Resumo de Imunologia Iii
Resumo de Imunologia Iii
Resumo de Imunologia Iii
Uma mulher de 35 anos agendou uma consulta com seu ginecologista devido a
irregularidades no ciclo menstrual e sangramento vaginal após relações sexuais. Ela não
teve nenhum sintoma urinário ou dor pélvica, mas está preocupada com esses sinais.
Após a realização de exame ginecológico e Papanicolau, é identificada uma lesão
cervical suspeita. Biópsia subsequente revela carcinoma de células escamosas do colo
do útero. Das infeções crônicas ligadas ao desenvolvimento de câncer, qual das
seguintes é a mais provável causa da lesão cervical nessa paciente?
R: Infecção por papilomavírus humano (HPV).
Conclusão:
Conclusão:
Embora a seleção negativa no timo seja a principal responsável pela tolerância central, a
orquestra da autotolerância não se limita a essa etapa. A tolerância periférica, um
conjunto de mecanismos que atuam fora do timo, também contribui para a coexistência
pacífica do sistema imunológico com as células e tecidos do próprio corpo.
Células T:
Células B:
Conclusão:
Conclusão:
O Dilema da Tolerância:
O sistema imunológico é treinado para distinguir o "eu" do "não eu". Quando encontra
um patógeno, como uma bactéria ou vírus invasor, ele dispara uma resposta inflamatória
vigorosa para eliminá-lo. No entanto, os microrganismos comensais, aliados benéficos
que contribuem para a saúde intestinal e geral, não devem ser vítimas dessa resposta
imune.
Conclusão:
Lúpus eritematoso sistêmico (LES): Uma doença que afeta diversos órgãos e
sistemas, incluindo articulações, pele, rins e sistema nervoso.
Artrite reumatoide: Uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações,
causando dor, inchaço e rigidez.
Diabetes tipo 1: Uma doença autoimune que destrói as células beta do pâncreas,
responsáveis pela produção de insulina.
Doença de Crohn: Uma doença inflamatória intestinal que afeta o trato
digestivo, causando dor abdominal, diarreia e sangramento retal.
Esclerose múltipla: Uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso
central, causando problemas neurológicos como fraqueza, dormência e
problemas de visão.
AULA 08
Durante a leitura você precisa atingir os seguintes objetivos de estudo:
1. Compreender os mecanismos imunológicos relacionados ao
desenvolvimento da Doença de Graves.
A Autoimunidade em Ação:
Os Sintomas Reveladores:
Embora a Doença de Graves não tenha cura, com o tratamento adequado, a maioria dos
pacientes pode controlar os sintomas e viver uma vida normal e saudável. O
acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a doença e ajustar o
tratamento conforme necessário.
1. Sistema Cardiovascular:
2. Sistema Nervoso:
3. Sistema Digestivo:
4. Sistema Musculoesquelético:
5. Sistema Reprodutivo:
6. Pele e Cabelos:
7. Impacto Psicológico:
9. Complicações Graves:
A Autoimunidade em Ação:
Com o tempo, a ação contínua dos anticorpos e das células do sistema imunológico leva
à destruição gradual das células da tireoide, diminuindo a produção de hormônios
tireoidianos. Essa redução dos hormônios na corrente sanguínea desencadeia uma série
de sintomas característicos da Tiroidite de Hashimoto, incluindo:
Embora a Tiroidite de Hashimoto não tenha cura, com o tratamento adequado, a maioria
dos pacientes pode controlar os sintomas e viver uma vida normal e saudável. O
acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a doença, ajustar a dose da
medicação e prevenir complicações.
Resumo
Lembre-se:
Complicações Graves:
A causa exata do LES ainda é desconhecida, mas diversos fatores podem contribuir para
o desenvolvimento da doença, incluindo:
Os sintomas do LES podem variar de pessoa para pessoa e podem ser leves ou graves.
Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
O diagnóstico do LES pode ser desafiador, pois os sintomas podem ser semelhantes a
outras doenças. O diagnóstico é realizado através de uma combinação de exames
físicos, laboratoriais e de imagem. Os exames laboratoriais incluem a dosagem de
autoanticorpos, como o anti-DNA (anticorpo antinúcleo) e o anti-Sm, e a análise do
sangue e urina. Exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia
computadorizada e ressonância magnética, também podem ser utilizados para auxiliar
no diagnóstico e avaliar o comprometimento dos órgãos.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), também conhecido como lúpus sistêmico, é uma
doença autoimune crônica que se caracteriza por uma produção excessiva de
autoanticorpos e inflamação sistêmica. Essa inflamação pode afetar diversos órgãos e
tecidos do corpo humano, levando a uma gama variada de sintomas, desde leves até
graves.
Embora cada indivíduo experimente o LES de forma única, a doença apresenta algumas
manifestações clínicas frequentes que podem se manifestar em diferentes partes do
corpo:
1. Pele:
Resumo
Erupção cutânea malar: Uma das marcas registradas do LES, essa
vermelhidão em forma de "borboleta" nas bochechas e ponte do nariz é comum
em muitos pacientes.
Fotossensibilidade: A pele se torna excessivamente sensível à luz solar,
podendo apresentar queimaduras, vermelhidão e coceira mesmo com breve
exposição.
Ulcerações orais: Feridas dolorosas podem se formar na boca e na mucosa
nasal, dificultando a alimentação e a fala.
Perda de cabelo: Queda anormal de cabelo, especialmente no couro cabeludo, é
frequente na doença.
2. Articulações e Músculos:
3. Sistema Cardiovascular:
4. Sistema Respiratório:
5. Rins:
Nefrite: Inflamação dos rins pode causar perda de proteínas na urina, sangue na
urina, inchaço nas pernas e tornozelos, pressão alta e, em casos graves,
insuficiência renal.
6. Sistema Nervoso:
7. Outros Órgãos:
A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença autoimune crônica que afeta principalmente
as articulações, causando dor, rigidez, inchaço e perda de função. Caracterizada por uma
inflamação persistente das articulações, a AR pode levar à erosão da cartilagem e dos
ossos, resultando em deformidades e limitação da mobilidade.
Os sintomas da AR podem variar de pessoa para pessoa e podem ser leves ou graves.
Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
Dor articular: Dor nas articulações, especialmente nas mãos, pulsos, joelhos e
tornozelos, é o sintoma mais frequente da AR. A dor pode ser intensa e piorar
pela manhã e após períodos de inatividade.
Rigidez articular: Dificuldade de movimento nas articulações, principalmente
pela manhã, é outro sintoma característico da AR. A rigidez pode durar por 30
minutos ou mais.
Inchaço articular: As articulações afetadas pela AR podem apresentar inchaço
e vermelhidão, devido à inflamação.
Fadiga: Cansaço excessivo e falta de energia são sintomas frequentes na AR e
podem afetar significativamente a qualidade de vida do paciente.
Febre baixa: Febre baixa, geralmente à tarde ou à noite, pode ser um sintoma da
AR.
Perda de função articular: Com o tempo, a AR pode levar à perda de função
articular, dificultando atividades como caminhar, subir escadas e realizar tarefas
diárias.
Outras Manifestações:
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune crônica que afeta o sistema
nervoso central (SNC), composto pelo cérebro e medula espinhal. Caracterizada por
uma inflamação e desmielinização das células nervosas, a EM pode levar a uma série de
sintomas neurológicos, como fraqueza muscular, problemas de visão, disfunção da
bexiga e intestinos, e problemas cognitivos.
A causa exata da EM ainda é desconhecida, mas diversos fatores podem contribuir para
o desenvolvimento da doença, incluindo:
Os sintomas da EM podem variar de pessoa para pessoa e podem ser leves ou graves. A
EM é caracterizada por episódios de novos sintomas neurológicos, chamados de
"ataques" ou "surtos", que podem durar dias ou semanas. Entre os sintomas mais
comuns dos surtos da EM, podemos destacar:
Curso da Doença:
A causa exata do Diabetes Tipo 1 ainda é desconhecida, mas diversos fatores podem
contribuir para o desenvolvimento da doença, incluindo:
Genética: Pessoas com histórico familiar de Diabetes Tipo 1 têm maior risco de
desenvolver a doença.
Fatores ambientais: A exposição a certos vírus, como o vírus Coxsackie B,
pode desencadear ou agravar o Diabetes Tipo 1 em indivíduos suscetíveis.
Fatores imunológicos: Anormalidades no funcionamento do sistema
imunológico podem aumentar o risco de autoimunidade contra as células beta do
pâncreas.
Conclusão:
Aula 09
Compreender os mecanismos básicos da resposta imunológica contra
tumores, incluindo reconhecimento, ativação e execução das células
imunes.
Uma vez que as células cancerosas são reconhecidas, o sistema imunológico inicia uma
cascata de eventos para eliminá-las. Essa ativação envolve diversas células e moléculas:
A fase final da resposta imunológica contra tumores consiste na eliminação das células
cancerosas ativadas pelas células efetoras. Essa eliminação pode ocorrer por diversos
mecanismos:
A imunidade adaptativa, uma força mais especializada e complexa, monta uma resposta
personalizada e memorável contra patógenos específicos, incluindo células cancerosas.
Seus componentes incluem:
Resumo
Linfócitos T: Os linfócitos T citotóxicos (CTLs) reconhecem e eliminam
diretamente as células cancerosas, enquanto os linfócitos T auxiliares (Th)
ativam outras células imunes e produzem citocinas que amplificam a resposta
imune.
Linfócitos B: Os linfócitos B produzem anticorpos específicos para antígenos
tumorais, que marcam as células cancerosas para destruição por fagócitos ou
ativam diretamente a citotoxicidade celular dependente de anticorpos (ADCC).
Memória imunológica: A imunidade adaptativa gera memória imunológica de
longo prazo, permitindo um reconhecimento mais rápido e eficiente de células
cancerosas em reexposições.
Conclusão:
As células NK, guerreiras inatas sempre em alerta, são a primeira linha de defesa contra
células cancerosas. Elas reconhecem e eliminam células cancerosas sem a necessidade
de ativação prévia por antígenos específicos, utilizando mecanismos como a perforina e
granzimas. As células NK desempenham um papel crucial na detecção precoce de
células cancerosas e na prevenção de sua progressão.
Efeitos Positivos:
Resumo
Ativação de células imunes: A inflamação crônica pode ativar diversas células
imunes, como macrófagos, neutrófilos e células NK, que podem contribuir para
a eliminação de células cancerosas.
Produção de citocinas: A inflamação crônica leva à produção de citocinas pró-
inflamatórias, algumas das quais podem ter efeitos antitumorais diretos ou
indiretos.
Recrutamento de células imunes: A inflamação crônica pode recrutar células
imunes para o local do tumor, aumentando a chance de sua detecção e
destruição.
Efeitos Negativos:
Conclusão:
As células cancerosas podem liberar citocinas supressoras, como IL-10 e TGF-β, que
inibem a ativação das células imunes e promovem a tolerância imune.
Resumo
4. Recrutamento de Células Supressoras:
9. Reprogramação Metabólica:
Conclusão:
Conclusão:
AULA 10
1. Imunodeficiência Combinada Severa (SCID);
A Imunodeficiência Combinada Severa (SCID), também conhecida como síndrome de
meninos bolha, é um distúrbio genético raro que compromete o sistema imunológico de
forma grave. Essa condição, presente desde o nascimento, deixa o indivíduo vulnerável
a infecções graves e recorrentes, muitas vezes fatais.
Mecanismos da SCID:
A SCID é causada por mutações em genes que codificam proteínas essenciais para o
desenvolvimento e função dos linfócitos T e B. Os linfócitos T e B são células brancas
do sangue que desempenham papéis cruciais na imunidade adaptativa, a defesa
específica contra patógenos.
Tipos de SCID:
Existem diferentes tipos de SCID, cada um com suas características genéticas e clínicas
específicas. Os tipos mais comuns são:
SCID clássica: Causada por mutações no gene IL2RA, que codifica a cadeia
gama do receptor de interleucina-2 (IL-2Rγ).
SCID ligada ao X: Causada por mutações no gene IL2RG, que codifica a
cadeia comum do receptor de IL-2 (IL-2Rγc).
Resumo
Deficiência de RAG: Causada por mutações nos genes RAG1 ou RAG2, que
são essenciais para a recombinação V(D)J, um processo crucial para a produção
de anticorpos e receptores de antígenos pelos linfócitos B e T.
Sintomas da SCID:
Diagnóstico da SCID:
Tratamento da SCID:
Prognóstico da SCID:
Causas da HPN:
Sintomas da HPN:
Os sintomas da HPN podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns incluem:
Complicações da HPN:
Tratamento da HPN:
Prognóstico da HPN:
Mecanismos da AIDS:
Resumo
O HIV infecta principalmente linfócitos T CD4+, células cruciais para a defesa contra
patógenos. O vírus se replica dentro dessas células, utilizando sua maquinaria celular
para produzir novas cópias de si mesmo. As células infectadas morrem e liberam novas
partículas virais, que podem infectar outras células CD4+. Com o tempo, a quantidade
de células CD4+ diminui drasticamente, levando à imunossupressão e ao
desenvolvimento da AIDS.
Fase aguda: Nos primeiros dias ou semanas após a infecção, o indivíduo pode
apresentar sintomas como febre, dor de garganta, fadiga, dores musculares e
erupções cutâneas. Nessa fase, a quantidade de vírus no sangue é alta.
Fase assintomática: Após a fase aguda, os sintomas podem desaparecer e o
indivíduo pode se sentir bem por vários anos. No entanto, o vírus continua se
replicando no corpo e a quantidade de células CD4+ diminui gradualmente.
Fase AIDS: Quando a contagem de células CD4+ cai abaixo de 200 células/µL
ou quando o indivíduo desenvolve certas infecções oportunistas ou tumores
relacionados ao HIV, a fase AIDS é diagnosticada.
Sintomas da AIDS:
Diagnóstico da AIDS:
Tratamento da AIDS:
Prevenção da AIDS:
Lembre-se:
tuneshare
more_vert
4. Doença de Bruton;
A Doença de Bruton, também conhecida como Imunodeficiência Combinada X-Ligada
(XLA) de Bruton, é uma doença genética rara que afeta o sistema imunológico,
principalmente os linfócitos B. Essa condição, presente desde o nascimento, deixa o
indivíduo vulnerável a infecções graves e recorrentes, principalmente bacterianas. A
Doença de Bruton é causada por mutações no gene BTK, que codifica uma proteína
essencial para o desenvolvimento e função dos linfócitos B.
A proteína BTK, também conhecida como tirosina quinase de Bruton, é crucial para a
ativação dos linfócitos B em resposta a antígenos. As mutações no gene BTK impedem
a produção de BTK funcional, levando à deficiência de linfócitos B e à
imunossupressão.
As causas da Diga ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que uma
combinação de fatores genéticos e ambientais esteja envolvida. Diversas mutações
genéticas relacionadas à produção e secreção de IgA foram identificadas em pessoas
com Diga. Além disso, fatores ambientais, como infecções virais ou exposição a
toxinas, podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
O diagnóstico da Diga é feito através de exames de sangue que medem os níveis de IgA
no soro e nas secreções mucosas. Outros testes, como exames de imunofenotipagem e
testes genéticos, também podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e identificar
a causa da deficiência.
Tratamento da Diga:
Prognóstico da Diga:
Lembre-se:
Diagnostico imunológico
Testes Treponêmicos:
Algoritmos de Teste:
Algoritmo convencional:
Resumo
o Teste não treponêmico inicial.
o Se positivo, confirmação com teste treponêmico.
Algoritmo reverso:
o Teste treponêmico inicial.
o Se positivo, teste não treponêmico para acompanhamento da resposta ao
tratamento.
A interpretação dos resultados dos testes deve ser feita por um profissional de saúde,
considerando o contexto clínico e histórico do paciente. A combinação de testes e o
acompanhamento sorológico são essenciais para um diagnóstico preciso e manejo
adequado da sífilis.
Observações Importantes:
Testes treponêmicos:
o FTA-ABS: Considerado o padrão-ouro para confirmação da sífilis.
o ELISA e MAT: Altamente sensíveis e específicos, utilizados em
laboratórios de referência.
Testes não treponêmicos:
o VDRL: Mais utilizado no Brasil, porém com baixa especificidade.
o RPR: Rapidez e praticidade, útil para triagem inicial.
Outras informações:
o Testes moleculares: Detectam diretamente o DNA do Treponema
pallidum, porém com menor disponibilidade.
o Exame físico: Identificação de lesões características da sífilis é crucial.
Resumo
Testes do diagnostico da toxoplasmose
A toxoplasmose, causada pelo parasita Toxoplasma gondii, pode trazer diversos riscos
à saúde, especialmente para gestantes e seus bebês. Felizmente, o diagnóstico preciso é
essencial para o tratamento eficaz e a prevenção de complicações.
1. Testes Imunossorológicos:
2. Testes Moleculares:
3. Exames de Imagem:
4. Biópsia:
3. Testes Soroológicos:
Resumo
Detecção de anticorpos no sangue contra o SARS-CoV-2:
o Tipos de testes:
IgG: Indicam infecção passada (a partir de 14 dias após os
sintomas).
IgM: Indicam infecção recente (até 3 meses após os sintomas).
o Funcionamento: Reação química na tira do teste ou análise em
laboratório.
Vantagens:
o Úteis para diagnóstico tardio: Quando o teste RT-PCR ou de antígeno
pode ser negativo.
o Auxiliam na investigação de imunidade à doença: Níveis de
anticorpos IgG.
o Podem ser utilizados em estudos soroepidemiológicos: Avaliação da
circulação do vírus na população.
Desvantagens:
o Não detectam a infecção ativa: Não devem ser utilizados para
diagnóstico inicial.
o Possíveis resultados falso-positivos: Em casos de outras doenças ou
vacinação recente contra COVID-19.
o Interpretação complexa: Requer avaliação médica para o diagnóstico
correto.
O exame NS1, também conhecido como teste de antígeno NS1, é uma ferramenta
crucial no diagnóstico da dengue, especialmente nas fases iniciais da doença. Através da
detecção de uma proteína específica do vírus da dengue no sangue, o exame auxilia na
distinção entre dengue e outras doenças febris, como chikungunya e zika.
5. Observações Importantes:
6. Prevenção da Dengue:
Imagine seu corpo como um intrincado sistema de defesa, equipado com soldados
especializados, os anticorpos. Quando um invasor, como um vírus ou bactéria, se
aproxima, esses soldados são acionados para combatê-lo. No entanto, a produção e o
treinamento desses soldados levam tempo, criando a famosa janela imunológica.
Desafios do Diagnóstico:
Apesar dos desafios, diversas estratégias podem ser utilizadas para otimizar o
diagnóstico durante a janela imunológica:
Lembre-se:
O teste NS1 é um método de diagnóstico precoce da dengue. Ele detecta a proteína NS1
do vírus da dengue no sangue do paciente, geralmente nos primeiros dias da infecção. O
Resumo
teste NS1 é crucial para o diagnóstico e manejo precoces da dengue, especialmente em
áreas com alta prevalência da doença.
A análise dos níveis de anticorpos IgM e IgG pode auxiliar na diferenciação entre
infecção primária (IgM alto, IgG baixo) e secundária (IgM baixo, IgG alto) de dengue.
A infecção secundária geralmente apresenta maior risco de complicações graves, como
dengue hemorrágica e choque da dengue.