A Importância Da Ludicidade Na Educação Infantil
A Importância Da Ludicidade Na Educação Infantil
A Importância Da Ludicidade Na Educação Infantil
Taparuba-MG
2021
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Taparuba - MG
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 A criança, a Educação e o Lúdico.
2.2 O papel da ludicidade no desenvolvimento infantil.
2.3 Educação e Ludicidade.
2.4 O lúdico como processo educativo.
3CONCLUSÃO.............................................................................................................9
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
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1-INTRODUÇÃO
2.DESENVOLVIMENTO
tema é sempre atual e indispensável, pois seu foco principal é o ser humano. Então,
pensar em educação é pensar no ser humano, em sua totalidade, em seu corpo, em
seu meio ambiente, nas suas preferências, nos seus gostos, nos seus prazeres,
enfim, em suas relações vivenciadas.
Alunos querendo mais aprendizagem, não tendo vontade de sair da aula após seu
término; alunos querendo voltar à escola porque lá é um lugar bom para se passar o
dia. Essa é uma realidade desejada por muitos educadores. O que será que os
educadores estão fazendo para proporcionar este prazer de aprender nos alunos ?
A escola está proporcionado um ambiente para concretizar esta ideia?
A maioria das escolas de hoje está preparando seus alunos para um mundo que já
não existe. Ações como dar aulas deverão ser substituídas por orientar a
aprendizagem do aluno na construção do seu próprio conhecer, como preconiza o
construtivismo, o sociointeracionismo, porque , afinal, ou aluno e professor estão
mobilizados e engajados no processo, ou não há ensino possível. O homem
informa-se . Ninguém ensina a quem não quer aprender, pois Ausebel, citado por
Barreto (1998), alerta para o fato de que a verdadeira aprendizagem é sempre
significativa.
Na realidade, no contexto atual, já não há mais espaço para o professor informador
e para o aluno ouvinte. Há muito chegou o tempo da convivência com a
Autoaprendizagem, expressão autêntica da construção do conhecimento que força o
professor a tornar-se um agilizador do processo ensino-aprendizagem, e o aluno, um
verdadeiro pesquisador.
Se entendermos o conhecimento como uma representação mental, devemos saber
que ensinar é um convite à exploração, à descoberta, e não uma pobre transmissão
de informações e técnicas desprovidas de significado.
Aprender a pensar sobre diferentes assuntos é muito mais importante do que
memorizar fatos e dados a respeito dos assuntos. A própria criança nos aponta o
caminho no momento em que não utiliza nem precisa utilizar as energias vãs
despendidas pela escola, sacrificadas e coroadas pelo descrédito, porque
desprepara seus alunos.
O homem é um ser em constante mudança; logo, não é uma realidade acabada. Por
esse motivo, a educação não pode arvorar-se do direito de reproduzir modelo e,
muito menos, de colocar freios às possibilidades criativas do ser humano original por
natureza.
Sneyders (1996) comenta que a pedagogia, ao invés de manter-se como sinônimo
de teoria de como ensinar e de como aprender, deveria transformar a educação em
desafio, em que a missão do mestre é propor situações que estimulem a atividade
reequilibradora do aluno, construtor do seu próprio conhecimento.
A escola deve compreender que, por determinado tempo da história pedagógica, foi
um dos instrumentos da imobilização da vida, e que esse tempo já terminou. A
evolução do próprio conceito de aprendizagem sugere que educar passe a ser
facilitar a criatividade, no sentido de repor o ser humano em sua evolução histórica e
abandonando de vez a ideia de que aprender significa a mesma coisa que acumular
conhecimentos sobre fatos, dados e informações isoladas numa autêntica
sobrecarga da memória.
A ideia de estudo com prazer provém da época de Platão e Aristóteles e foi se
adaptando às várias concepções de criança e aos interesses e necessidades da
sociedade vigente. Desta forma, a brincadeira exerceu papel e funções específicas
de acordo com cada momento histórico. Teve funções e papéis irrelevantes, esteve
vinculada à educação de forma descontextualizada com o objetivo de facilitar a
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Distante dos avanços em todos os campos e das mudanças tão rápidas em todos os
setores, é preciso buscar novos caminhos para enfrentar os desafios do novo
milênio e, neste cenário que se antevê, será inevitável o resgate do prazer no
trabalho, na educação, na vida, visto pela ótica da competência, da criatividade e do
comprometimento.
Assim, o trabalho a partir da ludicidade abre caminhos para envolver todos numa
proposta interacionista, oportunizando o resgate de cada potencial. A partir daí, cada
um pode desencadear estratégias lúdicas para dinamizar seu trabalho que,
certamente, será mais produtivo, prazeroso e significativo, conforme afirma
Marcellino: “ É só do prazer que surge a disciplina e a vontade de aprender”.
É por intermédio da atividade lúdica que a criança se prepara pra vida, assimilando a
cultura do meio em que vive, a ela se integrando, adaptando-se às condições que o
mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar com seus semelhantes e
conviver como um ser social. Além de proporcionar prazer e diversão, o jogo, o
brinquedo e a brincadeira podem representar um desafio e provocar o pensamento
reflexivo da criança. Assim, uma atitude lúdica efetivamente oferece aos alunos
experiências concretas, necessárias e indispensáveis às abstrações e operações
cognitivas.
Pode-se dizer que as atividades lúdicas, os jogos, permitem liberdade de ação,
pulsão interior, naturalidade e, consequentemente, prazer que raramente são
encontrados em outras atividades escolares. Por isso necessitam ser estudados por
educadores para poderem utilizá-los pedagogicamente como uma alternativa a mais
a serviço do desenvolvimento integral da criança.
O lúdico é essencial para uma escola que se proponha não somente ao sucesso
pedagógico, mas também a formação do cidadão, porque a consequência imediata
dessa ação educativa é a aprendizagem em todas as dimensões: social, cognitiva,
relacional e pessoal.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São
Paulo: Loyola, 1995.
file:///C:/Users/Cliente/Downloads/a%20importancia%20da%20ludicidade%20(2).pdf
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