Apostila 1 Ano 1 Bimestre
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Aprendizagem Conectada
Atividades Escolares
1° ano do Ensino Médio
Biologia 1
Códigos das Habilidades Objetos de conhecimentos
EM13206 Vírus - estrutura dos vírus; características dos vírus;
EM13304 reprodução dos vírus; doenças causadas por vírus: principais
EM13309 formas de contágio, profilaxia e tratamento.
Nome da Escola:
Nome do Professor:
Nome do Estudante:
Período: ( ) vespertino ( ) matutino Turma 1° ano
Vírus, palavra derivada do latim virus que significa “veneno” ou “toxina”, são
organismos microscópicos extremamente pequenos que possuem um tamanho que pode
variar de cerca de 20 a 300 mm. São partículas infecciosas, de natureza nucleoproteíca,
visíveis somente ao microscópio eletrônico. São parasitas intracelulares obrigatórios,
formando geralmente só em presença de células vivas e dão facilmente lugar a mutações.
Induz a célula parasita a formar réplicas, tanto do ácido nucléico como da capa proteica.
Atuando como um “pirata” celular, um vírus invade uma célula e assume o comando,
fazendo com que ela trabalhe quase que exclusivamente para produzir novos vírus. A
infecção viral geralmente, causa profundas alterações no metabolismo celular, podendo
levar à morte das células infectadas. No entanto, fora da célula hospedeira, os vírus não
manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabr icam
substâncias, tampouco reagem a estímulos. Porém, na presença de células hospedeiras
1A divisão da carga horária por componente curricular deve ser registrada de acordo com o horário de aula da respectiva
unidade escolar.
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compatíveis à sua disposição, um único vírus é capaz de originar, em cerca de vinte
minutos, centenas de novos vírus.
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Os coronavírus causam infecções que variam de resfriados comuns a síndromes
mais severas, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS — do inglês, Severe Acute
Respiratory Syndrome) e a infecção causada pelo novo coronavírus 2019-nCoV.
Os coronavírus são responsáveis por causar diversas infecções, sendo muitas delas
brandas, no entanto, algumas merecem destaque devido à sua gravidade. São elas:
SARS (do inglês, Severe Acute Respiratory Syndrome): A síndrome
respiratória aguda grave é causada pelo vírus SARS-CoV e teve seus primeiros registros
de casos no ano de 2002, na China. A SARS causou a morte de cerca de 800 pessoas
até ser controlada, no ano de 2003.
MERS (do inglês, Middle East Respiratory Syndrome): A síndrome
respiratória do Oriente Médio é causada pelo vírus MERS-CoV e teve seus primeiros
casos notificados em setembro do ano de 2012, na Arábia Saudita. No entanto,
posteriormente, foi identificado que os primeiros casos ocorreram em abril do mesmo ano,
na Jordânia, e, em seguida, em outros países do Oriente Médio, bem como Europa, Ásia,
América e África.
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A prevenção contra as infecções por coronavírus pode ser realizada por meio de
cuidados, como:
Evitar contato próximo com pessoas que estejam doentes.
Higienizar as mãos com frequência, especialmente após contato direto com
pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar.
Cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, preferencialmente com lenços
descartáveis, lavando as mãos em seguida.
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.
Manter os ambientes bem arejados.
Evitar contato próximo com animais selvagens ou doentes.
Evitar viajar para locais onde esteja ocorrendo surto dessas doenças.
O texto apresentado a seguir deve ser considerado nos estudos das três
disciplinas: Biologia, Física e Química
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A maioria dos nossos problemas globais: escassez de energia e de água,
degradação ambiental, mudança climática, desigualdade econômica, insegurança
alimentar e outros, não pode ser abordada de forma separada, já que estes estão
interconectados e são interdependentes. Quando um dos problemas se agrava, os efeitos
se estendem por todo o sistema, exacerbando os outros problemas.
Diante de tais tendências globais, a agroecologia ganhou muita atenção nas últimas
três décadas como base para a transição para uma agricultura, que não apenas
proporcionaria às famílias rurais, benefícios sociais, econômicos e ambientais significativos,
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mas também alimentaria as massas urbanas de maneira equitativa e sustentável. Existe
uma necessidade urgente de promover novos sistemas alimentares locais para garantir a
produção de alimentos abundantes, saudáveis e acessíveis para uma crescente população
humana urbanizada. Esse desafio será difícil, considerando os cenários previstos de uma
base de terra arável em declínio; com petróleo caro e preços voláteis; suprimentos cada
vez mais limitados de água e nitrogênio; e, em um momento de mudanças climáticas
extremas, tensões sociais e incerteza econômica.
Não há dúvida de que o melhor sistema agrícola capaz de enfrentar desafios futuros
é aquele que se baseia em princípios agroecológicos que exibem altos níveis de
diversidade e resiliência, oferecendo rendimentos razoáveis e serviços ecossistêmicos. A
agroecologia propõe restaurar as paisagens que circundam as propriedades rurais, o que
enriquece a matriz ecológica e seus serviços, como controle natural de pragas,
conservação do solo e da água, etc., mas também cria «quebra-fogos ecológicos» que
podem ajudar a impedir que patógenos escapem de seus habitats.
A agricultura urbana foi reforçada como uma importante alternativa sustentável para
melhorar a segurança alimentar em um planeta urbanizado. A produção de frutas frescas,
vegetais e de alguns produtos de origem animal nas cidades pode ser melhorada usando
a agroecologia, contribuindo assim para o fornecimento de alimentos e nutrição das famílias
em nível local, especialmente em comunidades marginalizadas. A produção urbana de
alimentos dobrou globalmente em pouco mais de 15 anos, e essa tendência de expansão
continuará à medida que as pessoas perceberem que em tempos de crise, o acesso a
alimentos produzidos localmente é estratégico. A ingestão de alimentos nutritivos à base
de plantas produzidos em propriedades agroecológicas locais pode ajudar a fortalecer
nosso sistema imunológico, possivelmente melhorando nossa capacidade de resistir à
várias ameaças, incluindo os vírus contagiosos como os causadores da COVID-19.
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A agroecologia tem o potencial de produzir localmente grande parte dos alimentos
necessários para as comunidades rurais e urbanas, particularmente em um mundo
ameaçado pelas mudanças climáticas e outros distúrbios, como as pandemias de doenças.
O que é necessário é o apoio para a ampliação da agroecologia, a fim de otimizar, restaurar
e melhorar as capacidades produtivas dos pequenos agricultores locais e urbanos. Para
aproveitar esse potencial, iniciativas agroecológicas locais bem-sucedidas devem ser
amplamente disseminadas por meio de estratégias pedagógicas de agricultor para
agricultor, a criação de referências agroecológicas, a reativação dos sistemas tradicionais
e a reconfiguração de territórios inteiros sob gestão agroecológica.
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Caro estudante...
O texto acima nos remete a duas reflexões importantes! A primeira delas relaciona-
se ao uso sustentável dos recursos naturais como o solo e a água, por exemplo. A segunda
diz respeito às mudanças culturais impostas pela Pandemia que assola a humanidade. Mais
do que nunca a interdependência dos seres humanos, animais e vegetais é evidenciada!
Como diz o texto “a COVID-19 é um chamado de atenção para a humanidade repensar
nosso modo de desenvolvimento capitalista e altamente consumista” o que nos leva a
propor outras possibilidades de produção de alimento, por exemplo. O texto cita duas, a
agroecologia, alvo de muitas pesquisas e objeto de estudo da EMPRAPA, inclusive já
disseminada em algumas regiões do país. A segunda, traz à tona a agricultura urbana, já
explorada em nações desenvolvidas, como o Japão, por exemplo, país onde é comum
existirem plantações de arroz em terrenos baldios e canteiros com hortaliças nos jardins
das casas. Assim, os estudos dessa semana nos chamam a refletir sobre mudanças de
hábitos de consumo que poderíamos imprimir a nossa cultura a começar pelo
aproveitamento de pequenas áreas urbanas para a produção de alimento!
DESAFIO DE BIOLOGIA!
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inúmeras mudanças sociais advindas com a Pandemia do Coronavírus. Reflita e
comente sobre os aspectos positivos e negativos de tais possibilidades.
3 - A degradação ambiental, comum nos nossos dias atuais, pode provocar que tipo de
consequências ambientais, econômicas e sociais?
A) Mudança climática, desigualdade econômica e insegurança alimentar.
B) NÃO interfere nas mudanças climáticas, nas desigualdades econômicas e não traz
insegurança alimentar.
C) NÃO estão interconectados à Mudança climática, desigualdade econômica e
insegurança alimentar.
D) A saúde humana, animal e ecológica NÃO estão estreitamente vinculadas.
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ATIVIDADES COMPLEMENTARES - 1º Ano do Ensino Médio
Nome da Escola:
Nome do Professor:
Nome do Estudante:
Período: ( ) vespertino ( ) matutino Turma 1° ano
Biologia
Caro estudante,
Nas primeiras semanas de estudo aqui no ‘Aprendizagem Conectada’ exploramos
bastante uma temática que motivou todo esse movimento de atividades escolares
diferenciadas, bem como alterou vários aspectos de toda nossa vida. Foi necessário que
aprendêssemos a nos adaptar a situações extremamente inusitadas para o cotidiano de
todos nós.
Pois bem, acreditamos que esteja aproveitando esses instantes de reclusão
domiciliar para aprofundar em suas leituras acerca do assunto proposto, no caso, os vírus.
Para auxiliá-lo nessa empreitada apresentamos alguns pontos que podem ampliar sua
compreensão.
Já vimos que os vírus são considerados parasitas intracelulares e também já
estudamos suas estruturas. Mas, vem cá... todos os vírus são iguais? Ou existe alguma
característica que uns apresentam e outros não?
Os vírus reproduzem-se apenas no interior da célula de um hospedeiro, uma vez que
não possuem metabolismo próprio. Ao atingir uma célula e parasitá-la, uma série de
processos ocorre até que o vírus consiga fazer com que a célula trabalhe a seu favor.
A replicação viral, de modo geral, pode ser descrita seguindo essas etapas:
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5- Maturação: Ocorre a formação de novas partículas virais.
1. Apesar de ser consenso acerca da classificação dos vírus como um ser sem vida,
ele é capaz de realizar atividades bem complexas como por exemplo burlar o sistema
imunológico o que, fatalmente, leva ao aparecimento de doenças. Em virtude de
somente serem capazes de se reproduzir no interior de células vivas hospedeiras,
os vírus são classificados como:
a) Seres inertes.
b) Parasitas intracelulares.
c) Comensais.
d) Ectoparasitas.
e) Seres vivos.
Os vírus podem infectar qualquer ser vivo, desde os unicelulares, como bactérias,
até pluricelulares, como os humanos. A infecção nos humanos é responsável por várias
doenças. E o diferencial entre um tipo e outro de vírus é justamente as estratégias e o
tempo que ele necessita para a replicação. No caso do coronavírus é exatamente aqui que
se encontra o pulo do gato, ou seja, na replicação viral para a qual ainda faltam estudos
para definir exatamente como ela se dá, porém, algumas afirmações já podem ser feitas a
partir de observações já realizadas. Por exemplo:
1. Adsorção (Spike/receptor).
2. Liberação genoma Viral para interior celular.
3. Tradução de enzimas do complexo; Replicação/Transcrição (pol1ab).
4. Transcrição do RNAm em segmentos de polaridade negativa.
5. Transcrição do RNAm em segmentos de polaridade +.
6. Tradução de proteínas estruturais.
7. Replicação do RNA gênomico.
8. Composição do novo vírion.
9. Liberação da partícula viral.
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A replicação viral não é estática e existe um tempo que vai desde a adsorção do
vírus as células hospedeiras até a liberação de novas partículas virais. O SARS-Cov-19 é
liberado da célula por brotamento, e não por lise celular. Após a saída da célula, o vír us
adsove nas células vizinhas e, assim, sucessivamente. Como ainda não há um estudo
sobre o tempo da replicação do coronavírus desde a entrada do vírus na célula até a saída
da nova partícula viral, o aparecimento de IgM e IgG ainda não está bem definido.
a) Lisogênico.
b) Patogênico.
c) Lítico.
d) Biogeoquímico celular.
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