Aline - Arte 8 Ano
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ARTES CÊNICAS
Introdução ao Teatro: O teatro é o lugar onde um grupo de pessoas assiste a outro grupo de
pessoas que representam. Os que representam são chamados de atores e o local onde desempenham sua
função é chamado palco. O público ou espectadores são aqueles que assistem à representação e a plateia
é o local onde ficam acomodados. Os atores que estão no palco interpretam papéis e personagens, ou seja,
"representam" ou tornam presentes os gestos e ações de outras pessoas, de animais, ou até de objetos.
Teatro como uma Arte: No teatro é interessante saber estão presentes as mais diversas
modalidades artísticas: música, dança, desenho, pintura, literatura, escultura, expressão corporal,
maquiagem. O teatro e os profissionais que nele atuam (diretor, ator, atriz), bem como os elementos que a
ele pertencem (cenário, figurino, trilha sonora, iluminação), nos oferecem a oportunidade de conhecer e
confrontar culturas em momentos históricos distintos, possibilitando a ampliação dos nossos conhecimentos
e do nosso repertório artístico. Esses elementos, entretanto, só terão significados se você souber decodificar
as expressões faciais, os gestos, as ações, os cenários, o fundo musical, os figurinos.
No teatro, os atores representam ou interpretam papéis comunicando as ideias por meio do
diálogo entre palco e plateia. Papel é o personagem representado pelo ator, e palco ou espaço cênico é o
local onde os atores trabalham, atuando, representando, fazendo-se passar por outra pessoa.
Teatro Grego: O teatro nasceu, mais ou menos, no século VI a.C na velha Grécia. A consolidação
do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga deu-se em função das manifestações em homenagem ao
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deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através
de procissões. Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram
ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os “diretores de coro” (os organizadores das procissões). Nas
procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das
peripécias de Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto
que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores. O primeiro diretor
de coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis
desenvolveu o uso de máscaras para representar, pois, em razão do grande número de participantes, era
impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras.
O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e
dancas, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os
pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o
“Corifeu”, que era um representante do coro que se comunicava com a platéia. Em uma dessas procissões,
Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele - altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o
primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se- o
primeiro ator grego. O teatro da tragédia passou para a comédia que foram os gêneros básicos do Teatro
Grego. Viveu a proibição da Igreja no início da Era Cristã, e se tornou mambembe, sendo apresentado em
praças e feiras por saltimbancos. Depois a Igreja passou a dedicar maior atenção ao teatro e surgiram
peças de caráter litúrgico, marcando o período do teatro sagrado ou teatro de mistérios, ou farsa. Com a
Renascença foi eletizado, pois só era apresentado em palácios, para um pequeno público, constituído por
elementos da nobreza. Nessa época, surgiu a preocupação com os cenários e grandes mestres da pintura
foram convidados para confeccioná-los.
Montagem de uma peça teatral
O sucesso de uma peça teatral depende do trabalho conjunto de várias pessoas, começando pelo
diretor e terminando pelo simples mister da camareira.
A equipe Artística: a) Diretor: planifica o espetáculo, ensaia os atores, orienta as cenas etc. b) Ator:
a pessoa que representa c) Cenarista ou cenógrafo: encarregado dos cenários d) Figurinista e) Maquiador
- A equipe Técnica
a) Contra – regra: o sucesso de uma peça teatral depende muito do contra-regra, pois sua função é
a de fiscalizar todos os elementos que compõem o espetáculo.
b) Iluminador c) Sonoplasta d) Maquinista: Encarregado pela armação dos cenários, pelas
mudanças de cena, abertura e fechamento da cortina.
- A equipe Auxiliar: a) Camareira b) Zelador.
Fases da montagem de uma peça - Uma peça antes de ser apresentada ao público, passa por
diversas fases que chamamos de fases de montagem de uma peça teatral. A primeira fase de uma montagem
teatral é a interpretação oral. Nesta fase a leitura da peça deve ser repetida várias vezes, para que os atores
percebam o sentido de cada palavra e a intenção do autor. A segunda fase é a atuação em cena. Nesta fase
o diretor se preocupa pela expressão corporal, procurando aperfeiçoar os gestos e a movimentação dos
atores no palco, dentro dos limites dos cenários. Esta fase é conhecida como marcação da peça. A terceira e
última fase é a do ensaio geral. Neste ensaio, os cenários, os figurinos, a sonoplastia e a iluminação deverão
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estar como se fosse o dia da estreia. Este é o momento de se corrigir as últimas falhas de interpretação e de
montagem.
ATIVIDADES
QUESTÃO 01 - O sucesso de uma peça teatral depende do trabalho conjunto de várias pessoas como:
a) Ator, cenário e grafite. b) Figurino, roteiro e rótulo.
c) Espaço cênico, cena e rap. d) Alçapão, camarins e grafite.
e) Ator, cenarista e sonoplasta.
QUESTÃO 04 - Como são chamados os encarregados pela armação dos cenários, pela mudança de cena
etc.
a) contra-regra b) cenarista c) maquinista d) cenógrafo e) iluminador
GENEROS TEATRAIS
O Gênero Literário Dramático teve suas origens na Grécia Antiga, possivelmente numa manifestação das
festas em homenagem a Dionísio. O termo "dramático" quer dizer drama, ou seja, Ação. Ele representa ações
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vividas pelos personagens num determinado espaço-tempo. Um enredo teatral é limitado, conciso, pois não
tem narrador. Tudo é dito e compreendido através de ações, falas e gestos dos personagens. Segundo
Aristóteles o gênero dramático apresenta três unidades: a) Ação; b) Tempo; c) Espaço. Tudo é limitado ao
palco. Esses recursos básicos são complementados com outros como iluminação, sonorização e notações
cênicas também chamadas de rubricas, que servem para orientar os atores; correspondem a detalhes
anotados pelo autor para conseguir os efeitos desejados durante a interpretação e apresentação no palco
pelos atores. O espetáculo dramático se assenta em três eixos importantes: o ator, o texto e o público sem
o que não há espetáculo teatral. A simples leitura de um texto não representa o "teatro". Um texto dramático
pode ser em prosa ou em verso. Enquanto texto, a obra dramática tem pontos em comum com a narrativa,
pois ambas apresentam enredo e personagens.
começa de forma solene e grave e termina de forma leve e feliz. A palavra "Dramalhão" é uma derivação da
palavra Drama, porém apresenta lances trágicos e artificiosos.
Melodrama | O termo melodrama generalizou-se como um sinônimo de certo tipo de produção cultural
que procura efeitos fáceis e conhecidos de envolvimento do público, com a utilização de fundos musicais
que procuram induzir a plateia ao choro ou ao suspense, com um sentimentalismo exagerado.
Mímica | Peça de teatro em que os atores representam apenas por gestos.
Um mímico é alguém que utiliza movimentos corporais para se comunicar, sem o uso da fala.
Farsa | Género teatral cômico, que tem por objetivo principal divertir o público.
É uma modalidade burlesca, caracterizada por personagens e situações caricatas. Não pretende o
questionamento de valores. É uma peça cômica de apenas um ato que surgiu no século XIV. Com o uso de
poucos personagens apela para a caricatura e exageros visando provocar o riso. Ex. "Farsa de Inês Pereira"
de Gil Vicente, e "O Fidalgo Aprendiz" de D. Francisco Manuel de Melo·.
Ópera | É um género artístico que consiste num drama encenado com música. O drama é apresentado
utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e outros. No entanto, a letra da
ópera é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical ou orquestra
sinfónica completa. Os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais.
Os cantores masculinos classificam-se em baixo, baixo-barítono (ou baixo-cantor), barítono, tenor e contra
tenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, mezzo-soprano e soprano.
Monólogo | É uma longa fala ou discurso pronunciado por uma única pessoa ou enunciador. Normalmente
peça com um único ator. O monólogo, ou cena é o drama de um homem em que um personagem pondera
em voz alta expressar seus pensamentos, ideias e emoções para o público. Usado para descrever os
personagens e, portanto, tem grande valor psicológico, sendo uma ferramenta de introspecção.
Musical | É um estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos falados. A música apresenta
uma forma excelente de expressar a emoção.
Revista | É um género de teatro, de gosto marcadamente popular.
Tem como caracteres principais a apresentação de números musicais, apelo à sensualidade e à comédia leve,
com críticas sociais e políticas. Em termos gerais, consta de várias cenas de cariz cómico, satírico e de crítica
política e social, com números musicais. É caracterizada também por um certo tom Kitsch - com bailarinos
vestidos de forma mais ou menos exuberante (plumas e lantejoulas), além da forma própria de declamação
do texto, algo estridente.
O TR no Brasil: O Teatro de Revista no Brasil, também chamado simplesmente "Revista" e com produção das
companhias como as de O Teatro de Revista no Brasil, também chamado simplesmente "Revista",[1][2] e
com produção das companhias como as de Walter Pinto e Carlos Machado, foi responsável pela revelação
de inúmeros talentos no cenário cultural, desde a cantora luso-brasileira Carmem Miranda, sua irmã Aurora,
às chamadas vedetes de imenso sucesso como Suzy King, Wilza Carla, Dercy Gonçalves, Elvira Pagã, Riva
Keter, Sarita Santiel, Sonia Mamede e outras - na variante conhecida como Teatro rebolado - e compositores
do jaez de Dorival Caymmi, Assis Valente, Noel Rosa, e humoristas como Costinha .
Teatro Infantil | Este género tem uma importância fundamental na educação.
Teatro de Fantoches | Este género define-se pelo teatro, pela apresentação feita com fantoches, marionetes
ou bonecos de manipulação.
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Em especial aqueles onde o palco, cortinas, cenário e demais caracteres próprios são construídos
especialmente para a apresentação.
Teatro de Rua | É uma apresentação de géneros teatrais por artistas ou grupos especializados em lugares
públicos.
Teatro de Sombras | É uma arte muito antiga, originária da China, em que os atores utilizam a sombra
provocada por um ou mais feixes de luz para a realização de sua apresentação.
Teatro Épico | utiliza uma série de instrumentais diretamente ligados à técnica narrativa do espetáculo, onde
os mais significativos são: A comunicação direta entre ator e público, a música como comentário da ação. A
ruptura de tempo-espaço entre as cenas. A exposição do urdimento, das coxias e do aparato cenotécnico.
Atividade 06
De acordo com o texto e a sua compreensão sobre gêneros teatrais nomeie o tipo de teatro com qual a
imagem se identifica e escreva sobre suas características.
Atividade 07
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A obra teve seu lançamento no ano de 1955, mas só veio a ser encenada pela primeira vez em 1956, em
Recife, Pernambuco. Trata-se de uma história vivida no Nordeste Brasileiro, contendo fortes elementos da
tradição e da cultura, além da forte influência da literatura de cordel. Possui também um enredo todo voltado
para a religiosidade católica, e traz influência do barroco católico brasileiro: mistura tradição religiosa com
cultura popular.
Quanto à linguagem, é fortemente influenciada pelo vocabulário e linguagem oral da região nordestina,
utiliza muitos regionalismos e se ajusta à linguagem dos personagens segundo sua classe social.
A peça é escrita em pantomima (teatro de rua), e por isso possui um personagem que é apresentador,
ou seja, ele entra na trama para conversar com o público.
Os protagonistas da história são João Grilo, um homem pobre, porém muito inteligente, que se
aproveita das situações sempre a seu favor e Chicó, seu melhor amigo, que se caracteriza por ser covarde e
mentiroso.
O padeiro, patrão de Chicó, e sua mulher adúltera que se diz santa. Ambos são muito avarentos.
Padre João, o pároco, que é racista e avarento, o Bispo, também muito avarento, e o Frade, um
homem honesto e de bom coração.
O Sacristão da paróquia, que é desconfiado e conservador.
Severino, o cangaceiro, e sua tropa; e Antônio Morais, o major, que amedronta a todos com seu
poder.
Personagens celestiais: A Compadecida (Nossa Senhora) e Emanuel (Jesus Cristo).
Encourado, que é a encarnação do Diabo, e Satanás, o servo fiel do Encourado.
a hipocrisia presente na sociedade através dos tipos como o Padre, o Major, o Padeiro, etc. Critica também
o materialismo e a discriminação com os pobres. Apresenta os valores religiosos e morais, e termina com o
julgamento das personagens perante o acusador (Satanás), a Compadecida (defensora dos mesmos) e
Emanuel (o próprio filho de Deus).
Atividade 08
a) Por João Cabral de Melo Neto e aborda temas recorrentes do Nordeste brasileiro.
b) E seu autor, Ariano Suassuna, aborda o tema da seca que sempre marcou o Nordeste.
d) Por Ariano Suassuna, tendo como base romances e histórias populares do Nordeste brasileiro.
e) Por João Cabral de Melo Neto e aborda temas religiosos divulgados pela literatura de cordel.
Atividade 09
Na peça “O Auto da Compadecida”, as personagens João Grilo e Chicó são os protagonistas da história,
enquanto que o padeiro, o padre e o diabo são coadjuvantes. O que é um ator protagonista e um ator
coadjuvante?
Foi um artista gráfico holandês famoso por seus trabalhos com ilusão de óptica. Apesar de reconhecido
pela originalidade e habilidade, ele era visto, pela classe artística, como intelectual demais e poético de menos.
Seus críticos não se interessavam muito pelos temas narrativos e pelo uso da perspectiva – justamente as
qualidades que o fizeram tão popular. Escher deixou uma produção de 448 litografias e xilogravuras e mais
de 2 mil desenhos e esboços, além de ter ilustrado livros, tapeçarias, selos e murais.
RUIM DE CONTA
Maurits Cornelis Escher nasceu em 1898 em Leeuwarden, Holanda, em uma família rica. Não foi aluno
excepcional: suas notas eram boas em desenho, mas medianas em matemática. Quando decidiu ser artista,
penou para convencer os pais, mas contou com o apoio do seu professor Samuel Jessurun de Mesquita, um
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importante artista holandês. Em 1922, o artista viajou pelo continente europeu. Em Granada, na Espanha,
visitou os palácios do Alhambra, cujos mosaicos mouros o fascinaram. Ele copiou os desenhos e descobriu os
segredos da divisão regular do plano, conceito matemático que o inspiraria na carreira.
XILO O QUÊ?
As principais técnicas empregadas por Escher foram a xilogravura e a litografia. A primeira consiste em
criar desenhos em relevo em um bloco de madeira, sobre o qual se aplica tinta. Na segunda, usa-se um pedaço
de pedra plana, desenhando-se por cima. Escher não era bom em matemática, mas os árabes que decoraram
Alhambra, sim. Na divisão regular do plano, eles usavam polígonos regulares e congruentes, como triângulos,
quadrados e hexágonos, para fazer mosaicos. Em suas obras ele partia de objetos geométricos para criar
imagens que sempre têm a mesma área, e, portanto, se encaixam perfeitamente, como peixes ou aves. Obras::
Atividade 1
Crie uma ilusão de ótica utilizando lápis ou caneta colorida na imagem abaixo, seguindo os padrões de
Escher.
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Op Art foi um movimento artístico que teve início, simultaneamente, nos Estados Unidos e na
Europa na década de 1960. Também conhecido como Arte Óptica, o movimento utiliza da ilusão óptica para
criar movimento nas produções, com grafismos e estampas que se modificam conforme os olhos percorrem
a figura. A Op Art utiliza de recurso visual que confunde a visão humana, dando a impressão de que a
imagem está se movendo ou fazendo com que ela seja vista de formas diferentes, a depender do ângulo
que a observa. O movimento artístico expressou a mutabilidade e as ilimitadas possibilidades do mundo,
tendo como fundamento a frase “menos expressão e mais visualização”. Caracterizada pelos efeitos
ópticos e visuais que conduzem o espectador para dentro do quadro, compondo o movimento da obra com
seus olhos. Outro aspecto característico desse estilo são os trabalhos em três dimensões, explorando o
contraste de cores preta e branca e a utilização de formas geométricas.
As principais características da Op Art são:
Atividade
A arte óptica consiste de formas e padrões geométricos, muitas vezes coloridos ou em preto e branco. Este tipo de arte
cria ilusões, deixando o espectador com a sensação de que os objetos estão em movimento, vibrando, pulsando ou
distorcendo. Alguns exemplos da arte ótica são dados acima. Olhando para os três exemplos, o que você consegue ver
acerca dos padrões que fazem com que seja criada uma ilusão de ótica? É bom usar uma régua e é uma boa ideia
experimentar desenhos diferentes; fazendo o melhor que puder para criar uma obra de arte óptica que crie uma ilusão.
Compartilhe seus desenhos com os colegas da classe e descubra se eles veem uma ilusão quando olham para seu
padrão. Algumas sugestões para inspirar.....
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História da dança
Dançar, dançar, dançar...basta querer, é só começar! A dança é uma das expressões artísticas mais
antigas. Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem evoluiu e a dança obteve
características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas
lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na Idade Média se tornou profana, ressurgindo no
Renascimento. A dança tem história e essa história acompanha a evolução das artes visuais, da música e do
teatro.
Dança Primitiva
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representavam a caçada. Pareciam acreditar ser possível, pela representação pictórica, alcançar
determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.
Danças Milenares
Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha características sagradas. Dançava-se para os Deuses,
em casamentos e funerais.
Grécia: a dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico, assim os
vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças preparavam fisicamente os
guerreiros e sempre eram feitas em grupos. A dança era muito difundida na Grécia Antiga, importante no
teatro, a dança se manifestava por meio do coro.
Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar sua importância no
Renascimento.
Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos, sofreu um retrocesso.
A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi considerada profana, porém, continuou
sendo praticada pelos camponeses.
Renascimento: a dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e tornando-se
mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos organizados sendo conhecida
como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a partir do Renascimento passa de atividade
lúdica, de divertimento, para uma forma mais disciplinada, surgindo repertórios de movimentos estilizados.
O uso do termo balé, na época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na
Itália se espalhou também pela França durante o século XVI. O século XVII é considerado o grande século
do balé, saindo dos salões e transferindo-se para os palcos, provocando mudanças na maneira de se
apresentar surgindo, assim, os espetáculos de dança. A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é
executado nos palcos dos teatros por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o
seu esplendor, com ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história com começo,
meio e fim.
Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de histórias de
fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o mundo. É nessa época,
século XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas, completando a revolução do balé.
Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era Isadora
Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta, mais ligada à vida real.
Dança Moderna: a dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os bailarinos trabalham mais
livres, porém não rompem completamente com a estrutura do balé clássico. Os movimentos corporais são
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muito mais explorados, existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano. Solos de
improvisação são bastante frequentes. Martha Grahan e Nijinski são os grandes revolucionários da dança
dessa época. Serge Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo, mesmo não sendo um dançarino, criou
condições míticas para a dança. Marta Grahan nos Estados Unidos na década de cinquenta criou uma nova
maneira de dançar independente da música, baseando-se principalmente nos sentimentos que qualquer
som pode provocar, abrindo espaço para todas as possibilidades da dança.
Dança Contemporânea
A arte contemporânea é complicada de se compreender. Por quê? É algo que não é previsível, é o
novo, é a ruptura com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a contemporaneidade fica mais
evidente, pois ela deixa de ter uma estrutura clara, preocupando-se mais com a transmissão de conceitos,
ideias e sentimentos do que com a estética.
A dança contemporânea surgiu na década de 1960, como uma forma de protesto ou rompimento
com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes
beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea
começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria. Os movimentos rompem com os
movimentos clássicos e os movimentos da dança moderna, modifica o espaço, usando não só o palco
como local de referência. Ela é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino escreve no tempo e no
espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas refletem a sociedade e a cultura nas
quais estão inseridos, uma sociedade em mudança, são diversificados, abertos e pressupõem o diálogo
entre o dançarino e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é
dotado de maior autonomia.
A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A respiração, a
alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o desequilíbrio e o jogo do corpo com a
gravidade em D.Humphrey; E.Decroux faz trabalhar o diálogo da pele e do espaço retornando às origens
do movimento. Não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la.
Atividade
1 . De que forma a dança estava relacionada com a religião na idade nos tempos mais antigos (pré-
história à Idade média)?
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BIBLIOGRAFIA:
Auber Bettinelli. 1ª edição. São Paulo: editora do Brasil, 2018. Apoema: arte 9.
https://www.todamateria.com.br/teatro-grego/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/teatro-grego
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