Passo - Aula 02 - Língua Portuguesa
Passo - Aula 02 - Língua Portuguesa
Passo - Aula 02 - Língua Portuguesa
Autor:
Carlos Roberto
Aula 02
23 de Janeiro de 2021
Carlos Roberto
Aula 02
Sumário
3.2 – Tema............................................................................................................................................. 5
5 – Classes de palavras.................................................................................................................................. 9
1 - APRESENTAÇÃO
A língua portuguesa é um rico objeto de estudo – você certamente já percebeu isso! Por apresentar tantas
especificidades, é natural que ela fosse dividida em diferentes áreas, o que facilita sua análise. Entre essas
áreas, está a Morfologia, que é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. Na
Morfologia, as palavras são estudadas isoladamente, desconsiderando-se a função que exercem dentro da
frase ou do período, estudo realizado pela Sintaxe. Nos estudos morfológicos, as palavras estão agrupadas
em dez classes, que podem ser chamadas de classes de palavras ou classes gramaticais.
Daremos, na aula de hoje, mais um grande PASSO rumo à sua aprovação. Adentraremos num assunto
bastante interessante, sempre cobrados em provas de Língua Portuguesa: classe de palavras/formação e
estrutura das palavras.
Bons estudos!
@passoestrategico
@prof_carlosroberto
Vamos repostar sua foto no nosso perfil para que ele
fique famoso entre milhares de pessoas!
(Machado de Assis)
#amoraovernáculo
3.1 - Radical
3.2 – Tema
3.3 – Afixos
Afixos (morfemas derivacionais) são elementos secundários que se agregam ao radical para formar palavras
derivadas. Quando antepostos ao radical ou tema, chamam-se prefixos, e sufixos, quando pospostos.
3.4 - Desinências
As desinências (ou morfemas flexionais) servem para indicar a flexão das palavras:
1
Morfemas gramaticais podem ser: desinência (morfema flexional); afixo (morfema derivacional);
vogal temática.
Vogal temática é o elemento que, acrescido ao radical, forma o tema de nomes e verbos. Nos verbos,
distinguem-se três vogais temáticas:
São fonemas que, em certas palavras derivadas ou compostas, inserem-se para evitar dissonâncias, isto é,
para facilitar a pronúncia desses vocábulos.
a) o primeiro é formado por dois radicais (gás + metro) ligados pela vogal “o”, sem valor significativo;
b) o segundo é constituído do radical “café” + o sufixo “eira”, entre os quais aparece a consoante
insignificativa “t”, para evitar o hiato “ée”.
3.7 – Cognatos
Cognatos são vocábulos que procedem de uma raiz comum, que constituem uma família etimológica2.
À raiz da palavra latina “anima” (significa “espírito”), prendem-se, por exemplo, os seguintes cognatos:
alma, animal, animar, animação, etc.
Palavras primitivas são as que não derivam de outras. Permitem que delas se originem novas
palavras no idioma:
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Etimologia é a parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do
significado de palavras através da análise dos elementos que as constituem.
obs.: para as palavras compostas, deve-se estar atento às regras de emprego do hífen.
Na Língua Portuguesa, há dois processos gerais para a formação de palavras: a derivação e a composição.
4.1- Derivação
A derivação consiste em formar uma palavra nova (derivada), a partir de outra já existente (primitiva). Pode
ocorrer de quatro maneiras:
Derivação por sufixação (ou sufixal): acrescenta-se um sufixo a uma radical, formando-se novos
substantivos, adjetivos, verbos e advérbios.
3
Neologismo é o processo de criação de uma nova palavra na língua devido à necessidade de
designar novos objetos ou novos conceitos ligados às diversas àreas: tecnologia, arte, economia,
esportes etc.
4.2 - Composição
Composição é o processo de formação de palavras a partir da junção de duas ou mais palavras ou de dois ou
mais radicais já existentes. Pode efetuar-se por:
Justaposição: união de duas ou mais palavras (ou radicias) sem alteração na sua estrutura:
Aguardente (água ardente), embora (em boa hora), hidrelétrico (hidro elétrico),
planalto (plano alto), boquiaberto (boca aberta).
4.3 – Redução
Ao lado de sua forma plena, algumas palavras apresentam uma forma reduzida:
Cinema (por cinematografia), Seu (por Senhor), quilo (por quilograma), moto (por
motocicleta).
4.4 – Hibridismos
Alcoômetro (álcool + metro; árabe + grego), automóvel (auto + móvel; grego + latim),
televisão (tele + visão; grego + latim).
4.5 - Onomatopeias
Palavras que reproduzem sons e ruídos existentes na natureza (sons e vozes dos seres):
5 – CLASSES DE PALAVRAS
Na Língua Portuguesa, há dez classes gramaticais de palavras:
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
1 – Substantivo 6 - Preposição
2 – Artigo 7 – Advérbio
3 – Adjetivo 8 – Interjeição
4 – Numeral 9 – Conjunção
5 – Pronome* 10 – Verbo*
Os substantivos, artigos, adjetivos, numerais e pronomes são agrupados como nomes, pois
caracterizam e determinam seres, objetos, fatos etc.
Os verbos e advérbios definem a circunstância em que a ação ocorre.
As preposições e conjunções fazem a ligação entre as palavras e os termos da oração.
A interjeição transmite emoção.
5.1 Substantivo
Substantivos são palavras que designam os seres. Nas frases, exercem diversas funções sintáticas (sujeito,
objeto direto, objeto indireto etc.). O substantivo é classificado da seguinte forma:
3) Uniformes são os substantivos que apresentam uma só forma para indicar o gênero. Classificam-se
em:
3.1) Epiceno: apresentam uma só forma para designar os dois gêneros em nomes de certos animas (macho
ou fêmea).
O jacaré macho/ o jacaré fêmea; a onça macho/a onça fêmea; a cobra macho/a cobra
fêmea.
3.2) Sobrecomuns: apresentam um só gênero para se referir ao masculino ou ao feminino.
3.3) Comuns de dois gêneros: sob uma só forma, designam os indivíduos dos dois sexos pela mudança do
determinante (artigo, adjetivo ou pronome).
O plural dos substantivos compostos pode ser formado de diversas maneiras. Seguem as principais formas
de fazê-lo.
a) Substantivo + Substantivo:
a) Verbo + Advérbio:
Bota-fora; pisa-mansinho.
b) Verbo + Substantivo Plural:
Saca-rolhas; guarda-vidas.
c) Verbos Antônimos:
Padre-nosso/padre-nossos/padres-nossos; salvo-conduto/salvo-condutos/salvos-
condutos.
É empregada para apresentar a relação de tamanho dos seres. Os dois graus dos substantivos são: o
aumentativo e o diminutivo.
a) Aumentativo Analítico:
5.2 - Artigo
5.3 - Adjetivo
Expressão que equivale a um adjetivo (formada por preposição + substantivo / preposição + advérbio) e
caracteriza um substantivo.
Homem de coragem (corajoso); amor de mãe (materno); amor de filho (filial); gente da
serra (serrana); sessão da tarde (vespertina).
O adjetivo flexiona-se para concordar com o substantivo a que se refere, no masculino ou feminino. Podem
ser:
Exceções:
3) Grau superlativo relativo de superioridade: comparação em grau mais elevado em relação a outro
ser ou objeto.
==12afd3==
5.4 - Numeral
O numeral é a palavra que exprime número, ordem numérica, múltiplo ou fração. Pode ser: cardinal,
ordinal, multiplicativo e fracionário.
5.5 - Preposição
Preposição é uma palavra invariável que liga um termo dependente a um termo principal, estabelecendo
uma relação entre ambos (posse, modo, lugar, causa, fim, etc.). Essa relação é chamada de subordinativa,
porquanto, entre os elementos ligados pela preposição, não há sentido dissociado. Por serem conectivos
subordinativos, antepõem-se a termos dependentes (objetos indiretos, complementos nominais, adjuntos,
etc.) e a orações subordinadas.
Palavras que funcionam sempre como preposição (a, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por,
sem, sob, sobre, trás.)
Palavras que pertencem a outras classes gramaticais e que, ocasionalmente, funcionam como preposições.
União de duas ou mais palavras com função de preposição (ao encontro de; cerca de; em frente de; a
despeito de; ao invés de; depois de; a fim de, etc.).
Algumas preposições podem unir-se a palavras de outras classes gramaticais e formar uma combinação ou
uma contração.
A preposição a pode contrair-se com o artigo feminino a, ocorrendo o fenômeno da crase4, evidenciada por
meio do acento grave.
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Assunto abordado em aula anterior.
5.6 - Advérbio
O advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.
Exerce a função de indicar circunstâncias (tempo, modo, lugar, dúvida, causa etc.) em que ocorrem as ações
verbais.
Lugar abaixo, acima, lá, cá, ali, aqui, dentro, fora, à direita, à esquerda, por ali, ao lado, de
perto, longe, atrás, detrás, etc. perto, de longe, por dentro, de fora, etc.
Modo assim, mal, bem, devagar, depressa, pior, à vontade, a pé, às pressas, em vão, em
melhor. geral, de cor, lado a lado, passo a passo,
frente a frente.
São chamadas de advérbios interrogativos as palavras onde, aonde, donde, quando, como, por que, nas
interrogações diretas ou indiretas, referentes às circunstâncias de lugar, tempo, modo e causa.
Assim como os adjetivos, alguns advérbios admitem a variação de grau comparativo e superlativo, mas
são invariáveis em gênero e número.
2) Grau comparativo de superioridade analítico: formado por MAIS + ADVÉRBIO + (DO) QUE.
5) Grau superlativo analítico: formado por advérbios de intensidade (muito, tão, pouco)
5.7 - Interjeição
Silêncio!
Cuidado!
Socorro!
Quando a emoção é expressar por meio de duas ou mais palavras, caracteriza-se a locução interjetiva.
Virgem Maria!
Ora essa!
Santo Deus!
Puxa vida!
5.8 Conjunção
Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração.
1) Conjunções coordenativas:
a. Aditivas
b. Adversativas;
c. Alternativas;
d. Conclusivas;
e. Explicativas.
2) Conjunções subordinativas:
a. Causais;
b. Comparativas;
c. Concessivas;
d. Condicionais;
e. Conformativas;
f. Consecutivas;
g. Finais;
h. Proporcionais;
i. Temporais;
j. Integrantes.
Quis dizer mais alguma coisa e (=mas) não pôde. (Jorge Amado)
Causal – inicia orações que exprimem causa (porque, que, porquanto, como, pois que, já que, visto
que, uma vez que, desde que).
Comparativa – inicia orações que representam uma comparação referente à oração principal (como,
que, qual, como se, tal como, tanto como, assim como, tão quanto, mais que, menos que).
Concessiva – inicia orações que exprimem fatos que se admitem, em oposição a outros (embora,
conquanto, a despeito de, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que,
por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, nem que, em que pese, apesar de que).
Condicional – inicia orações que exprimem condição (se, contanto que, caso, desde que, a não ser
que, a menos que, dado que).
Consecutiva – iniciam orações que exprimem consequência (tanto que, sem que, de sorte que, de
modo que, tão, tanto, de forma que, de maneira que, sem que).
Final – iniciam orações que exprimem finalidade (para que, a fim de que, que).
Temporal – iniciam orações que exprimem noção de tempo (quando, enquanto, mal, apenas, logo
que, assim que, sempre que, antes que, depois que, desde que, toda vez que).
Integrante – introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como substantivo na
frase (que, se).
6 - APOSTA ESTRATÉGICA
No assunto formação de palavras, a grande aposta é na derivação e na composição. As questões giram em
torno de uma distinção interessante na derivação:
Não confunda derivação parassintética com derivação prefixal e sufixal (juntas), pois, no
primeiro caso, o acréscimo de sufixo e de prefixo é obrigatoriamente simultâneo. Já nas
palavras desvalorização e desigualdade, os afixos são acoplados em sequência:
desvalorização provém de desvalorizar, que provém de valorizar, que por sua vez provém
de valor (derivação prefixal e sufixal).
É impossível fazer o mesmo com palavras formadas por parassíntese: não se pode dizer
que expropriar provém de "propriar" ou de "expróprio", pois tais palavras não existem.
Logo, expropriar provém diretamente de próprio, pelo acréscimo concomitante de prefixo
e sufixo.
No assunto classes de palavras, o foco normalmente será na conjunção e na flexão dos substantivos. O uso
das conjunções é fundamental, pois distinguem significado entre as partes do texto. É importante
reconhecer as relações semânticas que elas estabelecem em um estudo morfossemântico bem
aprofundado.
Com relação à flexão dos substantivos, a banca aborda as possibilidades a partir de falhas de concordância
ocasionadas por falha na flexão. Por exemplo, como é o plural de uma palavra composta por um verbo mais
um substantivo? Apenas o substantivo varia: guarda-roupa, guarda-roupas.
7 - QUESTÕES-CHAVE DE REVISÃO
Formação de palavras - Sufixação
Questão 01
CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário (STM)/Apoio Especializado/Revisão de Texto/2018
Todo escritor convive com um terror permanente: o do erro de 0revisão. O revisor é a pessoa mais
importante na vida de quem escreve. Ele tem o poder de vida ou de morte profissional sobre o autor. A
inclusão ou a omissão de uma letra ou de uma vírgula no que sai impresso pode decidir se o autor vai ser
entendido ou não, admirado ou ridicularizado, consagrado ou processado. Todo texto tem, na verdade, dois
autores: quem o escreveu e quem o revisou. Toda vez que manda um texto para ser publicado, o autor se
coloca nas mãos do revisor, esperando que seu parceiro não falhe.
Pode-se imaginar o que uma conspiração organizada, internacional, de revisores significaria para a nossa
civilização. Os revisores só não dominam o mundo porque ainda não se deram conta do poder que têm. Eles
desestabilizariam qualquer regime com acentos indevidos e pontuações maliciosas, além de decretos
oficiais ininteligíveis. Grandes jornais seriam levados à falência por difamações involuntárias, exércitos
inteiros seriam imobilizados por manuais de instrução militar sutilmente alterados, gerações de estudantes
seriam desencaminhadas por cartilhas ambíguas e fórmulas de química incompletas. E os efeitos de uma
revisão subversiva na instrução médica são terríveis demais para contemplar.
Luis Fernando Veríssimo. Cuidado com os revisores. In: VIP Exame, mar./1995, p. 36-7 (com adaptações).
Em relação às estruturas linguísticas e às ideias do texto e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue
o item seguinte.
As palavras “conspiração”, “sutilmente” e “terríveis” são formadas pelo processo morfológico de formação
de palavras denominado sufixação.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: o termo “conspiração” é sim derivado do verbo conspirar e é formado com o acréscimo do
sufixo ‘-ção’. Porém o termo “terríveis” não é uma palavra derivada, é apenas um elemento flexionado em
número.
Só para complementar, se estivéssemos analisando a palavra ‘terrível’ (singular de terríveis), teríamos um
adjetivo derivado do substantivo terror e formado por sufixação.
Portanto o gabarito é ERRADO.
Gabarito: ERRADO
Questão 02
CEBRASPE (CESPE) - Professor de Educação Básica (SEDF)/Língua Portuguesa/2017
A língua continua sendo forte elemento de discriminação social, seja no próprio contexto escolar, seja em
outros contextos sociais, como no acesso ao emprego e aos serviços públicos em geral (serviços de saúde,
por exemplo).
Por isso, parece ser um grande equívoco a afirmação de que a variação linguística não deve ser matéria de
ensino na escola básica. Assim, a questão crucial para nós é saber como tratá-la pedagogicamente, ou seja,
como desenvolver uma pedagogia da variação linguística no sistema escolar de uma sociedade
que, infelizmente, ainda não reconheceu sua complexa cara linguística e, como resultado da profunda
divisão socioeconômica que caracterizou historicamente sua formação (uma sociedade que foi, por
trezentos anos, escravocrata), ainda discrimina fortemente pela língua os grupos socioeconômicos que
recebem as menores parcelas da renda nacional.
A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente desses grupos socioeconômicos.
E há, entre nossas crenças pedagógicas, um pressuposto de que cabe à escola pública contribuir, pela oferta
de educação de qualidade, para favorecer, mesmo que indiretamente, uma melhor redistribuição da renda
nacional.
Boa parte de uma educação de qualidade tem a ver precisamente com o ensino de língua — um ensino que
garanta o domínio das práticas socioculturais de leitura, escrita e fala nos espaços públicos. Nessa
perspectiva, esse domínio inclui o das variedades linguísticas historicamente identificadas como as mais
próprias a essas práticas, ou seja, o conjunto de variedades escritas e faladas constitutivas da chamada
norma culta.
Carlos Alberto Faraco e Ana Maria Stahl Zilles. Introdução. In: Carlos Alberto Faraco e Ana Maria Stahl Zilles (orgs.).
Pedagogia da variação Linguística: língua, diversidade e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2015. p. 8-9 (com adaptações).
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.
Dois processos morfológicos atuam na formação do advérbio “infelizmente”. Dadas as propriedades dos
afixos presentes, verifica-se uma ambiguidade estrutural referente à ordem de ocorrência desses processos:
pode-se primeiramente adicionar o prefixo in- ao adjetivo feliz, e, depois o sufixo –mente, ou, ao contrário,
pode-se adicionar primeiro o sufixo e, depois, o prefixo.
( ) Certo
( ) Errado
Questão 03
Quando dizemos que uma pessoa é doce, fica bem claro que se trata de um elogio, e de um elogio
emocionado, porque parte de remotas e ternas lembranças: o primeiro sabor que nos recebe no mundo é o
gosto adocicado do leite materno, e dele nos lembraremos pelo resto de nossas vidas. A paixão pelo açúcar
é uma constante em nossa cultura. O açúcar é fonte de energia, uma substância capaz de proporcionar um
instantâneo “barato” que reconforta nervos abalados. É paradoxal, portanto, a existência de uma doença
em que o açúcar está ali, em nossa corrente sanguínea, mas não pode ser utilizado pelo organismo por falta
de insulina. As células imploram pelo açúcar que não conseguem receber, e que sai, literalmente, na
urina. O diabetes é conhecido desde a Antiguidade, sobretudo porque é uma doença de fácil diagnóstico:
as formigas se encarregam disso. Há séculos, sabe-se que a urina do diabético é uma festa para o
formigueiro. Também não escapou aos médicos de outrora o fato de que a pessoa diabética urina muito e
emagrece. “As carnes se dissolvem na urina”, diziam os gregos.
Comentário: o termo “diabetes” é um substantivo comum de dois gêneros e de dois números. Sendo assim
é correto empregá-lo tanto no feminino quanto no masculino e tanto no plural quanto no singular: o
diabetes, a diabetes, o diabete, a diabete.
Cientes disso, podemos marcar que a afirmação da questão está correta.
Gabarito: CERTO
Questão 04
CEBRASPE (CESPE) - Professor de Educação Básica (SEDF)/Administração/2017
Quando indaguei a alguns escritores de sucesso que manuais de estilo tinham consultado durante seu
aprendizado, a resposta mais comum foi “nenhum”. Disseram que escrever, para eles, aconteceu
naturalmente.
Eu seria o último dos mortais a duvidar que os bons escritores foram abençoados com uma dose inata de
fluência mais sintaxe e memória para as palavras. Ninguém nasceu com competência para redigir. Essa
competência pode não se ter originado nos manuais de estilo, mas deve ter vindo de algum lugar.
Esse algum lugar é a escrita de outros escritores. Bons escritores são leitores ávidos. Assimilaram um grande
inventário de palavras, expressões idiomáticas, construções, tropos e truques retóricos e, com eles, a
sensibilidade para o modo como se combinam ou se repelem. Essa é a ardilosa “sensibilidade” de um
escritor hábil — o tácito sentido de estilo que os manuais de estilo honestos admitem ser impossível ensinar
explicitamente. Os biógrafos dos grandes autores sempre tentam rastrear os livros que seus personagens
leram na juventude, porque sabem que essas fontes escondem o segredo de seu aperfeiçoamento como
escritores.
O ponto de partida para alguém tornar-se um bom escritor é ser um bom leitor. Os escritores adquirem sua
técnica identificando, saboreando e aplicando engenharia reversa em exemplos de boa prosa.
Steven Pinker. Guia de escrita: como conceber um texto com clareza, precisão e elegância. Trad. Rodolfo Ilari. São Paulo:
Contexto, 2016, p. 23-4 (com adaptações).
Comentário: no trecho “Eu seria o último dos mortais a duvidar que os bons escritores foram
abençoados...”, o adjetivo “último” está empregado como substantivo, uma vez que está precedido de
artigo definido. Ocorre aí uma derivação imprópria.
Gabarito: CERTO
Questão 05
CEBRASPE (CESPE) - Monitor de Gestão Educacional (SEDF)/2017
O monitor — também chamado, em algumas instituições, de inspetor e bedel — é um dos profissionais mais
atuantes na esfera educacional. Ele transita por toda a escola, em geral conhece os alunos pelo nome e é
um dos primeiros a ser procurado quando há algum problema que precisa ser solucionado rapidamente.
Contudo, ele nem sempre é valorizado como deveria. Infelizmente, muitos diretores entendem que quem
atua nessa função deve apenas controlar os espaços coletivos para impedir a ocorrência de agressões,
depredações e furtos, vigiar grupos de alunos, observar comportamentos suspeitos e até mesmo revistar
armários e mochilas.
Esse tipo de controle, além de perigoso — pois os conflitos abafados por ações repressoras acabam se
manifestando com mais violência —, contribui para reforçar a desconfiança entre a instituição e os
estudantes. E uma relação fundada na insegurança fragiliza a construção de valores democráticos, que
deveria ser um dos objetivos de todas as escolas.
Como qualquer profissional do ambiente escolar, os monitores também são educadores, e cabe à equipe
gestora realizar ações formativas para que eles saibam como interagir com as crianças e os jovens nos
diversos espaços (como o pátio, os corredores, as quadras, a cantina, o banheiro etc.). Com uma boa
formação, eles serão capazes de trazer informações importantes sobre a convivência entre os alunos e que
poderão ser objeto de análise para que o orientador educacional, juntamente com o diretor e a equipe
docente, planeje e execute intervenções.
O papel do monitor na formação dos alunos.
Internet: <http://gestaoescolar.org.br> (com adaptações).
Comentário: no trecho “...observar comportamentos suspeitos e até mesmo revistar armários e mochilas”,
o termo destacado está caracterizando o termo “comportamentos”, estando, portanto, em sua função
original, a de adjetivo.
A afirmação da questão está incorreta.
Gabarito: ERRADO
Questão 06
CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário de Procuradoria (PGE PE)/2019
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultaneamente.
Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época, pedras miliares no
caminho da humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do
pastoreio na Mesopotâmia, a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e
geográficas entre os séculos XII e XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa
saltos de época, que desorientaram gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se cada vez mais
curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida no século XX,
e, em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos na confusão.
Dessa vez o salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial dominada pelos
proprietários das fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial dominada pelos
proprietários dos meios de informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa.
Agindo simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais irresistível
de toda a história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura de estar
envolvidos em primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação mais
difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um sintoma de
crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se em crise, e
quem se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso futuro, alguém o
projetará para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue.
A coerência e a correção gramatical do texto seriam preservadas se a forma verbal “mudaram” (R.2) fosse
substituída por mudam.
( ) Certo
( ) Errado
Questão 07
CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário (STM)/Apoio Especializado/Revisão de Texto/2018
Está demonstrado, portanto, que o revisor errou, que se não errou confundiu, que se não confundiu
imaginou, mas venha atirar-lhe a primeira pedra aquele que não tenha errado, confundido ou imaginado
nunca. Errar, disse-o quem sabia, é próprio do homem, o que significa, se não é erro tomar as palavras à
letra, que não seria verdadeiro homem aquele que não errasse. Porém, esta suprema máxima não pode ser
utilizada como desculpa universal que a todos nos absolveria de juízos coxos e opiniões mancas. Quem não
sabe deve perguntar, ter essa humildade, e uma precaução tão elementar deveria tê-la sempre presente o
revisor, tanto mais que nem sequer precisaria sair de sua casa, do escritório onde agora está trabalhando,
pois não faltam aqui os livros que o elucidariam se tivesse tido a sageza e prudência de não acreditar
cegamente naquilo que supõe saber, que daí é que vêm os enganos piores, não da ignorância. Nestas
ajoujadas estantes, milhares e milhares de páginas esperam a cintilação duma curiosidade inicial ou a firme
luz que é sempre a dúvida que busca o seu próprio esclarecimento. Lancemos, enfim, a crédito do revisor
ter reunido, ao longo duma vida, tantas e tão diversas fontes de informação, embora um simples olhar nos
revele que estão faltando no seu tombo as tecnologias da informática, mas o dinheiro, desgraçadamente,
não chega a tudo, e este ofício, é altura de dizê-lo, inclui-se entre os mais mal pagos do orbe. Um dia, mas
Alá é maior, qualquer corrector de livros terá ao seu dispor um terminal de computador que o manterá
ligado, noite e dia, umbilicalmente, ao banco central de dados, não tendo ele, e nós, mais que desejar que
entre esses dados do saber total não se tenha insinuado, como o diabo no convento, o erro tentador.
Seja como for, enquanto não chega esse dia, os livros estão aqui, como uma galáxia pulsante, e as palavras,
dentro deles, são outra poeira cósmica flutuando, à espera do olhar que as irá fixar num sentido ou nelas
procurará o sentido novo, porque assim como vão variando as explicações do universo, também a sentença
que antes parecera imutável para todo o sempre oferece subitamente outra interpretação, a possibilidade
duma contradição latente, a evidência do seu erro próprio. Aqui, neste escritório onde a verdade não pode
ser mais do que uma cara sobreposta às infinitas máscaras variantes, estão os costumados dicionários da
língua e vocabulários, os Morais e Aurélios, os Morenos e Torrinhas, algumas gramáticas, o Manual do
Perfeito Revisor, vademeco de ofício [...].
José Saramago. História do cerco de Lisboa. São Paulo: Companhia das Letras,
1989, p. 25-6.
Ainda no que se refere aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue.
O emprego de “neste” decorre da presença do vocábulo “Aqui”, de modo que sua substituição por nesse
resultaria em incorreção gramatical.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: no trecho “Aqui, neste escritório onde a verdade não pode ser mais do que uma cara
sobreposta”, os pronomes “Aqui” e “neste” são empregados como referência dêitica, ou seja, referem-se a
informações relativas à situação de construção do texto. Entendemos que o personagem está se referindo
a um escritório onde está no momento da fala. Empregaram-se tais pronomes para indicar a proximidade
do falante em relação ao local ao qual se refere, sendo assim, se o pronome “neste” fosse substituído por
“nesse” haveria, além de incorreção gramatical, incoerência em relação ao pronome “Aqui”.
Gabarito: CERTO
Questão 08
CEBRASPE (CESPE) - Analista Portuário I (EMAP)/Administrativa/2018
O Juca era da categoria das chamadas pessoas sensíveis, dessas a que tudo lhes toca e tange. Se a gente lhe
perguntasse: “Como vais, Juca?”, ao que qualquer pessoa normal responderia “Bem, obrigado!” — com o
Juca a coisa não era assim tão simples. Primeiro fazia uma cara de indecisão, depois um sorriso
triste contrabalançado por um olhar heroicamente exultante, até que esse exame de consciência era
cortado pela voz do interlocutor, que começava a falar chãmente em outras coisas, que, aliás, o Juca não
estava ouvindo... Porque as pessoas sensíveis são as criaturas mais egoístas, mais coriáceas, mais
impenetráveis do reino animal. Pois, meus amigos, da última vez que vi o Juca, o impasse continuava... E
que impasse!
Estavam-lhe ministrando a extrema-unção. E, quando o sacerdote lhe fez a tremenda pergunta, chamando-
o pelo nome: “Juca, queres arrepender-te dos teus pecados?”, vi que, na sua face devastada pela erosão da
morte, a Dúvida começava a redesenhar, reanimando-a, aqueles seus trejeitos e caretas, numa espécie de
ridícula ressurreição. E a resposta não foi “sim” nem “não”; seria acaso um “talvez”, se o padre não fosse tão
compreensivo. Ou apressado. Despachou-o num átimo e absolvido. Que fosse amolar os anjos lá no Céu!
E eu imagino o Juca a indagar, até hoje:
— Mas o senhor acha mesmo, sargento Gabriel, que ele poderia ter-me absolvido?
Mário Quintana Prosa & Verso Porto Alegre: Globo, 1978, p 65 (com adaptações)
Com relação às estruturas linguísticas e aos sentidos do texto, julgue o item a seguir.
Caso o advérbio “heroicamente” fosse deslocado para logo após “contrabalançado”, haveria alteração de
sentido do texto, embora fosse preservada sua correção gramatical.
( ) Certo
( ) Errado
Questão 09
CEBRASPE (CESPE) - Oficial de Inteligência/Área 1/2018
No começo dos anos 40, os submarinos alemães estavam dizimando os cargueiros dos aliados no Atlântico
Norte. O jogo virou apenas em 1943, quando Alan Turing desenvolveu a Bomba, um aparelho capaz de
desvendar os segredos da máquina de criptografia nazista chamada de Enigma. A complexidade da Enigma
— uma máquina eletromagnética que substituía letras por palavras aleatórias escolhidas de acordo com
uma série de rotores — estava no fato de que seus elementos internos eram configurados em bilhões de
combinações diferentes, sendo impossível decodificar o texto sem saber as configurações originais. Após
espiões poloneses terem roubado uma cópia da máquina, Turing e o campeão de xadrez Gordon Welchman
construíram uma réplica da Enigma na base militar de Bletchey Park. A máquina replicava os rotores do
sistema alemão e tentava reproduzir diferentes combinações de posições dos rotores para testar possíveis
soluções. Após quatro anos de trabalho, Turing conseguiu quebrar a Enigma, ao perceber que as mensagens
alemãs criptografadas continham palavras previsíveis, como nomes e títulos dos militares. Turing usava
esses termos como ponto de partida, procurando outras mensagens em que a mesma letra aparecia no
mesmo espaço em seu equivalente criptografado.
Gabriel Garcia. 5 descobertas de Alan Turing que mudaram o rumo da história.
In: Exame, 2/fev./2015. Internet: <https://exame.abril.com.br> (com adaptações).
Comentário: as preposições são elementos de coesão que, além de ajudar a dar sequência ao texto, podem
assumir diversos sentidos a depender do contexto. Elas podem também assumir classes gramaticais
diferentes de acordo com a função que exercerem na oração. No caso da preposição “para”, no contexto “A
máquina replicava os rotores do sistema alemão e tentava reproduzir diferentes combinações de posições
dos rotores para testar possíveis soluções”, ela está funcionando como conjunção e expressa uma ideia de
finalidade. Se a substituirmos por “com a finalidade”, teremos uma ideia melhor: ‘tentava reproduzir
diferentes combinações de posições dos rotores com a finalidade de testar possíveis soluções’.
Gabarito: CERTO
Questão 10
CEBRASPE (CESPE) - Assistente de Procuradoria (PGE PE)/2019
Passávamos férias na fazenda da Jureia, que ficava na região de lindas propriedades cafeeiras. Íamos de
automóvel até Barra do Piraí, onde pegávamos um carro de boi. Lembro-me do aboio do condutor, a pé, ao
lado dos animais, com uma vara: “Xô, Marinheiro! Vâmu, Teimoso!”. Tenho ótimas recordações de lá e uma
foto da qual gosto muito, da minha infância, às gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe
costurava, com bastante capricho. Ela fazia um para cada dia da semana, assim, eu podia me esbaldar e me
sujar à vontade, porque sempre teria um macacão limpo para usar no dia seguinte.
Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.
( ) Certo
( ) Errado
Comentário: a afirmativa está correta porque tanto a conjunção “porque” quanto “pois”, que foi sugerida
para sua substituição, expressam no contexto “eu podia me esbaldar e me sujar à vontade, porque sempre
teria um macacão limpo para usar no dia seguinte.”, ideia de causa. Então a oração “eu podia me esbaldar
e me sujar à vontade” expressa uma consequência de “sempre teria um macacão limpo para usar no dia
seguinte”, que, por sua vez, é uma causa para o comportamento descrito na outra oração.
Gabarito: CERTO
8 - REVISÃO ESTRATÉGICA
8.1 - Perguntas
4. Uma mesma palavra pode pertencer a mais de uma classe gramatical? Explique.
São dez as classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, preposição, advérbio, conjunção,
interjeição, verbo e pronome.
Essas pequenas partes são chamadas de morfemas (morfema = menor parte significativa da palavra). São
eles: radical (elemento significativo das palavras, também chamado de morfema lexical); tema (radical
acrescido de uma vogal - vogal temática); afixos (morfemas derivacionais, são elementos secundários que
se agregam ao radical para formar palavras derivadas. Quando antepostos ao radical ou tema, chamam-se
prefixos, e sufixos, quando pospostos); desinências (morfemas flexionais, pois servem para indicar a flexão
das palavras); vogal temática (elemento que, acrescido ao radical, forma o tema de nomes e verbos. Nos
verbos, distinguem-se três vogais temáticas); vogal e consoante de ligação (em certas palavras derivadas
ou compostas, inserem-se para evitar dissonâncias, isto é, para facilitar a pronúncia desses vocábulos).
4. Uma mesma palavra pode pertencer a mais de uma classe gramatical? Explique.
Sim! A depender do contexto, uma palavra pode alternar a classe gramatical a qual pertence. Exemplo:
O plural dos substantivos compostos pode ser formado de diversas maneiras. Seguem as principais formas
de fazê-lo:
- Quando os substantivos estiverem unidos por hífen, pluralizam-se os dois elementos se ambos
forem substantivos, se ambos forem adjetivos, se for um numeral e um substantivo.
- Pluraliza-se apenas o segundo elemento se forem unidos sem hífen, se for um verbo com um
substantivo, se for um elemento invariável mais uma palavra variável e se forem palavras repetidas.
- Pluraliza-se apenas o primeiro elemento se a palavra for composta por substantivo + preposição +
substantivo e se o segundo elemento limita o primeiro (tipo, finalidade).
- Os dois elementos ficam invariáveis se for a junção de verbo + advérbio, de verbo + substantivo
plural, verbos antônimos e frases substantivas;
Preposições acidentais são aquelas palavras que pertencem a outras classes gramaticais e que,
ocasionalmente, funcionam como preposições. As principais: exceto consoante, durante, mediante, afora,
fora, segundo, tirante, visto, senão, como, conforme, mediante, salvo, segundo.
Conjunções coordenativas:
a. Aditivas
b. Adversativas;
c. Alternativas;
d. Conclusivas;
e. Explicativas.
Conjunções subordinativas:
a. Causais;
b. Comparativas;
c. Concessivas;
d. Condicionais;
e. Conformativas;
f. Consecutivas;
g. Finais;
h. Proporcionais;
i. Temporais;
j. Integrantes.
Pessoal, chegamos ao final desta aula. Façam uma boa revisão dos conceitos vistos hoje para gabaritarem
as provas de Língua Portuguesa.
Na próxima aula, continuaremos avançando gradativamente, de modo a visitar cada tópico cobrado pela
banca examinadora. Estejam atentos aos percentuais estatísticos de cobrança para direcionarem seus
estudos, ok?
Forte abraço!