Aula 12
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Combinação de orbitais s e p
Um orbital s pode se combinar com um orbital p, desde que seus lóbulos
estejam orientados ao longo do eixo que une os dois núcleos. Se os lóbulos
que interagem tiverem o mesmo sinal, ocorre a formação de um orbital
molecular (OM) que apresenta um aumento da densidade eletrônica entre os
núcleos. Se os lóbulos tiverem sinais opostos, haverá a formação de um OM
antiligante, com uma menor densidade eletrônica entre os núcleos.
Observemos no caso do exemplo da molécula de BeH2:
QUÍMICA INORGÂNICA II
Combinação de orbitais p
Combinando-se dois orbitais p podemos obter resultados distintos dependendo
de quais orbitais p são utilizados. Se o eixo x é o eixo de ligação, então dois
orbitais 2px podem se sobrepor, apropriadamente, se eles se aproximarem
segundo um único eixo, como é mostrado na figura abaixo. Os OMs resultantes
constituem um orbital ligante (σx) com carga eletrônica acumulada entre os
núcleos e um OM antiligante ( σ*x ) com decréscimo de carga entre os núcleos.
Esses orbitais são também classificados como σ, porque são simétricos ao
redor do eixo de ligação. Eles são designados σx e σ*x para indicar que
derivaram de orbitais atômicos px.
No caso dos orbitais 2py e 2pz se sobreporem para formar OMs, eles o fazem
lado a lado, como é mostrado na figura abaixo. Em cada situação, o resultado é
um orbital antiligante com quatro lóbulos e um orbital ligante com dois lóbulos.
QUÍMICA INORGÂNICA II
Esses orbitais são assimétricos em relação ao eixo de ligação; há duas
regiões, em lados opostos ao eixo da ligação, cuja densidade da nuvem de
carga é alta, que é uma característica de um orbital π. Verifica-se como
anteriormente que o orbital ligante concede uma alta concentração da carga
eletrônica na região entre os núcleos, enquanto o orbital antiligante mostra uma
diminuição da densidade de carga nessa região. (Na realidade, cada orbital
antiligante tem um plano nodal entre os dois núcleos).
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