PPC Licenciatura em Ciências Biológicas GUS e PET
PPC Licenciatura em Ciências Biológicas GUS e PET
PPC Licenciatura em Ciências Biológicas GUS e PET
Garanhuns / Petrolina – PE
2018
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Garanhuns / Petrolina – PE
2018
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
Pedro Henrique de Barros Falcão
Reitor da UPE
Maria do Socorro de Mendonça Cavalcanti
Vice-Reitora da UPE
Luiz Alberto Ribeiro Rodrigues
Pró-Reitor de Graduação
Maria Tereza Cartaxo Muniz
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa e Inovação
Renato Medeiros de Moraes
Pró-Reitor de Extensão e Cultura
Rivaldo Mendes de Albuquerque
Pró-Reitor de Administração e Finanças
Vera Rejane do Nascimento Gregório
Pró-Reitora de Desenvolvimento de Pessoas
APRESENTAÇÃO
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Garanhuns
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na
modalidade presencial foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(Resolução CEPE nº 08/2001, de 29 de janeiro de 2001), no uso das atribuições que lhe
conferem o Art. 33 inciso IV, do Estatuto da Universidade de Pernambuco. Constituindo,
desde a sua criação, num referencial teórico-prático que motiva o fazer pedagógico do
processo da formação acadêmico-profissional. Atualmente ele está autorizado pelo
Conselho Estadual de Educação, Parecer CEE/PE Nº 87/2015-CLN. Já o Projeto pedagógico
do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na modalidade EAD foi aprovado pelo
Conselho Estadual de Educação, Processo CEE/PE Nº 58/2010-CES – Portaria Nº 6802 de 28
de julho de 2010, publicada no DOE em 29 de julho de 2010.
O curso presencial e a sede da EAD estão localizados na Universidade de
Pernambuco Campus Garanhuns, situada na Rua Capitão Pedro Rodrigues, 105, bairro São
José, Garanhuns/PE, CEP: 55294-902. A presente instituição foi criada pelo Dec. Nº 1357 de
28/12/1966, pelo então Governador do Estado, Exmo. Sr. Dr. Paulo Guerra. Desde aquela
época, o Campus Garanhuns, que ficou vinculada à Fundação de Ensino Superior de
Pernambuco - FESP/PE – hoje Universidade de Pernambuco, foi autorizada pelo Conselho
Estadual de Educação pela Resolução Nº 10 de 24/05/1967. Já os 09 (nove) polos
descentralizados da EAD estão distribuídos nos municípios de Surubim, Floresta, Tabira,
Gravatá, Palmares, Ouricuri, Cabrobó, Sertânia e Garanhuns.
1.2 Petrolina
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas foi instituído e aprovado pelo
Conselho Universitário (CONSUN), em 2001. O curso ainda passou por diversas
reestruturações e em 2008, passou por renovação do reconhecimento do curso, conforme
Parecer CEE/PE Nº 103/2008-CES, Portaria: Portaria - SE nº 8231, de 15/12/2008,
Aprovação: aprovado pelo plenário em 02/12/2008 e Publicação: publicada no DOE de
16/12/2008.
4
2 JUSTIFICATIVA
No Brasil, segundo o censo mais atual de 2015 (INEP, 2016), há 367 instituições que
oferecem cursos de ensino superior para a formação de professores de biologia, das quais
137 são instituições públicas e 230 privadas. Embora as instituições particulares apresentem
mais de 60% do total, a maioria dos cursos (cerca de 57%) são oferecidos nas instituições
públicas, em um total de 678 cursos de formação de professores de biologia no Brasil.
Considerando os cursos de Ciências Biológicas no geral, há 1032 no país, sendo que o
Nordeste oferece 211 cursos, cerca de 20% do total. Pernambuco é o terceiro estado do
Nordeste com maior oferta de cursos de Ciências Biológicas, com aproximadamente 13%
dos cursos ofertados na região (27). Entretanto, quando se compara com o Brasil todo, o
estado pernambucano oferece menos que 3% dos 1032 cursos (INEP, 2016).
O estado de Pernambuco é o sétimo estado mais populoso do Brasil, com 4,6% da
população brasileira segundo censo do IBGE de 2010. Dos estudantes da educação básica,
68,4 concluíram o ensino fundamental e 53,5% finalizaram o ensino médio em 2015 (IBGE,
Pnad), no Brasil 76% dos alunos terminam o ensino fundamental e 58,5% o ensino médio.
A qualidade da educação no Brasil tem sido questionada, avaliada e modificada, em
função do baixo desempenho do país em importantes indicadores da qualidade da
educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes (Programme for International Student Assessment
– PISA). Segundo resultados do Ideb de 2013, os estudantes dos anos finais do Ensino
Fundamental não atingiram a meta estipulada, assim como do Ensino Médio. O PISA avalia o
desempenho de jovens de 15 anos em leitura, matemática e ciências naturais, em anos
alternados. De acordo com os resultados da avaliação em ciências, o Brasil ocupou a 52º
posição, entre 57 países, em ordem crescente do melhor para o pior, no ano de 2006. Já em
2009, ficou em 50º entre 61 países e em 2012 ficou em 57º lugar entre os 65 participantes.
Esses resultados refletem, entre outras coisas, a baixa qualidade na formação dos
professores da educação básica. Percebe-se tanto um baixo nível de conhecimento e
domínio de conteúdos específicos de suas áreas de formação, quanto uma concepção do
ensino/aprendizagem tradicional, com enfoque na aprendizagem de conteúdos apenas
conceituais, tendo o livro como organizador central da prática docente e o aluno como
sujeito passivo no seu próprio processo de aprendizado.
5
Brasil tem acompanhado essas mudanças e reestruturado os segmentos que estão ligados a
esses avanços: é o caso da educação. As mudanças globais têm exigido a capacidade de
ensinar de maneira flexível, a fim de se adequar às mais distintas formas de demandas
sociais. Nessa perspectiva, o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de Bacharéis e Licenciados em Ciências Biológicas. A
defesa do meio ambiente, a conservação das riquezas naturais do país, a utilização
sustentável dessas riquezas, em favor da preservação e expansão da vida humana com
qualidade social, são alguns dos marcos em que essa formação deve se assentar.
Nesse contexto, as ciências ligadas diretamente à vida ganham destaque, dentre elas
as Ciências Biológicas. A manutenção das condições estruturantes da biosfera, enquanto
sistema gerador e mantenedor de interações entre seres vivos e o ambiente, depende,
como nunca, de que o conhecimento científico e tecnológico que as Ciências da Natureza
produzem, cheguem, o mais rápido possível, de forma contextualizada e problematizadora,
a todas as camadas da população. Esse conhecimento deve embasar as decisões e escolhas
que interferem na forma como o ser humano se relaciona com o meio ambiente e com as
outras espécies, sendo o caminho para a mudança de atitude, a educação e a formação
ampla e crítica de professores.
A formação ampla, sólida e crítica de licenciados em Ciências Biológicas é
fundamental para reverter e enfrentar os problemas acima descritos. A sociedade
contemporânea, a chamada sociedade do conhecimento, requer profissionais capazes de
identificar os problemas com profundidade e ampla visão sistêmica, criativos para propor
soluções utilizando as potencialidades humanas e regionais. Os cursos de Licenciatura em
Ciências Biológicas são naturalmente transdisciplinares, ou seja, promovem a interação
contínua e intencional entre as diversas áreas e diferentes disciplinas, o que provoca a
emergência de novas visões, ideias e conhecimentos, que, segundo Teixeira (2007)
caracteriza o trabalho inter e transdisciplinar na Universidade.
A oferta dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, particularmente nos
Campi Garanhuns e Petrolina, representa uma ação estratégica para o desenvolvimento do
Agreste e do Semiárido, promovendo um aprofundamento conceitual fundamental para se
prever prováveis consequências das atividades antrópicas sobre os ecossistemas e
biossistemas; fomenta o pensamento científico para elaborar hipóteses e ideias e criar
maneiras para testar essas hipóteses, o que proporciona não só mais conhecimento, mas
7
3 OBJETIVOS
processo seletivo, conforme artigo 44, inciso II, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Nº 9.394/96.
Outras formas de acesso aos cursos da UPE é através da Mobilidade Acadêmica,
conforme a Resolução CEPE N° 011/2017, que dispõe sobre o processo de mobilidade
estudantil, visando a ocupação de vagas ociosas. O processo de preenchimento das vagas
por mobilidade seguirá a determinação dos editais semestrais, obedecendo as seguintes
prioridades:
1° Mobilidade Interna - mudança para o mesmo curso ofertado em outro Campus, ou
mudança para curso afim que seja ofertado ou não no mesmo Campus;
2° Mobilidade Externa - transferência de outra IES para o mesmo curso ofertado ou
para curso afim;
3° Portador de diploma - para graduados em cursos de áreas afim.
11
Conceituais
• construir, de forma ampla e aprofundada, um corpo de conhecimentos sobre a
diversidade dos seres vivos, suas relações filogenéticas, evolutivas e ambientais;
• compreender o corpo humano como um sistema integrado, composto por
diferentes níveis de organização, assim como em outros organismos;
• dominar, de forma problematizadora e crítica, os conhecimentos sobre as
principais subáreas da biologia;
• entender o processo histórico de produção do conhecimento em sua área de
atuação referente a conceitos/princípios e teorias, apropriando-se do método
científico;
• apropriar-se do saber e fazer pedagógicos, em uma visão crítica e investigativa,
integrando-os com os conhecimentos específicos da área biológica, que embasem e
orientem a sua prática profissional.
Procedimentais
• aplicar as etapas do método científico na construção das aprendizagens, como
caracterizar problemas, levantar hipóteses, definir estratégias e métodos para
testar as hipóteses, interpretar os resultados e análises obtidas com a investigação
e propor possíveis soluções e encaminhamentos para os problemas levantados;
• propor estratégias e ideias para a resolução de problemas ligados à esfera social,
ambiental e econômica;
• selecionar e aplicar recursos de comunicação e metodologias diversificadas
adequadas às atividades científicas e pedagógicas de sua área de atuação;
12
Atitudinais
• portar-se como educador consciente de seu papel na formação de cidadãos éticos,
comprometidos com a melhoria da qualidade de vida no planeta;
• assumir atitudes responsáveis como profissional-cidadão, ético, consciente, crítico
e tecnicamente capaz de atuação na construção do projeto pedagógico da
instituição em que atua, bem como na transformação social;
• atuar inter e transdisciplinarmente, interagindo com diferentes profissionais,
construindo conhecimentos indispensáveis à atuação competente;
• comprometer-se com o desenvolvimento pessoal, assumindo uma postura de
flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, inerentes ao exercício
profissional;
• refletir sobre o papel de educador como docente e pesquisador contemporâneo,
na perspectiva de constante atualização por meio da formação continuada;
• desmistificar ideias, pensamentos, atitudes não éticas que dificultam o processo de
construção do saber;
• respeitar as diferenças sociais, individuais, gênero, credos e ideológicas;
• participar de entidades de classe apoiando as lutas em defesa da vida;
13
Ainda, deverá ser um profissional que atenda aos requisitos da formação do Biólogo
(Resolução CNE/CES 07 de 11 de março de 2002) e do professor de Biologia do Ensino Médio
e professor de Ciências do Ensino Fundamental, de acordo com as diretrizes estabelecidas
pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e para o Ensino Fundamental e
as recomendações do MEC para os Cursos de Licenciatura.
17
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
7.1 Fundamentos
De acordo com o que prescreve a legislação vigente, os conhecimentos biológicos e
pedagógicos estão distribuídos ao longo de todo o curso, devidamente interligados para
serem estudados numa abordagem significativa, interdisciplinar, democrática, ética,
contextualizada, pertinente e relevante socialmente.
Para tanto, tem por fundamentos os seguintes princípios:
• Configurar as exigências do perfil do profissional em Ciências Biológicas, levando
em consideração a identificação de problemas e necessidades atuais e prospectivas
da sociedade, assim como da legislação vigente;
• Garantir uma sólida formação básica inter e transdisciplinar;
• Incluir na prática pedagógica atividades investigativas e experimentais, e adequada
instrumentação técnica;
• Propiciar a flexibilidade curricular, favorecendo interesses e necessidades
específicas dos alunos;
• Explicitar o tratamento metodológico, possibilitando o equilíbrio entre a aquisição
de conhecimentos, competências, habilidades, atitudes e valores;
• Assegurar um ensino problematizado e contextualizado, promovendo a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
• Proporcionar a formação de competências na produção do conhecimento com
atividades de investigação, interpretação, análise e seleção de informações,
identificação de problemas relevantes, realização de experimentos e projetos;
• Considerar a evolução epistemológica dos modelos explicativos dos processos
biológicos;
• Estimular atividades que socializem o conhecimento produzido tanto pelo corpo
docente como pelo discente;
• Estimular atividades diversificadas de formação, tais como, iniciação cientifica,
monografia, monitoria, projetos de extensão, estágios profissionalizantes,
disciplinas optativas e programas especiais.
18
Também estão incluídos os conhecimentos da área específica, neste caso das ciências
biológicas, que fornecem o embasamento e a formação geral do estudante.
O segundo núcleo é o de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de
atuação profissional, incluindo os conteúdos específicos e pedagógicos. Nesse núcleo
concentram-se as disciplinas e atividades voltadas para a análise mais profunda e crítica
sobre a prática pedagógica, sobre a aplicação dos conhecimentos científicos e específicos no
campo da educação. Nesse núcleo busca-se o diálogo e o aprofundamento nos estudos das
relações filosóficas, históricas, culturais, ambientais e das ciências naturais.
O terceiro corresponde ao núcleo de estudos integradores. Esse núcleo propõe
atividades curriculares que complementem a formação do aluno. É o núcleo responsável
por fazer a ponte entre a teoria e a prática. Através de atividades dentro e fora da sala de
aula, o estudante é capaz de construir e avaliar sua própria prática profissional, além de
observar modelos e práticas diversas. Nesse núcleo também são promovidas as trocas mais
intensas entre universidade e sociedade. Algumas destas atividades são iniciação científica,
estágio não obrigatório, monitoria, projetos de extensão, vivências profissionais diversas,
além das atividades culturais e de expressão, importantes para a formação crítica e cidadã
do educador.
A organização curricular proposta neste projeto também está em consonância com
os pressupostos metodológicos da Base Nacional Comum Curricular (MEC, 2016). Nesse
documento, o componente curricular da biologia tem enfoque na compreensão da vida e
dos sistemas orgânicos e ecológicos como complexos, abertos, em constante transformação
e em um equilíbrio dinâmico. Busca-se uma análise em torno de diferentes escalas
temporais e espaciais, desde estruturas microscópicas com duração de algumas horas, até
fenômenos do universo com durações de tempo de bilhões de anos. A teoria evolutiva é
defendida como eixo transversal e integrador das disciplinas do conteúdo curricular
específico na formação de professores de biologia e de ciências naturais, assim como tem
papel central e integrador nos currículos da educação básica, relacionados às ciências
biológicas. Como citado no documento que estabelece a Base Nacional Comum Curricular:
“É importante, por exemplo, que os/as estudantes (do Ensino Médio) saibam aplicar, de
forma adequada, a teoria da seleção natural para explicar eventos evolutivos como o
surgimento de bactérias resistentes a antibióticos, problema da obesidade em algumas
populações humanas ou a diversificação de espécies”. (MEC, 2016, pág. 597)
20
A Base Nacional Comum Curricular está pautada nos pressupostos de que o corpo de
conhecimentos da biologia não deve ser tratado de forma fragmentada ou como objetos de
memorização, cujo significado é complexo demais para a sua compreensão. Ao invés disso,
deve ser contextualizado e ter significado para o estudante como forma de resolver
problemas e questões da nossa sociedade e a compreensão do mundo natural que nos
cerca, a fim de nos relacionarmos de maneira ética, consciente e crítica com o meio
ambiente. “O jovem não pode prescindir do conhecimento conceitual em Biologia para
estar bem informado, se posicionar e tomar decisões acerca de uma série de questões do
mundo contemporâneo, que envolvem temas diversos, como: identidade étnico-racial e
racismo; gênero, sexualidade, orientação sexual e homofobia; gravidez e aborto; problemas
socioambientais relativos a preservação da biodiversidade e estratégias para
desenvolvimento sustentável; problemas relativos ao uso de biotecnologia, tais como
produção de transgênicos, clonagem de órgão; terapia por células-tronco”. (MEC, 2016, pág.
597)
Dessa maneira, utilizou-se para a organização dos núcleos e eixos dos conteúdos
específicos das ciências biológicas, a estrutura definida na Base Nacional Comum Curricular
(MEC, 2016), como sendo:
• Eixo 1 – Biologia: a vida como fenômeno, seu estudo e suas bases. Neste eixo são
estudados os processos característicos dos seres vivos, os princípios de organização
da vida, a história da biologia, a estrutura e função das partes do sistema vivo. Na
estrutura curricular adotada nesse projeto pedagógico, esse eixo contém as
disciplinas que fornecem o embasamento para a compreensão dos outros eixos da
área específica, assim esse eixo está inserido no núcleo de formação geral
anteriormente descrito.
• Eixo 2 – Biodiversidade: organização, caracterização e distribuição. Nesse eixo
integrador são abordados e investigados os padrões de distribuição da
biodiversidade no tempo e no espaço, e estudados os critérios e sistemas de
classificação dos microrganismos, organismos e espécies. Neste eixo também se
inclui a distribuição dos biomas globais e brasileiros e suas relações.
• Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo e auto-regulável. Com enfoque no
funcionamento do organismo como um sistema complexo, esse eixo aborda os
21
Citogenética 30 h -
Citologia 60 h -
Ecologia 60 h -
Educação Inclusiva 30 h -
Elementos de Geologia 30 h -
Embriologia 30 h -
Evolução 30 h Genética Básica
Zoologia dos
Zoologia dos Cordados 60 h Invertebrados
Superiores
Zoologia dos Invertebrados Inferiores 30 h -
Zoologia dos
Zoologia dos Invertebrados Superiores 60 h Invertebrados
Inferiores
Carga
Práticas Pedagógicas Pré-Requisitos
Horária
Prática I 30 h -
Prática II 30 h -
Prática III 30 h + 30 h -
Prática IV 30 h + 30 h -
Prática V 30 h + 30 h -
Prática VI 30 h + 30 h -
Prática VII 30 h + 30 h -
Prática VIII 30 h + 30 h Prática VII
Carga
Estágios Obrigatórios Pré-Requisitos
Horária
Estágio Obrigatório I 30 h + 60 h -
Estágio Obrigatório II 30 h + 60 h -
Estágio Obrigatório III 30 h + 90 h -
Estágio Obrigatório IV 30 h + 90 h -
6° PERÍODO – 420 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Fisiologia Vegetal 60h -
Genética Molecular 60h Genética Básica
Metodologia do Ensino de Biologia 60h -
Zoologia dos Invertebrados
Zoologia dos Cordados 60h
Superiores
Componente Eletivo 30h -
Prática VI 30h+30h -
Estágio Obrigatório II 30h+60h -
7° PERÍODO – 450 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Anatomofisiologia Humana 60h Histologia; Embriologia
Avaliação da Aprendizagem 30h -
Botânica Sistemática 60h Morfo-Anatomia Vegetal
Ecologia 60h -
Evolução 30h Genética Básica
Componente Eletivo 30h -
Prática VII 30h+30h -
Estágio Obrigatório III 30h+90h -
8° PERÍODO – 450 h
Componente Curricular CH Pré-Requisito
Biotecnologia 60h -
Educação Ambiental 60h -
Educação Inclusiva 30h -
Fisiologia Comparada 60h Zoologia dos Cordados
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 30h -
Saúde Pública 30h -
Prática VIII 30h+30h Prática VII
Estágio Obrigatório IV 30h+90h -
29
Quadro 3 – Organograma da matriz curricular vigente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns
Química Elementos de Prática de História da Introdução à
Citologia Protista Prática I
1° Geral Geologia Laboratório Biologia Filosofia das
Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns – 3210 h
O novo perfil do curso traz alterações na carga horária, das quais: 2070 horas de
componentes curriculares obrigatórios, 420 horas de práticas pedagógicas, 420 horas de
estágio obrigatório, 60 horas de componentes curriculares eletivos e 60 horas de seminários
de pesquisa (desenvolvimento do trabalho de conclusão do curso). O ementário dos
componentes encontra-se no Anexo IB. Além dessa carga horária, é necessário que cada
estudante, ao longo dos quatro anos de curso, cumpra o mínimo de 200 horas de atividades
complementares de ensino, pesquisa, extensão, gestão ou outras dimensões, de acordo
com a Resolução CEPE Nº 105/2015, totalizando 3230 horas (Quadros 4 a 7).
Educomunicação 30 h -
Ética e Cidadania 30 h -
Etnobiologia 30 h -
Etnobotânica 30 h -
Hematologia 30 h -
Imunologia Básica 30 h -
Legislação Ambiental 30 h -
Metodologia Científica II 30 h -
Micologia 30 h -
Novas Tecnologia Aplicadas ao Ensino de Biologia 30 h -
Parasitologia 30 h -
Planejamento Educacional 30 h -
Produtos Naturais 30 h -
Protista 30 h -
Saúde Pública 30 h -
Carga
Componentes Obrigatórios Pré-Requisitos
Horária
Anatomofisiologia Humana 60 h -
Avaliação da Aprendizagem 60 h -
Bioestatística 30 h -
Biofísica 30 h -
Bioquímica I 60 h -
Bioquímica II 60 h -
Biotecnologia 30 h -
Botânica e Sistemática 60 h -
Citogenética 30 h -
Citologia 60 h -
Didática 60 h -
Ecologia 60 h -
Educação Ambiental 60 h -
Educação e Relações Étnico-Raciais 30 h -
Educação Inclusiva 30 h -
Elementos de Geologia 30 h -
Embriologia 30 h -
Evolução 30 h -
Fisiologia Comparada 60 h -
Fisiologia Vegetal 60 h -
Fundamentos Antropológicos da Educação 60 h -
Fundamentos Filosóficos da Educação 60 h -
Fundamentos Psicológicos da Educação 60 h -
32
2° PERÍODO – 300 h
Componente Curricular Eixo CH
Metodologia Científica Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Fundamentos Sociológicos da Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Educação licenciaturas
Química Orgânica Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Histologia Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Bioestatística Eixo 1 – Biologia: a vida como 30h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Prática II Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h
3° PERÍODO – 330 h
Componente Curricular Eixo CH
Fundamentos Antropológicos da Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Educação licenciaturas
Fundamentos Psicológicos da Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Educação licenciaturas
Bioquímica I Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
34
4° PERÍODO – 360 h
Componente Curricular Eixo CH
Organização da Educação Nacional Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Língua Portuguesa na Produção de Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
Conhecimento licenciaturas
Educação e Relações Étnico-Raciais Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 30h
licenciaturas
Metodologia no Ensino de Ciências Eixo 8 - Pedagógico: específico das 30h
Ciências Biológicas
Bioquímica II Eixo 1 – Biologia: a vida como 60h
fenômeno, seu estudo e suas bases
Zoologia dos Invertebrados I Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 30h
caracterização e distribuição
Prática IV Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h
5° PERÍODO – 420 h
Componente Curricular Eixo CH
Didática Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Metodologia no Ensino de Biologia Eixo 8 - Pedagógico: específico das 30h
Ciências Biológicas
Microbiologia Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 60h
caracterização e distribuição
Zoologia dos Invertebrados II Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 60h
caracterização e distribuição
Citogenética Eixo 4 – Hereditariedade: padrões e 30h
processos de armazenamento,
transmissão e expressão de informação
Prática V Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h
35
6° PERÍODO – 420 h
Componente Curricular Eixo CH
Ecologia Eixo 6 – Ecossistemas: interações 60h
organismo-meio e utilização dos
recursos naturais
Genética Molecular Eixo 4 – Hereditariedade: padrões e 60h
processos de armazenamento,
transmissão e expressão de informação
Morfo-Anatomia Vegetal Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo 60h
e auto-regulável
Zoologia dos Cordados Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 60h
caracterização e distribuição
Seminário de Pesquisa I Eixo 11 - Pesquisa Científica 30h
8° PERÍODO – 450 h
Componente Curricular Eixo CH
LIBRAS Eixo 7 - Pedagógico: núcleo comum das 60h
licenciaturas
Educação Ambiental Eixo 8 - Pedagógico: específico das 60h
Ciências Biológicas
Botânica e Sistemática Eixo 2 – Biodiversidade: organização, 60h
caracterização e distribuição
Anatomofisiologia Humana Eixo 3 – Organismo: Sistema complexo 60h
e auto-regulável
Prática VIII Eixo 9 - Prática Pedagógica 30h+30h
Quadro 7 – Organograma da nova matriz curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns
Fundamentos História da Elementos de
Prática I Química Geral Citologia Biofísica
1° Filosóficos da Biologia Geologia
30h 60h 60h 30h
Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Garanhuns – 3230 h
Ainda, de acordo com a Resolução CEPE N° 082/2015, até 20% da carga horária total
do curso (≤ 642 horas) será vivenciado na forma semipresencial. A oferta de disciplinas
semipresenciais será acordada pelo colegiado, durante o período de oferta de componentes
para matrícula. Além disso, seguindo as recomendações da Resolução CEPE N° 068/2017,
um percentual mínimo de 10% da carga horária total do curso (≥ 321 horas) será destinada à
curricularização da extensão, através de atividades extensionistas distribuídas ao longo de
todos os semestres.
Genética Molecular 60 h
Citogenética 30 h
Total 330 h
Específicas do Eixo 4 (Ecossistemas: interações organismo-meio e Carga Horária
utilização dos recursos naturais)
Ecologia de Populações e comunidades 60 h
Ecologia de Ecossistemas 60 h
Educação ambiental 60 h
Total 180 h
Eletivas Carga Horária
Bioética
Biotecnologia 60 h
Biotecnologia de microrganismos aplicada à agricultura (serão
Ecossistemas aquáticos vivenciados dois
Fisiologia animal comparada componentes
Parasitologia eletivos)
Tópicos de biologia
Total 120 h
III – NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES
Prática como Componente Curricular Carga Horária
Didática do ensino de ciências e biologia 60 h
Tecnologias da Informação na Prática Pedagógica 60 h
Materiais didáticos para o ensino de ciências e biologia 60 h
Pesquisa no ensino de ciências e biologia I 30 h
Pesquisa no ensino de ciências e biologia II 30 h
Prática no ensino de ciências e biologia I 30 h
Prática no ensino de ciências e biologia II 30 h
Total 300 h
Estágio Obrigatório / Residência-Docência Carga Horária
Estágio Obrigatório I 90 h
Estágio Obrigatório II 105 h
Estágio Obrigatório III 105 h
Estágio Obrigatório IV 105 h
Total 405 h
Atividades Complementares Carga Horária
Atividades teórico-práticas 200 h
Total 200 h
A presente matriz está configurada como observado no quadro abaixo, divididos por
períodos e com as respectivas cargas horárias (Quadros 10 e 11). O ementário dos
componentes encontra-se em Anexo II.
41
Quadro 11 – Organograma da nova matriz curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Petrolina
Metodologia Língua Portuguesa Educação e Elementos de Fundamentos de
Biologia Geral
Licenciatura em Ciências Biológicas Campus Petrolina – 3225 h
Obrigatórias Específicas 1440h Obrigatórias Pedagógicas 660h Prática como Componente Curricular 400h Pré-Requisito
Eletivas 120h Estágios Obrigatórios 405h + Atividades Complementares 200h
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O Estágio Obrigatório tem os seguintes eixos norteadores: (1) A docência como base
da formação e da identidade profissionais; (2) A pesquisa como fundamento para a
produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo de atuação
profissional e (3) A extensão como recurso na organização e gestão de sistemas,
instituições, projetos e experiências escolares e não-escolares.
Dessa maneira, a pesquisa deverá ter como objeto de estudo aspecto(s) do ensino-
aprendizagem relacionado(s) aos eixos norteadores do estágio; as oficinas de extensão
devem relacionar-se à pesquisa e atender as necessidades, exigências e expectativas de
superação de problemas identificados nas Instituições campo de estágio e o ensino deverá
ser vivenciado através de projetos didático-pedagógicos elaborados em consonância com a
proposta pedagógica do componente curricular em estudo.
Nessa perspectiva o Estágio Obrigatório é oferecido como componente curricular ao
longo de quatro semestres: Estágio Obrigatório I; Estágio Obrigatório II; Estágio Obrigatório
III e Estágio Obrigatório IV. A duração total mínima do Estágio Obrigatório é de 400 horas,
como preconizado na Resolução CNE/CP nº 2 de 01 de julho de 2015. No Campus
Garanhuns, serão vivenciadas 420 horas de Estágio Obrigatório, nos quatro últimos
semestres do curso (5° ao 8°), sem pré-requisito entre eles. Já no Campus Petrolina serão
vivenciadas 405 horas de Estágio Obrigatório a partir do 3° período, onde cada estágio é
pré-requisitos para o estágio posterior, pois entende-se que o aluno deve passar por um
processo contínuo e gradual de construção da sua prática docente.
Os diferentes Campi da UPE oferecem organizações curriculares em relação ao
Estágio Obrigatórios com diferenças pontuais e específicas, que se relacionam
principalmente com a organização da matriz curricular como um todo e nas avaliações
docentes e discentes específicas de cada Campus. Assim, o colegiado do curso do Campus
Petrolina optou por oferecer os componentes curriculares do Estágio Obrigatório a partir do
3º período, diferente do Campus Garanhuns que oferece a partir do 5º período, em função
da avaliação discente de que as atividades de estágio devem ser oferecidas a partir do
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segundo ano do curso, e deixando pelo menos o último período para as atividades de
conclusão do curso.
As atividades dentro dos componentes curriculares do Estágio Obrigatório são: (1)
Observação e análise crítica de situações pedagógicas em turmas de Ensino Fundamental e
Médio; (2) Regência em turmas de Ensino Fundamental e Médio; (3) Elaboração do projeto
de Estágio; (4) Elaboração do relatório de Estágio; (5) Articulação entre o Estágio e as
atividades desenvolvidas dentro da prática como componente curricular pelos alunos e (6)
Socialização, reflexão e discussão da produção do conhecimento desenvolvido pelo/a
estagiário.
A carga horária do Estágio Obrigatório será cumprida de acordo com o que é
estabelecido no Art. 10. da lei 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes e dá
outras providências. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo
entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante
legal, devendo constar do termo de compromisso, ser compatível com as atividades
escolares e não ultrapassar 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais para o caso
de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na
modalidade profissional de educação de jovens e adultos; ou 6 (seis) horas diárias e 30
(trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional
de nível médio e do ensino médio regular.
Conforme Resolução do CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, os alunos que exerçam
atividade docente regular na educação básica poderão ter redução de até 50% da carga
horária destinada ao Estágio Obrigatório, desde que devidamente comprovada.
Cabe aos Campi da UPE assinar convênios com a Gerência Regional de Educação e
com a Secretaria Municipal de Educação, com instituições privadas de ensino para a
efetivação do Estágio Obrigatório dos municípios de Garanhuns, Petrolina e regiões de
abrangência. A Coordenação dos Cursos, ou a Coordenação de Estágio do Curso, e os
docentes de Estágio Obrigatório elaborarão os critérios para a efetivação do Convênio.
As Escolas de Aplicação da UPE sediadas no Campus Garanhuns e no Campus
Petrolina, as escolas estaduais e as escolas municipais serão consideradas como Centro de
Estágio Obrigatório para o Ensino de Ciências e Biologia.
O Estágio Não Obrigatório é uma atividade educativa de natureza opcional, com a
finalidade de complementar os conhecimentos teóricos recebidos pelo acadêmico ao longo
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não apenas nas disciplinas pedagógicas, de qualquer maneira deve contemplar a sua
dimensão prática.
Neste contexto, entende-se a Prática como Componente Curricular como um
conjunto de vivências dos licenciandos, onde se desenvolvem diversas estratégias
pedagógicas a fim de promover a aprendizagem significativa nos contextos pedagógicos, tais
como o desenvolvimento de habilidades na construção de materiais didáticos, jogos
pedagógicos, entre outros. As estratégias pedagógicas devem ser trabalhadas tendo como
base os conteúdos específicos presentes no componente curricular do Curso.
A Prática como Componente Curricular do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas tem como objetivos: situar o aluno como construtor de seu próprio
conhecimento, numa perspectiva crítica, analítica e reflexiva, condição indispensável à sua
profissionalização; analisar, de forma articulada, conteúdos de diferentes áreas do
conhecimento construindo uma cultura geral favorável ao desempenho profissional
adequado às exigências da educação e às necessidades da sociedade na atualidade;
contribuir para o desenvolvimento de competências indispensáveis à construção da
identidade profissional ampliando as oportunidades de inserção no mercado de trabalho.
Fica evidente que o contexto em que esse componente curricular é desenvolvido é
fundamental para o estabelecimento de práticas eficientes e significativas para a
comunidade local. Dessa maneira, cada curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
organizou sua Prática como Componente Curricular em acordo com suas especificidades.
A Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, estabelece que a Prática
deverá ser ampliada, desde o início do curso e permear toda a formação do professor. No
Campus Garanhuns, ela deverá ser vivenciada no interior das áreas ou das disciplinas que
constituírem os componentes curriculares de formação e não apenas nas disciplinas
pedagógicas, a fim de promover a articulação dos componentes curriculares numa
perspectiva interdisciplinar. As Práticas serão desenvolvidas com ênfase nos procedimentos
de observação e reflexão, visando à atuação em situações contextualizadas, com registro
dessas observações realizadas e a resolução de situações-problema. Sempre que possível,
ela deverá ser enriquecida com tecnologias de informação, primando por problematização
contextualizada, articulada com a realidade imediata, com vistas à resolução de problemas
do cotidiano.
De forma geral, os objetivos da Prática são:
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curso, desde que sejam afins à área e cursadas durante o vínculo com a UPE; cursos
de capacitação profissional; atividades de monitoria acadêmica; cursos de
informática e língua estrangeira realizados em estabelecimentos reconhecidos pela
coordenação do curso ou de nível superior; estágios curriculares não obrigatórios,
desde que devidamente comprovados; disciplinas concluídas pelo acadêmico em
cursos de pós-graduação (lato sensu) em área afim; premiações em trabalhos
desenvolvidos na área de ensino.
b) Pesquisa: participação em programa institucional de iniciação científica;
participação em outros projetos ou grupos de pesquisa; participação em programa
integrado de pós-graduação e graduação; trabalhos científicos publicados em
periódicos; publicação de livro; publicação de capítulo de livro; publicação de
trabalhos em Anais de congressos; publicação de artigos em jornais e revistas;
participação como ouvinte em defesas públicas de teses de doutorado;
participação como ouvinte em defesas públicas de dissertações de mestrado;
participação como ouvinte em defesas públicas de monografias (nível lato sensu);
participação como ouvinte em defesas de monografias de graduação.
c) Extensão: participação em projetos de extensão da instituição e de outras IES;
participação em eventos (semanas acadêmicas, encontros, exposições, oficinas,
ateliês, minicursos, seminários, palestras, conferências, mesas-redondas,
congressos, fóruns, simpósios); visitas/viagens técnicas extracurriculares; cursos de
atualização; apresentação de trabalhos, papers e congêneres em eventos técnico-
científicos; participação em grupos de estudo; participação na organização de
eventos acadêmicos e científicos na área; premiação na área de extensão.
d) Gestão e Outras Dimensões: trabalho como mesário ou presidente de mesa
eleitoral, quer por convocação do TRE ou iniciativa voluntária; participação em
eventos acadêmico-reflexivos promovidos por órgãos de política estudantil do
ensino superior como a UNE e os DCEs; participação voluntária em ações e
campanhas humanitárias promovidas por órgãos representativos da sociedade civil
organizada; participação em júri popular; estágio em setor administrativo,
planejamento, financeiro, biblioteca, TI’s e outros setores da IES.
Essas atividades, com seus respectivos limites da carga horária e formas de
comprovação, encontram-se expostas no Quadro 12.
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sua atenção, os seus pontos fortes e suas limitações. É fundamental para a aprendizagem
que o estudante desconstrua ideias que não oferecem soluções para as problematizações
propostas, e dessa maneira, possa reformular o conhecimento em todos os seus sentidos.
Para que isto ocorra, é necessário que o estudante perceba a contextualização do
conhecimento e o sua significância, bem como tenha claro os objetivos de aprendizagem
definidos. Nesse contexto, a autoavaliação é parte fundamental do processo.
Entende-se que uma avaliação ampla e profunda requer diferentes instrumentos. Ela
deve ser processual, e baseada na observação do professor e monitores quando houver, de
atitudes e práticas do aluno, assim como em avaliações escritas, que requerem raciocínio
lógico, interpretativo, abstração de ideias, aprofundamento dos conhecimentos, capacidade
crítica e criativa. Para tal, é importante que situações-reais ou hipotéticas que buscam
prever condições reais sejam utilizadas, dessa maneira, os estudantes podem raciocinar e
aplicar a teoria em condições que promovam esse desenvolvimento de habilidades. Os
principais instrumentos previstos para uso nas disciplinas são: testes escritos, questionários,
redação, monografia, arguição oral, trabalhos dirigidos, pesquisas bibliográficas,
participação em seminários, projetos de ensino, pesquisa ou extensão e relatórios de
atividades de ensino, pesquisa ou extensão.
Os instrumentos de coleta de dados devem ser construídos de forma adequada, ou
seja, cobrindo todos os conteúdos essenciais trabalhados, com o mesmo nível de
complexidade apresentado aos alunos, redigidos em linguagem compreensível aos alunos,
com respostas delimitadas de forma precisa.
A verificação do desempenho discente é realizada por período letivo e por
componente curricular. São feitas avaliações parciais, através de atividades direcionadas e à
escolha do professor, ao longo do período. Para cada componente curricular serão
efetuadas, no mínimo, mais 2 (duas) avaliações por semestre. O aluno tem direito a um
exame final dos conteúdos do período, destinado à avaliação da capacidade de domínio do
componente curricular vivenciado, para os estudantes que não obtiveram média 7,0 nas
unidades letivas. A avaliação do rendimento escolar será expressa em graus numéricos de 0
(zero) a 10 (dez). Na distribuição das médias, deve-se apurar até a segunda decimal, não
sendo permitido o arredondamento.
Será aprovado o aluno que obter:
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Será considerado reprovado, sem direito a exame final, o aluno que obtiver média
inferior a 3,0 (três) ou menos de 75% de frequência.
Os docentes também passam por avaliação institucional, para promoção em plano
de carreira, e também para melhoria institucional das condições de trabalho e do
organograma e fluxograma das diversas unidades da Universidade. Além disso, ao final de
cada período letivo é socializado uma autoavaliação da prática docente como um todo,
projetos desenvolvidos, disciplinas e estratégias didáticas, orientações e etc, a fim de que
trocas ocorram e surjam novas soluções para desafios enfrentados. Os alunos também são
importantes no processo de avaliação docente, para que o próprio docente possa identificar
pontos em que pode melhorar e a natureza das relações aluno-professor estabelecidas.
A avaliação dos processos (atividades educacionais, gestão, projetos) será feita por
meio de seminários de avaliação com alunos e professores no final de cada semestre; por
meio de Reuniões Pedagógicas semestrais e por meio de questionários preenchidos pelos
alunos.
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10 PÚBLICO ALVO
Concluintes do Ensino Médio (ou equivalente) ou portadores de diploma de ensino
superior, selecionados por meio de processo seletivo de ingresso na UPE ou mobilidade
acadêmica estudantil, com interesse nas diversas áreas das Ciências Biológicas e que
queiram ingressar na carreira do magistério.
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Quadro 14 – Corpo docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UPE Campus Garanhuns
DOCENTE ENQUADRAMENTO TITULAÇÃO FORMAÇÃO
FUNCIONAL
Alissandra Trajano Nunes Professora Adjunta Doutora Graduação em Bacharelado em Ciências Biólogicas (UFRPE),
Mestrado em Botânica (UFRPE) e Doutorado em Biotecnologia
em Recursos Naturais (RENORBIO)
Ana Carolina de Carvalho Correia Professora Adjunta Doutora Graduação em Farmácia (UFAL), Especialista em Farmacologia
Clínica (UFAL), Mestrado e Doutorado em Produtos Naturais e
Sintéticos Bioativos (UFPB)
Carolina de Albuquerque L. Duarte Professora Adjunta Doutora Graduação em Farmacia-Bioquímica (UFPE), Mestrado em
Bioquímica e Fisiologia (UFPE), Doutorado em Ciências Biológicas
(UFPE)
Elisângela Ramos Castanha Professora Adjunta Doutora Graduação em Ciências Biomédicas (UFPE), Especialização em
Parasitologia (UFPE), Mestrado em Biotecnologia de Produtos
Bioativos (UFPE), Doutorado em Biomedical Science (University
of South Carolina)
Luiza Rayanna Amorim de Lima Professora Adjunta Doutora Graduação em Biomedicina (UFPE), Mestrado em Ciências
Biológicas (UFPE), Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde
(UFPE)
Manoel Pereira Barros Professor Assistente Mestre Graduação em Medicina Veterinária (UFRPE), Especialização em
Genética (UFPE), Mestrado em Educação (UFPE)
Marina de Sá L. Câmara de Araújo Professora Adjunta Doutora Graduação em Bacharelado Ciências Biológicas (UFAL),
Especialização em Oceanografia (UFPE), Mestrado e Doutorado
em Oceanografia (UFPE)
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Petrúcio Luiz Lins de Morais Professor Assistente Mestre, Graduação em Zootecnia (UFRPE), Especialização em Biologia
doutorando (UPE), Especialização em Metodologia do Ensino Superior (UPE),
Mestrado em Educação (UFPE)
Rafael de Freitas e Silva Professor Adjunto Doutor Graduação em Biomedicina (UFPE), Mestrado em Tecnologias
Energéticas Nucleares (UFPE), Doutorado em Inovação
Terapêutica (UFPE)
Rosângela Estêvão Alves Falcão Professora Adjunta Doutora Graduação em Medicina Veterinária (UFRPE), Mestrado e
Doutorado em Genética (UFPE), Especialização em
Psicopedagogia (UPE), Mestrado em Ensino de Ciências (UFRPE),
Doutorado em Biociência Animal (UFRPE)
Sônia Regina Fortes da Silva Professora Adjunta Doutora Graduação em Pedagogia (UNICAP), Especialização em Educação
Moral e Cívica (Universidade Gama Filho), Especialização em
Magistério de 2º Grau (UPE), Mestrado em Educação (UFPE),
Doutorado em Educação (UERJ)
Sinara Mônica Vitalino de Almeida Professora Adjunta Doutora Graduação em Biomedicina (ASCES), Especialização em Processos
Educacionais na Saúde (Instituto Sírio-Libanês de Ensino e
Pesquisa), Mestrado em Bioquímica e Fisiologia (UFPE),
Doutorado em Biologia Aplicada à Saúde (UFPE)
Vera Lúcia Chalegre de Freitas Professora Adjunta Doutora Graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas (UFRPE),
Graduação em Programa de Formação Pedagógica (UPE),
Especialização em Capacitação Pedagógica do Docente
Universitário (UFRPE), Especialização em Estudos Avançados de
Ecologia Humana (Instituto de Ecologia Humana), Mestrado em
Botânica (UFRPE), Doutorado em Educação (UFRN)
Vladimir da Mota Silveira Filho Professor Adjunto Doutor Graduação em Medicina Veterinária (UFRPE), Mestrado e
Doutorado em Genética (UFPE)
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Quadro 15 – Corpo docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UPE Campus Petrolina
DOCENTE ENQUADRAMENTO TITULAÇÃO FORMAÇÃO
FUNCIONAL
Adália Maria Monteiro Rodrigues Professor Assistente Mestre Engenharia Agronômica (UFRPE), Especialização em Educação
Rocha Ambiental (UPE), Mestrado em Agronomia (UFC)
Aline Costa da Mota Professor Adjunto Doutora Bacharelado em Ciências Biológicas (UFBA), Mestrado em
Botânica (UEFS), Doutorado em Botânica (UEFS)
Diego Pires Rocha Professor Assistente Mestre Licenciatura em Ciências Biológicas (UNICAP), Especialização em
Gestão de Ambientes Costeiros Tropicais (UFPE), Especialização
em Morfologia (UFPE), Especialização em Formação de
Professores (ISLA), Mestrado em Formação de Professores e
Práticas Interdisciplinares (UPE)
Elâine Maria dos Santos Ribeiro Professor Adjunto Doutora Bacharelado em Ciências Biológicas (UFPE), Mestrado em
Biologia Vegetal (UFPE), Doutorado em Biologia Vegetal (UFPE)
Elaini Oliveira dos Santos Alves Professor Adjunto Doutora Licenciatura em Ciências Biológicas (UPE), Mestrado em
Genética e Biologia Molecular (UESC), Doutorado em Genética e
Biologia Molecular (UESC)
Flávia De Campos Martins Professor Adjunto Doutora Licenciatura em Ciências Biológicas (UNESP), Mestrado em
Ecologia e Recursos Naturais (UFSCAR), Doutorado em Ecologia
(UnB)
Francineyde Alves Da Silva Professor Adjunto Doutora Farmácia Habilitação em Bioquímica (UEPB), Especialização em
Educação Ambiental (UPE), Mestrado em Bioquímica (UFPE),
Doutorado em Biologia de Fungos (UFPE)
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Humberto Vitor Xavier Professor Auxiliar Especialista Licenciatura em Ciências Biológicas (UPE), Especialização em
Programação do Ensino de Biologia (UPE)
João Bosco de Macedo Coêlho Professor Assistente Mestre Médico Veterinário (UFRPE), Mestrado em Nutrição (UFPE)
José Lincoln Pinheiro Araújo Professor Adjunto Doutor Engenharia Agronômica (FAMESF), Mestrado em Extensão Rural
(UFV), Doutorado em Ingeniero Agronomo Programa Economia
Agroalimentar (UCO)
Josélia Ribeiro do Nascimento Professor Auxiliar Especialista Agronomia (UNEB), Licenciada em Ciências Biológicas (UPE),
Araújo Especialização
Lidiane Regia Pereira Braga de Professor Adjunto Doutora Bacharelado em Ciências Biológicas (UPE), Mestrado em
Britto Tecnologias Energéticas Nucleares (UFPE), Doutorado em
Biotecnologia (UFCE)
Maria Aline Rodrigues de Moura Professor Assistente Mestre Psicologia (UNIVASF), Mestrado em Psicologia Cognitiva (UFPE)
Maryluce Albuquerque da Silva Professor Adjunto Doutora Bacharelado em Ciências Biológicas (UFPE), Mestrado em
Campos Biologia de Fungos (UFPE), Doutorado em Biologia de Fungos
(UFPE)
Olympio Januário Cavalcante Professor Auxiliar Especialista Licenciatura em Ciências Biológicas (UPE), Especialização em
Programação do Ensino em Biologia (UPE)
Regina Lucia Felix De Aguiar Lima Professor Adjunto Doutora Licenciatura em Ciências Biológicas (UFPI), Mestrado em Biologia
de Fungos (UFPE), Doutorado em Tecnologias Energéticas
Nucleares (UFPE)
Rosimary De Carvalho Gomes Professor Assistente Mestre Bacharelado em Ciências Biológicas (UFRPE), Especialização em
Moura Programação do Ensino de Biologia (UPE), Mestrado em
Educação (UFPE)
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Washington Soares Ferreira Junior Professor Adjunto Doutor Licenciatura em Ciências Biológicas (UFAL), Mestrado em
Biologia Vegetal (UFPE), Doutorado em Botânica (UFRPE)
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16.1.4 Biblioteca
A UPE Campus Garanhuns conta com uma biblioteca que possui livros das mais
diversas áreas, cujos livros mais frequentemente consultados pertencem à área de Ciências
Biológicas, Educação, Psicologia e Medicina. Os livros disponíveis para consulta pelos alunos
são de edições atualizadas lançadas pelas editoras, permitindo ao aluno um maior
embasamento teórico para sua associação com a prática.
Além do acervo bibliográfico, a Biblioteca dispõe de salas de estudo individual e em
grupo, sistema online de reserva e renovação (Pergamum) e acesso à Internet para o
desenvolvimento de pesquisas avançadas em sites de busca como Scielo, Periódicos Capes,
BVS e Google Acadêmico.
Os polos são espaços de apoio ao aluno no que se refere à sua integração com a
Universidade. Alguns polos aproveitam a estrutura já existente no local, normalmente
destinado a atividades pedagógicas. Em cada polo de atendimento aos alunos, existem salas
de estudo, microcomputadores conectados à Internet, laboratórios didáticos, biblioteca,
televisores, aparelhos de vídeo, projetores multimídias, sala de videoconferências e
incluindo no seu acervo didático, DVD, CD-Room, Softwares livres e revistas. Os polos
possuem, em sua estrutura, laboratórios equipados para atenderem as práticas básicas de
Biologia.
São ainda da responsabilidade dos polos, acompanhar e monitorar as atividades
do aluno, diariamente, através de professores/tutores, para esclarecimento de dúvidas:
oferecer seminários presenciais para o aprofundamento de conhecimentos; apoio à
aprendizagem através da internet, videoconferência e outros meios que venham a ser
necessários. Os exames presenciais, exigidos pela legislação de ensino, vigente no país, são
efetuados nos polos de atendimento, sendo considerados como locais de estudo, sempre à
disposição do aluno.
Colaborando com o desenvolvimento regional, o polo deve desenvolver atividades
diversificadas, como:
• cursos de extensão;
• atividades culturais;
• consultoria para a comunidade.
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16.2.2 Biblioteca
A UPE tem atualmente um sistema de Bibliotecas Setoriais coordenado pelo Núcleo
de Gestão de Bibliotecas e Documentação - NBID. Este núcleo, que não tem acervo, tem a
função de gerir as 12 bibliotecas das IES. Cada biblioteca oferece serviços diferentes, mas
todas oferecem acesso à internet para alunos e professores, que podem, além de realizar as
consultas, utilizar os computadores para fazer seus trabalhos acadêmicos.
A Biblioteca da UPE Campus Petrolina é uma unidade setorial interligada pelo
Sistema Pergamum, que tem por objetivo dar suporte informacional às atividades de cunho
educacional, científico, tecnológico e cultural em conformidade com as áreas de
competência dos cursos de licenciatura e bacharelados em saúde do Campus. Possui um
espaço físico de aproximadamente 350 m2, totalmente climatizado e está previsto para o
próximo biênio um projeto para ampliação do espaço para 690 m2. Disponibiliza 12 (doze)
computadores conectados à internet, sendo dois exclusivos para consulta ao acervo e
acesso ao portal de periódicos da CAPES, 5 (cinco) para pesquisas e 5 (cinco) para atividades
administrativas, com horário de funcionamento das 7h às 21h45min.
Permite acesso livre ao acervo e disponibiliza coleções nacionais e internacionais.
Para tanto, mantém corpo funcional com 2 (duas) bibliotecárias, 5 (cinco) auxiliares de
biblioteca e 4 (quatro) estagiários. Entre os principais serviços informacionais
disponibilizados, encontram-se: consulta ao acervo, empréstimos domiciliares, renovações e
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16.2.3 Laboratórios
O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Campus Petrolina, dispõe de
laboratório de informática e laboratórios para a realização das aulas práticas:
• Laboratório de Anatomia
• Laboratório de Microscopia (citologia e histologia)
• Laboratório de Bioquímica e Farmacologia
• Laboratório de Biofísica
• Laboratório de Ciências
• Laboratório de Parasitologia e Microbiologia
• Laboratório de Ecologia e Geologia
• Laboratório de Zoologia
• Laboratório Interdisciplinar de Formação de Professores (LIFE)
17 REDES VIRTUAIS
Pergamum UPE
(http://pergamum.upe.br/)
Onde os alunos e professores podem
consultar o acervo e realizar reservas, bem
como renovar o empréstimo de livros.
SISPG (www.sispg.upe.br)
Cadastramento em projetos de pesquisa e
extensão e verificação de dados referentes
a estes projetos; informações de aprovação
em editais.
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Notícias e Informações.