História

Resumos
A África, berço da Humanidade

A evolução dos hominídeos

 Os mais antigos antepassados do Homem apareceram em

África, expandindo-se depois para outros continentes;
 A postura vertical do Homem foi fundamental para a sua
evolução física e mental;
 O Homo sapiens sapiens corresponde à última fase de evolução
dos hominídeos

A apanha e a caça

A importância da caça

 Os mais antigos hominídeos alimentavam-se do que

apanhavam: frutos, folhas, insetos; depois, passaram a caçar
animais;
 A caça deu ao Homem do Paleolítico muitos recursos para a
alimentação, vestuário, construção de tendas e cabanas;

O fabrico de instrumentos

A produção do fogo

 Os hominídeos, para apanhar e tirar proveito dos animais,

fizeram instrumentos de pedra, ossos e madeiram;
 A produção do fogo alterou profundamente a vida do homem
do Paleolítico: melhorias na alimentação, nas técnicas de
fabrico de instrumentos, na segurança pessoal e na vida em
grupo;

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Crenças religiosas e manifestações artísticas

O significado da arte

 O Homo sapiens sapiens deixou-nos expressivas obras de arte:

pinturas e gravuras rupestres e pequenas estatuetas;
 Pensa-se que muitas das manifestações artísticas serviam para
práticas de magia;
 O Homem no Paleolítico prestou culto aos mortos;

A agricultura e a domesticação de animais (economia de produção)

A revolução Neolítica

 O Homem passou de recoletor a produtor, com o

aparecimento da agricultura e da domesticação de animais;
 No Neolítico, criaram-se novos instrumentos (enxada, foice,
mó) e novas técnicas de fabrico (cerâmica, tecelagem e
cestaria);

As primeiras aldeias

A propriedade privada e a diferenciação social

 No Neolítico, devido ao novo modo de vida, o Homem

tornou-se sedentário. Então, com o decorrer dos tempos,
surgiram as aldeias;
 Nas comunidades agrícolas, formaram-se, a pouco e pouco,
grupos sociais. Os mais poderosos eram o dos guerreiros e o
dos sacerdotes;

Os deuses do Neolítico

As construções megalíticas

 No Neolítico, o Homem prestava culto às forças da

Natureza, a animais e à ´´deusa mãe``;

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  As construções megalíticas abrangem os menires, os
alinhamentos, os cromeleques e os dólmenes ou antas;
 Os monumentos megalíticos tinham carácter religioso e
funerário;

O aparecimento das cidades

As cidades, centros de decisão e de poder

 As primeiras civilizações nasceram junto aos grandes rios Nilo

(Egito), Tigre e Eufrates (Suméria), Indo (Índia), Amarelo (China)
e no litoral do Mediterrâneo Oriental (Fenícia) ;
 Com o desenvolvimento da economia de vários progressos
técnicos, as aldeias transformaram-se em cidades;
 Á medida que as cidades cresceram assentou-se a formação de
grupos sociais de diferentes poderes e prestígios;

Situação geográfica do Egito

O Egito, um dom do Nilo

 A agricultura era a principal atividade económica do Egito,

dependendo da regularidade das cheias do rio Nilo;
 Sem a água do Nilo, o Egito seria um deserto;
 O Nilo era, ainda, uma importante via de comunicação, por
onde circulavam os excedentes agrícolas e do artesanato
egípcio e os produtos de que o país necessitava;

A organização social

Uma sociedade hierarquizada

 A sociedade era formada por vários estratos sociais, com

modos de vida e privilégios muitos diferentes;
 O faraó era considerado um deus vivo e senhor de todos os
poderes,

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  Os sacerdotes, os nobres, os altos funcionários faziam parte das
camadas sociais superiores;
 Os camponeses constituíam a maioria da população;
 Na base da sociedade estavam os escravos, que nunca foram
foram muito numerosos;

A unificação do E gito

O poder absoluto e a sacralizado do faraó

 Com a unificação do Egito, nos finais do 4ºmilénio a.C.,

constituiu-se uma forte monarquia, em que o faraó detinha
todos os poderes;
 O controlo de todo o Egito pelo faraó permitiu um maior
desenvolvimento do país e fez reinar a ordem na sociedade;
 O faraó, senhor absoluto e de poder sacralizado, era apoiado
na governação por um amplo e eficaz funcionamento de
Estado;

Uma religião politeísta

O culto dos mortos

 Os Egípcios adoravam muitos deuses, uns de forma humana,

outros de forma animal e outros mistos;
 Cada região tinha os seus deuses, mas alguns eram adorados
em todo o Egito;
 Para além do culto dos deuses, havia o culto dos mortos;
 Os Egípcios acreditavam na vida de além-túmulo, pelo que
embalsamavam os corpos;

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A arquitetura

A escultura e a pintura

 A arte egípcia foi muito marcada pela religião: túmulos,

templos (arquitetura), estátuas de deuses, de faraós
(escultura), decorações nas paredes das capelas funerárias
(pinturas);
 As obras de arte, de um modo geral, caracterizam-se pela
monumentalidade;
 Os rostos das estátuas são, em regra, expressivos e as pinturas,
de cores vivas e de desenho cuidadoso;

Os principais desenvolvimentos científicos

Os maiores progressos técnicos

 Os povos das primeiras civilizações urbanas desenvolveram

vários ramos do saber, como a matemática, a astronomia, a
medicina e o direito;
 No domínio das técnicas, os seus principais contributos foram
a nível da engenharia e da arquitetura, entre outros;

A importância da escrita

O contributo religioso hebraico- o monoteísmo

 Os Fenício, um povo de marinheiros e comerciantes,

inventaram o alfabeto;
 O novo sistema de escrita era muito simples, pelo que facilitava
as relações económicas com os outros povos;
 Os Hebreus (mais tarde conhecidos por Judeus),
contrariamente aos outros povos do seu tempo, adoravam um
único Deus, Javé. Eram, portanto, monoteístas;

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A localização das cidades-estado

As cidades-estado ou polis

 A Grécia fica situada na Península Balcânica e é banhada a sul

pelo mar Mediterrâneo;
 O seu solo é montanhoso e o litoral muito recortado;
 A escassez de terras férteis obrigou muitos Gregos a emigrar,
entre os séculos VIII e VI a.C.;
 O isolamento das populações levou-as a criar polis, quer dizer,
cidades-estado independentes umas das outras;

A organização política de Atenas

A organização política de Esparta

 No século V a.C., estabeleceu-se em Atenhas o regime

democrático;
 Os seus órgãos de poder eram a Eclésia, a Bulé e o Helieu;
 Em Esparta, o regime era oligárquico;
 Os seus órgãos de poder eram a Gerúsia, a Apela e os Éforos;

O estabelecimento da democracia

Características da democracia ateniense

 O estabelecimento do regime democrático eme Atenas foi o

resultado da ação de três legisladores: Sólon, Clístenes e
Péricles;
 A consolidação da democracia em Atenas deu-se com Péricles
(estratego, entre 460 e 429 a.C.);
 Em Atenas, a democracia era direta (participação direta dos
cidadãos nos órgãos de poder) mas limitativa e imperfeita;

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A educação e o papel da mulher em Atenas

A educação e o papel da mulher em Esparta

 Os atenienses preocupavam-se com a função de futuros

cidadãos , a quem proporcionavam uma educação integral
(corpo e espírito);
 Os jovens espartanos recebiam uma formação estritamente
militar (soldados);
 As mulheres espartanas tinham um papel mais interveniente na
vida cívica do que as atenienses;

Os recursos naturais e o comércio marítimo

A sociedade ateniense

 No século V a.C., os Atenienses desenvolveram um próspera

economia mercantil e marítima;
 O comercio de Atenas era apoiado por uma grande frota naval
e por uma moeda forte (o dracma);
 A sociedade ateniense era formada por cidadãos (os únicos
com direitos políticos), metecos e escravos;

A epopeia e o teatro

A religião grega

 A epopeia e o teatro foram importantes manifestações

culturais gregas;
 O teatro, criação grega, tinha a tragédia e a comédia como os
géneros mais apreciados;
 Os deuses gregos eram representados sob a forma humana,
imortais e com grandes poderes;
 Os cultos aos deuses eram praticados em casa e nos templos
das cidades; alguns atraíam gente de todo o mundo grego,
eram os cultos pan-helénicos;

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A arquitetura

Escultura e pintura

 A arte foi uma das maiores manifestações do génio criativo dos

Gregos;
 Os templos, os teatros, as estátuas e os baixos-relevos são
exemplos de obras de arte de grande perfeição e beleza;
 A pintura, que apenas conhecemos através dos vasos
cerâmicos, é uma fonte de informação da história grega;
 A arte grega serviu, ao longo dos tempos, de inspiração a vários
movimentos artísticos;

A história

A filosofia

As ciências

 A história e a filosofia nasceram na Grécia Antiga;

 Heródoto e Tucídides (na história) e Sócrates, Platão e
Aristóteles (na filosofia) foram figuras de renome do saber
grego;
 O contributo dos Gregos para o progresso das ciências foi
muito importante, me particular a nível da medicina, da
matemática e da física;

A colonização grega

Alianças, rivalidades e conflitos

 Entre os séculos VII e VI a.C., os Gregos expandiram-se ao longo

do Mediterrâneo e no Mar Negro;
 As colónias eram politicamente autónomas das cidades
fundadoras, mas mantinham relações económicas e culturais
com elas;

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  As rivalidades entre as cidades-estado levavam a constantes
conflitos entre si; por vezes, para fortalecerem, as cidades
faziam alianças ou ligas por determinado período de tempo;

A ideia da democracia e a influência da arte até ao presente

A cultura e a educação

 O contributo dos Gregos para a evolução da humanidade foi

muito importante: a ideia da democracia, a arte clássica, as
invenções da história, geografia e teatro; o modelo de
educação ateniense, as praticas atléticas e os Jogos Olímpicos
são manifestações da genialidade dos Gregos;
 Ainda hoje, nos nossos dias, estão parentes varias marcas do
grande legado grego;

A fundação de Roma e a formação do Império Romano

A conquista da Península Ibérica e de outros territórios

 Os Romanos criaram, entre os séculos V a.C. e II d.C., um vasto

império , que se estendia desde a Europa Ocidental ao Norte
de África e ao Próximo Oriente;
 A expansão romana resultou de questões de segurança,
motivos económicos e sociais, e da força e organização de um
poderoso exército;
 Nos últimos anos do século I a.C., após uma conquista longa e
difícil, os Romanos tomaram posse da Península Ibérica;

O regime republicano e a implantação do regime imperial

As instituições do Império

 Ao longo dos séculos, Roma conheceu três regimes políticos: a

Monarquia, a República e, depois, o Império (27 a.C.-476 d.C.);

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  O regime imperial concedia ao Imperador todos os poderes,
com destaque para o comando do exército e o controlo da
administração pública e da política externa;

Os instrumentos de integração

A integração progressiva das populações

 A integração dos povos vencidos foi lenta e variou um pouco

por todo o Império;
 A romanização dos povos do Império fez-se através da
divulgação do latim, do direito, da rede de estradas, das obras
públicas e, claro, dos usos e costumes Romanos;
 Os principais agentes de integração desses povos foram os
soldados, os colonos e os funcionários administrativos;

Uma economia mercantil urbana

A economia de produção e crescimento dos latifúndios

 Nos séculos I e II, o Império viveu um tempo de prosperidade;

 Entre as cidades do Império desenvolveu-se uma intensa
atividade económica, graças à rede de comunicações, grande
circulação de produtos e moeda forte;
 Em muitas províncias do Império formaram-se latifúndios, onde
grande parte da mão de obra era escrava; entretanto, muitos
trabalhadores rurais, sem ocupação, afluíram às cidades, onde
viviam na dependência das autoridades e dos ricos;

A sociedade romana, hierarquizada e esclavagista

O quotidiano dos grupos sociais

 Os senadores, os cavaleiros e os decuriões construíam os

estratos superiores;
 A plebe rural e a plebe urbana formavam os retratos inferiores;
 Na base da sociedade, estavam os libertos e os escravos;

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  Apesar das grandes diferenças entre ricos e pobres – na
habitação, vestuário, ocupações -, todos gostavam de se
divertir nos espetáculos da cidade, como as corridas de carros e
as lutas entre gladiadores;

A arte romana

O direito e a literatura

 Os Romanos, apesar da influência dos Gregos e dos Etruscos,

criaram uma arte original;
 Homens práticos, construíram obras úteis à comunidade, ao
lazer e em honra de Roma;
 O apogeu da literatura deu-se no tempo do imperador Octávio
Augusto;
 O direito foi um dos mais importantes legados romanos;

Os deuses

O culto

 Os Romanos, muitos crentes, aceitaram facilmente os deuses

dos povos vencidos;
 Prestavam culto em casa(culto doméstico ou familiar) e culto
público (em templos abertos à população);
 Os Romanos, muito supersticiosos, procuravam conhecer a
vontade dos deuses e obter os seus favores;

Origens e princípios da nova religião

A difusão do Cristianismo

 O Cristianismo surgiu na Palestina (província do Império

Romano), pregado por Jesus Cristo;
 A nova doutrina era inovadora pois defendia uma sociedade
tolerante, a salvação pela fé e a igualdade de todos perante
Deus;

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  A mensagem de nova religião foi levada a todo o mundo
romano pelo Apóstolos, discípulos de Jesus;

As perseguições

O reconhecimento do Cristianismo

 Os Romanos, após um período inicial de tolerância,

perseguiram os Cristãos;
 Apesar de sangrentas perseguições, que fizeram muitos
mártires, sobretudo no século III, o Cristianismo difundiu-se e
atingiu gente de todas as classes sociais;
 No século IV, deu-se o triunfo do Cristianismo: após a liberdade
de culto (no ano 313), tornou-se religião oficial do Império (em
380);

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