Uma das maiores preocupações do psicólogo recém formado e o mercado de
trabalho. Onde vou trabalhar? Será que obterei sucesso? Como lidarei com as cobranças? E o que mais existem logo depois que o psicólogo termina sua faculdade são cobranças... Dos pais, dos conhecidos e principalmente, de si mesmos. Especializações, local de trabalho, entre outras coisas são duvidas constantes. Para a maioria dos psicólogos a forma de atuação mais satisfatória e a clinica, pois ela garante relativa autonomia. Mas, tudo vai depender de si mesmos. • Aqueles que procuram outras formas de atuação também se preocupam, como por exemplo, quem prestara serviços para a área pública, que precisa prestar concurso ou passar por seleção de outra espécie. • A psicologia já não é mais a mesma. • O Curso que tinha uma abordagem, exclusivamente clínica, hoje abre novas possibilidades, em um mercado cada vez mais promissor. • A psicologia não se resume a clínica, hoje, o psicólogo pode alem de clinicar, atuar em diversas áreas como a organizacional, escolar, hospitalar, jurídica. • O mercado está saturado em relação a psicologia clínica, devido a vantagem de o psicólogo poder abrir a própria clínica logo após a formação. • Salário vai depender de em qual área ele vai atuar e principalmente onde. • Para melhorar a situação, a boa notícia é que o campo da psicologia está se expandindo e ter um psicólogo por perto, em uma empresa ou escola, daqui a pouco pode se tornar uma rotina. Além disso, existem muitas especializações, dentro desta profissão, como a formação Freudiana, comportamental, etc. • Em 1985, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) elaborou um documento para integrar o Catalogo Brasileiro de Ocupações (CBO) do ministério do trabalho onde foram identificadas as áreas de atuação do psicólogo. • Com o passar o tempo à psicologia, consolidou-se ao lado das áreas consideradas tradicionais como a clinica, organizacional e educacional, surgem as consideradas áreas emergentes: psicólogo do esporte, do transito, jurídico e área social. Com isso o mercado de trabalho cresce, porem junto a ele abrem-se lacunas na formação dos psicólogos que não tem conhecimento suficiente na universidade, durante sua formação para atuar nessas áreas e, faz com que os interessados nestas áreas, busquem especializações o que atrasa sua entrada no mercado de trabalho. • A solução estaria em uma reformulação curricular onde não só fossem implantados novas matérias, mas também, pesquisas. • A Psicologia compreende a loucura como alteração mental, como sofrimento psíquico, como uma desorganização das relações ou da personalidade. Os profissionais de Psicologia têm dificuldade em estabelecer os princípios que devem ser aplicados no cuidado com os loucos, no que tange ao aspecto psíquico, à história de vida, à cultura em que se encontra inserido. Psicólogos devem trabalhar em redes, em equipes interdisciplinares, possibilitando trocas, ações coletivas e integradas, com o desafio de evitar o isolamento e a superposição de ações de ciências distintas. • A lei antimanicomial é o produto de uma luta que envolveu diversos estratos sociais e pode ser tomada como síntese do que a sociedade brasileira propõe como tratamento da loucura. As instituições e a sociedade permanecem pouco informadas sobre o papel do psicólogo na instituição de saúde mental. A lei antimanicomial propõe a interdisciplinaridade, inclui o atendimento psicológico entre as modalidades de intervenção em instituições de saúde mental, mas não esclarece seu papel. • A lei antimanicomial parece ter tido um impacto limitado na mudança das situações concretas de trabalho do psicólogo que atua na instituição mais tradicional, a pública. O papel de psicólogo é forjado na formação pessoal, mas realiza-se como ação articulada, coletiva. Pesquisas que investiguem sob que condições atuam os psicólogos e em que medida os princípios que defendemos como categoria, em um sistema de saúde de qualidade para todos, são efetivamente praticados no cotidiano de nossa atuação profissional podem contribuir para o aprimoramento de nossa formação como agentes de mudança social.