Nizia Aparelho Urinario

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UNIVERCIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS

LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO HOSPITALAR

Período: Pós-laboral / 4°ano

Cadeira: Terminologia Medica

6º Grupo

Tema: Aparelho Urinário

DISCENTE: DOCENTE:
Neusa Ivandra Morais Raul Dr. Jean
Fidel

Nizia Becumane Gimo

Odete da Nilza Carlos

Quelimane, Abril de 2022


Índice
1. Introdução........................................................................................................................2

2. Objectivos........................................................................................................................3

2.1. Objectivo Geral................................................................................................................3

2.2. Objectivos específicos.....................................................................................................3

3. Aparelho Urnário.............................................................................................................4

3.1. Funces do aparelho urinário.............................................................................................4

3.2. Órgãos do aparelho urinário.............................................................................................4

3.2.1. Localização dos rins.........................................................................................................5

3.3. Vascularização e inervação do rim..................................................................................7

3.5. Anatomia microscópica do rim........................................................................................8

3.6. Anatomia dos órgãos excretores......................................................................................9

3.6.1. Bexiga............................................................................................................................10

3.6.2. Uretra.............................................................................................................................11

4. Fisiologia do aparelho urinário………………………………..........……………………12


5. Terminologia do aparelho urinário……………………........……………………………13
6. Conclusão.......................................................................................................................14

7. Referencias Bibliográficas........................................................................................................15
1. Introdução

O presente trabalho tem como tema Aparelho urinário, com objectivo principal Compreender
o parelho urnário desde conceito ate a terminologia. O aparelho urinário é formado pelos dois
rins, dois ureteres, a bexiga e a uretra. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a
bexiga e é lançada ao exterior pela uretra. Esse aparelho contribui para a manutenção da
homeostase, produzindo a urina. Além da função reguladora da composição do meio interno,
os rins também são responsáveis pela produção de alguns hormônios, como a renina, que
participa da regulação da pressão sanguínea, e a eritropoietina, que estimula a produção de
eritrócitos. Os rins junto com outros órgãos como a pele e o fígado, participam da activação
da vitamina D3.

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2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral
 Compreender o parelho urnário desde conceito ate a terminologia
2.2. Objectivos específicos
 Conceitualizar o aparelho urinário
 Identificar as Funções do aparelho urinário
 Descrever a Terminologia do aparelho urnário

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3. Aparelho Urnário

O aparelho urinário é um conjunto de órgãos cuja função é de produzir e eliminar do


organismo a urina, como um mecanismo homeostático de manutenção da composição do
meio interno.

3.1. Funces do aparelho urinário

As principais funções do Sistema Urinário são:

 Controle do volume e composição do sangue;


 Auxílio na manutenção da pressão e pH do sangue;
 Transporte da urina dos rins até a bexiga;
 Armazenamento e eliminação da urina.

Os outros aparelhos que colaboram na manutenção dos líquidos e iões corporais são:

 Aparelho digestivo (com a ingestão de água e alimentos e a excreção de fezes),


 Pele (com a excreção de suor) e
 Aparelho respiratório (com a excreção de vapor de água com o ar expirado, sobretudo
o CO2).
3.2. Órgãos do aparelho urinário

O aparelho urinário é constituído por:

Órgãos secretores, são aqueles que produzem a urina, portanto, os rins. Os rins são órgãos
pares (direito e esquerdo) situados no retro peritónio, formadas por muitas unidades
funcionais chamadas “nefrónios”.

Órgãos excretores, são ductos que transportam a urina desde os órgãos secretores até o
exterior do corpo. Incluem:

 Pélvis renal (em cada rim), é um área dilatada que serve para a colecção da urina
formada nos rins,
 Ureteres direito e esquerdo (um que parte de cada pélvis),
 Bexiga, órgão único onde a urina fica retida (acumulada) por algum tempo, e
 Uretra, através da qual a urina é expelida do corpo.

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Embriologia do aparelho urinário. O aparelho urinário procede do mesodermo intermédio. Os
rins definitivos são desenvolvidos desde a 6ª semana a partir do metânefros.

 A sua função de produção de urina começa só na 10ª semana.


 O parênquima renal continua a desenvolver-se anatómica e funcionalmente até o
nascimento.

Parte do sistema excretor interno do rim (os túbulos colectores) e os ureteres são formados a
partir do mesonefros (2º primórdio urinário).

Bexiga e uretra são formados a partir da cloaca (extremo distal do intestino posterior), que se
divide numa parte anterior, que será a bexiga e uretra, e uma parte posterior, que será o recto e
ânus. O epitélio uretral é de origem endodérmico, a partir do epitélio do intestino posterior.

3.2.1. Localização dos rins

Os rins são órgãos pares (direito e esquerdo), situados na cavidade abdominal na região
retroperitoneal (atrás do peritóneo parietal posterior).

 São postero-mediais ao lóbulo hepático direito e ao baço, respectivamente.


 São inferiores a parte posterior do diafragma, entre as vértebras T12 e L3.
 O rim direito relaciona-se com: glândula supra-renal direita (ântero-superior), veia
cava inferior (medial), lóbulo direito hepático, vesícula biliar, duodeno, ângulo cólico
direito (anteriores).

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 O rim esquerdo, geralmente é um pouco maior que o direito e relaciona-se com:
glândula supra-renal esquerda (ântero-superior e medial), artéria aorta (medial),
estômago, pâncreas, jejuno, baço e ângulo cólico esquerdo (anteriores).

Os rins têm forma de feijão, pesam cerca de 120 à 170 g e com 11 à 12 cm de comprimento,
com um bordo convexo lateral, um bordo côncavo medial e dois pólos, superior e inferior
(extremos cefálico e caudal). É aplanado nas suas face anterior e posterior.

Cada rim está incluído numa cela renal, espaço isolado do resto do retroperitónio por uma
fáscia renal e recheado com gordura perirrenal (tecido adiposo que envolve, fixa e protege o
rim). Cada rim é recoberto completamente por uma cápsula fibro-elástica, intimamente ligada
ao parênquima renal.

O hilo renal, que se encontra na parte média do bordo côncavo medial, é a única porta de
entrada do rim, por onde passam as seguintes estruturas:

 Artéria e veia renais, que levam e retornam o sangue da circulação geral.


 Nervos renais, ramos do sistema nervoso autónomo.
 Linfáticos renais, que recolhem a linfa do rim.
 Pélvis renal, cavidade que recebe a urina formada no rim, e que se continua para o
exterior do rim pelo uréter, tubo de drenagem da urina.

Num corte frontal (coronal) o rim tem um aspecto radiado, com diferentes estruturas que
confluem no seio renal, parte côncava do rim onde se aloja a pelvis renal. Desde a periferia do
rim até ao seio renal, encontramos:

 Cortical ou córtex renal, zona periférica de tecido de aspecto granular denso.


 Medula renal, formada por pirâmides renais (entre 10 a 16 em cada rim), estruturas
triangulares de aspecto filamentoso com base periférica e que convergem centralmente
em papilas (cada pirâmide acaba numa papila). Entre as pirâmides, existem as colunas,
prolongamentos do tecido cortical que se aprofunda na medula.

A cortical e a medula formam o “parênquima renal”. Cada pirâmide, junto com a cortical
associada, forma uma unidade parcialmente diferenciada chamada lobo renal. Os rins são
órgãos multilobares, com 10 a 16 lobos.

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 Cálices menores e maiores. Cada pirâmide se abre a um cálice menor através de uma
papila. Vários cálices menores confluem em um cálice maior. Cada rim tem três
cálices maiores.
 Pélvis, espaço de confluência dos cálices maiores, que finalmente drena a urina ao
exterior do rim pelo uréter.

Córtex renal
Medula
Coluna renal
Pirâmide renal
Veia renal
Pélvis renal

Artéria renal Cálice maior


Cálice menor

Uretra
Papila
Cápsula
Imagem cortesia de SEER Training Modules, NIH

3.3. Vascularização e inervação do rim

O rim tem uma vascularização de disposição radial, a partir do hilo, seguindo as outras
estruturas. Cada artéria renal divide-se no hilo em várias artérias interlobares, que se estendem
radialmente pelas colunas medulares. Comunicam-se entre elas por anastomoses laterais que
correm pela base das pirâmides, chamadas artérias arqueadas, das que saem múltiplas artérias
interlobulares que se estendem e dividem pela cortical até dar arteriolas aferentes, que são as
que suprem cada nefrónio, unidade morfológica e funcional do rim.

O retorno venoso faz-se por um sistema paralelo e de sentido contrário ao arterial. As artérias
dos rins têm uma rica inervação autónoma (simpática) que provoca a sua contracção ou
dilatação, controlando a quantidade de sangue que chega aos nefrónios, e consequentemente,
a quantidade de urina que produzem.

O rim tem uma vascularização de disposição radial, a partir do hilo, seguindo as outras
estruturas. Cada artéria renal divide-se no hilo em várias artérias interlobares, que se estendem
radialmente pelas colunas medulares. Comunicam-se entre elas por anastomoses laterais que
correm pela base das pirâmides, chamadas artérias arqueadas, das que saem múltiplas artérias
interlobulares que se estendem e dividem pela cortical até dar arteríolas aferentes, que são as
que suprem cada nefrónio, unidade morfológica e funcional do rim.

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O retorno venoso faz-se por um sistema paralelo e de sentido contrário ao arterial.

As artérias dos rins têm uma rica inervação autónoma (simpática) que provoca a sua
contracção ou dilatação, controlando a quantidade de sangue que chega aos nefrónios, e
consequentemente, a quantidade de urina que produzem.

3.4. Anatomia microscópica do rim

Cada rim é constituído por cerca de 1 milhão de nefrónios, unidades morfológicas com a
função de filtrar o sangue para produzir urina.

Os nefrónios encontram-se principalmente na medula renal. Cada nefrónio é um túbulo


comprido formado por células epiteliais em uma única camada. Tem vários segmentos,
modificados e adaptados a cada etapa da produção de urina. São constituídos por:

 Corpúsculo renal ou de Malpighi, composto por um glomérulo renal, novelo de


capilares da artéria aferente, incluídos numa cavidade em forma de taça chamada
cápsula de Bowman, a qual tem uma camada parietal externa e uma camada visceral
interna em contacto com os capilares do glomérulo.

Ambas camadas são epitélios planos simples. A camada visceral da cápsula é capaz de filtrar
o sangue que passa pelo glomérulo, produzindo uma urina inicial (chamada “ultrafiltrado”)
que passa para a cavidade virtual entre as duas camadas.

A membrana de filtração é constituída por: células endoteliais do capilar com espaços não
selados que deixam passar moléculas (endotélio fenestrado), lâmina basal de colagénio
(comum ao endotélio vascular e ao epitélio capsular) e células da camada visceral interna da
cápsula, que formam uma rede interdigitada, também com espaços de passagem de moléculas.

 Túbulo contornado proximal, alça de Henle e túbulo contornado distal são segmentos
consecutivos de uma mesma estrutura tubular que parte da cápsula de Bowman. Estão
em contacto com uma rede capilar vascular peritubular que se origina da arteríola
eferente que sai do glomérulo renal, e que devolve o sangue para o sistema venoso.

O nefrónio é constituído por epitélio cúbico simples, a excepção duma parte da alça de Henle,
o segmento delgado, que é mais fino e com epitélio plano e que penetra nas pirâmides. Este
segmento é capaz de realizar trocas moleculares com os capilares associados, mediante
processos de secreção e de reabsorção de água, iões e moléculas modificando a composição
final da urina.

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 Uma parte do túbulo contornado distal que está em contacto com a arteríola aferente
do glomérulo, forma o aparelho justaglomerular, células especializadas no controlo do
fluxo pela arteríola aferente e portanto, do volume de filtração. Também produzem
renina, hormona relacionada com o controlo da pressão arterial.

Vários nefrónios, através dos seus túbulos contornados distais, drenam a urina a um túbulo
colector. Cada pirâmide é formada por 400 a 500 túbulos colectores, dando o seu aspecto
filamentoso.

Nos túbulos colectores, além do transporte da urina, faz-se um último ajuste da sua
composição, para dar origem a urina final, a qual é drenada através da papila para os cálices.

Os túbulos colectores de uma pirâmide drenam a urina através de uma papila (vértice da
pirâmide) que se abre num cálice menor (cavidade colectora da urina de uma pirâmide).
Vários cálices menores (entre 3 a 5) confluem para formar um cálice maior. Existem 3 cálices
maiores em cada rim (superior, médio e inferior) que confluem finalmente numa cavidade
única: a pélvis renal. Tem função de transporte de urina e não modificam a sua composição.

3.5. Anatomia dos órgãos excretores

Ureteres. São os tubos localizados em cada rim e que transportam a urina desde a pélvis renal
até a bexiga urinária, tem entre 25 a 30 cm de comprimento e um diâmetro que vai se
afinando, de 10 à 5 mm, desde o rim até a bexiga. Tem um trajecto retroperitoneal, descendo
oblíqua e medialmente.

Percorre por diante da parede posterior do abdome (uréter abdominal), penetrando em seguida
na cavidade pélvica (uréter pélvico), abrindo-se no óstio do ureter situado na parede posterior
da bexiga. A parede dos ureteres tem três camadas:

 Mucosa constituído por um epitélio de transição


 Média, constituído por músculo liso, capaz de se contrair ritmicamente em
movimentos ondulatórios peristálticos para conduzir a urina até a bexiga.
 Adventícia externa, constituído por uma membrana fibrosa.

Os ureteres entram na bexiga através de um canal oblíquo incluído na parede vesical, o meato
ureteral, de cerca de 2cm, que serve como mecanismo valvular para evitar o refluxo da urina
desde a bexiga para os ureteres. Quando a bexiga está cheia e se contrai para expulsar a urina,
este canal é comprimido pela própria parede vesical impedindo o refluxo da urina.

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Ao longo dos ureteres existem 3 zonas de estreitamento anatómico, que se relacionam com
patologias frequentes, tais como: obstrução por cálculos (minerais cristalizados na urina).
Estes locais de estreitamento são: união pielo-ureteral (saída do uréter da pélvis renal),
entrada do uréter na pélvis (cruzamento com a artéria ilíaca comum) e meato ureteral (uréter
intra-vesical).

3.5.1. Bexiga

Bexiga. É uma bolsa elástica que recebe a urina dos rins através dos ureteres e que funciona
como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. É capaz de reter até 800 ml
de urina.

Quando está vazia, localiza-se inferiormente ao peritónio parietal e posteriormente à sínfise


púbica. Quando está cheia, se eleva para a cavidade abdominal e é palpável no hipogástrio.

 Nos homens situa-se imediatamente anterior ao recto.


 Nas mulheres é anterior à vagina e inferior ao útero quando está vazia e anterior ao
útero quando está cheia.

Tem três camadas, as mesmas que os ureteres:

 Mucosa, com epitélio de transição,


 Muscular, chamada também músculo detrusor da bexiga, e
 Adventícia, recoberta na sua parte superior e posterior pelo peritónio parietal.

Quando a bexiga está vazia, a sua superfície interna (mucosa de epitélio de transição) está
pregueada em grandes rugas, mas quando enche com urina, a sua superfície interna fica lisa.
Uma área triangular na superfície posterior da bexiga, chamado trígono, não exibe rugas. É
limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra
(colo da bexiga). O trígono é importante clinicamente, pois as infecções e tumores
apresentam-se com frequência neste local.

Em volta da saída da bexiga urinária para a uretra, existe um espessamento da camada


muscular da bexiga, o esfíncter vesical interno, que habitualmente está contraído prevenindo a
saída incontrolada da urina.

Inferiormente ao esfíncter interno, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter


vesical externo, espessamento do músculo estriado do soalho da pélvis que permite a
regulação voluntária da saída da urina.

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Figura 6. Ureteres distais e bexiga urinária.

3.5.2. Uretra

A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo. É diferente entre os
dois sexos. A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o
orifício uretral externo na extremidade do pénis, onde se abre para o exterior através do meato
urinário.

Para além da sua função na expulsão da urina, faz também parte do aparelho genital
masculino, com função de passagem do sémen. É dividida em três porções, de proximal a
distal: uretra prostática, de 3 cm, uretra membranosa, de apenas 1 cm e a uretra esponjosa, de
15 cm que corre ao longo do pénis.

A uretra prostática atravessa a próstata (órgão que faz parte do aparelho genital masculino),
onde parte o ducto prostático e os ductos ejaculatórios (estruturas também do aparelho genital
masculino).

A uretra é revestida por uma mucosa que na uretra prostática muda de epitélio de transição
para epitélio cilíndrico estratificado. Já no extremo distal o epitélio se transforma em plano
estratificado (igual que da pele). Toda a mucosa contém glândulas secretoras de muco, que a
mantêm lubrificada.

A uretra feminina é um canal membranoso estreito e curto com cerca de 4 a 5 cm,


estendendo-se desde a bexiga até o orifício externo, imediatamente anterior à abertura
vaginal. Na sua extensão está situada entre a parede dorsal da sínfise púbica, e em contacto
com a parede anterior da vagina.

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 Faz parte exclusivamente do sistema urinário, sem relação com o aparelho genital,
embora o orifício externo localiza-se posterior ao clítoris e entre os lábios menores.
 É revestida por uma mucosa com epitélio plano estratificado. Muitas e pequenas
glândulas uretrais abrem-se na uretra.
 A proximidade da uretra da vagina e do recto fazem com que o aparelho urinário
feminino esteja mais exposto à infecções comuns na prática clínica.
4. Fisiologia do aparelho Urinário

Como qualquer outra parte do corpo, quando o sistema urinário sofre alguma alteração
maléfica, seja por deficiência na sua função ou pela acção de antígenos, surgem algumas
doenças típicas. As doenças mais comuns do sistema urinário são:

 Nefrite.
 Hipertensão.
 Infecção bacteriana.
 Cálculo renal.
 Cistite.

A nefrite é a infecção dos néfrons, que pode acontecer devido às superdose em de


medicamentos e presença de substâncias tóxicas no organismo, como o mercúrio que pode
ferir ou até mesmo destruir os néfrons.

Hipertensão é quando ocorre um disfuncionamento dos rins, a água e os sais em excesso


causam o aumento da pressão arterial. A filtragem nos rins acontece de maneira deficiente,
podendo ocasionar no desenvolvimento de doenças nos rins.

Infecções Bacterianas trata de bactérias como a Escherichia coli podem entrar no sistema
urinário pela uretra e causar infecções em diversas partes do sistema, seja na própria uretra, na
bexiga, ureteres e rins. Algumas delas podem ser contraída por má higiene ou por relações
sexuais com contaminados.

Cálculos Renais Popularmente conhecido como “pedra nos rins“, os cálculos renais são
formados por conta da alta concentração de cálcio ou outros tipos de sal. Eles podem se alojar
nos rins, nos ureteres ou na bexiga. Os principais sintomas são cólicas renais muito fortes,
náuseas e vómitos.

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A Cistite é uma infecção na bexiga causado por microorganismos (geralmente bactérias). Os
principais sintomas são ardor na uretra no acto de urinar e, como o organismo é incapaz de
reter a urina por muito tempo, a urina é eliminada frequentemente e em pequenas quantidades.

5. Terminologia do sistema urinário

Terminologia: Utilizado para casos de afecções renais:

 Poliúria: diurese maior que 2,5 litros diários


 Oligúria: diurese inferior a 600 ml por dia
 Anúria: diurese nula ou menor que 100 ml por dia

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6. Conclusão

Chegando a este ponto, o grupo conclui que, o aparelho urinário é constituído por dois rins,
dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. Tem a função de depurar o organismo filtrando o
sangue através da produção e eliminar a urina.

A urina é uma solução aquosa constituída por iões e moléculas residuais do metabolismo. A
regulação da sua composição supõe um mecanismo homeostático de manutenção da
composição do meio interno.

Os rins são órgãos pares, retroperitoneais em forma de feijão, capazes de filtrar o sangue para
produzir a urina. Os rins têm três partes: cortical (externa), medula (interna) e pélvis
(cavidade colectora de urina).

Os nefrónios são as unidades morfológicas e funcionais do rim, constituídas por um túbulo


com vários segmentos especializados na filtragem do sangue e na secreção e reabsorção de
diferentes moléculas, no processo de formação da urina.

A urina formada nos nefrónios é drenada através de túbulos colectores que se abrem nos
cálices da pélvis renal. Depois da sua formação nos rins a urina é transportada pelos ureteres
até a bexiga, onde é temporariamente armazenada até ser expulsa pela uretra.

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7. Referencias Bibliográficas

Guyton & Hall. (2006). Tratado de Fisiologia Médica, (11ª edição).

Ganong. (2005). Fisiologia médica. (5ª edição). Brasil: Lange.

Jacob SW. (1990). Anatomia e fisiologia humana. (5ª edição). Brasil: Guanabara Koogan.

Universidade Nacional del Comahue. (2007). Apuntes de Morfofisiologia (espanhol).


Disponível em:

http://essa.uncoma.edu.ar/academica/materias/morfo/ARCHIVO%20PDF%202/.

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