Psiquiatria - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
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De origem grega (psykhé = alma + iatreía = cura), significa 'a arte de curar a alma'.
A avaliação psiquiátrica envolve, além de uma avaliação médica geral, o exame do estado
mental e a história clínica psiquiátrica. Testes psicológicos, neurológicos, neuropsicológicos e
exames de imagem podem ser utilizados como auxiliares na avaliação, assim como exames
físicos e laboratoriais. Os procedimentos diagnósticos são norteados a partir do campo das
psicopatologias; critérios bastante usados hoje em dia, principalmente na saúde pública, são a
CID-10, da Organização Mundial de Saúde, e o DSM-5 da American Psychiatric Association. Uma
avaliação médica geral também deve ser garantida no contexto da avaliação psiquiátrica, dada a
importante influência das condições médicas gerais no comportamento humano e no
desenvolvimento natural dos transtornos mentais.
A prática da psiquiatria
Psiquiatras são médicos especializados no cuidado da saúde mental por meio do tratamento da
doença mental,[4] através do modelo biomédico de abordagem das perturbações psíquicas,
incluindo o uso de medicamentos.[5][6][7] Os psiquiatras e os médicos assistentes podem realizar
exames físicos, solicitar e interpretar análises laboratoriais, eletroencefalograma (EEG) e
exames como Tomografia computadorizada (CT), Ressonância magnética (RM) e PET
(Tomografia por emissão de pósitrons). O profissional tem que avaliar o paciente em busca de
problemas médicos que possam ser a causa da perturbação mental.
Áreas de estudo
Psiquiatria da Infância e Adolescência, que atende problemas específicos desta faixa etária
(autismo, Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade).
Psiquiatria Geral, estudo e atendimento de casos em psiquiatria em adultos (depressão
nervosa, esquizofrenia).
Psicoterapia.
Psiquiatria forense.
Psiquiatria Comunitária.
O tratamento em psiquiatria
Pessoas com doenças mentais são denominadas pacientes (Brasil) ou utentes (Portugal) e são
encaminhadas a cuidados psiquiátricos mais comumente por demanda espontânea (doente
procura o médico por si mesmo) ou encaminhadas por outros médicos. Ocasionalmente uma
pessoa pode ser encaminhada por solicitação da equipe médica de um hospital, por internação
psiquiátrica involuntária ou por solicitação judicial.
Avaliação inicial
Qualquer que tenha sido o motivo da consulta, o psiquiatra primeiro avalia a condição física e
mental do paciente. Para tal, é realizada uma entrevista psiquiátrica para obter informação e se
necessário, outras fontes são consultadas, como familiares, profissionais de saúde, assistentes
sociais, policiais e relatórios judiciais e escalas de avaliação psiquiátricas. O exame físico é
realizado para excluir ou confirmar a existência de doenças orgânicas como tumores cerebrais,
doenças da tireoide, ou identificar sinais de auto-agressividade. O exame pode ser realizado por
outros médicos, especialmente se exame de sangue ou diagnóstico por imagem é necessário. O
exame do estado mental do doente é parte fundamental da consulta e é através dele que se
define o quadro e a capacidade do mesmo em julgar a realidade
Internamento psiquiátrico
Quando internados os pacientes são avaliados, monitorados e medicados por uma equipe
multidisciplinar, que inclui enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, médicos e outros
profissionais de saúde.
Por país
Brasil
Psiquiatria forense;
Psicoterapia;
Interconsulta em Hospital Geral ou Psiquiatria de Ligação.
Ver também
Antipsiquiatria
Psiquiatria biológica
Movimento antimanicomial
Neurociência
Neuropsiquiatria
Psicanálise
Listas
Medicamentos psiquiátricos
Medicamentos psiquiátricos de acordo com a indicação
Notas e referências
4. Shorter, E. (1997). A History of Psychiatry: From the Era of the Asylum to the Age of Prozac.
New York: John Wiley & Sons, Inc. p. 326. ISBN 978-0-47-124531-5
7. Hampel, H.;Teipel, S.J.; Kotter, H.U.; et al. (1997). «Structural magnetic resonance imaging
in diagnosis and research of Alzheimer's disease.». Nervenarzt. 68: 365-378.
8. Ridding MC & Rothwell, JC. (2007) "Is there a future for therapeutic use of transcranial
magnetic stimulation?" Nature Reviews Neuroscience 8: 559-567
Fontes
Ligações externas
Bibliografia