Direito Do Trabalho

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FACULDADE SANTISSÍMO SACRAMENTO

DIREITO DO TRABALHO II

GABRIELLE CORREIA DOS SANTOS

ESTUDO SOBRE NEGOCIAÇÕES COLETIVAS E GREVE.

ALAGOINHAS-BA

2024

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GABRIELLE CORREIA DOS SANTOS

ESTUDO SOBRE NEGOCIAÇÕES COLETIVAS E GREVE.

Atividade apresentada como requisito para


nota total da AV3, na disciplina de Direito do
Trabalho II, na Faculdade Santíssimo
Sacramento, o objetivo é fazer um estudo
sobre as negociações coletivas e greve.

Orientador: Dr. João Abelto Facó Junior.

ALAGOINHAS-BA

2024

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A negociação coletiva é um relevante pretexto, empregada pelos sindicatos para
amparar as valias dos trabalhadores, aperfeiçoar as situações laborais e as conexões
de trabalhos, oferecendo benefícios e os critérios acordados em lei, como a CLT. Em
concordância com a legislação atual, a negociação coletiva é dirigida pelo artigo 7º da
Constituição Federal de 1988 e pelo artigo 611º, da Lei de Negociações Coletivas, é
necessário reconhecer que a base do conceito de liberdade de expressão e associação
encontramos na Declaração de Filadélfia de 1944 da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), afirmando que tais princípios são essenciais para a um progresso
ininterrupto”. Seguidamente no ano de 1952, tal alegação se revelou na Convenção
(98) e foi legitimada pelo Brasil determinando as noções para a negociação coletiva.

É importante destacar que a negociação coletiva se tornou um meio importante


para a harmonização das relações de trabalho, pois em cenário globalizado, em que o
dinheiro ultrapassa frontões regionais e impulsiona crescentemente trocas de
trabalhos, é crucial manter um diálogo constante sobre as condições de emprego. Esse
processo não apenas protege os direitos básicos tanto dos empregadores quanto dos
empregados e busca por melhorias, como também tem o intuito de promover o
crescimento do mercado de trabalho, adaptando-se à atual situação econômica. É
notável a crescente importância e influência das negociações coletivas, não só no
âmbito jurídico nacional, mas também num mundo globalizado onde as leis muitas
vezes não conseguem acompanhar os ritmos econômicos ou representar devidamente
as partes interessadas. Isso é especialmente crucial em setores que demandam
acordos específicos devido às suas particularidades de desenvolvimento.

A presença do sindicato é de extrema importância.

A Constituição Federal de 1988 dedicou o artigo 8º e suas partes à livre


associação de classe, embora limite a atuação sindical, criando uma “liberdade
fechada”.De qualquer forma, a negociação coletiva passou a ser respeitada e
fortalecida, quando o inciso VI do referido artigo diz que, “é obrigatória a participação
dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho”.

Em certo sentido, este apoio constitucional transforma as negociações numa


verdadeira instituição jurídica e fortalece as entidades sindicais, permitindo que os
acordos coletivos e os acordos gerais tenham pleno efeito, é fundamental que os
trabalhadores estejam unidos e representados por um sindicato forte para terem força
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durante a negociação coletiva e garantir benefícios reais para a categoria. A união é
essencial para que os empregados possam obter vantagens significativas na mesa de
negociação com os empregadores, no art 114 da CF a negociação coletiva de trabalho
define o comparecimento do sindicato, como representativo lícito.

Natureza jurídica da negociação coletiva.

Examinar a natureza jurídica da negociação coletiva não se passa de apontar de


onde vem sua origem, isto é capacidade de existir, a sua própria natureza ou conteúdo,
ou até este momento, sua compleição que da mesma não se aparta sem que faça
modificação ou a identifique de outra maneira ou sem as atribuições que que estão
presentes na sua composição. De forma rígida, estes presentes atributos se fazem
conectados ao princípio formador ou a sabedoria de tal instituto.

Natureza jurídica de um instituto, portanto, nada mais é que as suas


características imanentes, intrínsecas, peculiares, bem como o seu enquadramento em
um dos dois grandes ramos do direito, o público ou o privado.De acordo com Amauri
Mascaro Nascimento, a natureza jurídica das convenções coletivas depende do
contexto jurídico-político em que estão inseridas. O corporativo estatal publicizar os
sindicatos e o interesse coletivo, fazendo, das convenções coletivas, regulamentos
erga omnes de eficácia normativa; o liberalismo privatizou os sindicatos e as
categorias, fazendo das convenções coletivas contratos de direito comum, aplicáveis
aos sócios das associações estipulantes ou, em outra versão, acordos de cavalheiros
(gentlemen's agreements, na Inglaterra) sem natureza normativa ou eficácia jurídica.

Para ele, independentemente da natureza contratual ou regulamentar, a


convenção coletiva é uma norma, desde que se dissocie o conceito de norma do
conceito de lei ou ato estatal, porque na teoria jurídica moderna, as normas não são
apenas ações do Estado. Existem normas privadas. Os contratos também são a
norma. Como Kelsen ensinou, individualize as normas. O pluralismo jurídico, por outro
lado, indica a emergência do direito positivo não estatal, do qual as convenções
coletivas são uma forma.

Gérard Lyon-Caen e Jean Pélissier, uma norma do primeiro quartel do século XX


era contra a utilização de dois conceitos para explicar a natureza jurídica da
negociação coletiva, cada um dos quais tinha os seus defensores: um defendendo o

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seu carácter contratual através da criação de obrigações entre as partes, o outro Seed
defende a essência da negociação coletiva. regulamentos de trabalho (réglement de
travail), de onde vem

As normas surgem ao serem impostas aos sujeitos que as obedecem.

Princípios.

Os fundamentos essenciais delineiam as orientações que devem ser seguidas


durante as negociações, indicando que qualquer regra que não respeite esse
referencial será automaticamente inválida. Os alicerces básicos da negociação coletiva
são de extrema importância, pois permeiam todas as discussões e são essenciais para
a condução de qualquer legislação. Alguns princípios basilares, conforme abordados
adiante, visam proibir a violência e estabelecer igualdade, sem a imposição de sanções
legais adicionais que possam interferir profissionalmente, promovendo uma
comparação coerente entre os princípios.

O princípio da autonomia coletiva.

O princípio da autonomia coletiva está escrito no art. 7º, incisos VI, XIII, XIV,
XXVI e art. 8°, VI, que dispõe sobre o reconhecimento dos acordos e convenções
coletivas e afirma a autonomia da vontade coletiva, pois autoriza as partes a
desenvolverem normas jurídicas específicas e adequadas ao ambiente de trabalho.

Este princípio está intimamente relacionado ao princípio da liberdade sindical,


que foi fortalecido pela Constituição Federal de 1988 e foi responsável por apagar o
sistema de intervenção e o forte controle político-administrativo do Estado na estrutura
sindical. promover o trabalho dessas unidades. É esta liberdade de associação que
sustenta a autonomia coletiva, que é exercida através da negociação coletiva,
resultando em acordos e contratos coletivos de trabalho.

Porém, a autonomia coletiva não pode ser confundida com negociação coletiva,
como ensina João de Lima Teixeira Filho:

João de Lima Teixeira Filho, "Negociações trabalhistas é a sua consequência


(autonomia privada) e a sua manifestação concreta. A autonomia privada coletiva é o
poder social dos grupos representados para regular os seus interesses gerais e
abstratos de tal forma que o Estado reconheça a plena eficácia desse contrato no que

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diz respeito a cada membro desse coletivo, independentemente ou apesar das regras
do Estado - contanto que faça isso. não entra em conflito com os regulamentos gerais.
Desta forma, a autonomia privada coletiva confere aos trabalhadores e empregadores
o direito de realizar negociações coletivas através dos sindicatos para harmonizar os
interesses de ambos sem intervenção estatal, o que já não corresponde às
especificidades das relações laborais. A Federação tem total liberdade para alterar as
regras e na maioria dos casos cria regras que completam as regras estatutárias e são
aplicáveis às classes relevantes.

Princípio da ação coercitiva da União.

No direito do trabalho existem princípios que tratam da negociação em si e


outros que tratam da harmonização das relações entre as partes, como segue o
professor Godinho Delgado. A tais princípios acrescenta-se o princípio do dever porque
visa mitigar e equilibrar o poder das partes, porque é uma garantia constitucional aos
trabalhadores considerando a sua desvantagem em relação ao empregador. Este
princípio é muito importante porque leva à legalização dos acordos negociados.

Esta ação obrigatória da União está definida no artigo 8.º, Título VI, da
Constituição da República. A definição do princípio da atuação sindical já foi
amplamente discutida na doutrina, e diversos pesquisadores confirmaram esse
conceito.

Citamos a definição do Professor Góis, segundo a qual o princípio da


obrigatoriedade da atividade sindical significa, como o nome sugere, a existência de um
sindicato na negociação coletiva para que os acordos resultantes estabeleçam regras
vinculativas. Este princípio define o que o ordenamento jurídico classifica como
negociação coletiva ou negociação individual, pois só são considerados coletivos
aqueles que são partes em negociações com a devida participação dos sindicatos dos
grupos negociadores. padrões caso o sindicato não participe dos contratos, não é
necessário falar em negociação coletiva, e assim a regra resultante da negociação não
pode ser aplicada coletivamente, mas pode ser aplicada puramente como cláusulas
individuais do contrato.

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Como destacou o professor James Magno, ainda há um debate sobre a ação
sindical compulsória, que é a omissão de negociação coletiva com um sindicato
devidamente notificado de acordo com a lei constitucional.

A questão é se nesta situação seria possível e justificado deixar que os próprios


funcionários fizessem a negociação. O acordo negociado tinha regras vinculativas ou
apenas termos contratuais individuais? A doutrina está dividida nesta posição, com
alguns estudiosos afirmando que a jornada de trabalho se justifica se o sindicato não
comparecer após a devida notificação. Outros entendem que os trabalhadores não têm
essa legitimidade para negociar coletivamente porque o dever dos sindicatos de
negociar coletivamente é um privilégio constitucional para proteger os trabalhadores, e
não podem renunciar a essa proteção.

Essa é a opinião de Godinho Delgado, que entende que a previsão da CLT, que
permitia aos trabalhadores a negociação coletiva, foi implicitamente cancelada em
razão do disposto na Carta Grande. Esta é atualmente a visão mais aceita da doutrina.

O princípio da paz social.

Também a este tipo pertence o princípio da paz social, que trata da


harmonização das relações entre as partes contratantes e está relacionado com a
manutenção da paz durante e após as negociações e mesmo na implementação e
cumprimento dos acordos celebrados. A adesão a este princípio é muito importante
porque o não cumprimento desta instrução pode levar a consequências graves tanto
para os trabalhadores como para os empregadores e até mesmo para os líderes
sindicais. Isto muitas vezes leva à perda de emprego e a sanções administrativas e até
mesmo criminais. Isto pode ser devido à hostilidade e aos interesses conflitantes
durante a negociação coletiva. Considerando que divergências entre empregadores e
empregados são muito comuns durante os períodos de negociação de contratos.
Muitas pessoas movidas pelo “calor do momento” não conseguem se controlar e
provocam tumultos e agressões físicas e verbais como insultos, calúnias e calúnias.

Tipo.

Existem dois tipos de acordos coletivos negociados no ordenamento jurídico


brasileiro, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo de trabalho:

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a) A convenção coletiva de trabalho é um ato jurídico normativo pelo qual dois
ou mais sindicatos representativos de grupos económicos e profissionais definem
condições de trabalho no âmbito de cada representação, aplicáveis às relações
laborais individuais.

b) Acordo coletivo de trabalho é o ato jurídico normativo pelo qual o sindicato


representativo da 2.ª categoria profissional e uma ou mais empresas pertencentes à
categoria econômica correspondente determinam as condições de trabalho a aplicar na
respectiva empresa ou negócios. relações de trabalho

Deve-se notar que o direito de negociar vem do sindicato. De acordo com o § 2º


da norma, um sindicato ou sindicato adquire essa característica apenas em sindicatos
residuais e suplementares perante classes desorganizadas. CLT 611

Outro detalhe importante diz respeito à divulgação de acordo coletivo negociado


mais favorável ao empregado. Não havendo hierarquia entre o acordo coletivo e o
acordo geral, escolhe-se apenas o acordo mais favorável ao trabalhador, salvo,
evidentemente, se um desses instrumentos contiver cláusula in pejus nos casos
previstos na regulamentação dos Artigos 7°, VI, XIII e XIV da Constituição. Esses
aspectos tornam as disposições contidas no art inofensivas e insignificantes. 620 da
CLT.

Funções.

Função, conforme mencionado em outras partes deste curso, é a existência e


razão de existência de coisas, pessoas ou instituições. Quando você pede algo ou uma
tarefa, surgem imediatamente dúvidas sobre seu propósito. Afinal, o que é negociação
coletiva? Qual é o seu papel?

A resposta é simples e óbvia, o papel da negociação coletiva é aproximar as


partes interessadas para que não haja conflitos entre elas e, claro, os termos de
contratação são definidos com base no consenso, que se aplicam às relações de
trabalho individuais dentro das agências que representam.

De acordo com o atual sistema constitucional, os sindicatos têm o direito privado


de representar membros de uma classe profissional ou econômica. Os sindicatos de
nível superior sindicais ou confederações só podem fazê-lo em situações residuais, ou
seja, quando não há sindicato de nível inferior. Esta atribuição de legitimidade tem
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implicações significativas no contexto da negociação coletiva. A realidade é que as
negociações centradas no poder sindical só têm um efeito local. Esta posição
legislativa brasileira é contrária à recomendação nº. Regra 163 da OIT, que se refere à
diversidade de sindicatos com poder de negociação coletiva.

O alcance limitado do tema em termos de poder de negociação justo impede a


possibilidade de governar acordos mais favoráveis. Na verdade, isso seria muito
positivo, porque os ajustamentos formulados a nível nacional poderiam criar cláusulas
que garantam direitos mínimos a todos os trabalhadores num determinado sector, e a
negociação a níveis mais específicos simplesmente melhora o conteúdo das cláusulas
gerais. Seria um absurdo imaginar o contrário, onde acordos nacionais definem
padrões, parâmetros máximos, acordos inferiores que estipulam algo entre um limite
legal e um parâmetro social coletivo máximo. Embora isto seja teoricamente possível,
os acordos sobre limites máximos de remuneração dos trabalhadores devem ser uma
excepção à negociação coletiva e não a regra.

Fases da associação oficial

O comportamento sindical sempre se desenvolveu em três fases principais:

organização, recrutamento e luta. No primeiro momento a organização eles são


criados.

"os mecanismos de representação e ação através dos quais buscamos legitimar


a atuação em nome da categoria. Superada a fase organizativa sindical, inicia-se a
fase mais importante do referido comportamento - a fase promocional. No processo, os
representantes da classe económica e profissional tentam negociar melhores garantias
do que os requisitos mínimos da norma estatal através de concessões mútuas
utilizando técnicas normativas. É neste ponto que as categorias criam uma referência
normativa. O momento da batalha correlaciona-se com o cumprimento acordado na
fase contratual. Se não se segue o que foi acordado, ou se há oposição à criação ou
manutenção de condições mais favoráveis, surge a resistência, que se concretiza
através da abstinência coletiva do trabalho.

Observe que a reação discutida aqui não resulta apenas em uma


incompatibilidade. A busca por condições mais favoráveis também faz avançar a fase
de combate. A este respeito, Gino Giugni, famoso ensaísta de Kahn-Freund sobre

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conflitos de grupo e sua resolução, afirmou que “o acordo coletivo surge do conflito, ou
seja, a luta dá origem à negociação, da qual nasce o acordo”. não seguido, alterado ou
resolvido (literalmente), gera lutas, que gera negociações, que gera novos acordos, etc.

Instrumentos de cooperação negociados durante a negociação.

Um acordo coletivo negociado é definido como qualquer documento que


represente um acordo entre os sujeitos de uma relação coletiva de trabalho e, assim,
ponha fim temporariamente ao conflito entre eles. Tal alteração, além de pôr fim aos
litígios entre as partes coletivas, impõe condições aplicáveis às relações individuais de
trabalho mais favoráveis do que as previstas em lei, claro, desde que essas condições
adicionais não entrem em conflito com o interesse público.

Deve-se notar que mesmo em situações em que um acordo coletivo negociado


parece causar danos (por exemplo, uma redução coletiva de salário), em geral, produz
algum benefício que supera a perda óbvia (manutenção do emprego), por exemplo).

A elaboração de documentos coletivos negociados, embora necessariamente


por escrito, decorre sem grandes formalidades. Arte. O artigo 613 da CLT, porém,
obriga a observar alguns dados importantes para a compreensibilidade da legislação
aqui considerada.

Características.

Na definição das características, costuma-se destacar as características


fisionômicas (personagens) do instituto, que o distinguem de todos os similares. Além
dos documentos que implementam o ajustamento entre os sujeitos da relação colectiva
de trabalho com o objetivo de criar as condições aplicáveis às relações individuais de
trabalho, os acordos coletivos negociados são:

a) marcados exclusivamente pela participação do sindicato, unidade que


representa a classe trabalhadora. De acordo com a regra constitucional prevista no art.
Segundo a Constituição 89, VI de 1988, se o sindicato não participar das negociações,
não se trata de negociação coletiva. É por esta razão que a última parte do disposto no
§ 1º do art não é considerada aprovada pelo texto da Constituição. 617 CIT". Ressalte-
se que mesmo que o sindicato se recuse a negociar, os trabalhadores interessados no
acordo coletivo nunca têm a oportunidade de continuar as negociações diretamente,

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sem a ajuda de uma unidade sindical. Nesses casos, o processo judicial exige o
consentimento do sindicato que se recusa a negociar.

Segundo Estêvão Mallet, “o sindicato não pode tornar-se o árbitro supremo dos
interesses de classe de tal forma que a sua vontade esteja protegida contra qualquer
questionamento ou exame”. O Mestre de São Paulo nos lembra que

“nenhuma atividade deve e não pode estar livre de qualquer tipo de supervisão
ou controle, especialmente nas atividades sindicais, onde as diferenças de opinião são
um fator que caracteriza essa relação. contra os interesses dos membros do grupo,
não só é necessário separá-los da vontade da União, como também pode ser aplicado
o processo de obtenção de apoio judiciário, ao qual não é dado consentimento, sem
prejuízo de outras sanções. para uma comunidade que se recusa a negociar tentativas
de envolvimento em atividades antissociais.

União.

Novamente, nas palavras de Mallet, enfatiza-se que os membros desta classe


ou determinados funcionários de uma determinada empresa têm "a capacidade de
contestar legalmente a decisão do sindicato e solicitar uma liminar criando as
consequências da recusa em consentir" e que "um a contestação legal da recusa de
um sindicato não constitui uma intervenção estatal inadmissível nos sindicatos”.
Apenas protege o melhor interesse em relação a,relação coletiva de trabalho, dando
amplitude às disposições. Artigo 5º, XXXV da Carta dos Direitos Fundamentais,
segundo o qual nenhuma lei nem mesmo a Constituição pode excluir a violação de
direitos ou a ameaça de violação do controle judicial.

Finalmente, deve-se notar que a ideia de que a retenção não autorizada ou


caprichosa de consentimento não pode prejudicar os necessitados é antiga. Esta tem
sido uma ideia aplicável em muitas outras relações jurídicas em que o sujeito tem o
direito de cuidar de terceiros. Finalmente, os menores que ainda não atingiram a idade
de casar e que não conseguem obter autorização dos pais para confirmar o casamento
solicitam uma norma legal, o mesmo se aplica aos casamentos em casamento.
representantes do sistema patrimonial que não concordem em realizar algumas das
atividades previstas no regulamento 1.647 CC (ver art. 1.648 CC).

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b) Pode causar efeitos em peju. Das fórmulas de resolução de conflitos de
interesses, apenas a negociação colectiva pode ter impacto na vida laboral dos
trabalhadores in pejus. Só os próprios sujeitos coletivos sabem decidir quando dar um
passo atrás para evitar o pior mal, o desemprego. Assim, apenas os acordos coletivos
negociados podem implementar ajustamentos que possam diminuir os dois conteúdos
mais importantes dos contratos individuais de trabalho: o sistema de condições de
trabalho (horário de trabalho) e de remuneração (salário).

c) Aplica-se ao conteúdo do contrato individual de trabalho.

De acordo com o art. De acordo com o § 619 do TLS, “a disposição do contrato


individual de trabalho que contrarie as normas do acordo geral ou convenção coletiva
não é válida para a sua execução, por ser considerada nula”. Isto significa que as
disposições do acordo geral ou acordo coletivo no sentido mais amplo prevalecem
sempre em questões relativas a interesses coletivos. Imagine-se, por exemplo, a
situação de um trabalhador que sozinho discorda da alteração contratual que introduziu
o regime de compensação do tempo de trabalho, referindo a seu favor o disposto no
seu contrato pessoal de trabalho. Apesar da rebelião pessoal, a mudança de horário de
trabalho foi confirmada por se basear em exceção contida no art. 7. XIII, da
Constituição da República.

Greve.

Uma greve é essencialmente uma ação coletiva voluntária dos trabalhadores


para interromper total ou parcialmente o seu trabalho. Uma greve é um mecanismo
usado por trabalhadores em todo o mundo para melhorar as suas condições de
trabalho. Por exemplo, o trabalho. Uma greve não é apenas o objetivo de greve De
acordo com o artigo 9º da Constituição Federal de 1988, o direito à greve é garantido,
mas às vezes os empregados o fazem para evitar redução ou perda dos benefícios
atuais. os trabalhadores e os lucros por ela protegidos decidem pela greve.

§ 1 - A lei define serviços ou funções importantes e assegura a rápida satisfação


das necessidades da sociedade.

§ 2º - As infrações estão sujeitas às penalidades previstas em lei.

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"Funcionários de instituições públicas e instituições privadas podem defender
seus interesses fazendo greve. Este tema está em alta entre os juristas que discutem
sobre a extensão legal da greve como forma organizada. Luta trabalhista

As greves sempre foram um direito dos trabalhadores O estado nem sempre


considerou as greves como um direito fundamental dos trabalhadores, porque ao longo
da história brasileira o estado criminaliza as greves e a repressão policial estrita foi
aplicada aos trabalhadores em greve. Isso se deveu a uma lei aprovada em 1890 que
tornava as greves um crime ilegal. A greve também foi criminalizada durante a ditadura
do Estado Novo, quando Vargas governou o Brasil de 1937 a 1945. A Constituição
desse período (1937) classificou a greve da seguinte forma:"A greve como forma de
trabalho Luta

A greve tornou-se uma ferramenta popular na luta laboral induzida pela indústria
contra o desenvolvimento industrial. Revolução, principalmente do século XIX. A
Revolução Industrial foi responsável pela substituição da manufatura pela produção
mecanizada e trouxe mudanças profundas na qualidade de vida dos trabalhadores."

"19. No século XIX, os salários dos trabalhadores industriais na Inglaterra caíram


drasticamente e eles foram forçados a trabalhar nas áreas perigosas, sem normas de
segurança e com uma carga de trabalho diária cansativa (até 16 horas por dia em
muitos locais).

Portanto, as organizações trabalhistas, também conhecidas como sindicatos,


surgiram para definir formas de resistência. Dessas organizações surgiram movimentos
como o Ludismo e o Cartismo. Para os afretadores, a greve foi uma alternativa para
pressionar os empregadores e o governo para melhorar a situação. Essa luta levou a
benefícios importantes, como jornadas de trabalho diárias mais curtas, salários mais
altos, proibição do trabalho infantil, etc.

No Brasil, a organização dos trabalhadores e do movimento operário foi tardia


em comparação com a Inglaterra. Houve um movimento trabalhista no Brasil por volta
de 1890, mas os trabalhadores em massa não foram mobilizados até 1917, durante a
greve geral. De qualquer forma, entre 1900 e 1920 ocorreram cerca de 400 greves no
Brasil exigindo direitos semelhantes aos dos trabalhadores ingleses"

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O direito à greve é uma liberdade garantida aos trabalhadores pela doutrina da
maioria, ainda mais do que a de 1988 constituição federal, que define o direito à greve
como fundamental, no entanto, esta pesquisa não se limita à sociologia, pois cria direta
ou indiretamente uma atividade legítima para alguns pesquisadores. para a maioria dos
escritores sobre o assunto, porém, a greve não durará, mesmo que muitas vezes
aconteça após tentativas fracassadas de contratação, mas a solução está justamente
em novas negociações entre as partes da disputa sindical, ou seja, o objetivo da greve
é inevitavelmente chegar a um acordo entre o empregador e os sindicatos.

REFERÊNCIAS:

RIBEIRO, Enoque Santos. Negociação Coletiva de trabalho. 3º Edição. Editora,


Forense LTDA, 03.05.2018.

MARTINEZ, Luciano. Curso de Direito do Trabalho. 4º Edição. Editora Saraiva.


02.2013.

O que é negociação coletiva? Disponível em: <https://cnmcut.org.br/noticias/o-que-e-


negociacao-coletiva-9a77>. Acesso em: 14 jun. 2024.

A Importância da Negociação Coletiva de Trabalho e a função do sindicato como


interlocutor social. Disponível em:
<http://www.sincoomed.com.br/informativo_detalhes.asp?id=116>. Acesso em: 12 jun.
2024.

O que é greve? Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-


e-greve.htm. Acesso em: 13 jun. 2024

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