Relatorio Seminario Virtual Colo Utero Inca 2022 0
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RELATÓRIO
25 de março de 2022
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Seminário virtual: Estratégias para organizar as ações de detecção
precoce do câncer do colo do útero
1. Apresentação
Com cerca de 17 mil casos novos e 6.500 mortes a cada ano, o câncer do colo do útero
é ainda um desafio na agenda de saúde do País, sendo prioritário superar as
iniquidades de informação e de acesso a serviços de saúde.
A atenção primária à saúde (APS) tem papel fundamental na detecção precoce dessa
neoplasia. É na ponta onde o rastreamento, baseado em diretrizes, pode fazer a
diferença e salvar muitas vidas, quando integrado ao seguimento e ao
encaminhamento oportuno dos casos suspeitos para investigação diagnóstica e
tratamento.
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municípios dos estados do Pará, Amazonas, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato
Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul (apêndice 1). Cinco experiências foram convidadas
para estimular e ilustrar o debate.
Na mesa de abertura do evento, mediada por Renata Santos, Arn Migowski, chefe da
Divisão de Detecção Precoce e Apoio a Organização de Rede (DIDEPRE), ressaltou a
importância da organização do rastreamento e da integração entre atenção primária e
especializada para o controle do câncer do colo do útero. A Diretora substituta do
Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET/SAES), Ana Patrícia de
Paula, falou sobre a importância em se pensar em novas estratégias para evitar a
detecção tardia desse câncer. Patrícia Izetti, coordenadora responsável pela
Coordenação-Geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo
(CGTAB/SAPS), abordou a importância de melhorar a capacitação de profissionais de
saúde e também o registro de indicadores de rastreamento.
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2. Objetivos do Seminário
Geral
- Debater estratégias da atenção primária à saúde para organizar as ações de
detecção precoce do câncer do colo do útero.
Específicos
- Difundir o conhecimento disponível sobre as barreiras para a detecção precoce
3. Público alvo
4. Programação
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5. Apresentações
O câncer do colo do útero é uma doença grave, que, apesar de prevenível, ainda
atinge muitas mulheres no Brasil e no mundo. No Brasil, o câncer do colo do útero
representa o terceiro tipo de câncer que mais atinge as mulheres e a quarta causa
de mortalidade por câncer na população feminina. A região Norte apresenta as
maiores taxas, configurando um grande desafio para o controle do câncer no país.
Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (2019) mostram que o câncer do colo do
útero afeta, principalmente, as mulheres negras e pardas, com menor escolaridade
e renda. As principais barreiras relacionadas a não realização do exame preventivo
do câncer do colo do útero no sistema público de saúde, de acordo com a literatura,
envolvem não apenas aspectos relacionados à mulher, mas também ao
desempenho dos serviços de saúde. A tabela a seguir, apresentada por Itamar,
sintetiza as barreiras:
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Acesse a tese de doutorado de Itamar Bento Claro:
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/46222/2/itamar_bento_claro_ensp_dout_2020.pdf
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a) Grupos educativos de saúde da mulher
Ingrid Corte Brilho Costa - Gestora da UBS Drº Nagib Barquete / Secretaria
Municipal de Saúde de Pontal (SP)
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O município está localizado no interior do estado do Pará, com população estimada
de 44.569 habitantes pelo IBGE e 58.830 pessoas cadastradas no e-SUS. Canaã dos
Carajás possui 100% de cobertura de Estratégia Saúde da Família (ESF) com 12
equipes. O município tem traçado estratégias para o aumento da cobertura dos
exames de rastreamento dos cânceres do colo do útero e de mama. Cada unidade
da ESF possui meta quadrimestral de coleta de exame citopatológico do colo do
útero, baseada no quantitativo de mulheres na faixa-etária de rastreamento
cadastradas no E-SUS. Cada unidade básica de saúde (UBS) gera o relatório de
cadastro territorial para identificar nominalmente as mulheres na faixa-etária alvo
e consulta o relatório do e-gestor que apresenta as mulheres que coletaram o
exame nos últimos três anos e as que faltam coletar. A partir desse diagnóstico,
cada agente comunitário de saúde (ACS) realiza busca ativa das mulheres através
de ligação telefônica para agendamento do exame e visita domiciliar. O município
possui atendimento aberto à demanda espontânea, garantindo que toda mulher
que chegar na UBS dentro dos critérios para coleta do exame seja acolhida e
assistida na consulta de enfermagem. As equipes, de acordo com a necessidade,
também realizam coletas nos finais de semana, para alcançar as mulheres que não
conseguem ir à unidade nos dias úteis. Através dessas estratégias, a cobertura do
exame citapatólogico do colo do útero passou de 14,9%, em 2019, para 31% no
último quadrimestre de 2021. O número de exames realizados em 2019 foi 1.762
e, em 2021, subiu para 4.926. O município realiza também amplas campanhas
educativas focadas na prevenção e diagnóstico precoce dos canceres de colo do
útero e mama, março lilás e outubro rosa. Busca-se fortalecer a Atenção Básica
como porta de entrada do sistema, coordenadora da Rede de Atenção à Saúde e
promotora da integralidade e universalidade. Mesmo durante a pandemia da
COVID-19, a rede vem conseguindo garantir às mulheres o acesso aos exames de
rastreamento e o seguimento dos casos alterados.
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c) Rastreamento do câncer do colo do útero em áreas remotas: a
experiência do Projeto Saúde nas Comunidades
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e garantindo que as mulheres acessem os serviços de investigação diagnóstica
em tempo oportuno, possibilitando o cuidado e a busca ativa dessas mulheres
antes da consulta médica.
Debate
Qual a sugestão para organizar o fluxo de entrega dos resultados de exames nas
Unidades Básicas de Saúde? Existe alguma normativa que define essa rotina?
Em nosso município fica a cargo de cada unidade organizar essa entrega, e ainda
dentro de uma mesma unidade cada equipe estabelece seu próprio processo de
trabalho. Identificamos a necessidade de padronizar esse processo e estabelecer
um fluxo único dentro das Unidades do município. Respondida no debate.
Como lidar com as questões culturais, por exemplo o machismo, já que pode
interferir na adesão das mulheres ao exame preventivo? Respondida no debate.
Vocês têm acesso rápido aos resultados desses exames? Respondida no debate.
Boa tarde! Como aumentar a adesão de mulheres que nunca vão para a coleta, ao
passo que sempre temos as mesmas mulheres buscando o serviço de saúde.
Comentada no debate.
Além da infecção pelo HPV, há outros fatores que aumentam o risco de uma
mulher desenvolver câncer de colo do útero?
Resposta Itamar: A infecção pelo HPV é o principal fator de risco, mas fatores ligados
à imunidade e à genética podem influenciar os mecanismos que determinam a
regressão ou a persistência da infecção, bem como a progressão para lesões
precursoras ou câncer. Ressalta-se, contudo, que é rara a evolução para câncer em
mulheres com infecção por HPV e as razões para isso ainda não são bem
compreendidas. A idade é um fator importante porque a maioria das infecções por
HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que,
acima dessa idade, a persistência é mais frequente. O tabagismo aumenta o risco
para desenvolver o câncer do colo do útero por reduzir células de defesa do epitélio
cervical, o que pode facilitar as infecções virais e favorecer a carcinogênese. O uso
de anticoncepcionais orais é um fator de risco controverso, uma vez que o câncer
do colo do útero não tem sido considerado como hormônio-dependente. No
entanto, alguns hormônios na composição de certos contraceptivos parecem
aumentar a oncogênese do HPV, interferindo na regressão espontânea das lesões
causadas pelo vírus.
Acesse: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/deteccao-precoce-do-cancer
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coordenação municipal e o BPA não ser encaminhado para ser processado no SIA.
Os dados seriam alimentados no Siscan, mas não no SIA. É uma alternativa, mas seria
melhor agendar uma conversa direta com a equipe do Siscan, para verificar os
prestadores e municípios envolvidos para uma orientação mais adequada. Você
pode entrar em contato pelo e-mail: [email protected]
Ainda esse exame não é acessível a muitas mulheres no nosso país, principalmente
em regiões longes da capital, isso ocorre devido a qual problemática?
Resposta Itamar: A coleta do exame citopatológico do colo do útero, também
chamado de exame preventivo, PCCU ou Papanicolaou, é um procedimento de baixa
densidade tecnológica e deveria estar disponível em todas as Unidades Básicas de
Saúde. Já a análise desse material é realizada em laboratórios especializadas que
normalmente estão localizados próximos aos grandes centros urbanos. Não é
esperado que cada município tenha um laboratório, pois é necessário um mínimo
de escala para a manutenção da expertise do profissional. A recomendação seria
concentrar a realização dos exames em laboratórios que realizassem um mínimo de
15 mil exames anuais, mas essa não é a nossa realidade no Brasil. O ideal seria que
os municípios de pequeno porte encaminhassem os exames para laboratórios de
referências regionais, como acontece em algumas localidades.
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movimentos sociais que atuam em âmbito nacional pode ser um elemento
importante para pressionar os gestores locais.
Tem carreta - unidade móvel - no território? Qual a estratégia para atingir a meta
do previne Brasil entre a unidade saúde e unidade móvel.
Resposta Diego: O município de Augusto Correia não conta com o programa de
unidades móveis.
Esse câncer trabalha com a privacidade maior das mulheres, é discutida a questão
da sexualidade? Do machismo? E quando o exame é feito por profissionais
homens?
Resposta Janaína: A coleta de citologia oncótica é uma ótima oportunidade de
consulta de saúde da mulher, seja pelo médico, seja pelo enfermeiro, o momento
deve ser aproveitado como oportunidade de avaliação de saúde como um todo,
podendo ser abordado questões de contracepção, informações de prevenção de IST,
educação em saúde com informações sobre o corpo e como é feito o exame, escuta
qualificada e olhar atento aos casos de violência sexual e doméstica. Pela questão
do machismo, é importante garantir o direito de privacidade dessa mulher durante
o exame e olhar atento também aos acompanhantes agressores, permitindo que a
consulta seja um espaço de direito dessa mulher onde ela se sinta confortável para
se abrir com a equipe. O exame realizado pelo profissional homem é sempre
delicado pelos fatores culturais, a orientação nesses casos é que sempre ele esteja
acompanhado por uma profissional da equipe do sexo feminino durante a coleta. O
envolvimento do profissional do sexo masculino nas atividades de educação em
saúde das unidades, visitas domiciliares, entre outras abordagens facilita a criação
de vinculo e aceitação da população feminina para a coleta.
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fortalecimento de vínculo com a paciente permite suavizar tal situação. Dúvidas, me
coloco a disposição.
Por que não se tem vacina de HPV para outras faixas etárias?
Resposta Flávia: A vacina é indicada para meninas, meninos e adolescentes que
ainda não iniciaram a vida sexual, pois apresenta maior eficácia/efetividade em
indivíduos não expostos previamente aos tipos virais vacinais. Meninas de 9 a 14
anos e meninos de 11 a 14 anos podem ser vacinados gratuitamente no SUS. Após
o início da atividade sexual a possibilidade de contato com o HPV aumenta
progressivamente: 25% das adolescentes apresentam infecção pelo HPV durante o
primeiro ano após iniciação sexual e três anos depois esse percentual sobe para
70%. Para imunossuprimidos (pessoas vivendo com HIV/Aids, submetidos a
transplantes de órgãos sólidos/medula óssea e pacientes oncológicos) a faixa etária
é mais ampla: 9 a 45 anos para o sexo feminino e 9 a 26 anos para o sexo masculino.
Outros grupos etários podem dispor da vacina em serviços privados. Porém, não há
evidência científica de benefício estatisticamente significativo em vacinar mulheres
previamente expostas ao HPV. Isso quer dizer que algumas mulheres podem se
beneficiar e outras não. Nesses casos, a decisão sobre a vacinação deve ser
individualizada de acordo com processo de decisão compartilhada com profissional
de saúde, levando em conta as expectativas e a relação custo-efetividade pessoal.
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Onde acho a planilha para controle do rotativo do preventivo?
Resposta Ingrid: Prezada, bom dia. Disponibilizo em anexo dois modelos de planilha
para controle de exame citopatológico.
Resposta Janaína: Não sei se existe uma planilha pronta, geralmente orienta-se as
unidades a criarem suas ferramentas de controle, seja por planilha Excel por mês e
com alerta para as mulheres que precisam repetir o exame em intervalos menores
e busca ativa das mulheres com 3 anos sem exame, seja com caixa de fichário (papel)
dividida por mês e ano, com monitoramento também dos casos alterados ou uso do
livro de registro da sala de coleta de Papanicolaou com uma coluna especifica para
monitoramento dos resultados (por ex. coluna com resultado e outra coluna com
próxima coleta). Outra forma e já deixar agendado o retorno ou a coleta - lembrando
a mulher com antecedência quando próxima a data da coleta.
Como lidar com a coleta em usuária durante a gestação. Vocês realizam para
aproveitar a presença da usuária?
Resposta Itamar: De acordo com as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do
Câncer do Colo do Útero, "as gestantes têm o mesmo risco que não gestantes de
apresentarem câncer do colo do útero ou suas lesões precursoras". Dessa forma, os
achados dessas alterações durante a gestação refletem a oportunidade do
rastreamento durante o pré-natal. A recomendação é que o rastreamento em
gestantes deve seguir as recomendações de periodicidade e faixa etária como para
as demais mulheres, devendo sempre ser considerada uma oportunidade a procura
ao serviço de saúde para realização de pré-natal.
Você pode ter acesso às Diretrizes no site do INCA no seguinte endereço:
https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/diretrizes-brasileiras-para-o-
rastreamento-do-cancer-do-colo-do-utero
Aproveito para indicar também o livro Detecção Precoce que é uma publicação de
referência do nosso curso EAD Detecção Precoce de Câncer. Segue o link:
https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/deteccao-precoce-do-cancer
Espero ter contribuído para esclarecer sua dúvida e agradeço a sua participação.
AbraSUS!
Realmente a vacina contra o HPV tem efeito nos adolescentes que já tiveram
relação sexual?
Resposta Flávia: a vacina é mais eficaz em meninos e meninas que ainda não
iniciaram a vida sexual, mas também tem efetividade junto a adolescentes que já
tiveram relação sexual. A vacina aplicada no Brasil protege contra 4 tipos virais: 6 e
11 (não oncogênicos) e o 16 e 18 (oncogênicos e responsáveis por aproximadamente
70% dos casos de câncer do colo do útero). Assim, adolescentes que iniciaram sua
vida sexual antes dos 14 anos devem receber a vacina, pois não é possível saber se
foram infectados ou não por esses tipos virais.
Eu queria entender por que no PSF não tem enfermeiros e médicos especialista em
oncologia pra colher o exame de Papanicolau, já que muitas as vezes o exame e
colhido de forma errada dificultando o tratamento precoce.
Resposta Beatriz: quem coleta o preventivo é normalmente a enfermeira treinada.
A questão da qualidade da coleta é um problema importante, porém depende do
treinamento adequado das equipes.
Por que o Inca não faz mais campanha de prevenção do câncer do colo de útero,
vocês poderiam fazer palestras nos colégios e até junto com pessoal do PSF,
explicando aos profissionais a maneira correta de colher o exame de Papanicolau.
Resposta Beatriz: além da assistência, o INCA desenvolve ações nacionais de
controle do câncer do colo do útero e sua função é apoiar tecnicamente o Ministério
da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde na implementação dessas
ações. O INCA produz conhecimento e elabora materiais informativos de referência
para uso pelas equipes de saúde. Segue o link do site do controle do câncer do colo
do útero para maiores informações: https://www.inca.gov.br/utero
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Após o debate, Flávia de Miranda Corrêa, da DIDEPRE/INCA, pontuou a relevância
das várias estratégias trazidas pelas experiências no cenário de campanha mundial
para eliminação do câncer do colo do útero.
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Flávia enfatizou a necessidade de reforçar as ações diante do retrocesso
ocasionado pela pandemia de Covid-19, concluindo com a visão da OMS de um
“futuro sem câncer do colo do útero”. Foram apresentadas as estratégias e as
metas até 2030 para o alcance dos objetivos relacionados à prevenção e à detecção
precoce dessa neoplasia.
6. Avaliação
Todos avaliaram que o tempo de duração foi adequado. Bom grau de satisfação
também foi reportado com a programação, o debate e os palestrantes. A
divulgação e o horário foram os aspectos que receberam algumas críticas. Foram
apontadas a sobreposição com o horário normal de funcionamento dos serviços de
saúde e a falta de informação com maior antecedência sobre o evento.
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Comentários
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Evento de excelência. Parabéns a toda equipe organizadora.
Muito relevante, ótimas experiencias. Importante discutir os fluxos da
Rede de Atenção, ainda temos dificuldade em fechar o diagnóstico de
exames alterados em tempo oportuno. Pouca consulta na especialidade
e pouca oferta de procedimento para biopsia e muita demora.
Sugestões
7. Comissão Organizadora
Ingrid Trigueiro
Luísa Amaral
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APÊNDICES
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1. Municípios que enviaram experiências na consulta prévia ao Seminário
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2. Programação do Seminário
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