Aline - Arte 8 Ano

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ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE BARRA DO GARÇAS
ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MULLER

MATERIAL DIDÁTICO ESCOLAR – SETEMBRO 2021


Estudos não presenciais
Professor: ALINE S. OLIVEIRA Turma: 8º ANO Matutino
Estudante:
Carga horária mensal: 14 horas
ARTE
Códigos das Habilidades Objetos de Conhecimentos

(EF69AR25)  Identificar e analisar diferentes estilos cênicos,


contextualizando- os no tempo e no espaço de modo a
aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral
características de gêneros teatrais diversos.
(EF69AR07)  Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas
de criação nas suas produções visuais.
 Explorar elementos constitutivos do movimento cotidiano e
(EF69AR10) do movimento dançado, abordando, criticamente, o
desenvolvimento das formas da dança em sua história
tradicional e contemporânea.

ARTES CÊNICAS

Introdução ao Teatro: O teatro é o lugar onde um grupo de pessoas assiste a outro grupo de
pessoas que representam. Os que representam são chamados de atores e o local onde desempenham sua
função é chamado palco. O público ou espectadores são aqueles que assistem à representação e a plateia
é o local onde ficam acomodados. Os atores que estão no palco interpretam papéis e personagens, ou seja,
"representam" ou tornam presentes os gestos e ações de outras pessoas, de animais, ou até de objetos.
Teatro como uma Arte: No teatro é interessante saber estão presentes as mais diversas
modalidades artísticas: música, dança, desenho, pintura, literatura, escultura, expressão corporal,
maquiagem. O teatro e os profissionais que nele atuam (diretor, ator, atriz), bem como os elementos que a
ele pertencem (cenário, figurino, trilha sonora, iluminação), nos oferecem a oportunidade de conhecer e
confrontar culturas em momentos históricos distintos, possibilitando a ampliação dos nossos conhecimentos
e do nosso repertório artístico. Esses elementos, entretanto, só terão significados se você souber decodificar
as expressões faciais, os gestos, as ações, os cenários, o fundo musical, os figurinos.
No teatro, os atores representam ou interpretam papéis comunicando as ideias por meio do
diálogo entre palco e plateia. Papel é o personagem representado pelo ator, e palco ou espaço cênico é o
local onde os atores trabalham, atuando, representando, fazendo-se passar por outra pessoa.
Teatro Grego: O teatro nasceu, mais ou menos, no século VI a.C na velha Grécia. A consolidação
do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga deu-se em função das manifestações em homenagem ao
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deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através
de procissões. Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram
ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os “diretores de coro” (os organizadores das procissões). Nas
procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das
peripécias de Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto
que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores. O primeiro diretor
de coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis
desenvolveu o uso de máscaras para representar, pois, em razão do grande número de participantes, era
impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras.
O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e
dancas, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os
pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o
“Corifeu”, que era um representante do coro que se comunicava com a platéia. Em uma dessas procissões,
Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele - altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o
primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se- o
primeiro ator grego. O teatro da tragédia passou para a comédia que foram os gêneros básicos do Teatro
Grego. Viveu a proibição da Igreja no início da Era Cristã, e se tornou mambembe, sendo apresentado em
praças e feiras por saltimbancos. Depois a Igreja passou a dedicar maior atenção ao teatro e surgiram
peças de caráter litúrgico, marcando o período do teatro sagrado ou teatro de mistérios, ou farsa. Com a
Renascença foi eletizado, pois só era apresentado em palácios, para um pequeno público, constituído por
elementos da nobreza. Nessa época, surgiu a preocupação com os cenários e grandes mestres da pintura
foram convidados para confeccioná-los.
Montagem de uma peça teatral
O sucesso de uma peça teatral depende do trabalho conjunto de várias pessoas, começando pelo
diretor e terminando pelo simples mister da camareira.
A equipe Artística: a) Diretor: planifica o espetáculo, ensaia os atores, orienta as cenas etc. b) Ator:
a pessoa que representa c) Cenarista ou cenógrafo: encarregado dos cenários d) Figurinista e) Maquiador
- A equipe Técnica
a) Contra – regra: o sucesso de uma peça teatral depende muito do contra-regra, pois sua função é
a de fiscalizar todos os elementos que compõem o espetáculo.
b) Iluminador c) Sonoplasta d) Maquinista: Encarregado pela armação dos cenários, pelas
mudanças de cena, abertura e fechamento da cortina.
- A equipe Auxiliar: a) Camareira b) Zelador.
Fases da montagem de uma peça - Uma peça antes de ser apresentada ao público, passa por
diversas fases que chamamos de fases de montagem de uma peça teatral. A primeira fase de uma montagem
teatral é a interpretação oral. Nesta fase a leitura da peça deve ser repetida várias vezes, para que os atores
percebam o sentido de cada palavra e a intenção do autor. A segunda fase é a atuação em cena. Nesta fase
o diretor se preocupa pela expressão corporal, procurando aperfeiçoar os gestos e a movimentação dos
atores no palco, dentro dos limites dos cenários. Esta fase é conhecida como marcação da peça. A terceira e
última fase é a do ensaio geral. Neste ensaio, os cenários, os figurinos, a sonoplastia e a iluminação deverão

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estar como se fosse o dia da estreia. Este é o momento de se corrigir as últimas falhas de interpretação e de
montagem.

ATIVIDADES

QUESTÃO 01 - O sucesso de uma peça teatral depende do trabalho conjunto de várias pessoas como:
a) Ator, cenário e grafite. b) Figurino, roteiro e rótulo.
c) Espaço cênico, cena e rap. d) Alçapão, camarins e grafite.
e) Ator, cenarista e sonoplasta.

QUESTÃO 02 - Entre os tipos de peças ou gêneros teatrais na Grécia estão:

a) A tragédia e a mancha; b) A comédia e a pantomima;


c) A sátira e a comédia; d) A sátira e corifeu; e) Tragédia e comédia.

QUESTÃO 03 - É o conjunto de elementos organizados no espaço cênico, representando o lugar, ou lugares


onde acontecem as ações dramáticas interpretadas pelo ator que representa uma peça. É correto afirmar:

a) Ator; b) Personagem; c) Ato; d) Cena; e) Cenário.

QUESTÃO 04 - Como são chamados os encarregados pela armação dos cenários, pela mudança de cena
etc.
a) contra-regra b) cenarista c) maquinista d) cenógrafo e) iluminador

QUESTÃO 05 - O que é espaço cênico?


a) É uma farsa breve, de um só ato de caráter cômico, apresentada entre os atos de uma peça de teatro;
b) É o local onde acontecem as cenas e onde ficam os cenários e os atores;
c) É a pessoa que escreve uma peça de teatro, o roteiro de um filme etc.
d) É cada um dos personagens representados por um ator.
e) É a divisão externa da peça teatral, momento de uma peça.

GENEROS TEATRAIS

-Gêneros Teatrais são formas de apresentação teatral.


-Será sempre marcado por questões e pontos de vista de cultura e de cada época.
-Novas formas de teatro vão surgindo e fundindo-se umas nas outras.

O Gênero Literário Dramático teve suas origens na Grécia Antiga, possivelmente numa manifestação das
festas em homenagem a Dionísio. O termo "dramático" quer dizer drama, ou seja, Ação. Ele representa ações

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vividas pelos personagens num determinado espaço-tempo. Um enredo teatral é limitado, conciso, pois não
tem narrador. Tudo é dito e compreendido através de ações, falas e gestos dos personagens. Segundo
Aristóteles o gênero dramático apresenta três unidades: a) Ação; b) Tempo; c) Espaço. Tudo é limitado ao
palco. Esses recursos básicos são complementados com outros como iluminação, sonorização e notações
cênicas também chamadas de rubricas, que servem para orientar os atores; correspondem a detalhes
anotados pelo autor para conseguir os efeitos desejados durante a interpretação e apresentação no palco
pelos atores. O espetáculo dramático se assenta em três eixos importantes: o ator, o texto e o público sem
o que não há espetáculo teatral. A simples leitura de um texto não representa o "teatro". Um texto dramático
pode ser em prosa ou em verso. Enquanto texto, a obra dramática tem pontos em comum com a narrativa,
pois ambas apresentam enredo e personagens.

Auto | É um subgênero da literatura dramática.


Tem sua origem na Idade Média. O auto visava satirizar pessoas. A moral é um elemento decisivo nesse
subgênero. De conteúdo simbólico, costuma representar entidades como a hipocrisia, a bondade, a avareza,
a luxúria, a virtude, etc, mostrando o lado negativo ou positivo dos sentimentos humanos. Ex;"Auto da Barca
do Inferno" de Gil Vicente; "Auto de São Lourenço" de José de Anchieta.
Tragédia | É uma forma de drama, que se caracteriza pela sua seriedade e dignidade, frequentemente
envolvendo um conflito entre uma personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o
destino ou a sociedade. A Tragédia se originou do Ditirambo, canto coral grego. Ele representa ações
dolorosas da condição humana, no caso são pessoas comuns. A ação visa provocar no espectador piedade
e terror, terminando em geral de forma fatal. O objetivo era provocar a "catarse" ou purificação. Ex." Édipo
Rei" e "Antígona" de Sófocles
Comédia | Peça teatral que tem o propósito de provocar riso e a crítica nos espectadores, pelas situações
cómicas, pela caracterização de tipos e de costumes, quanto pelo absurdo da história. Comportamento
exagerado.
Raramente enfoca as questões morais ou filosóficas, mas mostra o homem dentro de suas relações socias.
- "ridendo castigat morus" - através do riso criticam-se os costumes. É através da exploração do ridículo e
das baixesas humanas que procuram levar a uma reflexão sobre o que se passa na sociedade e
consequentemente promover uma reforma dos costumes; representa um agente moralizante.
Comédia e Tragédia na Grécia Antiga
No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara
da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédia
diz que enquanto esta última trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os
homens inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão dos júris que
analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na Grécia. Ser escolhido como jurado de
tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era
formado por cinco pessoas sorteadas da plateia
Drama | É um género onde o enredo se baseia principalmente em conflitos sentimentais humanos, muitas
vezes com um tema geral triste. O drama já é uma criação do Romantismo. Ele é uma peça teatral
caracterizada pela seriedade ou solenidade em oposição à Comédia propriamente dita. Normalmente
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começa de forma solene e grave e termina de forma leve e feliz. A palavra "Dramalhão" é uma derivação da
palavra Drama, porém apresenta lances trágicos e artificiosos.
Melodrama | O termo melodrama generalizou-se como um sinônimo de certo tipo de produção cultural
que procura efeitos fáceis e conhecidos de envolvimento do público, com a utilização de fundos musicais
que procuram induzir a plateia ao choro ou ao suspense, com um sentimentalismo exagerado.
Mímica | Peça de teatro em que os atores representam apenas por gestos.
Um mímico é alguém que utiliza movimentos corporais para se comunicar, sem o uso da fala.
Farsa | Género teatral cômico, que tem por objetivo principal divertir o público.
É uma modalidade burlesca, caracterizada por personagens e situações caricatas. Não pretende o
questionamento de valores. É uma peça cômica de apenas um ato que surgiu no século XIV. Com o uso de
poucos personagens apela para a caricatura e exageros visando provocar o riso. Ex. "Farsa de Inês Pereira"
de Gil Vicente, e "O Fidalgo Aprendiz" de D. Francisco Manuel de Melo·.
Ópera | É um género artístico que consiste num drama encenado com música. O drama é apresentado
utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e outros. No entanto, a letra da
ópera é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical ou orquestra
sinfónica completa. Os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais.
Os cantores masculinos classificam-se em baixo, baixo-barítono (ou baixo-cantor), barítono, tenor e contra
tenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, mezzo-soprano e soprano.
Monólogo | É uma longa fala ou discurso pronunciado por uma única pessoa ou enunciador. Normalmente
peça com um único ator. O monólogo, ou cena é o drama de um homem em que um personagem pondera
em voz alta expressar seus pensamentos, ideias e emoções para o público. Usado para descrever os
personagens e, portanto, tem grande valor psicológico, sendo uma ferramenta de introspecção.
Musical | É um estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos falados. A música apresenta
uma forma excelente de expressar a emoção.
Revista | É um género de teatro, de gosto marcadamente popular.
Tem como caracteres principais a apresentação de números musicais, apelo à sensualidade e à comédia leve,
com críticas sociais e políticas. Em termos gerais, consta de várias cenas de cariz cómico, satírico e de crítica
política e social, com números musicais. É caracterizada também por um certo tom Kitsch - com bailarinos
vestidos de forma mais ou menos exuberante (plumas e lantejoulas), além da forma própria de declamação
do texto, algo estridente.
O TR no Brasil: O Teatro de Revista no Brasil, também chamado simplesmente "Revista" e com produção das
companhias como as de O Teatro de Revista no Brasil, também chamado simplesmente "Revista",[1][2] e
com produção das companhias como as de Walter Pinto e Carlos Machado, foi responsável pela revelação
de inúmeros talentos no cenário cultural, desde a cantora luso-brasileira Carmem Miranda, sua irmã Aurora,
às chamadas vedetes de imenso sucesso como Suzy King, Wilza Carla, Dercy Gonçalves, Elvira Pagã, Riva
Keter, Sarita Santiel, Sonia Mamede e outras - na variante conhecida como Teatro rebolado - e compositores
do jaez de Dorival Caymmi, Assis Valente, Noel Rosa, e humoristas como Costinha .
Teatro Infantil | Este género tem uma importância fundamental na educação.
Teatro de Fantoches | Este género define-se pelo teatro, pela apresentação feita com fantoches, marionetes
ou bonecos de manipulação.
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Em especial aqueles onde o palco, cortinas, cenário e demais caracteres próprios são construídos
especialmente para a apresentação.
Teatro de Rua | É uma apresentação de géneros teatrais por artistas ou grupos especializados em lugares
públicos.
Teatro de Sombras | É uma arte muito antiga, originária da China, em que os atores utilizam a sombra
provocada por um ou mais feixes de luz para a realização de sua apresentação.
Teatro Épico | utiliza uma série de instrumentais diretamente ligados à técnica narrativa do espetáculo, onde
os mais significativos são: A comunicação direta entre ator e público, a música como comentário da ação. A
ruptura de tempo-espaço entre as cenas. A exposição do urdimento, das coxias e do aparato cenotécnico.

Atividade 06

De acordo com o texto e a sua compreensão sobre gêneros teatrais nomeie o tipo de teatro com qual a
imagem se identifica e escreva sobre suas características.

Atividade 07

Um auto é um gênero dramático, geralmente com elementos cômicos e moralizadores (comédia


dramática). O Auto da Compadecida, peça teatral de Ariano Suassuna, é uma das obras deste gênero mais
conhecidas no Brasil. Tanto que acabou se tornando minissérie e filme. Esta peça projetou o autor nordestino
pelo Brasil, e foi até considerado o texto mais popular do moderno teatro brasileiro.

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A obra teve seu lançamento no ano de 1955, mas só veio a ser encenada pela primeira vez em 1956, em
Recife, Pernambuco. Trata-se de uma história vivida no Nordeste Brasileiro, contendo fortes elementos da
tradição e da cultura, além da forte influência da literatura de cordel. Possui também um enredo todo voltado
para a religiosidade católica, e traz influência do barroco católico brasileiro: mistura tradição religiosa com
cultura popular.

Quanto à linguagem, é fortemente influenciada pelo vocabulário e linguagem oral da região nordestina,
utiliza muitos regionalismos e se ajusta à linguagem dos personagens segundo sua classe social.

A peça é escrita em pantomima (teatro de rua), e por isso possui um personagem que é apresentador,
ou seja, ele entra na trama para conversar com o público.

Os protagonistas da história são João Grilo, um homem pobre, porém muito inteligente, que se
aproveita das situações sempre a seu favor e Chicó, seu melhor amigo, que se caracteriza por ser covarde e
mentiroso.

Além destes, há diversos outros personagens, como:

 O padeiro, patrão de Chicó, e sua mulher adúltera que se diz santa. Ambos são muito avarentos.
 Padre João, o pároco, que é racista e avarento, o Bispo, também muito avarento, e o Frade, um
homem honesto e de bom coração.
 O Sacristão da paróquia, que é desconfiado e conservador.
 Severino, o cangaceiro, e sua tropa; e Antônio Morais, o major, que amedronta a todos com seu
poder.
 Personagens celestiais: A Compadecida (Nossa Senhora) e Emanuel (Jesus Cristo).
 Encourado, que é a encarnação do Diabo, e Satanás, o servo fiel do Encourado.

Quanto ao enredo, a história é repleta de peripécias, como o enterro do cachorro, o instrumento


capaz de ressuscitar mortos e o gato que “descome” dinheiro. A história é uma sátira aos poderosos, critica
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a hipocrisia presente na sociedade através dos tipos como o Padre, o Major, o Padeiro, etc. Critica também
o materialismo e a discriminação com os pobres. Apresenta os valores religiosos e morais, e termina com o
julgamento das personagens perante o acusador (Satanás), a Compadecida (defensora dos mesmos) e
Emanuel (o próprio filho de Deus).

Atividade 08

A obra O Auto da Compadecida foi escrita para o teatro:

a) Por João Cabral de Melo Neto e aborda temas recorrentes do Nordeste brasileiro.

b) E seu autor, Ariano Suassuna, aborda o tema da seca que sempre marcou o Nordeste.

c) Pelos autores do Movimento Armorial, abordando temas religiosos e costumes populares.

d) Por Ariano Suassuna, tendo como base romances e histórias populares do Nordeste brasileiro.

e) Por João Cabral de Melo Neto e aborda temas religiosos divulgados pela literatura de cordel.

Atividade 09

Na peça “O Auto da Compadecida”, as personagens João Grilo e Chicó são os protagonistas da história,
enquanto que o padeiro, o padre e o diabo são coadjuvantes. O que é um ator protagonista e um ator
coadjuvante?

Arte e matemática: tem jeito?

Maurits Cornelis Escher

Foi um artista gráfico holandês famoso por seus trabalhos com ilusão de óptica. Apesar de reconhecido
pela originalidade e habilidade, ele era visto, pela classe artística, como intelectual demais e poético de menos.
Seus críticos não se interessavam muito pelos temas narrativos e pelo uso da perspectiva – justamente as
qualidades que o fizeram tão popular. Escher deixou uma produção de 448 litografias e xilogravuras e mais
de 2 mil desenhos e esboços, além de ter ilustrado livros, tapeçarias, selos e murais.

RUIM DE CONTA
Maurits Cornelis Escher nasceu em 1898 em Leeuwarden, Holanda, em uma família rica. Não foi aluno
excepcional: suas notas eram boas em desenho, mas medianas em matemática. Quando decidiu ser artista,
penou para convencer os pais, mas contou com o apoio do seu professor Samuel Jessurun de Mesquita, um
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importante artista holandês. Em 1922, o artista viajou pelo continente europeu. Em Granada, na Espanha,
visitou os palácios do Alhambra, cujos mosaicos mouros o fascinaram. Ele copiou os desenhos e descobriu os
segredos da divisão regular do plano, conceito matemático que o inspiraria na carreira.

XILO O QUÊ?

As principais técnicas empregadas por Escher foram a xilogravura e a litografia. A primeira consiste em
criar desenhos em relevo em um bloco de madeira, sobre o qual se aplica tinta. Na segunda, usa-se um pedaço
de pedra plana, desenhando-se por cima. Escher não era bom em matemática, mas os árabes que decoraram
Alhambra, sim. Na divisão regular do plano, eles usavam polígonos regulares e congruentes, como triângulos,
quadrados e hexágonos, para fazer mosaicos. Em suas obras ele partia de objetos geométricos para criar
imagens que sempre têm a mesma área, e, portanto, se encaixam perfeitamente, como peixes ou aves. Obras::

O que você consegue ver nessas imagens?

Atividade 1

Crie uma ilusão de ótica utilizando lápis ou caneta colorida na imagem abaixo, seguindo os padrões de
Escher.

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Movimento artístico visual que utiliza ilusões óticas

Op Art foi um movimento artístico que teve início, simultaneamente, nos Estados Unidos e na
Europa na década de 1960. Também conhecido como Arte Óptica, o movimento utiliza da ilusão óptica para
criar movimento nas produções, com grafismos e estampas que se modificam conforme os olhos percorrem
a figura. A Op Art utiliza de recurso visual que confunde a visão humana, dando a impressão de que a
imagem está se movendo ou fazendo com que ela seja vista de formas diferentes, a depender do ângulo
que a observa. O movimento artístico expressou a mutabilidade e as ilimitadas possibilidades do mundo,
tendo como fundamento a frase “menos expressão e mais visualização”. Caracterizada pelos efeitos
ópticos e visuais que conduzem o espectador para dentro do quadro, compondo o movimento da obra com
seus olhos. Outro aspecto característico desse estilo são os trabalhos em três dimensões, explorando o
contraste de cores preta e branca e a utilização de formas geométricas.
As principais características da Op Art são:

• Exploração de recursos visuais para provocar ilusões óticas;


• Utilização de formas geométricas simples;
• Uso de poucas cores, predominando o preto e o branco;
• Uso de imagens ocultas que só podem ser vistas a partir de determinados ângulos;
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• Explorar a condição falível do olho pelo uso de ilusões de óticas;


• Defesa para arte “menos expressão e mais visualização”;
• Oposição de estruturas idênticas em uma interação entre si para causar o efeito óptico.

Atividade
A arte óptica consiste de formas e padrões geométricos, muitas vezes coloridos ou em preto e branco. Este tipo de arte
cria ilusões, deixando o espectador com a sensação de que os objetos estão em movimento, vibrando, pulsando ou
distorcendo. Alguns exemplos da arte ótica são dados acima. Olhando para os três exemplos, o que você consegue ver
acerca dos padrões que fazem com que seja criada uma ilusão de ótica? É bom usar uma régua e é uma boa ideia
experimentar desenhos diferentes; fazendo o melhor que puder para criar uma obra de arte óptica que crie uma ilusão.
Compartilhe seus desenhos com os colegas da classe e descubra se eles veem uma ilusão quando olham para seu
padrão. Algumas sugestões para inspirar.....

Use o espaço abaixo para fazer sua obra:

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História da dança

Dançar, dançar, dançar...basta querer, é só começar! A dança é uma das expressões artísticas mais
antigas. Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu e a dança obteve
características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas
lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no
Renascimento. A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes visuais, da música e do
teatro.

Dança Primitiva Danças Milenares Dança Moderna Dança Contemporânea

Dança Primitiva

A dança nasceu associada às práticas mágicas do homem, com o desenvolvimento da civilização, o


rito separou-se da dança.
O homem dançava pela sobrevivência, dançava para a natureza em busca de mais alimentos, água e
também em forma de agradecimento. A dança era quase um instinto e esses acontecimentos registrados
nas paredes de cavernas em forma de desenhos, ficaram conhecidos como arte rupestre. O homem
primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que

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representavam a caçada. Pareciam acreditar ser possível, pela representação pictórica, alcançar
determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.

Danças Milenares

Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses,
em casamentos e funerais.

Grécia: a dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico, assim os
vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças preparavam fisicamente os
guerreiros e sempre eram feitas em grupos. A dança era muito difundida na Grécia Antiga, importante no
teatro, a dança se manifestava por meio do coro.

Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar sua importância no
Renascimento.

Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos, sofreu um retrocesso.
A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi considerada profana, porém, continuou
sendo praticada pelos camponeses.

Renascimento: a dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e tornando-se
mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados sendo conhecida
como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa de atividade
lúdica, de divertimento, para uma forma mais disciplinada, surgindo repertórios de movimentos estilizados.
O uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na
Itália se espalhou também pela França durante o século XVI. O século XVII é considerado o grande século
do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos, provocando mudanças na maneira de se
apresentar surgindo, assim, os espetáculos de dança. A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é
executado nos palcos dos teatros por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o
seu esplendor, com ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história com começo,
meio e fim.

Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de histórias de
fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o mundo. É nessa época,
século XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé.
Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era Isadora
Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.
Dança Moderna: a dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os bailarinos trabalham mais
livres, porém não rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são
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muito mais explorados, existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano. Solos de
improvisação são bastante frequentes. Martha Grahan e Nijinski são os grandes revolucionários da dança
dessa época. Serge Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo, mesmo não sendo um dançarino, criou
condições míticas para a dança. Marta Grahan nos Estados Unidos na década de cinquenta criou uma nova
maneira de dançar independente da música, baseando-se principalmente nos sentimentos que qualquer
som pode provocar, abrindo espaço para todas as possibilidades da dança.

Dança Contemporânea

A arte contemporânea é complicada de se compreender. Por quê? É algo que não é previsível, é o
novo, é a ruptura com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a contemporaneidade fica mais
evidente, pois ela deixa de ter uma estrutura clara, preocupando-se mais com a transmissão de conceitos,
ideias e sentimentos do que com a estética.
A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento
com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes
beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea
começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem com os
movimentos clássicos e os movimentos da dança moderna, modifica o espaço, usando não só o palco
como local de referência. Ela é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino escreve no tempo e no
espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas refletem a sociedade e a cultura nas
quais estão inseridos, uma sociedade em mudança, são diversificados, abertos e pressupõem o diálogo
entre o dançarino e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é
dotado de maior autonomia.
A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A respiração, a
alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o desequilíbrio e o jogo do corpo com a
gravidade em D.Humphrey; E.Decroux faz trabalhar o diálogo da pele e do espaço retornando às origens
do movimento. Não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la.

Atividade

1 . De que forma a dança estava relacionada com a religião na idade nos tempos mais antigos (pré-
história à Idade média)?

2. Explique porque a dança contemporânea é imprevisível e considerada um rompimento com a dança


clássica.

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ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE BARRA DO GARÇAS
ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MULLER

3. Identifique os tipos de dança abaixo:

BIBLIOGRAFIA:

Auber Bettinelli. 1ª edição. São Paulo: editora do Brasil, 2018. Apoema: arte 9.
https://www.todamateria.com.br/teatro-grego/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/teatro-grego

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