Asma em Adultos: Grau de Conhecimento Sobe A Sua Doença
Asma em Adultos: Grau de Conhecimento Sobe A Sua Doença
Asma em Adultos: Grau de Conhecimento Sobe A Sua Doença
ASMA EM ADULTOS
GRAU DE CONHECIMENTO SOBRE SUA DOENÇA.
F lorianópolis - S.C.
1993
Emilio Pizzichini
ASMA EM ADULTQS
GRAU DE CONHECIMENTO soBRE SUA DQENÇA.
FLORIANÓPOLIS - sc
Lodato sü, o mio Signore, per frate vento e
per Paria e le nubi e il sereno ed ogni tempo,
col quale ale tue creature mantiene la vita.
‹
AGRADECIMENTOS
_~
são de minha inteira lavra.
ter me confiado parte não publicada de sua pesquisa, através da qual pude
obter a validação externa deste estudo. Sou-lhe especialmente grato pela
III
Ao Professor Mario Sérgio A. Coutinho, ao Dr. Fernando Osni Machado, a Dra.
Maria Léa Campos, à Dra. Rachel Duarte Moritz, ao Dr. Eliezer Silva e Dr. Gil
Vicente Machado de Farias, integrantes da disciplina de Medicina de Urgência e
trabalho.
Aos meus familiares e amigos, que, das formas mais variadas, contribuíram
IV
RESUMO
O objetivodo presente estudo foi determinar o nivel de conhecimentos que
asmáticos hospitalizados têm sobre sua doença, além de oferecer subsídios que
suportem a criação de um centro destinado ao atendimento e à educação destes
pacientes, bem como ao desenvolvimento da pesquisa nesta área. O estudo
incluiu 43 asmáticos adultos internados em três hospitais de Florianópolis, em
crisede agudização de sua doença, com idade média de 41,9 anos, entre os quais
predominaram mulheres (2.3:1) e não fumantes (5.1:1), em sua maioria com
renda familiar inferior a 5 salários minimos, aos quais foi aplicado um
questionário padrão, por meio de entrevista interpessoal.
V
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Objetivos
3. Revisão da Literatura
3.2. Conceituaçâo
4. Casuística e Métodos
4.1. Desenho do Estudo
4.2. Análise Estatística
5. Resultados
VI
8. Abstract
9. Referências Bibliogzráficas
10. Anexos
TABELAS E GRÁFICOS
TABELAS
Tabela I da asma em 43 pacientes
Características
Tabela II Conhecimentos que 43 pacientes em crise de
agudização tinham sobre sua doença
Tabela 111 Crenças e percepções sobre a qualidade de sua
vida, relatadas por 43 pacientes asmáticos
Tabela IV Condições consideradas por 43 pacientes asmáticos
como indicadoras de deterioração de sua doença
Tabela V Eventos relacionados à atual internação de 43
pacientes portadores de asma
Tabela VI Orientações que 43 pacientes asmaticos
informaram ter recebido de seus médicos
Tabela VII Grau de compreensão de 43 pacientes asmáticos
sobre os medicamentos usados para o tratamento
de sua doença
Tabela VIII Motivos alegados por 43 pacientes asmáticos para
o abandono da terapêutica prescrita por seus
médicos
GRÁ1=1cos
Grafico I Distribuição dos 43 pacientes asmáticos de acordo
com a gravidade de sua doença
Gráfico 11 Drogas utilizadas por 43 pacientes asmáticos antes
da atual internação
Gráfico Il] Modo de utilização dos nebulimetros dosificadores
por 37 pacientes asmáticos que receberam ou não
receberam treinamento prévio sobre o mesmo
VIII
*Í
WÚÊ9PU¢Ã° W
1. INTRODUÇÃO
ASMA
INTRODUÇÃO- 2
INTRODUÇAO
au
ASMA
INTRODUÇÃO- 3
doença não infecciosa que nos últimos anos tem sofrido deterioração de sua
ASMA
1NTRoDUçÃo- 4
Apesar de alguns estudos demonstrarem que informar o paciente, por si só, não
é capaz de levar à diminuição da mortalidade e da morbidade da asma
brônquica (HILTON et al, 1986; IENÍKINSON et al,1988), muitos pacientes
cometem erros graves ou dispensam poucos cuidados à sua doença, em
decorrência de seu desconhecimento sobre a asma ou sobre a terapêutica
A educação do asmático por seu clinico é poderosa arma que o ajuda a ganhar
motivação e habilidade para controlar sua doença, além de esclarecer suas
ASMA
1NTRoDUçÁo- 5
por falhas estruturais ou quer por desinformação dos mesmos a respeito dos
benefícios do tratamento ambulatorial continuado e co-participativo.
em nosso meio.
ASMA
OBIEHVOS
2. OBIETIVOS
ASMA
OBIETIVOS - 7
2.
oBJET1vos
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA
3. REVISÃO DA LITERATURA
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 9
REVISAO DA LITERATURA
nr
3 1. ASPECTOS HIsTÓR1cosppp
Somente a partir do século XV[[, com Sir John Floyer, ele próprio um asmático, é
que asma foi mais adequadamente definida. Em seu "Treatíse of the Asthma"
Floyer aborda alguns dos pontos obscuros da asma oferecendo uma visão mais
contemporânea. São dele as descrições sobre constricção brônquica,
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 10
(ROSENBLAT,1976).
outras condições como eczema, rinite alérgica e febre do feno. A partir de então
foi enfatizada a pesquisa destes alergenos, a caracterização da resposta
(ROSENBLAT, 1976).
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 11
3 2. CONCEITUAÇÃO
Asma é uma doença crônica, caracterizada por broncoconstricçao e intlamaçao
das vias aéreas (MURRAY & PANATTIERI, 1992). Do ponto de vista clínico,
Não existe consenso mundial definindo asma brônquica. Além disso, sua
conceituação tem sofrido mudanças muito radicais nos últimos anos, o que
torna difícil a aceitaçao uniforme dos conhecimentos adquiridos, principalmente
de vista clínico porque fornece critérios diagnósticos, por outro lado, não oferece
informaçoes sobre sua patogênese e suas conseqüências fisiológicas (HOLGATE
& FINNERTY, 1988).
Até recentemente acreditava-se que o defeito básico da asma repousasse sobre
uma contratilidade anormal da musculatura lisa das vias aéreas, determinando
obstrução variável ao fluxo de ar e sintomas comuns como dispnéia e sibilâncía
(BARNES, 1991).
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - '12
anormal, mas sim o controle do calibre das vias aéreas (BARNES, 1992a).
Baseado nestas premissas, BARNES (1989) propõe que asma brônquica seja
definida como "doença inflamatória crônica das vias aéreas que, envolve a
pesquisas na asma.
Este grupo propôs que asma fosse definida como "uma doença inflamatória
crônica das vias aéreas na qual tomam parte muitas células, inclusive mastócitos
e eosinófilos. Em indivíduos suscetíveis, esta inflamação causa sintomas que
usualmente estão associados à obstrução generalizada, porém variável, do fluxo
aéreo, reversível espontaneamente ou pela ação de medicamentos, causando
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 13
3 3. ASPECTOS EPIDEIVIIOLÓGICOS
Asma brônquica é considerada um dos maiores problemas respiratórios do
mundo ocidental (SEARS, 1986). Estima-se que nos Estados Unidos existam
sentirão algum tipo de desconforto torácico, milhares passarão pelo menos uma
noite em algum leito de hospital e centenas deles morrerão. À luz dos
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 14
(WOOLCOCK, 1986).
A despeito destas observaçoes, as diferenças na prevalência da asma sao
marcantes. Assim, por exemplo, enquanto na Nova Zelândia os percentuais de
prevalência são tão elevados quanto 17%, na Austrália caem para 11% e na
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 15
Além disso, supõe-se que exista aumento real da incidência da asma como
conseqüência da piora das condições ambientais ou da maior suscetibilidade do
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 16
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 17
nas mulheres do que nos homens, na proporção de 3:1, o que sugere que
EVANSIII, 1992; PARTRIDGE, 1991; MILLER et al, 1992; SLY, 1992; WEISS et
al, 1992b).
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 18
3 3.4. Mortalidade
BERRIL, 1993). Nos EUA a mortalidade, que em 1977 era de 1.6/ lmilhão de
al, 1984; ROBIN, 1988). Especula-se quais fatores estariam envolvidos neste
Realmente, nos últimos anos, a asma tem sido tema freqüente de congressos,
HARGREAVE et al, 1990a; KAMM & DRAZEM, 1992; OHASHI et al, 1992).
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 19
abordagem da asma, pode estar muito equivocado (ROBIN, 1988). Por outro
lado, embora não seja claro, alguns autores sugerem que o maior número de
aumento da mortalidade por essa doença não parece ser devido à transferência
de diagnóstico entre diferentes causas de obstrução ao fluxo das vias aéreas
(IACKSON, 1988).
1992; ROBIN & McCAULEY, 1992; SPEVETZ, 1992; SPITZER et al, 1992).
Diversos estudos têm identificado os fatores que influenciam o risco de morte
paciente, por seus familiares ou por seu médico (BENATAR, 1986; STRUNK,
1989; MURRAY & PANATTIERI Ir, 1992). Muitos destes pacientes desenvolvem
deterioração da doença ao longo de muitos dias, fato este subestimado pelo
paciente ou por seu médico (SHIM & WILLIAMS, 1980; GREENBERGER, 1992a;
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 20
BLOOMBERG & STRUNK, 1992). LEVY & BELL (1984) demonstraram que
crianças asmáticas necessitam, em média, de 16 a 20 consultas para que o
para paciente, e num mesmo paciente, ao longo do tempo (MCFADDEN Ir, &
FELDMAN, 1977; TURNER-WARWICK, 1988; WOOLCOCK, 1988a;
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 21
A história médica do paciente deve incluir ainda o perfil detalhado dos sintomas
(idade de início, variação sazonal, intensidade e freqüência, ritmo cicardiano,
1990b). Por isso, deve-se ter em mente que a gravidade da doença e da crise bem
como a resposta à terapêutica dificilmente serão estabelecidas, com precisão,
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 22
presença da hiperresponsividade das vias aéreas, a qual poderá ser medida por
meio da variação diurna do Pico de Fluxo Expiratório (Peak Flow - PF) ou por
3 5. ASPECTOS FISIOPATOLÓGICOS
Tendo em vista que não se dispõe de modelos animais satisfatórios para o
estudo da asma, a maioria dos conhecimentos sobre essa doença provém das
caracterização do processo inflamatório das vias aéreas, por meio dos achados
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 23
considera-se que esta é uma doença inflamatória crônica, da qual fazem parte
diversas células que interagem de maneira complexa com células-alvo das vias
REED, 1988; WARDLAW et al, 1988; FORESI et al, 1990; BOUSQUET et al,
1992)
destas células, com memória específica para estes antígenos, são fundamentais
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 24
Estas alterações, que podem ser vistas mesmo nos casos de asma leve, parecem
ser o substrato de outro fenômeno peculiar da asma, a hiperresponsividade das
vias aéreas (BARNES, 1991). Apesar de poder ser encontrada em outras
como uma marca característica desta enfermidade, estando presente tanto nos
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 25
ASMA
~'-;.
REVISÃO DA LITERATURA - 26
3 6. ASPECTOS DA TERAPÊUTICA
dos resultados por meio de medidas objetivas e controle dos fatores ambientais
Além disso, deve-se levar em conta ainda alguns aspectos peculiares da doença
e, em especial, o fato de ser crônica com episódios de exacerbações agudas. Isto
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 27
1988; BARNES, 1989; PAUWELS, 1989; HARGREAVE et al, 1990a; SEARS et al,
hospitalares e de mortes por essa doença (JACKSON et al, 1988; PARKER et al,
WOOLCOCK & BARNES, 1992).
'
1989;
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 28
1992). Neste período, muitas premissas puderam ser testadas por clínicos e
pesquisadores, de tal sorte que hoje existe consenso de que o ponto central do
parecem mais suscetíveis à educação uma semana após a crise, quando já estão
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 29
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 30
a respeito das ações necessárias para o controle dos sintomas. Não é suficiente o
estabelecimento do diagnóstico correto ou a prescrição do tratamento adequado,
(PARTRIDGE, 1991).
proposto por THORESEN & KIRMÍIL-GRAY (1983) tem essa virtude porque
encara a parceria médico-paciente num contexto cognitivo-social, permitindo a
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 31
SIBBALD (1989) analisando 210 pacientes adultos com asma, por meio de
entrevistas e questionários auto-aplicáveis, concluiu que não ha um fator
1983; GIBBS et al, 1990). Especialmente no caso da asma, os pacientes devem ser
educados para compreender a complexidade do tratamento proposto, perder
seus medos e concepções errôneas e perceber as vantagens do tratamento co-
satisfação do mesmo (HILTON et al, 1983; IENKINSON, et al, 1988). Por outro
e a terapêutica.
ASMA
REVISÃO DA LITERATURA - 32
nos diferentes países, mas deve sempre ficar claro que os mesmos serão apenas
um roteiro para implementação do plano individual do paciente.
ASMA
BÍÔÍ/'gfeca
U '7/'v
F sf
.
'91'
cAsUIs'n<:A E S/iánà
4. cAsUÍsT1cA E MÉTODOS
ASMA
CASUÍSTICA E MÉTODOS - 34
cAsUísT1cA E MÉTODOS
4 1. DESENHO DO ESTUDO
por meio do qual foi possível obter dois tipos distintos de informações:
ASMA
CASUÍSTICA E MÉTODOS - 35
(Anexo II).
1) informações gerais;
2) características da doença;
3) qualidade de vida;
4) terapêutica pré-admissional;
ASMA
cAsUIsT1cAEMr‹:IoDos _ só
doença, com idade superior a 15 anos, internados por mais de doze horas no
quatro vezes ao dia, por dois ou mais dias consecutivos, ou rápida deterioração
ASMA
CASUÍSTICA E MÉIUDOS - 37
ASMA
CASUÍSTICA E MÉIUDOS - 38
ASMA
5. RESULTADOS
RESULTADOS - 40
RESULTADOS
~
51 CARACTERIZAÇAO DA CASUÍSTICA
Trinta e nove (90.7%) dos quarenta e três pacientes que compõem o presente
estudo eram procedentes de municípios da Grande Florianópolis, sendo que
Trinta pacientes (69,8%) eram mulheres e treze (30,2%) homens. Quarenta (93%)
eram de cor branca e três (7%) de cor preta. A idade variou entre 15 e 73 anos,
com média de 41,91 :t 16,49 anos. Trinta e um pacientes (72,1%) eram casados.
Apenas sete asmáticos (16,3%) eram fumantes, sendo que os outros trinta e seis
renda familiar mensal igual ou inferior a cinco salários mínimos, com média de
2,16 salários mínimos distribuídos entre dois dependentes.
ASMA
RESULTADOS - 41
Apenas dois pacientes tiveram sua primeira crise na atual internação. O tempo
de doença variou desde 30 dias até 61 anos, com duração média de 24,81 1: 15,16
anos.
CARACTERÍSTICAS N° °/o
Início Tardio 18 41 .9
por paciente. Dezesseis pacientes (37,2%) tiveram mais do que dez internações
anteriores, enquanto que seis (14%) nunca haviam sido internados.
ASMA
RESULTADOS - 42
LEVE
1 4%
/
MoDEnAoA
brometo de ipatrópio).
Trinta e sete pacientes (86%) faziam uso regular de B-agonistas inalados por
ASMA
RESULTADOS - 43
A duração média de uma "bombinha" foi de 23,4 1: 26,7 dias, sendo que para
quinze pacientes (40,5%) esta duração foi inferior a quinze dias.
droga por via oral, treze por via inalatória, sete por via intramuscular e quatro
1ou - 955
90.7
°° ~ 83-1 81.4
8° -
'°-°
zu _ 1°-3
°'°
1» _ 4.1
0 ¡|I|||lII¡IIII|lII|
Dezoito pacientes (41,9%) tinham alguma noçao sobre o que era asma,
ASMA
RESULTADOS - 44
Questionados se, em seu ponto de vista, sua doença era conseqüente à alergia,
:inflamação ou infecção, quase metade dos pacientes (21 - 48,8%) respondeu que
não sabia. Cerca de 60% dos pacientes achavam que asma é uma doença
CONHECIMENTO N ° °/o
1.Conceituação
Não sabe 37.2
Doença alérgica 30.3
Doença brônquica 11.6
Doença pulmonar 20.9
2.Patogenia
Não sabe 48,8
Alergia 30.3
Infecção/ lnflamação 7.0
Outros 13.9
Quase todos os pacientes (39 - 90,7%) afirmaram, que em seu modo de ver, de
quatro pacientes (79,1%) disseram acreditar que asma nao tem cura.
Dezenove pacientes (44,2%) faltaram ao trabalho nos últimos seis meses (entre
ASMA
RESULTADOS - 45
Sintomas noturnos foram relatados por vinte e cinco pacientes (58,1%). Vinte e
por cento dos pacientes referiram sentir, habitualmente, dispnéia aos esforços.
(Tab. III).
CRENÇAS E PERCEPÇÕES N° %
Influência Negativa 39 90.7
Apenas treze pacientes (302%) souberam reconhecer o que era uma crise grave
ASMA
RESULTADOS - 46
Oito pacientes (18,6%) referiram tosse, três (7%) uso aumentado ou ineficaz de
CONDIÇAO N° 0/o
Tosse 8 18.6
Sibilãncia 1 2.3
A duração média da piora dos sintomas, antes da internação, foi 15,4 i 17,7 dias.
Em vinte pacientes (46,5%) essa deterioração ocorreu em um período de tempo
inferior a uma semana, em treze (30,2%) entre uma e três semanas e em dez
últimos seis meses. Vinte e cinco pacientes (58,1%) faziam tratamento regular
ASMA
RESULTADOS - 47
possuir um médico que acompanhava sua doença, embora apenas metade deles
o procurasse em caso de piora clinica. Nesta situação, vinte e três pacientes
EVENTO N° °/0
ASMA
RESULTADOS - 48
Auto-tratamento 5 11.6
mais útil para sua asma eram os [3-agonistas. O restante preferiu teofilina (15 -
34,9%) ou corticosteróides (8 - 18,6%). Vinte e sete pacientes (62,8%) queixaram-
utilizando.
(p<0.01). Dezesseis (80%) dos vinte pacientes treinados fizeram a ação correta
enquanto que apenas cinco (29,4%) dos dezessete não treinados o fizeram
(Gráfico 3).
ASMA
RESULTADOS - 49
80-
70 - EINCORRETO
60 --
50 -
% 40 -
30 -
20 -
sobre os mesmos.
ASMA
RESULTADOS - 50
(Tabela VIII).
Justificativa N° °/o
Outras 2 2.3
Total 43 100
ASMA
RESULTADOS - 51
adquiri-los.
ASMA
6. DISCUSSÃO
ASMA
DISCUSSÃO - 53
DISCUSSAO
.ua
A visao tradicional da asma sempre nos ensinou que esta é uma doença
LENFANT & HARD, 1990). Muito do ímpeto inicial, relacionado aos programas
educacionais na asma, nasceu da' constataçao de que o relacionamento
ASMA
DISCUSSÃO - 54
Igualmente, no Brasil, foram criados alguns destes centros (Sâo Paulo, Porto
das opções terapêuticas, assim como algumas de suas crenças e posturas frente
a situações de emergência ou sua aderência ao tratamento.
ASMA
DISCUSSÃO - 55
Além disso, perto de 60% deles tiveram sua doença iniciada na infância com
tempo médio de sintomatologia de 24,81;t15,16 anos, sendo que apenas seis
estão a par de sua doença. Por essas suas características gerais, podemos defini-
ASMA
-
DISCUSSÃO - 56
embora um percentual mais elevado (58,1%) achasse que a doença tem caráter
ASMA
DISCUSSÃO - 57
que, ao mesmo tempo em que grande parte dos pacientes tinha dificuldade em
compreender sua enfermidade, poucos deles expressaram dúvidas relacionadas
a seu prognóstico ou sobre a influência negativa exercida pela asma em suas
vidas. Isto nos remete a uma reflexão: por que esses asmáiicos demonstraram
Poderia ser aventado que a maior parte dos quarenta e três pacientes estudados
pessimistas. De fato, cerca de 80% deles pertenciam a famílias com baixa renda
salarial e esta é uma condição sócio-econômica onde tem sido encontrado com
maior freqüência asma e asma mais grave (WOOLCOCK, 1988a; PORGRAIS Ir
(WEITZMAN, 1990; EVANS HI, 1992; MARDER et al, 1992). Portanto, as baixas
ASMA
DISCUSSÃO - 58
Em seu estudo, Sibbald demonstrou que pacientes com asma mais grave foram
os que apresentaram maior indiferença aos sinais de deterioração de sua doença,
mais leve. Além disso, observou que não apenas a morbidade da doença, mas
também fatores sócio-econômicos, psicológicos, culturais, idade e sexo estão
ASMA
DISCUSSÃO - 59
Dezenove pacientes perderam, conjuntamente, nos últimos seis meses, 398 dias
Por outro lado, nossos percentuais sao mais elevados do que os 25% de faltas ao
explicado pelo fato destes autores terem incluído, em sua casuística, um número
maior de portadores de asma leve. Embora a redução do percentual de
absenteísmo ao trabalho não deva ser o escopo fundamental da terapêutica, sua
ASMA
DISCUSSÃO - 60
semana sendo que 26% deles acordavam todas as noites. WHITE et al (1989)
descreveram que 47% dos 453 asmáticos por eles estudados sentiam dispnéia
pelo menos uma vez por semana e que 30% destes, acordavam todas as noites
por causa de sintomas como tosse ou dispnéia.
ASMA
DISCUSSÃO - 61
Mais ainda: que as metas do manuseio eficaz de sua doença pressupõem, além
do controle dos sintomas, a manutenção, sem prejuízos, das atividades habituais
como sono, trabalho, escola e exercício (HARGREAVE et al, 1990a;
PATTERSON, 1992).
lo. Da mesma forma, exceto pelo fato de 67,4% dos pacientes considerarem que
eficácia dos mesmos, apenas sete (16,53%) correlacionaram estes fatos com a
que estudando 75 admissões consecutivas por asma mostraram que 53% de seus
pacientes acordaram, pelo menos cinco noites, na semana que precedeu sua
internaçao. Além disso, 54% deles haviam procurado recursos médicos neste
período, porém apenas 5% receberam orientação adequada.
ASMA
DISCUSSÃO - 62
Com efeito, a duraçao média dos sintomas antes da atual internaçao foi de
em geral são portadores de doença grave, porém nem sempre com deterioração
aguda, ou seja, a piora ocorre ao longo de vários dias.
ASMA
DISCUSSÃO - 63
Além destes, outros fatos envolvidos com a atual internação, também estão
Os motivos para essa atitude são bem conhecidos em nosso meio e incluem,
entre outros, o horário de funcionamento dos ambulatórios e o número reduzido
de vagas para consultas ambulatoriais, contrapondo-se as facilidades de
consultas nas emergências médicas, que funcionam de modo ininterrupto e,
ASMA
DISCUSSÃO - 64
livre, com médico fixo e tempo minimo de espera. Além destas facilidades,
orientação para evitar contato com fatores desencadeantes das crises ou de como
utilizar corretamente um nebulimetro dosificador. No entanto, somente doze
ASMA
DISCUSSÃO - 65
minimizar tais diferenças, estes autores consideram essencial que médicos não
não forem reenfatizadas. Sobre isto CHARLTON & CHARLTON (1990) chamam
atenção para a complexidade do tratamento da asma e para o fato de que,
/As informações oferecidas aos asmáticos, tanto quanto possível, devem ser
ASMA
DISCUSSÃO - 66
tinha idéia errônea ou não tinha qualquer idéia sobre essas drogas.
ASMA
DISCUSSÃO - 67
pacientes que utilizavam B-agonistas, somente 41% tinham alguma idéia sobre a
sua açao. Em nossa casuística, o percentual de uso de [3 agonistas foi similar,
útil para sua asma, vinte (46,5%) dos quarenta e três pacientes elegeram os B-
que a quantidade da droga inalada, na crise ou fora dela, não ter sido
com seu tratamento que desistem de cumpri-lo, aderindo à droga que lhe
Embora a utilização de teofilina por via oral venha diminuindo ano a ano em
muitos países em particular no Reino Unido, 45% dos pacientes da casuística
e,
ASMA
DISCUSSÃO - 68
O uso freqüente de teofilina por nossos pacientes pode ter ser decorrente do fato
de que esta é uma das poucas drogas distribuídas gratuitamente aos asmáticos,
pelos órgãos públicos de atenção à saúde, o que poderia estimular a prescrição e
a ação das drogas. Em média, 21% dos pacientes estudados por estes autores
corticosteróides, nos leva a inferir que este talvez se deva à necessidade que
seus médicos tiveram de convencê-los a utilizar uma droga cara (principalmente
visão é reforçada pelo uso inadequado da terapêutica, por nossos asmáticos, que
drogas profiláticas e o custo das mesmas, apenas quinze (3-4,9%) afirmaram que
ASMA
DISCUSSÃO - 69
Outro aspecto relevante observado em nossa casuística foi o fato de que 25%
para o asmático, mas é preciso que se avalie em que extensao ele assumirá as
ASMA
Discuss Ao - 70
E
devem encontrar uma forma de determinar porque seus pacientes não seguem o
ASMA
7. CONCLUSÕES
CONCLUSÕES - 72
7.
CON CLUSOES vv
ASMA
CONCLUSÕES - 73
ASMA
ABSTRACT
8. ABSTRACT
ASMA
75
ABSTRACT
These data, show evidence that most patients had insufficient knowledge about
their disease and drugs being used for it, and most importantly, inadequate
treatment and follow~up. These findings give support to the need for a
multipurpose reference center aiming at treatment, continued education and
research in this important area.
ASMA
9. REFERÊNCIAS B1BL1oc;RÁ1=1cAs
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICÊS - 77
9.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ASMA
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ASMA
10. ANEXOS
ANEXOS-98
ANEXO QUESTIONÁRIO
I:
A, Informações Gerais:
a1. iniciais: ....................... .. a2. registro hospitalar: ...... .. . - ¢ - . . - . . - . - . . z - . . . z.
a13: renda mensal familiar: até 1 SM( ) 2-5 SM( ) 6-8 SM( )
> 8SM( )
B. Características da doença:
b1. há quantos anos você tem asma? .................. ..
ASMA
ANEXOS-99
c6. quando você faz algum esforço (ex.), sente falta de ar? sim ( ) não ( )
c7. devido a asma, quantos dias você teve que faltar as aulas ou ao trabalho nos
últimos 6 meses vezes: .......... .. dias: ..................... _.
c8. você pensa que a doença tenha influencia negativa no seu modo de viver?
sim ( ) não( ) por quê? ................................................... ._
D. Terapêutica pré-admissional.
outros ( ) ................................................... ..
ASMA
ANEXOS-100
outras .................................. ._
f3. asma tem cura: sim( ) não( )
f4. asma é hereditária: sim( ) não( )
f5. para você, qual (is) o (s) sinal (is) que indica (m) que sua asma está piorando:
. - z - - - z . - . . z . . . . . . . . . . . . - . z . . . . . . . . . . . . - - - z z › - . ~ . - . « « . . . . . . . . . . . . . . . . . - - . . . ¢ - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - z - › - . | ‹ - - « z - . | | z - - z › | - . | . . - - . . « . . . - - | - . «z
n - n n - - - . - - z | - - ú ú z z . . - . . . ..--z -u u ¢ - n ¢ | ¢ ¢ . . - . | - . . z z . . - . « . . - › I z - - z - ú z - - . z . . - . . - - | ¡ . . . . . - › z › ‹ n - ¢ I ¢ . I - - - - | ‹ | - | - - . . - z › z z . z . z z - - . ¡ . . . . . . . . ¡ . z - . .-
f6. o que você pensa sobre o fato de sentir falta de ar ou de tossir à noite?
normal ( ) anormal ( )
f7. você sabe o que é um ataque grave de asma ?
sim ( ) não ( )
f8. na descrição do ataque grave de asma citou:
distúrbio do sono ( ) uso aumentado de broncodilatador ( )
ASMA
ANEXOS-101
g3. quando você não se sente bem, ou seja, quando piora da asma, o que faz?
procura seu médico( ) procura o hospital( ) se auto medica( )
não faz nada ( ) outros: ............................................................ ..
outros: ................................................................................................... ..
g7. conhecimentos sobre o modo de ação das drogas e seus efeitos colaterais
não tem idéia (1) alguma idéia (2) idéia errônea (3)
B-agonista inalado ( )
corticosteróide inalado ( )
corticosteróide oral ( )
cromoglicato ( )
teofilina ( )
ipatrópio ( )
outros: ............................... _.
( )
ASMA
ANEXOS 102
suspende o tratamento ( )
g12. por que você faz isto? ..................................................................................... ..
g13. você recebeu orientação para evitar algum medicamento ou estímulo que
poderiam piorar sua asma ? sim ( ) não ( )
g14. se 13 for sim, quais .........................................................................................
..
g17. se você tivesse que toma uma medicação (corticóide inalado) que lhe
custasse .... ..dólares (em cruzeiros do dia) você teria condições de comprar?
sim ( ) não ( )
g18. você jã recebeu orientação de seu médico para se auto-tratar (explicar) em
casa quando sua asma piora?
sim ( ) não ( ) por que .................................................. ..
ASMA
ANEXOS-103
Avaliaçao complementar:
21. hemograma r*¬
OJ
t eosinófilos ( )
22. eletrólitos r¬ `J
_ creatinina ( ) gIicose( )
,
24. escarro ,`
`
4
à
26. ECG ‹
f
Ú
Rx de tórax
ezezezez
28. r¬ vv
30. P.urina ¬
r ze;
v
ASMA
ANEXOS 104
Conduta:
33.02 nasal: 1l/m( ) 2|/m( ) 3|/m( ) 4I/m( ) não( )
49. Alta:
a. plano de tratamento: .......................................................................... ..
do tratamento: ...................................................................
b. alteração ..
alta: .................................... ..
ASMA
ANEXOS-105
ANEXO III
ASMA
NW”
"‹
4%//Q
_ |\\.
6»
“gm 'fun
cEB/BAH
22 October 1992
Dr Emilio Pizzichini
Departamento de Clinica Medica
Hospital Universitario - Universidade Federal de Santa Catarina
88.049 - Florianopolis/Santa Catarina
Brazil
gw A, Pzwiwm,
Thank you for your letter asking for some further information about the
asthma audit reported in the BMJ in 1988. I enclose the two audit
checklists I used. As you see, the recent in-patient questionnaire
(labelled 1) is a fairly daunting list of questions which I recorded the
answers to in the course of a semi-structured interview in the patient's
own home. In retrospect it did leave me with an awful lot of
information, some of which I had little use for, and some of which was
duplicated in the casenote audit form (labelled 2); On that form I
have highlighted in yellow the items which I feel are of paramount
importance. ‹
I hope this information is what you sought, and would be very happy to
offer any further advice if you thought that useful. Please note my
new address, which is appended as we are moving office on 29 October
1992.
'
Yours sincerely
C¿.o‹,:E
C E BUCKNALL
Audit Co-ordinator
__{§27`Í ff'
'
'.
1
‹\':-E
\›.z-zz.-z«‹
‹<‹.«. `>1_I"\¿;.,`“‹
¬ z if
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
outros Umvmsnnuo - 'mlmmnm - cA1xA rosnl. m
CEP. 88049 -FLORIANOPOLIS - SANTA CATARINA
TEL. (0482) - 33.1000 - TELEX2 0482 240
NÍVEL; mestrado
CONCEITO
Prof. Bruno Rodolfo SchlemperJúnior .. .............. .............. .. ._ ........ _.
'
l¿..é;z£Á"
Prof. Antônio César Cavallazzi .............. . ................ ......... ..
le
Prof. Alberto Chterpensque ..................... .. .gi ......................... . . ...... _.