BOLETIM INFORMARE-carne - Leao - 15 - 2021
BOLETIM INFORMARE-carne - Leao - 15 - 2021
BOLETIM INFORMARE-carne - Leao - 15 - 2021
Sumário
1. Introdução;
2. C ontribuinte s;
3. De te rm inação da Base de C álculo;
3.1 - Pe nsão Alim e ntícia;
3.2 - R e ndim e ntos R e ce bidos do Ex te rior;
3.3 - R e ndim e ntos R e ce bidos Por Garim pe iros;
3.4 - R e ndim e ntos De corre nte s de Alugué is de Im óve is;
3.4.1 – C ondom ínios- Tratam e nto Tributário Dos R e ndim e ntos De corre nte s de Locação de Parte s C om uns;
3.5 - R e ndim e ntos de Se rviços de Transporte ;
3.5.1 – R e ndim e ntos de Se rviços de Transporte de C argas;
4. De duçõe s Pe rm itidas;
4.1 - C ontribuição Pre vide nciária;
4.2 – De pe nde nte s;
4.3 - Pe nsão Alim e ntícia;
4.4 - Livro C aix a;
4.4.1 - Form alidade s na Escrituração do Livro C aix a;
5. R e ndim e ntos R e ce bidos Acum uladam e nte ;
6. R e ndim e ntos C om uns Produzidos Por Be ns ou Dire itos;
7. R e ndim e ntos Pe rce bidos Por Me nore s e O utros Incapaze s;
8. C álculo do Im posto;
9. C om pe nsação do Im posto de R e nda Pago no Ex te rior;
10. R e colhim e nto;
11. C om pe nsação do Im posto na De claração de Ajuste Anual.
12. C arnê -Le ão Pago a Maior
1. INTRODUÇÃO
O recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), das pessoas físicas, relativo aos rendimentos recebidos no
ano-calendário 2021, de outras pessoas físicas ou de fontes situadas no Exterior, será calculado com base nos
valores da tabela progressiva mensal vigente no mês do recebimento dos rendimentos. Nesse trabalho
abordaremos todos os procedimentos para cálculo e apuração do imposto devido na modalidade de carnê-
leão, com base nos Arts. 118 a 123 do RIR/2018, Arts. 53 a 57 da Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014,
com as alterações introduzidas pela IN RFB nº 1.756/2017, e outras fontes citadas no texto.
Observação: a matéria foi publicada no boletim de acordo com a legislação vigente à época de sua publicação,
estando sujeita a sofrer alterações posteriores a publicação em nosso site.
2. CONTRIBUINTES
Está sujeita ao recolhimento mensal obrigatório - carnê-leão - a pessoa física residente ou domiciliada no País
que receber qualquer um dos rendimentos abaixo:
a) emolumentos e custas dos serventuários da justiça como tabeliães, notários, oficiais públicos e demais
servidores quando não forem remunerados exclusivamente pelos cofres públicos;
d) 10% (dez por cento) do rendimento auferido pelo garimpeiro em decorrência da venda, a empresas
legalmente habilitadas, de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas;
f) rendimentos pagos por representações diplomáticas de países estrangeiros e por organismos internacionais
localizados no Brasil;
g) quaisquer rendimentos pagos por fontes situadas no Exterior, quando não sejam isentos no Brasil;
h) remuneração pela prestação de serviços sem vinculação empregatícia, inclusive serviços de transporte de
cargas e de passageiros e serviços prestados com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e
assemelhados;
i) que tiverem acréscimo patrimonial não justificado pelos rendimentos tributáveis, não-tributáveis, tributados
exclusivamente na fonte ou submetidos à tributação definitiva.
De acordo o § 2º do art. 53 da IN RFB nº 1.500/2014, com a redação dada pelo o art. 1º da IN RFB nº
1.756/2017, os rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão) recebidos por pessoas
consideradas dependentes do contribuinte são submetidos à tributação como rendimentos próprios.
A base de cálculo do Imposto de Renda corresponde ao somatório dos rendimentos das espécies
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mencionadas no item 2 deste trabalho, no mês em que forem efetivamente recebidos pelo beneficiário,
considerando-se como recebida a entrega dos recursos, mesmo mediante depósito em instituição financeira
em favor do beneficiário (§ 3º do Art. 3º da IN RFB nº 1.500/2014).
Como regra geral, o rendimento a computar na base de cálculo corresponde à importância efetivamente
recebida, ressalvados tratamentos especiais para algumas espécies de rendimentos, focalizados nos subitens
seguintes.
Devem ser computadas, pelo beneficiário, na base de cálculo do imposto devido na forma de carnê-leão, as
importâncias recebidas mensalmente a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família,
em cumprimento de decisão ou acordo judicial, inclusive alimentos provisionais, ainda que sejam descontados
em folha de pagamento e repassados ao beneficiário, por pessoa jurídica (Ato Declaratório Normativo nº
11/1993).
Estão compreendidas neste rendimento e devem integrar a base de cálculo do imposto as importâncias
recebidas a título de despesas médicas e com instrução, desde que fixadas em acordo ou sentença judicial.
De acordo com o artigo 6º da Lei nº 9.250/1995, os rendimentos recebidos de fontes situadas no Exterior,
sujeitos à tributação no Brasil na forma de carnê-leão, serão convertidos em reais mediante utilização do valor
do dólar dos Estados Unidos da América, pelo valor fixado para compra, pelo Banco Central do Brasil, para o
último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento do rendimento.
Notas:
1. Os rendimentos em moeda estrangeira devem ser convertidos em dólares dos Estados Unidos da América,
pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país de origem dos rendimentos na data do recebimento e,
em seguida, em reais mediante utilização do valor do dólar fixado para compra pelo Banco Central do Brasil
para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento do rendimento.
2. Não se sujeitam ao carnê-leão os rendimentos tributados como Ganho de Capital (moeda estrangeira) na
forma da Instrução Normativa SRF nº 118, de 27 de dezembro de 2000.
O rendimento tributável corresponde a 10% (dez por cento), no mínimo, dos rendimentos recebidos pelos
garimpeiros na venda, a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos, pedras preciosas e
semipreciosas, por ele extraídos (Art. 40 do RIR/2018).
A prova de origem dos rendimentos será feita com base na via da nota de aquisição destinada ao garimpeiro
pela empresa compradora, no caso de ouro, ativo financeiro, ou outro documento fiscal emitido pela empresa
compradora, nos demais casos.
Ressalte-se que o valor excluído da incidência do imposto não poderá justificar acréscimo patrimonial da
declaração de rendimento (Art. 20 da Lei nº 8.134/1990).
c) a correção monetária, os juros de mora e quaisquer outras compensações pelo atraso no pagamento do
aluguel;
d) o valor das benfeitorias realizadas no imóvel pelo locatário, não reembolsadas pelo locador.
Podem ser deduzidos da base de cálculo do imposto os seguintes encargos, desde que o ônus tenha sido
exclusivamente do locador (Art. 42 do RIR/2018):
a) o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento;
d) as despesas de condomínio.
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Quando o aluguel for recebido por meio de empresas imobiliárias, procurador ou por qualquer outra pessoa
designada pelo locador, será considerada como data de recebimento aquela em que o locatário efetuou o
pagamento, independentemente de quando o mesmo for repassado para o beneficiário (§ 2º do art. 31 da
Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014).
Quando o locatário depositar o valor de aluguéis em juízo, tal fato não configura a aquisição da disponibilidade
econômica e jurídica da renda ou proventos para o locador, não estando este obrigado a tributar os
rendimentos no mês do depósito.
Neste caso, o rendimento recebido pelo locador ficará sujeito ao carnê-leão, no mês em que for liberado pela
autoridade judicial.
3.4.1 – Condomínios - Tratamento Tributário dos Rendimentos Decorrentes de Locação de Partes Comuns
O Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 02, de 27 de março de 2007, diz que na hipótese de locação de
partes comuns de condomínio edilício, será observado o seguinte:
a) os rendimentos decorrentes serão considerados auferidos pelos condôminos, na proporção da parcela que
for atribuída a cada um, ainda que tais rendimentos sejam utilizados na composição do fundo de receitas do
condomínio, na redução da contribuição condominial ou para qualquer outro fim;
b) o condômino estará sujeito ao cumprimento de todas as exigências tributárias cabíveis, relativamente aos
tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal (SRF), especialmente no que tange às normas
contidas na legislação do imposto sobre a renda referentes à tributação de rendimentos auferidos com a
locação de imóveis.
São isentos ou não se sujeitam ao imposto sobre a renda, os rendimentos recebidos pelos condomínios
residenciais constituídos nos termos da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, limitado a R$ 24.000,00
(vinte e quatro mil reais) por ano-calendário, e desde que sejam revertidos em benefício do condomínio para
cobertura de despesas de custeio e de despesas extraordinárias, estejam previstos e autorizados na
convenção condominial, não sejam distribuídos aos condôminos e decorram (art. 11, inc. XIV, da IN RFB nº
1.500/2014, com a redação dada pelo o art. 1º da IN RFB nº 1.756/2017):
O contribuinte que receber de outras pessoas físicas rendimentos da prestação de serviços de transporte, em
veículo próprio, locado ou adquirido com reserva de domínio ou alienação fiduciária, deverá considerar como
rendimento bruto, para efeito de recolhimento mensal (Art. 39 do RIR/2018 e art. 53 da IN RFB nº
1.500/2014):
Cabe lembrar ser necessário que o veículo ou a máquina utilizada seja de sua propriedade, locado ou
adquirido com reserva de domínio ou mediante alienação fiduciária em garantia e conduzido exclusivamente
pelo declarante.
O valor excluído da incidência do imposto não poderá justificar acréscimo patrimonial na declaração de bens.
De acordo com o art. 9º, inc. I da Lei nº 7.713/1988, com a redação dada pelo o art. 18 da Lei nº 12.794/2013,
quando o contribuinte auferir rendimentos da prestação de serviços de transporte de cargas, em veículo
próprio locado, ou adquirido com reservas de domínio ou alienação fiduciária, o imposto de renda incidirá
sobre:
O percentual referido na letra “a” acima aplica-se também sobre o rendimento bruto da prestação de serviços
com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados.
4. DEDUÇÕES PERMITIDAS
Para determinação da base de cálculo do imposto devido na forma de carnê-leão, poderão ser deduzidos do
rendimento bruto os valores relacionados nos subitens seguintes, desde que esses valores não tenham sido
utilizados como dedução de outros rendimentos sujeitos à tributação na fonte (Arts. 67 a 72 do RIR/2018, art.
56 da IN RFB nº 1.500/2014, com a redação pelo o art. 1º da IN RFB nº 1.756/2017).
Nota: de acordo com o parágrafo único do art. 4º da Lei nº 9.250/1995, com a redação dada pela Lei nº
13.202/2015, a dedução das contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no País, cujo
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ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da
Previdência Social aplica-se exclusivamente à base de cálculo relativa aos seguintes rendimentos, assegurada,
nos demais casos, a dedução dos valores pagos a esse título, por ocasião da apuração da base de cálculo do
imposto devido no ano-calendário:
b) proventos de aposentados e pensionistas, quando a fonte pagadora for responsável pelo desconto e
respectivo pagamento das contribuições previdenciárias.
Serão admitidas como deduções as contribuições pagas para a Previdência Social da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, cujo ônus tenha sido do próprio contribuinte e desde que destinadas a seu
próprio benefício, e desde que tais valores não tenham sido escriturados como despesa no Livro Caixa.
4.2 – Dependentes
Poderão ser deduzidas as importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de
Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou do acordo homologado judicialmente, inclusive a
prestação de alimentos provisionais, devendo-se observar o seguinte:
a) a partir do mês em que se iniciar a dedução desses valores, é vedada a dedução relativa ao dependente
mencionado no subitem 4.2, beneficiário da pensão;
b) o valor da pensão judicial não utilizado como dedução no próprio mês de seu pagamento poderá ser
deduzido nos meses subsequentes;
c) o valor relativo à pensão ou alimentos abrange as importâncias pagas a título de despesas com instrução e
médicas, desde que fixadas em acordo ou sentença judicial e devidamente comprovadas.
a) a remuneração paga a terceiros, desde que com vínculo empregatício, e os respectivos encargos
trabalhistas e previdenciários;
b) os emolumentos pagos a terceiros, assim considerados os valores referentes à retribuição pela execução,
pelos serventuários públicos, de atos cartorários, judiciais e extrajudiciais;
d) as importâncias pagas, devidas aos empregados em decorrência das relações de trabalho, ainda que não
integrem a remuneração destes, caso configurem despesas necessárias à percepção da receita e à
manutenção da fonte produtora, observado a nota nº 5 abaixo.
c) em relação aos rendimentos da prestação de serviços de transporte em veículo próprio, locado, arrendado
ou adquirido com reserva de domínio ou alienação fiduciária;
d) ao rendimento bruto percebido por garimpeiros na venda, a empresas legalmente habilitadas, de metais
preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos.
O contribuinte deve comprovar a veracidade das receitas e despesas mediante documentação idônea,
escrituradas em livro Caixa, que será mantida em seu poder, à disposição da fiscalização, enquanto não
ocorrer a prescrição ou decadência.
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O excesso de deduções apurado no mês pode ser compensado nos meses seguintes, até dezembro, não
podendo ser transposto para o ano seguinte.
Notas:
1) Na hipótese de convenções e acordos coletivos de trabalho, todas as prestações neles previstas e devidas
ao empregado constituem obrigações do empregador e, portanto, despesas necessárias à percepção da
receita e à manutenção da fonte produtora.
3) Os gastos com a contratação de serviço de carro-forte para transporte de numerários podem ser
enquadrados como despesa de custeio, relativamente aos serviços notariais e de registro, sendo possível sua
dedução na apuração do IRPF dos titulares desses serviços, desde que escriturados em livro Caixa e
comprovados por meios hábeis e idôneos.
a) as despesas escrituradas em Livro Caixa somente poderão ser deduzidas da receita da respectiva
atividade;
c) o contribuinte deverá comprovar a veracidade das receitas e despesas mediante documentação idônea, que
será mantida em seu poder, à disposição da fiscalização, enquanto não ocorrer a decadência ou a prescrição;
d) o Livro Caixa pode ser escriturado pelo sistema de processamento de dados, devendo ser encadernado em
forma de livro e lavrados os termos de abertura e encerramento;
e) quando o valor das despesas superar o valor das receitas escrituradas no Livro Caixa, o excedente poderá
ser deduzido nos meses subsequentes, até o mês de dezembro, mas o excedente apurado no final do ano-
calendário não poderá ser aproveitado no ano seguinte.
Os RRA, a partir de 11 de março de 2015, submetidos à incidência do imposto sobre a renda com base na
tabela progressiva, quando correspondentes a anos-calendário anteriores ao do recebimento, serão
tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos demais rendimentos
recebidos no mês, observado do seguinte: (arts. 36 e 38 da IN RFB nº 1.500/2014, com a redação dada pelo o
art. 1º da IN RFB nº 1.558/2015)
a) aplica-se o disposto acim, inclusive, aos rendimentos decorrentes de decisões das Justiças do Trabalho,
Federal, Estaduais e do Distrito Federal;
b) os rendimentos abrangem o décimo terceiro salário e quaisquer acréscimos e juros deles decorrentes;
c.1) de aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência
Social da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios; e
c.2) do trabalho.
Os rendimentos comuns produzidos por bens ou direitos deverão ser tributados da seguinte forma (Arts. 5º a
7º do RIR/2018):
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Os rendimentos percebidos por menores e outros incapazes serão tributados em seus respectivos nomes,
com o número de inscrição próprio no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF (Art. 3º do RIR/2018).
8. CÁLCULO DO IMPOSTO
O Imposto de Renda será determinado mediante aplicação da tabela progressiva vigente no mês em que os
rendimentos forem efetivamente recebidos, sobre a base de cálculo (rendimentos brutos recebidos no mês
menos as deduções cabíveis), conforme exposto anteriormente.
A partir do mês de abril do ano-calendário 2015, a tabela progressiva mensal vigente é a seguinte:
Até 1.903,98 - -
A pessoa física que receber rendimentos de fontes situadas no Exterior, e incluir estes rendimentos no cálculo
do carnê-leão, poderá compensar o imposto cobrado pela nação de origem daqueles rendimentos, desde que
(Art. 115 do RIR/2018):
a) em conformidade com o previsto no acordo ou convenção internacional fixado com o país de origem dos
rendimentos, quando não tenha sido compensado ou restituído naquele país;
c) o valor compensado não poderá exceder à diferença entre o imposto calculado sem a inclusão daqueles
rendimentos e o imposto devido com a inclusão dos mesmos rendimentos;
d) o valor do imposto a ser compensado deverá ser convertido em reais com base na taxa de compra do dólar
dos Estados Unidos da América, fixada para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do
recebimento dos rendimentos.
10. RECOLHIMENTO
Quanto ao prazo e forma de recolhimento do Imposto de Renda, na forma de carnê-leão, deve ser observado
o seguinte:
a) o Imposto de Renda apurado deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequente ao da percepção
dos rendimentos, em qualquer agência bancária da rede arrecadadora de receitas federais;
b) o imposto será recolhido atráves do DARF preenchido em 2 (duas) vias, utilizando-se o código 0190;
d) o pagamento do carnê-leão após o vencimento, sem a inclusão de juros e multa de mora, implica na
obrigatoriedade do recolhimento desses encargos, em DARF separado, utilizando-se o código 3244.
O imposto recolhido mensalmente no regime do carnê-leão será compensado com o imposto devido apurado
na declaração de ajuste anual.
Não é permitida a compensação na declaração de acréscimos legais incidentes no carnê-leão recolhido fora do
prazo.
Com base Art. 20 da IN RFB nº 1.717/2017, poderá ser compensado o valor do principal pago indevidamente
ou a maior em recolhimentos posteriores de carnê-leão, dentro do mesmo ano-calendário, ou, ainda, na
Declaração de Ajuste Anual. A restituição do indébito poderá ser requerida pela pessoa física à Receita Federal
do Brasil exclusivamente mediante a apresentação da Declaração de Ajuste Anual.
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Fundamentos Legais: Os citados no texto.
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