros et al.(1982) mapearam outras ocorrências na região.
Referências Bibliográficas
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118.Departamento Nacional da Produção Mineral.
ALMEIDA, F. F. M. . Geologia da Serra da Bodoquena (Mato Grosso), Brasil -Boletim da Divisão de Geologia e Mineralogia. Rio de
Janeiro. (219):1-96, 1965a..
ARAUJO, H. J. T. . Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SF.21 Campo Grande -Série Levantamento de Recursos Naturais,
volume 28.Projeto RADAMBRASIL.
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Resumos, Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Geologia, 1984. p.54.
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BARROS, Adalberto Maia . Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD.21 Cuiabá -RJ4018 : Série Levantamento de Recursos
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Descrição
O Grupo Serra Grande nos limites da Amazônia Legal exibe pouca espessura e expressão superficial para diagnosticar padrões de textura e
tom nas imagens de sensores remotos.Na Folha SC.22 Tocantins registram-se esta unidade nas folhas SC.22-ZB e XD, de forma descontínua,
espessura variável, escarpas verticalizadas, alongadas e com afloramentos isolados. Na Folha SC.22-ZB no trecho Fátima-Porto Nacional. No
morro do Lajeado 12 km de Monte do Carmo-TO, tem 80 m de espessura superior àquela observada por BARBOSA & COSTA (1973) nas
cabeceiras do rio Negro com 70 m. Na Folha SC.22-XD ocorre no rio Tocantins até Tocantins, na serra do Lajeado e para E. Na Folha SC.23
Rio São Francisco, flanco SE da bacia, o grupo exibe exígua área aflorante de pequena espessura e litologia monótona. Na Folha SC.23-XB,
de São João do Piauí até Corrente na Folha SC.23-YB-Serra de Bom Jesus de Gurguéia e Vermelha. Em Pindorama do Tocantins(SC.23-YA),
até Santa Teresa do Tocantins, na calha do rio das Balsas. ALBUQUERQUE e DEQUECH (1946) reconheceram ocorrências a SW da bacia,
conforme LÓFGREN (1936), até o rio Araguaia a S de São José do Araguaia. Para CAPUTO & LIMA (1984) ocorrem remanescentes no
Nordeste do Brasil-Vale do Cariri, Chapada do Araripe, bacias do Jatobá e Sergipe-Alagoas. Para CUNHA et al. (1981) a parte superior é
concordante com a Formação Pimenteiras e a inferior discordantes com as rochas sotopostas; ocorrem contatos tectônicos por falhas. No rio
das Balsas BEZERRA et al. (1985) noticiaram o contato inferior por discordância angular, com gradação rítmica superior para a Formação
Pimenteiras. Para GÓES & FEIJÓ (1994) assenta-se discordantemente sobre o embasamento metamórfico ou sobre as formações Riachão ou
Mirador. O contato superior é discordante com o Grupo Canindé. O Grupo exibe arenitos médios a microconglomerados, conglomerados
oligomíticos e petromíticos, e siltitos subordinados. Os arenitos apresentam estratificações cruzadas de tipos e tamanhos diversos, tendo
maior incidência os tipos tabular e acanalada, marcas de onda e estratificação plano-paralela. São rochas espessas, maciças, friáveis ou
resistentes quando silicificadas. Intercalam-se nos arenitos, lentes de conglomerados ortoquartzíticos, e petromíticos. CUNHA et. al (op. cit.),
concluíram que a escassez de fósseis faz com que a sua datação seja fundamentada em poucos trabalhos palinológicos e alguns
paleontológicos. Adotaram o Devoniano Inferior como idade mínima, através relação de contato com a Formação Pimenteiras. Estudos
polínicos de MULLER (1964 apud AGUIAR, 1971) indicaram idade siluriana Superior ao Devoniano Inferior. CAPUTO & LIMA (1984) atribuíram
idade ordovício-siluriana com base em elementos geológicos. BEZERRA et al. (1985) situaram entre o Siluriano Superior e o Devoniano
Inferior. CUNHA (1986) considerou o Siluriano Inferior, no intervalo limitado pelos andares Eo-Llandoveriano e o Emsiano. Para GÓES & FEIJÓ
(1994) a Formação Ipu de idade, tentativamente eo-siluriana (Llandoveriana); a Formação Tianguá depositada no Venlockiano; a Formação
Jaicós no Neo-Siluriano (Ludlviano-Pridoliano). Estratos cruzados e acanalados, diferentes graus de classificação, seleção e arredondamento e
a presença de arenitos e conglomerados, indicam que o ambiente de sedimentação, neste segmento da bacia, é continental fluvial, reflexo de
correntes transportadoras enérgicas, submetidas a um regime de fluxo do tipo inferior. Continuadas movimentações tafrogênicas resultaram
em deslocamentos verticais diferenciais indicativos da entrada em atividade de antigas linhas de fraqueza. Segundo GÓES & FEIJÓ (op. cit.) a
sequência Siluriana, trata-se de ciclo transgressivo-regressivo completo, representativo da primeira ingressão marinha na bacia. O início da
sedimentação ocorreu como consequência da atuação de um megasistema de fraturas, associado à contração térmica ocorrida no final da
Orogenia Brasiliana. O fim da sedimentação é atribuído aos reflexos da Orogenia Caledoniana. O Grupo Serra Grande exibe rochas espessas,
maciças, friáveis ou resistentes quando silicificadas. Intercalam-se nos arenitos, lentes de conglomerados ortoquartzíticos, e petromíticos.
Localidade
SMALL (1914) denominou de "Série Serra Grande" os arenitos conglomeráticos da serra Grande ou da Ibiapaba, a NE do Estado do Ceará,
divisa com o Estado do Piauí.
Litologias predominantes
siltito; conglomerado; calcário; arenito; folhelho
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Histórico
É creditada a SMALL (1914) a primazia de ter cunhado o termo "Série Serra Grande" para designar um conjunto de arenitos grosseiros, às
vezes finos, com potentes estratos cruzados, contendo intercalações de conglomerados e calcários, expostos na serra homônima, limite entre
os estados do Ceará e Piauí. Os principais estudos sobre esta unidade foram desenvolvidos nas suas porções mais centrais e orientais,
dificultando, assim, a visão sistemática de todo o seu conjunto. Numerosas tentativas com vista ao equacionamento de problemas de
natureza estratigráfica, paleontológica e de correlação (PAIVA & MIRANDA, 1940; WILLIAMS, 1926; PAIVA & MIRANDA, 1941 apud OLIVEIRA
& LEONARDOS, 1943), em somente uma trintena de anos após sua definição inicial, é que a então Formação Serra Grande, passou a integrar
o elenco estratigráfico da Bacia do Parnaíba, com fundamentação sistemática. Vários outros autores em maior ou menor grau contribuíram
para o conhecimento da Formação Serra Grande. Somente na década de 60 é que RODRIGUES (1967 apud LIMA et al. 1978) individualizou a
porção basal desta unidade sob a denominação de Formação Mirador, que seria representada pelos membros Tianguá, Jaicós e Itaim. Este
último viria dois anos depois, integrar a Formação Pimenteiras - BEURLEN & MABESOONE (1969), reduzindo-se a Formação Serra Grande
aos membros Tianguá e Jaicós. CAROZZI et al. (1975) elevaram a Formação Serra Grande à categoria de Grupo (Formações Mirador, Tianguá,
Jaicós e Itaim).Muitos autores- SCHOBBENHAUS FILHO et al. (1975b); LIMA et al. (1978); CUNHA et al. (1981); MONTES et al. (no prelo) -
adotaram o termo Formação Serra Grande. Outros - BAHIA (1982); CARNEIRO (1982); NEVES (1982)- caracterizaram a unidade como Grupo.
BEZERRA et al. (1985) reafirmaram a identidade da Formação Serra Grande como a seção clástica pré-Pimenteiras no SW da Bacia do
Parnaíba. As dificuldades na aplicabilidade das subdivisões de RODRIGUES (1967) e CAROZZI (1975) no bordo SW da bacia, levaram a
adoção o termo Grupo Serra Grande com caráter indiviso.
Referências Bibliográficas
BEZERRA, Pedro Edson Leal . Geologia Regional da Amazônia Legal Brasileira - BA20 : Relatório Interno (inédito)..
Geologia. In: Brasil. Projeto RADAMBRASIL. Folha SC.22 Tocantins. -PA65 : Série Levantamento de Recursos Naturais, volume 22.
Projeto Estudo Global dos Recursos Minerais da Bacia Sedimentar do Parnaíba; integração geológico-metalogenética; relatório final da
etapa III. - BA5001 : Recife. 16v. (Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 2767).
Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL Folha SC.23 Rio São Francisco. -BA5002 : Rio de Janeiro, trabalho concluído em 1983.
(Levantamento de Recursos Naturais, 36). Não publicado.
SCHOBBENHAUS FILHO, C. . Carta Geológica do Brasil ao Milionésimo; Folha Goiás (SD.22) -BA5020 : Brasília, DNPM,
1975b.Departamento Nacional da Produção Mineral.
O Petróleo na Amazônia: Bacias Paleozóicas do Amazonas e do Parnaíba - Resultados e Perspectivas Exploratórias. In: SIMPÓSIO DE
GEOLOGIA DA AMAZÔNIA, 1. - BA5028 : Anais. Belém, SBG, 1982. v.2. p.2
Novas Observações sobre o Devoniano no Piauí. -BA5036 : Rio de Janeiro, 1969. Anais, 41(2):199-210.
Análise Ambiental e Evolução Tectônica Sin-Sedimentar Siluro-Carbonífera da Bacia do Maranhão - BA5051 : Rio de Janeiro,
PETROBRÁS/ CENPES/DINTEP, 1975. 48p. (Série Ciência - Técnica - Petróleo. Seção Exploração de Petróleo. Publ. 7).
O Petróleo na Amazônia: Bacias Paleozóicas do Amazonas e do Parnaíba - Rochas Geradoras e Reservatórios. In: SIMPÓSIO DE
GEOLOGIA DA AMAZÔNIA,1. - BA5094 : Belém, SBG, 1982. Anais. v.2, p.31
Geologia e Supprimento d¿Água Subterrânea no Piauhy e Parte do Ceará -BA5106 : Rio de Janeiro, Inspetoria de Obras Contra as
Seccas, 1914. 146p. (Ser. I. D. Geologia, Publ. 32).
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Descrição
A Formação Poti consiste de arenito cinza e arroxeados, grã fina, e folhelhos cinza esverdeados.
Localidade
Advém de um poço para água subterrânea no curso do rio Poti, na cidade de Teresina, no Estado do Piauí. Poço nº 125 do Serviço Geológico
e Mineralógico do Brasil, localizado no vale do rio Poti, na cidade de Teresina, estado do Piauí.
Litologias predominantes
arenito; folhelho
Histórico
Lisboa (1914 apud Bezerra et al., 1985) adotou o nome Poti para caracterizar os folhelhos carbonáceos no rio homônimo. Cabendo a Paiva &
Miranda (1937) o termo formal. Oliveira & Leonardos ( 1943 ) se valem tanto do termo Série Potí quanto de designação formação Potí,
considerando esta unidade como de idade westfaliana. Feita a revisão da nomenclatura estratigráfica antiga, o nome de série Piauí ficou
reservado às camadas uralianas. Às camadas inferiores que revelaram evidências de uma flora westfaliana, foi aplicada a designação de série
Potí...Plummer; Price & Gomes ( 1946 ) são os responsáveis pela criação da Formação Floriano, supostamente de idade permiana, e
englobando as camadas denominadas: Camadas Natal; Rocha Chaminé e Arenito Boa Vista. Campbell ( 1947 ) abandona o termo Formação
Floriano, de Plummer; Price & Gomes ( op. cit. ) em prol da Formação Poti, por ser esta designação mais antiga, sendo a mesma dividida nas
camadas Piauí ( superior ) e Campo Maior ( inferior ).. Segundo Nunes; Lima & Filho ( 1973 )... Em todos os trabalhos subsequentes, aparecem
os sedimentos carboníferos divididos nas Formações Poti e Piauí, admitindo-se inclusive uma discordância entre os dois. Nesse mapeamento
verificamos que esta separação é impraticável, pois os seus limites não são reconhecíveis nem no campo e muito menos nas imagens de
radar. Assim, consideramos todos os sedimentos carboníferos como uma única formação. Pelo critério de prioridade o nome que prevalece é
o de Piauí.. Oliveira & Leonardos ( 1943 ) se valem tanto do termo Série Potí quanto de designação formação Potí, considerando esta unidade
como de idade westfaliana. Comentam ainda... Feita a revisão da nomenclatura estratigráfica antiga, o nome de sér Descrição Complementar:
Oliveira & Leonardos ( 1943 ) se valem tanto do termo Série Potí quanto de designação formação Potí, considerando esta unidade como de
idade westfaliana. Comentam ainda... Feita a revisão da nomenclatura estratigráfica antiga, o nome de série Piauí ficou reservado às camadas
uralianas. Às camadas inferiores que revelaram evidências de uma flora westfaliana, foi aplicada a designação de série Potí...Plummer; Price &
Gomes ( 1946 ) são os responsáveis pela criação da Formação Floriano, supostamente de idade permiana, e englobando as camadas
denominadas: Camadas Natal; Rocha Chaminé e Arenito Boa Vista. Campbell ( 1947 ) abandona o termo Formação Floriano, de Plummer;
Price & Gomes ( op. cit. ) em prol da Formação Poti, por ser esta designação mais antiga, sendo a mesma dividida nas camadas Piauí (
superior ) e Campo Maior ( inferior ).. Segundo Nunes; Lima & Filho ( 1973 )... Em todos os trabalhos subseqüentes, aparecem os sedimentos
carboníferos divididos nas Formações Poti e Piauí, admitindo-se inclusive uma discordância entre os dois. Nesse mapeamento verificamos
que esta separação é impraticável, pois os seus limites não são reconhecíveis nem no campo e muito menos nas imagens de radar. Assim,
consideramos todos os sedimentos carboníferos como uma única formação. Pelo critério de prioridade o nome que prevalece é o de Piauí..
Referências Bibliográficas
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Descrição
Material grosseiro, com má classificação disposto no sopé de montanhas em forma de leque. As partículas vão desde silte a argila até
matacões. Má classificação. Partículas com pouco transporte. Cores vermelha e cinza são as mais comuns. Arcósio, paraconglomerados,
grauvacas e fragmentos de rochas, principalmente granitoides e quartzitos. Interestratificações de arenitos, siltitos, e folhelhos. A granulação
varia de fina a matacões. A estratificação é indistinta a regular. Canais (corte e preenchimento) com estratificação cruzada. Seixos imbricados
e formando pavimentos. Depósitos lenticulares, em forma de cone e leque. Parte superficial concava com declividade suave. Partículas
angulares a ligeiramente arredondadas, comumente de cor vermelha, contendo fragmentos de rocha e sedimentos finos a grosseiros..
Partículas angulares a ligeiramente arredondadas, comumente de cor vermelha, contendo fragmentos de rocha e sedimentos finos a
grosseiros..
Localidade
Dispõe-se, amiúde, no sopé de montanhas, compondo os chamados leques aluviais com seu padrão de drenagem distributário bem
característico. Distribui-se irregularmente por alguns estados do Brasil.
Litologias predominantes
brecha; conglomerado; paraconglomerado; arcósio; argilito; siltito; grauvaca; areia; silte; argila; cascalho
Histórico
Comprendem depósitos sedimentares recentes sem descrições formais, não constituindo em si uma unidade litoestratigráfica stricto sensu.
Referências Bibliográficas
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Descrição
A sequência litológica da Fm. Cabeças consiste de arenito quartzoso de grã média a grosseira, nas cores cinzento a cinzento- claro que se
decompõem em amarelo e vermelho-acinzentado, cimentado com sílica, friável, poroso e permeável.
Localidade
Plummer (1946 apud Bezerra et al., 1985) definiu uma seqüência de arenitos encontrados na localidade Cabeças (hoje cidade de Dom
Expedito) no Estado do Piauí. Região próxima do povoado Cabeças, antigo Gravatá, hoje cidade de Dom Expedito Lopes, situada na estrada
Picos-Floriano, estado do Piauí.
Litologias predominantes
arenito
Histórico
Plummer; Price & Gomes ( 1946 ) dividem a Formação Cabeças, de cima para baixo em Camadas Ipiranga; Camadas Oeiras e Camadas
Passagem. Atribuíram-lhe provisoriamente uma idade carbonífera.Kegel ( 1953 ) utiliza para a subdivisão da Formação Cabeças os termos
Membro Ipiranga; Membro Oeiras e Membro Passagem. Com base em seus conteúdos fossilíferos , menciona... Se bem que seja ainda
pequeno o número das espécies, os achados permitem a classificação do membro Passagem no devoniano médio inferior e do membro
Ipiranga no devoniano médio superior. É ainda incerta a posição do arenito Oeiras...Rodrigues ( 1967 propõe... Considerando estas variações
de fácies, foi possível subdividir a formação Cabeças em três membros: Tem Mêdo, Testa Branca e Ribeirãozinho..De acordo com Carozzi (
1975 )... O Grupo Canindé de Rodrigues ( 1967 ), incluindo as Formações Longá, Cabeças e Pimenteiras, foi mantido... Araújo & Olivatti ( 2001
) também consideram a Formação Cabeças como indivisa
Referências Bibliográficas
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Descrição
A Formação Pimenteiras é constituída de arenitos de cor cinza, grã fina a média, com intercalações de folhelhos cinza-esverdeados, com
acamamento regular ondulado.
Localidade
Advém da localidade Pimenteiras, no Estado do Piauí. Faz parte do pacote paleozóico da Bacia do Paranaíba. Próximo à Pimenteiras, estado
do Piauí.
Litologias predominantes
folhelho; arenito
Histórico
Small ( 1914 ) inclui na sua denominada série do Piauhy, os folhelhos de Pimenteiras, tecendo o seguinte comentário...São os folhelhos de
Pimenteiras que tornam a divisão inferior susceptivel de subdivisão, o que não se dá com as duas formaformações superiores...Oliveira &
Leonardos ( 1943 ) ainda incluem o folhelho Pimenteira na Série Piauí, mencionando contudo... O folhelho Pimenteira é uma das formações
mais características e muito diferente do resto da série...Albuquerque & Dequech ( 1946 ) utilizam o termo folhelhos de Pimenteiras, incluindo-
os na denominada Formação Famina. Para Plummer; Price & Gomes ( 1946 ) a Formação Pimenteira consiste de dois membros, o inferior
denominado Oitis ( folhelho síltico ) e o superior chamado Picos, encerrando leitos alternados de folhelhos sílticos e arenosos intercalados de
arenitos.Segundo Kegel ( 1953 )... Temos de explicar mais tarde, que a fauna, por nós colhida no lugar típico do membro Oitís, quer dizer, no
centro do povoado deste nome, é mais moderna do que o membro Picos, pertencendo ao membro Passagem da formação Cabeças. Pois, o
têrmo Oitís deve ser abandonado...Chama de Itaim, o membro inferior da Formação Pimenteira.Para Rodrigues ( 1967 ) a Formação
Pimenteiras... Abrange, aproximadamente, a formação Pimenteiras de Small ( 1914 ), Plummer ( 1947, 1948 ) Campbell et alii ( 1949 ),
Blankennagel ( 1952 ), e membro Picos de Kegel ( 1953 ) e Mesner e Wooldridge ( 1962, 1964 ). Portanto, por prioridade de denominação, foi
necessário revalidar o têrmo Pimenteiras para este conjunto com todas as características de formação...De acordo com Carozzi ( 1975 )... Foi
introduzido na Formação Pimenteiras o membro Carolina, constituído de duas unidades de arenitos, até então sem denominações. O Grupo
Canindé de Rodrigues ( 1967 ), incluindo as Formações Longá, Cabeças e Pimenteiras, foi mantido...
Referências Bibliográficas
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Descrição
Constitui-se da base para o topo de: zona argilosa caulinítica; zona bauxítica com concreções e lentes gibsíticas; zona ferruginosa
concrecionaria; zona pisolítica nodular; capeamento argiloso (Latossolos), no topo. Os depósitos em apreço constituem unidades
edafoestratigráficas, de acordo com a conceituação proposta pela Comissão Especial de Nomenclatura Estratigráfica da Sociedade Brasileira
de Geologia (1982, apud Bezerra,1990), sendo que tais acumulações são responsáveis pelas portentosas jazidas de bauxita do distrito
Trombetas/ Nhamundá, cujas reservas ultrapassam a um bilhão de toneladas. Segundo Kotschoubey (1984, apud Bezerra, op. cit.) a origem
da seqüência laterito-bauxítica da área em foco é poligenética, podendo serem identificadas até quatro fases de bauxitização, tendo a mais
importante ocorrido no Eoceno/Oligoceno. Estas fases processaram-se em condições climáticas úmidas, que se alternaram com fases de
clima mais árido, promovendo recobrimentos detríticos e retrabalhamentos nas zonas laterito-bauxíticas. A segunda e a terceira fases de
bauxitização ocorreram no Mioceno, e a última no Pleistoceno após formar-se o capeamento argiloso da Argila de Belterra. De uma maneira
geral pode-se considerar como um perfil típico a seguinte seqüência, da base para o topo: zona caulinítica, de argila variegada e rochas
alteradas; zona bauxítica com concreções e lentes gibbsíticas, às vezes maciça e compacta, matriz argilosa e secundariamente concreções
ferruginosas; zona ferruginosa concrecionaria constituindo aglomerados de nódulos ou camadas maciças, envoltos por matriz argilosa, com
cimento e/ou concreções gibbsíticas subordinadas; zona pisolítica-nodular formada por concreções ferruginosas e/ou bauxíticas
arredondadas; e no topo capeamento detrítico argiloso com pequenos nódulos (pseudopisólitos) ferruginosos e/ou gibbsíticos (Argila de
Belterra). A seqüência laterítica pode alcançar 30 m. de espessura e o capeamento argiloso,cerca de 20 m. (Bezerra,1990). Sua origem está
ligada a alternância de épocas de movimentação (soerguimento) e de estabilidade tectônica. Constitui-se da base para o topo de: zona
argilosa caulinítica; zona bauxítica com concreções e lentes gibsíticas; zona ferruginosa concrecionaria; zona pisolítica nodular; capeamento
argiloso (LATOSSOLOS), no topo.
Localidade
As formações concrecionárias paleogênicas ocorrem principalmente nas superfícies tabulares de cimeira da Amazônia, Nordeste e Centro-
Oeste, com cotas de 500 a 1.300 m, ou em níveis um pouco mais baixos (400m) (Del'Arco & Mamede, 1985).
Litologias predominantes
argila; bauxita; caulim; arenito caulínico; laterito
Histórico
Denominação adotada de Del' Arco e Mamade (1985, apud Bezerra et al.1985) para formações edafo estratigráficas ocorrentes em Mato
Grosso e Goiás, relacionados aos pediplanos Terciário Inferior e Médio. Essa nomenclatura é devida a Del ' Arco & Mamede que a propuseram
para as formações edafoestratigráficas presentes em Mato Grosso e supostamente originadas no intervalo Paleoceno-Oligoceno, e que
estariam relacionadas aos pediplanos do Terciário Inferior e Médio. Bezerra et al. (1990) adotou esta denominação para abranger as formações
bauxítico-ferruginosas presentes nas regiões do Médio e Baixo Amazonas; de Paragominas (PA) e Açailândia (MA). A origem das formações
bauxíticas da Amazônia segundo inúmeros pesquisadores, desde Del 'Arco & Mamede, passando por Wolf (1972, apud Bezerra ,1990); Assad
(1978, apud Bezerra, op. cit.); Kotschoubey & Truckenbrodt (1981, apud Bezerra, op. cit.) e Kotschoubey (1984, apud Bezerra, op.cit.), tem
sido relacionada a eventos morfoclimáticos pós-cretácicos, sendo que o Eoceno/ Oligoceno é indicado como sendo a idade em que ocorreu a
principal fase da gênese da seqüência laterito-bauxítica das regiões mencionadas.
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Referências Bibliográficas
BEZERRA, Pedro Edson Leal . Geologia Regional da Amazônia Legal Brasileira - BA20 : Relatório Interno (inédito)..
BEZERRA, Pedro Edson Leal . Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia Legal -IBGE. Departamento de
Recursos Naturais e Estudos Ambientais.
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Descrição
A Seção do Jurássico ao Cretáceo Interior na Província Estrutural Parnaíba corresponde à Supersequência Jurássica, que é representada pela
Subprovíncia Alpercatas, parte sedimentar, e a Subprovíncia Mosquito-Sardinha, parte vulcano-plutônica, ambas constituindo o
preenchimento de bacias rifte relacionadas ao episódio tafrogênico denominado de Reativação Sul-Atlantiana (SCHOBBENHAUS; CAMPOS,
1984), reflexa à fragmentação do continente Gondwana, ocorrida neste intervalo de tempo.A região como um todo foi deformada e soerguida
pelo regime transcorente neotectônico. A Subprovíncia Mosquito-Sardinha abriga as unidades ígneas representadas pelas formações
Mosquito, do Jurássico, e Sardinha do Cretáceo Inferior, constituindo derrames vulcânicos e intrusões magmáticas máficas sob a forma de
soleiras, lacólitos, lopólitos e diques, estes presentes principalmente a leste da bacia. Na Província Estrutural do Parnaíba, correspondente à
Província Sedimentar do Meio-Norte de Góes (1995), a Formação Sardinha possui ocorrência muito localizada, restrita a dois setores. Em
Barra do Corda (MA), sua área-tipo, Aguiar (1971) descreveu exposições esparsas com espessura média de 20 metros e frequentemente
recobertas por depósitos das unidades superiores. A outra porção aflorante situa-se entre Curupá (MA) e Lizarda (TO) e configura uma faixa
estreita, irregular e descontínua, com espessura média de 30 metros e que compõe os contrafortes da Chapada das Mangabeiras. Na
seqüência litoestratigráfica da área-tipo a unidade é visualizada entre o Grupo Mearim (base) e a Formação Itapecuru (topo) enquanto em
Lizarda assenta-se na Formação Sambaíba e é sobreposta pelo Grupo Urucuia; nesses arranjos os contatos são discordantes.
Litologicamente é composta por basalto preto com estrutura amigdaloidal, comumente alterado para material de natureza argilosa e cor
vermelho escuro a arroxeado; a leste de Lizarda, NORTHFLEET (1965) relatou-o, em rara amostra sã, como de cor cinza escuro, textura
porfirítica com fenocristais aciculares de plagioclásio e estrutura amigdaloide. Do mesmo modo que dificulta a caracterização dos tipos
litológicos e geoquímica do magmatismo, o estágio de decomposição das rochas é fator restritivo na obtenção de datações radiométricas. A
idade eocretácea é consensual entre os pesquisadores apesar de "...inferida, preferencialmente, a partir de suas relações estratigráficas
consubstanciadas com alguns dados de natureza geocronológica" (BEZERRA et al., 1985). A Formação Sardinha é resultante de vulcanismo
de fissura sobre a superfície terrestre com lavas basálticas derramadas em porções tectônicas distintas da Província Sedimentar do Meio-
Norte: Anfíclise das Alpercatas, área-tipo, e Arqueamento do Alto Parnaíba, em Lizarda. Os fenômenos geodinâmicos que atuaram nesta
província estão associados à evolução, ruptura e separação do paleocontinente Gondwana. Litologicamente é composta por basalto preto
com estrutura amigdaloidal, comumente alterado para material de natureza argilosa e cor vermelho escuro a arroxeado.
Localidade
No Estado do Maranhão, "... cerca de 1 km a sudoeste da Aldeia do Sardinha, no caminho para a Baixa do Peixe, na margem esquerda do rio
Corda, a sudoeste da cidade de Barra do Corda." (AGUIAR, 1971).
Litologias predominantes
basalto
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Histórico
Pioneiramente relatadas por LISBOA (1914 apud BEZERRA et al., 1985), as rochas magmáticas intrusivas e extrusivas de natureza básica
presentes na Província Estrutural do Parnaíba, ou na Província Sedimentar do Meio-Norte de GÓES (1995), tiveram distribuição geográfica,
posicionamento e relacionamento estratigráfico gradualmente conhecidos através dos trabalhos de CAMPBELL (1949 apud NORTHFLEET,
1965), ANDERSON (1960 apud NORTHFLEET, op. cit.), MOORE (1960 apud BEZERRA et al., 1985), MESNER & WOOLDRIDGE (1964),
NORTHFLEET (op. cit.), NORTHFLEET & MELO (1967 apud BEZERRA et al., 1985), e vários outros. Nessas pesquisas, direcionadas para a
prospecção petrolífera, tais litotipos foram tratados em segundo plano, permanecendo, diante disso, indivisos e inominados. Coube a AGUIAR
(1971), ao revisar a estratigrafia da bacia, separa-los em duas unidades, denominando a mais nova de Formação Sardinha, definida na região
de Barra do Corda (MA), com equivalentes nas áreas de Natal (PI) e Lizarda (TO), e datada do Cretáceo Inferior, entre as formações Corda
(base) e Grajaú (topo). Desconsiderando esta subdivisão, NUNES, BARROS FILHO & LIMA (1973) e NUNES, LIMA & BARROS FILHO (1973)
concluíram por uma só fase magmática e juntaram os basitos na Formação Orozimbo, posicionada acima da Formação Sambaíba e abaixo da
Itapecuru, e idade entre o Jurássico e Cretáceo Inferior. Esse arranjo foi de encontro aos registros até então processados, tendo sido rejeitado
nos levantamentos posteriores, exceto por MONTES et al. (1983), que mantiveram o termo Orozimbo para os magmatitos da região de
Lizarda. LIMA & LEITE (1978) reportaram-se à Formação Sardinha conforme AGUIAR (op. cit.) mas limitaram sua área de ocorrência à região
de Barra do Corda, concluindo que as manifestações de Lizarda eram, segundo evidências estratigráficas, relativas à Formação Mosquito.
CALDASSO & HAMA (1978), fundados em datações radiométricas e dados bibliográficos, sustentaram ser imprópria a definição da Formação
Sardinha segundo AGUIAR (op. cit.). O mais novo reexame da coluna estratigráfica da Província Sedimentar do Meio-Norte coube a GÓES &
FEIJÓ (1994), que salientaram a existência de três pulsos magmáticos na província e assim se referiram à unidade: "A Formação Sardinha
(AGUIAR, 1969), de idade eocretácea, designa o basalto preto, amigdaloidal, sobreposto ao Grupo Mearim e sotoposto às formações
Itapecuru ou Urucuia. A espessura e ocorrência dessa formação são modestas, restrita às proximidades das cidades de Barra do Corda e
Lizarda"; correlacionaram-na com a Formação Serra Geral da Bacia do Paraná, citando ainda que os diabásios não foram "... agrupados em
nenhuma unidade formal, por não ocuparem uma posição estratigráfica definida". LOVATO et al. (1994) informaram, entretanto, a ausência de
afloramentos da unidade em sua área-tipo. GÓES (op. cit.) redefiniu a Bacia Sedimentar do Parnaíba como Província Sedimentar do Meio-
Norte, situando a Formação Sardinha na Anfíclise das Alpercatas, unidade tectônica caracterizada pelo "...forte alçamento de suas bordas e
seu preenchimento vulcano-sedimentar"; fora deste contexto, os basitos de Lizarda seriam pertinentes à reativação de falhas no Arqueamento
do Alto Parnaíba, feição estrutural a sul da anfíclise. Pioneiramente relatadas por Lisboa (1914 apud Bezerra et al., 1985), as rochas
magmáticas intrusivas e extrusivas de natureza básica presentes na Província Sedimentar do Meio-Norte (Góes, 1995).
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, F. F. M. . Distribuição regional e relações tectônicas do magmatismo pós-Paleozóico no Brasil -Revista Brasileira de
Geociências, São Paulo. 16(4): 325-349.Sociedade Brasileira de Geologia.
BEZERRA, Pedro Edson Leal . Geologia Regional da Amazônia Legal Brasileira - BA20 : Relatório Interno (inédito)..
NUNES, A. B. . Geologia. In: Brasil. Projeto RADAM. Folha SB.23 Teresina e parte da Folha SB.24 Jaguaribe - PA25Série Levantamento
de Recursos Naturais, volume 2.
Projeto Estudo Global dos Recursos Minerais da Bacia Sedimentar do Parnaíba; integração geológico-metalogenética; relatório final da
etapa III. - BA5001 : Recife. 16v. (Relatório do Arquivo Técnico da DGM, 2767).
Geologia. In: Projeto RADAMBRASIL Folha SC.23 Rio São Francisco. -BA5002 : Rio de Janeiro, trabalho concluído em 1983.
(Levantamento de Recursos Naturais, 36). Não publicado.
Revisão Geológica da Bacia Paleozóica do Maranhão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 25. - BA5021 : São Paulo, 1971.
Anais. v.3. p.113-122.
Posicionamento Estratigráfico das Rochas Básicas da Bacia do Parnaíba. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 30. -BA5044 :
Recife, SBG, 1978. Anais, v. 2, p. 567-581.
A Formação Poti (Carbonífero Inferior) da Bacia do Parnaíba. -BA5074 : São Paulo, IG/USP, 1995. 171p. (Tese de Doutoramento em
Geociências).
GÓES, A. M. O. De; FEIJÓ, Flávio J. . Bacia do Parnaíba - BA5075 : Rio de Janeiro, 1994. Boletim de Geociências da PETROBRÁS, 8 (1):
57-67.Boletim de Geociências da PETROBRÁS
Estratigrafia das Bacias Paleozóica e Cretácea do Maranhão. - BA5088 : Rio de Janeiro, 1964. Boletim Técnico da PETROBRÁS,
7(2):137-164. (Tradução condensada por CAMPOS, C. W. M.)
Semi-detalhe da Região Noroeste do Alto Parnaíba. - BA5091 : Rio de Janeiro, 1965. (Relatório Técnico, 240).
Geologia. In: Projeto RADAM. Parte das Folhas SC.23 Rio São Francisco e SC.24 Aracaju. -BA5092 : Rio de Janeiro, 1973.
(Levantamento de Recursos Naturais, 1).
SANTOS, Edilton José Dos; COUTINHO, Maria Glícia Da Nóbrega; COSTA, Márcio Paulo De Ataíde; RAMALHO, Ronaldo .A Região de
Dobramentos Nordeste e a Bacia do Parnaíba, Incluindo o Cráton de São Luis e as Bacias Marginais - BA5104 : In: SCHOBBENHAUS,
C. et al. (coord) Geologia do Brasil; Texto Explicativo do Mapa Geológico do Brasil e da Área Oceânica Adjacente Incluindo Depósitos
Minerais. Escala 1:2.500.000. Brasília: DNPM, 1984. 501 p. il. cap. 4. p. 131-189.
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LOVATO, Olinto Gabriel (Organizador); CAYE, Braulio Robério (Organizador); ARAÚJO, Clodionor Carvalho De (Organizador);
CAMOZZATO, Eduardo (Organizador) . Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil. Programa Grande Carajás. Barra do
Corda. Folha SB.23-V-D. Estado do Maranhão - Brasilia: CPRM, 1994. Escala 1:250.000. Programa Levantamentos Geológicos Básicos
do Brasil - PLGB.
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Localização
Margem direita do Rio Piracuruca - Trecho Piripiri - Piracuruca. - PI , já nas proximidades da cidade de Piracuruca. Margem direita do Rio
Piracuruca - Trecho Piripiri - Piracuruca. - PI , já nas proximidades da cidade de Piracuruca.
Descrição
Bancos de arenitos estratificados em níveis decimétricos e intercalados por finas lâminas de argilitos cinza, muito micáceo, com icnofóssil
(rastros de vermes). Os arenitos são esbranquiçados e amarelados, finos, com pintas óxido de ferro. Bancos de arenitos estratificados em
níveis decimétricos e intercalados por finas lâminas de argilitos cinza, muito micáceo, com icnofóssil (rastros de vermes). Os arenitos são
esbranquiçados e amarelados, finos, com pintas óxido de ferro.
Rochas
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Localização
Porção sudoeste da Folha SA. 24-Y-C. Estrada carroçavel que liga - São José do Divino Lopes - Piracuruca - PI Porção sudoeste da Folha SA.
24-Y-C. Estrada carroçavel que liga - São José do Divino Lopes - Piracuruca - PI
Descrição
Afloramento de arenito quartzoso e ferruginoso, coloração avermelhada, de granulação média a fina , por vezes silicificado. Afloramento de
arenito quartzoso e ferruginoso, coloração avermelhada, de granulação média a fina , por vezes silicificado.
Rochas
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Localização
Estrada BR-343 - Trecho Piracuruca - Parnaiba. - PI. Logo após 24,9 km da ponte sobre o rio Piracuruca. Estrada BR-343 - Trecho Piracuruca
- Parnaiba. - PI. Logo após 24,9 km da ponte sobre o rio Piracuruca.
Descrição
Crosta laterítica constituída por vários blocos fragmentados de arenitos ferruginosos de granulometria grosseira com cimento limonítico,
sotoposto por um material argiloso de cor avermelhada a amorronzada. O conjunto todo muito fraturado. Crosta laterítica constituída por
vários blocos fragmentados de arenitos ferruginosos de granulometria grosseira com cimento limonítico, sotoposto por um material argiloso
de cor avermelhada a amorronzada. O conjunto todo muito fraturado.
Rochas
Laterito arenoso mat. edáfico castanho areia média Não possui camada
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