Urgência e Emergência Hipertensivas

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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HIPERTENSIVAS

Urgência e Emergência I
Docente: Dr. João Paulo Pilon
GRUPO D

ANA LETÍCIA CAMARGO CARNEIRO - RA: 1900150


FERNANDA BAUMGARTNER INADA - RA: 1887382
ROBERTA DE AMORIM SANTOS - RA: 1898548
SUMÁRIO:

Conceitos;
Epidemiologia;
Fisiopatologia;
Avaliação clínica;
Exames complementares; e
Tratamento.
CONCEITOS:

ELEVAÇÃO ACENTUADA DA PA:


(PA SISTÓLICA [PAS] ≥ 180 MMHG E PA DIASTÓLICA [PAD] ≥ 120 MMHG)

PSEUDOCRISE HIPERTENSIVA: URGÊNCIA HIPERTENSIVA: EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA:

NÍVEIS PRESSÓRICOS ELEVAÇÃO DA PA,


ELEVADOS ASSOCIADOS A ELEVAÇÃO DA PA
COM QUADRO
QUEIXAS DE DOR SINTOMATICAMENTE
TORÁCICA ATÍPICA, CLÍNICO QUE
LEVE, SEM LESÃO
ESTRESSE PSICOLÓGICO APRESENTA RISCO DE
AGUDA OU
AGUDO E SÍNDROME DE VIDA E COM LESÃO
PÂNICO, QUE DISFUNÇÃO
AGUDA OU PIORA DE
POSSIVELMENTE SÃO A IMINENTE DE ÓRGÃO-
ETIOLOGIA DA ELEVAÇÃO LESÃO CRÔNICA DE
ALVO.
DE NÍVEIS PRESSÓRICOS. ÓRGÃO-ALVO
PSEUDOCRISE
HIPERTENSIVA:

• PRINCIPAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL.

• TRATAMENTO: REPOUSO, ANALGÉSICOS OU


TRANQUILIZANTES.

• NÃO SE TRATA COM AGENTES ANTI-


HIPERTENSIVOS.
IMPORTANTE:
ALGUNS
PACIENTES PODEM
APRESENTAR
EMERGÊNCIAS
HIPERTENSIVAS
COM VALORES
PRESSÓRICOS
< 180/120 MMHG

FONTE: EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS - REV BRAS TER INTENSIVA. 2008; 20(3): PÁG 307
- Encefalopatia hipertensiva

- IAM ou angina instável

- Retinopatia bilateral avançada

- Edema agudo de pulmão

- AVE

- Dissecção de aorta

- IRA

- Hemólise e trombocitopenia

- Pré-eclâmpsia ou eclâmpsia
EPIDEMIOLOGIA:

1 A 2 CASOS POR MILHÃO, ANUALMENTE.

NO BRASIL: 0,4-0,6% DOS ATENDIMENTOS NO DEPARTAMENTO DE


EMERGÊNCIA, CORRESPONDEM A 1,7% DAS EMERGÊNCIAS
CLÍNICAS.

MAIS COMUM EM:

• HOMENS;
• PACIENTES MAL ADERENTES;
• OBESOS; E
• DOENÇA RENAL CRÔNICA.

HÁ MAIOR INCIDÊNCIA COM O AUMENTO DA IDADE.


EPIDEMIOLOGIA:

AVE (39 A 40%) E EDEMA AGUDO DE PULMÃO (25 A 32%)


SÃO OS MAIS COMUNS

ECLÂMPSIA E DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA


SÃO OS MAIS INCOMUNS
FISIOPATOLOGIA:

HIPÓTESES

Autorregulação Sistema RAA


Falha no mecanismo de Ativação do sistema
autorregulação renina-angiotensina-
aldosterona
FISIOPATOLOGIA:
Autorregulação
ELEVAÇÕES LEVES A MODERADAS NA PA → VASOCONSTRIÇÃO → MANTEM PPC ADEQUADA
FISIOPATOLOGIA:
INÍCIO ABRUPTO → MECANISMO DE GATILHO
↑ PA

lesão endotelial

liberação de mediadores inflamatórios

ativação do sistema RAA

vasoconstrição
AVALIAÇÃO CLÍNICA:
HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME FÍSICO = LOA

PA > 180/120 MMHG (NÃO É OBRIGATÓRIO);

SINTOMAS NEUROLÓGICOS GENERALIZADOS:


AGITAÇÃO, DELÍRIO, ESTUPOR, CONVULSÕES OU
ESTOCOMAS;

SINTOMAS NEUROLÓGICOS FOCAIS;

HEMORRAGIAS RETINIANAS AGUDAS, EXSUDATOS OU


EDEMA DE PAPILA NA FUNDOSCOPIA DIRETA;
AVALIAÇÃO CLÍNICA:
DISPNEIA;

NÁUSEAS E VÔMITOS;

DESCONFORTO TORÁCICO;

DOR AGUDA DORSAL;

ESTADOS HIPERADRENÉRGICOS;

GESTAÇÃO (PRÉ-ECLÂMPSIA OU ECLÂMPSIA);

MOSCAS VOLANTES, EDEMA DE MMII, PROTEINÚRIA.


EXAMES COMPLEMENTARES:

DEVERÁ SER REALIZADA CONFORME O


ENVOLVIMENTO DOS ÓRGÃOS-ALVO

• HEMOGRAMA COMPLETO;

• UREIA E CREATININA;

• ELETRÓLITOS (SÓDIO, POTÁSSIO, MAGNÉSIO);

• SEDIMENTO URINÁRIO ( PROTEINÚRIA, LEUCOCITÚRIA E HEMATÚRIA);


EXAMES COMPLEMENTARES:

DEVERÁ SER REALIZADA CONFORME O


ENVOLVIMENTO DOS ÓRGÃOS-ALVO

• MARCADORES DE HEMÓLISE:
BILIRRUBINA, HAPTOGLOBINA, LDH, PESQUISA DE ESQUIZÓCITOS;

• GLICEMIA CAPILAR;

• MARCADORES CARDÍACOS;

• RADIOGRAFIA DE TÓRAX E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.


FONTE: MEDICINA DE EMERGÊNCIA: ABORDAGEM PRÁTICA - CAP 38, PÁG 533
TRATAMENTO:

URGÊNCIA HIPERTENSIVA = QUANDO EXCLUÍDAS LOA

NÃO É NECESSÁRIO CONTROLE DA PA NO PRONTO-SOCORRO.


UMA TERAPIA ANTI-HIPERTENSIVA RÁPIDA E AGRESSIVA PODE LEVAR À
ISQUEMIA CEREBRAL OU MIOCÁRDICA OU À INJÚRIA RENAL AGUDA
OPÇÕES TERAPÊUTICAS:

URGÊNCIA HIPERTENSIVA

CAPTOPRIL (6,25-12,5 MG)


ALTO RISCO DE EVENTOS
CARDIOVASCULARES IMINENTES
CLONIDINA (0,2 MG) E
(DOENÇAS DA AORTA OU
ANEURISMAS CEREBRAIS).
HIDRALAZINA (12,5-25 MG)
FONTE: MEDICINA DE EMERGÊNCIA: ABORDAGEM PRÁTICA - CAP 38, PÁG 535
PORTANTO...

URGÊNCIA HIPERTENSIVA = TRATAMENTO AMBULATORIAL

• PACIENTES COM DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE HAS PRÉVIOS :


RETOMAR MEDICAÇÕES DE USO AMBULATORIAL + REFORÇAR
IMPORTÂNCIA DA ADESÃO.

• EM PACIENTES SEM DIAGNÓSTICO PRÉVIO: INICIAR O TRATAMENTO NO


DE, E ENCAMINHÁ-LOS PARA O ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL.
TRATAMENTO: ENCAMINHASDOS PARA UTI

EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA = DE ACORDO COM LOA

MANEJO É DEPENDENTE DA PRESENÇA DE


SINTOMAS NEUROLÓGICOS

SEM SINTOMAS NEUROLÓGICOS


COM SINTOMAS NEUROLÓGICOS /
ALTERAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL
MANEJO COM MEDICAÇÕES VO.
SEMELHANTE À ENCEFALOPATIA
• CLONIDINA 0,2 MG, PODENDO SER REPETIDA.
HIPERTENSIVA.
• CAPTOPRIL 25 MG OU ENALAPRIL 10 MG.
TRATAMENTO:

ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA:

OBJETIVO: REDUZIR 10-15% PAM NA 1ª HORA. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO


EV, INFUSÃO CONTÍNUA,
• CUIDADO! REDUZIR NO MÁXIMO 25% NAS 24 HORAS INICIAIS. 0,25-10 ΜG/KG/MIN

PREFERÊNCIA: USO DE MEDICAÇÕES EV

APÓS A MELHORA DO QUADRO E CONTROLE DA PA: TROCAR TERAPIA DE EV


PARA VO, PODENDO-SE FAZER USO DE IECA, OU BLOQUEADORES DE CANAL DE
CÁLCIO.
OPÇÕES TERAPÊUTICAS:
IMPORTANTE!
METAS PRESSÓRICAS
REFERÊNCIAS:
Elliot WJ, Varon J. Evaluation and treatment of hypertensive emergencies in adults. In: Post TW (ed.). UpToDate.
Waltham, MA: UpToDate Inc. http://www.uptodate.com. Acesso em 21 fev. 2024.

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Mancia G, Kreutz R, Brunström M, et al. 2023 ESH Guidelines for the management of arterial hypertension The Task
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Acesso em: 22 fev. 2024.

NETO, Rodrigo Antonio B.; SOUZA, Heraldo Possolo de; MARINO, Lucas O.; et al. Medicina de emergência: abordagem
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Vilela-Martin, José Fernando et al. Posicionamento Luso-Brasileiro de Emergências Hipertensivas – 2020. Arquivos
Brasileiros de Cardiologia [online]. 20202020, v. 114, n. 4 [Acessado 23 Fevereiro 2024], pp. 736-751. Disponível em:
<https://doi.org/10.36660/abc.20190731>. Epub 29 Maio 2020. ISSN 1678-4170. https://doi.org/10.36660/abc.20190731.

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