Lei Orgânica Da Magistratura

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LEI ORGÂNICA DA MAGISTRATURA

Lei Orgânica da Magistratura


Organização do Poder Judiciário no Brasil: Um Guia Didático

Este texto busca explicar de forma simples a estrutura do Poder Judiciário


no Brasil, conforme estabelecido na Constituição Federal. Vamos explorar
os principais órgãos e suas funções:

Níveis de Justiça:

No Brasil, existem dois níveis de Justiça: a Justiça Federal e a Justiça


Estadual. Cada uma delas possui uma estrutura própria e lida com tipos
específicos de casos.

Justiça Federal:

▪ Supremo Tribunal Federal (STF): É a mais alta corte do país,


responsável por julgar questões constitucionais e ações que
envolvam autoridades de alto escalão.
▪ Conselho Nacional de Justiça (CNJ): Supervisiona e orienta o Poder
Judiciário, garantindo seu bom funcionamento.
▪ Tribunal Federal de Recursos (TFR): Julga recursos contra decisões de
juízes federais.
▪ Juízes Federais: Julgam casos relacionados à União, suas autarquias e
empresas públicas, além de crimes políticos e outras questões
específicas.
▪ Justiça Militar da União: Julga crimes militares cometidos por
membros das Forças Armadas.
▪ Justiça Eleitoral: Organiza e fiscaliza as eleições em todo o país.
▪ Justiça do Trabalho: Resolve conflitos entre empregados e
empregadores.

Justiça Estadual:

▪ Tribunais de Justiça (TJs): São os tribunais superiores de cada estado,


responsáveis por julgar recursos e ações originárias de sua
competência.
▪ Juízes de Direito: Julgam a maioria dos casos cíveis e criminais que
ocorrem no dia a dia.
▪ Justiça Militar Estadual: Julga crimes militares cometidos por
membros das Polícias Militares.

Outras considerações:

▪ O Distrito Federal e Territórios possuem um sistema judiciário


próprio, com um Tribunal de Justiça e juízes de direito.
▪ A Constituição prevê a possibilidade de criação de Juizados Especiais
para julgar causas de menor complexidade e valor.
▪ A nomeação dos juízes varia de acordo com o órgão e o cargo. Alguns
são nomeados pelo Presidente da República, outros são eleitos pelos
próprios tribunais e ainda há os que ingressam na carreira por meio
de concurso público.

Objetivo:

▪ Entender a estrutura do Poder Judiciário é fundamental para


compreender como funciona a aplicação das leis no Brasil e como os
cidadãos podem buscar a proteção de seus direitos.
Estudo Dirigido para TRE-RJ (CESPE/CEBRASPE): Poder Judiciário -
Organização

Com base no texto apresentado, vamos analisar a estrutura do Poder


Judiciário sob a ótica da banca CESPE/CEBRASPE, focando em pontos
relevantes para o concurso do TRE-RJ:

1. Órgãos do Poder Judiciário (Art. 1º):

▪ Atenção às nomenclaturas: Memorize a denominação correta de


cada órgão, pois a banca costuma cobrar isso em itens Certo/Errado.
▪ Distinção entre níveis de justiça: Compreenda a diferença entre
Justiça Federal, Justiça Estadual, Justiça Militar (União e Estados) e
Justiça Eleitoral.
▪ Justiça do Trabalho: Apesar de pertencer à Justiça Federal, possui
estrutura e competência próprias.

2. Supremo Tribunal Federal (STF - Art. 2º):

▪ Composição: 11 Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da


República após aprovação do Senado Federal.
▪ Requisitos para nomeação: Maior de 35 anos, notável saber jurídico
e reputação ilibada.
▪ Competências: Julgamento de ações diretas de
inconstitucionalidade, ações penais contra altas autoridades,
homologação de sentenças estrangeiras, etc.

3. Conselho Nacional de Justiça (CNJ - Art. 3º):

▪ Composição: 15 membros, com destaque para:


o Presidente e Vice-Presidente: Cargo exercido pelo Presidente
e Vice do STF.
o 7 Ministros do STF escolhidos por votação.
o Procurador-Geral da República.
▪ Competências: Controle da atuação administrativa e financeira do
Poder Judiciário, zelando pela autonomia e eficiência.

4. Tribunal Superior Eleitoral (TSE - Art. 8º):

▪ Foco do concurso: Dê especial atenção a este órgão, estudando sua


composição, competências e funcionamento em detalhes.
▪ Composição: 7 juízes, sendo 3 do STF, 2 do STJ e 2 advogados
nomeados pelo Presidente da República.
▪ Competências: Julgar recursos de decisões dos TREs, uniformizar a
interpretação da legislação eleitoral, etc.

5. Tribunais Regionais Eleitorais (TREs - Art. 9º):

▪ Composição: 7 juízes, com destaque para:


o 2 desembargadores e 2 juízes de direito do respectivo estado.
o 1 juiz federal.
o 2 juízes nomeados pelo Presidente da República.

Competências: Organizar e fiscalizar as eleições em seu estado, julgar


processos eleitorais, etc.

6. Demais Órgãos:

▪ Justiça Federal: Estude a estrutura e competências do Tribunal


Regional Federal (TRF) e dos Juízes Federais.
▪ Justiça Estadual: Conheça a composição e competências dos
Tribunais de Justiça (TJs) e dos Juízes de Direito.
▪ Justiça do Trabalho: Familiarize-se com a estrutura do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e
Juntas de Conciliação e Julgamento.

➢ 7. Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Atenção aos detalhes: A banca é conhecida por questões com


pegadinhas e detalhes específicos da lei.

➢ Interpretação literal: As questões geralmente se baseiam na


interpretação literal do texto legal, sem margem para subjetividade.

➢ Treine com provas anteriores: Resolva questões de concursos


anteriores do TRE-RJ e de outros tribunais para se familiarizar com o
estilo da banca.

Competências dos Tribunais e Garantias dos Magistrados: Um


Resumo Didático

Este texto aborda as competências exclusivas dos Tribunais e as garantias


concedidas aos magistrados para assegurar sua independência e
imparcialidade.

Competências Exclusivas dos Tribunais (Art. 21):

▪ Eleição da Direção: Os Tribunais escolhem seus próprios Presidentes


e demais membros da direção, conforme previsto na Lei Orgânica da
Magistratura Nacional (LOMAN).
▪ Organização dos Serviços Auxiliares: Os Tribunais têm autonomia
para organizar seus serviços administrativos e de apoio, definindo
cargos, propondo a criação ou extinção de vagas e fixação de salários.
▪ Elaboração do Regimento Interno: Cada Tribunal estabelece seu
próprio regimento interno, definindo a competência de suas
Câmaras, Turmas, Seções e outros órgãos internos.
▪ Concessão de Licenças e Férias: Os Tribunais têm a prerrogativa de
conceder licenças e férias aos seus membros e aos servidores
diretamente subordinados.
▪ Direção e Disciplina: Os Tribunais exercem o poder de direção e
disciplina sobre os órgãos e serviços que lhes são subordinados.
▪ Julgamento de Mandados de Segurança: Os Tribunais julgam, em
primeira instância, os mandados de segurança impetrados contra
seus próprios atos, os de seus Presidentes e os de suas Câmaras,
Turmas ou Seções.

Garantias dos Magistrados (Art. 22 a 24):

▪ Vitaliciedade: Após um período inicial, os magistrados adquirem a


vitaliciedade, garantindo estabilidade no cargo e impedindo sua
remoção arbitrária. A vitaliciedade se aplica a:
o Ministros de Tribunais Superiores (STF, STJ, STM, TST) e dos
Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) - desde a posse.
o Juízes Federais, Juízes de Direito, Juízes do Trabalho e Juízes
Auditores - após dois anos de exercício.
▪ Inamovibilidade: Os juízes não podem ser transferidos de comarca
ou função sem seu consentimento, exceto em situações específicas
previstas em lei.
▪ Irredutibilidade de Subsídios: Os salários dos magistrados não
podem ser reduzidos, garantindo sua independência econômica.
▪ Garantias Processuais: Os magistrados só podem ser removidos do
cargo por meio de processo administrativo disciplinar, com direito à
ampla defesa e ao contraditório.

Observações:

▪ Juízes togados de investidura temporária (com mandato) podem ser


demitidos por falta grave, mediante processo específico.
▪ O quórum para remoção de magistrados vitalícios ou demissão de
juízes temporários é de 2/3 dos membros efetivos do Tribunal ou
órgão especial competente.

Objetivo:

▪ As competências dos Tribunais e as garantias dos magistrados


visam assegurar a independência do Poder Judiciário,
protegendo-o de interferências externas e garantindo a
imparcialidade na aplicação da lei.

Estudo Dirigido para TRE-RJ (CESPE/CEBRASPE): Competências dos


Tribunais e Garantias dos Magistrados

Baseando-se no texto fornecido, vamos analisar as competências privativas


dos Tribunais e as garantias asseguradas aos magistrados, com foco nos
aspectos relevantes para o concurso do TRE-RJ, considerando o estilo da
banca CESPE/CEBRASPE:
Competências Privativas dos Tribunais (Art. 21):

▪ Memorização: Atente-se para a memorização das seis competências


privativas, pois a banca pode cobrar a identificação de atribuições
que NÃO se enquadram nessa categoria.
▪ Interpretação Literal: As questões tendem a se basear na
interpretação literal do texto legal. Por exemplo, a banca pode
questionar se cabe aos Tribunais a iniciativa de leis que criam ou
extinguem cargos (não cabe, eles apenas propõem ao Poder
Legislativo).
▪ Associação: Associe as competências com exemplos práticos. Por
exemplo, a competência de elaborar o regimento interno pode ser
associada à definição de quórum para funcionamento de órgãos
internos.

Vitaliciedade, Inamovibilidade e Irredutibilidade de Subsídios (Arts. 22 e 23):

▪ Prazos e Exceções: Atenção aos prazos para aquisição da vitaliciedade


(imediata para Ministros de Tribunais Superiores, após 2 anos para
Juízes). A banca pode explorar exceções, como a possibilidade de
perda do cargo antes da vitaliciedade por decisão de 2/3 dos
membros do Tribunal.
▪ Conceitos: Compreenda a diferença entre vitaliciedade (estabilidade
no cargo) e inamovibilidade (garantia contra remoção compulsória).
▪ Aplicação no TRE: Lembre-se que as garantias se aplicam aos juízes
do TSE e TREs, mas com algumas particularidades, como o mandato
de 2 anos (renovável por igual período).
Juiz Togado de Investidura Temporária (Art. 24):

▪ Diferenciação: Saiba diferenciar o juiz togado de investidura


temporária (mandato) do juiz vitalício. A banca pode questionar a
possibilidade de demissão do juiz temporário por decisão de 2/3 dos
membros do Tribunal em caso de falta grave.
▪ Quórum de 2/3: Entenda como se calcula o quórum de 2/3,
considerando apenas os membros efetivos do Tribunal em condições
de votar (não impedidos, não suspeitos, não licenciados por saúde).

➢ Dicas para as Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Atenção aos Detalhes: A banca é conhecida por explorar detalhes


sutis da legislação. Leia atentamente o enunciado e as alternativas.

➢ Exclusão: Utilize a estratégia de eliminação de alternativas


claramente incorretas para aumentar suas chances de acerto.

➢ Treino com Questões Anteriores: Resolva questões de concursos


anteriores do TRE-RJ e de outros tribunais para se familiarizar com o
estilo da banca.

Garantias da Magistratura: Vitaliciedade, Inamovibilidade e


Irredutibilidade de Vencimentos

Este texto aborda as garantias fundamentais da magistratura, que visam


assegurar a independência e imparcialidade dos juízes no exercício de suas
funções.
Garantias da Magistratura (Art. 25):

▪ Vitaliciedade: Estabilidade no cargo após um período inicial (2 anos


para a maioria dos juízes), protegendo-os de demissões arbitrárias.
▪ Inamovibilidade: Garantia contra transferências compulsórias,
exceto em situações específicas previstas em lei.
▪ Irredutibilidade de Vencimentos: Proteção contra a redução salarial,
garantindo a independência econômica dos magistrados.

Perda do Cargo por Vitaliciedade (Arts. 26 a 29):

▪ Hipóteses: A vitaliciedade pode ser perdida em caso de condenação


criminal ou em processo administrativo disciplinar por:
o Exercício de outra função pública ou privada (exceto magistério
superior com compatibilidade de horários).
o Recebimento de vantagens indevidas em processos.
o Atividade político-partidária.
▪ Procedimento: A perda do cargo ocorre por meio de um processo
administrativo rigoroso, com direito à ampla defesa e ao
contraditório. A decisão final requer o voto de 2/3 dos membros do
Tribunal ou órgão especial competente.
▪ Afastamento Preventivo: O Tribunal pode determinar o afastamento
do magistrado durante o processo, sem prejuízo dos vencimentos,
para garantir a lisura da apuração.

Inamovibilidade (Arts. 30 e 31):

▪ Remoção e Promoção: O juiz só pode ser removido ou promovido


com seu consentimento, exceto em caso de interesse público.
▪ Mudança de Sede: Em caso de mudança da sede do Juízo, o juiz pode
optar por se mudar para a nova sede, para outra comarca de mesma
entrância ou solicitar a disponibilidade com vencimentos integrais.

Irredutibilidade de Vencimentos (Art. 32):

▪ Garantia Salarial: Os vencimentos dos magistrados não podem ser


reduzidos, exceto em situações excepcionais previstas em lei (ex:
impostos).
▪ Descontos Permitidos: Descontos para fins previdenciários são
permitidos, desde que em bases iguais às dos demais servidores
públicos.
▪ Objetivo:

As garantias da magistratura visam assegurar a independência do Poder


Judiciário e a imparcialidade dos juízes, protegendo-os de pressões externas
e garantindo a aplicação justa da lei.

Estudo Dirigido para TRE-RJ (CESPE/CEBRASPE): Garantias da


Magistratura - Foco na Vitaliciedade

Analisando o texto sob a ótica do concurso do TRE-RJ e considerando o


estilo da banca CESPE/CEBRASPE, vamos aprofundar o estudo da
vitaliciedade, principal garantia da magistratura:

Vitaliciedade (Arts. 25 a 29):

▪ Conceito e Importância: Compreenda a vitaliciedade como a garantia


de permanência no cargo após um período inicial (2 anos para a
maioria dos juízes), assegurando a independência do magistrado em
relação a pressões externas.
▪ Aquisição: Memorize os cargos que adquirem vitaliciedade
imediatamente (Ministros de Tribunais Superiores) e aqueles que a
adquirem após 2 anos de exercício (Juízes Federais, Juízes de Direito,
etc.). A banca pode cobrar essa diferenciação em itens Certo/Errado.
▪ Perda da Vitaliciedade: Atente-se às hipóteses de perda da
vitaliciedade, que são:
▪ Condenação Criminal: Em ação penal por crime comum ou de
responsabilidade.
▪ Processo Administrativo Disciplinar: Por exercício de outra função
(exceto magistério superior compatível), recebimento de vantagens
indevidas ou atividade político-partidária.
▪ Procedimento para Perda do Cargo: Analise detalhadamente o
procedimento previsto no Art. 27, com foco nos seguintes pontos:
▪ Iniciativa: Pode ser de ofício pelo Tribunal ou por representação de
outros órgãos (Executivo, Legislativo, MP, OAB).
▪ Defesa Prévia: O magistrado tem direito à defesa prévia antes da
instauração do processo administrativo.
▪ Sessão Secreta: O julgamento ocorre em sessão secreta, com decisão
por 2/3 dos membros do Tribunal.
▪ Afastamento Preventivo: O Tribunal pode afastar o magistrado
durante o processo, sem prejuízo dos vencimentos.
▪ Outras Formas de Perda do Cargo: A vitaliciedade não impede a
aposentadoria compulsória ou a disponibilidade, conforme previsto
na Constituição e na LOMAN.
➢ Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: A banca costuma formular questões com base


na interpretação literal da lei. Esteja preparado para identificar
detalhes e exceções previstas no texto legal.

➢ Pegadinhas: Fique atento a pegadinhas que podem envolver prazos,


hipóteses de perda do cargo, quórum para decisões, etc.

➢ Casos Práticos: A banca pode apresentar casos práticos para avaliar


a aplicação das regras da vitaliciedade.

➢ Dicas para o Estudo:

➢ Memorização: Utilize técnicas de memorização para fixar as


hipóteses de perda do cargo e os detalhes do procedimento
administrativo.

➢ Exercícios: Resolva questões de concursos anteriores do TRE-RJ e de


outros tribunais para se familiarizar com o estilo da banca e testar
seus conhecimentos.

➢ Revisão Periódica: Revise o conteúdo periodicamente para manter os


conceitos frescos na memória.

➢ Lembre-se:

➢ Inamovibilidade e Irredutibilidade de Vencimentos: Embora o foco


deste estudo seja a vitaliciedade, não deixe de estudar as outras
garantias da magistratura (inamovibilidade e irredutibilidade de
vencimentos), que também podem ser cobradas no concurso.
➢ Material de Apoio: Utilize materiais de apoio, como doutrina e
jurisprudência, para aprofundar seus conhecimentos e compreender
a aplicação prática das normas.

Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Garantias da


Magistratura

Este texto explora as garantias da magistratura, essenciais para a


independência do Poder Judiciário, sob a ótica da banca CESPE/CEBRASPE,
com foco no concurso do TRE-RN:

Garantias da Magistratura (Art. 25):

▪ Memorização e Compreensão: Saiba identificar e diferenciar as três


garantias principais: vitaliciedade (estabilidade no cargo),
inamovibilidade (proteção contra transferências compulsórias) e
irredutibilidade de vencimentos (garantia contra redução salarial).
▪ Exceções: Atente-se às exceções a essas garantias previstas na
Constituição e na LOMAN.

Perda do Cargo por Vitaliciedade (Arts. 26 a 29):

▪ Hipóteses e Detalhes: Memorize as hipóteses de perda do cargo por


condenação criminal ou processo administrativo disciplinar (exercício
de outra função, recebimento de vantagens indevidas, atividade
político-partidária). Atenção aos detalhes de cada hipótese, como a
permissão para o magistério superior com compatibilidade de
horários.
▪ Procedimento: Domine as etapas do processo administrativo
disciplinar, desde a defesa prévia até a decisão final, incluindo a
possibilidade de afastamento preventivo do magistrado. A banca
pode cobrar prazos, quórum para decisões e outras particularidades
do processo.

Inamovibilidade (Arts. 30 e 31):

▪ Remoção e Promoção: Compreenda a regra geral de que o juiz só


pode ser removido ou promovido com seu consentimento. A banca
pode explorar exceções, como a remoção por interesse público.
▪ Mudança de Sede: Saiba as opções do juiz em caso de mudança da
sede do Juízo (acompanhar a mudança, optar por outra comarca de
mesma entrância ou solicitar disponibilidade).

Irredutibilidade de Vencimentos (Art. 32):

▪ Conceito e Limites: Compreenda o princípio da irredutibilidade de


vencimentos e suas exceções (impostos, descontos previdenciários).
A banca pode questionar a legalidade de descontos salariais em
situações específicas.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: As questões se baseiam na interpretação literal


da lei. Evite deduções ou interpretações subjetivas.

➢ Pegadinhas: Atente-se a detalhes e pegadinhas nos enunciados, como


a inversão de conceitos ou a inclusão de informações falsas.
➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores do TRE-RN e
de outros tribunais para se familiarizar com o estilo da banca.

➢ Foco no TRE-RN:

➢ Garantias no TRE: Lembre-se que as garantias da magistratura se


aplicam aos juízes do TRE, com algumas particularidades, como o
mandato de 2 anos (renovável por igual período).

➢ Jurisprudência: Acompanhe a jurisprudência do TSE e do STF sobre as


garantias da magistratura eleitoral.

Prerrogativas do Magistrado: Garantias para o Exercício da Função

Este texto aborda as prerrogativas dos magistrados, que são garantias


especiais concedidas a eles para assegurar o exercício independente e
imparcial de suas funções.

Prerrogativas do Magistrado (Art. 33):

▪ Depoimento como Testemunha: O magistrado tem o direito de ser


ouvido como testemunha em dia, hora e local previamente
combinados com a autoridade ou juiz competente, respeitando sua
agenda e disponibilidade.
▪ Prisão: O magistrado só pode ser preso por ordem escrita do Tribunal
competente, exceto em flagrante de crime inafiançável, garantindo
proteção contra prisões arbitrárias.
▪ Prisão Especial: Caso seja preso antes do julgamento final, o
magistrado tem direito a prisão especial, separada dos demais
presos, em local adequado à sua condição.
▪ Notificações e Intimações: O magistrado só pode ser notificado ou
intimado por autoridade judicial, evitando interferências externas em
suas atividades.
▪ Porte de Arma: O magistrado tem o direito de portar arma de defesa
pessoal, para sua segurança e proteção.

Investigação de Crimes (Parágrafo único do Art. 33):

▪ Caso haja indícios de crime praticado por um magistrado, a


investigação é conduzida pelo Tribunal competente ou órgão
especial, garantindo a imparcialidade do processo.

Títulos dos Magistrados (Art. 34):

O texto define os títulos específicos atribuídos aos magistrados de acordo


com o tribunal em que atuam:

▪ Ministro: STF, STJ, STM, TSE, TST.


▪ Desembargador: Tribunais de Justiça.
▪ Juiz: Demais tribunais e magistratura de primeira instância.
▪ Objetivo:
▪ As prerrogativas dos magistrados visam garantir a independência e a
imparcialidade no exercício de suas funções, protegendo-os de pressões
e interferências externas e assegurando a aplicação justa da lei.
Observação:

▪ É importante destacar que as prerrogativas não são privilégios


pessoais, mas sim instrumentos para a garantia do bom
funcionamento do Poder Judiciário e da proteção dos direitos dos
cidadãos.

Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Prerrogativas do


Magistrado

Neste tópico, vamos analisar as prerrogativas dos magistrados, garantias


especiais para o exercício da função, com foco no concurso do TRE-RN e no
estilo da banca CESPE/CEBRASPE:

Prerrogativas do Magistrado (Art. 33):

▪ Memorização e Aplicação: Memorize as cinco prerrogativas


(depoimento como testemunha, prisão, prisão especial,
notificações/intimações, porte de arma) e saiba aplicá-las a situações
hipotéticas. A banca pode cobrar a identificação de situações que
violem ou respeitem as prerrogativas.
▪ Detalhes: Atente-se aos detalhes de cada prerrogativa. Por exemplo,
no caso do depoimento como testemunha, o dia, hora e local devem
ser previamente ajustados.
▪ Exceções: Atenção às exceções, como a possibilidade de prisão em
flagrante de crime inafiançável.
Investigação de Crimes (Parágrafo único do Art. 33):

▪ Competência: Saiba que a investigação de crimes envolvendo


magistrados é de competência do Tribunal ou órgão especial
competente, não da polícia. A banca pode questionar a legalidade de
procedimentos investigatórios conduzidos por autoridades policiais.

Títulos dos Magistrados (Art. 34):

▪ Correspondência: Memorize a correspondência entre os títulos


(Ministro, Desembargador, Juiz) e os respectivos tribunais. A banca
pode cobrar a identificação do título correto de um magistrado de
determinado tribunal.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: As questões se baseiam na interpretação literal


da lei. Evite deduções ou interpretações subjetivas.

➢ Pegadinhas: Atente-se a detalhes e pegadinhas nos enunciados, como


a inversão de conceitos ou a inclusão de informações falsas.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores do TRE-RN e


de outros tribunais para se familiarizar com o estilo da banca.

➢ Foco no TRE-RN:

➢ Prerrogativas no TRE: Lembre-se de que as prerrogativas se aplicam


aos juízes do TRE, com algumas particularidades, como a
possibilidade de perda do cargo por decisão do TSE.
➢ Jurisprudência: Acompanhe a jurisprudência do TSE e do STF sobre as
prerrogativas dos magistrados eleitorais.

➢ Diferencie Prerrogativas e Garantias:

➢ Entenda a diferença: As garantias (vitaliciedade, inamovibilidade,


irredutibilidade) asseguram a independência do magistrado em
relação a pressões externas. As prerrogativas são instrumentos para
o exercício da função com segurança e autonomia.

➢ A banca pode explorar essa diferença em questões que exijam a


identificação da natureza de determinada situação.

Deveres e Vedações dos Magistrados: Conduta Ética e Eficiência

Este texto aborda os deveres e vedações impostos aos magistrados para


garantir o bom funcionamento do sistema judiciário e a imparcialidade das
decisões.

Deveres do Magistrado (Art. 35):

▪ Cumprimento da Lei: O magistrado deve cumprir e fazer cumprir as


leis e atos oficiais com independência, serenidade e exatidão,
garantindo a aplicação justa da lei.
▪ Celeridade Processual: Evitar atrasos injustificados nos prazos para
sentenças e despachos, promovendo a eficiência do sistema
judiciário.
▪ Gestão Processual: Determinar as providências necessárias para que
os atos processuais ocorram dentro dos prazos legais, garantindo o
andamento célere dos processos.
▪ Urbanidade: Tratar com urbanidade as partes, advogados,
testemunhas, servidores e todos os envolvidos no processo,
demonstrando respeito e cordialidade.
▪ Residência na Comarca: Residir na sede da comarca em que atua,
salvo autorização do órgão disciplinar, facilitando o acesso à justiça e
o acompanhamento dos processos.
▪ Pontualidade e Assiduidade: Comparecer pontualmente ao trabalho
e às sessões, evitando atrasos e ausências injustificadas.
▪ Fiscalização dos Subordinados: Exercer a devida fiscalização sobre os
servidores sob sua responsabilidade, especialmente em relação à
cobrança de custas e emolumentos, garantindo a correta aplicação
das normas.
▪ Conduta Irrepreensível: Manter conduta ética e moralmente
irrepreensível tanto na vida pública quanto na privada, preservando
a imagem e a credibilidade do Poder Judiciário.

Vedações ao Magistrado (Art. 36):

▪ Comércio e Participação Societária: O magistrado é proibido de


exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto
como acionista ou quotista, evitando conflitos de interesses.
▪ Cargos de Direção: O magistrado não pode exercer cargos de direção
ou técnicos em sociedades civis, associações ou fundações, salvo em
associações de classe e sem remuneração, garantindo a
imparcialidade.
▪ Manifestação de Opinião: O magistrado é proibido de manifestar
opinião sobre processos pendentes de julgamento, seus ou de
outrem, ou fazer juízo depreciativo sobre decisões judiciais,
preservando a imparcialidade e a credibilidade da justiça.

Transparência e Controle (Arts. 37 a 39):

▪ Os Tribunais devem publicar mensalmente dados estatísticos sobre o


trabalho dos magistrados, incluindo o número de votos, processos
distribuídos, processos em atraso, etc., garantindo a transparência e
o controle da atuação dos juízes.
▪ O Presidente do Tribunal é responsável pela regularidade e exatidão
das publicações.
▪ Sessões extraordinárias devem ser realizadas para julgar processos
em atraso.
▪ Os juízes devem informar mensalmente ao órgão corregedor sobre
processos com prazos excedidos e o número de sentenças proferidas,
permitindo o acompanhamento e a correção de eventuais atrasos.

Objetivo:

▪ Os deveres e vedações impostos aos magistrados visam assegurar a


ética, a imparcialidade e a eficiência do sistema judiciário,
fortalecendo a confiança da sociedade na justiça.
Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Deveres e
Vedações dos Magistrados

Analisaremos os deveres e vedações impostos aos magistrados para


garantir a ética e a eficiência do sistema judiciário, com foco no concurso do
TRE-RN e no estilo da banca CESPE/CEBRASPE:

Deveres do Magistrado (Art. 35):

▪ Memorização e Exemplificação: Memorize os oito deveres


(cumprimento da lei, celeridade, gestão processual, urbanidade,
residência, pontualidade, fiscalização, conduta irrepreensível) e saiba
exemplificar cada um com situações concretas. A banca pode cobrar
a identificação de condutas que violem ou cumpram os deveres.
▪ Detalhes: Atente-se aos detalhes de cada dever. Por exemplo, a
urbanidade não se limita às partes, mas se estende a todos os
envolvidos no processo.
▪ Exceções: Identifique as exceções, como a possibilidade de residir
fora da comarca com autorização.

Vedações ao Magistrado (Art. 36):

▪ Memorização e Fundamentos: Memorize as três vedações


(comércio/participação societária, cargos de direção, manifestação
de opinião) e compreenda seus fundamentos (evitar conflitos de
interesses, garantir imparcialidade).
▪ Exceções: Identifique as exceções, como a permissão para
participação em sociedades como acionista/quotista ou atuação em
associações de classe sem remuneração.
▪ Casos Práticos: Saiba aplicar as vedações a casos concretos,
identificando condutas vedadas, como a participação em conselhos
de administração de empresas ou a manifestação de opinião sobre
processo em andamento em redes sociais.

Transparência e Controle (Arts. 37 a 39):

▪ Dados Estatísticos: Compreenda a importância da publicação mensal


de dados estatísticos sobre o trabalho dos magistrados. A banca pode
questionar a finalidade dessa medida (transparência, controle, etc.).
▪ Responsabilidades: Saiba quem é responsável pela publicação dos
dados (Tribunais) e pela sua regularidade e exatidão (Presidente do
Tribunal).
▪ Sessões Extraordinárias: Entenda a obrigatoriedade de sessões
extraordinárias para julgar processos em atraso.
▪ Informação ao Órgão Corregedor: Saiba que os juízes devem
informar mensalmente ao órgão corregedor sobre processos com
prazos excedidos e o número de sentenças proferidas.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: As questões se baseiam na interpretação literal


da lei. Evite deduções ou interpretações subjetivas.

➢ Pegadinhas: Atente-se a detalhes e pegadinhas nos enunciados, como


a inversão de conceitos ou a inclusão de informações falsas.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores do TRE-RN e


de outros tribunais para se familiarizar com o estilo da banca.
➢ Foco no TRE-RN:

➢ Deveres e Vedações no TRE: Lembre-se de que os deveres e vedações


se aplicam aos juízes do TRE, com algumas particularidades, como a
necessidade de autorização do TSE para residir fora da capital.

➢ Código de Ética da Magistratura Eleitoral: Consulte o Código de Ética


da Magistratura Eleitoral para complementar seus estudos sobre a
conduta esperada dos juízes eleitorais.

Penalidades e Responsabilidades dos Magistrados: Um Guia


Didático

Este texto aborda as penalidades disciplinares aplicáveis aos magistrados


em caso de descumprimento de seus deveres e as responsabilidades por
eventuais danos causados no exercício da função. Além disso, examina o
papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na fiscalização e disciplina da
magistratura.

Penalidades Disciplinares (Arts. 40 a 48):

▪ Princípios: A aplicação de penalidades deve respeitar a dignidade e a


independência do magistrado, e este não pode ser punido por suas
opiniões ou decisões, salvo em casos de impropriedade ou excesso
de linguagem.
▪ Tipos de Penas: As penas disciplinares variam de acordo com a
gravidade da infração, sendo as mais brandas a advertência e a
censura (aplicadas apenas a juízes de primeira instância), seguidas de
remoção compulsória, disponibilidade, aposentadoria compulsória e
demissão (a pena mais grave).
▪ Motivos para Punição: As penas são aplicadas em casos de
negligência no cumprimento dos deveres, conduta incorreta,
infrações graves e situações que comprometam o interesse público.
▪ Procedimento Disciplinar: O processo disciplinar deve seguir um rito
específico, com direito à ampla defesa e ao contraditório, garantindo
o devido processo legal.

Responsabilidade Civil do Magistrado (Art. 49):

▪ Casos de Responsabilização: O magistrado responde civilmente por


perdas e danos quando age com dolo ou fraude ou quando, sem
motivo justo, recusa, omite ou retarda providências necessárias.
▪ Requisitos para Responsabilização: Para que o magistrado seja
responsabilizado por omissão ou retardamento de providências, a
parte interessada deve formalizar o pedido por escrito, e o
magistrado deve deixar de atendê-lo no prazo de 10 dias.

Conselho Nacional de Justiça (CNJ - Arts. 50 a 60):

▪ Competências: O CNJ tem a função de fiscalizar a atuação dos


magistrados e dos Tribunais, podendo avocar processos disciplinares,
aplicar penalidades (disponibilidade e aposentadoria) e encaminhar
casos ao Ministério Público para investigação criminal.
▪ Reclamações e Representações: Cidadãos, entidades e autoridades
podem apresentar reclamações contra membros de Tribunais e
representações para a avocação de processos disciplinares contra
juízes de primeira instância.
▪ Procedimento: O CNJ segue um rito processual específico para a
análise das reclamações e representações, garantindo o direito de
defesa do magistrado e a participação do Ministério Público como
fiscal da lei.
▪ Sigilo: Os processos no CNJ são sigilosos para proteger a dignidade do
magistrado, mas o relator pode delegar a instrução a outro juiz.
▪ Punições: O CNJ pode aplicar as penas de disponibilidade e
aposentadoria compulsória em casos de negligência, conduta
incompatível com a dignidade da função, ou incapacidade para o
trabalho.

Objetivo:

▪ As normas sobre penalidades e responsabilidades dos magistrados


visam garantir a ética, a eficiência e a imparcialidade do Poder
Judiciário, promovendo a responsabilização por eventuais desvios de
conduta e assegurando a confiança da sociedade na justiça.

Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Penalidades e CNJ

Neste tópico, vamos analisar as penalidades disciplinares dos magistrados e


a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na fiscalização e disciplina
da magistratura, considerando o concurso do TRE-RN e a abordagem da
banca CESPE/CEBRASPE:

Penalidades Disciplinares (Arts. 40 a 48):

▪ Princípios e Vedações:
o Memorize os princípios que regem a aplicação de penalidades
(resguardo da dignidade e independência do magistrado,
vedação de punição por opiniões ou decisões, salvo excessos).
o A banca pode cobrar a identificação de situações que violem
esses princípios, como a punição de um juiz por uma decisão
contrária ao entendimento do tribunal.
▪ Tipos de Penas:
o Memorize as seis penas disciplinares, da mais branda à mais
grave (advertência, censura, remoção compulsória,
disponibilidade, aposentadoria compulsória, demissão).
o Saiba diferenciá-las quanto à sua aplicação (advertência e
censura apenas para juízes de 1ª instância) e gravidade.
o Atenção aos detalhes de cada pena, como a restrição de
promoções por merecimento após a censura.
o Motivos e Procedimentos:
o Conheça os motivos para a aplicação de cada pena
(negligência, conduta incorreta, falta grave, interesse público).
o Compreenda os procedimentos disciplinares, incluindo prazos,
quórum para decisões e direito de defesa.
o A banca pode apresentar casos hipotéticos e questionar a pena
aplicável ou a legalidade do procedimento.

Responsabilidade Civil do Magistrado (Art. 49):

▪ Hipóteses de Responsabilização:
o Memorize as duas hipóteses de responsabilização civil
(dolo/fraude e recusa/omissão/retardamento injustificado de
providências).
o A banca pode questionar a caracterização de dolo ou fraude
em situações concretas.
▪ Requisitos para Responsabilização por Omissão:
o Saiba que a responsabilização por omissão/retardamento de
providências requer pedido formal da parte e descumprimento
pelo juiz no prazo de 10 dias.
o A banca pode explorar a necessidade desses requisitos em
questões de Certo/Errado.

Conselho Nacional de Justiça (CNJ - Arts. 50 a 60):

▪ Competências:
o Memorize as competências do CNJ (fiscalização, avocação de
processos, aplicação de penalidades, encaminhamento ao
MP).
o A banca pode questionar a legalidade de atuações do CNJ em
situações específicas.
▪ Reclamações e Representações:
o Conheça os legitimados para apresentar reclamações e
representações ao CNJ.
o Saiba diferenciar reclamação (contra membros de Tribunais) de
representação (para avocação de processos).
o A banca pode cobrar prazos, requisitos formais e
procedimentos para apresentação dessas peças.
▪ Procedimento e Sigilo:
o Compreenda o rito processual do CNJ para análise de
reclamações e representações, incluindo prazos, oitivas,
instrução e julgamento.
o Saiba que o processo é sigiloso, mas o relator pode delegar a
instrução.
o A banca pode questionar a legalidade de etapas do
procedimento ou a quebra de sigilo.
▪ Punições do CNJ:
o Memorize as hipóteses em que o CNJ pode aplicar
disponibilidade ou aposentadoria compulsória.
o A banca pode apresentar casos hipotéticos e questionar a
penalidade aplicável pelo CNJ.

➢ Foco no TRE-RN:

➢ Aplicação no TRE-RN:

➢ Lembre-se de que as normas sobre penalidades e a atuação do CNJ se


aplicam aos juízes do TRE, com algumas particularidades.

➢ A banca pode explorar essas particularidades, como a competência


do TSE para julgar processos disciplinares contra juízes do TRE.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: Baseie-se na interpretação literal da lei.

➢ Atenção aos Detalhes: Fique atento a detalhes e pegadinhas nos


enunciados.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores.


Vencimentos, Vantagens e Direitos dos Magistrados: Um Resumo
Didático

Este texto aborda os vencimentos, vantagens e direitos assegurados aos


magistrados, incluindo férias, licenças, concessões e aposentadoria.

Vencimentos e Vantagens Pecuniárias (Arts. 61 a 65):

▪ Fixação dos Vencimentos: Os vencimentos dos magistrados são


fixados por lei, garantindo irredutibilidade e observando uma
proporcionalidade entre as diferentes instâncias e esferas do Poder
Judiciário (federal, estadual, etc.).
▪ Equivalência e Limites: Os vencimentos dos magistrados são
equiparados aos de outras autoridades, como Ministros de Estado,
Secretários de Estado e membros do Poder Legislativo,
estabelecendo-se limites para evitar disparidades.
▪ Vantagens Adicionais: Além dos vencimentos, os magistrados podem
receber vantagens como ajuda de custo, auxílio-moradia, salário-
família, diárias, representação, gratificações por serviços prestados e
adicionais por tempo de serviço, de acordo com a lei.

Férias (Arts. 66 a 68):

▪ Duração e Tipos: Os magistrados têm direito a 60 dias de férias


anuais, que podem ser coletivas ou individuais, dependendo do
tribunal e da função exercida.
▪ Períodos de Férias Coletivas: Os membros dos Tribunais Superiores e
dos Tribunais de Justiça têm férias coletivas em janeiro e julho,
enquanto os juízes de primeira instância podem ter férias coletivas
ou individuais.
▪ Férias Individuais: Presidentes, Vice-Presidentes, Corregedores e
membros de Câmaras de Férias podem ter 30 dias de férias
individuais por semestre, devido à necessidade de sua presença nos
tribunais.
▪ Medidas Urgentes: Durante as férias coletivas, o Presidente do
Tribunal pode decidir sobre medidas urgentes, como liminares em
mandados de segurança e liberdade provisória.

Licenças (Arts. 69 a 71):

▪ Tipos de Licença: Os magistrados podem solicitar licença para


tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da família e
para repouso à gestante.
▪ Licença Médica: A licença para tratamento de saúde por prazo
superior a 30 dias requer inspeção por junta médica.
▪ Restrições Durante a Licença: O magistrado licenciado não pode
exercer suas funções jurisdicionais ou administrativas, nem exercer
outra função pública ou privada, salvo exceções (ex: proferir decisões
em processos já conclusos).

Concessões (Arts. 72 e 73):

▪ Afastamento por Motivos Pessoais: O magistrado pode se afastar por


até 8 dias consecutivos, sem prejuízo de vencimentos, por motivo de
casamento ou falecimento de familiar próximo.
▪ Afastamento para Aperfeiçoamento: O magistrado pode se afastar
para frequentar cursos ou prestar serviços à Justiça Eleitoral,
mantendo seus vencimentos e vantagens.

Aposentadoria (Arts. 74 a 77):

▪ Tipos de Aposentadoria: A aposentadoria dos magistrados vitalícios


pode ser compulsória (aos 70 anos ou por invalidez) ou voluntária
(após 30 anos de serviço público).
▪ Reajuste dos Proventos: Os proventos da aposentadoria são
reajustados na mesma proporção dos aumentos concedidos aos
magistrados em atividade.
▪ Processo de Verificação de Invalidez: Os Tribunais regulamentam o
processo de verificação de invalidez para fins de aposentadoria,
garantindo o direito de defesa do magistrado e a realização de perícia
médica.
▪ Tempo de Advocacia: O tempo de exercício da advocacia pode ser
computado para fins de aposentadoria e disponibilidade, até o limite
de 15 anos, para os magistrados nomeados para vagas destinadas a
advogados.

Objetivo:

▪ As normas sobre vencimentos, vantagens e direitos dos magistrados


visam assegurar condições adequadas para o exercício da função,
garantindo a independência e a imparcialidade do Poder Judiciário.
Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Vencimentos,
Vantagens e Direitos dos Magistrados

Vamos analisar os vencimentos, vantagens e direitos dos magistrados, com


foco no concurso do TRE-RN e no estilo da banca CESPE/CEBRASPE:

Vencimentos e Vantagens Pecuniárias (Arts. 61 a 65):

▪ Fixação e Irredutibilidade:
o Compreenda que os vencimentos são fixados por lei,
garantindo a irredutibilidade (Art. 32).
o A banca pode apresentar situações hipotéticas envolvendo
redução de vencimentos e questionar sua legalidade.
▪ Equivalência e Limites:
o Memorize as equivalências e limites de vencimentos entre
diferentes cargos da magistratura e outras autoridades
(Ministros de Estado, Secretários de Estado, etc.).
o A banca pode cobrar a identificação de situações que violem
essas equivalências ou limites.
o Vantagens Adicionais:
o Memorize as vantagens adicionais permitidas aos magistrados
(ajuda de custo, auxílio-moradia, gratificações, etc.).
o Atenção aos detalhes, como a restrição do auxílio-moradia nas
capitais ou a integração da verba de representação aos
vencimentos.
o A banca pode questionar a legalidade de vantagens não
previstas na LOMAN.

Férias (Arts. 66 a 68):


▪ Tipos de Férias:
o Saiba diferenciar férias coletivas e individuais, e quem tem
direito a cada tipo.
o A banca pode explorar as diferenças entre os regimes de férias
dos membros de tribunais e dos juízes de 1ª instância.
▪ Períodos e Duração:
o Memorize os períodos de férias coletivas e a duração das férias
individuais.
o A banca pode questionar a legalidade de férias fora dos
períodos estabelecidos ou com duração diferente.
▪ Medidas Urgentes:
o Saiba que o Presidente do Tribunal pode decidir sobre medidas
urgentes durante as férias coletivas, na ausência de Câmaras
de Férias.
o A banca pode apresentar situações hipotéticas e questionar a
possibilidade de atuação do Presidente.

Licenças (Arts. 69 a 71):

▪ Tipos de Licença:
o Memorize os tipos de licença permitidos (saúde, família,
gestante).
o A banca pode questionar a legalidade de licenças para outros
fins.
▪ Licença Médica:
o Saiba que a licença médica por mais de 30 dias requer inspeção
por junta médica.
o A banca pode explorar a necessidade da junta médica em
situações específicas.
▪ Restrições Durante a Licença:
o Compreenda as restrições de atuação do magistrado
licenciado.
o A banca pode apresentar situações hipotéticas e questionar a
possibilidade de atuação do magistrado licenciado.

Concessões (Arts. 72 e 73):

▪ Afastamentos:
o Memorize as hipóteses de afastamento permitido (casamento,
falecimento de familiar, cursos, Justiça Eleitoral).
o A banca pode questionar a legalidade de afastamentos para
outros fins.
▪ Duração e Remuneração:
o Saiba a duração máxima do afastamento para cursos (1 ano).
o Compreenda que os afastamentos não prejudicam
vencimentos e vantagens.

Aposentadoria (Arts. 74 a 77):

▪ Tipos de Aposentadoria:
o Saiba diferenciar aposentadoria compulsória (idade ou
invalidez) e voluntária (tempo de serviço).
o A banca pode explorar as condições para cada tipo de
aposentadoria.
▪ Reajuste dos Proventos:
o Compreenda que os proventos são reajustados conforme os
aumentos concedidos aos magistrados em atividade.
▪ Processo de Verificação de Invalidez:
o Conheça as etapas do processo de verificação de invalidez,
desde a iniciativa até a conclusão.
o A banca pode questionar prazos, requisitos e a legalidade de
etapas do processo.
▪ Tempo de Advocacia:
o Saiba que o tempo de advocacia pode ser computado para
aposentadoria e disponibilidade, até o limite de 15 anos, para
magistrados nomeados para vagas de advogados.

➢ Foco no TRE-RN:

➢ Aplicação no TRE-RN:

➢ Lembre-se de que as normas se aplicam aos juízes do TRE, com


particularidades, como o regime de subsídios e a aposentadoria pelo
RGPS.

➢ Questões de Concursos Anteriores:

➢ Pratique com questões de concursos anteriores do TRE-RN para se


familiarizar com o estilo da banca.
Magistratura de Carreira: Ingresso, Promoção e Acesso

Este texto explora as regras para o ingresso na magistratura de carreira, bem


como os critérios e procedimentos para promoção e acesso a tribunais
superiores.

Ingresso na Magistratura (Arts. 78 e 79):

▪ Concurso Público: O ingresso na carreira se dá por meio de concurso


público de provas e títulos, organizado com a participação da OAB,
garantindo a seleção de candidatos qualificados.
▪ Requisitos: A lei pode exigir curso de preparação para a magistratura
e submeter os candidatos a investigação social, exame de sanidade
física e mental.
▪ Nomeação: São nomeados os candidatos aprovados em número
correspondente às vagas, mais dois para cada vaga, se possível.
▪ Posse: O juiz, ao tomar posse, declara seus bens e se compromete a
desempenhar suas funções com retidão, cumprindo a Constituição e
as leis.

Promoção e Remoção (Arts. 80 e 81):

▪ Critérios de Promoção: A promoção dos juízes se baseia em dois


critérios principais:
▪ Antigüidade: Tempo de serviço na carreira.
▪ Merecimento: Desempenho, produtividade e capacitação do juiz.
▪ Alternância de Critérios: Os critérios de antigüidade e merecimento
são aplicados de forma alternada, garantindo um equilíbrio entre a
experiência e o desempenho dos juízes.
▪ Lista Tríplice: Para promoção por merecimento, é comum a formação
de uma lista tríplice com os juízes mais qualificados, a partir da qual
a autoridade competente escolhe o promovido.
▪ Remoção: Na magistratura estadual, a remoção precede a promoção
por merecimento e o provimento inicial. A remoção é feita pelo Poder
Executivo, preferencialmente a partir de uma lista tríplice elaborada
pelo Tribunal de Justiça.

Acesso a Tribunais Superiores (Arts. 84 a 88):

▪ Vagas Reservadas: A Constituição Federal prevê vagas reservadas a


juízes de carreira nos Tribunais Superiores, garantindo o acesso por
meio de critérios específicos.
▪ Critérios de Acesso: Os critérios de acesso variam de acordo com o
Tribunal:
▪ Tribunal Federal de Recursos (TRF): Escolha do Presidente da
República dentre os indicados em lista tríplice.
▪ Superior Tribunal Militar (STM): Livre escolha do Presidente da
República.
▪ Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs): Alternância entre
antigüidade e merecimento (lista tríplice).
▪ Tribunais de Justiça: Alternância entre antigüidade e merecimento.
▪ Cursos de Aperfeiçoamento: A lei pode exigir a frequência e
aprovação em cursos de aperfeiçoamento para o acesso por
merecimento a Tribunais Superiores.
Objetivo:

▪ As normas sobre ingresso, promoção e acesso na magistratura de


carreira visam garantir a qualificação, a experiência e o desempenho
dos juízes, contribuindo para a qualidade e a eficiência do sistema
judiciário.

Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Magistratura de


Carreira

Vamos analisar as regras de ingresso, promoção e acesso na magistratura


de carreira, com foco no concurso do TRE-RN e na abordagem da banca
CESPE/CEBRASPE:

Ingresso na Magistratura (Arts. 78 e 79):

Concurso Público:

o Memorize que o ingresso se dá por concurso público com


participação da OAB.
o A banca pode questionar a legalidade de nomeações sem
concurso ou sem a participação da OAB.
▪ Requisitos e Investigação:
o Saiba que a lei pode exigir curso de preparação e investigação
social, além de exame de sanidade.
o A banca pode explorar a necessidade desses requisitos em
questões de Certo/Errado.
▪ Nomeação e Posse:
o Memorize a regra de nomeação (número de aprovados + 2 por
vaga, se possível).
o Saiba que o juiz deve declarar bens e prestar compromisso na
posse.

Promoção e Remoção (Arts. 80 e 81):

▪ Critérios de Promoção:
o Memorize e diferencie os critérios de antigüidade e
merecimento.
o A banca pode apresentar casos hipotéticos e questionar o
critério aplicável.
▪ Alternância e Lista Tríplice:
o Compreenda a alternância dos critérios e a formação de lista
tríplice para promoção por merecimento.
o A banca pode questionar a legalidade de promoções sem a
observância desses procedimentos.
▪ Promoção na Justiça Estadual:
o Foque nos detalhes da promoção na Justiça Estadual (apuração
da antigüidade e merecimento na entrância, critérios objetivos
para a lista tríplice, recusa do juiz mais antigo, tempo mínimo
de exercício).
o A banca pode explorar esses detalhes em questões de
Certo/Errado.
▪ Remoção:
o Memorize que na magistratura estadual a remoção precede a
promoção por merecimento e o provimento inicial.
o Saiba que a remoção é feita pelo Poder Executivo,
preferencialmente a partir de lista tríplice.
o A banca pode questionar a competência para a remoção e a
necessidade da lista tríplice.

Acesso a Tribunais Superiores (Arts. 84 a 88):

▪ Vagas Reservadas e Critérios de Acesso:


o Memorize os critérios de acesso para cada Tribunal Superior
(TRF, STM, TRTs, Tribunais de Justiça).
o A banca pode apresentar casos hipotéticos e questionar o
critério aplicável a determinado tribunal.
▪ Cursos de Aperfeiçoamento:
o Saiba que a lei pode exigir cursos de aperfeiçoamento para o
acesso por merecimento.
o A banca pode explorar a necessidade desses cursos em
questões de Certo/Errado.
▪ Lista para Acesso por Merecimento:
o Memorize a regra da lista com número de magistrados igual ao
das vagas + 2 por vaga, se possível.

➢ Foco no TRE-RN:

➢ Aplicação no TRE-RN:

➢ Lembre-se de que as regras gerais se aplicam aos juízes do TRE, com


algumas particularidades, como a inexistência de entrâncias e a
competência do TSE para promoções e remoções.
➢ Questões de Concursos Anteriores:

➢ Pratique com questões de concursos anteriores do TRE-RN para se


familiarizar com o estilo da banca.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: Baseie-se na interpretação literal da lei.

➢ Atenção aos Detalhes: Fique atento a detalhes e pegadinhas nos


enunciados.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores.

Estrutura e Funcionamento do Tribunal Federal de Recursos: Um


Guia Didático

Este texto descreve a organização e as competências do Tribunal Federal de


Recursos (TRF), um importante órgão do Poder Judiciário brasileiro.

Estrutura do TRF (Art. 89):

▪ Plenário: Órgão máximo do TRF, composto por todos os seus


ministros.
▪ Seções: Duas seções especializadas, cada uma com suas respectivas
turmas.
▪ Turmas: Seis turmas especializadas, compostas por quatro ministros
cada, responsáveis pelo julgamento da maioria dos casos.

Competências do Plenário (Art. 89, §§ 1º e 2º):


▪ Julgamento de ações penais contra juízes federais, juízes do trabalho
e membros do Ministério Público da União.
▪ Julgamento de mandados de segurança e habeas corpus contra atos
de autoridades de alto escalão.
▪ Resolução de conflitos de jurisdição entre as seções.
▪ Revisão de decisões criminais e ações rescisórias.
▪ Uniformização da jurisprudência em caso de divergência entre as
seções.
▪ Declaração de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos.
▪ Eleição do Presidente, Vice-Presidente e membros do Conselho da
Justiça Federal.
▪ Funções administrativas e posse de ministros.

Competências das Seções (Art. 89, § 5º):

▪ Julgamento de recursos contra decisões das turmas da respectiva


área de especialização.
▪ Resolução de conflitos de jurisdição dentro de sua área de
especialização.
▪ Uniformização da jurisprudência entre as turmas da seção.
▪ Julgamento de mandados de segurança contra atos de juízes federais.
▪ Revisão de decisões criminais e ações rescisórias de primeiro grau ou
da própria seção.

Competências das Turmas (Art. 89, § 6º):

▪ Julgamento da maioria dos casos que chegam ao TRF, de acordo com


sua área de especialização.
Outras Disposições (Arts. 89 e 90):

▪ O Regimento Interno do TRF define as áreas de especialização, a


composição das turmas e a forma de distribuição dos processos.
▪ O Regimento Interno pode prever a dispensa de revisão em casos que
tratem predominantemente de questões de direito.
▪ O relator pode julgar pedidos ou recursos que perderam o objeto,
negar seguimento a recursos intempestivos ou incabíveis, e arquivar
processos que contrariem súmulas dos tribunais superiores. Cabe
recurso (agravo) contra essa decisão.

Objetivo:

▪ Compreender a estrutura e o funcionamento do TRF é fundamental


para entender como as decisões judiciais são revisadas e
uniformizadas, garantindo a segurança jurídica e a aplicação coerente
da lei.

Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Tribunal Federal


de Recursos

Vamos analisar a estrutura e competências do Tribunal Federal de Recursos


(TRF), com foco no concurso do TRE-RN e na abordagem da banca
CESPE/CEBRASPE:

Estrutura do TRF (Art. 89):

▪ Nomenclatura e Composição: Memorize a estrutura do TRF


(Plenário, Seções, Turmas) e a composição de cada órgão (Plenário -
todos os ministros; Seções - ministros das turmas da respectiva área;
Turmas - 4 ministros, 3 votantes).
o A banca pode cobrar a identificação da estrutura correta ou a
composição de cada órgão.

Competências do Plenário (Art. 89, §§ 1º e 2º):

▪ Memorização e Detalhes:
o Memorize as competências do Plenário, divididas em
julgamentos (ações penais, MS, HC, conflitos de jurisdição,
revisões criminais, ações rescisórias) e outras atribuições
(uniformização de jurisprudência, declaração de
inconstitucionalidade, eleições internas, funções
administrativas, posse).
o Atenção aos detalhes de cada competência, como os tipos de
autoridades envolvidas em MS e HC ou a vedação de reeleição
para os cargos internos.
o A banca pode apresentar casos concretos e questionar se a
competência é do Plenário ou de outro órgão do TRF.

Competências das Seções (Art. 89, § 5º):

▪ Memorização e Áreas de Especialização:


o Memorize as competências das Seções (embargos
infringentes, conflitos de jurisdição, uniformização de
jurisprudência, MS contra juiz federal, revisões criminais e
ações rescisórias).
o Lembre-se que as Seções são divididas por áreas de
especialização, definidas no Regimento Interno.
o A banca pode questionar a competência de uma Seção para
determinado caso, dependendo da sua área de especialização.

Competências das Turmas (Art. 89, § 6º):

▪ Julgamento de Casos:
o Saiba que as Turmas julgam a maioria dos casos que chegam
ao TRF, de acordo com sua especialização.
o A banca pode apresentar casos concretos e questionar se a
competência é de uma Turma ou de outro órgão do TRF.

Outras Disposições (Arts. 89 e 90):

▪ Regimento Interno:
o Compreenda a importância do Regimento Interno para a
organização e funcionamento do TRF.
o A banca pode questionar a legalidade de normas do Regimento
Interno que contrariem a LOMAN.
▪ Dispensa de Revisão e Poderes do Relator:
o Saiba que o Regimento Interno pode prever a dispensa de
revisão em casos predominantemente de direito.
o Memorize os poderes do relator para julgar ou negar
seguimento a pedidos/recursos (perda de objeto,
intempestividade, etc.).
o Saiba que cabe agravo contra a decisão do relator.
➢ Foco no TRE-RN:

➢ Relevância para o TRE-RN:

➢ Lembre-se que o TRF julga recursos contra decisões de juízes federais,


incluindo os juízes eleitorais federais que atuam nos TREs.

➢ Compreenda a importância do TRF para a uniformização da


jurisprudência eleitoral.

➢ Questões de Concursos Anteriores:

➢ Pratique com questões de concursos anteriores do TRE-RN para se


familiarizar com o estilo da banca.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: Baseie-se na interpretação literal da lei.

➢ Atenção aos Detalhes: Fique atento a detalhes e pegadinhas nos


enunciados.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores.

Estrutura da Justiça do Trabalho: Cargos e Ingresso

Este texto apresenta os cargos que compõem a magistratura trabalhista e a


forma de ingresso na carreira.
Cargos da Magistratura do Trabalho (Art. 91):

A Justiça do Trabalho possui uma estrutura hierárquica com os seguintes


cargos:

▪ Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST): Compõe o órgão


máximo da Justiça do Trabalho, responsável por julgar recursos e
uniformizar a jurisprudência trabalhista.
▪ Juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT): Integra os Tribunais
Regionais do Trabalho, que atuam em segunda instância, julgando
recursos contra decisões das Juntas de Conciliação e Julgamento.
▪ Juiz do Trabalho Presidente de Junta de Conciliação e Julgamento:
Preside as Juntas de Conciliação e Julgamento, órgãos de primeira
instância da Justiça do Trabalho, responsáveis pelo julgamento de
conflitos trabalhistas.
▪ Juiz do Trabalho Substituto: Substitui os Juízes do Trabalho Titulares
em suas ausências e auxilia no julgamento dos processos.

Ingresso na Magistratura do Trabalho (Art. 92):

▪ O ingresso na carreira da magistratura trabalhista se dá pelo cargo de


Juiz do Trabalho Substituto, por meio de concurso público.

Substituição e Convocação (Art. 93):

▪ A Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) prevê regras para


a substituição de magistrados em caso de ausências ou
impedimentos.
▪ Juízes de TRTs podem ser convocados para substituir Ministros do
TST.
▪ O sorteio para substituição em TRTs é feito entre os Juízes Presidentes
de Juntas da sede da respectiva região.

Cargos de Direção (Art. 94):

▪ As regras da LOMAN sobre cargos de direção de Tribunais


(presidente, vice-presidente, corregedor) também se aplicam aos
cargos de direção do TST e dos TRTs.

Objetivo:

▪ Compreender a estrutura da magistratura trabalhista e a forma de


ingresso na carreira é fundamental para conhecer o funcionamento
da Justiça do Trabalho e a atuação dos juízes na resolução de conflitos
trabalhistas.

Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Justiça do


Trabalho

Vamos analisar a estrutura e o ingresso na magistratura do trabalho,


considerando o concurso do TRE-RN e a abordagem da banca
CESPE/CEBRASPE:

Cargos da Magistratura do Trabalho (Art. 91):

o Memorização e Hierarquia:
o Memorize os quatro cargos da magistratura trabalhista
(Ministro do TST, Juiz do TRT, Juiz Presidente de Junta, Juiz
Substituto).
o Compreenda a hierarquia entre esses cargos (TST > TRT >
Juntas).
o A banca pode cobrar a identificação da estrutura correta ou a
ordem hierárquica dos cargos.

Ingresso na Magistratura do Trabalho (Art. 92):

▪ Cargo Inicial:
o Memorize que o ingresso se dá pelo cargo de Juiz do Trabalho
Substituto, por meio de concurso público.
o A banca pode apresentar situações hipotéticas de ingresso e
questionar sua legalidade.

Substituição e Convocação (Art. 93):

▪ Regras da LOMAN:
o Saiba que as regras de substituição da LOMAN se aplicam à
Justiça do Trabalho.
o A banca pode cobrar o conhecimento dessas regras, como a
possibilidade de convocação de juiz de TRT para substituir
ministro do TST.
▪ Substituição em TRTs:
o Memorize que o sorteio para substituição em TRTs é feito entre
os Juízes Presidentes de Juntas da sede da região.
o A banca pode apresentar casos hipotéticos e questionar o
procedimento de substituição.
Cargos de Direção (Art. 94):

▪ Aplicação da LOMAN:
o Saiba que as regras da LOMAN sobre cargos de direção de
Tribunais (presidente, vice-presidente, corregedor) se aplicam
ao TST e aos TRTs.
o A banca pode cobrar o conhecimento dessas regras, como os
critérios de eleição e a duração dos mandatos.

➢ Foco no TRE-RN:

➢ Relevância para o TRE-RN:

➢ Lembre-se de que a Justiça do Trabalho é uma justiça especializada


federal, assim como a Justiça Eleitoral.

➢ Compreenda as semelhanças e diferenças entre essas justiças, como


a existência de órgãos colegiados de 1ª instância na Justiça do
Trabalho (Juntas).

➢ Questões de Concursos Anteriores:

➢ Pratique com questões de concursos anteriores do TRE-RN para se


familiarizar com o estilo da banca.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: Baseie-se na interpretação literal da lei.

➢ Atenção aos Detalhes: Fique atento a detalhes e pegadinhas nos


enunciados.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores.


Organização Judiciária dos Estados: Tribunais, Comarcas e Justiça
de Paz

Este texto descreve a organização da justiça estadual, incluindo a divisão em


comarcas, a estrutura dos Tribunais de Justiça e dos Tribunais de Alçada, e
a função da Justiça de Paz.

Organização Judiciária (Arts. 95 a 98):

▪ Autonomia dos Estados: Os estados têm autonomia para organizar


sua justiça, respeitando a Constituição Federal e a Lei Orgânica da
Magistratura Nacional (LOMAN).
▪ Divisão em Comarcas: O território estadual é dividido em comarcas,
que podem ser agrupadas em circunscrições ou divididas em
distritos, para facilitar a administração da justiça.
▪ Critérios para Criação de Comarcas: A criação, extinção e
classificação de comarcas seguem critérios uniformes estabelecidos
pela legislação estadual, como extensão territorial, população,
eleitores, receita e movimento forense.
▪ Intervenção Federal: Se o funcionamento da justiça estadual for
prejudicado por falta de recursos, o Tribunal de Justiça pode solicitar
ao Supremo Tribunal Federal a intervenção da União no estado.

Tribunais de Justiça (Arts. 99 a 107):

▪ Órgão Especial: Nos Tribunais de Justiça com mais de 25


desembargadores, existe um órgão especial com funções
administrativas e jurisdicionais, composto pelos membros mais
antigos do tribunal, garantindo a representação de advogados e
membros do Ministério Público.

▪ Quinto Constitucional: 1⁄5 dos lugares nos Tribunais de Justiça é

reservado a advogados e membros do Ministério Público,


assegurando a participação da sociedade na composição do tribunal.
▪ Câmaras e Seções: Os Tribunais de Justiça são divididos em câmaras
ou turmas, que podem ser especializadas ou agrupadas em seções,
de acordo com a matéria julgada.
▪ Competência das Seções: As seções especializadas julgam recursos,
conflitos de competência, uniformizam a jurisprudência e decidem
sobre mandados de segurança e revisões criminais dentro de sua área
de especialização.
▪ Cargos de Direção: Os Tribunais elegem seus próprios dirigentes
(Presidente, Vice-Presidente, Corregedor) por maioria dos membros
efetivos, com mandato de dois anos e vedação de reeleição.
▪ Conselho da Magistratura: Existe um Conselho da Magistratura com
função disciplinar, cuja composição e funcionamento são definidos
no Regimento Interno.
▪ Corregedoria: O Corregedor realiza correições ordinárias e
extraordinárias para fiscalizar a atuação dos juízes e servidores da
justiça estadual.
▪ Alteração do Número de Membros: A alteração do número de
membros dos Tribunais de Justiça e de primeira instância depende de
proposta do próprio tribunal, e obedece a critérios objetivos, como o
volume de processos.
Vedação de Convocação: Juízes de primeira instância não podem ser
convocados para exercer cargos ou funções nos Tribunais de Justiça, exceto
para substituição ocasional.

Tribunais de Alçada (Arts. 108 a 111):

▪ Tribunais de Segunda Instância: Os estados podem criar Tribunais de


Alçada, que são tribunais inferiores de segunda instância, com
competência para julgar recursos em matérias específicas, como
ações de pequeno valor, locação, acidentes de trabalho e matéria
fiscal.
▪ Requisitos para Criação: A criação de Tribunais de Alçada exige que o
Tribunal de Justiça tenha pelo menos 30 desembargadores e um
volume de processos superior a 300 por desembargador.
▪ Jurisdição e Sede: Os Tribunais de Alçada podem ter jurisdição sobre
todo o estado ou parte dele, e sua sede pode ser na capital ou em
outra cidade.
▪ Remoção de Juízes: Juízes dos Tribunais de Alçada podem ser
removidos para outro Tribunal de Alçada do mesmo estado,
respeitando o quinto constitucional.

Justiça de Paz (Arts. 112 e 113):

▪ Competência: A Justiça de Paz temporária tem competência limitada


ao processo de habilitação e à celebração de casamentos.
▪ Nomeação: O Juiz de Paz é nomeado pelo Governador a partir de
uma lista tríplice elaborada pelo Presidente do Tribunal de Justiça.
▪ Impugnações e Contestações: Decisões sobre impugnações e
impedimentos matrimoniais são de competência do Juiz de Direito.
Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Justiça dos
Estados

Vamos analisar a organização judiciária dos estados, com foco no


concurso do TRE-RN e na abordagem da banca CESPE/CEBRASPE:

Organização Judiciária (Arts. 95 a 98):

▪ Autonomia dos Estados e Observância das Normas:


o Memorize que os estados têm autonomia para organizar
sua justiça, mas devem respeitar a Constituição Federal e a
LOMAN.
o A banca pode apresentar situações hipotéticas de
organização judiciária estadual e questionar sua
compatibilidade com as normas federais.
▪ Comarcas, Circunscrições e Distritos:
o Compreenda a divisão do território em comarcas, que
podem ser agrupadas em circunscrições ou divididas em
distritos.
o A banca pode cobrar a definição de comarca ou a diferença
entre circunscrição e distrito.
▪ Critérios para Criação de Comarcas:
o Memorize os critérios para criação, extinção e classificação
de comarcas (extensão territorial, população, eleitores,
receita, movimento forense).
o A banca pode apresentar situações hipotéticas e questionar
a legalidade da criação de uma comarca.
▪ Intervenção Federal:
o Saiba que o TJ pode solicitar intervenção federal em caso de
falta de recursos que impeça o funcionamento da justiça.
o A banca pode explorar as condições para a intervenção
federal e a competência para solicitá-la.

Tribunais de Justiça (Arts. 99 a 107):

▪ Órgão Especial:
o Compreenda a composição e as funções do órgão especial
nos TJs com mais de 25 desembargadores.
o Atenção à representação de advogados e membros do MP,
e à vedação de recusa do encargo.
o A banca pode questionar a legalidade da composição do
órgão especial ou de suas decisões.
▪ Quinto Constitucional:
o Memorize a regra do quinto constitucional (1/5 dos lugares
para advogados e membros do MP).
o Compreenda o sistema de preenchimento das vagas e a
alternância entre as classes.
o A banca pode explorar os detalhes do quinto constitucional,
como a necessidade de lista tríplice e os critérios de
escolha.
▪ Câmaras e Seções:
o Compreenda a divisão do TJ em Câmaras/Turmas e Seções
especializadas.
o Memorize as competências das Seções (recursos, conflitos,
uniformização, MS, revisões criminais, ações rescisórias).
o A banca pode questionar a competência de uma Seção para
julgar determinado caso.
▪ Cargos de Direção:
o Memorize as regras para eleição dos cargos de direção
(maioria, voto secreto, mandato de 2 anos, vedação de
reeleição).
o Atenção às regras sobre elegibilidade e recusa do cargo.
▪ Conselho da Magistratura:
o Saiba que o Conselho da Magistratura tem função
disciplinar.
o A banca pode questionar a composição ou as competências
do Conselho.
▪ Corregedoria:
o Memorize a função do Corregedor (fiscalização) e os tipos
de correição (ordinária e extraordinária).
▪ Alteração do Número de Membros:
o Compreenda os critérios e procedimentos para alteração do
número de membros dos Tribunais e dos juízes de 1ª
instância.
o Atenção aos índices de processos que justificam o aumento
do número de membros.
▪ Vedação de Convocação:
o Memorize a vedação de convocação de juízes de 1ª
instância para cargos ou funções nos Tribunais, salvo
substituição ocasional.
Tribunais de Alçada (Arts. 108 a 111):

▪ Criação e Competência:
o Saiba que os Tribunais de Alçada são tribunais de 2ª
instância com competência limitada.
o Memorize os requisitos para sua criação (número de
desembargadores no TJ e volume de processos).
o A banca pode questionar a legalidade da criação de um
Tribunal de Alçada em determinado estado.
▪ Jurisdição e Sede:
o Compreenda a jurisdição e a possibilidade de localização da
sede dos Tribunais de Alçada.
▪ Remoção de Juízes:
o Saiba que os juízes dos Tribunais de Alçada podem ser
removidos entre tribunais do mesmo estado.

Justiça de Paz (Arts. 112 e 113):

▪ Competência Limitada:
o Memorize a competência limitada da Justiça de Paz
(habilitação e celebração de casamentos).
▪ Nomeação e Suplentes:
o Compreenda o procedimento de nomeação do Juiz de Paz
e a existência de suplentes.
▪ Impugnações e Contestações:
o Saiba que as impugnações e contestações são decididas
pelo Juiz de Direito.
➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: Baseie-se na interpretação literal da lei.

➢ Atenção aos Detalhes: Fique atento a detalhes e pegadinhas nos


enunciados.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores.

Substituição nos Tribunais: Garantindo a Continuidade da Justiça

Este texto apresenta as regras para a substituição de magistrados nos


Tribunais, garantindo a continuidade do serviço judiciário em casos de
ausências, impedimentos ou vacâncias.

Substituição por Antigüidade (Art. 114):

▪ Ordem de Substituição: O Presidente do Tribunal é substituído pelo


Vice-Presidente, e este e o Corregedor são substituídos pelos demais
membros do tribunal, seguindo a ordem decrescente de antigüidade.
▪ Objetivo: Assegurar a continuidade da direção do tribunal e das
funções administrativas em caso de ausência do titular.

Redistribuição de Processos (Arts. 115 e 116):

▪ Afastamento Superior a 30 Dias: Em caso de afastamento por mais


de 30 dias, os processos em poder do magistrado afastado são
redistribuídos aos demais membros da câmara, turma ou seção, com
exceção dos processos em que ele seja revisor, que passam ao
substituto legal.
▪ Julgamentos Iniciados: Os julgamentos iniciados prosseguem mesmo
com o afastamento do relator, computando-se os votos já proferidos.
▪ Afastamento de 3 Dias ou Mais: Em afastamentos de 3 dias ou mais,
são redistribuídos os processos urgentes, como habeas corpus e
mandados de segurança, para garantir uma solução rápida.

Substituição para Quorum (Arts. 117 e 118):

▪ Ausência ou Impedimento Eventual: Para compor o quorum de


julgamento, o magistrado ausente ou impedido é substituído por
outro da mesma câmara ou turma, seguindo a ordem de antigüidade.
▪ Convocação de Juiz de Primeira Instância: Em casos excepcionais,
quando não houver substituto na própria câmara ou turma, pode ser
convocado um juiz de primeira instância para completar o quorum,
por meio de sorteio público.
▪ Restrições à Convocação: Juízes punidos com certas penas
disciplinares ou que estejam respondendo a processo administrativo
não podem ser convocados.

Vantagens e Restrições (Art. 119):

▪ Vantagens Limitadas: A redistribuição de processos e a substituição


de magistrados não geram direito a vantagens adicionais, exceto
diárias e transporte, se necessário.
▪ Objetivo: Evitar que a substituição seja utilizada para fins de benefício
pessoal.
Objetivo Geral:

As normas sobre substituição nos Tribunais visam garantir a continuidade


do serviço judiciário e a celeridade processual, evitando atrasos e prejuízos
para as partes envolvidas nos processos.

Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Substituição nos


Tribunais

Vamos analisar as regras de substituição nos Tribunais, visando a


continuidade da justiça, com foco no concurso do TRE-RN e na abordagem
da banca CESPE/CEBRASPE:

Substituição por Antigüidade (Art. 114):

▪ Ordem de Substituição:
o Memorize a ordem de substituição: Presidente > Vice-
Presidente > Corregedor > Demais membros por antigüidade.
o A banca pode apresentar situações hipotéticas de ausência e
questionar quem assume a função.
o Foco no TRE-RN:
o Lembre-se de que a regra se aplica ao TRE-RN, com a
substituição do Presidente pelo Vice-Presidente e deste pelos
juízes efetivos mais antigos.

Redistribuição de Processos (Arts. 115 e 116):

o Afastamento Superior a 30 Dias:


o Memorize que os processos do magistrado afastado por mais
de 30 dias são redistribuídos, exceto os em que ele seja revisor.
o A banca pode questionar o destino dos processos em situações
específicas de afastamento.
▪ Julgamentos Iniciados:
o Saiba que o julgamento iniciado continua mesmo com o
afastamento do relator.
o A banca pode explorar a contagem dos votos e a possibilidade
de substituição do relator em caso de nova questão.
▪ Afastamento de 3 Dias ou Mais:
o Memorize que os processos urgentes são redistribuídos em
afastamentos de 3 dias ou mais.
o A banca pode questionar a definição de processo urgente ou a
necessidade de compensação na redistribuição.

Substituição para Quorum (Arts. 117 e 118):

▪ Ausência ou Impedimento Eventual:


o Memorize a ordem de substituição para compor o quorum:
mesmo órgão julgador por antigüidade > outro órgão da
mesma seção > sorteio público.
o A banca pode apresentar situações hipotéticas e questionar a
legalidade da substituição.
▪ Convocação de Juiz de Primeira Instância:
o Saiba que a convocação de juiz de 1ª instância é excepcional e
exige sorteio público.
o Memorize os juízes que podem ser convocados para cada
Tribunal (juízes federais para o TRF, juízes de direito da capital
para o TJ, etc.).
o Atenção às restrições à convocação (juízes punidos ou
respondendo a processo).
▪ Foco no TRE-RN:
o Lembre-se de que a convocação de juiz de 1ª instância para o
TRE-RN segue as regras da LOMAN, com sorteio entre os juízes
eleitorais da capital.

Vantagens e Restrições (Art. 119):

▪ Vantagens Limitadas:
o Memorize que a substituição não gera direito a vantagens,
exceto diárias e transporte.
o A banca pode questionar a legalidade de concessão de outras
vantagens em situações de substituição.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: Baseie-se na interpretação literal da lei.

➢ Atenção aos Detalhes: Fique atento a detalhes e pegadinhas nos


enunciados.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores.


➢ Reforço:

➢ Diferencie Afastamento e Impedimento/Suspeição:

➢ Afastamento é a ausência temporária do magistrado por diversos


motivos (férias, licença, etc.).

➢ Impedimento e suspeição são situações que impedem o magistrado


de atuar em determinado processo por questões de imparcialidade.

➢ As regras de substituição se aplicam a ambos os casos, mas a banca


pode explorar as diferenças entre eles.

➢ Jurisprudência do TSE:

➢ Acompanhe a jurisprudência do TSE sobre a substituição nos TREs,


pois a banca pode cobrar o entendimento do tribunal sobre casos
específicos.

Disposições Finais e Transitórias da Lei Orgânica da Magistratura


Nacional (LOMAN): Um Resumo Didático

Este texto aborda as disposições finais e transitórias da LOMAN, que tratam


de diversos aspectos da organização e funcionamento do Poder Judiciário,
bem como da transição para o novo regime estabelecido pela lei.

Organização das Pautas de Julgamento (Art. 120):

▪ Os Regimentos Internos dos Tribunais devem garantir que os juízes


atuem de forma equilibrada como relatores e revisores nos
julgamentos, evitando que um juiz fique sobrecarregado com um tipo
de função.

Pedido de Vista (Art. 121):

▪ O pedido de vista não impede que os demais juízes votem, e o juiz


que o solicitou deve devolver os autos em até 10 dias, para que o
julgamento prossiga na sessão seguinte.

Restrições a Cargos Eleitorais (Art. 122):

▪ Presidentes, Vice-Presidentes e Corregedores de Tribunais não


podem participar de Tribunais Eleitorais, evitando conflitos de
interesses e garantindo a imparcialidade.

Prorrogação de Mandatos (Art. 123):

▪ Os mandatos de Presidentes, Vice-Presidentes e Corregedores que,


na data da publicação da LOMAN, tinham duração de um ano, podem
ser prorrogados por igual período para adequação ao novo regime.

Diferença de Vencimentos (Art. 124):

▪ O magistrado convocado para substituir um juiz de entrância superior


recebe a diferença de vencimentos correspondente ao período de
afastamento, incluindo diárias e transporte.

Delegação de Atribuições (Art. 125):

▪ O Presidente do Tribunal pode delegar atribuições ao Vice-


Presidente, facilitando a gestão administrativa do tribunal.
Conselho da Justiça Federal (Art. 126):

▪ O Conselho da Justiça Federal é composto pelo Presidente e Vice-


Presidente do Tribunal Federal de Recursos (TRF) e por mais três
ministros eleitos pelo próprio tribunal, com mandato de dois anos.

Outros Órgãos Disciplinares (Art. 127):

▪ A LOMAN permite a existência de outros órgãos com funções


disciplinares e de correição nas justiças federal, estadual e distrital,
desde que suas competências não conflitem com as previstas na lei.

Impedimentos (Art. 128):

▪ Cônjuges e parentes até o terceiro grau não podem atuar na mesma


turma, câmara ou seção de um Tribunal, evitando conflitos de
interesses e garantindo a imparcialidade.

Vantagens Pecuniárias (Art. 129):

▪ Magistrados que atuam em órgãos disciplinares ou de correição não


recebem vantagens pecuniárias, exceto transporte e diárias, se
necessário.

Competência da Justiça Federal (Art. 130):

▪ A Justiça Federal é competente para julgar ações decorrentes de


acidentes de trabalho que envolvam doenças profissionais não
reconhecidas pelo Ministério da Previdência.
▪ Processos já distribuídos à Justiça Estadual antes da LOMAN
continuam sob sua competência.
▪ Em comarcas sem juiz federal, os litígios trabalhistas permanecem na
Justiça Estadual.

Certidão de Processo Disciplinar (Art. 131):

▪ O magistrado tem direito a uma certidão com as peças do processo


disciplinar a que respondeu, se assim desejar.

Justiça do Distrito Federal (Art. 132):

▪ As normas da LOMAN referentes à Justiça Estadual também se


aplicam à Justiça do Distrito Federal e Territórios, no que couber.

Disposições Transitórias (Arts. 133 a 147):

▪ Os artigos 133 a 147 tratam de disposições transitórias para a


implementação da LOMAN, como a instalação do CNJ, o
preenchimento de cargos no TRF, a prorrogação de mandatos, a
extinção de gratificações, o aproveitamento de juízes em
disponibilidade e a adaptação da organização judiciária estadual às
novas normas.

Objetivo:

▪ As disposições finais e transitórias da LOMAN visam garantir a


efetividade da lei, estabelecendo regras para a sua implementação e
para a transição do regime anterior para o novo modelo de
organização e funcionamento do Poder Judiciário.
Estudo Dirigido para TRE-RN (CESPE/CEBRASPE): Disposições Finais
e Transitórias da LOMAN

Vamos analisar as disposições finais e transitórias da LOMAN, focando em


pontos relevantes para o concurso do TRE-RN e no estilo da banca
CESPE/CEBRASPE:

Organização das Pautas e Pedido de Vista (Arts. 120 e 121):

▪ Igualdade na Distribuição:
o Memorize que os Regimentos Internos devem buscar a
igualdade na distribuição de processos entre relatores e
revisores.
o A banca pode explorar a finalidade dessa norma (evitar
sobrecarga de trabalho, garantir imparcialidade).
▪ Pedido de Vista:
o Saiba que o pedido de vista não suspende o julgamento e que
os autos devem ser devolvidos em até 10 dias.
o A banca pode questionar o prazo para devolução dos autos ou
a possibilidade de suspensão do julgamento.

Restrições e Prorrogação de Mandatos (Arts. 122 e 123):

▪ Restrições a Cargos Eleitorais:


o Memorize que dirigentes de Tribunais (presidente, vice,
corregedor) não podem participar de Tribunais Eleitorais.
o A banca pode explorar a finalidade dessa restrição (evitar
conflito de interesses, garantir imparcialidade).
▪ Prorrogação de Mandatos:
o Saiba que os mandatos de 1 ano na data da publicação da
LOMAN poderiam ser prorrogados por igual período.
o A banca pode apresentar casos hipotéticos e questionar a
possibilidade de prorrogação.

Vencimentos, Delegação e Conselho da Justiça Federal (Arts. 124 a 126):

▪ Diferença de Vencimentos:
o Memorize que o magistrado convocado para substituir juiz de
entrância superior recebe a diferença de vencimentos.
▪ Delegação de Atribuições:
o Saiba que o Presidente do Tribunal pode delegar atribuições ao
Vice-Presidente.
▪ Conselho da Justiça Federal:
o Memorize a composição do Conselho da Justiça Federal
(presidente e vice do TRF + 3 ministros eleitos).
o A banca pode questionar a forma de escolha dos membros ou
a duração do mandato.

Outros Órgãos, Impedimentos e Vantagens (Arts. 127 a 129):

▪ Outros Órgãos Disciplinares:


o Saiba que a LOMAN permite a existência de outros órgãos
disciplinares e de correição, desde que não conflitem com as
competências previstas na lei.
▪ Impedimentos:
o Memorize os impedimentos para atuação na mesma
turma/câmara/seção (cônjuges e parentes até 3º grau).
o A banca pode apresentar casos hipotéticos e questionar a
existência de impedimento.
▪ Vantagens Pecuniárias:
o Memorize que a atuação em órgãos disciplinares/correição
não gera vantagens, salvo transporte e diárias.

Competência da Justiça Federal e Disposições Transitórias (Arts. 130 a


147):

▪ Competência para Acidentes de Trabalho:


o Memorize que a Justiça Federal é competente para ações de
acidentes de trabalho com doenças profissionais não
reconhecidas pelo INSS.
o Atenção às exceções (processos já distribuídos à Justiça
Estadual, comarcas sem juiz federal).
▪ Disposições Transitórias:
o Compreenda o objetivo das disposições transitórias
(implementação da LOMAN, transição do regime anterior).
o A banca pode explorar detalhes dessas disposições, como
prazos, critérios de aproveitamento de juízes, extinção de
gratificações, etc.
➢ Foco no TRE-RN:

➢ Relevância para o TRE-RN:

➢ As disposições finais e transitórias podem ter impacto no


funcionamento do TRE-RN, como a necessidade de adequação do
Regimento Interno ou a aplicação de regras transitórias para o
aproveitamento de juízes.

➢ Questões de Concursos Anteriores:

➢ Pratique com questões de concursos anteriores do TRE-RN.

➢ Dicas para Questões CESPE/CEBRASPE:

➢ Interpretação Literal: Baseie-se na interpretação literal da lei.

➢ Atenção aos Detalhes: Fique atento a detalhes e pegadinhas nos


enunciados.

➢ Treino: Pratique com questões de concursos anteriores.

Lembre-se de que este é um guia de estudos e não substitui a leitura


completa da legislação. Dedique-se aos estudos para sua aprovação no
concurso do TRE-RN!

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