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MÓDULO VIII – BENEFÍCIOS POR

INCAPACIDADE

AUXÍLIO POR INCAPACIDADE TEMPORÁRIA

Lei 8213/91. Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que,


havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta
Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual
por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.

IN 128/22. Art. 335, § 4º. Para fazer jus ao benefício de auxílio por
incapacidade temporária é obrigatório, ao segurado de todas as categorias,
que a incapacidade para o seu trabalho ou para sua atividade habitual seja
superior a 15 (quinze) dias.

§ 2º A análise do auxílio por incapacidade temporária deverá observar a data


do início da incapacidade, para fins de atendimento dos requisitos de acesso
ao benefício.

§ 4º Para fazer jus ao benefício de auxílio por incapacidade temporária é


obrigatório, ao segurado de todas as categorias, que a incapacidade para o
seu trabalho ou para sua atividade habitual seja superior a 15 (quinze) dias.

INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB)

Lei 8213/91. Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado empregado


a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso
dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade e
enquanto ele permanecer incapaz. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de
26.11.99)
§ 1º. Quando requerido por segurado afastado da atividade por mais de 30
(trinta) dias, o auxílio-doença será devido a contar da data da entrada do
requerimento.

§ 3°. Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da


atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado
empregado o seu salário integral.

IN 128/22. Art. 336. § 3º Na hipótese da alínea "a" do inciso I, se o segurado


empregado, por motivo de incapacidade, afastar-se do trabalho durante o
período de 15 (quinze) dias, retornar à atividade no 16º (décimo sexto) dia,
e voltar a se afastar no prazo de 60 (sessenta) dias contado da data do seu
retorno, em decorrência do mesmo motivo que gerou a incapacidade, este
fará jus ao auxílio por incapacidade temporária a partir da data do novo
afastamento.

§ 4º Na hipótese do § 3º, se o retorno à atividade tiver ocorrido antes de 15


(quinze) dias do afastamento, o segurado fará jus ao auxílio por
incapacidade temporária a partir do dia seguinte ao que completar os 15
(quinze) dias de afastamento, somados os períodos de afastamento
intercalados.

Obs. DIB maior que DCB do benefício

IN 128/2022. Art. 186, § 4º. Se o fato gerador ocorrer durante os prazos


fixados para a manutenção da qualidade de segurado e todos os demais
requisitos estiverem atendidos, o benefício poderá ser concedido mesmo que
o requerimento tenha sido realizado após a perda da qualidade de segurado.

REQUERIMENTO DO BENEFÍCIO

- Meu INSS ou Central 135

OBS. Não é possível pelo INSS Digital

- Empregado: requerimento preenchido pela empresa, documentos


pessoais, CTPS e documentos médicos.
- Empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual,
facultativo e desempregado: documentos pessoais, CTPS e documentos
médicos.

- Segurado especial: documentos pessoais, autodeclaração,


documentos rurais e documentos médicos.

OBS. Acerto pós-perícia pela Central 135 ou 0800 em caso de perícia


presencial, caso não conste o resultado após às 21:00h, verificar os
laudos médicos.

Portaria Conjunta n° 15, de 15 de setembro de 2020 – Acerto pós-perícia

- Auxílio por incapacidade temporária por análise documental

Lei 8.213/91. Art. 60, § 14. Ato do Ministro de Estado do Trabalho e


Previdência poderá estabelecer as condições de dispensa da emissão
de parecer conclusivo da perícia médica federal quanto à incapacidade
laboral, hipótese na qual a concessão do benefício de que trata este
artigo será feita por meio de análise documental, incluídos atestados ou
laudos médicos, realizada pelo INSS. (Incluído pela Lei nº 14.441, de
2022)

Portaria n° 1.486, de 25 de agosto de 2022, alterado pela Portaria INSS


nº 1489, de 02 de setembro de 2022.

PRAZO DA CONCESSÃO

Lei 8213/91, Art. 60, § 8°. Sempre que possível, o ato de concessão ou
de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar
o prazo estimado para a duração do benefício. (Incluído pela Lei nº
13.457, de 2017)

§ 9°. Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8° deste artigo,


o benefício cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da
data de concessão ou de reativação do auxílio-doença, exceto se o
segurado requerer a sua prorrogação perante o INSS, na forma do
regulamento, observado o disposto no art. 62 desta Lei. (Incluído pela
Lei nº 13.457, de 2017)
Portaria 991/22. Art. 365. A Perícia Médica Federal estabelecerá a
existência ou não de incapacidade para o trabalho e, conforme o caso, o
prazo suficiente para o restabelecimento dessa capacidade.

Art. 366. Na análise médico-pericial, serão fixadas a DID e a DII,


devendo a decisão ser fundamentada a partir de dados clínicos objetivos,
exames complementares, comprovante de internação hospitalar,
atestados de tratamento ambulatorial, entre outros elementos, conforme
o caso, sendo que os critérios utilizados para fixação dessas datas
deverão ficar consignados no relatório de conclusão do exame.

OBS. Laudos médicos

PORTARIA CONJUNTA INSS/PFE Nº 2 DE 12/03/2020. Art. 10.


Havendo fixação de DCB pelo Poder Judiciário, o servidor deverá
cumprir a decisão, utilizando a conclusão "DCB informada pelo juiz" e
inserir a data fixada.

§ 1º. Salvo nas hipóteses de decisão judicial ou de despacho do órgão


de execução da PGF com ordem expressa em sentido contrário, em se
tratando de DCB vencida ou com prazo a vencer inferior a 30 dias da
DDB/atualização, deve o benefício ser implantado com DCB no 30º dia
posterior a data do efetivo cumprimento, como forma de possibilitar o
pedido de prorrogação.

- Benefício já concedido cessado (sem carta de indeferimento) ou


cessado no mesmo dia da perícia.

O Autor esteve em gozo de Auxílio por incapacidade temporária (NB.


31/........................), durante o período de .......................... a
........................., no qual foi concedido administrativamente, entretanto, na
data em que fez a perícia o perito médico do INSS equivocadamente
cessou o seu benefício no mesmo dia (.............................), conforme
dados da Carta de Concessão e Requerimento do Agendamento da
Perícia Médica, não lhe permitindo qualquer possibilidade de marcação
de Pedido de Prorrogação - PP, pois além de ainda nem saber o resultado,
o sistema ainda está transmitindo os dados e não permite agendamento
de nova perícia no mesmo dia, bem como não é mais possível marcar o
pedido de Reconsideração – PR, pois esse serviço foi extinto pela
Autarquia Previdenciária em 2016, dessa forma, o segurado teria que
esperar 30 dias para marcar outra perícia inicial e mais alguns meses para
fazê-la, não restou outra alternativa ao requerente se não ingressar
imediatamente com a presente ação judicial após a cessação indevida do
seu benefício, mesmo após apresentar laudos e atestados para a sua
manutenção que comprovam que a incapacidade não só persiste, mas
agrava-se dia a dia.

OBS. MS/Recurso/Novo Pedido Inicial

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