PPC Licenciatura em Ciências Biológicas GUS e PET

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

PROJETO PEDAGÓGICO UNIFICADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA EM


CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO CAMPUS GARANHUNS E DO CAMPUS PETROLINA

Garanhuns / Petrolina – PE
2018
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

PROJETO PEDAGÓGICO UNIFICADO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA EM


CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO CAMPUS GARANHUNS E DO CAMPUS PETROLINA

Projeto pedagógico do curso apresentado e


aprovado às instâncias internas da UPE e
apresentado ao Conselho Estadual de
Educação do Estado de Pernambuco, de
acordo com a resolução CEE-PE Nº 1, de 03
de julho de 2017, para apreciação e
solicitação da renovação do Reconhecimento
do referido Curso

Garanhuns / Petrolina – PE
2018
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
Pedro Henrique de Barros Falcão
Reitor da UPE
Maria do Socorro de Mendonça Cavalcanti
Vice-Reitora da UPE
Luiz Alberto Ribeiro Rodrigues
Pró-Reitor de Graduação
Maria Tereza Cartaxo Muniz
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa e Inovação
Renato Medeiros de Moraes
Pró-Reitor de Extensão e Cultura
Rivaldo Mendes de Albuquerque
Pró-Reitor de Administração e Finanças
Vera Rejane do Nascimento Gregório
Pró-Reitora de Desenvolvimento de Pessoas

UPE- CAMPUS GARANHUNS


Rosângela Estêvão Alves Falcão
Diretora
Adauto Tigreiro de Almeida Filho
Vice-Diretor
Dâmocles Aurélio N. da Silva Alves
Coordenadora de Graduação
Carolina de Albuquerque Lima Duarte
Coordenadora de Pós-Graduação e Pesquisa
Wanessa da Silva Gomes
Coordenadora de Extensão e Cultura
Emanoel Francisco Sposito Barreiros
Coordenador de Planejamento
Joel Pereira Ferreira
Coordenador Administrativo e Financeiro
Crisna Teodorico dos Santos
Coordenadora de Apoio Pedagógico às Atividades Acadêmicas
Vladimir da Mota Silveira Filho
Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – modalidade presencial
Rosângela Estêvão Alves Falcão
Vice-Coordenadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – modalidade presencial
José Souza Barros
Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – modalidade EAD
Ester Leyla Braga Siqueira
Coordenadora de Tutorias do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – modalidade EAD

UPE- CAMPUS PETROLINA


Marianne Louise Marinho Mendes
Diretora
Leilyane Conceição de Souza Coelho
Vice-Diretora
Odair França de Carvalho
Coordenador de Graduação
Cristhiane Maria Bazilio de Omena Messias
Coordenadora de Pós-Graduação e Pesquisa
Flávia Emília Fernandes
Coordenadora de Extensão e Cultura
Tarcísio Fulgêncio Alves da Silva
Coordenador de Planejamento
Maria Gecilvane Pereira Rocha
Coordenadora Administrativa e Financeira
Taciana Roberta Correia Cordeiro de Alencar
Coordenadora de Apoio Pedagógico às Atividades Acadêmicas
Rosimary de Carvalho Gomes Moura
Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
Flávia de Campos Martins
Vice-Coordenadora do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - CAMPUS GARANHUNS


Luiza Rayanna Amorim de Lima
Petrúcio Luiz Lins de Morais
Rosângela Estêvão Alves Falcão
Vera Lúcia Chalegre de Freitas
Vladimir da Mota Silveira Filho
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - CAMPUS PETROLINA
Flávia de Campos Martins
Rosimary de Carvalho Gomes Moura
Aline Costa Mota
Francineyde Alves da Silva
João Bosco de Macedo Coelho
Maria Aline Rodrigues Moura
Regina Lúcia Felix de Aguiar
Washington Soares Ferreira Jr.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................................ 1
1 IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................................. 2
1.1 Garanhuns......................................................................................................................... 3
1.2 Petrolina............................................................................................................................ 3
2 JUSTIFICATIVA............................................................................................................................... 4
3 OBJETIVOS..................................................................................................................................... 8
4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO............................................................................................... 9
5 COMPETÊNCIAS EDUCACIONAIS E PROFISSIONAIS A SEREM CONSTRUÍDAS............................... 11
6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO.............................................................................................. 14
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR......................................................................................................... 17
7.1 Fundamentos.................................................................................................................... 17
7.2 Unificação e Especificidades da Matriz Curricular............................................................. 22
7.3 Matriz Curricular do Campus Garanhuns (modalidade presencial e EAD)........................ 23
7.4 Matriz Curricular do Campus Petrolina............................................................................. 38
7.5 Estágio Obrigatório e Não Obrigatório.............................................................................. 45
7.6 Práticas Pedagógicas......................................................................................................... 49
7.7 Atividades Complementares............................................................................................. 51
8 PERCENTUAL OBRIGATÓRIO DE FREQUÊNCIA.............................................................................. 59
9 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM....................................... 60
10 PÚBLICO ALVO............................................................................................................................. 63
11 PERÍODO E MODO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR............................................................... 64
12 PERFIL DO CORPO DOCENTE - FORMAÇÃO E TITULAÇÃO........................................................... 65
12.1 Corpo Docente do Campus Garanhuns........................................................................... 65
12.2 Corpo Docente do Campus Petrolina.............................................................................. 65
13 DESCRIÇÃO DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO - FÍSICO E VIRTUAL - E DE SUA POLÍTICA DE
ATUALIZAÇÃO................................................................................................................................... 71
13.1 Acervo Bibliográfico do Campus Garanhuns................................................................... 71
13.2 Acervo Bibliográfico do Campus Petrolina...................................................................... 71
14 NÚMERO DE TURMAS PLANEJADAS E DE VAGAS POR TURMA................................................... 74
14.1 Turmas e Vagas no Campus Garanhuns.......................................................................... 74
14.2 Turmas e Vagas no Campus Petrolina............................................................................. 73
15 COORDENAÇÃO E RESPECTIVA FORMAÇÃO E TITULAÇÃO......................................................... 74
15.1 Coordenação do Curso no Campus Garanhuns............................................................... 74
15.2 Coordenação do Curso no Campus Petrolina.................................................................. 74
16 LOCAL DE FUNCIONAMENTO - DESCRIÇÃO DOS ESPAÇOS, INFRAESTRUTURA,
LABORATÓRIOS, EQUIPAMENTOS.................................................................................................... 76
16.1 Campus Garanhuns......................................................................................................... 76
16.1.1 Laboratórios de Biologia.............................................................................................. 76
16.1.2 Laboratórios de Tecnologias......................................................................................... 77
16.1.3 Salas de aula e tutoria.................................................................................................. 78
16.1.4 Biblioteca...................................................................................................................... 78
16.1.5 Polos EAD..................................................................................................................... 78
16.2 Campus Petrolina............................................................................................................ 80
16.2.1 Aspectos físicos............................................................................................................. 80
16.2.2 Biblioteca...................................................................................................................... 81
16.2.3 Laboratórios................................................................................................................. 82
16.2.4 Gabinetes de atendimento para docentes................................................................... 83
16.2.5 Espaço de convivência discente.................................................................................... 83
17 REDES VIRTUAIS.......................................................................................................................... 84
ANEXO I – EMENTÁRIO DO CAMPUS GARANHUNS (MODALIDADE PRESENCIAL E EAD)
ANEXO II – EMENTÁRIO DO CAMPUS PETROLINA
1

APRESENTAÇÃO

Esse documento trata da sistematização do Projeto Pedagógico do Curso de


Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco e da unificação dos
projetos dos Campi Garanhuns e Petrolina, nas modalidades presencial e à distância.
O presente Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é um documento público que tem por
finalidade apresentar o curso para a comunidade acadêmica e para as instâncias de
regulação e avaliação estadual e nacional, cujo perfil garanta a atuação efetiva nos serviços
de ensino, com inserção e visão ampla e crítica do cenário diverso do mundo moderno,
assegurando a prática pedagógica com qualidade, visando a formação cidadã dos alunos da
educação básica, além da melhoria das condições de trabalho do profissional de ensino, não
somente do Estado de Pernambuco, mas sobretudo do Brasil, de acordo com os marcos
regulatórios da educação.
Para fins de reconhecimento junto ao Conselho Estadual de Educação de
Pernambuco (CEE/PE) e formação ampla e sólida do licenciado em Ciências Biológicas
segundo o preconizado pela legislação vigente, esse projeto foi atualizado para
atendimento ao previsto pelas novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a
formação de professores da Educação Básica em nível superior, bem como à resolução
mais recente do Conselho Estadual de Educação de Pernambuco (CEE-PE), de 03 julho de
2017. Assim, esse documento constitui o referencial teórico-prático para formação do
biólogo licenciado que atenda às necessidades da sociedade brasileira e da educação
básica, tendo como princípios e eixos do desenvolvimento curricular, a ética, a cidadania, a
diversidade cultural e biológica, o pensamento crítico e científico e a prática docente e
profissional, por meio da utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do
aluno na construção do conhecimento e na integração entre os conteúdos, assegurando a
indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão.
Por fim, esse projeto prevê a inserção do aluno nas redes de ensino ao longo do
curso e a reflexão sobre a prática docente e profissional, considerando que todos os
ambientes de ensino-aprendizagem são importantes espaços para a construção do ser e do
saber fazer, que permitem as trocas e os processos contínuos de aprendizagem, inerentes
ao exercício do educador.
2

1 IDENTIFICAÇÃO

Nos últimos anos, os Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas vêm sofrendo


alterações, tanto dentro da nossa Unidade de Ensino como em outras Instituições do Brasil.
Estas modificações têm como objetivo acompanhar os avanços tecnológicos e científicos
nas áreas relacionadas ao curso, bem como aprimorar os currículos tornando-os cada vez
mais abrangentes e atualizados.
Na UPE, o Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é oferecido nos Campi
Garanhuns (nas modalidades presencial e à distância), Mata Norte (na modalidade
presencial) e Petrolina (na modalidade presencial). Até a atual reformulação e unificação
dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, esses projetos seguiam trajetórias
diferenciadas e particulares, embora unidos pela missão e objetivos institucionais da UPE.
Dessa maneira, cada Campus possuía especificidades históricas e regionais.
A unificação dos cursos da UPE foi embasada na perspectiva da flexibilização
curricular expressa nas diretrizes nacionais (Parecer CNE/CES 67/2003), voltada à estrutura
e organização curricular-institucional no que se refere a dar mais liberdade de escolha ao
aluno e maior autonomia do professor. O princípio da flexibilização curricular valoriza a
autonomia e a liberdade das instituições de inovar seus projetos pedagógicos de graduação,
para o atendimento das contínuas e emergentes mudanças. Significa ainda propor uma
carga horária mínima em horas que permita a flexibilização do tempo de duração do curso
de acordo com a disponibilidade e esforço do aluno. E ainda, estimular práticas de estudos
independentes, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;
encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora
do ambiente escolar, inclusive as que se refiram à experiência profissional julgada relevante
para a área de formação considerada.
Nesse contexto, a unificação e renovação dos projetos pedagógicos do Curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas de Garanhuns e Petrolina tem como metas atualizar sua
estrutura e organização curricular de acordo com as normas vigentes estabelecidas pelas
DCNs; incorporar modificações necessárias para a melhoria dos cursos, após processos de
avaliação institucionais contínuos; aprimorar as políticas pedagógicas para a intersecção
entre ensino, pesquisa e extensão; tornar mais efetivo os processos de mobilidade discente,
conforme os princípios da Resolução CEPE nº 035/2016; flexibilizar a matrícula do discente
3

em outro perfil curricular em casos especiais e promover a otimização do uso da carga


horária docente e facilitar sua mobilidade entre cursos afins.

1.1 Garanhuns
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na
modalidade presencial foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(Resolução CEPE nº 08/2001, de 29 de janeiro de 2001), no uso das atribuições que lhe
conferem o Art. 33 inciso IV, do Estatuto da Universidade de Pernambuco. Constituindo,
desde a sua criação, num referencial teórico-prático que motiva o fazer pedagógico do
processo da formação acadêmico-profissional. Atualmente ele está autorizado pelo
Conselho Estadual de Educação, Parecer CEE/PE Nº 87/2015-CLN. Já o Projeto pedagógico
do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na modalidade EAD foi aprovado pelo
Conselho Estadual de Educação, Processo CEE/PE Nº 58/2010-CES – Portaria Nº 6802 de 28
de julho de 2010, publicada no DOE em 29 de julho de 2010.
O curso presencial e a sede da EAD estão localizados na Universidade de
Pernambuco Campus Garanhuns, situada na Rua Capitão Pedro Rodrigues, 105, bairro São
José, Garanhuns/PE, CEP: 55294-902. A presente instituição foi criada pelo Dec. Nº 1357 de
28/12/1966, pelo então Governador do Estado, Exmo. Sr. Dr. Paulo Guerra. Desde aquela
época, o Campus Garanhuns, que ficou vinculada à Fundação de Ensino Superior de
Pernambuco - FESP/PE – hoje Universidade de Pernambuco, foi autorizada pelo Conselho
Estadual de Educação pela Resolução Nº 10 de 24/05/1967. Já os 09 (nove) polos
descentralizados da EAD estão distribuídos nos municípios de Surubim, Floresta, Tabira,
Gravatá, Palmares, Ouricuri, Cabrobó, Sertânia e Garanhuns.

1.2 Petrolina
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas foi instituído e aprovado pelo
Conselho Universitário (CONSUN), em 2001. O curso ainda passou por diversas
reestruturações e em 2008, passou por renovação do reconhecimento do curso, conforme
Parecer CEE/PE Nº 103/2008-CES, Portaria: Portaria - SE nº 8231, de 15/12/2008,
Aprovação: aprovado pelo plenário em 02/12/2008 e Publicação: publicada no DOE de
16/12/2008.
4

2 JUSTIFICATIVA

No Brasil, segundo o censo mais atual de 2015 (INEP, 2016), há 367 instituições que
oferecem cursos de ensino superior para a formação de professores de biologia, das quais
137 são instituições públicas e 230 privadas. Embora as instituições particulares apresentem
mais de 60% do total, a maioria dos cursos (cerca de 57%) são oferecidos nas instituições
públicas, em um total de 678 cursos de formação de professores de biologia no Brasil.
Considerando os cursos de Ciências Biológicas no geral, há 1032 no país, sendo que o
Nordeste oferece 211 cursos, cerca de 20% do total. Pernambuco é o terceiro estado do
Nordeste com maior oferta de cursos de Ciências Biológicas, com aproximadamente 13%
dos cursos ofertados na região (27). Entretanto, quando se compara com o Brasil todo, o
estado pernambucano oferece menos que 3% dos 1032 cursos (INEP, 2016).
O estado de Pernambuco é o sétimo estado mais populoso do Brasil, com 4,6% da
população brasileira segundo censo do IBGE de 2010. Dos estudantes da educação básica,
68,4 concluíram o ensino fundamental e 53,5% finalizaram o ensino médio em 2015 (IBGE,
Pnad), no Brasil 76% dos alunos terminam o ensino fundamental e 58,5% o ensino médio.
A qualidade da educação no Brasil tem sido questionada, avaliada e modificada, em
função do baixo desempenho do país em importantes indicadores da qualidade da
educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes (Programme for International Student Assessment
– PISA). Segundo resultados do Ideb de 2013, os estudantes dos anos finais do Ensino
Fundamental não atingiram a meta estipulada, assim como do Ensino Médio. O PISA avalia o
desempenho de jovens de 15 anos em leitura, matemática e ciências naturais, em anos
alternados. De acordo com os resultados da avaliação em ciências, o Brasil ocupou a 52º
posição, entre 57 países, em ordem crescente do melhor para o pior, no ano de 2006. Já em
2009, ficou em 50º entre 61 países e em 2012 ficou em 57º lugar entre os 65 participantes.
Esses resultados refletem, entre outras coisas, a baixa qualidade na formação dos
professores da educação básica. Percebe-se tanto um baixo nível de conhecimento e
domínio de conteúdos específicos de suas áreas de formação, quanto uma concepção do
ensino/aprendizagem tradicional, com enfoque na aprendizagem de conteúdos apenas
conceituais, tendo o livro como organizador central da prática docente e o aluno como
sujeito passivo no seu próprio processo de aprendizado.
5

Nesse contexto de desigualdade entre as diferentes unidades federativas brasileiras,


de problemas na educação brasileira e em particular dos estados nordestinos, somam-se os
inúmeros problemas ambientais em decorrência do crescimento desordenado e da falta de
políticas e planejamento para o desenvolvimento sustentável. A degradação ambiental
afeta especialmente a região do semiárido pernambucano, por seu característico fator
climático, acarretando em salinização e empobrecimento dos solos, diminuição dos volumes
de água e perda da qualidade dos recursos hídricos, perda de espécies, mudanças climáticas
entre outros.
O Campus de Garanhuns está localizado no Agreste Meridional de Pernambuco,
região conhecida como bacia leiteira do estado, a 231,2 km da capital. O Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Garanhuns em 2010 foi de 0,664, valor
dentro da faixa de IDHM médio (entre 0,600 e 0,699). O Campus de Petrolina está localizado
no extremo oeste do estado de Pernambuco e é um dos maiores municípios do estado. Está
inserido no semiárido nordestino, com precipitações baixas e bastante irregulares. Está
distante da capital em 714,4 km. Seu IDHM em 2010 foi de 0,697. Embora os dados
mostrem uma melhoria significativa no IDHM dos dois municípios ao longo das últimas
décadas, esses valores ainda estão abaixo do IDH nacional (0,699) e ainda apresenta
limitações e pontos a melhorar. Os índices de pobreza ainda são preocupantes, pois, em
média, 23% da população local está em situação de pobreza e 10% em extrema pobreza,
segundo dados do PNUD (2014).
Em relação à educação, de acordo com o censo do IBGE realizado em 2010, 17,6% da
população de Garanhuns e 12,1% da população de Petrolina era analfabeta, valores acima
da média nacional (9,6%). Além disso, as porcentagens de reprovação e evasão escolar nos
anos finais do ensino fundamental e no ensino médio são preocupantes, variando entre 5%
e 16%. Soma-se a esse quadro o baixo número de docentes do ensino básico, quando
comparado ao número de matrículas discentes, de acordo com o Censo Escolar do
MEC/INEP (2016).
Ainda, as mudanças na sociedade contemporânea têm acontecido de forma
dinâmica e, cada vez mais, com caráter integrador. No campo cultural, fundamentalmente
marcado pelo avanço das comunicações, a interação de ideias, hábitos, costumes,
tecnologia e conhecimento tem levado, a todo instante, à necessidade de uma constante
renovação nos modos de administração, de decisão e, consequentemente, de educação. O
6

Brasil tem acompanhado essas mudanças e reestruturado os segmentos que estão ligados a
esses avanços: é o caso da educação. As mudanças globais têm exigido a capacidade de
ensinar de maneira flexível, a fim de se adequar às mais distintas formas de demandas
sociais. Nessa perspectiva, o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de Bacharéis e Licenciados em Ciências Biológicas. A
defesa do meio ambiente, a conservação das riquezas naturais do país, a utilização
sustentável dessas riquezas, em favor da preservação e expansão da vida humana com
qualidade social, são alguns dos marcos em que essa formação deve se assentar.
Nesse contexto, as ciências ligadas diretamente à vida ganham destaque, dentre elas
as Ciências Biológicas. A manutenção das condições estruturantes da biosfera, enquanto
sistema gerador e mantenedor de interações entre seres vivos e o ambiente, depende,
como nunca, de que o conhecimento científico e tecnológico que as Ciências da Natureza
produzem, cheguem, o mais rápido possível, de forma contextualizada e problematizadora,
a todas as camadas da população. Esse conhecimento deve embasar as decisões e escolhas
que interferem na forma como o ser humano se relaciona com o meio ambiente e com as
outras espécies, sendo o caminho para a mudança de atitude, a educação e a formação
ampla e crítica de professores.
A formação ampla, sólida e crítica de licenciados em Ciências Biológicas é
fundamental para reverter e enfrentar os problemas acima descritos. A sociedade
contemporânea, a chamada sociedade do conhecimento, requer profissionais capazes de
identificar os problemas com profundidade e ampla visão sistêmica, criativos para propor
soluções utilizando as potencialidades humanas e regionais. Os cursos de Licenciatura em
Ciências Biológicas são naturalmente transdisciplinares, ou seja, promovem a interação
contínua e intencional entre as diversas áreas e diferentes disciplinas, o que provoca a
emergência de novas visões, ideias e conhecimentos, que, segundo Teixeira (2007)
caracteriza o trabalho inter e transdisciplinar na Universidade.
A oferta dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, particularmente nos
Campi Garanhuns e Petrolina, representa uma ação estratégica para o desenvolvimento do
Agreste e do Semiárido, promovendo um aprofundamento conceitual fundamental para se
prever prováveis consequências das atividades antrópicas sobre os ecossistemas e
biossistemas; fomenta o pensamento científico para elaborar hipóteses e ideias e criar
maneiras para testar essas hipóteses, o que proporciona não só mais conhecimento, mas
7

também a aquisição de competências e habilidades para analisar dados, fazer inferências,


relatar e discutir os resultados e levantar novas questões e problemas relevantes para a
sociedade.
O presente curso favorece uma formação de professores que busquem atuar no
ensino básico com uma orientação teórico-metodológica voltada para a formação de
cidadãos capazes de resolver problemas e desafios socioambientais regionais e globais.
Entre os desafios, destacam-se os ligados ao desenvolvimento econômico e urbano, tais
como, o desequilíbrio social, a poluição, a devastação ambiental, a extinção de espécies, o
desaparecimento de cursos d’água e rios, o aquecimento global e a desertificação. Além
disso, é um curso que promove um aprofundamento conceitual fundamental para se prever
e prevenir, prováveis consequências das atividades antrópicas sobre os ecossistemas e
biossistemas; fomenta o pensamento científico para elaborar hipóteses e ideias e criar
maneiras para testar essas hipóteses, o que proporciona não só mais conhecimento, mas
também a aquisição de competências e habilidades para analisar dados, fazer inferências,
relatar e discutir resultados e levantar novas questões e problemas relevantes para a
sociedade.
Nessa ótica, a Universidade de Pernambuco (UPE), respeitando a legislação vigente,
concebeu o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. O Projeto
se caracteriza por conter uma proposta curricular-metodológica que propicie a formação de
profissionais sensíveis às questões ambientais e éticas que envolvem a Biologia. Nesse
sentido, este Projeto está consonante com a Missão da Universidade, ao favorecer o
desenvolvimento do Estado de Pernambuco por meio de ações de pesquisa, ensino e
extensão que permitam a formação de profissionais capazes de problematizar e solucionar
os desafios socioambientais do Estado.
8

3 OBJETIVOS

O objetivo principal do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é proporcionar


uma formação profissional ampla e sólida, que seja integradora dos conhecimentos das
áreas da Biologia e da Pedagogia, que resulte na formação de licenciados competentes para
a prática docente na educação básica, para o desenvolvimento de pesquisa na área e
comprometidos com o exercício crítico e responsável da profissão.
Dessa maneira, as atividades propostas ao longo do curso devem proporcionar ao
aluno:
• Construir competências atinentes à formação pedagógica e técnica, conhecendo,
analisando e respeitando a diversidade biológica de cada ecossistema;
• Relacionar o ensino das Ciências Biológicas com as demais áreas do conhecimento
numa perspectiva inter/transdisciplinar;
• Situar a prática educacional em diferentes espaços e processos da construção do
conhecimento;
• Assumir atitudes responsáveis como profissional-cidadão, ético, consciente, crítico
e tecnicamente capaz de atuação na construção do projeto pedagógico da
instituição em que atua, bem como na transformação social;
• Compreender os diferentes sistemas biológicos e suas especificidades, assim como,
as relações históricas, evolutivas e ecológicas entre os seres vivos e o seu ambiente;
• Identificar as Ciências Biológicas como elemento construtor da identidade sócio-
político-cultural do cidadão;
• Articular os conhecimentos das Ciências Biológicas através de ferramentas
tecnológicas disponíveis na formação técnico-científico-pedagógica;
• Refletir sobre o papel de educador como docente e pesquisador contemporâneo,
na perspectiva de constante atualização por meio da formação continuada.
9

4 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas é ofertado aos candidatos que


atendam aos requisitos estabelecidos, conferindo certificados ou diplomas de estudos
superiores aos concluintes, de conformidade com as normas vigentes. As formas de ingresso
no curso são através de: processo seletivo Exame Nacional Ensino Médio (ENEM) - SISU,
Sistema Seriado de Avaliação da UPE (SSA), ex-officio ou transferências Mobilidade (sob
edital): externa, interna, portador de diploma.
O preenchimento no curso é realizado pelo sistema de concorrência universal e pelo
sistema de cotas. Para o sistema universal, são destinadas 80% das vagas previstas por
curso. De acordo com as Resoluções CONSUN Nº 10/2004 e Nº 006/2007, alteradas pela
Resolução CEPE Nº 20/2009 e ratificada pela Resolução CONSUN Nº 015/2010, em cada
curso oferecido pela UPE, em seu processo de ingresso na Universidade, serão reservados
20% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integral, exclusiva e regularmente
todo o Ensino Fundamental (anos finais, do 6º ao 9º ano) e Ensino Médio em escolas da
rede pública estadual ou municipal.
Os 20% das vagas reservadas ao sistema de cotas destina-se também a candidatos
egressos de projetos públicos de inclusão para conclusão do Ensino Fundamental (anos
finais), Ensino Médio (incluindo o Projeto Travessia e Vestibular UPE/2015 17), além do
programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), exceto supletivo, desde que tenham
cursado integral, exclusiva e regularmente todo o Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino
Médio em escolas da rede pública estadual ou municipal.
Além disso, o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) objetiva o preenchimento de 50%
das vagas iniciais totais, oferecidas para todos os cursos de graduação da Universidade de
Pernambuco, por entrada e turno, correspondendo ao triênio que antecede a seleção.
Até que se completem 25% da carga horária do curso, o não comparecimento à
matrícula de candidatos classificados ou a desistência de candidatos matriculados implicará
a convocação de novos candidatos, sempre de acordo com a ordem decrescente de
classificação.
Na modalidade EAD, são empregados os mesmos procedimentos da modalidade
presencial para alunos ingressantes do ensino médio ou equivalente, classificados em
10

processo seletivo, conforme artigo 44, inciso II, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Nº 9.394/96.
Outras formas de acesso aos cursos da UPE é através da Mobilidade Acadêmica,
conforme a Resolução CEPE N° 011/2017, que dispõe sobre o processo de mobilidade
estudantil, visando a ocupação de vagas ociosas. O processo de preenchimento das vagas
por mobilidade seguirá a determinação dos editais semestrais, obedecendo as seguintes
prioridades:
1° Mobilidade Interna - mudança para o mesmo curso ofertado em outro Campus, ou
mudança para curso afim que seja ofertado ou não no mesmo Campus;
2° Mobilidade Externa - transferência de outra IES para o mesmo curso ofertado ou
para curso afim;
3° Portador de diploma - para graduados em cursos de áreas afim.
11

5 COMPETÊNCIAS EDUCACIONAIS E PROFISSIONAIS A SEREM CONSTRUÍDAS

O curso tem como objetivos específicos promover o desenvolvimento de


competências e habilidades relacionadas ao saber (conteúdos conceituais), fazer (conteúdos
procedimentais) e ao ser (conteúdos atitudinais). Dessa forma, as habilidades e
competências a serem desenvolvidas pelo aluno, ao longo do curso são:

Conceituais
• construir, de forma ampla e aprofundada, um corpo de conhecimentos sobre a
diversidade dos seres vivos, suas relações filogenéticas, evolutivas e ambientais;
• compreender o corpo humano como um sistema integrado, composto por
diferentes níveis de organização, assim como em outros organismos;
• dominar, de forma problematizadora e crítica, os conhecimentos sobre as
principais subáreas da biologia;
• entender o processo histórico de produção do conhecimento em sua área de
atuação referente a conceitos/princípios e teorias, apropriando-se do método
científico;
• apropriar-se do saber e fazer pedagógicos, em uma visão crítica e investigativa,
integrando-os com os conhecimentos específicos da área biológica, que embasem e
orientem a sua prática profissional.

Procedimentais
• aplicar as etapas do método científico na construção das aprendizagens, como
caracterizar problemas, levantar hipóteses, definir estratégias e métodos para
testar as hipóteses, interpretar os resultados e análises obtidas com a investigação
e propor possíveis soluções e encaminhamentos para os problemas levantados;
• propor estratégias e ideias para a resolução de problemas ligados à esfera social,
ambiental e econômica;
• selecionar e aplicar recursos de comunicação e metodologias diversificadas
adequadas às atividades científicas e pedagógicas de sua área de atuação;
12

• analisar criticamente os materiais didáticos disponíveis, adequando-os às


atividades escolares próprias dos diferentes níveis e modalidades da educação
básica;
• desenvolver projetos articulados e relevantes para a sociedade, de ensino, pesquisa
e extensão;
• promover debates que priorizem as questões científicas, ambientais e político-
sociais, com argumentação coerente e relevante;
• desenvolver pesquisa básica e aplicada nas diversas áreas de atuação profissional,
comprometendo-se com a divulgação dos seus resultados, possibilitando a difusão
e ampliação do conhecimento;
• empregar metodologias diversificadas de avaliação do processo e dos resultados da
prática profissional, utilizando os resultados na busca por melhorias e
aperfeiçoamento.

Atitudinais
• portar-se como educador consciente de seu papel na formação de cidadãos éticos,
comprometidos com a melhoria da qualidade de vida no planeta;
• assumir atitudes responsáveis como profissional-cidadão, ético, consciente, crítico
e tecnicamente capaz de atuação na construção do projeto pedagógico da
instituição em que atua, bem como na transformação social;
• atuar inter e transdisciplinarmente, interagindo com diferentes profissionais,
construindo conhecimentos indispensáveis à atuação competente;
• comprometer-se com o desenvolvimento pessoal, assumindo uma postura de
flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, inerentes ao exercício
profissional;
• refletir sobre o papel de educador como docente e pesquisador contemporâneo,
na perspectiva de constante atualização por meio da formação continuada;
• desmistificar ideias, pensamentos, atitudes não éticas que dificultam o processo de
construção do saber;
• respeitar as diferenças sociais, individuais, gênero, credos e ideológicas;
• participar de entidades de classe apoiando as lutas em defesa da vida;
13

• incorporar a experiência de vida do meio social como fator preponderante para


conhecimento científico;
• orientar escolhas e decisões por valores e pressupostos metodológicos alinhados à
democracia, à promoção da diversidade étnica e cultural e à conservação da
biodiversidade;
• avaliar e criticar sua própria atuação como docente, tendo autonomia para buscar
alternativas para ajustar sua ação de forma que esteja voltada para a compreensão
e transformação das realidades sociocultural, política e ambiental que atua;
• identificar formas de discriminação racial, social, de gênero, posicionando-se diante
delas de forma crítica, tendo como fundamento, pressupostos epistemológicos,
sociais e éticos coerentes.
14

6 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O egresso do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deverá ter um perfil que


reúna conhecimento na área das Ciências Biológicas bem como conhecimento da área
pedagógica para que consiga encontrar e avaliar diferentes soluções e caminhos no ensino
de Ciências e Biologia, visando a aprendizagem significativa, assim como desenvolva o
pensamento científico e o aplique na resolução de problemas. Assim, o egresso deverá ser
capaz de, através do seu conhecimento nas áreas da biologia e da pedagogia, responder às
condições dinâmicas para atuação na sociedade contemporânea, considerando a diversidade
e a pluralidade cultural e tendo a docência e a pesquisa como base de sua formação, atuação
e identidade profissionais. Para isso, o egresso deve estar habilitado a garantir uma
educação formal contextualizadora e problematizadora, assegurando a indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão.
O egresso também deve ser capaz de atuar inter e transdisciplinarmente com
qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas
de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão
ambiental, tanto nos aspectos técnicos-científicos, quanto na formulação de políticas, e de
se tornar agente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade
de vida. Além de estar comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua
conduta profissional em critérios humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor
científico, bem como por referenciais éticos e legais. Os licenciados formados, nessa
perspectiva, devem compreender a educação como um processo de reconstrução de
conhecimentos e competências, que se faz nas dimensões teórica e prática e que se
caracteriza pelo diálogo permanente entre os conhecimentos de diferentes naturezas, do
saber fazer e do saber ser que constituem a essência da formação e da identidade
profissional, considerando os quatro pilares da educação para o século XXI.
Mais especificamente o egresso ao concluir o curso deverá ser:
• Conhecedor do corpo teórico que embasa as Ciências Biológicas;
• Competente para propor e executar estratégias de ensino que proporcionem a
construção do conhecimento nas diversas esferas de aprendizagem;
15

• Crítico, reflexivo em seu posicionamento na área dos fenômenos naturais que


interferem na educação, saúde ambiental e coletiva;
• Possuidor de formação inter/transdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus
fundamentos históricos, políticos, sociais e filosóficos;
• Capaz de produzir o conhecimento científico, instigá-lo e propagá-lo;
• Capaz de assumir o trabalho coletivo e interdisciplinar ressaltando a concepção
sócio-histórica do educador;
• Integrador do conhecimento técnico-científico em Ciências Biológicas à realidade
da Região na qual está inserido;
• Atuar na elaboração e construção da proposta político-pedagógica da instituição de
ensino onde atue, sendo capaz de detectar, interferir e colaborar no início e ao
longo do processo e nos procedimentos de sua implementação;
• Cooperador e facilitador das atividades da escola com a família e comunidade,
sendo também um administrador da heterogeneidade, transmissor cultural e
mediador intercultural;
• Proporcionador de diálogo entre os conceitos das diversas áreas do conhecimento
da Biologia,
• Planejador e executor de atividades de ensino, pesquisa e extensão, de forma
institucionalizada, valorizando as de caráter público;
• Ético nas relações pedagógicas, didáticas, históricas, filosóficas e culturais,
respeitando às diferenças étnicas, políticas, de classe sociais, de gênero, de idade, e
de credo;
• Conhecedor das políticas públicas, voltadas para o atendimento das necessidades
dos envolvidos no processo educacional;
• Articulador das dimensões epistemológicas e relações didáticas como condição
para a docência de Biologia na Educação Básica;
• Capaz de promover atividades de ensino, pesquisa e extensão que ressaltem a
diversidade biológica da região na qual está inserido;
• Autônomo, independente e criativo, com capacidade de inovar e pensar em
resoluções sustentáveis e pertinentes na sociedade atual.
16

Ainda, deverá ser um profissional que atenda aos requisitos da formação do Biólogo
(Resolução CNE/CES 07 de 11 de março de 2002) e do professor de Biologia do Ensino Médio
e professor de Ciências do Ensino Fundamental, de acordo com as diretrizes estabelecidas
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e para o Ensino Fundamental e
as recomendações do MEC para os Cursos de Licenciatura.
17

7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1 Fundamentos
De acordo com o que prescreve a legislação vigente, os conhecimentos biológicos e
pedagógicos estão distribuídos ao longo de todo o curso, devidamente interligados para
serem estudados numa abordagem significativa, interdisciplinar, democrática, ética,
contextualizada, pertinente e relevante socialmente.
Para tanto, tem por fundamentos os seguintes princípios:
• Configurar as exigências do perfil do profissional em Ciências Biológicas, levando
em consideração a identificação de problemas e necessidades atuais e prospectivas
da sociedade, assim como da legislação vigente;
• Garantir uma sólida formação básica inter e transdisciplinar;
• Incluir na prática pedagógica atividades investigativas e experimentais, e adequada
instrumentação técnica;
• Propiciar a flexibilidade curricular, favorecendo interesses e necessidades
específicas dos alunos;
• Explicitar o tratamento metodológico, possibilitando o equilíbrio entre a aquisição
de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes e valores;
• Assegurar um ensino problematizado e contextualizado, promovendo a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
• Proporcionar a formação de competências na produção do conhecimento com
atividades de investigação, interpretação, análise e seleção de informações,
identificação de problemas relevantes, realização de experimentos e projetos;
• Considerar a evolução epistemológica dos modelos explicativos dos processos
biológicos;
• Estimular atividades que socializem o conhecimento produzido tanto pelo corpo
docente como pelo discente;
• Estimular atividades diversificadas de formação, tais como, iniciação cientifica,
monografia, monitoria, projetos de extensão, estágios profissionalizantes,
disciplinas optativas e programas especiais.
18

• Salientar o caráter mutável do currículo adequando-o às transformações sociais e


às exigências legais.

A organização curricular dos Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas da UPE


está baseada em um conjunto de pressupostos teórico-metodológicos voltados ao ensino
construtivista, tendo o aluno um papel ativo na construção dos conhecimentos e o
professor como orientador e mediador desse processo, e não como mero transmissor dos
conhecimentos teóricos. O Parecer CNE/CP/01/2002 ressalta que: “A aprendizagem deverá
ser orientada pelo princípio metodológico geral, que pode ser traduzido pela ação-reflexão-
ação e que aponta a resolução de situações-problema como uma das estratégias didáticas
privilegiadas.”
Entende-se, como indicado por Carvalho e Gil-Pérez (2011), que, para uma formação
de alta qualidade do professor de ciências e biologia, é necessário profundo conhecimento
dos conteúdos a serem ensinados e da apropriação da concepção do processo ensino-
aprendizagem como uma construção de conhecimentos, onde o aluno tem papel ativo na
construção da sua aprendizagem e o professor atua como orientador e mediador desse
processo. Dessa maneira, um curso que promove um espaço de aprendizagem investigativo
e de experimentação são fundamentais para a formação do aluno.
Nesse contexto, neste Projeto Pedagógico são articulados eixos de formação, que
buscam trabalhar conteúdos conceituais específicos das ciências naturais e pedagógicos e o
desenvolvimento e aprimoramento das competências e habilidades necessárias para a
prática profissional.
A organização da matriz curricular dos cursos, é norteada pela Resolução CNE/CP nº
2 de 01 de julho de 2015, que estabelece três núcleos de formação. O primeiro corresponde
ao núcleo de estudos de formação geral, das áreas específicas e interdisciplinares, e do
campo educacional. Nesse núcleo são trabalhados os conhecimentos pedagógicos básicos e
gerais, os fundamentos da educação, legislação educacional pertinente, a compreensão dos
processos cognitivos, culturais e sociais dos estudantes, habilidades relacionadas à
ferramentas didáticas, técnicas de escrita e comunicação, metodologia científica. Esse
núcleo tem como base a visão interdisciplinar e holística do ser humano, sob uma
perspectiva ética e respeitando as relações com a diversidade social, étnica e cultural.
19

Também estão incluídos os conhecimentos da área específica, neste caso das ciências
biológicas, que fornecem o embasamento e a formação geral do estudante.
O segundo núcleo é o de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de
atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos. Nesse núcleo
concentram-se as disciplinas e atividades voltadas para a análise mais profunda e crítica
sobre a prática pedagógica, sobre a aplicação dos conhecimentos científicos e específicos no
campo da educação. Nesse núcleo busca-se o diálogo e o aprofundamento nos estudos das
relações filosóficas, históricas, culturais, ambientais e das ciências naturais.
O terceiro corresponde ao núcleo de estudos integradores. Esse núcleo propõe
atividades curriculares que complementem a formação do aluno. É o núcleo responsável
por fazer a ponte entre a teoria e a prática. Através de atividades dentro e fora da sala de
aula, o estudante é capaz de construir e avaliar sua própria prática profissional, além de
observar modelos e práticas diversas. Nesse núcleo também são promovidas as trocas mais
intensas entre universidade e sociedade. Algumas destas atividades são iniciação científica,
estágio não obrigatório, monitoria, projetos de extensão, vivências profissionais diversas,
além das atividades culturais e de expressão, importantes para a formação crítica e cidadã
do educador.
A organização curricular proposta neste projeto também está em consonância com
os pressupostos metodológicos da Base Nacional Comum Curricular (MEC, 2016). Nesse
documento, o componente curricular da biologia tem enfoque na compreensão da vida e
dos sistemas orgânicos e ecológicos como complexos, abertos, em constante transformação
e em um equilíbrio dinâmico. Busca-se uma análise em torno de diferentes escalas
temporais e espaciais, desde estruturas microscópicas com duração de algumas horas, até
fenômenos do universo com durações de tempo de bilhões de anos. A teoria evolutiva é
defendida como eixo transversal e integrador das disciplinas do conteúdo curricular
específico na formação de professores de biologia e de ciências naturais, assim como tem
papel central e integrador nos currículos da educação básica, relacionados às ciências
biológicas. Como citado no documento que estabelece a Base Nacional Comum Curricular:
“É importante, por exemplo, que os/as estudantes (do Ensino Médio) saibam aplicar, de
forma adequada, a teoria da seleção natural para explicar eventos evolutivos como o
surgimento de bactérias resistentes a antibióticos, problema da obesidade em algumas
populações humanas ou a diversificação de espécies”. (MEC, 2016, pág. 597)
20

A Base Nacional Comum Curricular está pautada nos pressupostos de que o corpo de
conhecimentos da biologia não deve ser tratado de forma fragmentada ou como objetos de
memorização, cujo significado é complexo demais para a sua compreensão. Ao invés disso,
deve ser contextualizado e ter significado para o estudante como forma de resolver
problemas e questões da nossa sociedade e a compreensão do mundo natural que nos
cerca, a fim de nos relacionarmos de maneira ética, consciente e crítica com o meio
ambiente. “O jovem não pode prescindir do conhecimento conceitual em Biologia para
estar bem informado, se posicionar e tomar decisões acerca de uma série de questões do
mundo contemporâneo, que envolvem temas diversos, como: identidade étnico-racial e
racismo; gênero, sexualidade, orientação sexual e homofobia; gravidez e aborto; problemas
socioambientais relativos a preservação da biodiversidade e estratégias para
desenvolvimento sustentável; problemas relativos ao uso de biotecnologia, tais como
produção de transgênicos, clonagem de órgão; terapia por células-tronco”. (MEC, 2016, pág.
597)
Dessa maneira, utilizou-se para a organização dos núcleos e eixos dos conteúdos
específicos das ciências biológicas, a estrutura definida na Base Nacional Comum Curricular
(MEC, 2016), como sendo:
• Eixo 1 – Biologia: a vida como fenômeno, seu estudo e suas bases. Neste eixo são
estudados os processos característicos dos seres vivos, os princípios de organização
da vida, a história da biologia, a estrutura e função das partes do sistema vivo. Na
estrutura curricular adotada nesse projeto pedagógico, esse eixo contém as
disciplinas que fornecem o embasamento para a compreensão dos outros eixos da
área específica, assim esse eixo está inserido no núcleo de formação geral
anteriormente descrito.
• Eixo 2 – Biodiversidade: organização, caracterização e distribuição. Nesse eixo
integrador são abordados e investigados os padrões de distribuição da
biodiversidade no tempo e no espaço, e estudados os critérios e sistemas de
classificação dos microrganismos, organismos e espécies. Neste eixo também se
inclui a distribuição dos biomas globais e brasileiros e suas relações.
• Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo e auto-regulável. Com enfoque no
funcionamento do organismo como um sistema complexo, esse eixo aborda os
21

processos fisiológicos integrados e autorreguláveis, a relação, estrutura e função


dos diferentes níveis de organização dos organismos, desde o nível celular até o
sistêmico. Neste eixo, na estrutura curricular em questão, incluiu-se também os
mecanismos imunológicos.
• Eixo 4 – Hereditariedade: padrões e processos de armazenamento, transmissão e
expressão de informação. Na Base Nacional Comum Curricular esse eixo é
proposto, como integrador dos conhecimentos que envolvem os processos de
divisão celular, organização do material genético e os processos moleculares de
hereditariedade e transmissão da informação genética.
• Eixo 5 – Evolução: padrões e processos de diversificação da vida. Neste eixo, a Base
Nacional Comum Curricular propõe o estudo das teorias evolucionistas e dos
padrões e processos de macroevolução, desde as grandes mudanças na história da
vida, irradiações adaptativas até origem dos grandes grupos e extinções em massa;
e os de microevolução e mudanças nas frequências alélicas. Além disso, evolução
será um eixo transversal dentro da matriz curricular proposta.
• Eixo 6 – Ecossistemas: interações organismo-meio. Neste eixo são abordados os
conhecimentos sobre a estrutura e função dos ecossistemas e dos outros níveis
ecológicos; os problemas e impactos ambientais que surgem a partir das atividades
humanas; a valoração, usos e conservação da biodiversidade.

A organização curricular apresentada aqui, possui também eixos transversais, que


são conteúdos que devem permear todas as disciplinas e atividades, por configurarem-se
como conteúdos integradores, amplos e transdisciplinares. A proposição dos eixos
transversais dentro de uma matriz curricular pode ajudar a superar a constante contradição
entre o conteúdo específico e o geral. Algumas competências e habilidades, devido ao seu
domínio conceitual e prático, e pela formação e aprendizagem desses conteúdos ser
processual, elas não podem restringir-se a uma disciplina, ou a um bloco de disciplinas,
precisam transitar ao longo de toda a matriz curricular. São eles: Evolução, Meio Ambiente e
Sustentabilidade, Método Científico e a Prática Profissional.
22

7.2 Unificação e Especificidades da Matriz Curricular


A matriz curricular proposta neste projeto pedagógico é fruto de muitas discussões
em reuniões de grupos interdisciplinares, com docentes das diversas áreas que compõem os
cursos de licenciatura, mas sobretudo os docentes dos cursos de licenciatura em Ciências
Biológicas. Nesse sentido, cabe ressaltar o papel relevante dos Núcleos Docentes
Estruturantes (NDE), dos colegiados dos cursos. Através do NDE possibilitou-se o trabalho
coletivo, amplo e democrático, fundamentais para a construção de uma Universidade em
consonância com as necessidades da sociedade e capaz de melhorar continuamente.
A presente matriz propõe várias modificações, tanto para se adequar às legislações
vigentes e recomendações das DCNs, quanto para atender às demandas e anseios da
sociedade para a formação dos futuros educadores da educação básica. As principais
modificações são em função do aumento das cargas horárias do curso, segundo a Resolução
CNE/CP nº 2 de 01 de julho de 2015, os cursos de licenciatura devem cumprir 3.200 horas
de efetivos trabalhos acadêmicos, com duração mínima de 4 anos ou 8 semestres. O tempo
mínimo para a integralização curricular do curso corresponde a 08 períodos letivos (quatro
anos).
Desse total, a resolução decide que pelo menos 400 horas devem ser de práticas
como componente curricular, distribuídas ao longo do curso; pelo menos 400 horas
dedicadas ao estágio obrigatório na área de formação e atuação na educação básica e 200
horas para as atividades complementares teórico-práticas de aprofundamento em áreas de
interesse do estudante. Dessa maneira, todos os cursos de Licenciatura em Ciências
Biológicas da UPE, com as devidas particularidades e singularidades, cumprem esses
requisitos.
O processo de unificação do curso em diferentes Campi da UPE, assim como a
proposta de um núcleo de formação comum entre todos os cursos de licenciatura da UPE,
seguem a diretriz da flexibilização curricular, promovendo a mobilidade discente dentro da
UPE, a otimização da carga horária docente, e, principalmente a agregação dos diversos
Campi da UPE, em torno da missão institucional e dos objetivos gerais e formadores que são
comuns a todos os segmentos da UPE. Nesse contexto, após várias discussões, construiu-se
um núcleo comum de disciplinas da licenciatura (Resolução CEPE nº 087/2016). As
diferenças na matriz curricular proposta aqui, refletem a diversificação do corpo docente,
do NDE e das demandas regionais de cada Campus.
23

7.3 Matriz Curricular do Campus Garanhuns (modalidade presencial e EAD)


O Campus de Garanhuns está localizado no extremo Agreste Meridional do estado
de Pernambuco, a 231 km da capital Recife. Além de ofertar os cursos de Licenciatura em
Ciência Biológicas, Geografia, História, Matemática, Pedagogia, Letras e Computação, o
Campus possui ainda os cursos de Bacharelado em Psicologia e Medicina. Desde a
implantação do curso de Medicina, em 2011, vários docentes têm contribuído com o curso
de Licenciatura em Ciências Biológicas. Isso reverberou nas especificações e eixos temáticos
dos projetos desenvolvidos pela maioria dos docentes e discentes do curso.
Consequentemente, a matriz curricular do curso no Campus Garanhuns, tanto na
modalidade presencial, quanto na modalidade EAD, apresenta características que o
distingue dos cursos de biologia ofertado nos Campi Petrolina, por ofertar disciplinas
obrigatórias e eletivas voltadas à saúde humana e educação em saúde, além das disciplinas
pedagógicas e específicas do curso de Ciências Biológicas.
De forma geral, os componentes curriculares do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas no Campus Garanhuns podem ser divididos em onze eixos temáticos:
• Eixo 1 – Biologia: a vida como fenômeno, seu estudo e suas bases
• Eixo 2 – Biodiversidade: organização, caracterização e distribuição
• Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo e auto-regulável
• Eixo 4 – Hereditariedade: padrões e processos de armazenamento, transmissão e
expressão de informação
• Eixo 5 – Evolução: padrões e processos de diversificação da vida
• Eixo 6 – Ecossistemas: interações organismo-meio e utilização dos recursos
naturais
• Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das licenciaturas
• Eixo 8 - Pedagógico: específico das Ciências Biológicas
• Eixo 9 - Prática Pedagógica
• Eixo 10 - Estágio Supervisionado Obrigatório
• Eixo 11 - Pesquisa Científica

O perfil vigente, regulamentado Parecer CEE/PE Nº 87/2015-CLN, conta com uma


carga horária de 3210 horas, sendo 2070 horas de componentes curriculares obrigatórios,
24

420 horas de práticas pedagógicas, 420 horas de estágio obrigatório e 90 horas de


componentes curriculares eletivos, além de 210 horas de atividades complementares
(Quadros 1 a 3). O ementário dos componentes encontra-se em Anexo IA.
Quadro 1 – Relação dos componentes curriculares da matriz curricular vigente do curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns
Carga
Componentes Eletivos Pré-Requisitos
Horária
Bacteriologia 30 h -
Bioética 30 h -
Biologia Marinha 30 h -
Biossegurança 30 h -
Cultura, Cidadania, Movimentos Sociais e Educação 30 h -
Desenvolvimento Sustentável 30 h -
Economia, Política e Educação 30 h -
Educação e Interculturalidade 30 h -
Educação e Trabalho 30 h -
Educomunicação 30 h -
Entomologia 30 h -
Ética e Cidadania 30 h -
Etnobiologia 30 h -
Fundamentos Filosóficos da Educação 30 h -
Fundamentos Teóricos e Metodológicos de EJA 30 h -
Gestão de Pessoas 30 h -
Hematologia 30 h -
Política de Saúde 30 h -
Relações Interpessoais e Dinâmicas de Grupo 30 h -
Carga
Componentes Obrigatórios Pré-Requisitos
Horária
Anatomofisiologia Humana Embriologia;
60 h
Histologia
Bioestatística 30 h -
Biofísica 30 h -
Bioquímica I 60 h Química Orgânica
Bioquímica II 60 h Bioquímica I
Biotecnologia 60 h -
Botânica Sistemática Morfo-Anatomia
60 h
Vegetal
25

Citogenética 30 h -
Citologia 60 h -
Ecologia 60 h -
Educação Inclusiva 30 h -
Elementos de Geologia 30 h -
Embriologia 30 h -
Evolução 30 h Genética Básica

Fisiologia Comparada Zoologia dos


60 h
Cordados
Fisiologia Vegetal 60 h -
Fundamentos Socioantropológicos da Educação 30 h -
Genética Básica 30 h -
Genética Molecular 60 h Genética Básica
Histologia 60 h Citologia
História da Biologia 30 h -
Imunologia Básica 30 h -
Introdução à Filosofia das Ciências 30 h -
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 30 h -
Metodologia Científica 60 h -
Metodologia do Ensino de Biologia 60 h -
Metodologia do Ensino de Ciências 30 h -
Micologia 30 h -
Microbiologia 60 h -
Morfo-Anatomia Vegetal 60 h -
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Biologia 30 h -
Parasitologia 30 h -
Prática de Laboratório 30 h -
Protista 30 h -
Psicologia da Aprendizagem 60 h -
Psicologia do Desenvolvimento 30 h -
Química Geral 60 h -
Química Orgânica 60 h Química Geral
Saúde Pública 30 h -
26

Zoologia dos
Zoologia dos Cordados 60 h Invertebrados
Superiores
Zoologia dos Invertebrados Inferiores 30 h -
Zoologia dos
Zoologia dos Invertebrados Superiores 60 h Invertebrados
Inferiores
Carga
Práticas Pedagógicas Pré-Requisitos
Horária
Prática I 30 h -
Prática II 30 h -
Prática III 30 h + 30 h -
Prática IV 30 h + 30 h -
Prática V 30 h + 30 h -
Prática VI 30 h + 30 h -
Prática VII 30 h + 30 h -
Prática VIII 30 h + 30 h Prática VII
Carga
Estágios Obrigatórios Pré-Requisitos
Horária
Estágio Obrigatório I 30 h + 60 h -
Estágio Obrigatório II 30 h + 60 h -
Estágio Obrigatório III 30 h + 90 h -
Estágio Obrigatório IV 30 h + 90 h -

Quadro 2 – Matriz curricular vigente no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas


Campus Garanhuns
1° PERÍODO – 300 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Citologia 60h -
Elementos de Geologia 30h -
Química Geral 60h -
História da Biologia 30h -
Introdução à Filosofia das Ciências 30h -
Prática de Laboratório 30h -
Protista 30h -
Prática I 30h -
2° PERÍODO – 300 h
27

Componente Curricular CH Pré-Requisito


Histologia 60h Citologia
Química Orgânica 60h Química Geral
Metodologia Científica 60h -
Micologia 30h -
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de 30h -
Biologia
Psicologia do Desenvolvimento 30h -
Prática II 30h -
3° PERÍODO – 330 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Bioquímica I 60h Química Orgânica
Embriologia 30h -
Genética Básica 30h -
Organização da Educação Nacional 30h -
Microbiologia 60h -
Psicologia da Aprendizagem 60h -
Prática III 30h+30h -
4° PERÍODO – 330 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Biofísica 30h -
Bioquímica II 60h Bioquímica I
Didática 60h -
Metodologia do Ensino de Ciências 30h -
Parasitologia 30h -
Zoologia dos Invertebrados Inferiores 30h -
Componente Eletivo 30h -
Prática IV 30h+30h -
5° PERÍODO – 420 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Bioestatística 30h -
Citogenética 30h -
Fundamentos Socioantropológicos da Educação 30h -
Imunologia Básica 30h -
Morfo-Anatomia Vegetal 60h -
Planejamento Educacional 30h -
Zoologia dos Invertebrados
Zoologia dos Invertebrados Superiores 60h
Inferiores
Prática V 30h+30h -
Estágio Obrigatório I 30h+60h -
28

6° PERÍODO – 420 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Fisiologia Vegetal 60h -
Genética Molecular 60h Genética Básica
Metodologia do Ensino de Biologia 60h -
Zoologia dos Invertebrados
Zoologia dos Cordados 60h
Superiores
Componente Eletivo 30h -
Prática VI 30h+30h -
Estágio Obrigatório II 30h+60h -
7° PERÍODO – 450 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Anatomofisiologia Humana 60h Histologia; Embriologia
Avaliação da Aprendizagem 30h -
Botânica Sistemática 60h Morfo-Anatomia Vegetal
Ecologia 60h -
Evolução 30h Genética Básica
Componente Eletivo 30h -
Prática VII 30h+30h -
Estágio Obrigatório III 30h+90h -
8° PERÍODO – 450 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Biotecnologia 60h -
Educação Ambiental 60h -
Educação Inclusiva 30h -
Fisiologia Comparada 60h Zoologia dos Cordados
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 30h -
Saúde Pública 30h -
Prática VIII 30h+30h Prática VII
Estágio Obrigatório IV 30h+90h -
29

Quadro 3 – Organograma da matriz curricular vigente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns
Química Elementos de Prática de História da Introdução à
Citologia Protista Prática I
1° Geral Geologia Laboratório Biologia Filosofia das
Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns – 3210 h

60h 30h 30h


60h 30h 30h 30h Ciências 30h
Química Metodologia Novas Tecnologias
Histologia Micologia Psicologia do Prática II
2° Orgânica Científica Aplicad ao Ensino
60h 30h Desenvolv 30h 30h
60h 60h de Biologia 30h
Embriologia Bioquímica I Genética Organização da Psicologia da
Microbiologia Prática III
3° 30h 60h Básica Educação Aprendizagem
60h 30h+30h
30h Nacional 30h 60h
Zoolog Biofísica Metodologia do
Bioquímica II Parasitologia Didática Prática IV ELETIVA
4° Inverteb 30h Ensino de Ciências
60h 30h 60h 30h+30h 30h
Inferiores 30h 30h
Zoolog Morfo- Citogenética Bioesta- Imunolo Fundamentos Planejamento Estágio
Prática V
5° Invert Superiores Anatomia 30h tística g Básica Socioantropológ Educacional Obrigatório I
30h+30h
60h Vegetal 60h 30h 30h da Educação 30h 30h 90h
Fisiologia Genética Metodologia do Estágio
Zoolog Cordados ELETIVA Prática VI
6° Vegetal Molecular Ensino de Biologia Obrigatório II
60h 30h 30h+30h
60h 60h 60h 90h
Anatomofisiol Botânica Avaliação de Estágio
Evolução Ecologia ELETIVA Prática VII
7° Humana Sistemática Aprendizagem Obrigatório III
30h 60h 30h 30h+30h
60h 60h 30h 120h
Educação Educação Estágio
Fisiologia Biotecnologi Saúde Pública LIBRAS Prática VIII
8° Ambiental Inclusiva Obrigatório IV
Comparada 60h a 60h 30h 30h 30h+30h
60h 30h 120h

Obrigatórias Específicas 1470h Práticas Pedagógicas 420h Eletivas 90h  Pré-Requisitos


Obrigatórias Pedagógicas 600h Estágios Obrigatórios 420h + Atividades Complementares 210h
30

O novo perfil do curso traz alterações na carga horária, das quais: 2070 horas de
componentes curriculares obrigatórios, 420 horas de práticas pedagógicas, 420 horas de
estágio obrigatório, 60 horas de componentes curriculares eletivos e 60 horas de seminários
de pesquisa (desenvolvimento do trabalho de conclusão do curso). O ementário dos
componentes encontra-se no Anexo IB. Além dessa carga horária, é necessário que cada
estudante, ao longo dos quatro anos de curso, cumpra o mínimo de 200 horas de atividades
complementares de ensino, pesquisa, extensão, gestão ou outras dimensões, de acordo
com a Resolução CEPE Nº 105/2015, totalizando 3230 horas (Quadros 4 a 7).

Quadro 4 – Resumo da carga horária na nova matriz curricular do curso de Licenciatura em


Ciências Biológicas Campus Garanhuns
Carga
Componentes Curriculares
Horária
Componentes Específicos Obrigatórios 1.290 h
Componentes Pedagógicos Obrigatórios (núcleo comum das licenciaturas) 660 h
Componentes Pedagógicos Obrigatórios (específicos do curso) 120 h
Componentes Eletivos 60 h
Práticas Pedagógicas 420 h
Estágios Obrigatórios 420 h
Seminários de Pesquisa 60 h
Atividades Complementares 200 h
TOTAL 3.230 h

Quadro 5 – Relação dos componentes curriculares na nova matriz curricular do curso de


Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns
Carga
Componentes Eletivos Pré-Requisitos
Horária
Bioética 30 h -
Bioindicadores Ambientais 30 h -
Biologia Marinha 30 h -
Biomas e Fitogeografia Brasileira 30 h -
Biossinalização 30 h -
Biossegurança 30 h -
Cultura Cidadania, Movimentos Sociais e Educação 30 h -
Desenvolvimento Sustentável 30 h -
31

Educomunicação 30 h -
Ética e Cidadania 30 h -
Etnobiologia 30 h -
Etnobotânica 30 h -
Hematologia 30 h -
Imunologia Básica 30 h -
Legislação Ambiental 30 h -
Metodologia Científica II 30 h -
Micologia 30 h -
Novas Tecnologia Aplicadas ao Ensino de Biologia 30 h -
Parasitologia 30 h -
Planejamento Educacional 30 h -
Produtos Naturais 30 h -
Protista 30 h -
Saúde Pública 30 h -
Carga
Componentes Obrigatórios Pré-Requisitos
Horária
Anatomofisiologia Humana 60 h -
Avaliação da Aprendizagem 60 h -
Bioestatística 30 h -
Biofísica 30 h -
Bioquímica I 60 h -
Bioquímica II 60 h -
Biotecnologia 30 h -
Botânica e Sistemática 60 h -
Citogenética 30 h -
Citologia 60 h -
Didática 60 h -
Ecologia 60 h -
Educação Ambiental 60 h -
Educação e Relações Étnico-Raciais 30 h -
Educação Inclusiva 30 h -
Elementos de Geologia 30 h -
Embriologia 30 h -
Evolução 30 h -
Fisiologia Comparada 60 h -
Fisiologia Vegetal 60 h -
Fundamentos Antropológicos da Educação 60 h -
Fundamentos Filosóficos da Educação 60 h -
Fundamentos Psicológicos da Educação 60 h -
32

Fundamentos Sociológicos da Educação 60 h -


Genética Geral 60 h -
Genética Molecular 60 h -
Histologia 60 h -
História da Biologia 30 h -
LIBRAS 60 h -
Língua Portuguesa na Produção de Conhecimento 60 h -
Metodologia Científica 60 h -
Metodologia no Ensino de Biologia 30 h -
Metodologia no Ensino de Ciências 30 h -
Microbiologia 60 h -
Morfo-Anatomia Vegetal 60 h -
Organização da Educação Nacional 60 h -
Química Geral 60 h -
Química Orgânica 60 h -
Zoologia dos Cordados 60 h -
Zoologia dos Invertebrados I 30 h -
Zoologia dos Invertebrados II 60 h -
Carga
Práticas Pedagógicas Pré-Requisitos
Horária
Prática I 30 h -
Prática II 30 h -
Prática III 30 h + 30 h -
Prática IV 30 h + 30 h -
Prática V 30 h + 30 h -
Prática VI 30 h + 30 h -
Prática VII 30 h + 30 h -
Prática VIII 30 h + 30 h -
Carga
Pesquisa Científica Pré-Requisitos
Horária
Seminário de Pesquisa I 30 h -
Seminário de Pesquisa II 30 h Seminário de
Pesquisa I
Carga
Estágios Obrigatórios Pré-Requisitos
Horária
Estágio Obrigatório I 30 h + 60 h -
Estágio Obrigatório II 30 h + 60 h -
Estágio Obrigatório III 30 h + 90 h -
Estágio Obrigatório IV 30 h + 90 h -
33

Quadro 6 – Nova matriz curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Campus


Garanhuns
1° PERÍODO – 300 h
Componente Curricular Eixo CH
Fundamentos Filosóficos da Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Educação licenciaturas
Química Geral Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Citologia Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Biofísica Eixo 1 – Biologia: a vida como 30h
fenômeno, seu estudo e suas bases
História da Biologia Eixo 1 – Biologia: a vida como 30h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Elementos de Geologia Eixo 1 – Biologia: a vida como 30h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Prática I Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h

2° PERÍODO – 300 h
Componente Curricular Eixo CH
Metodologia Científica Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Fundamentos Sociológicos da Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Educação licenciaturas
Química Orgânica Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Histologia Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Bioestatística Eixo 1 – Biologia: a vida como 30h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Prática II Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h

3° PERÍODO – 330 h
Componente Curricular Eixo CH
Fundamentos Antropológicos da Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Educação licenciaturas
Fundamentos Psicológicos da Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Educação licenciaturas
Bioquímica I Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
34

Genética Geral Eixo 4 – Hereditariedade: padrões e 60h


processos de armazenamento,
transmissão e expressão de informação
Embriologia Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo 30h
e auto-regulável
Prática III Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h

4° PERÍODO – 360 h
Componente Curricular Eixo CH
Organização da Educação Nacional Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Língua Portuguesa na Produção de Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Conhecimento licenciaturas
Educação e Relações Étnico-Raciais Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 30h
licenciaturas
Metodologia no Ensino de Ciências Eixo 8 - Pedagógico: específico das 30h
Ciências Biológicas
Bioquímica II Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Zoologia dos Invertebrados I Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 30h
caracterização e distribuição
Prática IV Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h

Componente Eletivo - 30h

5° PERÍODO – 420 h
Componente Curricular Eixo CH
Didática Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Metodologia no Ensino de Biologia Eixo 8 - Pedagógico: específico das 30h
Ciências Biológicas
Microbiologia Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 60h
caracterização e distribuição
Zoologia dos Invertebrados II Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 60h
caracterização e distribuição
Citogenética Eixo 4 – Hereditariedade: padrões e 30h
processos de armazenamento,
transmissão e expressão de informação
Prática V Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h
35

Estágio Obrigatório I Eixo 10 - Estágio Supervisionado 30h+60h


Obrigatório
Componente Eletivo - 30h

6° PERÍODO – 420 h
Componente Curricular Eixo CH
Ecologia Eixo 6 – Ecossistemas: interações 60h
organismo-meio e utilização dos
recursos naturais
Genética Molecular Eixo 4 – Hereditariedade: padrões e 60h
processos de armazenamento,
transmissão e expressão de informação
Morfo-Anatomia Vegetal Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo 60h
e auto-regulável
Zoologia dos Cordados Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 60h
caracterização e distribuição
Seminário de Pesquisa I Eixo 11 - Pesquisa Científica 30h

Prática VI Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h

Estágio Obrigatório II Eixo 10 - Estágio Supervisionado 30h+60h


Obrigatório
7° PERÍODO – 450 h
Componente Curricular Eixo CH
Avaliação da Aprendizagem Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Educação Inclusiva Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 30h
licenciaturas
Fisiologia Comparada Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo 60h
e auto-regulável
Fisiologia Vegetal Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo 60h
e auto-regulável
Biotecnologia Eixo 1 – Biologia: a vida como 30h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Evolução Eixo 5 – Evolução: padrões e processos 30h
de diversificação da vida
Prática VII Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h

Estágio Obrigatório III Eixo 10 - Estágio Supervisionado 30h+90h


Obrigatório
36

8° PERÍODO – 450 h
Componente Curricular Eixo CH
LIBRAS Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Educação Ambiental Eixo 8 - Pedagógico: específico das 60h
Ciências Biológicas
Botânica e Sistemática Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 60h
caracterização e distribuição
Anatomofisiologia Humana Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo 60h
e auto-regulável
Prática VIII Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h

Estágio Obrigatório IV Eixo 10 - Estágio Supervisionado 30h+90h


Obrigatório
Seminário de Pesquisa II* Eixo 11 - Pesquisa Científica 30h
(*) Pré-Requisito Seminário de
Pesquisa I
37

Quadro 7 – Organograma da nova matriz curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns
Fundamentos História da Elementos de
Prática I Química Geral Citologia Biofísica
1° Filosóficos da Biologia Geologia
30h 60h 60h 30h
Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns – 3230 h

Educação 60h 30h 30h


Metodologia Fundamentos Química
Prática II Histologia Bioestatística
2° Científica Sociológicos da Orgânica
30h 60h 30h
60h Educação 60h 60h
Fundamentos Fundamentos Genética
Prática III Bioquímica I Embriologia
3° Antropológicos Psicológicos da Geral
30h + 30h 60h 30h
da Educação 60h Educação 60h 60h
Organização da Língua Portuguesa Educação e Metodologia
Zoologia dos
Prática IV Educação na Produção de Relações no Ensino de Bioquímica II Eletiva
4° Invertebrados I
30h + 30h Nacional Conhecimento Étnico-Raciais Ciências 60h 30h
30h
60h 60h 30h 30h
Estágio Metodologia Zoologia dos
Prática V Didática Microbiologia Citogenética Eletiva
5° Obrigatório I no Ensino de Invertebrados II
30h + 30h 60h 60h 30h 30h
90h Biologia 30h 60h
Estágio Seminário de Genética Morfo-Anatomia Zoologia dos
Prática VI Ecologia
6° Obrigatório II Pesquisa I 30h Molecular Vegetal Cordados
30h + 30h 60h
90h 60h 60h 60h
Estágio Avaliação da Educação Fisiologia Fisiologia
Prática VII Evolução Biotecnologia
7° Obrigatório III Aprendizagem Inclusiva Comparada Vegetal
30h + 30h 30h 30h
120h 60h 30h 60h 60h
Estágio Educação Botânica e Anatomofisiologia
Prática VIII Seminário de LIBRAS
8° Obrigatório IV Ambiental Sistemática Humana
30h + 30h Pesquisa II 30h 60h
120h 60h 60h 60h

Obrigatórias Específicas 1290h Práticas Pedagógicas 420h Eletivas 60h  Pré-Requisito


Obrigatórias Pedagógicas 780h Estágios Obrigatórios 420h Seminários de Pesquisa 60h + Atividades Complementares 200h
38

Ainda, de acordo com a Resolução CEPE N° 082/2015, até 20% da carga horária total
do curso (≤ 642 horas) será vivenciado na forma semipresencial. A oferta de disciplinas
semipresenciais será acordada pelo colegiado, durante o período de oferta de componentes
para matrícula. Além disso, seguindo as recomendações da Resolução CEPE N° 068/2017,
um percentual mínimo de 10% da carga horária total do curso (≥ 321 horas) será destinada à
curricularização da extensão, através de atividades extensionistas distribuídas ao longo de
todos os semestres.

7.4 Matriz Curricular do Campus Petrolina


O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UPE Campus Petrolina apresenta nesse
projeto uma matriz curricular com um total de 3.225 horas, divididas nos eixos como
exposta no Quadro 8.

Quadro 8 – Carga horária do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UPE Campus


Petrolina, dividas por eixos integradores
Carga
Eixos Integradores
Horária
Componentes Específicos Obrigatórios 1.560 h
Componentes Pedagógicos Obrigatórios (núcleo comum das licenciaturas) 660 h
Práticas como Componente Curricular (PCC) 400 h
Estágios Obrigatórios 405 h
Atividades Complementares 200 h
TOTAL 3.225 h

De acordo com os pressupostos metodológicos expostos anteriormente os eixos


estruturantes e integradores do curso estão organizados da seguinte maneira:

Quadro 9 – Organização dos Eixos Estruturantes e Integradores do Curso de Licenciatura em


Ciências Biológicas da UPE Campus Petrolina
I – NÚCLEO DE ESTUDOS DE FORMAÇÃO GERAL
Pedagógicas Carga Horária
Fundamentos filosóficos da educação 60 h
Fundamentos sociológicos da educação 60 h
39

Fundamentos psicológicos da educação 60 h


Fundamentos antropológicos da educação 60 h
Organização da educação nacional 60 h
Didática 60 h
Educação inclusiva 30 h
Educação e relações étnico-raciais 30 h
Metodologia científica 60 h
Língua portuguesa na produção de conhecimento 60 h
Total 540 h
Específicas do Eixo 1 (Biologia: a vida como fenômeno, seu estudo e Carga Horária
suas bases)
Elementos de Geologia 60 h
Evolução I 30 h
Fundamentos de química 30 h
Bioquímica 60 h
Física aplicada a biologia 30 h
Bioestatística 60 h
Citologia 60 h
Histologia 60 h
Biologia geral 60 h
Embriologia 30 h
Total 480 h
II – NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO
Pedagógicas Carga Horária
Avaliação da Aprendizagem 60 h
LIBRAS 60 h
Total 120 h
Específicas do Eixo 2 (Biodiversidade: organização, caracterização e Carga Horária
distribuição)
Evolução II 30 h
Botânica Sistemática I 60 h
Botânica Sistemática II 60 h
Zoologia I 60 h
Zoologia II 60 h
Zoologia III 60 h
Biomas e fitogeografia brasileira 60 h
Microbiologia 60 h
Total 450 h
Específicas do Eixo 3 (Organismo: sistema complexo e auto regulável) Carga Horária
Morfoanatomia vegetal 60 h
Fisiologia vegetal 60 h
Anatomofisiologia Humana 60 h
Genética Geral 60 h
40

Genética Molecular 60 h
Citogenética 30 h
Total 330 h
Específicas do Eixo 4 (Ecossistemas: interações organismo-meio e Carga Horária
utilização dos recursos naturais)
Ecologia de Populações e comunidades 60 h
Ecologia de Ecossistemas 60 h
Educação ambiental 60 h
Total 180 h
Eletivas Carga Horária
Bioética
Biotecnologia 60 h
Biotecnologia de microrganismos aplicada à agricultura (serão
Ecossistemas aquáticos vivenciados dois
Fisiologia animal comparada componentes
Parasitologia eletivos)
Tópicos de biologia
Total 120 h
III – NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES
Prática como Componente Curricular Carga Horária
Didática do ensino de ciências e biologia 60 h
Tecnologias da Informação na Prática Pedagógica 60 h
Materiais didáticos para o ensino de ciências e biologia 60 h
Pesquisa no ensino de ciências e biologia I 30 h
Pesquisa no ensino de ciências e biologia II 30 h
Prática no ensino de ciências e biologia I 30 h
Prática no ensino de ciências e biologia II 30 h
Total 300 h
Estágio Obrigatório / Residência-Docência Carga Horária
Estágio Obrigatório I 90 h
Estágio Obrigatório II 105 h
Estágio Obrigatório III 105 h
Estágio Obrigatório IV 105 h
Total 405 h
Atividades Complementares Carga Horária
Atividades teórico-práticas 200 h
Total 200 h

A presente matriz está configurada como observado no quadro abaixo, divididos por
períodos e com as respectivas cargas horárias (Quadros 10 e 11). O ementário dos
componentes encontra-se em Anexo II.
41

Quadro 10 – Nova matriz curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Campus


Petrolina
1° PERÍODO – 340 h
Componente Curricular CH Presencial CH PCC CH Total
Teórica + Prática
Educação e relações étnico-raciais 30h + 0h 30h
Metodologia científica 30h + 30h 60h
Língua portuguesa na produção de conhecimento 60h + 0h 60h
Elementos de Geologia 30h + 30h 15h 75h
Biologia Geral 30h + 30h 60h
Fundamentos de química 20h + 10h 30h
Atividades Complementares (teórico-práticas) 25h
2° PERÍODO – 335 h
Componente Curricular CH Presencial CH PCC CH Total
Teórica + Prática
Fundamentos filosóficos da educação 60h + 0h 60h
Educação inclusiva 30h + 0h 30h
Evolução I 15h + 15h 30h
Citologia 30h + 30h 10h 70h
Física aplicada a biologia 30h + 0h 30h
Embriologia 15h +15h 30h
Bioquímica 30h + 30h 60h
Atividades Complementares (teórico-práticas) 25h
3° PERÍODO – 430 h
Componente Curricular CH Presencial CH PCC CH Total
Teórica + Prática
Didática 30h + 30h 60h
Organização da Educação Nacional 60h + 0h 60h
Histologia 30h + 30h 60h
Morfoanatomia vegetal 30h + 30h 15h 75h
Bioestatística 30h + 30h 60h
Estágio Obrigatório I 15h + 75h 90h
Atividades Complementares (teórico-práticas) 25h
4° PERÍODO – 445 h
Componente Curricular CH Presencial CH PCC CH Total
Teórica + Prática
Biomas e fitogeografia brasileira 60h + 0h 60h
Zoologia I 30h + 30h 60h
Botânica Sistemática I 30h + 30h 60h
42

Genética Geral 30h + 30h 15h 75h


Didática do Ensino de Ciências e Biologia 60h 60h
Estágio Obrigatório II 15h + 90h 105h
Atividades Complementares (teórico-práticas) 25h
5° PERÍODO – 430 h
Componente Curricular CH Presencial CH PCC CH Total
Teórica + Prática
Fundamentos sociológicos da educação 60h + 0h 60h
Genética molecular 30h + 30h 60h
Zoologia II 30h + 30h 60h
Botânica Sistemática II 30h + 30h 60h
Tecnologias da Informação na Prática Pedagógica 60h 60h
Estágio Obrigatório III 15h + 90h 105h
Atividades Complementares (teórico-práticas) 25h
6° PERÍODO – 505 h
Componente Curricular CH Presencial CH PCC CH Total
Teórica + Prática
Fundamentos psicológicos da educação 60h + 0h 60h
Zoologia III 30h + 30h 15h 75h
Ecologia de Populações e comunidades 30h + 30h 60h
Fisiologia vegetal 30h + 30h 60h
Citogenética 15h + 15h 30h
Evolução II 15h + 15h 30h
Materiais didáticos para o ensino de ciências e
biologia 60h 60h
Estágio Obrigatório IV 15h + 90h 105h
Atividades Complementares (teórico-práticas) 25h
7° PERÍODO – 400 h
Componente Curricular CH Presencial CH PCC CH Total
Teórica + Prática
Fundamentos antropológicos da educação 60h + 0h 60h
Avaliação da aprendizagem 60h + 0h 60h
Ecologia de Ecossistemas 30h + 30h 15h 75h
Anatomofisiologia Humana 30h + 30h 60h
Eletiva I 30h + 30h 60h
Pesquisa no ensino de ciências e biologia I 30h 30h
Prática no ensino de ciências e biologia I 30h 30h
Atividades Complementares (teórico-práticas) 25h
8° PERÍODO – 340 h
43

Componente Curricular CH Presencial CH PCC CH Total


Teórica + Prática
LIBRAS 60h + 0h 60h
Educação ambiental 30h + 30h 15h 75h
Microbiologia 30h + 30h 60h
Eletiva II 30h + 30h 60h
Pesquisa no ensino de ciências e biologia II 30h 30h
Prática no ensino de ciências e biologia II 30h 30h
Atividades Complementares (teórico-práticas) 25h
44

Quadro 11 – Organograma da nova matriz curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Petrolina
Metodologia Língua Portuguesa Educação e Elementos de Fundamentos de
Biologia Geral
Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Petrolina – 3225 h

1° Científica na Produção de Relações Étnico- Geologia Química


60h
60h Conhecimento 60h Raciais 30h 60h [15h] 30h
Fundamentos Física Aplicada à
Educação Inclusiva Evolução I Citologia Embriologia Bioquímica
2° Filosóficos da Biologia
30h 30h 60h [10h] 30h 60h
Educação 60h 30h
Organização da Morfoanatomia Estágio Obrigatório
Didática Histologia Bioestatística
3° Educação Nacional Vegetal I
60h 60h 60h
60h 60h [15h] 90h
Biomas e Botânica Didática do Ensino de Estágio Obrigatório
Zoologia I Genética Geral
4° Fitogeografia Sistemática I Ciências e Biologia II
60h 60h [15h]
Brasileira 60h 60h 60h 105h
Fundamentos Botânica Tecnologias da Estágio Obrigatório
Genética Molecular Zoologia II
5° Sociológicos da Sistemática II Informação na Prática III
60h 60h
Educação 60h 60h Pedagógica 60h 105h
Fundamentos Ecologia de Materiais didáticos Estágio Obrigatório Evolução
Fisiologia Vegetal Zoologia III Citogenética
6° Psicológicos da Populações e para o ensino de IV II
60h 60h [15h] 30h
Educação 60h Comunidades 60h ciências e biologia 60h 105h 30h
Fundamentos Avaliação da Ecologia de Pesquisa no ensino de Prática no ensino
Eletiva I Anatomofisiologia
7° Antropológicos da Aprendizagem Ecossistemas ciências e biologia I de ciências e
60h Humana 60h
Educação 60h 60h 60h [15h] 30h biologia I 30h
Educação Pesquisa no ensino de Prática no ensino
LIBRAS Eletiva II Microbiologia
8° ambiental ciências e biologia II de ciências e
60h 60h 60h
60h [15h] 30h biologia II 30h

Obrigatórias Específicas 1440h Obrigatórias Pedagógicas 660h Prática como Componente Curricular 400h  Pré-Requisito
Eletivas 120h Estágios Obrigatórios 405h + Atividades Complementares 200h
45

7.5 Estágio Obrigatório e Não Obrigatório


O Estágio Curricular é fundamental para a vivência do estudante em ambientes de
trabalho, constituindo-se como importante momento de formação da sua prática
profissional. Dessa maneira, é composto por dois eixos: Estágio Obrigatório (curricular) e
Estágio Não Obrigatório (extracurricular), ambos normatizados pela Resolução CEPE nº
117/2015, que regulamenta normas e instrumentos de acompanhamento e avaliação dos
estágios obrigatórios e não obrigatórios no âmbito da UPE.
O estágio, enquanto elemento essencial na formação profissional, caracteriza-se
como um momento curricular de natureza pedagógica, tendo como âncora as políticas de
formação profissional, devendo ocorrer em instituições oficiais, unidades de Ensino –
espaço onde o/a estagiário/a desenvolverá o papel de professor/a a partir da articulação
teórico-prática e das concepções metodológicas de formação expostas neste documento. O
Parecer CNE/CES/15/2005 define o Estágio como “um conjunto de atividades de formação,
realizadas sob a supervisão de docentes da instituição formadora, e acompanhado por
profissionais, em que o estudante experimenta situações de efetivo exercício profissional e
tem o objetivo de consolidar e articular as competências desenvolvidas ao longo do curso
por meio das demais atividades formativas, de caráter teórico ou prático”.
Na qualidade de profissional do ensino, esse/a estagiário/a deverá ser capaz de
problematizar e propor soluções alternativas no contexto específico de sua prática,
pautando-se nos princípios da ética, da participação, do diálogo, da articulação com os
conhecimentos científicos e filosóficos, construídos ao longo da história da humanidade na
perspectiva de efetivação da interdisciplinaridade. Com efeito, o estágio curricular, num
contexto amplo, deverá concretizar o movimento prática–teoria /prática-ação /reflexão-
ação.
Para tanto, o estágio representa um processo de formação profissional dos/as
graduandos/as, consolidando-se a partir das atividades desenvolvidas in locus e que não se
restringem apenas à sala de aula, mas a toda uma dinâmica evocada pela escola, ou seja, ao
planejamento, à avaliação das situações didáticas, à organização administrativa e
pedagógica entre outras.
Nesse sentido, o artigo 1º e 2º da LDB, bem como o artigo 3º, XI, e tal como
expressa, sob o conceito no parecer CNE/CP 9/2001, o estágio curricular é o momento de
efetivar, sob a supervisão de um/a profissional experiente, um processo de ensino-
46

aprendizagem, que se tornará concreto e autônomo quando da profissionalização desse/a


estagiário/a. Com isso, serão promovidas formas internas de debate na instituição de
origem, nas instituições campo de estágio, nos grupos de estágio no sentido de socializar,
refletir e discutir a produção do conhecimento desenvolvido pelos/as estagiários/as.
O Estágio Obrigatório tem como principais objetivos:
• Subsidiar a construção da identidade profissional a partir da observação/análise
crítica de situações vividas em contextos institucionais, numa perspectiva de
aproximação do saber, do saber fazer e do saber ser;
• Analisar a prática pedagógica em vários contextos educacionais, selecionando e
organizando alternativas de intervenção que contribuam para a ressignificação de
valores e para a construção da cidadania;
• Contribuir para a construção das competências e habilidades necessárias ao
exercício da atividade profissional;
• Realizar intercâmbio, (re)elaboração e produção de conhecimentos sobre os
diferentes contextos de atuação profissional;
• Compreender a organização do trabalho educativo na escola e as instâncias de
participação na instituição escolar;
• Articular a formação acadêmica com situações do trabalho docente, a partir de
princípios da ética democrática e que privilegiem a reflexão da prática pedagógica e
sua responsabilidade social;
• Analisar o percurso de aprendizagem formal e informal do aluno, identificando
características cognitivas, afetivas, processo de desenvolvimento, formas de
acessar e processar conhecimentos, possibilidades e obstáculos;
• Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a
aprendizagem dos/as alunos/as, utilizando os conhecimentos das áreas de forma
interdisciplinar;
• Planejar estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as mais
adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos das atividades
propostas e as características dos próprios conteúdos;
47

• Utilizar estratégias diversificadas de avaliação da aprendizagem a partir de seus


resultados e formular propostas de intervenção pedagógica, considerando o
desenvolvimento de diferentes capacidades dos alunos.

O Estágio Obrigatório tem os seguintes eixos norteadores: (1) A docência como base
da formação e da identidade profissionais; (2) A pesquisa como fundamento para a
produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo de atuação
profissional e (3) A extensão como recurso na organização e gestão de sistemas,
instituições, projetos e experiências escolares e não-escolares.
Dessa maneira, a pesquisa deverá ter como objeto de estudo aspecto(s) do ensino-
aprendizagem relacionado(s) aos eixos norteadores do estágio; as oficinas de extensão
devem relacionar-se à pesquisa e atender as necessidades, exigências e expectativas de
superação de problemas identificados nas Instituições campo de estágio e o ensino deverá
ser vivenciado através de projetos didático-pedagógicos elaborados em consonância com a
proposta pedagógica do componente curricular em estudo.
Nessa perspectiva o Estágio Obrigatório é oferecido como componente curricular ao
longo de quatro semestres: Estágio Obrigatório I; Estágio Obrigatório II; Estágio Obrigatório
III e Estágio Obrigatório IV. A duração total mínima do Estágio Obrigatório é de 400 horas,
como preconizado na Resolução CNE/CP nº 2 de 01 de julho de 2015. No Campus
Garanhuns, serão vivenciadas 420 horas de Estágio Obrigatório, nos quatro últimos
semestres do curso (5° ao 8°), sem pré-requisito entre eles. Já no Campus Petrolina serão
vivenciadas 405 horas de Estágio Obrigatório a partir do 3° período, onde cada estágio é
pré-requisitos para o estágio posterior, pois entende-se que o aluno deve passar por um
processo contínuo e gradual de construção da sua prática docente.
Os diferentes Campi da UPE oferecem organizações curriculares em relação ao
Estágio Obrigatórios com diferenças pontuais e específicas, que se relacionam
principalmente com a organização da matriz curricular como um todo e nas avaliações
docentes e discentes específicas de cada Campus. Assim, o colegiado do curso do Campus
Petrolina optou por oferecer os componentes curriculares do Estágio Obrigatório a partir do
3º período, diferente do Campus Garanhuns que oferece a partir do 5º período, em função
da avaliação discente de que as atividades de estágio devem ser oferecidas a partir do
48

segundo ano do curso, e deixando pelo menos o último período para as atividades de
conclusão do curso.
As atividades dentro dos componentes curriculares do Estágio Obrigatório são: (1)
Observação e análise crítica de situações pedagógicas em turmas de Ensino Fundamental e
Médio; (2) Regência em turmas de Ensino Fundamental e Médio; (3) Elaboração do projeto
de Estágio; (4) Elaboração do relatório de Estágio; (5) Articulação entre o Estágio e as
atividades desenvolvidas dentro da prática como componente curricular pelos alunos e (6)
Socialização, reflexão e discussão da produção do conhecimento desenvolvido pelo/a
estagiário.
A carga horária do Estágio Obrigatório será cumprida de acordo com o que é
estabelecido no Art. 10. da lei 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes e dá
outras providências. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo
entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante
legal, devendo constar do termo de compromisso, ser compatível com as atividades
escolares e não ultrapassar 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais para o caso
de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional de educação de jovens e adultos; ou 6 (seis) horas diárias e 30
(trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional
de nível médio e do ensino médio regular.
Conforme Resolução do CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, os alunos que exerçam
atividade docente regular na educação básica poderão ter redução de até 50% da carga
horária destinada ao Estágio Obrigatório, desde que devidamente comprovada.
Cabe aos Campi da UPE assinar convênios com a Gerência Regional de Educação e
com a Secretaria Municipal de Educação, com instituições privadas de ensino para a
efetivação do Estágio Obrigatório dos municípios de Garanhuns, Petrolina e regiões de
abrangência. A Coordenação dos Cursos, ou a Coordenação de Estágio do Curso, e os
docentes de Estágio Obrigatório elaborarão os critérios para a efetivação do Convênio.
As Escolas de Aplicação da UPE sediadas no Campus Garanhuns e no Campus
Petrolina, as escolas estaduais e as escolas municipais serão consideradas como Centro de
Estágio Obrigatório para o Ensino de Ciências e Biologia.
O Estágio Não Obrigatório é uma atividade educativa de natureza opcional, com a
finalidade de complementar os conhecimentos teóricos recebidos pelo acadêmico ao longo
49

das atividades de ensino/aprendizagem. Essa modalidade de estágio tem como objetivos


proporcionar e ampliar a formação acadêmico-profissional dos estudantes, preparando-os
para o futuro desenvolvimento da atividade profissional, além de promover sua integração
social. Dessa forma, o Estágio Não Obrigatório poderá ser integralizado como atividade
complementar (AC), desde que se adeque às conformidades descritas na Resolução CEPE nº
117/2015.
Por ser um ato supervisionado, o Estágio Não Obrigatório exige o acompanhamento
de um professor supervisor, ficando sob responsabilidade da Coordenação do Curso indicar
tais professores supervisores. Ressalta-se que, segundo a Lei de Estágio (Lei n° 11.788, de 25
de setembro de 2008), os estágios desenvolvidos deverão ser exclusivamente na área de
atuação do Curso e não deverão gerar vínculo empregatício de qualquer natureza.

7.6 Práticas Pedagógicas


Segundo o Parecer CNE/CES/15/2005 a prática como componente curricular é: “o
conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de aplicação de
conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da
docência. Por meio destas atividades, são colocados em uso, no âmbito do ensino, os
conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridos nas diversas atividades
formativas que compõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas como prática
como componente curricular podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte de
disciplinas ou de outras atividades formativas. Isto inclui as disciplinas de caráter prático
relacionadas à formação pedagógica, mas não aquelas relacionadas aos fundamentos
técnico-científicos correspondentes a uma determinada área do conhecimento.”
O Parecer CNE/CP/1/2002 ressalta que o desenvolvimento das competências exige
que a formação contemple diferentes âmbitos do conhecimento profissional do professor,
por isso é proposto que os currículos de licenciatura tenham a Prática como Componente
Curricular, que tem como premissa a indissociabilidade entre a dimensão teórica e prática.
O referido parecer define ainda que: “a prática, na matriz curricular, não poderá ficar
reduzida a um espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do
curso.” E estabelece que seja desenvolvida desde o início do curso e seja eixo transversal ao
longo de toda a formação do professor. A Prática como Componente Curricular pode ser
desenvolvida em disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação, e
50

não apenas nas disciplinas pedagógicas, de qualquer maneira deve contemplar a sua
dimensão prática.
Neste contexto, entende-se a Prática como Componente Curricular como um
conjunto de vivências dos licenciandos, onde se desenvolvem diversas estratégias
pedagógicas a fim de promover a aprendizagem significativa nos contextos pedagógicos, tais
como o desenvolvimento de habilidades na construção de materiais didáticos, jogos
pedagógicos, entre outros. As estratégias pedagógicas devem ser trabalhadas tendo como
base os conteúdos específicos presentes no componente curricular do Curso.
A Prática como Componente Curricular do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas tem como objetivos: situar o aluno como construtor de seu próprio
conhecimento, numa perspectiva crítica, analítica e reflexiva, condição indispensável à sua
profissionalização; analisar, de forma articulada, conteúdos de diferentes áreas do
conhecimento construindo uma cultura geral favorável ao desempenho profissional
adequado às exigências da educação e às necessidades da sociedade na atualidade;
contribuir para o desenvolvimento de competências indispensáveis à construção da
identidade profissional ampliando as oportunidades de inserção no mercado de trabalho.
Fica evidente que o contexto em que esse componente curricular é desenvolvido é
fundamental para o estabelecimento de práticas eficientes e significativas para a
comunidade local. Dessa maneira, cada curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
organizou sua Prática como Componente Curricular em acordo com suas especificidades.
A Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, estabelece que a Prática
deverá ser ampliada, desde o início do curso e permear toda a formação do professor. No
Campus Garanhuns, ela deverá ser vivenciada no interior das áreas ou das disciplinas que
constituírem os componentes curriculares de formação e não apenas nas disciplinas
pedagógicas, a fim de promover a articulação dos componentes curriculares numa
perspectiva interdisciplinar. As Práticas serão desenvolvidas com ênfase nos procedimentos
de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas, com registro
dessas observações realizadas e a resolução de situações-problema. Sempre que possível,
ela deverá ser enriquecida com tecnologias de informação, primando por problematização
contextualizada, articulada com a realidade imediata, com vistas à resolução de problemas
do cotidiano.
De forma geral, os objetivos da Prática são:
51

• Situar o aluno como construtor de seu próprio conhecimento, numa perspectiva


crítica, analítica e reflexiva, condição indispensável à sua profissionalização.
• Analisar, de forma articulada, conteúdos de diferentes áreas do conhecimento
construindo uma cultura geral favorável ao desempenho profissional adequado às
exigências da educação e às necessidades da sociedade na atualidade.
• Contribuir para o desenvolvimento de competências indispensáveis à construção
da identidade profissional ampliando as oportunidades de inserção no mercado de
trabalho.

Barbosa (2014) destaca a importância desse componente estar tanto em disciplinas


pedagógicas como em específicas, para garantir toda a gama de relações entre a prática e a
teoria. O Campus Garanhuns optou por manter as Práticas como disciplinas independentes,
com ementa própria ao longo do curso (Quadros 3 e 7). Já o Campus Petrolina resolveu
integrar a carga horária das Práticas de duas formas: (a) incluí-la nas disciplinas de formação
específica da matriz curricular, onde serão propostas atividades que possibilitem que os
alunos planejem a prática docente baseada nos conteúdos trabalhados na disciplina,
totalizando 100 horas; (b) propor disciplinas que trabalhem naturalmente a prática docente,
totalizando 300 horas (Quadro 11).

7.7 Atividades Complementares


As atividades complementares referem-se às atividades teórico-práticas de
aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes. São atividades
destinadas a percursos diferenciados de aprendizagem, com significados e modos próprios
de organização do trabalho discente, que possibilitem a formação de competências além
das previstas no projeto do curso, e que possibilitam ao aluno a liberdade na construção de
sua própria formação.
As Atividades Complementares foram estabelecidas na Resolução CNE/CP nº 2 de
19 de fevereiro de 2002, Art. 1º, inciso IV, e constituem aspectos diferenciados de
aprendizagem e de organização do trabalho escolar, contribuindo para a construção das
competências inerentes à formação profissional e cidadã. A Resolução CNE/CP nº 2 de 01 de
julho de 2015 estabelece o mínimo de 200 (duzentas) horas neste componente,
52

relacionadas com estudos curriculares, iniciação científica, iniciação à docência, extensão,


monitoria, entre outras, consoantes com o projeto de curso da instituição. Essas atividades
fazem parte do Núcleo III – núcleo de estudos integradores para enriquecimento curricular,
definida nesta última Resolução.
Nesse sentido, têm como objetivos:
• Complementar, flexibilizar e enriquecer a formação do graduando do curso de
Ciências Biológicas;
• Possibilitar a aplicação de conhecimentos de diferentes naturezas na seleção e
organização de propostas educativas que ampliem a formação pessoal e
contribuam para transformações sócio educacionais e de valorização da cidadania;
• Assegurar a integração de temas atuais às áreas de conhecimento que constituem
os âmbitos da formação na perspectiva de transversalidade, interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade coerentes e comprometidas com a qualidade da atuação
profissional;
• Enriquecer a trajetória pessoal e de profissionalização situando a ressignificação de
valores, a postura individual e a convivência social como elementos constitutivos
da dimensão ética da vida e da cidadania.

A instituição recomenda que os estudantes tenham vivência em todos os âmbitos


nas atividades teórico-práticas, a fim de ampliar os conhecimentos durante a sua formação.
As atividades deverão ser diversificadas, realizadas durante o período do curso de
graduação e deverão ter comprovação específica para validação e lançamento no histórico
escolar. Para fins de integralização curricular fica a critério do estudante o cumprimento de
atividades que perfaçam a carga horária de 200 horas, ao longo dos semestres do curso,
entretanto o presente projeto estimula e organiza a matriz curricular, de modo que, o aluno
distribua essa carga horária ao longo dos 4 anos mínimos previstos para integralização do
curso.
No Campus Garanhuns, além de as Atividades Complementares serem guiadas pela
Resolução CEPE Nº105/2015, a unidade segue uma Regulamentação própria da Unidade,
onde os alunos poderão desenvolver atividades de:
a) Ensino: disciplinas concluídas pelo acadêmico em cursos de graduação de IES
credenciadas pelo MEC (presencial ou EAD) e não previstas na matriz curricular do
53

curso, desde que sejam afins à área e cursadas durante o vínculo com a UPE; cursos
de capacitação profissional; atividades de monitoria acadêmica; cursos de
informática e língua estrangeira realizados em estabelecimentos reconhecidos pela
coordenação do curso ou de nível superior; estágios curriculares não obrigatórios,
desde que devidamente comprovados; disciplinas concluídas pelo acadêmico em
cursos de pós-graduação (lato sensu) em área afim; premiações em trabalhos
desenvolvidos na área de ensino.
b) Pesquisa: participação em programa institucional de iniciação científica;
participação em outros projetos ou grupos de pesquisa; participação em programa
integrado de pós-graduação e graduação; trabalhos científicos publicados em
periódicos; publicação de livro; publicação de capítulo de livro; publicação de
trabalhos em Anais de congressos; publicação de artigos em jornais e revistas;
participação como ouvinte em defesas públicas de teses de doutorado;
participação como ouvinte em defesas públicas de dissertações de mestrado;
participação como ouvinte em defesas públicas de monografias (nível lato sensu);
participação como ouvinte em defesas de monografias de graduação.
c) Extensão: participação em projetos de extensão da instituição e de outras IES;
participação em eventos (semanas acadêmicas, encontros, exposições, oficinas,
ateliês, minicursos, seminários, palestras, conferências, mesas-redondas,
congressos, fóruns, simpósios); visitas/viagens técnicas extracurriculares; cursos de
atualização; apresentação de trabalhos, papers e congêneres em eventos técnico-
científicos; participação em grupos de estudo; participação na organização de
eventos acadêmicos e científicos na área; premiação na área de extensão.
d) Gestão e Outras Dimensões: trabalho como mesário ou presidente de mesa
eleitoral, quer por convocação do TRE ou iniciativa voluntária; participação em
eventos acadêmico-reflexivos promovidos por órgãos de política estudantil do
ensino superior como a UNE e os DCEs; participação voluntária em ações e
campanhas humanitárias promovidas por órgãos representativos da sociedade civil
organizada; participação em júri popular; estágio em setor administrativo,
planejamento, financeiro, biblioteca, TI’s e outros setores da IES.
Essas atividades, com seus respectivos limites da carga horária e formas de
comprovação, encontram-se expostas no Quadro 12.
54

Quadro 12 – Distribuição das atividades complementares com respectivos limites de carga


horária no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Garanhuns
Atividades de Ensino
Carga
Critérios para Carga horária por
Atividades horária
Avaliação Atividade
Limite
Disciplina cursada em Documento comprobatório A duração da máx. 30h
outra IES em área da atividade, ementa e disciplina,
compatível com o carga horária da disciplina. respeitando-se a
curso carga horária limite.
Curso de capacitação Certidão ou documento A duração do curso, máx. 30h
profissional em área comprobatório da atividade respeitando-se a
compatível com o e carga horária. carga horária limite.
curso
Monitoria acadêmica Certidão ou documento 30 horas de AC por máx. 60h
em área compatível comprobatório da atividade cada semestre letivo
com o curso e carga horária. de monitoria.
Curso de informática Certidão ou documento 05 horas de AC por máx. 20h
ou língua estrangeira comprobatório da atividade cada semestre de
e carga horária. curso.
Estágio não obrigatório Documento de certificação 30 horas de AC por máx. 60h
em área compatível do estágio e período. cada semestre de
com o curso estágio.
Disciplina cursada em Documento comprobatório 05 horas de AC por máx. 20h
curso lato sensu em da atividade e carga cada disciplina de lato
área compatível com o horária. sensu cursada.
curso
Premiação de trabalho Certificado de premiação Até 02 horas de AC máx. 04h
de ensino em área emitido por IES. por prêmio.
compatível com o
curso
Atividades de Pesquisa
Carga
Critérios para Carga horária por
Atividades horária
Avaliação Atividade
Limite
Participação em Declaração de docente 60 horas de AC por máx. 60h
projeto de iniciação orientador, constando ano de atividade de
científica de acordo período e carga horária da iniciação científica.
com as linhas de atividade.
pesquisa do curso
Trabalho publicado em Apresentação do aceite de 10 horas de AC por máx. 60h
livro, periódico, anais, publicação ou cópia do trabalho publicado.
jornal ou revista na artigo/resumo publicado.
área do curso
55

Ouvinte em defesas de Declaração da IES da 04 horas de AC por máx. 20h


especialização, participação na defesa defesa.
mestrado ou como ouvinte.
doutorado stricto
sensu na área do curso
Ouvinte em defesas de Declaração da IES da 02 horas de AC por máx. 10h
especialização, participação na defesa defesa.
mestrado ou como ouvinte.
doutorado lato sensu
na área do curso
Ouvinte em defesas de Declaração da IES da 01 horas de AC por máx. 05h
graduação em área participação na defesa defesa.
compatível ao curso como ouvinte.
Atividades de Extensão
Carga
Critérios para Carga horária por
Atividades horária
Avaliação Atividade
Limite
Participação em Declaração de docente 60 horas de AC por máx. 60h
projetos de extensão orientador, constando ano de atividade em
da instituição em área período e carga horária da projeto de extensão.
compatível ao curso atividade.
Ouvinte em Apresentação de Até 15 horas de AC máx. 60h
congressos, documento comprobatório por evento.
seminários, semanas da atividade e carga
acadêmicas ou outros horária.
eventos na área do
curso
Organização de Apresentação de Até 20 horas de AC máx. 40h
eventos acadêmicos e documento comprobatório por participação.
científicos na área do da atividade e carga
curso horária.
Apresentação de Apresentação de 10 horas de AC a cada máx. 40h
trabalhos em documento comprobatório participação
congressos, da atividade e carga
seminários, semanas horária.
acadêm. ou outros
eventos na área
Viagens de estudo na Declaração do docente O tempo de estudo máx. 20h
área do curso responsável que realizado na vagem. O
acompanhou a viagem, tempo de
incluindo a carga horária. deslocamento não
deve ser
contabilizado.
Atividades de Gestão e Outras Dimensões
Carga
Critérios para Carga horária por
Atividades horária
avaliação Atividade
Limite
56

Mesário ou presidente Declaração oficial do O tempo máx. 18h


de mesa eleitoral, Tribunal Regional Eleitoral correspondente ao
voluntariamente ou (TER) que comprove e desempenho das
por convocação do TER especifique a participação funções eleitorais.
na atividade.
Participação em Declaração comprobatória O tempo declarado máx. 10h
eventos acadêmico- da participação e da pelos promotores do
reflexivos por órgãos temática do evento. evento.
estudantis (UNE e
DCEs)
Voluntário em ações e Declaração comprobatória O tempo declarado máx. 10h
campanhas da participação e do teor da pelos promotores da
humanitárias de órgãos ação ou campanha. ação ou campanha.
da sociedade civil
organizada
Estágio em gestão na Declaração comprobatória O tempo declarado máx. 30h
IES: administrativo, das atividades pelo superior
planejamento, desenvolvidas com carga imediato.
financeiro, biblioteca, horária discriminada.
TI’s, bolsa de
permanência ou
incentivo acadêmico
etc.

No Campus Petrolina, as Atividades Complementares contemplam:


a) Ensino: curso de aperfeiçoamento na área de ciências biológicas ou áreas afins;
cursos de língua estrangeira e ou informática; disciplinas extracurriculares cursadas
em outras Instituições reconhecidas pelo MEC; ministrante em palestras, cursos e
minicursos; monitoria de disciplina; participação de minicurso como palestrante;
participação em palestras como ouvinte; visitas técnicas, desde que previamente
autorizadas pela Coordenação do curso.
b) Pesquisa: apresentação de trabalho em evento científico (oral); apresentação de
trabalho em evento científico na área do curso (pôster); bolsa de Iniciação
Científica ou similar; participação em evento científico como ouvinte; participação
em projeto de pesquisa; publicação de resumo em Anais de congresso; publicação
em Anais de eventos científicos (completo); publicação em revista científica
c) Extensão: monitoria em evento de extensão; participação em evento de extensão
como ouvinte; participação em evento de extensão como palestrante, ministrante
57

de oficina ou de minicurso; participação em eventos de escolas do Ensino Básico;


participação em projeto de extensão na Instituição de Ensino.

Essas atividades, com seus respectivos limites da carga horária e formas de


comprovação, encontram-se expostas no Quadro 3. Essas atividades devem ser vivenciadas
na Universidade de Pernambuco ou em outra instituição reconhecida legalmente pelos
órgãos competentes. Apenas a monitoria, para efeito de integralização, deverá ser
desenvolvida somente na Universidade de Pernambuco. Para apreciação e aprovação das
atividades, o estudante deve ser devidamente matriculado no curso, mesmo já tendo
concluído todas as disciplinas obrigatórias.
Cabe ao Coordenador do Curso, ou Comissão Própria nomeada pelo Pleno de Curso,
protocolar e arquivar os documentos comprobatórios das atividades e encaminhá-las ao
Controle Acadêmico e registrar a carga horária adquirida.

Quadro 13 – Distribuição das atividades complementares com respectivos limites de carga


horária no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Petrolina
Atividades de Ensino
Carga
Forma de
Atividades Especificação horária
Comprovação
Limite
Monitoria Bolsista Certidão da 20h
Coordenação do
Curso e do professor
da disciplina
Voluntário Certidão da 20h
Coordenação do
Curso e do professor
da disciplina
Publicação de Trabalho Artigos publicados em anais Carta de aceite para 60h
de eventos científicos e em publicação, cópia do
periódicos. artigo publicado.
Resumo publicado em anais Carta de aceite para 10h
de congresso. publicação, cópia do
resumo publicado.
Participação em Evento Apresentação de trabalho Certificado de 20h
Científico em Congresso, Seminário, participação no
Encontros, Simpósios, evento.
dentre outros (na área do
curso)
58

Apresentação de trabalho Certificado de 10h


em Congresso, Seminário, participação no
Encontros, Simpósios, evento
dentre outros (em áreas
afins)
Participação Geral Certificado de 30h
Seminários de Grupo de participação no
Pesquisa e Palestras evento
Participação como ouvinte Certificado de 10h
em Congressos/Seminários participação no
e Colóquios evento
Participação em Minicursos Certificado de 40h
e/ou realização de participação no
Minicursos evento
Encontros de Capacitação Certificado de 40h
Docente na área do Curso participação no
na Escola evento
Participação em Oficinas Certificado de 30h
Científicas ou Pedagógicas participação no
evento
Atividades de Pesquisa
Carga
Forma de
Atividades Especificação horária
Comprovação
Limite
Participação em Bolsista Certidão do líder do 60h
Projeto de Pesquisa grupo e do professor
orientador
Voluntário Certidão do líder do 50h
grupo e do professor
orientador
Atividades de Extensão
Carga
Forma de
Atividades Especificação horária
Comprovação
Limite
Curso de Extensão - Certificado de 30h
participação
Projetos Comunitários, - Certificado de 30h
Institucionais e demais participação
atividades afins.
Estágio Extracurricular - Certificado de 30h
participação
Participação em Bolsista Certidão do professor 60h
Projeto de Extensão orientador
Voluntário Certidão do professor 50h
orientador
59

8 PERCENTUAL OBRIGATÓRIO DE FREQUÊNCIA

O percentual obrigatório de frequência é definido pelo Regimento Geral da UPE (Art.


182). A frequência é obrigatória, considerando-se reprovado num componente curricular o
aluno que não comparecer, pelo menos, a 75% das aulas, mesmo que tenha obtido notas
para aprovação. Todo convocado matriculado em Órgão de Formação de Reserva que seja
obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercício ou manobras, terá suas faltas
abonadas para todos os efeitos - art. 60, §4º, Lei nº 4.375/1964.
Quanto à frequência em regime especial, na legislação de educação superior, não
existe abono de faltas às aulas ou às provas, ainda que se trate de credo comprovado por
autoridade eclesiástica, de doença comprovada por atestado médico ou de viagens a serviço
em trabalhos extraordinários, quer se trate de órgãos públicos ou privados, mesmo sendo
os motivos comprovados, através de documento, exceto nas situações, expressamente
previstas na legislação em vigor: DECRETO-LEI Nº 1.044, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969.
O Decreto-Lei nº 715, de 1969, ainda vigente, assegura o abono de faltas para aquele
convocado e matriculado em Órgão de Formação de Reserva ou reservista que seja
obrigado a faltar às suas atividades civis por força de exercício ou manobra, exercício de
apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, e o Decreto nº 85.587, de 1980, estende
essa justificativa para o Oficial ou Aspirante-a-Oficial da Reserva, convocado para o serviço
ativo, desde que apresente o devido comprovante. A lei não ampara o militar de carreira,
suas faltas, mesmo que independentes de sua vontade, não terão direito a abono, por força
de lei.
Para a estudante Gestante (Lei nº 6.202/1975, de 17/04/1975) a partir do 8º mês de
gestação e durante três meses, a estudante, em caso de gravidez, ficará assistida pelo
regime de exercícios domiciliares. Em qualquer caso, é assegurado as estudantes, em estado
de gravidez, o direito à prestação dos exames finais (Conforme Arts. 1º e 2º). Esse regime
não se aplica às aulas práticas, atividades de campo e ao Estágio Obrigatório.
60

9 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação, em todos os seus contextos processuais, é um processo de fundamental


importância para a melhoria e adequação dos objetivos propostos durante a formação dos
alunos. A avaliação implica em análise crítica e significa um posicionamento que rompe com
a indiferença, como bem ponderado por Rios (2005). Entretanto, os critérios de avaliação
devem ser muito bem explicitados continuamente, a fim de que todos os atores envolvidos
tenham consciência das causas e das consequências da avaliação.
O Parecer CNE/CP/1/2002 assume que “a avaliação deve ter como finalidade a
orientação do trabalho dos formadores, a autonomia dos futuros professores em relação ao
seu processo de aprendizagem e a qualificação dos profissionais com condições de iniciar a
carreira.” Explicita ainda, que a avaliação como parte integrante do processo de formação,
possibilita o diagnóstico de lacunas e a aferição dos resultados alcançados, consideradas as
competências a serem constituídas e a identificação das mudanças de percurso
eventualmente necessárias. Luckesi (2008) afirma que a avaliação configurada como um
ajuizamento de valor, da qualidade do objeto avaliado, necessariamente implicará em um
tomada de decisão a respeito, aceitando-a ou transformando-a.
Nesse contexto, a avaliação desenvolvida será contínua, critério-referenciada, co-
responsabilizada, democrática, formativa e somativa. Serão avaliados continuamente todos
os atores do processo: alunos; docentes e coordenadores; além dos processos envolvidos,
ou seja, de ensino-aprendizagem, de gestão e organização e da própria avaliação.
Ao longo de todo o curso e na apresentação de cada disciplina, os alunos devem ser
expostos às competências que devem ser desenvolvidas e que serão avaliadas pelos
desempenhos conquistados. O conhecimento dos critérios permite pactuação e
corresponsabilização dos alunos no processo avaliativo, além de democratização e clareza
no processo. Nesse sentido, o processo de avaliação dos alunos, com finalidade somativa e
formativa e sem caráter punitivo ou premiativo, será motivo de atenção especial e deixará
de ser puramente cognitivo. A ele será incorporada a avaliação de habilidades e
competências, expressos pelos diferentes conteúdos: conceituais, procedimentais e
atitudinais, conforme o preconizado nas DCN’s.
Na avaliação formativa, em acordo com o princípio da construção do conhecimento,
é necessário que o indivíduo que passa por processo avaliativo, perceba aquilo que merece
61

sua atenção, os seus pontos fortes e suas limitações. É fundamental para a aprendizagem
que o estudante desconstrua ideias que não oferecem soluções para as problematizações
propostas, e dessa maneira, possa reformular o conhecimento em todos os seus sentidos.
Para que isto ocorra, é necessário que o estudante perceba a contextualização do
conhecimento e o sua significância, bem como tenha claro os objetivos de aprendizagem
definidos. Nesse contexto, a autoavaliação é parte fundamental do processo.
Entende-se que uma avaliação ampla e profunda requer diferentes instrumentos. Ela
deve ser processual, e baseada na observação do professor e monitores quando houver, de
atitudes e práticas do aluno, assim como em avaliações escritas, que requerem raciocínio
lógico, interpretativo, abstração de ideias, aprofundamento dos conhecimentos, capacidade
crítica e criativa. Para tal, é importante que situações-reais ou hipotéticas que buscam
prever condições reais sejam utilizadas, dessa maneira, os estudantes podem raciocinar e
aplicar a teoria em condições que promovam esse desenvolvimento de habilidades. Os
principais instrumentos previstos para uso nas disciplinas são: testes escritos, questionários,
redação, monografia, arguição oral, trabalhos dirigidos, pesquisas bibliográficas,
participação em seminários, projetos de ensino, pesquisa ou extensão e relatórios de
atividades de ensino, pesquisa ou extensão.
Os instrumentos de coleta de dados devem ser construídos de forma adequada, ou
seja, cobrindo todos os conteúdos essenciais trabalhados, com o mesmo nível de
complexidade apresentado aos alunos, redigidos em linguagem compreensível aos alunos,
com respostas delimitadas de forma precisa.
A verificação do desempenho discente é realizada por período letivo e por
componente curricular. São feitas avaliações parciais, através de atividades direcionadas e à
escolha do professor, ao longo do período. Para cada componente curricular serão
efetuadas, no mínimo, mais 2 (duas) avaliações por semestre. O aluno tem direito a um
exame final dos conteúdos do período, destinado à avaliação da capacidade de domínio do
componente curricular vivenciado, para os estudantes que não obtiveram média 7,0 nas
unidades letivas. A avaliação do rendimento escolar será expressa em graus numéricos de 0
(zero) a 10 (dez). Na distribuição das médias, deve-se apurar até a segunda decimal, não
sendo permitido o arredondamento.
Será aprovado o aluno que obter:
62

• Frequência mínima de 75% das aulas teóricas ou práticas, computadas


separadamente;
• Cumprimento das atividades de avaliação (atividades de componham as duas
avaliações) com obtenção de média igual ou superior a 7,0 (sete);
• Submissão ao exame final dos conteúdos do período letivo, para os alunos que não
obtiverem média 7,0 nas unidades letivas, e obtenção de média igual ou superior a
5,0 (cinco).

Será considerado reprovado, sem direito a exame final, o aluno que obtiver média
inferior a 3,0 (três) ou menos de 75% de frequência.
Os docentes também passam por avaliação institucional, para promoção em plano
de carreira, e também para melhoria institucional das condições de trabalho e do
organograma e fluxograma das diversas unidades da Universidade. Além disso, ao final de
cada período letivo é socializado uma autoavaliação da prática docente como um todo,
projetos desenvolvidos, disciplinas e estratégias didáticas, orientações e etc, a fim de que
trocas ocorram e surjam novas soluções para desafios enfrentados. Os alunos também são
importantes no processo de avaliação docente, para que o próprio docente possa identificar
pontos em que pode melhorar e a natureza das relações aluno-professor estabelecidas.
A avaliação dos processos (atividades educacionais, gestão, projetos) será feita por
meio de seminários de avaliação com alunos e professores no final de cada semestre; por
meio de Reuniões Pedagógicas semestrais e por meio de questionários preenchidos pelos
alunos.
63

10 PÚBLICO ALVO
Concluintes do Ensino Médio (ou equivalente) ou portadores de diploma de ensino
superior, selecionados por meio de processo seletivo de ingresso na UPE ou mobilidade
acadêmica estudantil, com interesse nas diversas áreas das Ciências Biológicas e que
queiram ingressar na carreira do magistério.
64

11 PERÍODO E MODO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR


O tempo mínimo para a integralização curricular do curso corresponde a 08 períodos
letivos (quatro anos). De acordo com a resolução CEPE Nº 082/2016, o tempo máximo para
integralização do curso deve corresponder a um acréscimo de 50% sobre a duração regular
prevista. Portanto, o tempo máximo para integralização do curso, corresponde a 12
períodos letivos (seis anos).
65

12 PERFIL DO CORPO DOCENTE - FORMAÇÃO E TITULAÇÃO

12.1 Corpo Docente do Campus Garanhuns


O corpo docente do Campus Garanhuns na modalidade presencial é composto por
14 docentes efetivos (Quadro 14). No momento atual, 12/14 (85.7%) docentes possuem
doutorado, 1/14 (7.15%) encontra-se em fase de doutoramento e 1/14 (7.15%) possui
mestrado. Além disso, a ampla maioria possui regime de trabalho de 40 horas com
dedicação exclusiva.
Os docentes do curso na modalidade EAD, na maioria dos casos são os próprios
professores do curso presencial, de acordo com a disponibilidade de disciplinas ofertadas
em cada semestre. Além disso, caso necessário, a coordenação do curso EAD pode
completar o quadro com professores convidados de outras instituições de ensino superior,
de acordo com a habilidade e experiência profissional em EAD.

12.2 Corpo Docente do Campus Petrolina


O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Campus Petrolina conta com um
quadro atual de 15 docentes efetivos no mesmo colegiado do curso (Quadro 15). Além
disso, participam das atividades do curso, 3 professores de outros colegiados do Campus
Petrolina.
Dos 15 professores efetivos do colegiado de Ciências Biológicas, mais da metade (n=8)
possuí doutorado, 4 mestrado e 3 possuem especialização. Ainda, a maioria apresenta
regime de trabalho integral com dedicação exclusiva (10).
66

Quadro 14 – Corpo docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UPE Campus Garanhuns
DOCENTE ENQUADRAMENTO TITULAÇÃO FORMAÇÃO
FUNCIONAL
Alissandra Trajano Nunes Professora Adjunta Doutora Graduação em Bacharelado em Ciências Biólogicas (UFRPE),
Mestrado em Botânica (UFRPE) e Doutorado em Biotecnologia
em Recursos Naturais (RENORBIO)
Ana Carolina de Carvalho Correia Professora Adjunta Doutora Graduação em Farmácia (UFAL), Especialista em Farmacologia
Clínica (UFAL), Mestrado e Doutorado em Produtos Naturais e
Sintéticos Bioativos (UFPB)
Carolina de Albuquerque L. Duarte Professora Adjunta Doutora Graduação em Farmacia-Bioquímica (UFPE), Mestrado em
Bioquímica e Fisiologia (UFPE), Doutorado em Ciências Biológicas
(UFPE)
Elisângela Ramos Castanha Professora Adjunta Doutora Graduação em Ciências Biomédicas (UFPE), Especialização em
Parasitologia (UFPE), Mestrado em Biotecnologia de Produtos
Bioativos (UFPE), Doutorado em Biomedical Science (University
of South Carolina)
Luiza Rayanna Amorim de Lima Professora Adjunta Doutora Graduação em Biomedicina (UFPE), Mestrado em Ciências
Biológicas (UFPE), Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde
(UFPE)
Manoel Pereira Barros Professor Assistente Mestre Graduação em Medicina Veterinária (UFRPE), Especialização em
Genética (UFPE), Mestrado em Educação (UFPE)
Marina de Sá L. Câmara de Araújo Professora Adjunta Doutora Graduação em Bacharelado Ciências Biológicas (UFAL),
Especialização em Oceanografia (UFPE), Mestrado e Doutorado
em Oceanografia (UFPE)
67

Petrúcio Luiz Lins de Morais Professor Assistente Mestre, Graduação em Zootecnia (UFRPE), Especialização em Biologia
doutorando (UPE), Especialização em Metodologia do Ensino Superior (UPE),
Mestrado em Educação (UFPE)
Rafael de Freitas e Silva Professor Adjunto Doutor Graduação em Biomedicina (UFPE), Mestrado em Tecnologias
Energéticas Nucleares (UFPE), Doutorado em Inovação
Terapêutica (UFPE)
Rosângela Estêvão Alves Falcão Professora Adjunta Doutora Graduação em Medicina Veterinária (UFRPE), Mestrado e
Doutorado em Genética (UFPE), Especialização em
Psicopedagogia (UPE), Mestrado em Ensino de Ciências (UFRPE),
Doutorado em Biociência Animal (UFRPE)
Sônia Regina Fortes da Silva Professora Adjunta Doutora Graduação em Pedagogia (UNICAP), Especialização em Educação
Moral e Cívica (Universidade Gama Filho), Especialização em
Magistério de 2º Grau (UPE), Mestrado em Educação (UFPE),
Doutorado em Educação (UERJ)
Sinara Mônica Vitalino de Almeida Professora Adjunta Doutora Graduação em Biomedicina (ASCES), Especialização em Processos
Educacionais na Saúde (Instituto Sírio-Libanês de Ensino e
Pesquisa), Mestrado em Bioquímica e Fisiologia (UFPE),
Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde (UFPE)
Vera Lúcia Chalegre de Freitas Professora Adjunta Doutora Graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas (UFRPE),
Graduação em Programa de Formação Pedagógica (UPE),
Especialização em Capacitação Pedagógica do Docente
Universitário (UFRPE), Especialização em Estudos Avançados de
Ecologia Humana (Instituto de Ecologia Humana), Mestrado em
Botânica (UFRPE), Doutorado em Educação (UFRN)
Vladimir da Mota Silveira Filho Professor Adjunto Doutor Graduação em Medicina Veterinária (UFRPE), Mestrado e
Doutorado em Genética (UFPE)
68

Quadro 15 – Corpo docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UPE Campus Petrolina
DOCENTE ENQUADRAMENTO TITULAÇÃO FORMAÇÃO
FUNCIONAL
Adália Maria Monteiro Rodrigues Professor Assistente Mestre Engenharia Agronômica (UFRPE), Especialização em Educação
Rocha Ambiental (UPE), Mestrado em Agronomia (UFC)
Aline Costa da Mota Professor Adjunto Doutora Bacharelado em Ciências Biológicas (UFBA), Mestrado em
Botânica (UEFS), Doutorado em Botânica (UEFS)
Diego Pires Rocha Professor Assistente Mestre Licenciatura em Ciências Biológicas (UNICAP), Especialização em
Gestão de Ambientes Costeiros Tropicais (UFPE), Especialização
em Morfologia (UFPE), Especialização em Formação de
Professores (ISLA), Mestrado em Formação de Professores e
Práticas Interdisciplinares (UPE)
Elâine Maria dos Santos Ribeiro Professor Adjunto Doutora Bacharelado em Ciências Biológicas (UFPE), Mestrado em
Biologia Vegetal (UFPE), Doutorado em Biologia Vegetal (UFPE)
Elaini Oliveira dos Santos Alves Professor Adjunto Doutora Licenciatura em Ciências Biológicas (UPE), Mestrado em
Genética e Biologia Molecular (UESC), Doutorado em Genética e
Biologia Molecular (UESC)
Flávia De Campos Martins Professor Adjunto Doutora Licenciatura em Ciências Biológicas (UNESP), Mestrado em
Ecologia e Recursos Naturais (UFSCAR), Doutorado em Ecologia
(UnB)
Francineyde Alves Da Silva Professor Adjunto Doutora Farmácia Habilitação em Bioquímica (UEPB), Especialização em
Educação Ambiental (UPE), Mestrado em Bioquímica (UFPE),
Doutorado em Biologia de Fungos (UFPE)
69

Humberto Vitor Xavier Professor Auxiliar Especialista Licenciatura em Ciências Biológicas (UPE), Especialização em
Programação do Ensino de Biologia (UPE)
João Bosco de Macedo Coêlho Professor Assistente Mestre Médico Veterinário (UFRPE), Mestrado em Nutrição (UFPE)
José Lincoln Pinheiro Araújo Professor Adjunto Doutor Engenharia Agronômica (FAMESF), Mestrado em Extensão Rural
(UFV), Doutorado em Ingeniero Agronomo Programa Economia
Agroalimentar (UCO)
Josélia Ribeiro do Nascimento Professor Auxiliar Especialista Agronomia (UNEB), Licenciada em Ciências Biológicas (UPE),
Araújo Especialização
Lidiane Regia Pereira Braga de Professor Adjunto Doutora Bacharelado em Ciências Biológicas (UPE), Mestrado em
Britto Tecnologias Energéticas Nucleares (UFPE), Doutorado em
Biotecnologia (UFCE)
Maria Aline Rodrigues de Moura Professor Assistente Mestre Psicologia (UNIVASF), Mestrado em Psicologia Cognitiva (UFPE)
Maryluce Albuquerque da Silva Professor Adjunto Doutora Bacharelado em Ciências Biológicas (UFPE), Mestrado em
Campos Biologia de Fungos (UFPE), Doutorado em Biologia de Fungos
(UFPE)
Olympio Januário Cavalcante Professor Auxiliar Especialista Licenciatura em Ciências Biológicas (UPE), Especialização em
Programação do Ensino em Biologia (UPE)
Regina Lucia Felix De Aguiar Lima Professor Adjunto Doutora Licenciatura em Ciências Biológicas (UFPI), Mestrado em Biologia
de Fungos (UFPE), Doutorado em Tecnologias Energéticas
Nucleares (UFPE)
Rosimary De Carvalho Gomes Professor Assistente Mestre Bacharelado em Ciências Biológicas (UFRPE), Especialização em
Moura Programação do Ensino de Biologia (UPE), Mestrado em
Educação (UFPE)
70

Washington Soares Ferreira Junior Professor Adjunto Doutor Licenciatura em Ciências Biológicas (UFAL), Mestrado em
Biologia Vegetal (UFPE), Doutorado em Botânica (UFRPE)
71

13 DESCRIÇÃO DO ACERVO BIBLIOGRÁFICO - FÍSICO E VIRTUAL - E DE SUA POLÍTICA DE


ATUALIZAÇÃO

13.1 Acervo Bibliográfico do Campus Garanhuns


A biblioteca do Campus Garanhuns dispõe de um vasto acervo bibliográfico físico,
englobando 120 títulos (~460 exemplares) específicos da área de Ciências Biológicas e 1150
títulos (~4200 exemplares) específicos da área de ensino. Apesar de não possuir um acervo
virtual, a biblioteca dispõe de recursos para o corpo docente e discente realizar pesquisas
em plataformas digitais como Scielo, Periódicos Capes, BVS, Google Acadêmico.
A atualização do acervo bibliográfico é realizada de acordo com os projetos dos
cursos, seguindo a bibliografia (básica e complementar) recomendada nos ementários de
cada curso.

13.2 Acervo Bibliográfico do Campus Petrolina


Consoante ao movimento de acesso aberto à informação científica desenvolve
estratégias de Gestão da Informação e do Conhecimento através da utilização das
ferramentas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que tem como finalidade
principal promover e disseminar o acesso ao conhecimento técnico-científico produzido na
Universidade de Pernambuco. Neste sentido, oferece acesso ao portal de periódicos da
CAPES via proxy à toda comunidade acadêmica e, recentemente, obteve-se a assinatura do
Portal de Pesquisa da UPE, através da empresa Dotlib, uma aquisição da Faculdade de
Ciência Médicas junto ao NBID (http://upe.dotlib.com.br).
O acervo da Biblioteca é atualizado regularmente por meio de compra, doação ou
permuta, visando contemplar especialmente edições mais recentes ou edições
recomendadas pelo professor. O processo de seleção do material ocorre através das
sugestões oriundas dos alunos, docentes, técnico-administrativos, já o processo de
aquisição é realizado por licitação e pregões eletrônicos. O acervo total é composto de
2.954 (dois mil e novecentos e cinquenta e quatro) títulos, e 8.568 (oito mil e quinhentos e
sessenta e oito) exemplares. As Teses e Dissertações defendidas na UPE são indexadas na
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (www.bdtd.upe.br), pelo convênio IBICT -
BDTD/UPE.
72

O acervo referente aos saberes relacionados as ciências biológicas, catalogado na


biblioteca do campus Petrolina, está sendo atualizado anualmente. Assim, atualmente a
comunidade acadêmica conta com 67 títulos e 210 exemplares no Pergamum. Ademais,
conta-se também com um quantitativo de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e
periódicos, que ainda estão em processo de catalogação.
73

14 NÚMERO DE TURMAS PLANEJADAS E DE VAGAS POR TURMA

14.1 Turmas e Vagas no Campus Garanhuns


O curso na modalidade presencial possui apenas uma entrada no primeiro semestre
de cada ano (1ª entrada), oferecendo 40 vagas, sendo 80% destinadas ao sistema universal
e 20% destinadas ao sistema de cotas.
Já a modalidade EAD, possui apenas uma única entrada por ano, oferecendo o
número de vagas limitado à demanda por polo onde serão ofertados e autorizados pela
DED/CAPES e aprovadas pelo Ministério da Educação.

14.2 Turmas e Vagas no Campus Petrolina


O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Campus Petrolina/Universidade de
Pernambuco possui duas entradas por ano, oferecendo 40 vagas/entrada, totalizando 80
vagas/ano.
74

15 COORDENAÇÃO E RESPECTIVA FORMAÇÃO E TITULAÇÃO

15.1 Coordenação do Curso no Campus Garanhuns


Nos últimos sete anos, o curso na modalidade presencial foi coordenado pelos
seguintes docentes:
• Gestão 2011-2014: Coordenadora Vera Lúcia Chalegre de Freitas, Bióloga, com
mestrado em Botânica (UFRPE) e doutorado em Educação (UFRN); Vice-Coordenador
Fábio da Rocha Formiga, Farmacêutico, com mestrado em Ciências da Saúde (UFRN)
e doutorado em Farmacologia (UNA).
• Gestão 2014-2016: Coordenadora Marina de Sá Leitão Câmara de Araújo, Bióloga,
com mestrado e doutorado em Oceanografia (UFPE); Vice-Coordenador Vladimir da
Mota Silveira Filho, Médico Veterinário, com mestrado e doutorado em Genética
(UFPE).
• Gestão 2016-2018: Coordenador Vladimir da Mota Silveira Filho, Médico
Veterinário, com mestrado e doutorado em Genética (UFPE); Vice-Coordenadora
Rosângela Estêvão Alves Falcão, Médica Veterinária, com mestrado em Ensino de
Ciências (UFRPE) e doutorado e Biociência Animal (UFRPE).

Desde 2006, o curso de Licenciatura em Ciências Biológica na modalidade EAD é


coordenado pelo professor José Souza Barros, graduado em História Natural (UNICAP), com
especialização em Gestão Escolar (UNB) e especialização em Metodologia do Ensino de
Biologia (UPE). Foi coordenador do Curso Presencial de 1988 até 2006.
Desde 2012, o curso EAD conta ainda com o apoio da Coordenadora de Tutorias,
professora Ester Leyla Braga Siqueira, licenciada em Matemática, com especialização em
Programação do Ensino da Matemática (UPE).

15.2 Coordenação do Curso no Campus Petrolina


A coordenação dos cursos é composta por dois professores efetivos em exercício do
Pleno de curso, sendo um coordenador e um vice-coordenador, eleitos por esse mesmo
colegiado por um mandato de dois anos, podendo ser reeleitos para um único período
imediato consecutivo.
75

• Coordenadora: Msc. Rosimary de Carvalho: Bacharel em Ciências Biológicas, pela


Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); mestre em Educação pela
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Linha de Didática dos Conteúdos
Específicos com Educação Ambiental e Formação de Professores. Professora auxiliar da
Universidade de Pernambuco - UPE Campus Petrolina. Currículo lattes disponível em:
http://lattes.cnpq.br/6988875509291249.

• Vice-Coordenadora: Dra. Flávia de Campos Martins: Licenciada em Ciências Biológicas


pela Universidade Estadual Paulista - UNESP (1997), mestre em Ecologia e Recursos
Naturais pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (2000) e doutora em Ecologia
pela Universidade Nacional de Brasília – UnB (2007). Professora Adjunta da Universidade
de Pernambuco. Currículo lattes disponível em:
http://lattes.cnpq.br/1704078593118576.
76

16 LOCAL DE FUNCIONAMENTO - DESCRIÇÃO DOS ESPAÇOS, INFRAESTRUTURA,


LABORATÓRIOS, EQUIPAMENTOS

16.1 Campus Garanhuns


O curso presencial e a sede da EAD estão localizados na Universidade de
Pernambuco Campus Garanhuns, situada na Rua Capitão Pedro Rodrigues, 105, bairro São
José, Garanhuns/PE, CEP: 55294-902. A presente instituição foi criada pelo Dec. Nº 1357 de
28/12/1966, pelo então Governador do Estado, Exmo. Sr. Dr. Paulo Guerra. Desde aquela
época, o Campus Garanhuns, que ficou vinculada à Fundação de Ensino Superior de
Pernambuco - FESP/PE – hoje Universidade de Pernambuco, foi autorizada pelo Conselho
Estadual de Educação pela Resolução Nº 10 de 24/05/1967.
A Universidade de Pernambuco Campus Garanhuns, compreende uma área
equivalente a 27.979,50m2. Possui uma área construída de 3.691,04 m2, que abrange os
prédios da Administração, Biblioteca, Laboratórios e Salas de Aula.

16.1.1 Laboratórios de Biologia


Desde a sua criação, o Curso de Ciências Biológicas vem sendo assistido por
laboratórios, onde, até 2012, haviam apenas três laboratórios para aula prática e pesquisa.
Contudo, UPE Campus Garanhuns passou por profundas modificações em virtude do
recebimento de verbas federais (MEC/FNDE) que somam o total de R$ 3.500.000,00, sendo
a emenda nº 12970001/2011 no valor de R$ 200.000,00; emenda nº 32040001/2012 no
valor de R$ 800.000,00 e a emenda nº 32040007/2013 no valor de 2.000.000,00. Estas
verbas foram utilizadas para a ampliação do número de laboratórios, aquisição de
equipamentos e simuladores específicos para aulas práticas e pesquisa.
Atualmente, o curso conta com seis laboratórios, sendo estes:
• Laboratório de Inovação Terapêutica e Biotecnologia – equipado com cabine de
segurança biológica, autoclaves, estufas, rotoevaporador, centrífuga refrigerada,
balança analítica, freezeres e geladeiras, onde são desenvolvidas atividades de
pesquisa e práticas de Microbiologia, Parasitologia e Micologia;
• Laboratório de Bioquímica – equipado com capela de exaustão, banho-maria,
pHmetro, liofilizador, espectrofotômetro, estufas, geladeiras e vidrarias diversas,
com amplo espaço para desenvolvimento de atividades práticas diversas, como
77

Química, Bioquímica, Hematologia, Imunologia, Citogenética, Botânica, entre


outras.
• Laboratório de Biologia Celular e Molecular – equipado com termociclador, cuba de
eletroforese, fotodocumentador, leitor de microplaca, espectrofotômetro,
máquina de gelo, ultra-purificador de água, cabine de segurança biológica,
autoclaves, deep-freezer, freezer, geladeira e estufa de CO2, onde são
desenvolvidas atividades de pesquisas e prática de Genética Molecular.
• Laboratório de Anatomia – equipado com tanques, bancadas, exaustores e
modelos anatômicos (naturais e sintéticos), além de um cadáver, onde são
desenvolvidas atividades práticas de Anatomia e Fisiologia Humana e Anatomia
Comparada.
• Laboratório de Zoologia – equipado com capela de exaustão, estufa, geladeira e
freezer, abrigando a Coleção Didática de Zoologia (CDZ), composta por centenas de
exemplares (invertebrados e vertebrados), preservados em álcool, formol,
taxidermia ou a seco, onde são desenvolvidas atividades de pesquisa e aulas
práticas.
• Laboratório de Microscopia – equipado com 27 Microscópios óptico binoculares,
quinze estereomicroscópios binoculares, além de uma câmara de microscopia
acoplada a uma TV a cores 42" FULL HD LCD, onde são desenvolvidas atividades
práticas de Citogenética, Microbiologia, Parasitologia, Citologia e Histologia.

16.1.2 Laboratórios de Tecnologias


Além dos laboratórios específicos para o curso Ciências Biológicas, a UPE Campus
Garanhuns também conta com dois Laboratórios de Informática, cada um com certa de 35
computadores com acesso à rede. Além desses, encontram-se disponíveis o Laboratório
Interdisciplinar do Programa Federal (LIFE) e o Laboratório de Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação (LATIDIC) para atender as diversas licenciaturas, oferecendo
suporte aos estudantes nas mais diversas áreas e finalidades. São laboratórios equipados
com lousa digital, câmera de documentos, data show, 27 tablets com softwares do Estado
na área de educação e ensino, 10 notebooks, mesas e cadeiras com capacidade para 40
pessoas.
78

Estes laboratórios têm como meta o desenvolvimento de pesquisas, extensão e


ensino em processos de trabalho docente com as Tecnologias da Informação e Comunicação
– TIC em saúde e educação. Baseia-se nos pilares: da pesquisa, da extensão e do ensino,
tendo como eixos para a inovação: as ideias, a autonomia, a colaboração, a articulação, a
responsabilidade social, a socialização, a experiência, o investimento pessoal e institucional.

16.1.3 Salas de aula e tutoria


O Curso de Ciências Biológicas funciona atualmente em prédio inaugurado em
2014, contando com cinco salas de aula, equipadas com data show, som e quadro branco.
Além disso, possui também quatro salas de tutoria equipadas com quadro branco, mesa e
cadeiras, com capacidade para grupos de 10 alunos cada sala.

16.1.4 Biblioteca
A UPE Campus Garanhuns conta com uma biblioteca que possui livros das mais
diversas áreas, cujos livros mais frequentemente consultados pertencem à área de Ciências
Biológicas, Educação, Psicologia e Medicina. Os livros disponíveis para consulta pelos alunos
são de edições atualizadas lançadas pelas editoras, permitindo ao aluno um maior
embasamento teórico para sua associação com a prática.
Além do acervo bibliográfico, a Biblioteca dispõe de salas de estudo individual e em
grupo, sistema online de reserva e renovação (Pergamum) e acesso à Internet para o
desenvolvimento de pesquisas avançadas em sites de busca como Scielo, Periódicos Capes,
BVS e Google Acadêmico.

16.1.5 Polos EAD


Atualmente, o curso de Ciências Biológicas na modalidade EAD é sediado no Campus
de Garanhuns, que gerencia 09 polos descentralizados:
• Polo UAB/EAD Surubim: Estr. Velha Surubim Barra de Onça, 973-1021, São José,
Surubim/PE, 55750-000;
• Polo UAB/EAD Floresta: Av. Agamenon Magalhães, S/N, Santo Amaro, Recife/PE,
50100-010;
• Polo UAB/EAD Tabira: R. São Cristóvão, S/N, Jureminha, Tabira/PE, 56780-000;
79

• Polo UAB/EAD Gravatá: R. Quintino Bocaiúva, Norte, Gravatá/PE, 55641-025;


• Polo UAB/EAD Palmares: Av. José Américo de Miranda, S/N, Santa Rosa,
Palmares/PE, 56600-000;
• Polo UAB/EAD Ouricuri: Estr. Vicinal, Açude do Tamboril, S/N, Zona Urbana,
Ouricuri/PE, 56200-000;
• Polo UAB/EAD Cabrobó: R. Dona Brígida de Alencar, S/N, Centro, Cabrobó/PE;
• Polo UAB/EAD Sertânia: Av. Agamenon Magalhães, 703, Centro, Sertânia/PE,
56600-000;
• Polo UAB/EAD Garanhuns: Av. Santa Terezinha, 74, Brasília, Garanhuns/PE, 55294-
280.

Os polos são espaços de apoio ao aluno no que se refere à sua integração com a
Universidade. Alguns polos aproveitam a estrutura já existente no local, normalmente
destinado a atividades pedagógicas. Em cada polo de atendimento aos alunos, existem salas
de estudo, microcomputadores conectados à Internet, laboratórios didáticos, biblioteca,
televisores, aparelhos de vídeo, projetores multimídias, sala de videoconferências e
incluindo no seu acervo didático, DVD, CD-Room, Softwares livres e revistas. Os polos
possuem, em sua estrutura, laboratórios equipados para atenderem as práticas básicas de
Biologia.
São ainda da responsabilidade dos polos, acompanhar e monitorar as atividades
do aluno, diariamente, através de professores/tutores, para esclarecimento de dúvidas:
oferecer seminários presenciais para o aprofundamento de conhecimentos; apoio à
aprendizagem através da internet, videoconferência e outros meios que venham a ser
necessários. Os exames presenciais, exigidos pela legislação de ensino, vigente no país, são
efetuados nos polos de atendimento, sendo considerados como locais de estudo, sempre à
disposição do aluno.
Colaborando com o desenvolvimento regional, o polo deve desenvolver atividades
diversificadas, como:
• cursos de extensão;
• atividades culturais;
• consultoria para a comunidade.
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A conexão à Internet permite ao aluno acessar as bibliotecas eletrônicas, como o


Portal da Capes, os portais como o Prossiga do CNPq e outros.
• Conexão com a Rádio WEB permitindo ao aluno informações acadêmicas e
culturais, bem com acessibilidade ao rádio com músicas e informações atualizadas.

Assim, os polos regionais contribuem na para a permanência do aluno no curso,


criando uma identidade deste com a Universidade e reconhecendo a importância do papel
do município como centro de integração dos alunos. Cada polo possui a seguinte
infraestrutura:
• 01 Sala para o coordenador do polo
• 01 Secretária acadêmica
• 03 Salas de tutoria ou estudos
• 01 Sala para almoxarifado e depósito
• 01 Biblioteca com, no mínimo, 500 títulos.
• 01 Videoteca
• Uma ou mais sala(s) de aula(s) a ser(em) utilizada(s), entre outros momentos, nas
avaliações presenciais e em atividades de videoconferências e web conferências.
• 01 Laboratório de informática com pelo menos 15 computadores, conectados à
Internet.
• 04 Laboratórios para atividades práticas, demonstrativas e experimentais nas áreas
de Química, Física e Biologia.

16.2 Campus Petrolina


O presente curso realiza-se na Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina,
situada na BR 203, KM2, s/n, Campus Universitário, Vila Eduardo. CEP. 56.328-903.
Petrolina-PE.

16.2.1 Aspectos físicos


A Universidade de Pernambuco – UPE Campus Petrolina possui infraestrutura
necessária para o funcionamento do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, dessa
forma viabilizando a execução de ações que atendem aos três pilares (ensino, pesquisa e
extensão).
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A UPE-Campus Petrolina é constituído por quatro prédios, onde estão distribuídos:


sala de diretoria, Coordenação de graduação, Coordenação de pós-graduação e pesquisa,
secretaria, salas dos colegiados, salas de aula, apoio técnico – pedagógico, tesouraria, setor
de administração e recursos humano, setor de diploma, setor de controle acadêmico,
biblioteca, recepção, secretaria dos colegiados, laboratórios de informática, laboratórios
para aula prática, auditório, Sala de videoconferência, almoxarifado, banheiros e cantina
terceirizada. As quatro salas de aula destinadas ao curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas estão localizadas no terceiro andar de um dos prédios novos, cujo acesso é
facilitado por um elevador.
Todas as salas de aula possuem, atualmente, equipamento de data show instalado.
Também é possível utilizar equipamentos de som e outros equipamentos disponíveis na
unidade.

16.2.2 Biblioteca
A UPE tem atualmente um sistema de Bibliotecas Setoriais coordenado pelo Núcleo
de Gestão de Bibliotecas e Documentação - NBID. Este núcleo, que não tem acervo, tem a
função de gerir as 12 bibliotecas das IES. Cada biblioteca oferece serviços diferentes, mas
todas oferecem acesso à internet para alunos e professores, que podem, além de realizar as
consultas, utilizar os computadores para fazer seus trabalhos acadêmicos.
A Biblioteca da UPE Campus Petrolina é uma unidade setorial interligada pelo
Sistema Pergamum, que tem por objetivo dar suporte informacional às atividades de cunho
educacional, científico, tecnológico e cultural em conformidade com as áreas de
competência dos cursos de licenciatura e bacharelados em saúde do Campus. Possui um
espaço físico de aproximadamente 350 m2, totalmente climatizado e está previsto para o
próximo biênio um projeto para ampliação do espaço para 690 m2. Disponibiliza 12 (doze)
computadores conectados à internet, sendo dois exclusivos para consulta ao acervo e
acesso ao portal de periódicos da CAPES, 5 (cinco) para pesquisas e 5 (cinco) para atividades
administrativas, com horário de funcionamento das 7h às 21h45min.
Permite acesso livre ao acervo e disponibiliza coleções nacionais e internacionais.
Para tanto, mantém corpo funcional com 2 (duas) bibliotecárias, 5 (cinco) auxiliares de
biblioteca e 4 (quatro) estagiários. Entre os principais serviços informacionais
disponibilizados, encontram-se: consulta ao acervo, empréstimos domiciliares, renovações e
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reservas de materiais bibliográficos (presenciais e virtual), pesquisa bibliográfica, orientação


ao uso do Portal da CAPES, elaboração de ficha catalográfica conforme AACR2, orientação
para esclarecimento de dúvidas acerca de normalização de documentos (elaboração de
referências bibliográficas, citações e apresentação gráfica de acordo com a ABNT), entre
outros. Oferece também, serviços de comutação bibliográfica online nacional e estrangeira
por meio do Sistema de Comutação (COMUT).

16.2.3 Laboratórios
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Campus Petrolina, dispõe de
laboratório de informática e laboratórios para a realização das aulas práticas:
• Laboratório de Anatomia
• Laboratório de Microscopia (citologia e histologia)
• Laboratório de Bioquímica e Farmacologia
• Laboratório de Biofísica
• Laboratório de Ciências
• Laboratório de Parasitologia e Microbiologia
• Laboratório de Ecologia e Geologia
• Laboratório de Zoologia
• Laboratório Interdisciplinar de Formação de Professores (LIFE)

O Laboratório de Informática da UPE Campus Petrolina, conta com 17


computadores, configurados para uso em rede. A configuração da estrutura é a seguinte:
Estações de Trabalho: Processador Intel (R) Core (TM) 2 Duo CPU E8400, 3,00GHz, 4,00GHz
de memória RAM. Sistema operacional Windows 7 Professional Português, Office XP 2007
Português, Antivirus Microsoft Security. Sistema de distribuição Wireless: Access Point
marca GREATEK, 1 Switch HP 24 portas e 2 aparelhos de ar condicionado. O laboratório está
ligado à internet pelo RNP.
As disciplinas utilizam os laboratórios elencados no quadro 3, buscando integrar a
teoria e a prática. Atualmente os laboratórios de Ecologia e Geologia (LAECOGEO) e o
Laboratório de Ciências desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão e possuem
regimentos próprios.
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16.2.4 Gabinetes de atendimento para docentes


O curso possuí uma sala do Colegiado de Licenciatura em Ciências Biológicas e
atende aos aspectos: dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade. Nesta sala são feitas reuniões, bem como atendimento aos
discentes. Esse atendimento discente também é realizado nos laboratórios de pesquisa,
ensino e extensão.

16.2.5 Espaço de convivência discente


Os estudantes do Campus Petrolina possuem como espaço de convivência principal
área em frente aos prédios das salas de aula, com bancos, onde se reúnem diariamente. Nos
prédios onde concentram-se as atividades de gestão acadêmica e a biblioteca, os alunos
também têm disponível áreas centrais entre os prédios, com bancos e árvores que
proporcionam sombreamento e diminuição das altas temperaturas de Petrolina. Os alunos
contam ainda com uma cozinha, onde podem esquentar as refeições, bem como fazer
lanches no período em que permanecem na Universidade. A unidade conta ainda, com
banheiros com chuveiros para os discentes utilizarem quando necessário e sala própria do
Diretório Acadêmico.
Há ainda projeto de construção de uma área ampla de convivência cuja finalização
depende de financiamento.
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17 REDES VIRTUAIS

A sociedade contemporânea tem na informação e no conhecimento os seus pilares,


sustentados pelas tecnologias digitais. Para os usuários, isto implica em novas atitudes e na
aquisição de novas competências, principalmente no processo de comunicação de
informação. Por sua vez, estas novas atitudes e competências resultam em uma
necessidade de aprendizado contínuo e no uso de tecnologias intelectuais. Este processo
ocorre em todos os níveis da sociedade, envolvendo atividades de treinamento e
capacitação e, principalmente, produção e gestão de informação. Neste sentido, as redes
virtuais de aprendizagem são fundamentais para facilitar a comunicação de informação em
uma sociedade que se estrutura cada vez mais de forma não hierarquizada. Estas redes
digitais se apresentam em um novo canal de comunicação de informação: o ciberespaço.
Isto posto, reconhece-se que a educação contemporânea passa por alterações de
paradigmas, entre elas, a utilização dos meios digitais como plataforma complementar, e
até principal, na transmissão de conhecimentos e formação de novos profissionais.
Adaptando-se a essas novas formas de pensar o ensino, o curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas disponibiliza os seguintes ambientes virtuais para os alunos:

Site Oficial da UPE (www.upe.br)


Onde o corpo docente e discente têm
acesso a informes, editais, notícias,
documentação, regimentos, calendário
acadêmico, Rádio Web, telefones úteis etc.

Site do Campus Garanhuns


(www.upe.br/garanhuns/)
Com informações específicas dos cursos de
graduação e pós-graduação do Campus
Garanhuns. Também estão disponíveis
informações do Curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas: Projeto Pedagógico do
Curso, Matriz Curricular, Corpo Docente,
Atas do Pleno, Eventos, Editais,
Laboratórios, Linhas de Pesquisa,
Regulamentações e outros documentos.
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Site do Campus Petrolina


(www.upe.br/petrolina/)
Com informações específicas dos cursos de
graduação e pós-graduação do Campus
Petrolina. Acesso a informações
institucionais da unidade; Informações de
editais locais; Informações acadêmicas do
curso; Documentos Institucionais; Notícias;
Telefones úteis.
SIG@ UPE (www.siga.upe.br/upe/)
Plataforma disponível para
docentes/discentes para
registro/acompanhamento de faltas, notas
e atividades complementares. A plataforma
também é utilizada para matrícula, pedido
de segunda chamada etc.

NEAD UPE (www.ead.upe.br/)


Plataforma Moodle que hospeda os cursos
na modalidade EAD. São publicadas notícias
e desenvolvidas atividades acadêmicas,
como fóruns, webconferências e avaliações.

Pergamum UPE
(http://pergamum.upe.br/)
Onde os alunos e professores podem
consultar o acervo e realizar reservas, bem
como renovar o empréstimo de livros.

SISPG (www.sispg.upe.br)
Cadastramento em projetos de pesquisa e
extensão e verificação de dados referentes
a estes projetos; informações de aprovação
em editais.
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Facebook Universidade de Pernambuco


(www.facebook.com/universidadepernambuco/)

Notícias e Informações.

Ouvidoria UPE (www.upe.br/ouvidoria)

Sugestões, reclamações, denúncias,


informações e elogios, visando à melhoria
dos serviços prestados pela UPE.

Whatsapp, Twitter, Instagram, Youtube,


Google Sala de Aula etc.
Mídias digitais utilizadas pelos professores
como plataformas de apoio, tanto às
disciplinas totalmente presenciais,
semipresenciais e EAD.

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