Adequação de Tratores NH
Adequação de Tratores NH
Adequação de Tratores NH
ADEQUAÇÃO DE TRATORES
SUMÁRIO
CONCEITOS DE LASTRO ............................................................................................................................................ 6
PNEUS .................................................................................................................................................................. 18
Índice de Antecipação ........................................................................................................................................... 35
INDICE DE PATINAGEM .......................................................................................................................................... 38
LASTRO ................................................................................................................................................................. 43
BITOLA .................................................................................................................................................................. 50
RENDIMENTOS ...................................................................................................................................................... 57
Adequação de
tratores
INTRODUÇÃO
Prezado leitor,
01
C O N C E I TO S D E
L A ST RO
MÓDULO
CONCEITOS DE LASTRO 01
O que é lastro no trator?
Para assegurar a tração e reduzir a patinagem é necessário adicionar peso ao trator com o objetivo
de ter uma boa razão entre peso e potência, o chamado Lastro. Este faz toda diferença no
desempenho do seu trator.
Operações desconfortáveis;
Patinagem excessiva;
Perda da capacidade de tração;
Desgaste dos pneus;
Consumo excessivo de combustível;
Produtividade baixa.
NOTA: A regra que se sobrepõe à todas as demais, é a seguinte: A quantidade total de peso
adicionado ao trator nunca deve exceder a carga máxima especificada para os pneus.
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NOTA: Jamais use lastro desnecessário. O lastro em excesso deverá ser removido tão logo não seja
mais necessário.
A regra básica do lastreamento é usar o mínimo de peso adicional (lastro), desde que a patinagem
se mantenha dentro dos limites especificados. Nas operações que exigem maior força de tração, o
peso deve ser maior, visando controlar o índice de patinagem, e, portanto, otimizar o rendimento
da máquina. Quando o esforço de tração do implemento varia, o peso ideal dela. Isto significa que
pode ser necessário alterar o lastro para manter o melhor desempenho. Um lastro adequado, além
de assegurar a eficiência da operação da máquina, também a torna mais segura para a condução.
Após adicionar todo o peso necessário, verifique se a distribuição do peso estático está de acordo
com o recomendado.
O peso operacional máximo recomendado do trator (leitura total da balança) INCLUI o trator e
todos os equipamentos opcionais que possam estar instalados, como rodas duplas, tanques de
combustível auxiliares, engate dianteiro etc., além de qualquer lastro líquido ou de ferro fundido e
combustível completo. Ele NÃO INCLUI equipamentos montados, como pás carregadeiras, tanques
de pulverização e implementos montados de engate de três pontos ou o operador.
Sempre verifique no manual de operador das máquinas as tabelas de peso, para calcular a relação
peso potência suportado.
Ex:
Modelos Valores em Kg
T7.240 T7.245 T7.260
Total 10638 11502 12636
Eixo dianteiro - 40% 4255 4601 5054
Eixo traseiro - 60% 6383 6901 7582
Eixo dianteiro - 45% 4787 5176 5686
Eixo traseiro - 55% 5851 6326 6950
Modelos Valores em Kg
T7.175 T7.190 T7.195 T7.205
Total 7668 8532 8910 9828
Eixo dianteiro - 40% 3067 3413 3564 3931
Eixo traseiro - 60% 4601 5119 5346 5897
Eixo dianteiro - 45% 3451 3839 4010 4423
Eixo traseiro - 55% 4217 4693 4901 5405
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Distribuição de peso entre os eixos.
Levantador Hidráulico
Trator Eixo Barra de Tração 3° ponto
Dianteiro 25 – 30% 30 – 40%
4x2
Traseiro 70 – 75% 60 – 70%
Dianteiro 35 – 40% 40 – 45%
4x2 TDA*
Traseiro 60 – 65% 55 – 60%
Dianteiro 55 – 60% 60 – 65%
4x4 (4 WD**)
Traseiro 40 – 45% 35 – 40%
Os percentuais indicados são relativos ao peso total da máquina com todos os equipamentos
e pesos aplicados, porém, sem considerar o peso do implemento.
NOTA: Nas máquinas com TDA, a distribuição correta de peso contribui significativamente
para a eficiência da tração. Já a distribuição muito diferente da recomendada pode provocar
desgaste prematuro e até danos à transmissão.
Os valores percentuais de distribuição de pesos citados, são apenas indicativos, podendo ser
alterados em alguns casos como, por exemplo, em condições de operação em que se
necessita peso extra no eixo dianteiro, em situações como:
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Trators 4WD
Implementos de grande esforço rebocados por barra de tração: dianteira 55%, traseira
45% Implementos montados por engate: dianteira 60%, traseira 40%
Implementos com cargas pesadas verticais sobre barra de tração: dianteira 65%,
traseira 35%
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Pesos, metal fundido 4WD
Lastro dianteiro
O peso estático combinado do trator e do lastro dianteiro não deve exceder o peso bruto
operacional máximo.
Lastro traseiro
Ao usar acessórios montados na parte dianteira, pode ser necessário adicionar lastro à parte
traseira apenas para obter estabilidade e equilíbrio. Adicione apenas o peso à parte traseira
necessário para atingir aproximadamente 50% do peso estático total em cada eixo.
O peso estático combinado do acessório dianteiro e do lastro traseiro não deve exceder o
peso bruto máximo garantido.
Lastreamento líquido
Os pneus radiais não têm câmaras. NÃO use líquido em pneus como lastro.
Qualquer dano causado pelo uso de lastro líquido não será coberto pela garantia.
Pesos de ferro fundido são o único método aprovado de lastreamento do trator.
Lastro dianteiro
Há disponíveis para seu trator dois tipos de peças fundidas dianteiras. Uma peça fundida do
lastro dianteiro ou uma peça fundida do peso de valise dianteiro. Os pesos de valise podem
ser montados na peça fundida do peso de valise dianteira. No máximo 18 pesos de valise
vazados em modelos New Holland T9.435, T9.480, T9.530 ou T9.565 ou 22 pesos de valise
em modelos T9.600, T9.645, ou T9.700 em cada 45 kg (100 lb) pode ser instalado,
dependendo da aplicação, relação de peso estático do trator e condições do solo.
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Uso de pesos para lastreamento 4WD
1. Pesos dianteiros
2. Pesos traseiros
3. Pesos de roda
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O lastreamento consiste em adequar o peso do trator para cada aplicação.
Lastro sólido: pesos metálicos fixados nas rodas traseiras e/ou pesos fixados na
parte frontal do trator.
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Índice de patinagem
O índice de patinagem é a porcentagem de patinagem dos pneus traseiros com carga e quando adequado,
garante um melhor desempenho do trator e protege todo o sistema de transmissão.
Quando o índice não estiver adequado, pode causar quebras e desgastes prematuros nos
componentes
• Embreagem;
• Transmissão;
• Diferencial traseiro;
• Redução final do eixo traseiro;
• Desgastes dos pneus traseiros e dianteiros;
• Consumo excessivo de combustível;
Fatores que afetam a patinagem
• Carga de tração imposta ao trator e velocidade de deslocamento;
• Tipo e condição de solo: arenoso, argiloso, compactado, macio, arado, molhado ou seco;
• Rodagem e estado dos pneus de tração;
• Pressão dos pneus: pneus com uma maior pressão tendem a patinar mais;
• Tipo de implemento: montado, semi-montado ou rebocado;
• Tipo de tração: Com e sem tomada de força.
NOTA: *Trafegar por longas distâncias em asfalto ou superfícies abrasivas pode gerar danos
e desgaste prematuro dos pneus. Este tipo de dano ou desgaste prematuro será considerado
mau uso do equipamento.
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Índice de antecipação
O índice de antecipação é quanto os pneus dianteiros estão se deslocando a mais em relação aos
pneus traseiros nos tratores com TDA tração dianteira auxiliar. Quando estiver adequado, o índice vai
garantir um desempenho melhor, aumentando a força de tração do trator. Quando não estiver
adequado, pode causar problemas para o trator como quebras e desgaste antes da hora dos seguintes
componentes:
• Transmissão.
• Caixa de transferência.
• Eixo Cardan.
• Diferencial dianteiro.
• Redução final do eixo dianteiro.
• Desgaste dos pneus dianteiros.
• Maior gasto de combustível.
• Perda de tração.
Em especial nas máquinas com Tração Dianteira Auxiliar (TDA), é indispensável que sejam utilizados pneus
dianteiros compatíveis com os traseiros.
Nestes tratores, existe uma relação definida entre o diâmetro dos pneus. O uso das combinações recomendadas
dos pneus proporcionará o máximo de desempenho ao trator, maior vida útil ao pneu e menos desgaste nos
componentes da transmissão e motor.
Índice de antecipação.
A relação definida entre pneus dianteiros e traseiros inclui o chamado Índice de Antecipação ou Avanço (IA), que
é a maior velocidade com que os pneus dianteiros giram em relação aos pneus traseiros.
Este avanço deve ser de +1 até +5%, sendo que o percentual de +1 até +3% é o ideal.
Índices acima de 5% causam desgaste prematuro dos pneus dianteiros e forçam a transmissão do
trator.
Índices abaixo de 1% prejudicam a eficiência da tração dianteira, com perda de desempenho do
trator e desgaste prematuro da transmissão.
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Power hop
Power hop é uma instabilidade dinâmica que ocorre quando trator opera sob alta carga de tração e alta
patinagem no campo. É caracterizado por uma gradual oscilação, combinado com vibração do
implemento, formando um fenômeno conhecido como power hop ou “galope”.
Dificilmente ocorre quando o implemento está acoplado no levantador hidráulico. Sendo a grande
maioria das ocorrências com implementos que penetram o solo utilizados na barra de tração.
O galope geralmente ocorre em solos secos. É muito provável que ocorra em terrenos com terra solta sobre uma
base firme.
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Balança de Pesagem
As balanças disponibilizadas para compra conforme Boletim Informativo INFO 021-17, são usadas
obrigatoriamente na adequação de lastro para que o trator possa ser pesado de forma rápida e precisa.
A precisão de informação é essencial para que a adequação de lastro seja feita de forma correta de
acordo a necessidade de uso do cliente.
Com as balanças é possível calcular o peso total do trator, somente eixo dianteiro e somente eixo traseiro.
Essas informações são mostradas através do painel digital do conjunto da balança.
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M Ó D U LO
02
PNEUS
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MÓDULO
PNEUS 02
Definição
Os pneus de tratores agrícolas devem desempenhar as seguintes funções, além das usuais de um
veículo qualquer:
• Suportar com segurança o peso do trator em condições estáticas (parado) e condições
dinâmicas (em movimento);
• Servir como um amortecedor, absorvendo as irregularidades do solo reduzindo a trans-
ferência das mesmas ao sistema de transmissão do trator;
• Proporcionar a transmissão das forças motrizes e frenantes do trator ao solo e vice-
versa.
Para atender a essas funções, o pneu deve apresentar determinadas características de resistência e
aderência. Essas características, por um lado dependem do material, da técnica de construção e do
projeto do pneu e, por outro lado, essas características intrínsecas do pneu, poderão ser radicalmente
afetadas pelas condições de utilização, tais como: o peso aplicado sobre o pneu, a pressão do ar em
seu interior, a temperatura, as condições do solo, a velocidade de deslocamento e as solicitações de
tração ou frenagem.
As dimensões do pneu devem ser compatíveis com a potência do trator e este, por sua vez, deve
corresponder às expectativas de tração da operação a ser realizada. Os fabricantes de tratores,
normalmente, fornecem as opções de pneus a serem utilizados de maneira adequada com cada tipo e
modelo de trator e, em função disso e das relações teóricas encontradas na literatura, pode-se
selecionar o tamanho de pneu mais adequado.
Quanto maior o diâmetro do pneu do trator, maior será a sua velocidade de deslocamento, para uma
mesma rotação da roda e, por outro lado, menor será a força aplicada no solo (para um mesmo torque
na roda). Também, deve-se levar em conta que quanto maior o diâmetro do pneu, menor será a sua
resistência ao rolamento (força resistente a ser vencida para o pneu se autopropelir) e mais eficiente
será a transformação energética.
Maiores informações sobre pneus, montagem, tipos de avaria, consulte o Manual de Segurança Agrícola e Off
the Road (ALAPA – Associação Latim americana de pneus e aros).
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Rodado Simples
Ideal quando há restrição de bitola.
Quando utilizar:
Cultura de cana de açúcar, superfície irregular, solo argiloso.
Melhor aplicação para transporte e cultivo, evita sobrecargas nos eixos devido a irregularidade da superfície.
Rodado filipado
Possui maior área de contato solo/pneu e maio bitola, permite que a distribuição de peso sobre o solo seja
melhor distribuído.
Quando utilizar:
Superfície regular, áreas consolidadas, solo arenoso.
Este tipo de rodado traz ao trator maior estabilidade, menos compactação do solo e diminui a necessidade de
lastro.
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PNEU DE CONSTRUÇÃO DIAGONAL
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Os pneus radiais apresentam algumas vantagens em função da maior área (1) de contato
com o solo, tais como, maior aderência e poder de tração e menor compactação. Além disso,
necessitam pressões de calibragem menores.
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Pneus - características gerais
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Medidas de pneus radiais
540: largura nominal (L), em milímetros, do pneu inflado, entre as bandas laterais.
65: altura da lateral (flanco) em porcentagem da largura nominal. No
caso, 70% (0,7 x 360 = 252 mm).
R: indicação de “Radial”.
30: diâmetro interno (D), em polegadas, do pneu na região de assentamento dos
talões no aro.
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Capacidade de carga de pneus de tração
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Para pneus Diagonais
A capacidade de carga pode ser expressa em quantidade de lonas (sistema antigo) ou por
categorias de A a N. A equivalência entre as duas formas é mostrada na tabela ao lado.
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Para pneus Radiais
As indicações que podem ser encontradas nos flancos dos pneus radiais são:
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Código de velocidade
Indica a velocidade com que o pneu pode rodar, transportando a carga correspondente ao
seu Índice de Carga (IC), nas condições especificadas pelo fabricante do pneu.
Exemplo: pneu com código de velocidade “A8” pode ser utilizado em velocidade de até 40
km/h (25 mph).
Símbolo Velocidade
km/h
A4 20
A5 25
A6 30
A7 35
A8 40
B 50
C 60
D 65
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Pressões e cargas admissíveis para os pneus
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Procedimento de consulta às tabelas
As pressões são baseadas na condição de pneus frios, recomendadas pela Tire and Rim
Association Inc..
3. Siga a linha do tamanho do pneu até o primeiro peso que for superior ao peso do
eixo dianteiro ou traseiro do trator.
AVISO: Os valores apresentados na tabela acima servem apenas como referência. Para
obter informações exatas relativas à pressão de calibragem e a capacidade de carga para os
pneus, consulte o seu concessionário NEW HOLLAND ou o fabricante do pneu
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Pressão
Medida do
PSI
Pneu
6 9 12 14 17 20 23 26 29 35 40 46
Para pneus de tração diagonais encha o pneu até 75% da capacidade. Gire a roda até que válvula
de enchimento fique na posição 12 h.
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Para pneus de tração radiais encha o pneu até 40% da capacidade. Gire a roda até que a válvula
de enchimento fique na posição 4 ou 8 h.
ATENÇÃO: Nunca encha os pneus totalmente! Isto os deixa sem flexibilidade para amortecer os
impactos impostos pelas irregularidades do terreno.
NOTA: Pode ser utilizada água nas rodas traseiras se não houver o perigo de congelamento.
(1) Válvula para adicionar água
(2) Tubo de drenagem da água
(3) Ligação para o ar comprimido
(4) Tubo de drenagem da água
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Enchimento do pneu com água
1. Levante a roda do solo e posicione a válvula de modo que fique na posição referente a
quantidade de líquido a ser introduzido.
2. Solte a válvula e aguarde o pneu esvaziar.
3. Abaixe a roda até que o pneu esteja cerca de 30% suspenso, para evitar que o peso da
água danifique a câmara de ar.
4. Instale a válvula (1) para adição de água. Abra esta válvula quando o pneu começar a
inchar para permitir a saída do ar.
NOTA: A pressão da água introduzida nunca deve exceder 4.0 bar (58.0 psi).
5. Quando a água vazar pela válvula, significa que o pneu atingiu o percentual de
enchimento requerido.
6. Remova a válvula de enchimento (1), instale a válvula para calibragem com ar e calibre
o pneu até a pressão especificada.
NOTA: Ao verificar ou ajustar a pressão de calibragem, a válvula deve estar no ponto mais baixo.
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Pneu Diagonal 50% 25% Pneu Radial 50% 40% 25%
7.50-16 23 23 360/70 R20 40 32 20
9.00-16 30 15 425/70 R20 87 69 43
10.0-16 45 11 440/65 R24 100 80 50
7.50-18 28 14 320/70 R24 57 45 28
9.5-24 43 22 360/70 R24 67 53 33
11.2-24 60 30 380/70 R24 87 69 43
12.4-24 77 38 420/70 R24 111 89 55
13.6-24 80 40 600/65 R28 250 200 125
14.9-24 100 50 480/65 R28 117 93 58
23.1-26 324 162 540/65 R28 169 135 84
18.4-26 200 100 380/70 R28 86 69 43
11.2-28 67 33 420/70 R28 111 89 56
12.4-28 88 44 480/70 R28 149 119 75
13.6-28 107 53 420/70 R30 133 107 67
14.9-28 120 60 480/70 R30 170 136 85
16.9-28 147 73 520/70 R30 213 171 107
14.9-30 137 68 650/75 R32 407 325 203
16.9-30 167 83 800/65 R32 507 405 253
18.4-30 213 107 900/60 R32 681 545 341
23.1-30 360 180 540/65 R34 207 165 103
24.5-32 429 214 600/65 R34 267 213 133
16.9-34 187 93 480/70 R34 233 187 117
18.4-34 240 120 520/70 R34 190 152 95
12.4-36 100 50 600/65 R38 257 205 128
13.6-36 120 60 650/65 R38 317 253 158
12.4-38 110 55 480/70 R38 182 146 91
13.6-38 127 63 520/70 R38 224 179 112
16.9-38 171 86 580/70 R38 291 233 146
18.4-38 211 106 710/70 R38 509 407 254
20.8-38 275 138 800/70 R38 532 426 266
18.4-42 235 118 520/85 R42 353 283 177
14.9-46 164 82 380/85R46 125 100 62
12.4-54 91 45 390/90 R54 91 73 45
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M Ó D U LO
03
IA
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MÓDULO
Índice de Antecipação 03
Índice de antecipação
A relação definida entre pneus dianteiros e traseiros inclui o chamado Índice de Antecipação
ou Avanço (IA), que é a maior velocidade com que os pneus dianteiros giram em relação aos
pneus traseiros.
Este avanço deve ser de +1 – +5%, sendo que o percentual de +1 – +3% é o ideal.
1) Conduza o trator (sem implemento acoplado) à um local aberto, plano e nivelado, livre de
obstáculos, pessoas ou animais.
4) Em um dos lados do trator, faça uma marca com giz, bem visível, na base do pneu
6) Desloque o trator com a tração dianteira acionada até que as rodas traseiras completem
exatamente 10 voltas. Simultaneamente, devem ser contadas as voltas e garras adicionais da
roda dianteira (que foi marcada com giz), chamada de “A”:
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7) Repita o procedimento, agora deslocando o trator com a tração dianteira desligada até que as
rodas traseiras completem exatamente 10 voltas. Simultaneamente, conte as voltas e garras
adicionais da roda dianteira (que foi marcada com giz), chamada de “B”:
IA(%) = ( A - B ) x 100
B
n° total garras = (n° de voltas x n° garras dos pneus dianteiros) + n° de garras adicionais:
A = 13 voltas + 3 garras adicionais com tração ligada
Aplique a fórmula:
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M Ó D U LO
04
IP
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MÓDULO
INDICE DE PATINAGEM 04
Verificação do índice de patinagem através de ensaio de campo e cálculo
• Tipo e condição de solo: arenoso, argiloso, compactado, macio, arado, molhado ou seco;
• Calibragem dos pneus: pneus com pressão maior tendem a patinar mais;
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Método de cálculo do índice de patinagem com utilização de implemento
Este método consiste em comparar a quantidade de voltas dadas pelas rodas traseiras, nas
situações sem e com o implemento aplicado ao solo.
A diferença de voltas dos pneus no trecho de 100 metros, revela a patinagem existente.
4) Pare o trator de modo que a roda traseira fique ao lado da baliza inicial (1). Faça uma marca
com giz no pneu.
5) Com o implemento levantado (condição B), movimente o trator com marcha e rotação
adequados até que a roda traseira fique ao lado da baliza final (2).
Neste percurso, peça para alguém contar a quantidade exata de voltas* da roda traseira.
6) Repita a operação, mas com o implemento aplicado (condição A). Desloque o trator da baliza (1)
até a baliza (2), na mesma marcha e rotação usados no passo anterior.
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7) Peça para alguém contar a quantidade exata de voltas* da roda traseira mais o número de
garras. Este é o valor de “A”.
Portanto:
Normalmente a quantidade de voltas da roda não é exata. Por isso, é mais preciso usar como
critério a quantidade de garras:
Exemplo:
Fórmula:
IP (%) = (A - B) x 100
B
Exemplo:
Garras adicionais = 6
Garras adicionais = 24
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Medição da patinagem das rodas com instrumentação eletrônica
NOTA: O raio dinâmico correto para os pneus traseiros deve ser programado na
instrumentação do trator para que a leitura do deslocamento do pneu seja precisa.
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M Ó D U LO
05
L A ST RO
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MÓDULO
LASTRO 05
Coletas de dados
4. Tipo de operação
Valores em Kg
Modelos
T7.240 T7.245 T7.260
Total 10638 11502 12636
Eixo dianteiro - 35% 4255 4601 5054
Grãos
Eixo traseiro - 65% 6383 6901 7582
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Coleta de dados no concessionário
Pneus:
Dianteiro 600/65R28 A8 R1W. Índice de Carga 147/B
Traseiro 520/85 R 42 A8 R1W. Índice de carga 157/B
- Peso
- Peso total: 11480 kg
- Peso do eixo dianteiro sem lastro: 2335+2390 = 4725kg (41,2 %).
- Peso do eixo traseiro sem lastro: 3280+3475 = 6755 kg (58,8 %).
Distribuição do peso
Distribuição.
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Distribuindo os pesos no trator
Exemplo-1
Estão sobrando 503 kg na dianteira e faltando 1458 kg na traseira para atingir o peso pretendido
e a distribuição estipulada.
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Exemplo-2
Se não removermos pesos frontais, atingiremos uma distribuição 37 / 62. Adequada para o
trabalho com barra de tração, sendo necessário apenas adicionar 1146 kg no eixo traseiro.
De acordo com o manual do fabricante dos pneus, cada pneu traseiro suporta 315 litros de água
Em cada um dos quatro pneus, podendo assim chegar a 1400 kg de lastro líquido.
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Exemplo- 3
Para ajustar este trator para a condição de uso com implemento montado, precisaríamos adicionar
965 kg na dianteira e 195 kg na traseira.
Conforme a informação do fabricante cada pneu dianteiro tem uma capacidade de 218 litros de
água ( 40 % ) da capacidade máxima. Desta maneiro chegaríamos a 436 kg de lastro líquido na
dianteira.
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Pressão correta dos pneus.
Para o exemplo 1.
Carga total do eixo = 4422 kg, dividido por dois pneus = 2211 kg
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M Ó D U LO
06
B I TO L A
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MÓDULO
BITOLA 06
Definição
Tem por objetivo ajustar a largura total do trator tanto no eixo dianteiro quanto no traseiro para as
exigências das operações que deve realizar.
Quando a operação e a logística do cliente (transporte em prancha, estradas) não limitarem a abertura
da bitola, trabalhar aberto no máximo.
NOTA: A lateral do pneu dianteiro deve estar alinhada com a lateral do pneu traseiro, ou mais fechada. Não
deve exceder a largura no pneu traseiro.
Benefícios:
• Maior estabilidade do trator, refletindo em conforto ao operador, pois reduz as movimentações
laterais.
• Possibilidade de melhorar a manobra. Através da regulagem do batente pode-se diminuir o raio de
giro do trator;
• Maior produtividade no trabalho (reflexo da redução do raio de giro, estabilidade, menor perda da área
de contato, melhor capacidade de tração).
• As variações de bitola são limitadas pelo offset (desenho) das rodas, específicas para cada modelo de trator.
As rodas podem ser com disco e aro fixos ou ajustáveis, e existe a opção do eixo traseiro extensível.
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Ajuste da bitola para rodas duplas traseiras no espaçamento
Exemplos do T8 PLM
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Ajustes de bitola com eixo com flange
Ex: do T6 130
Tabela 01: Medidas aproximados das configurações de bitola para cada tipo de rodado
Rodado Largura da bitola ( mm)
A B C D E F G H
DW 20X26 (*) 1574 - - - - - - 1786
DW 20X30 (*) 1288 1416 1488 1616 1688 1816 1888 2016
DW 16X34 (*) 1291 1416 1491 1616 1691 1816 1891 2016
DW 16X38 (*) 1288 1416 1488 1616 1688 1816 1888 2016
Exemplo: DW 20x26
DW 20: Perfil do aro
26: Diâmetro do aro em polegadas
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Batentes da direção
Dois batentes de direção são incorporados no eixo dianteiro, um de cada lado. Os batentes de
direção e oscilação são usados para dar a folga de direção necessária entre os pneus
dianteiros e a estrutura do trator.
O tamanho do pneu dianteiro e a largura da bitola em uso determinam os ângulos necessários
de direção e oscilação.
AVISO: O ajuste de esterçamento das rodas deve ser realizado, somente após definida as
combinações de pneus e posições da bitola.
5. Introduza uma cunha num dos lados do eixo para evitar que o mesmo oscile
novamente durante o ajuste.
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7. Solte a porca (1) e gire o batente (2).
8. Ajuste de modo a obter uma folga mínima de 20 mm (0.79 in) entre os pneus e
qualquer parte a máquina, sempre que o volante de direção estiver em final de
curso para a esquerda ou para a direita.
NOTA: A distância entre o final do batente e a face da porca deve ser igual em
ambos os lados do eixo.
NOTA: Faça este ajuste considerando que o final de curso no batente não deve
atingir o final de curso do cilindro hidráulico.
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Pneus dual.
Pneus single.
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M Ó D U LO
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R E N D I M E N TO S
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MÓDULO
RENDIMENTOS 07
Definição
O rendimento operacional é o quanto um trator pode produzir em um determinado período
de tempo, em hectares por dia.
O trator para produzir satisfatoriamente, deve ser dimensionado corretamente para o
serviço que pretende realizar e os implementos utilizados não devem estar nem
subdimensionado para o trator e nem superdimensionado pois, em ambos os casos há
desperdício de combustível e de tempo.
Implemento subdimensionado: o trabalho realizado por dia é menor do que deveria ser,
assim, o combustível gasto para trabalhar em um hectare é maior.
Quando isto ocorre, o operador tende a utilizar velocidades acima da recomendada para a
operação, assim a qualidade do serviço fica comprometida.
Por exemplo: se a velocidade recomendada para o plantio de soja é de 8 km/h e o
operador estiver operando a 12 km/h o índice de falhas de plantio, consequentemente, irá
aumentar e a distribuição de sementes com irregularidades acentuadas, assim, a produção
final, em sacas por hectare, diminui.
Implemento superdimensionado: sobrecarga do motor e consequente consumo excessivo
de combustível; excesso de patinação, menor velocidade de operação. Além disso, pode
provocar quebras prematuras no conjunto de força do trator, desgaste prematuro de
embreagem e pneus, comprometendo a execução do serviço em tempo hábil.
Ro = L x T x T x e
10000
Onde:
Ro Rendimento operacional (ha/dia)
L Largura efetiva do implemento (m)
V Velocidade de operação (m/h)
T Turno diário (h/dia)
e Eficiência operacional
A eficiência operacional refere-se somente ao tempo utilizado efetivamente, pois, nem todo
tempo do turno é utilizado para o serviço.
Existem intervalos de tempo em que o trator não está realizando trabalho em cobertura como, tempo de
manobra, de abastecer ou executar manutenção do trator e do implemento e o próprio descanso do operador
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