Estatuto Do Servidor (Funcionário) Público de Cotia - SP

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09/06/2024, 20:18 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Cotia - SP

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Versão consolidada, com alterações até o dia 01/07/2023

LEI Nº 628/80
(Vide Lei Complementar nº 316/2021)

DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO


MUNICÍPIO DE COTIA, E DÁ PROVIDÊNCIAS CORRELATAS.

DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO


MUNICÍPIO DE COTIA E DÁ PROVIDÊNCIAS CORRELATAS.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Carmelino Pires de Oliveira, Prefeito do Município de Cotia, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei.
Faço saber que a Câmara do Município de Cotia aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o regime Jurídico dos funcionários da Prefeitura e da Câmara do Município de Cotia.

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município, das autarquias, inclusive as em
regime especial, e das fundações públicas municipais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 2º Para os efeitos deste Estatuto, funcionário Público é a pessoa legalmente investida em cargo público.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 3º Cargo público é aquele criado por Lei em número certo, com denominação própria, remunerado pelos cofres
municipais, ao qual corresponde um conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas e funcionário público.

Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que
devem ser cometidas a um servidor.

§ 1º Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

§ 2º A criação de cargos na Administração direta, autárquica e fundacional dependerá de lei de iniciativa do


Prefeito, devendo estabelecer a sua denominação, quantidade, atribuições, requisitos de habilitação acadêmica e
profissional, carga horária e respectiva remuneração paga pelos cofres públicos.

§ 3º A criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções no âmbito do Poder Legislativo dar-
se-á por resolução da Câmara Municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

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Art. 4º Os cargos públicos são de carreira ou isolada.


§ 1º - São de carreira os que se integram em classes.
§ 2º - São isolados os que não se podem integrar em classes e correspondem a certa e determinada função.

Art. 4º Os cargos públicos são isolados ou de carreira.

§ 1º Cargo isolado é o que não está inserido em escalonamento de classes.

§ 2º Classe é o conjunto de cargos de idêntica denominação, com o mesmo conjunto de atribuições e


responsabilidades e de igual padrão de vencimento.

§ 3º Carreira é o conjunto de classes da mesma natureza de trabalho, escalonadas segundo o nível de


complexidade e o grau de responsabilidade.

§ 4º Quadro é o conjunto de carreiras e de cargos isolados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 5º Classe é o agrupamento de cargos de idêntica denominação, com o mesmo conjunto de atribuições e
responsabilidades e de igual padrão de vencimento.

Art. 5º Os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público serão disciplinados em lei específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 6º As atribuições dos cargos serão definidas em decreto.


Parágrafo Único - É vedado atribuir ao funcionário encargos ou serviços diversos dos inerentes a seu cargo,
exceto aos cargos em Comissões.

Art. 6º As atribuições dos cargos serão estipuladas em lei, podendo ser especificadas em regulamento.

Parágrafo único. É vedado atribuir ao servidor encargos e serviços diversos dos inerentes ao seu cargo, exceto as
funções de assessoramento, supervisão, apoio técnico, direção e as comissões legais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 7º Aos cargos públicos corresponderão referências numéricas ou símbolos de identificação, seguidas de letras
em ordem alfabéticas, indicadoras de graus.
§ 1º - Referência é o número ou o conjunto de siglas e número indicativo da posição do cargo na escala básica
dos vencimentos.
§ 2º - Grau é a letra indicativa do valor progressivo da referência.
§ 3º - O conjunto de referência e grau constitui o padrão de vencimentos.

Art. 7º Aos cargos públicos corresponderão referências numéricas ou símbolos de identificação. (Redação dada pela
Lei nº 743/1983)

TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO E DA VACÂNCIA DE CARGOS

CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO

Seção I
Disposições Preliminares

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Art. 8º Os cargos públicos serão providos por:


I - Nomeação;
II - Transposição;
III - Acesso;
IV - Transferência;
V - Reintegração;
VI - Readmissão;
VII - Reversão;
VIII - Aproveitamento.

Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

I - nomeação;

II - promoção;

III - reintegração;

IV - reversão;

V - aproveitamento;

VI - readaptação; e

VII - recondução.

Parágrafo único. O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada
Poder. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 9º Só poderá ser investido em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos:
I - Ser brasileiro;
II - Ter completado dezoito anos de idade;
III - Estar em gozo dos direitos políticos;
IV - Estar quite com as obrigações militares;
V - Ter boa conduta;
VI - Gozar de boa saúde física e mental e não ser portador de deficiência física incompatível com o exercício do
cargo;
VII - Possuir habilitação profissional para o exercício do cargo, quando for o caso;
VIII - Ter sido previamente habilitado em concurso, ressalvadas as exceções legalmente previstas;
IX - Atender ás condições especiais, prescritas em Lei ou decreto, para determinados cargos.

Art. 9º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

I - a nacionalidade brasileira;

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

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IV - o nível de escolaridade e habilitação profissional exigidos para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental, a serem verificadas em exame médico admissional, que poderá ser precedido de
exames médicos e avaliação psicológica;

VII - ter boa conduta;

VIII - ter sido previamente habilitado em concurso, ressalvadas as exceções legalmente previstas; e

IX - atender às condições especiais prescritas em lei para determinados cargos.(Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.(Redação dada
pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º Às pessoas com deficiência é assegurada a reserva de, no mínimo, 5% (cinco por cento) até 20% (vinte por
cento) das vagas oferecidas no concurso.(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019) (Revogado pela Lei
Complementar nº 283/2019)

§ 3º Os candidatos com deficiência concorrerão concomitantemente às vagas reservadas e às vagas destinadas à


ampla concorrência, de acordo com a sua classificação no concurso.(Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019) (Revogado pela Lei Complementar nº 283/2019)

§ 4º Os candidatos com deficiência aprovados dentro do número de vagas oferecido para ampla concorrência
não serão computados para efeito do preenchimento das vagas reservadas.(Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019) (Revogado pela Lei Complementar nº 283/2019)

§ 5º A nomeação dos candidatos aprovados respeitará os critérios de alternância e proporcionalidade, de forma a


considerar a relação entre o número de vagas total e o número de vagas reservadas a candidatos com deficiência.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019) (Revogado pela Lei Complementar nº 283/2019)

Art. 9º A - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no atendimento dos requisitos necessários à investidura em
cargo público consistente em fraude ou omissão de informação por parte do servidor que possa ensejar a nulidade de
sua posse, deverá providenciar a autuação de processo administrativo, instruindo-o com os documentos
comprobatórios da ocorrência do fato, bem como com cópia do termo de posse e da declaração firmada pelo servidor
na data do seu ingresso.

§ 1º O procedimento administrativo tendente à anulação da posse do servidor no respectivo cargo público


observará os princípios do contraditório, da ampla defesa e da publicidade.

§ 2º A Administração Municipal poderá proceder à instrução dos autos com elementos aptos à perfeita
caracterização dos fatos, expedindo, na sequência, notificação ao servidor.

§ 3º A Administração Municipal poderá, ainda, ordenar a realização de diligências e perícias para dirimir dúvida
sobre ponto relevante, intimando-se a defesa.

§ 4º Encerrada a instrução, dar-se-á vista ao defensor para apresentação, por escrito e no prazo de 10 (dez) dias,
das razões finais de defesa, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

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§ 5º Encerrada a instância administrativa, será o processo encaminhado à autoridade competente para anular o
ato de posse.

§ 6º Declarada a nulidade do ato de posse, o período trabalhado será considerado como exercício de fato.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 283/2019)

Seção II
Do Concurso Público

Art. 10 - A primeira investidura em cargo público dependerá de aprovação prévia em concurso público de provas, ou
de provas e títulos.

Parágrafo Único - Prescindirá de concurso à nomeação para cargo em Comissão, declarado em Lei, de livre
nomeação e exoneração.

Art. 11 - As normas gerais para a realização dos concursos serão estabelecidas em decreto e cada concurso será
regido por instruções especiais expedidas pelo órgão competente.

Art. 12 - O prazo de validade do concurso será fixado nas respectivas instruções especiais e não excederá a 2 anos,
contados a partir da data da homologação de seus resultados, prorrogável, no máximo, por igual período, a critério da
Administração.

Art. 12 B - Às pessoas com deficiência é assegurada a reserva de, no mínimo, 5% (cinco por cento) até 20% (vinte por
cento) das vagas oferecidas no edital concurso, devendo ser observada a compatibilidade da deficiência com as
atividades essenciais ao exercício do cargo.

§ 1º Não se aplica o disposto no caput deste artigo às hipóteses de provimento de cargo que exija aptidão plena
do candidato.

§ 2º Ressalvadas as perdas impostas pela deficiência, os candidatos de que trata este artigo participarão do
concurso em igualdade de condições com os demais candidatos, em relação:

I - ao conteúdo das provas;

II - à avaliação e aos critérios de aprovação;

III - ao horário e ao local de aplicação de provas, garantidas as condições para o pleno acesso às pessoas com
deficiência;

IV - à nota mínima exigida para todos os candidatos.

§ 3º Os candidatos com deficiência concorrerão concomitantemente às vagas reservadas e às vagas destinadas à


ampla concorrência, de acordo com a sua classificação no concurso.

§ 4º Os candidatos com deficiência aprovados dentro do número de vagas oferecido para ampla concorrência
não serão computados para efeito do preenchimento das vagas reservadas.

§ 5º A nomeação dos candidatos aprovados respeitará os critérios de alternância e proporcionalidade, de forma a

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considerar a relação entre o número de vagas total e o número de vagas reservadas a candidatos com deficiência.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 283/2019)

Seção III
Da Nomeação

Art. 13 - A nomeação será feita:


I - Em Comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de Lei, assim deva ser provido;
II - Em caráter efetivo, nos demais casos.

Art. 13 A nomeação consiste em ato de provimento originário e far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado de provimento efetivo;

II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para
ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa,
hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 14 - A nomeação de candidatos habilitados em concurso obedecerá sempre á ordem de classificação.

Art. 14 A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em
concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção IV
Da Estabilidade

Art. 15 - Adquire estabilidade, após 2 anos de exercício, o funcionário nomeado por concurso público.

Art. 15 São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.

Parágrafo único. Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 16 - O Funcionário estável só poderá ser demitido em virtude de sentença judicial ou mediante processo
administrativo, assegurada ampla defesa.

Art. 16 O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; ou

III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada

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ampla defesa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 17 - Enquanto não adquirir estabilidade poderá o funcionário servidor ser exonerado no interesse do serviço
público nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - Inassiduidade;

II - Ineficiência;

III - Indisciplina;

IV - Insubordinação;

V - Falta de dedicação ao serviço; e

VI - Má conduta.

§ 1º - Ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, o chefe imediato do funcionário servidor representará á
autoridade competente, a qual deverá-dar vista ao funcionário servidor, a fim de que o mesmo possa apresentar sua
defesa, no prazo de 5 dias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º - A representação prevista neste artigo deverá ser formalizada pelo menos 4 meses antes do término do
período fixado no artigo 15.

Seção V
Da Posse

Art. 18 - Posse é o ato pelo qual a pessoa é investida em cargo público.


Parágrafo Único - Não haverá posse nos casos de reintegração.

Art. 18 A investidura em cargo público ocorrerá com a posse, momento em que se atribuem ao servidor as
prerrogativas, direitos e deveres do cargo.

Parágrafo único. Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 19 - A posse verificar-se-á mediante a assinatura, pela autoridade competente e pelo funcionário, do termo pelo
qual este se compromete e observar fielmente os deveres e atribuições do cargo, bem como as exigências deste
Estatuto.
§ 1º - Na ocasião da posse, o funcionário declarará se exerce ou não outro cargo ou função pública remunerada,
inclusive empregada em autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista.
§ 2º - A Lei especificará os casos em que, no ato de posse, será exigida também declaração de bens.

Art. 19 A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo pelo qual o servidor se compromete a observar
fielmente os deveres e atribuições do cargo, bem como as exigências deste Estatuto.

§ 1º Na ocasião da posse, o servidor apresentará todos documentos requisitados pelo órgão de Recursos
Humanos e declarará se exerce ou não outro cargo, emprego ou função pública remunerada, inclusive em autarquias,
fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

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§ 2º No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio.

§ 3º No momento da posse, deverá a autoridade competente verificar se o servidor cumpre com as condições e
requisitos legais para investidura no cargo.

§ 4º Após cumpridos os procedimentos estabelecidos neste artigo, o servidor será encaminhado à unidade de
lotação, para início do exercício dentro do prazo legal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 20 - São competentes para dar posse:

I - O Prefeito;

II - O Presidente da Câmara

Parágrafo Único - A autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas
as condições legais para a investidura no cargo.

Parágrafo único. As competências para provimento e para dar posse em cargo público são delegáveis por ato das
autoridades referidas nos incisos do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 21 - A posse deverá se verificar no prazo de 30 dias, contados da publicação oficial do ato de provimento.

§ 1º - O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado por igual período, a juízo da autoridade competente
para dar posse.

§ 2º - O termo inicial do prazo para posse de funcionário servidor em férias ou licença, exceto no caso de licença
para tratar de interesses particulares, será o da data em que voltar ao serviço. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 275/2019)

Art. 22 - Se a posse não se der dentro do prazo legal, o ato de provimento será tornado sem efeito.

Seção VI
Da Transferência (revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 23 - Transferência é passagem do funcionário de um para outro cargo da mesma denominação, desde que
configurada a semelhança de atribuições e a igualdade de remuneração.
Parágrafo Único - As transferências serão feitas a pedido do funcionário ou "ex-officio", atendida sempre a
conveniência do serviço.

Art. 23 Transferência é a passagem do funcionário de um para outro cargo de provimento efetivo, de igual referência.
(Redação dada pela Lei nº 743/1983) (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 24 - A transferência por permuta será procedida a pedido escrito dos interessados e com observância da
conveniência do serviço. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção VII
Da Reintegração

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Art. 25 - a reintegração é o reingresso do funcionário no serviço público, em virtude de decisão judicial transitada em
julgado.

Art. 25 A reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua
transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas
as vantagens. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 26 - A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado.


§ 1º - Se o cargo anteriormente ocupado houver sido transformado, a reintegração se dará no cargo resultante; se
houver sido extinto em cargo de vencimento e habilitação profissional equivalentes.
§ 2º - Não sendo possível a reintegração na forma prescrita neste artigo, será o funcionário posto em
disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

Art. 26 Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor reintegrado ficará em disponibilidade até posterior
aproveitamento em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 27 - O funcionário que estiver ocupando o cargo objeto da reintegração será exonerado, ou se ocupava outro
cargo, a este reconduzido, sem direito a indenização.

Art. 27 Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será, conforme o caso:

I - reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização;

II - exonerado, se não ocupava outro cargo e se não for estável; ou

III - posto em disponibilidade, se estável. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 28 - Transitada em julgado a sentença que de terminar a reintegração, o respectivo título deverá ser expedido no
prazo máximo de 30 dias.

Seção VIII
Da Readmissão (revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 29 - Readmissão é o ato pelo qual o funcionário exonerado reingressa no serviço público, sem direito a qualquer
ressarcimento e sempre por conveniência de Administração.
§ 1º - A readmissão dependerá da existência de vaga e da observância das exigências legais quanto á primeira
investidura.
§ 2º - A readmissão dar-se-á de preferência no cargo anteriormente ocupado, podendo, no entanto, verificar-se
em outro de igual referência de vencimento, respeitada a habilitação profissional. (Revogado pela Lei Complementar nº
275/2019)

Seção IX
Da Reversão

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Art. 30 - Reversão é o ato pelo qual o funcionário servidor aposentado reingressa no serviço público, a seu pedido ou
"ex-officio". (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - a reversão "ex officio" será feita quando insubsistentes as razões que determinaram a aposentadoria.

§ 2º - Será tornada sem efeito a reversão "ex - officio" e cassada à aposentadoria do funcionário servidor que
reverter e não tomar posse ou não entrar em exercício dentro do prazo legal. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

§ 3º - A reversão a pedido, que será feita a critério da Administração, dependerá da existência de cargo vago,
bem como da comprovação de capacidade para o exercício do cargo mediante inspeção médica.

§ 4º - Não poderá reverter á atividade, a pedido, o aposentado que tiver mais de 60 anos de idade.

Art. 31 - A reversão far-se-á em cargo de idêntica denominação á daquele ocupado por ocasião da aposentadoria ou,
se transformado, no cargo resultante da transformação.

Parágrafo Único - Em casos especiais, a juízo do Prefeito, ou Presidente da Câmara, poderá o aposentado
reverter em outro cargo, de igual padrão, respeitados os requisitos para provimento do cargo.

Art. 32 - Será contado, para fins de nova aposentadoria, o tempo em que o funcionário servidor revertido esteve
aposentado por invalidez. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 33 - O funcionário servidor revertido a pedido, após a vigência desta Lei, não poderá ser novamente aposentado,
com maiores proventos, antes de decorridos 5 anos de sua reversão, salvo se sobreviver moléstia que o incapacite
para o serviço público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção X
Do Aproveitamento

Art. 34 - Aproveitamento é a volta do funcionário servidor em disponibilidade ao exercício do cargo público. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 35 - O funcionário servidor em disponibilidade será obrigatoriamente aproveitado no preenchimento de vaga


existente ou que se verificar nos quadros do funcionalismo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - O aproveitamento dar-se-á em cargo equivalente, por sua natureza e vencimentos, ao que o funcionário
ocupava quando posto em disponibilidade. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

§ 2º - Em nenhum caso poderá efetivar-se o aproveitamento sem que, mediante inspeção médica, fique provada a
capacidade para o exercício do cargo. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

§ 3º - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do funcionário que, aproveitado, não
tomar posse ou não entrar em exercício dentro do prazo legal. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 36 - Havendo mais de um concorrente á mesma vaga, terá preferência o que contar mais tempo de

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disponibilidade e, em igualdade de condições, o de maior tempo de serviço público.

Seção XI
Da Readaptação

Art. 37 - Readaptação é a atribuição de encargos mais compatíveis com a capacidade física ou psíquica do
funcionário servidor e dependerá sempre de exame médico. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 38 - A readaptação não acarretará diminuição nem aumento de vencimento.

Art. 39 - As normas inerentes ao sistema de readaptação funcional, inclusive as de caracterização, serão objeto de
regulamentação específica.

CAPÍTULO II
DO EXERCÍCIO

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 40 - Exercício é o desempenho das atribuições e responsabilidades do cargo.

§ 1º - O início, a interrupção, o reinício e a cessação do exercício serão registrados ao órgão de pessoal pelo
chefe imediato do funcionário servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º - O início do exercício e as alterações que nele ocorrerem serão comunicados ao órgão de pessoal pelo chefe
imediato do funcionário servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 41 - O Chefe imediato do funcionário servidor é a autoridade competente para dar-lhe exercício. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 42 - O exercício do cargo terá início dentro do prazo de 30 dias, contados:

Art. 42 O exercício do cargo terá início dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

I - Da data da posse;

II - Da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração.

§ 1º - O prazo referido neste artigo poderá ser prorrogado por igual período, a juízo da autoridade competente
para dar posse.

§ 2º - O funcionário que não entrar em exercício dentro do prazo será exonerado do cargo.
§ 2º Se o servidor não entrar em exercício dentro do prazo, sua nomeação será tornada sem efeito. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

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§ 2º O servidor que não entrar em exercício dentro do prazo será exonerado do cargo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 283/2019)

Art. 43 - Nenhum funcionário poderá ter exercício em unidade diferente daquela em que for lotado, salvo nos casos
previstos nestes Estatuto ou mediante prévia autorização do Prefeito ou Presidente da Câmara.
§ 1º - O funcionário poderá ser, a critério e por autorização do Prefeito ou Presidente da Câmara, afastado junto á
Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, desde que haja convênio.
§ 1º - O funcionário poderá ser a critério do Prefeito ou do Presidente da Câmara, afastado junto a Administração
Pública Federal, Estadual ou Municipal. (Redação dada pela Lei nº 739/1983)
§ 2º - O afastamento de que trata o parágrafo anterior será permitido, com ou sem prejuízo de vencimento, por
prazo certo.

Art. 43 O Prefeito fixará, em ato normativo próprio, a distribuição dos cargos efetivos, funções de confiança e cargos
de provimento em comissão, respeitadas as respectivas atribuições, dentre as diversas áreas e órgãos que compõem
a estrutura da Prefeitura. (Redação dada pela Lei Complementar nº 265/2019)

§ 1º O Prefeito poderá, por ato próprio, conforme as necessidades de serviço da Administração e respeitadas as
atribuições dos cargos, promover a movimentação interna, alteração de lotação, redistribuição de cargos e funções,
remoção de servidores, bem como praticar outros atos relativos à organização e funcionamento da Administração
municipal no âmbito do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 265/2019)

Parágrafo único. O Prefeito poderá, por ato próprio, conforme as necessidades de serviço da Administração e
respeitadas as atribuições dos cargos, promover a movimentação interna, alteração de lotação, redistribuição de
cargos e funções, remoção de servidores, bem como praticar outros atos relativos à organização e funcionamento da
Administração municipal no âmbito do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º O servidor poderá ser, a critério e por autorização do Prefeito, afastado, com ou sem prejuízo de
vencimentos, junto à Administração Pública federal, estadual ou municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº
265/2019) (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 3º O afastamento do servidor para ter exercício em entidades com as quais o Município mantenha convênios
reger-se-á pelas normas nestes estabelecidas, observadas as disposições legais e regulamentares pertinentes.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 265/2019) (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 43-A O servidor poderá ser cedido temporariamente para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes
da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses: (Vide Lei Complementar nº
341/2023)

I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

II - em casos previstos em leis específicas ou mediante convênio, acordo, ajuste ou congênere celebrado com o
órgão ou entidade cessionária.

§ 1º A cessão de servidor constitui ato discricionário, autorizativo e temporário do Prefeito, ou do Presidente da


Câmara Municipal, conforme o caso.

§ 2º Entende-se por cessão externa aquela em que o servidor é afastado para prestar serviço em órgãos ou
entidades não integrantes do respectivo Poder Municipal.

§ 3º Entende-se por cessão interna aquela em que o servidor é afastado para prestar serviço em órgãos ou

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entidades integrantes do Poder Executivo Municipal.

§ 4º Na hipótese de cessão externa, o ônus da remuneração será, como regra geral, do órgão ou entidade
cessionária, sendo que, nos casos em que o ônus da remuneração do servidor cedido remanescer com o Município
cedente, será obrigatória a observância dos seguintes requisitos, em conformidade com o artigo 62 da Lei
Complementar federal nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal):

I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual;

II - convênio, acordo, ajuste ou congênere, conforme disciplinado na legislação própria.

§ 5º Na hipótese de cessão externa para exercício de cargo em comissão ou função de confiança, o ônus da
remuneração será sempre do órgão ou entidade cessionária.

§ 6º Mediante autorização expressa do Prefeito, o servidor do Poder Executivo poderá ter exercício em outro
órgão da Administração Municipal direta que não tenha quadro próprio de pessoal, para fim determinado e a prazo
certo.

§ 7º Tratando-se de cessão interna, o ônus da remuneração será, em regra, do órgão cessionário.

§ 8º O processo de cessão de servidor observará o seguinte procedimento:

I - o órgão cessionário deverá protocolar pedido de cessão, constando:

a) a motivação do pedido;
b) o período de duração da cessão;
c) a indicação da unidade onde o servidor irá trabalhar;
d) informação quanto à assunção do ônus e outras que entender pertinentes;

II - o órgão cedente analisará o pedido e fará a instrução dos autos com as informações e documentos
necessários;

III - o processo será encaminhado para expedição de portaria pelo Prefeito;

IV - após a expedição da portaria, o servidor deverá exercer suas atividades junto ao órgão cessionário durante o
período em que perdurar a vigência da cessão.

§ 9º O servidor deve aguardar a expedição do ato autorizativo da cessão para se apresentar ao órgão cessionário.

§ 10 O servidor cedido mantém o seu vínculo funcional com o Município.

§ 11 As cessões não são prorrogadas automaticamente, devendo ser instruído processo para prorrogação ou
renovação da cessão ainda durante o seu prazo de vigência.

§ 12 A cessão não se aplica a servidores ocupantes de cargos de provimento comissionado, a servidores


designados para exercício de funções de confiança, a servidores temporários ou a estagiários.

§ 13 É vedada a cessão externa de servidores ocupantes de cargos efetivos exclusivos das áreas da Educação,
Saúde e Segurança Pública. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019) (Revogado pela Lei
Complementar nº 307/2021)

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§ 14 A cessão externa de servidores ocupantes de cargos efetivos exclusivos das áreas da educação e saúde
poderá ocorrer em casos excepcionais, devidamente justificados e mediante autorização da autoridade competente,
desde que se dê para atendimento das finalidades precípuas e correlatas da Secretaria Municipal na qual o servidor
esteja lotado, nos termos das competências e atribuições definidas em lei municipal. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 299/2020)

§ 14 A cessão externa de servidores ocupantes de cargos efetivos exclusivos das áreas da educação e saúde
poderá ocorrer em casos excepcionais, devidamente justificados e mediante autorização da autoridade competente,
desde que se dê para atendimento das finalidades precípuas e correlatas da Secretaria Municipal na qual o servidor
esteja lotado, nos termos das competências e atribuições definidas em lei municipal. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 301/2020)

Art. 44 - O afastamento do funcionário servidor para participação em congressos,certames desportivos, culturais ou


científicos poderá ser autorizado pelo Prefeito ou Presidente da Câmara, na forma estabelecida em decreto. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 45 - Nenhum funcionário servidor poderá ter exercício fora do Município, em missão de estudo ou de outra
natureza, com ou sem ônus para os cofres públicos, sem autorização ou designação do Prefeito ou Presidente da
Câmara. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 46 - Salvo caso de absoluta conveniência, a juízo do Prefeito ou Presidente da Câmara, nenhum funcionário
servidor poderá permanecer por mais de 2 anos em missão fora do Município, nem vier a exercer outra senão depois
de decorridos 4 anos de exercício efetivo no Município, contados da data do regresso. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 47 - O funcionário preso em flagrante ou preventivamente ou recolhido á prisão em decorrência de pronuncia ou


condenação por crime inafiançável, será considerado afastado do exercício do cargo, até decisão final, transitada em
julgado.
§ 1º - Durante o afastamento, o funcionário perceberá 2/3 dos vencimentos, tendo posteriormente direito á
diferença, se for absolvido.
§ 2º - No caso de condenação, se esta não for de natureza que determine a demissão do funcionário, continuará
ele afastado até o cumprimento total da pena, com direito a 2/3 dos vencimentos, com exceção dos beneficiários de
Prisão - Albergue e Sursis.

Art. 47 O servidor preso em flagrante, submetido a prisão cautelar ou a medida cautelar diversa da prisão, que
implique impedimento para o exercício do cargo, será considerado afastado enquanto perdurar a medida.

§ 1º O afastamento previsto neste artigo ocorrerá sem prejuízo do vencimento e demais vantagens de caráter
pessoal e permanente, excetuando-se eventuais adicionais de natureza transitória.

§ 2º No caso de condenação transitada em julgado ao cumprimento de pena em regime fechado, e desde que a
natureza da condenação não determine a perda do cargo, será o servidor considerado afastado com prejuízo da
remuneração.

§ 3º Aos dependentes do servidor recolhido à prisão na hipótese do §2º deste artigo será devido o pagamento de
auxílio-reclusão correspondente a 2/3 (dois terços) dos vencimentos do servidor.

§ 4º O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do dia imediato àquele em que o servidor for posto em
liberdade, ainda que condicional, ou submetido ao regime aberto ou semi-aberto.

§ 5º Ressalvado o disposto neste artigo, o auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por

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morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 48 - O funcionário servidor investido em mandato eletivo federal ou estadual ficará afastado do seu cargo.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - O funcionário servidor investido no mandato de Prefeito Municipal será afastado do seu cargo, por todo o
período do mandato, sendo - lhe facultado optar pelo vencimento. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

§ 2º - O funcionário investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as


vantagens de seu cargo mais os vencimentos, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

§ 3º - Em qualquer caso de lhe ser exigido o afastamento para o exercício do mandato, o tempo de serviço será
contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

Seção II
Da Remoção (revogada pela Lei nº 743/1983)

Art. 49 - Remoção é o deslocamento do funcionário de uma unidade para outra, dentro do mesmo órgão de lotação.
Parágrafo Único - A remoção do funcionário poderá seu pedido ou "ex - officio". (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 50 - A remoção por permuta será processada a escrito dos interessados, com a concordância das respectivas
chefias, a critério da Administração, atendidos os requisitos desta Seção. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 51 - O funcionário removido deverá assumir de imediato o exercício na unidade para a qual for deslocado, salvo
quando em férias, licenças ou desempenho de cargo em comissão, hipótese em que deverá apresentar-se no primeiro
dia útil após o término do impedimento. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Seção III
Da Substituição

Art. 52 - Haverá substituição remunerada nos impedimentos legais e temporários de ocupantes de cargo isolado, de
provimento por acesso em comissão, ou, ainda, de outros cargos que a Lei autorizar.

Art. 52 Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de natureza
especial terão substitutos indicados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 52. Somente os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de
natureza especial poderão ser substituídos e terão substitutos indicados, conforme o caso, pelo Prefeito (Poder
Executivo), Presidente da Câmara Municipal (Poder Legislativo) e Diretor Presidente (Cotiaprev). (Redação dada pela
Lei Complementar nº 323/2022)

§ 1º - A substituição remunerada dependerá de ato de autoridade competente para nomear ou designar,


respeitada, quando for o caso, a habilitação profissional e recairá sempre em servidor público municipal.

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§ 1º A substituição remunerada dependerá de ato da autoridade competente para nomear ou designar,


respeitada, quando for o caso, a habilitação profissional e recairá sempre em servidor público municipal ocupante de
cargo efetivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 323/2022)

§ 2º - Se a substituição disser respeito a cargo vinculado a carreira, a designação recairá sobre um dos seus
integrantes.

§ 3º - O substituto, durante todo o tempo da substituição, terá direito a receber o valor da referência e as
vantagens pecuniárias próprias do cargo do substituído e mais as vantagens pessoais a que fizer jus, podendo optar
pelo vencimento ou remuneração do cargo de que é ocupante efetivo.

§ 4º - Poderá ser instituído o sistema de substituição automática, a ser regulamentado em decreto.

§ 4º O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo
ou função de direção ou chefia e os de natureza especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares
do titular e na vacância do cargo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 53 - Os funcionários servidores que tenham valores sob sua guarda, em caso de impedimento, serão substituídos
por funcionários servidores de sua confiança, que indicarem, respondendo a sua fiança pela gestão do substituto.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - Feita a indicação, por escrito, o superior hierárquico do funcionário servidor proporá a
expedição do ato de designação, ficando assegurado ao substituto o vencimento ou a remuneração do cargo a partir
da data em que assumiu as respectivas funções. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 54 - O funcionário servidor poderá ser designado para exercer transitoriamente cargo que comporte substituição
e que se encontre vago, para cujo provimento definitivo não exista candidato legalmente habilitado, desde que atenda
aos requisitos para o ser exercício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção IV
Da Fiança (revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 55 - O funcionário investido em cargo cujo provimento, por disposição legal ou regulamentar, dependa de fiança,
não poderá entrar em exercício sem cumprir essa exigência.
§ 1º - A fiança poderá ser prestada:
I - Em dinheiro;
II - Em título da dívida pública;
III - Pela forma fidejussória.
§ 2º - Não poderá ser autorizado o levantamento da fiança antes de tomadas as contas do funcionário.
§ 3º - O responsável por alcance e desvio de material não ficará isento do procedimento administrativo e criminal
que couber, ainda que o valor da fiança seja superior ao do prejuízo verificado. (Revogado pela Lei Complementar nº
275/2019)

Seção V
Da Acumulação

Art. 56 - É vedada a acumulação remunerada de cargos e funções públicas, exceto:

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I - A de juiz com um cargo de professor;


II - A de dois cargos de professor;
III - A de um cargo de professor com outro técnico ou científico; ou
IV - A de dois cargos privativos de médico.
§ 1º - Em qualquer dos casos previstos neste artigo, a acumulação somente será permitida havendo correlação
de matérias e compatibilidade de horário.
§ 2º - A proibição de acumular se estende a cargos, funções e empregos em autarquias, empresas públicas e
sociedades de economia mista.
§ 3º - A proibição de acumular proventos não se aplica aos aposentados quanto ao exercício de mandato eletivo,
quanto ao de um cargo em comissão, ou quanto a contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados.

Art. 56 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:

I - a de 2 (dois) cargos de professor;

II - a de 1 (um) cargo de professor com outro técnico ou científico;

III - a de 2 (dois) cargos privativos de médico;

IV - a de 2 (dois) cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 57 - Não se compreende na proibição de acumular, nem está sujeita a quaisquer limites, desde que tenha
correspondência com a função principal, a percepção das vantagens de ordem pecuniária discriminadas no art. 87.
(Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 58 - Verificada a acumulação proibida, deverá o funcionário servidor optar por um dos cargos ou funções
exercidas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - Provada, em processo administrativa, a má-fé, o funcionário servidor perderá o cargo ou função
municipal, sem prejuízo da restituição do que tiver recebido indevidamente. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 59 - As autoridades que tiverem conhecimento de qualquer acumulação indevida, comunicarão o fato ao órgão
de pessoal para os fins indicados no artigo anterior, sob a pena de responsabilidade.

CAPÍTULO III
DA VACÂNCIA DE CARGOS

Art. 60 - A vacância de cargos decorrerá de:

I - Exoneração;

II - Transposição; (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

III - Demissão;

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IV - Transferência; (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

V - Acesso; (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

VI - Aposentadoria;

VII - Falecimento;

VIII - destituição de cargo em comissão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - Dar-se-á exoneração;

1 - A pedido do funcionário servidor; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

2 - A critério do Prefeito ou Presidente da Câmara, quando se tratar de ocupante de cargo em Comissão;

3 - Quando o funcionário não entrar em exercício - dentro do prazo legal. (Revogado pela Lei Complementar nº
275/2019)

§ 2º - A demissão será aplicada como penalidade nos casos previstos em Lei.

TÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO E DA PROGRESSÃO FUNCIONAL

CAPÍTULO I
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 61 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, para todos os efeitos legais.

§ 1º - O número de dias poderá ser convertido em anos, de 365 dias cada um.

§ 2º - Para efeito de promoção, aposentadoria e disponibilidade, feita a conversão de que trata o parágrafo
anterior, os dias restantes até 182 dias não computados, arredondando-se para um ano, quando excederem esse
número.

§ 3º - Na hipótese de contagem de tempo para fins de aposentadoria, ocorrendo o arredondamento de que trata
o parágrafo anterior, e com o resultado verificar-se a complementação do quinquênio, o beneficiário fará jus a mais um
adicional por tempo de serviço e a licença prêmio. (Redação acrescida pela Lei nº 781/1996) (Revogado pela Lei
Complementar nº 253/2018)

Art. 62 - Serão considerados de efetivo exercício os dias em que o funcionário servidor estiver afastado do serviço em
virtude de: (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - Férias;

II - Casamento, até 8 dias;

III - Luto, pelo falecimento do cônjuge, companheiro, pais, irmãos e filhos, inclusive nati-morto, até 8 dias;

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IV - Luto, pelo falecimento de padrasto, madrasta, sogros e cunhados, até 2 dias;

IV - Luto, pelo falecimento de padrasto, madrasta, sogros, cunhados, avós, netos, tios e sobrinhos, até 2 (dois)
dias; (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

V - Exercício de outro cargo em comissão ou função na administração direta ou indireta;

VI - Convocação para cumprimento de serviços obrigatórios por Lei;

VII - Licença por acidente de trabalho ou doença profissional;

VIII - Licença á gestante;

IX - Licença compulsória;

X - Faltas abonadas nos termos do Parágrafo Único do artigo 90;

XI - Licença - prêmio;

XII - Missão ou estudo de interesse do Município em outros pontos do território nacional ou no exterior, quando o
afastamento houver sido expressamente autorizados pelo Prefeito, ou pelo Presidente da Câmara.

XIII - Participação de delegações esportivas ou culturais pelo prazo oficial da convocação, devidamente
autorizada pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara;

XIV - Desempenho de mandato legislativo ou chefia de Poder Executivo.

Parágrafo Único - No caso do inciso XIV, o tempo de afastamento será considerado de efetivo exercício para
todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

Art. 63 - Para os efeitos de aposentadoria, disponibilidade, licença-prêmio, adicional por tempo de serviço, computar-
se-á integralmente:

Art. 63 Exclusivamente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade, computar-se-á de forma integral:


(Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

I - O tempo de serviço público prestado á União aos Estados e a outros Municípios e Autarquias em geral;

II - O tempo em que o funcionário servidor esteve afastado em licença para tratamento da própria Saúde;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

III - O tempo em que o funcionário servidor esteve em disponibilidade ou aposentado por invalidez; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

IV - O tempo de serviço ativo nas Forças Armadas contando-se em dobro o tempo correspondente a operações
de guerra de que o funcionário servidor tenha efetivamente participado; (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

V - O tempo de serviços prestados como extranumerário ou sob qualquer forma de admissão ou contratação,
desde que remunerada pelos cofres municipais;

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VI - O tempo em que o funcionário servidor esteve em disponibilidade. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Parágrafo único. O tempo de serviço público, assim considerado o exclusivamente prestado ao Município de
Cotia, será contado singelamente para todos os fins. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 64 - É vedada a acumulação de tempo de serviço simultaneamente prestado em dois ou mais cargos ou funções,
á União, Estados ou Municípios.

Parágrafo Único - Em regime de acumulação de cargos, é vedado contar tempo de um dos cargos para
reconhecimento de direitos ou vantagens do outro.

CAPÍTULO II
DA PROMOÇÃO (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Seção I
Disposições Gerais (revogada pela Lei nº 743/1983)

Art. 65 - Promoção é a passagem do funcionário de um determinado grau para o imediatamente superior da mesma
classe. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 66 - As promoções obedecerão alternadamente ao critério de antiguidade e ao merecimento, realizando-se,


anualmente, em junho, por antiguidade e em dezembro, por merecimento.
§ 1º - Para efeito do processamento das promoções serão considerados os eventos ocorridos até o encerramento
do ano base, imediatamente anterior, que se inicia em 1 de janeiro e termina em 31 de dezembro.
§ 2º - Somente poderão ser promovidos por antiguidade os funcionários que tiverem interstício mínimo de 3 anos,
de efetivo exercício no grau.
§ 3º - Para concorrer á promoção por merecimento, o funcionário deverá ter, no mínimo, 2 anos de efetivo
exercício no serviço público municipal. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Seção II
Da Promoção Por Antiguidade (revogada pela Lei nº 743/1983)

Art. 67 - Serão promovidos, anualmente, por antiguidade até 16% do total dos funcionários de cada grau, em cada
classe.
§ 1º - No resultado da aplicação do percentual fixado por este artigo não serão consideradas as frações.
§ 2º - Quando o número de concorrentes de determinado grau for inferior a 16, serão promovidos 2 funcionários.
§ 3º - As promoções por antiguidade obedecerão exclusivamente aos critérios de tempo de efetivo exercício no
serviço público municipal e no grau. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Seção III
Da Promoção Por Merecimento (revogada pela Lei nº 743/1983)

Art. 68 - Merecimento é a demonstração positiva do funcionário no exercício de seu cargo enquanto integrante de

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uma determinada classe e se evidencia pelo desempenho de forma eficaz e eficiente das atribuições que lhe são
cometidas, bem como pelo seu aperfeiçoamento funcional resultante do aprimoramento de seus conhecimentos.
Parágrafo Único - O funcionário que no ano base estava exercendo cargo em comissão será avaliado neste cargo,
concorrendo à promoção na classe a que pertence. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 69 - O desempenho será avaliado através de instrumento próprio, adequado a cada nível funcional. (Revogado
pela Lei nº 743/1983)

Art. 70 - O merecimento de cada funcionário será apurado em ponto positivos e negativos.


§ 1º - Os pontos positivos corresponderão á existência das condições de merecimento estabelecidas nesta
seção.
§ 2º - Os pontos negativas decorrerão da falta de assiduidade. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 71 - Será promovido por merecimento para o grau imediatamente superior, ressalvado o disposto no artigo 75, o
funcionário que atingir o mínimo de pontos a seguir especificado:
I - Para o grau "B" 95;
II - Para o grau "C" 120;
III - Para o grau "D" 135;
IV - Para o grau "E" 150. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 72 - Os pontos referidos no artigo anterior serão obtidos da seguinte forma:


I - Tempo de serviço público: 2 pontos por ano de efetivo exercício no serviço público no Município de Cotia;
II - Tempo no cargo: 4 pontos por ano de efetivo exercício no cargo;
III - Mérito: até 80 pontos, obtidos pela média aritmética da soma dos pontos atribuídos na avaliação do
desempenho, durante o ano que antecede á data da promoção;
IV - Cursos: 15 pontos, computando-se, tão somente os pertinentes á função, que satisfizerem os requisitos
exigidos pelo órgão de pessoal competente e realizados durante a permanência do funcionário em cada grau.
§ 1º - Para os efeitos dos incisos I e II deste artigo, serão computados como 1 ano as frações de tempo iguais ou
superiores há 182 dias e desprezadas as inferiores.
§ 2º - Do total de pontos obtidos na forma prevista neste artigo será deduzido, quando for o caso, um ponto por
falta injustificada apurada durante a permanência no grau até o último dia do ano anterior ao processamento da
promoção. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 73 - O Chefe imediato é que deve avaliar o funcionário.


Parágrafo Único - Ocorrendo alteração de chefia, o mérito do funcionário será mensurado como o resultado da
média das avaliações de desempenho efetuadas pelas chefias sucessivas. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Seção IV
Do Processamento Das Promoções (revogada pela Lei nº 743/1983)

Art. 74 - Compete ao órgão especializado do pessoal o estudo, o planejamento, a fixação de normas e diretrizes para
o processamento das promoções, bem como a execução que poderá ser descentralizada. (Revogado pela Lei nº
743/1983)

Art. 75 - Não poderá ser promovido:


I - Por merecimento, o funcionário que:
a) Obtiver, na avaliação de desempenho, total de pontos inferior a 68;
b) Não tiver, no mínimo, dois anos de efetivo exercício no serviço público municipal;
c) Esteve licenciado sem vencimento, no ano base, por período igual ou superior a 182 dias;

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d) Esteve, no ano base, prestando serviços por período igual ou superior a 182 em órgãos estranhos á
Administração Municipal, direta ou indireta, salvo nos casos em que a Lei assegure o direito á promoção;
e) Passou a ocupar outro cargo de provimento efetivo, no ano base, mediante concurso de ingresso, acesso ou
transposição;
f) Tiver sofrido qualquer penalidade no ano base, ou no imediatamente anterior a ele;
g) Estiver em exercício de mandato legislativo ou em chefia de Poder Executivo;
II - Por antiguidade, o funcionário que incidir nas hipóteses previstas na alínea "e" do inciso anterior. (Revogado
pela Lei nº 743/1983)

Art. 76 - Será declarado sem efeito o ato que promover indevidamente o funcionário.
§ 1º - O ato de promoção de funcionário que tenha sido inicialmente preterido produzirá efeito a partir da data em
que deveria ter sido promovido.
§ 2º - O funcionário promovido indevidamente não ficará obrigado a restituir o que a mais houver recebido, salvo
caso de omissão internacional ou declaração falsa. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Art. 77 - Publicada a classificação por antiguidade ou por merecimento, poderão os interessados apresentar recurso
ao órgão do pessoal, dentro do prazo de 10 dias da publicação. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

Seção V
Da Promoção "post Mortem" (revogada pela Lei nº 743/1983)

Art. 78 - Poderá ser promovido "post mortem", ao grau imediatamente superior, o funcionário falecido em atividade,
com mais de vinte anos de serviços prestados exclusivamente ao Município e que, durante sua vida funcional, tiver
revelado méritos excepcionais é inequívoca dedicação ao serviço.
§ 1º - Se o funcionário já se encontrava no grau "E", a promoção "post mortem" corresponderá á elevação ao
padrão de valor subsequente dentro da escala de vencimento.
§ 2º - A decisão de promoção "post mortem" caberá ao Prefeito ou Presidente da Câmara. (Revogado pela Lei nº
743/1983)

Art. 79 - A promoção "post mortem" retroagirá á data do falecimento do funcionário. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

CAPÍTULO III
DO ACESSO (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 80 - Acesso é a elevação do funcionário, dentro da respectiva carreira a cargo da mesma natureza de trabalho, de
maior responsabilidade e maior complexidade de atribuições.
§ 1º - É de 3 anos o interstício na classe para concorrer ao acesso. (Revogado pela Lei nº 743/1983)
§ 2º - Serão reservados para acesso os cargos cujas atribuições exijam experiência prévia no exercício de outro
cargo. (Revogado pela Lei nº 743/1983)
§ 3º - O acesso será feito mediante aferição do mérito, entre titulares de cargos cujo exercício proporcione a
experiência necessária ao desempenho dos cargos referidos no parágrafo anterior.
§ 4º - A aferição do mérito para fins de acesso será feita mediante concurso de provas, de títulos, ou de provas e
títulos.
§ 5º - Os cargos de provimento por acesso serão discriminados em Lei ou decreto. (Revogado pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 81 - A regulamentação do acesso será estabelecida em decreto. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

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Art. 82 - O funcionário que, por acesso, for elevado à nova classe, conservará o grau em que se encontrava na
situação anterior. (Revogado pela Lei nº 743/1983)

CAPÍTULO IV
DA TRANSPOSIÇÃO (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 83 - Transposição é o instituto que objetiva o deslocamento dos recursos humanos do serviço público de acordo
com aptidões e formação profissional, mediante a passagem do funcionário de um para outro cargo de provimento
efetivo, porém de conteúdo ocupacional diverso. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 84 - A transposição efetuar-se-á mediante processo seletivo especial, respeitadas as exigências de habilitação,
condições e requisitos do cargo a ser provido, na forma prevista em regulamento.
Parágrafo Único - Fica assegurado ao funcionário que se utilizar do instrumento de transposição o direito de ser
classificado no padrão do novo cargo, no grau de igual valor, ou não havendo este, no de valor imediatamente
superior ao do padrão do antigo cargo. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 85 - Antes da abertura de concurso público, parte das vagas de determinadas classes poderá ser reservada para
transposição. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 86 - Quando o número de candidatos habilitados para provimento mediante transposição for insuficiente para
preencher as vagas respectivas, reverterão estas para os candidatos habilitador para provimento mediante concurso
público.
Parágrafo Único - O mesmo procedimento de reversão de vagas será adotado quando o número de candidatos
habilitados para provimento em concurso público for insuficiente para preenchimento das vagas que lhe forem
destinadas. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

TÍTULO IV
DOS DIRETOS E VANTAGENS DE ORDEM PECUNIÁRIA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 87 - Poderão ser deferidas ao funcionário as seguintes vantagens pecuniárias:

Art. 87 Poderão ser deferidas ao funcionário servidor as seguintes vantagens pecuniárias: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 253/2018) (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - Diárias;

II - Auxílio para diferença de caixa; (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

III - Salário - família;

IV - Salário - esposa; (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

V - Auxílio - doença; (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

VI - Auxílio - natalidade;

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VII - Adicional por tempo de serviço; (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

VIII - Sexta - parte; (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

IX - Licença - prêmio;

X - Gratificação pela prestação de serviços em regime de tempo integral; (Efeitos Suspensos pelo Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, conforme ADIN nº 2244527-58.2019.8.26.0000)

XI - Auxílio funeral;

XII - Adicional de insalubridade;

XIII - Adicional de periculosidade; (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

XIV - Gratificação de natal;

XIV - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 253/2018)

XV - Gratificação por serviços extraordinários;

XVI - Gratificação por serviço noturno.

Parágrafo Único - O funcionário servidor que receber dos cofres públicos vantagens indevidas será
responsabilizado, se tiver agido de má fé. Em qualquer caso, responderá pela reposição da quantia que houver
recebido, solidariamente com quem tiver autorizado o pagamento. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 88 - É proibido ceder ou gravar vencimento ou quaisquer vantagens decorrentes do exercício do cargo ou função
pública.

CAPÍTULO II
DO VENCIMENTO, DO HORÁRIO E DO PONTO

Art. 89 - Vencimento é a retribuição mensal paga ao funcionário pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao
padrão e vantagens incorporadas para todos os efeitos legais.

Art. 89 Para fins do sistema remuneratório dos servidores municipais, aplicam-se os seguintes conceitos:

I - remuneração: corresponde aos vencimentos ou ao subsídio pago ao servidor;

II - subsídio: modalidade de remuneração, paga em valor único;

III - vencimento: sinônimo de vencimento-base ou padrão de vencimento, significando a retribuição pecuniária


pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei;

IV - vencimentos: corresponde ao vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias


estabelecidas em lei;

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V - vantagens pecuniárias ou acréscimos pecuniários: parcelas pecuniárias, pagas por rubricas próprias,
acrescidas ao vencimento-base do servidor a título definitivo ou transitório.

§ 1º A fixação ou alteração da remuneração dos servidores submete-se ao princípio da reserva legal.

§ 2º As indenizações não se incorporam à remuneração para qualquer efeito.

§ 3º As gratificações e os adicionais não se incorporam à remuneração, salvo nos casos e condições indicados
em lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 90 - O funcionário servidor perderá: (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - O vencimento do dia, quando não comparecer ao serviço, quando o fizer após a hora seguinte á mercada para
o início dos trabalhos ou se retirar antes da última hora.

I - O vencimento do dia, quando não comparecer ao serviço, quando o fizer dentro da terceira hora mercada para
o início da sua jornada de trabalho ou se retirar antes da antepenúltima hora. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 253/2018)

II - 1/3 do vencimento do dia, quando comparecer ao serviço dentro da hora seguinte á marcada para o início dos
trabalhos, ou quando se retirar dentro da última hora;

II - 1 (uma) hora quando comparecer ao serviço dentro da hora marcada para o início da sua jornada de trabalho,
ou quando se retirar dentro da última hora; (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

III - O vencimento correspondente aos domingos, feriados e dias de ponto facultativo intercalados, no caso de
faltas sucessivas justificadas ou injustificadas.

III - 2 (duas) horas quando comparecer ao serviço dentro da hora seguinte à marcada para o início da sua jornada
de trabalho, ou quando se retirar dentro da penúltima hora; (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

IV - O vencimento correspondente aos domingos, feriados e dias de ponto facultativo intercalados, no caso de
faltas sucessivas justificadas ou injustificadas. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 253/2018)

IV - o vencimento correspondente aos sábados, domingos, feriados e dias de ponto facultativo intercalados, no
caso de faltas sucessivas justificadas ou injustificadas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - As faltas ao serviço até o máximo de 10 por ano, não excedendo a 2 por mês, poderão ser
abonadas por moléstia ou por outro motivo justificado a critério da autoridade competente, no primeiro dia em que o
funcionário comparecer ao serviço.

Parágrafo único. As faltas ao serviço até o máximo de 6 (seis) por ano, não excedendo a duas por mês, poderão
ser abonadas por moléstia ou por outro motivo justificado a critério da autoridade competente, no primeiro dia em que
o funcionário servidor comparecer ao serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018) (Redação dada
pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 91 - O funcionário servidor não sofrerá quaisquer descontos do vencimento nos casos previstos no artigo 62.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 92 - Nos casos de necessidade, devidamente comprovada, o período de trabalho poderá ser antecipado ou
prorrogado.

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Art. 93 - A frequência do funcionário servidor será apurada: (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - Pelo ponto;

II - Pela forma determinada em regulamento, quanto aos funcionários servidores não sujeito aos ponto. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - Ponto é o registro que assinala o comparecimento do funcionário servidores ao serviço e pelo qual se
verifica, diariamente, a sua entrada e saída, através de livro ou cartão de ponto. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

§ 2º - Salvo nos casos expressamente previstos neste Estatuto, é vedado dispensar o funcionário servidor do
registro do ponto e abonar faltas ao serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 3º - A infração do disposto no parágrafo anterior determinará a responsabilidade da autoridade que tiver


expedido a ordem, sem prejuízo da ação disciplinar que for cabível.

Art. 94 - As reposições devidas á Fazenda Municipal poderão ser feitas em parcelas mensais não excedentes á
décima parte do vencimento líquido do funcionário servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - Não caberá reposição parcelada quando o funcionário servidor solicitar exoneração, quando for
demitido, ou quando abandonar o cargo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 95 - Dos vencimentos ou dos proventos somente poderão ser feitos os descontos previstos em Lei, ou os que
forem expressamente autorizados pelo funcionário servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 96 - As consignações em folha, para efeito de desconto de vencimentos, serão disciplinadas em decreto.
(Regulamentado pelos Decretos nº 7192/2011 e nº 9104/2022)

Seção I
Das Diárias

Art. 97 - Ao funcionário servidor que, por determinação da autoridade competente, se deslocar temporariamente do
Município no desempenho de suas atribuições, ou em missão ou estudo de interesse da Administração, serão
concedidas, além do transporte, diárias, a título de indenização das despesas de alimentação e pousada, nas bases
fixadas em Decreto. (Regulamentado pelo Decreto nº 4968/2002) (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção II
Do Auxílio Para Diferença de Caixa (revogada pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 98 - O auxílio para diferença de caixa concedido aos tesoureiros ou caixas que, no exercício do cargo, paguem ou
recebem em moeda corrente, é fixada em 10% sobre os valores do nível de vencimentos e vantagens desse cargos.
Parágrafo Único - O auxílio só será devido enquanto o funcionário estiver, efetivamente, executando serviços de
pagamento ou recebimento. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

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Seção III
Do Salário - Família

Art. 99 - O salário - família será concedido a todo o funcionário, ativo ou inativo, que tiver:
I - Filho menor de 18 anos;
II - Filho inválido;
III - Filha solteira, sem economia própria;
IV - Filho estudante que frequentar curso secundário ou superior em instituto oficial de ensino ou particular
reconhecido, até a idade de 24 anos, desde que não exerça atividade remunerada, em caráter não eventual.
§ 1º - Compreendem-se neste artigo os filhos de qualquer condição, os adotivos, os enteados ou os menores que
vivam sob a guarda e sustento do funcionário.
§ 2º - Para efeito do item II deste artigo, a invalidez corresponde á incapacidade total e permanente para o
trabalho, pericialmente comprovada.

Art. 99 - O salário-família será devido a todo o funcionário, ativo ou inativo, que tiver filho ou equiparado, menor de 14
(quatorze) anos ou inválido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 42/2002)

Art. 99 - O salário-família será concedido ao servidor de baixa renda, por filho ou equiparado, até 14 (quatorze) anos
de idade, salvo se inválido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 50/2003)

Art. 100 - Não tem direito ao salário- família o cônjuge do servidor em atividade, inatividade ou disponibilidade da
União, do Estado ou de outros Municípios e das respectivas Administrações Indiretas, que esteja gozando ou venha a
gozar de idêntico benefício em razão do mesmo alimentário. (Revogado pela Lei Complementar nº 42/2002)

Art. 101 - O alimentário continuará a perceber o salário - família, ainda que ocorra o óbito do funcionário servidor, caso
em que o benefício será pago a título de pensão, a quem de direito. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 102 - Quando o pai e mãe tiverem ambos e condição de funcionário público ou inativo e viverem em comum, o
salário- família será concedido a um deles.

Art. 102 - Quando o pai e a mãe tiverem ambos a condição de funcionário servidor público ou inativo e viverem em
comum, o salário-família será concedido aos dois. (Redação dada pela Lei Complementar nº 42/2002) (Redação dada
pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - Se não viverem em comum, será concedido ao que tiver os dependentes sob sua guarda ou a
ambos de acordo com a distribuição dos dependentes.

Art. 103 - Ao pai e a mãe se equiparam o padrasto e madrasta, e, na falta destes, os representantes legais dos
incapazes.

Art. 104 - Para de habilitar ás concessões do salário - família, o funcionário servidor apresentará uma declaração de
dependentes, indicando o cargo ou função que exercer. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - Em relação a cada dependentes mencionará:

a) Nome completo;
b) Data do nascimento;
c) Se é filho consanguíneo, filho adotivo ou enteado;

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d) Estado civil;
e) Se exerce atividade lucrativa e, em caso afirmativo, quando ganha por mês em média;
f) Se vive total ou parcialmente ás expensas do declarante, informando, neste caso, qual a contribuição que
presta para a sua manutenção;
g) No caso de ser maior de 18 anos, se é total e permanentemente incapaz para o trabalho, hipótese em que
formará a causa e a espécie de invalidez; (Revogada pela Lei Complementar nº 42/2002)
h) Se é filho ou enteado de outro funcionário servidor Municipal, fornecendo, nesse caso, as seguintes
informações; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)
i) Nome desse funcionário servidor e respectivo cargo ou função. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

2 - Se esse funcionário servidor vive em comum com o declarante. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 105 - O Salário - Família será concedido, mediante despacho á vista das declarações recebidas
independentemente de prova.

Art. 106 - Antes de julgar a comprovação, poderá o Prefeito ou Presidente da Câmara, proceder ou determinar as
diligências que achar necessária para verificar a exatidão das declarações, inclusive mandar submeter a exame as
pessoas dadas por inválidas, recorrendo, sempre que necessário, nesse e noutros casos, ao concurso das
autoridades policiais.

Art. 107 - O Salário - Família relativo a cada dependente será devido a partir do mês em que tiver ocorrido o fato ou
ato que lhe tiver dado origem, embora verificado no último dia do mês.

Art. 108 - Deixará de ser devido o salário - família relativo a cada dependente no mês seguinte ao ato ou fato que tiver
determinado a sua supressão, embora ocorrido no primeiro dia do mês.

Art. 109 - A supressão ou redução do salário - família será determinada "ex officio", pelo Prefeito ou Presidente da
Câmara, toda a vez que tiver conhecimento de circunstância, ato ou fato de que deva decorrer uma daquelas
providências.

Art. 110 - O Salário - Família será pago juntamente com o vencimento, independentemente de publicação do ato de
concessão.

Art. 111 - O Salário- Família será pago independentemente de frequência e produção do funcionário servidor e não
poderá sofrer qualquer desconto. Nem ser objeto de transação, consignação em folha de pagamento arresto,
sequestro ou penhora. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 112 - Não será percebido o salário - família nos casos em que o funcionário servidor deixar de perceber o
respectivo vencimento. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 113 - O valor do salário - família será fixado em Lei.

Art. 113 - O valor do salário-família corresponderá ao mesmo valor pago aos trabalhadores vinculados ao Regime
Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Lei Complementar nº 136/2011)

Art. 114 - O funcionário servidor é obrigado a comunicar ao órgão de pessoal da Prefeitura ou da Câmara Municipal,
dentro de 15 dias, da ocorrência de qualquer alteração que se verificar na situação dos dependentes, da qual decorra
modificação no pagamento do salário - família. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

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Parágrafo Único - A inobservância dessa obrigação implicará na responsabilidade do funcionário servidor.


(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção IV
Do Salário - Esposa (revogada pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 115 - O Salário - Esposa será concedido ao funcionário ou ao inativo, desde que sua mulher ou companheira não
exerça atividade remunerada. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 116 - Terão direito ao salário - esposa, os funcionários que preencherem os seguintes requisitos:
a) Sejam legalmente casados;
b) Convivam com a esposa;
c) Que embora não convivam com a esposa, e tenham em sua dependência;
d) Cuja esposa não exerça atividade lucrativa;
e) Companheira com mais de 5 anos de vida em comum e que esteja legalmente separado; (Revogado pela Lei
Complementar nº 253/2018)

Art. 117 - Para a habilitação ao salário - esposa, o funcionário fará um requerimento, no qual constará:
1 - Nome;
2 - Cargo ou função que exerce;
3 - Nome da esposa ou companheira.
Parágrafo Único - Ao requerimento, para comprovação o funcionário juntará uma Certidão de Casamento, provas
de Separação Judicial e uma declaração assinada por duas pessoas idôneas, de que o mesmo convive com a esposa
ou companheira e que estas não exercem nenhuma atividade lucrativas. (Revogado pela Lei Complementar nº
253/2018)

Art. 118 - Verificada a qualquer tempo a inexatidão dos documentos, será revista à concessão do salário-esposa e
determinada a reposição da importância indevidamente paga, mediante desconto mensal de 20%, sobre os
vencimentos do funcionário, independentemente dos limites estabelecidos para as condições em folha de pagamento.
Parágrafo Único - Provada a má fé, será aplicada a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
responsabilidade civil e do procedimento criminal que no caso couber. (Revogado pela Lei Complementar nº
253/2018)

Art. 119 - O funcionário é obrigado a comunicar, dentro do prazo de 15 dias, qualquer alteração que houver sobre as
declarações iniciais. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 120 - O salário-esposa será devido, a partir do mês em que o funcionário requerer, de acordo com os Artigos 115
e 116. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 121 - Deixará de ser devido o salário - esposa, no mês seguinte ao ato ou fato que tiver determinado a sua
suspensão, embora ocorrido no primeiro dia do mês. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 122 - A suspensão do salário - esposa, será determinado "ex officio", pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara,
toda vez que tiver conhecimento de circunstância, ato ou fato que deva decorrer uma dessas providências. (Revogado
pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 123 - O salário - esposa será pago independentemente de frequência e produção do funcionário e não poderá
sofrer desconto, nem ser objeto de transação, consignação em folha de pagamento, arresto, sequestro ou penhora.
(Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

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Art. 124 - O salário - esposa será pago juntamente com o vencimento, independentemente de publicação do ato de
concessão. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 125 - Não será percebido o salário - esposa, nos casos em que o funcionário deixar de perceber o respectivo
vencimento.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplicará nos casos disciplinares e penais, nem aos casos de
licença por motivo de doença em pessoa da família. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 126 - Será cassado o salário - esposa ao funcionário que comprovadamente descuidar da subsistência da
esposa.
Parágrafo Único - A concessão será restabelecida, se desapareceram os motivos determinantes da cassação.
(Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 127 - Nenhum imposto ou taxa gravará sobre o salário - esposa, nem sobre ele será baseada qualquer
contribuição. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 128 - A concessão dos benefícios previstos nesta Seção, será objeto de Lei. (Revogado pela Lei Complementar nº
253/2018)

Seção V
Do Auxílio Doença (revogada pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 129 - Dar-se-á ao funcionário auxílio - doença, correspondente a um mês de vencimentos após cada período de
12 meses consecutivos de licença, para tratamento de Saúde.
Parágrafo Único - O auxílio doença de que trata este artigo, não será concedido em relação aos períodos
completados antes da vigência deste Estatuto. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Seção VI
Do Auxílio - Natalidade

Art. 130 - Fica instituído o auxílio - natalidade, que será pago ao funcionário, pelo parto de sua esposa ou
companheira, mediante apresentação de Atestado Médico, ou Certidão de Nascimento.

Art. 130 - Fica instituído o auxilio natalidade, que será pago ao funcionário pelo nascimento de seu filho, mediante
apresentação de atestado médico ou de certidão de nascimento. (Redação dada pela Lei nº 81/1985)

Art. 130 O auxílio-natalidade devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor
vencimento-base do serviço público municipal, inclusive no caso de natimorto, observado o seguinte:

I - na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% (cinquenta por cento), por nascituro; e

II - o auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro servidor municipal, quando a parturiente não for servidora
municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

§ 1º - O auxílio - natalidade de que trata este artigo, não será concedido ao funcionário servidor, pelo nascimento
de seu filho ocorrido antes da vigência deste Estatuto. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

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§ 2º - O auxílio - natalidade a que se refere este artigo, será concedida na base dos vencimentos e vantagens do
cargo do funcionário e não sofrerá nenhum desconto. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 3º - Não tem direito ao auxílio - natalidade o cônjuge do servidor em atividade, inatividade ou disponibilidade da
União, do Estado ou de outros Municípios e das respectivas Administrações Indiretas, que esteja gozando ou venha a
gozar de idêntico benefício.

§ 4º - O auxílio - natalidade será pago juntamente com os vencimentos, independentemente de publicação do ato
de concessão. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 5º - Não terá direito ao auxílio-natalidade, o funcionário que receber da Previdência Social idêntico benefício.

§ 5º - O funcionário servidor com direito a perceber auxílio-natalidade junto a Previdência Social receberá do
Município somente a diferença entre aquela quantia e o previsto no § 2º deste artigo. (Redação dada pela Lei nº
155/1986) (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção VII
Do Adicional Por Tempo de Serviço (revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 131 - O funcionário terá direito após cada período de cinco anos contínuos ou não à percepção do adicional por
tempo de serviço público, calculado sobre os vencimentos, da seguinte forma:
I - 5 a 10 anos: 5%
II - 10 a 15 anos: 10%
III - 15 a 20 anos: 15%
IV - 20 a 25 anos: 30%
V - 25 a 30 anos: 35%
VI - 30 a 35 anos: 40%
VII - mais de 35 anos: 45%
§ 1º - O Adicional será calculado sobre o padrão de vencimento do cargo que o funcionário estiver exercendo.
§ 2º - Os percentuais fixados neste artigo são mutuamente exclusivos, não podendo ser percebidos
cumulativamente.
§ 3º - O Adicional por tempo de serviço previsto no artigo 131, incorpora-se aos vencimentos para todos os
efeitos legais, observada a forma e o cálculo nele determinados.
§ 4º - É assegurado aos funcionários o direito de incorporação, aos vencimentos, na data da vigência desta Lei,
dos adicionais percebidos, procedendo - se, a seguir, novo cálculo com base nos incisos de que trata este artigo.
(Redação acrescida pela Lei nº 689/1982) (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 132 - O Adicional por tempo de serviço, será pago independentemente de publicação do ato de concessão.
(Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Seção VIII
Da Sexta-parte Dos Vencimentos (revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 133 - O funcionário que completar 25 anos de efetivo exercício no serviço público, perceberá importância
equivalente à sexta-parte de seus vencimentos e vantagens.

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09/06/2024, 20:18 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Cotia - SP

Art. 133 - O funcionário que completar 20 anos de efetivo exercício no serviço público, perceberá importância
equivalente á sexta - parte de seus vencimentos e vantagens. (Redação dada pela Lei nº 580/1993) (Revogado pela
Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 134 - A sexta-parte incorpora-se aos vencimentos para todos os efeitos legais. (Revogado pela Lei Complementar
nº 253/2018)

Seção IX
Da Licença-prêmio

Art. 135 - Ao funcionário que requerer, será concedida licença-prêmio de 3 meses, consecutivos, com todos os
direitos de seu cargo, após cada quinquênio de efetivo exercício.

Art. 135 Ao funcionário servidor que requerer, será concedida licença-prêmio de 3 (três) meses, após cada quinquênio
de efetivo exercício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018) (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Parágrafo Único - A licença-prêmio, com as vantagens do cargo em Comissão, somente será concedida ao
funcionário servidor que o venha exercendo, no período aquisitivo, há mais de 1 ano. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 136 - Não terá direito a licença-prêmio o funcionário servidor que, dentro do período aquisitivo, houver: (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - sofrido pena de suspensão;

II - faltado, ao serviço injustificadamente, por mais 30 dias, consecutivos ou alternados;

II - ter faltado ao serviço mediante faltas injustificadas ou justificadas com descontos, por mais 10 (dez) dias,
consecutivos ou alternados; (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

III - gozado licença;

a) por período superior a 365 dias, consecutivos ou não, salvo a licença prevista no artigo 173;
a) para tratamento da própria saúde, por período superior a 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, salvo as
licenças previstas nos artigos 171, 171-A, 171-B e 173; (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)
b) por motivo de doença em pessoa da família, por mais de 180 dias, consecutivos ou não;
b) por motivo de doença em pessoa da família, por mais de 60 (sessenta) dias, consecutivos ou não; (Redação
dada pela Lei Complementar nº 253/2018)
c) para tratar de interesse particular por mais de 60 dias;
c) para tratar de interesse particular por mais de 180 (cento e oitenta) dias; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 228/2016)
d) por motivo de afastamento do cônjuge, funcionário público, por mais de 3 anos.
d) por motivo de afastamento do cônjuge, funcionário servidor público, por mais de 60 (sessenta) dias. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 253/2018) (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º A somatória das licenças referidas nas alíneas a) e b) do inciso III deste artigo que exceder a 120 (cento e
vinte) dias implicará a perda do direito a licença-prêmio, no respectivo período aquisitivo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 253/2018)

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§ 2º Para efeito do disposto no inciso II deste artigo, cada bloco de 8 (oito) horas de faltas injustificadas ou
justificadas com desconto, consecutivas ou não, será considerado como 1 (um) dia de falta injustificada. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 137 - A licença-prêmio, a pedido do funcionário servidor, poderá ser gozada, integral ou parceladamente,
entendido o interesse da Administração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 138 - No caso do artigo anterior, a licença-prêmio não será concedida para período inferior a 2 meses.

Art. 138 No caso do artigo 137, a licença-prêmio não será concedida para período inferior a 15 (quinze) dias.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 139 - O funcionário servidor deverá aguardar em exercício a concessão da Licença-prêmio. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 140 - A concessão de licença-prêmio dependerá de novo ato quando o funcionário servidor não iniciar o gozo
dentro de 30 dias ao da publicação daquele que a deferiu. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 141 - A concessão de licença-prêmio poderá ser paga parcial ou integralmente em dinheiro, se assim o
funcionário servidor requerer, e observada à possibilidade do erário. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 142 - A licença-prêmio não gozada poderá ser contada em dobro para efeito de aposentadoria, mediante
requerimento do interessado.
Parágrafo Único - Será irreversível, uma vez concedida, a contagem em dobro, através de processo regular.
Parágrafo Único - Será irreversível, uma vez concedida, a contagem em dobro, através do processo regular.
Excepcionalmente, os servidores aposentados no período de janeiro de 1996 e a data de entrada em vigor desta Lei, e
que tenham se utilizado da contagem em dobro de que trata o caput deste artigo para completar o período necessário
a aposentadoria, poderão requerer sua reversão e em substituição na contagem desse tempo, a aplicação do disposto
no § 2º do artigo 61, desde que este não tenha sido utilizado anteriormente, fazendo jus o requerente a percepção
dessa licença prêmio em pecúnia. (Redação dada pela Lei nº 781/1996) (Revogado pela Lei Complementar nº
253/2018)

Seção X
Da Gratificação Pela Prestação de Serviços em Regime de Tempo Integral

Art. 143 - O funcionário convocado para prestação de serviço em regime de tempo integral, perceberá enquanto
exercer suas atribuições neste regime, uma gratificação de 50% no nível de vencimentos do cargo que ocupa.

Art. 143 O funcionário servidor convocado para a prestação de serviço em regime de tempo integral perceberá,
enquanto exercer suas atribuições neste regime, uma gratificação de até 100% (cem por cento) do salário-base do
cargo que ocupa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132/2011) (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019) (Vide Decreto nº 8604/2019)
§ 1º - Não perderá a vantagem deste Artigo, o funcionário que se ausentar em virtude de férias, luto, casamento,
doenças comprovadas, serviços obrigatório por Lei ou Licença-Prêmio. (Revogado pela Lei Complementar nº
253/2018)
§ 2º - Os funcionários que forem convocados para a prestação de serviços em regime de tempo integral, ficarão
obrigados à prestação de 40 horas semanais de trabalho. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018) (Efeitos

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Suspensos pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, conforme ADIN nº 2244527-58.2019.8.26.0000)

Art. 144 - Os valores correspondentes ao exercício de prestação de serviços em regime de tempo integral, constante
do Artigo 143, após 4 anos ininterruptos ou 5 anos intercalados, ou em consequência de aposentadoria, incorporam-
se aos vencimentos dos funcionários convocados nesse regime. (Revogado pela Lei Complementar nº 132/2011)

Seção XI
Do Auxílio Funeral

Art. 145 - Ao cônjuge, ou na falta deste, à pessoa que provar ter feito despesas, em virtude do falecimento de
funcionário ou inativos, ou filho destes, será concedida, a título de auxílio funeral, importância correspondente a 2
meses dos respectivos vencimentos ou proventos, sem quaisquer descontos.

Art. 145 O auxílio funeral, a ser pago ao cônjuge ou companheiro do servidor ou, na falta destes, à pessoa que provar
ter feito despesas em virtude do falecimento do servidor ativo ou inativo no valor correspondente ao menor
vencimento-base do serviço público municipal. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

Parágrafo Único - O pagamento do auxílio referido neste Artigo será efetuado pelo órgão competente, mediante a
apresentação do Atestado de óbito, pelo cônjuge ou pessoa a cujas expensas houverem sido realizado o funeral.

Seção XII
Do Adicional de Insalubridade

Art. 146 - Fica instituído o Adicional de Insalubridade, igual a 30%, sobre o salário mínimo regional, para os
funcionários públicos que prestam serviços da Limpeza Pública e para os lotados em Cemitérios Públicos.

Art. 146 - Fica instituído o Adicional de Insalubridade aos funcionários que prestam serviços na limpeza Pública, nos
Cemitérios, Hospitais, Ambulatórios Médicos e em outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde
humana, bem como para as que prestam serviços em bombas de gasolina, na forma seguinte: (Redação dada pela Lei
nº 99/1985)
a) Aos médicos, dentistas, enfermeiros, recepcionistas, motoristas de ambulância, pessoal encarregado da
limpeza, lotados nos Ambulatórios Médicos, trinta por cento (30%) do salário mínimo regional; (Redação dada pela Lei
nº 99/1985)
b) Ao funcionário encarregado do acionamento da aparelhagem de raio - x, quarenta por cento (40%) do salário
mínimo regional; (Redação dada pela Lei nº 99/1985)
c) Ao Assistente Social, trinta por cento (30%) do salário mínimo regional. (Redação dada pela Lei nº 99/1985)
d) Aos coveiros que prestarem serviços nos Cemitérios Municipais, trinta por cento (30%) do salário mínimo
regional. (Redação dada pela Lei nº 99/1985)
e) Aos funcionários que trabalham na coleta de lixo, aí incluídos os motoristas dos caminhões coletores, 40%
sobre o salário mínimo regional. (Redação dada pela Lei nº 99/1985)
f) Aos funcionários que trabalham na lavagem de veículos, em locais encharcados e ou alagados, e aqueles que
trabalham na limpeza de peças ou motores com óleo diesel aplicado na forma de nebulização, 30% sobre o salário
mínimo regional. (Redação dada pela Lei nº 99/1985)
g) Aos funcionários encarregados de bombas de combustíveis, 30% sobre o salário mínimo regional; (Redação
dada pela Lei nº 99/1985)
h) Aos funcionários ou servidores que trabalham em serviço de pinturas, inclusive letrista, 30% sobre o salário
mínimo regional. (Redação acrescida pela Lei nº 368/1990)

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Art. 146 Fica instituído o adicional de insalubridade, no valor de 20% (vinte por cento) a 40% (quarenta por cento) do
salário mínimo nacional, conforme laudo técnico-pericial e laudo do Departamento de Medicina do Trabalho, para os
seguintes funcionários:
I - médicos, dentistas, enfermeiros, recepcionistas, motoristas de ambulância, pessoal encarregado da limpeza,
lotados nos ambulatórios médicos;
II - funcionários encarregados do acionamento da aparelhagem de raio-X;
III - assistentes sociais;
IV - coveiros que prestam serviços nos cemitérios municipais;
V - funcionários que trabalham na coleta de lixo, aí incluídos os motoristas dos caminhões coletores;
VI - funcionários que trabalham na lavagem de veículos, em locais encharcados e ou alagados, e aqueles que
trabalham na limpeza de peças ou motores com óleo diesel aplicado na forma de nebulização;
VII - funcionários encarregados de bombas de combustíveis;
VIII - funcionários que trabalham em serviço de pinturas, inclusive letrista;
IX - demais funcionários efetivos que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato
permanente com substâncias tóxicas ou radioativas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)
Parágrafo Único - O adicional a que se refere este artigo será pago, no que se refere ao pessoal de Saúde Pública,
a quem contacto com pacientes, como também aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, quando não
esterilizados previamente. (Redação dada pela Lei nº 99/1985)

Art. 146 Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente, acima dos
limites de tolerância, com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional, no valor de
30% (trinta por cento), 20% (vinte por cento) ou 10% (dez por cento) do menor padrão de vencimento no Município,
segundo se classifiquem respectivamente nos graus máximo, médio ou mínimo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 146. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente, acima dos
limites de tolerância, com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional, no valor de
40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) ou 10% (dez por cento) do menor padrão de vencimento no
Município, segundo se classifiquem respectivamente nos graus máximo, médio ou mínimo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 354/2023)

§ 1º O processo de concessão do adicional de insalubridade será instruído com laudo técnico-pericial e laudo do
Departamento de Medicina do Trabalho.

§ 2º A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:

I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do


agente agressivo a limites de tolerância.

§ 3º O direito ao adicional de insalubridade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram
causa a sua concessão.

§ 4º O adicional de insalubridade não é acumulável com outras vantagens pecuniárias voltadas a remunerar os
riscos a que o servidor estiver submetido no exercício de suas funções, podendo o servidor optar pela que lhe for mais
vantajosa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção XIII

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Do Adicional de Periculosidade

Art. 147 - Fica instituído o adicional de Periculosidade, igual a 40%, sobre o nível de vencimento para os funcionários
públicos que prestam serviço efetivamente em bombas de gasolina, Hospitais e Ambulatórios Médicos, e outros
estabelecimentos destinados aos cuidados de saúde humana.
Parágrafo Único - O Adicional a que se refere o Artigo 147, será pago ao pessoal que tenha contado com os
pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previstamente esterilizados.

Art 147 - Fica instituído o adicional de periculosidade, correspondente a 30% (trinta por cento) de referência numérica
do cargo do funcionário, para os titulares da função de Guarda e de Vigilante Municipal. (Redação dada pela Lei nº
99/1985) (Revogado pela Lei nº 341/1989) (Revigorado pela Lei nº 346/1990, com a Redação dada pela Lei nº
99/1990, aplicando-se exclusivamente aos cargos de Guarda do Quadro de Pessoal da Câmara Municipal de Cotia).

Seção XIV
da Gratificação de Natal do Décimo Terceiro Salário (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 148 - No mês de dezembro de cada ano, a todo funcionário municipal, com exceção dos diaristas e contratados,
será paga uma gratificação salarial, independentemente de remuneração a que fizer jus.

Art. 148 No mês de dezembro de cada ano, todo funcionário municipal será pago o décimo terceiro salário,
independentemente de remuneração a que fizer jus. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

§ 1º - A gratificação corresponderá a 1/2 (um doze avos) dos vencimentos devidos em dezembro, por mês de
serviço de cada ano correspondente.

§ 1º O valor do décimo terceiro salário corresponderá a 1/12 (um doze avos) dos vencimentos devidos em
dezembro, por mês de serviço de cada ano correspondente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018)

§ 2º - A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho, será havida como mês integral, para os efeitos do
parágrafo anterior.

Art. 149 - A gratificação não será englobada aos vencimentos para efeito de desconto para qualquer Caixa de Instituto
de Previdência. (Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 150 - As faltas legais e justificadas ao serviço não será deduzida para os fins previstos no § 1º do artigo 148,
desta Seção.

Art. 151 - Ocorrendo exoneração sem justa causa do Funcionário Municipal, sem estabilidade, será paga a
gratificação devida, nos termos dos parágrafos 1º e 2º do artigo 148, calculada sobre a remuneração do mês da
exoneração.

Art. 151 Ocorrendo exoneração do funcionário servidor municipal será pago o décimo terceiro salário devido, nos
termos dos §§ 1º e 2º do artigo 148, calculado sobre a remuneração do mês da exoneração. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 253/2018) (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção XV
Da Gratificação Por Serviços Extraordinários

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09/06/2024, 20:18 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Cotia - SP

Art. 152 - A gratificação por serviços extraordinários se destina a remunerar o trabalho executado além do período
normal a que estiver sujeito o funcionário.
§ 1º - A gratificação pela prestação de serviço extraordinário será paga por hora de trabalho prorrogado ou
antecipado, nas bases a serem fixadas em decreto.
§ 2º - Ressalvados os casos de convocação de emergência, o serviço extraordinário não excederá a 2 horas
diárias.
§ 3º - É vedado conceder gratificações por serviço extraordinário com o objetivo de remunerar outros serviços ou
encargos.

Art. 152 - A gratificação por serviços extraordinários se destina a remunerar o trabalho executado além do período
normal, bem como além da prestação de serviços em regime de tempo integral, a que estiver sujeito o funcionário
servidor. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - A gratificação pela prestação de serviço extraordinário, será paga por hora de trabalho prorrogado ou
antecipado, nas bases fixadas em Decreto.

§ 2º - Ressalvados os casos de convocação de emergência, o serviço extraordinário não excederá a duas horas
diárias.

§ 3º - O funcionário servidor que assina o ponto, poderá ser convocado para serviço extraordinário, além dos
períodos constantes no "caput", ao qual será concedida gratificação de 50% sobre o nível de seus vencimentos.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 4º - É vedada a incorporação de gratificação por serviços extraordinários, independentemente de período de


convocação.

§ 5º - O funcionário servidor convocado para prestar serviço extraordinário, que afastar-se do serviço em virtude
de qualquer espécie de licença ou gozo de férias será automaticamente desconvocado, cessando a remuneração da
gratificação de que trata este artigo. (Redação dada pela Lei nº 408/1991) (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

§ 6º O funcionário servidor que exercer cargo em comissão não poderá perceber gratificação por serviços
extraordinários. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 132/2011) (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Seção XVI
Da Gratificação Pelo Trabalho Noturno (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 153 - A gratificação pelo trabalho noturno será acrescida de 20% sobre o valor da hora diurna.

Parágrafo Único - Considera - se horário noturno o prestado entre ás 22 horas e um de um dia e às 05 horas do
dia seguinte. (Redação acrescida pela Lei nº 99/1985)

TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENS DE ORDEM EM GERAL

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CAPÍTULO I
DAS FÉRIAS

Art. 154 - O funcionário gozará, obrigatoriamente, férias anuais de 30 dias corridos.

Art. 154 O funcionário servidor terá direito ao gozo de 30 (trinta) dias de férias anuais, observada a escala que for
aprovada, podendo ser fracionado o período de descanso em até 3(três) vezes, desde que cada fração não seja
inferior a 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018) (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

§ 1º - É proibido levar à conta de férias, para compensação, qualquer falta ao trabalho.

§ 2º - O funcionário adquira o direito a férias, após o decurso do primeiro ano de exercício.

§ 2º Os planos de carreira podem estabelecer regras específicas para o gozo de férias dos funcionários servidores
por eles abrangidos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 253/2018) (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

§ 3º É proibida a acumulação de férias, salvo por absoluta necessidade de serviço e pelo máximo de 2 (dois) anos
consecutivos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 253/2018)

§ 4º O período de férias será reduzido para 20 (vinte) dias, se o funcionário servidor, no curso do período
aquisitivo, tiver, considerados em conjunto, mais de 10 (dez) não comparecimentos correspondentes a justificadas
com desconto, injustificadas, ou às licenças previstas no artigo 161, incisos II e V, e artigo 172. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 253/2018) (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 4º O período de férias será reduzido:

I - para 20 (vinte) dias, se o servidor, no curso do período aquisitivo, tiver, considerados em conjunto, mais de 10
(dez) não comparecimentos correspondentes a justificadas com desconto, injustificadas, ou às licenças previstas no
artigo 161, incisos II e V, e artigo 172; e

II - para 10 (dez) dias, se o servidor, no curso do período aquisitivo, tiver, considerados em conjunto, mais de 20
(vinte) não comparecimentos correspondentes a justificadas com desconto, injustificadas, ou às licenças previstas no
artigo 161, incisos II e V, e artigo 172. (Redação dada pela Lei Complementar nº 347/2023)

§ 5º Não terá direito a férias o funcionário servidor que, durante o período aquisitivo, tenha se licenciado:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - para tratamento de saúde nos termos do inciso I do artigo 161, por período, consecutivo ou não, superior a 180
(cento e oitenta) dias; (Revogado pela Lei Complementar nº 347/2023)

II - por motivo de doença em pessoa de sua família nos termos do inciso II do artigo 161, por período,
consecutivo ou não, superior a 60 (sessenta) dias. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 253/2018)

III - tiver, considerados em conjunto, mais de 30 (trinta) não comparecimentos correspondentes a justificadas com
desconto, injustificadas, ou às licenças previstas no artigo 161, incisos II e V, e artigo 172. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 347/2023)

§ 5º-A O regular gozo de licença para tratamento de saúde, prevista no inciso I do artigo 161, não ensejará

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redução do período de férias. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 347/2023)

§ 6º Inicia-se a contagem de novo período aquisitivo no primeiro dia que o servidor retornar às atividades.
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 253/2018)

§ 7º O servidor adquire o direito a férias após o decurso de cada período aquisitivo. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 275/2019)

§ 8º As férias devem ser requeridas, com período aquisitivo vencido e com, no mínimo, 30 (trinta) dias de
antecedência da data prevista para o descanso. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 9º Em caso de exoneração, o servidor fará jus a férias proporcionais, acrescidas de um terço nos termos
previstos no inciso XVII do artigo 7º, combinado com o §3º do artigo 39, da Constituição Federal. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 155 - Durante as férias, o funcionário servidor terá direito a todas as vantagens, como se estivesse em exercício.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 156 - Anualmente, a chefia de cada unidade organizará, no mês de dezembro, a escala de férias para o ano
seguinte, alterável de acordo com a conveniência dos serviços, por uma única vez.

Art. 157 - É proibido acumulação de férias, salvo por indeclinável necessidade de serviço, ou motivo comprovado,
pelo máximo de 2 anos consecutivos.

Parágrafo Único - Em caso de acumulação de férias, poderá o funcionário servidor gozá-la ininterruptamente.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 158 - Por necessidade de serviços ou qualquer outro motivo justo, devidamente comprovado, poderá o
funcionário converter em tempo de serviço, para todos os feitos legais, as férias não gozadas, que serão contadas em
dobro.
Parágrafo Único - A conversão de férias em tempo de serviço tem caráter irreversível. (Revogado pela Lei
Complementar nº 253/2018)

Art. 159 - É facultado ao funcionário converter 15 dias do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no
valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 30 dias antes do término no período aquisitivo.
§ 2º - O pagamento do abono pecuniário deverá ser feito até 10 dias antes no início do período de gozo de férias.
(Revogado pela Lei Complementar nº 253/2018)

Art. 159 É facultado ao servidor mediante requerimento converter 15 (quinze) dias do período de férias a que tiver
direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes, observada a
disponibilidade do erário.

Parágrafo único. Por absoluta necessidade do serviço, os períodos de férias não gozadas, em conformidade com
o disposto no §3º do artigo 154, poderão ser indenizadas integralmente. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 160 - O funcionário servidor removido ou transferido em gozo de férias, não será obrigado a apresentar-se antes
de terminá-las. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

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CAPÍTULO II
DAS LICENÇAS

Seção I
Disposições Preliminares

Art. 161 - Será concedida licença ao funcionário servidor: (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - para tratamento de Saúde; (Vide Decreto nº 8178/2016)

II - por motivo de doença em pessoa de sua família;

III - nos casos dos Artigos 171 e 172;

III - nos casos dos artigos 171, 171-A, 171-B e 172; (Redação dada pela Lei Complementar nº 136/2011)

IV - para cumprir serviços obrigatórios por Lei;

V - para tratar de interesses particulares;

VI - compulsória;

VII - quando acidentado no exercício de suas atribuições ou acometido de doença profissional.

Art. 162 - A licença dependente de inspeção médica será concedida pelo prazo indicado no competente Atestado
Médico.

§ 1º - A licença poderá ser prorrogada "ex-officio" ou a pedido do interessado.

§ 2º - Finda a licença, deverá o funcionário servidor reassumir o exercício do cargo. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 163 - O funcionário servidor licenciado para tratamento de Saúde não poderá dedicar-se a qualquer atividade
remunerada, sob pena de ter cassada a licença e ser promovida sua responsabilidade. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 164 - O funcionário servidor licenciado nos termos dos incisos I, II, VI e VII do Artigo 161 é obrigado a reassumir o
exercício do cargo, se for considerado apto em inspeção médica realizada "ex-officio" ou se não subsistir a doença
em pessoa de sua família. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - O funcionário servidor poderá desistir da licença, se julgado apto para o exercício do cargo, em
inspeção médica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 165 - A concessão das licenças dependerá da observância das disposições deste Estatuto.

Seção II
Da Licença Para Tratamento de Saúde

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Art. 166 - Ao funcionário impossibilitado de exercer o cargo por motivo de saúde será concedida licença mediante
apresentação de Atestado Médico.

Art. 166 Ao funcionário servidor impossibilitado de exercer o cargo por motivo de saúde, será concedida licença
mediante inspeção feita por médico do Quadro de Pessoal da Prefeitura Municipal ou por esta indicado. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo único. Contra a negativa de licença poderá ser interposto recurso no prazo de três (3) dias, devendo o
servidor ser examinado por junta médica designada pelo Prefeito Municipal. (Redação dada pela Lei nº 743/1983)

Art. 167 - A licença para tratamento de Saúde será concedida com vencimentos integrais.

Parágrafo Único - A licença poderá ser prorrogada:

1 - "ex-officio", por decisão do órgão competente;

2 - a pedido, por solicitação do interessado, formulada até 8 dias antes de findo o prazo da licença.

Seção III
Da Licença Por Motivo de Doença e Pessoa da Família

Art. 169 - O funcionário servidor poderá obter licença por motivo de doença do cônjuge ou companheira e de parentes
até segundo grau quando verificada, em inspeção médica, ser indispensável a sua assistência pessoal, impossível de
ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - A licença de que trata este artigo não poderá ultrapassar o prazo de 24 meses.

Art. 170 - A licença será concedida com vencimentos integrais, até dois meses, e com os seguintes descontos:

I - de 1/3, quando exceder a 2 meses e até 3 meses;

II - de 2/3, quando exceder a 3 meses e até 6 meses;

III - total, do sétimo ao vigésimo quarto mês.

Parágrafo Único - Para efeitos deste artigo, a licença concedida dentro de 60 dias, contados do término da
anterior, será considerada como prorrogação.

§ 1º Para efeitos deste artigo, a licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias, contados do término da anterior,
será considerada como prorrogação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º Somente será concedida nova licença após decorridos 60 (sessenta) dias de efetivo exercício. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção IV

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da Licença à Gestante da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-partenidade (Redação dada pela Lei
Complementar nº 136/2011)

Art. 171 - A funcionária gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença de 150 dias, com vencimentos
integrais.
§ 1º - Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida no curso ou além do início do oitavo mês
de gestação, ou até o décimo dia do puerpério.
§ 2º - No caso de nati-morto será concedida licença para tratamento de Saúde, a critério médico, na forma do
Artigo 162.

Art. 171. Será concedida licença à funcionária gestante por 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, sem prejuízo da
remuneração.

§ 1º A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição
médica.

§ 2º No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se
julgada apta, reassumirá o exercício.

§ 4º No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso
remunerado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 136/2011)

Art. 171-A Pelo nascimento ou adoção de filhos, o funcionário servidor terá direito à licença-paternidade de 5 (cinco)
dias consecutivos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 136/2011) (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 171-B À funcionária que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade serão concedidos
120 (cento e vinte) dias de licença remunerada.

Parágrafo Único - No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de
que trata o caput deste artigo será de 60 (sessenta) dias. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 136/2011)

Seção V
Da Licença à Funcionária Casada Com funcionário servidor Público (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 172 - A funcionária casada com funcionário servidor público, terá direito à licença sem vencimento, quando o
marido for prestar serviços, independentemente de solicitação, fora do Município. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - A licença será concedida mediante pedido instruído com documento comprobatório e vigorará
pelo tempo que durar a comissão ou a nova função do marido.

Seção VI

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Da Licença Para Cumprir Serviços Obrigatórios Por Lei

Art. 173 - Ao funcionário servidor que for convocado para o serviço militar ou estágios militares obrigatórios, bem
como para o cumprimento de outros serviços públicos obrigatórios por Lei, será concedida licença sem prejuízo de
direitos e vantagens de seu cargo, com vencimentos integrais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 174 - O funcionário servidor desincorporado reassumirá o exercício do cargo dentro do prazo de 30 dias,
contados da data da desincorporação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 175 - Ao funcionário servidor que houver feito cursos para ser admitidos como oficial da reserva das Forças
Armadas será também concedida licença sem vencimento durante os estágios prescritos pelos reguladores militares.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção VII
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares

Art. 176 - O funcionário servidor estável poderá obter licença sem vencimento para tratar de interesse particular, pelo
prazo máximo de 2 anos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - A licença referida neste artigo poderá ser negada quando o afastamento do funcionário servidor for
inconveniente ao interesse do serviço. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º - O funcionário servidor deverá aguardar em exercício o despacho concessório ou denegatório da licença.


(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 3º Fica vedada a concessão de licença sem vencimentos ao servidor que esteja afastado de suas atividades
com fundamento nos incisos II e III do artigo 170 desta Lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 177 - Poderá o funcionário servidor reassumir, a qualquer tempo, desistindo da licença. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 178 - A autoridade que houver concedido à licença poderá determinar o retorno do funcionário servidor
licenciado, sempre que exigir o interesse do serviço público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 179 - Só poderá ser concedida nova licença após o decurso de 2 anos do término da anterior.

Seção VII
Da Licença Compulsória

Art. 180 - O funcionário servidor, ao qual se possa atribuir à condição de fonte de infecção de doença transmissível,
poderá ser licenciado, enquanto durar essa condição, a juízo da autoridade sanitária competente. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 275/2019)

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Art. 181 - Verificada a procedência de suspeita, o funcionário servidor será licenciado para tratamento de saúde na
forma prevista no artigo 164, considerando-se incluídos no período da licença os dias de licenciamento compulsório.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 182 - Quando não positivada a moléstia, deverá o funcionário servidor retornar ao serviço, considerando-se como
de efetivo exercício, para todos os efeitos legais, o período de licença compulsória. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO III
DO ACIDENTE DO TRABALHO E DA DOENÇA PROFISSIONAL

Art. 183 - Ao funcionário servidor que sofrer acidente do trabalho ou for atacado de doença profissional é assegurado:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - licença para tratamento de saúde, com os vencimentos integrais a que faria jus independentemente da
ocorrência do acidente ou moléstia, em caso de perda total e temporária da capacidade para o trabalho;

II - auxílio-acidentário, na forma que a Lei estabelecer, para os casos de redução parcial e permanente da
capacidade laborativa;

III - aposentadoria com proventos integrais quando do infortúnio, da moléstia profissional, ou, de seu
agravamento, sobrevier perda total e permanente da capacidade para o trabalho;

IV - pecúlio, a ser pago de uma só vez e na conformidade do que dispuser a lei, se do acidente resultar
aposentadoria por invalidez ou morte do agente;

V - pensão aos beneficiários do funcionário servidor que vier a falecer em virtude de acidente do trabalho ou
moléstia profissional, a ser concedida de acordo com o que estipular a Lei; (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

VI - assistência médica domiciliar, ambulatorial, hospitalar a cirúrgica, ainda que plástico-estética, farmacêutica e
dentária, bem como serviços de prótese, totalmente gratuita, desde o momento do evento e enquanto for necessária.

Art. 184 - Os conceitos de acidente do trabalho e respectivamente equiparações, bem como a relação das moléstias
profissionais e as situações propiciadoras da concessão do auxílio-acidentário, para os efeitos deste Capítulo, serão
os adotados pela legislação federal vigente à época do acidente.

Art. 185 - Os benefícios previstos neste Capítulo deverão ser pleiteados no prazo de 5 anos contados:

I - da data da perícia médica, nos casos de agravamento de incapacidade;

II - da data da verificação, pelo médico ou por junta médica, quando se tratar de doença profissional;

III - da data do acidente, nos demais casos.

Art. 186 - A regulamentação deste Capítulo obedecerá o que for estabelecido em Lei especial.

CAPÍTULO IV

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DA DISPONIBILIDADE

Art. 187 - O funcionário servidor estável poderá ser posto em disponibilidade remunerada, quando o cargo por ele
ocupado for extinto por Lei, bem como na hipótese prevista no § 2º do Artigo 26. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

§ 1º - O provento do funcionário servidor disponível será proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º - O provento da disponibilidade será revisto sempre que, por motivo de alteração do Poder Aquisitivo da
moeda, se modificarem os vencimentos dos funcionários servidores em atividade. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 188 - O período em que o funcionário servidor esteve em disponibilidade será contado unicamente para efeito de
aposentadoria. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO V
DA APOSENTADORIA

Art. 189 - O funcionário servidor será aposentado: (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - por invalidez;

II - compulsoriamente, aos 70 anos de idade;

II - compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei Complementar nº
229/2016)

III - voluntariamente;

a) aos 35 anos de serviço, se do sexo masculino;


b) Após 30 anos de serviço, se do sexo feminino.

Art. 190 - A aposentadoria nos termos do inciso I do artigo anterior será concedida ao funcionário servidor: (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - quando verificada sua invalidez para o serviço público, em consequência de doença grave, contagiosa ou
incurável, especificada em Lei;

II - quando invalidade por acidente do trabalho ou moléstia profissional.

Art. 191 - A aposentadoria compulsória, prevista no inciso II do artigo 189, é automática.

Art. 192 - A aposentadoria produzirá efeito a partir da publicação do ato no órgão oficial.

Parágrafo Único - No caso de aposentadoria compulsória, o funcionário servidor deixará o exercício no dia em
que atingir a idade limite, devendo o ato retroagir a essa data. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

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Art. 193 - Os proventos da aposentadoria serão:


I - integrais, quando o funcionário:
a) Contar 35 anos de serviço, se do sexo masculino, ou 30 anos, se do sexo feminino;
b) Invalidar-se por acidente em serviço, por moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável,
especificada em Lei.
II - proporcional ao tempo de serviço, nos demais casos. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 194 - Os proventos da inatividade serão revistos sempre que por motivo de alteração do poder aquisitivo da
moeda, se modificarem os vencimentos dos funcionários em atividade. (Revogado pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 195 - Ressalvado o disposto no artigo anterior, em caso nenhum os proventos da inatividade poderão exceder a
remuneração percebida na atividade. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO VI
DA ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO SERVIDOR (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 196 - O Município poderá promover, na medida de suas possibilidades e recursos, assistência ao funcionário
servidor e a sua família, na forma que a Lei estabelecer. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - A assistência de que trata este artigo compreenderá a:

I - condições básicas de segurança, higiene e medicina do trabalho, mediante a implantação de sistema


apropriado;

II - previdência, assistência médica, dentária, hospitalar, sanatorial;

III - cursos de aperfeiçoamento e especialização profissional, atualização e extensão cultural;

IV - conferências, congressos, simpósios, seminários, círculos de debates, bem como publicações e trabalhos
referentes ao serviço público;

V - viagens de estudo e visitas a serviços de utilidade pública para aperfeiçoamento e especialização profissional;

VI - colônias de férias, creches, centros de educação física e cultural, para recreio e aperfeiçoamento moral e
intelectual dos funcionários servidores e suas famílias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º - Ao funcionário estudante de curso superior e curso profissionalizante não superior, será permitido entrar em
serviço até uma hora mais tarde, ou retirar-se até uma hora mais cedo da marcada para início ou fim do expediente
normal, bem como ausentar-se do serviço nos dias em que se realizarem provas. (Revogado pela Lei Complementar
nº 226/2016)

Art. 196-A O funcionário servidor estudante, matriculado em curso superior ou em curso profissionalizante não
superior, poderá, a critério da Administração, entrar em serviço até uma hora após o início do expediente ou deixá-lo
até uma hora antes do término, conforme se trate de curso diurno ou noturno, respectivamente, desde que disto não
resulte prejuízo para o serviço. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 226/2016) (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

§ 1º O benefício previsto no caput deste artigo somente será concedido quando mediar entre o período de aulas e

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o expediente da unidade de prestação dos serviços, tempo igual ou inferior a 90 (noventa) minutos. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 226/2016)

§ 1º O benefício previsto no caput deste artigo somente será concedido quando mediar, entre o período de aulas
e o expediente da unidade de prestação dos serviços, tempo igual ou inferior a 60 (sessenta) minutos. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 253/2018)

§ 2º Para fazer jus ao benefício de que trata o caput deste artigo, deverá o funcionário servidor apresentar
comprovante, anual ou semestral conforme o caso, de que está matriculado em estabelecimento de ensino oficial ou
autorizado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 226/2016) (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

§ 3º O funcionário servidor abrangido por este artigo gozará dos benefícios nele previstos durante os dias letivos,
exceto nos períodos de recesso ou férias escolares. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 226/2016)
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 4º O funcionário servidor estudante fica obrigado a comprovar o comparecimento às aulas, semestralmente,


junto à chefia imediata, mediante apresentação de documento hábil expedido pelo estabelecimento de ensino em que
estiver matriculado. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 226/2016) (Redação dada pela Lei Complementar
nº 275/2019)

§ 5º O não cumprimento das disposições do § 4º deste artigo implicará a responsabilização disciplinar, civil e
penal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 226/2016)

Art. 196-B Será concedido horário especial ao servidor público com deficiência física ou mental, quando comprovada
a necessidade por junta médica oficial da Secretaria Municipal da Saúde, independentemente de compensação de
horário. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 315/2021)

§ 1º As disposições deste artigo são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com
deficiência física ou mental, havendo a necessidade da comprovação por junta médica oficial da Secretaria Municipal
da Saúde. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 315/2021)

§ 2º Após análise e manifestação da junta médica oficial, o processo será encaminhado para manifestação da
Secretaria Municipal de origem do servidor, para a adequação da jornada e carga horária, devendo ser observadas a
conveniência e possibilidade do serviço público. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 315/2021)

CAPÍTULO VII
DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 197 - É assegurado ao funcionário servidor o direito de requerer ou representar, pedir reconsideração e recorrer,
desde que o faça dentro das normas de urbanidade, observadas as seguintes regras: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

I - nenhuma solicitação, qualquer que seja a sua forma, poderá ser encaminhada, sem conhecimento da
autoridade a que o funcionário servidor estiver direta e imediatamente subordinado; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

II - o pedido de reconsideração deverá ser dirigido à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a decisão
e somente será cabível quando contiver novos argumentos;

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III - nenhum pedido de reconsideração poderá ser renovado;

IV - somente caberá recurso quando houver pedido de reconsideração desatendido;

V - o recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão
e, em última instância, ao Prefeito, ou Presidente da Câmara.

VI - nenhum recurso poderá ser encaminhado mais de uma vez à mesma autoridade.

§ 1º - O pedido de reconsideração e o recurso não têm efeito suspensivo, salvo nos casos previstos em Lei. Os
que forem providos, porém, darão lugar às retificações necessárias, retroagindo seus efeitos à data do ato impugnado,
desde que a autoridade competente não determine outras providências quanto aos efeitos relativos ao passado.

§ 2º - As decisões do Prefeito ou do Presidente da Câmara, proferidas em grau de recurso ou em pedido de


reconsideração de despacho, encerram a instância administrativa.

Art. 198 - Salvo disposição expressa em contrário, é de sessenta dias o prazo interposição de pedidos de
reconsideração expressa em contrário, é de sessenta dias o prazo interposição de pedidos de reconsideração ou
recurso.

Parágrafo Único - O prazo fixado neste artigo será contado da data da publicação oficial do ato impugnado.

TÍTULO VI
DOS DEVERES E DA AÇÃO DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 199 - São deveres do funcionário servidor: (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)
I - ser assíduo e pontual;
II - cumprir as ordens superiores, representado, quando forem manifestamente ilegais;
III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;
III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido; (Redação dada pela Lei nº 1400/2006)
IV - guardar sigilo sobre os assuntos da Administração;
V - tratar com urbanidade os companheiros de serviço e o público em geral;
V - tratar com urbanidade os companheiros de serviços e o público em geral; (Redação dada pela Lei nº
1400/2006)
VI - residir no Município ou, mediante autorização, em localidade próxima;
VII - manter sempre atualizada sua declaração de família, de residência e de domicílio;
VIII - zelar pela economia do material do Município e pela conservação do que for confiado à sua guarda ou
utilização;
IX - apresentar-se convenientemente trajados em serviço ou como uniforme determinado, quando for o caso;
IX - apresentar - se convenientemente trajado em serviço, ou com uniforme determinado, quando for o caso;
(Redação dada pela Lei nº 1400/2006)
X - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho;
XI - estar em dia com as Leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às
suas funções;
XII - proceder, pública e particularmente, de forma que dignifique a função pública.
XIII - proceder, pública e particularmente, de forma que dignifica a função pública. (Redação acrescida pela Lei nº

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1400/2006)

Art. 199 São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;


b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse
pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou,
quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;

VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - residir no Município ou, mediante autorização, em localidade próxima;

XIII - manter sempre atualizada sua declaração de família, de residência e de domicílio;

XIV - apresentar-se convenientemente trajado em serviço, ou com uniforme determinado, quando for o caso;

XV - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho;

XVI - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que digam respeito às
suas funções;

XVII - proceder, pública e particularmente, de forma que dignifique a função pública;

XVIII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. (Redação dada pela Lei Complementar nº
283/2019)

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XVIII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada
pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa. (Redação

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acrescida pela Lei Complementar nº 283/2019)

CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES

Art. 200 - É proibida ao funcionário servidor toda ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro da
função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à Administração
Pública, especialmente: (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)
I - referir-se depreciativamente em informação, parecer ou despacho, ou pela imprensa, ou por qualquer meio de
divulgação, às autoridades constituídas e aos atos da Administração;
II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou objeto existente na unidade
de trabalho;
III - valer-se da sua qualidade de funcionário servidor para obter proveito pessoal; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)
IV - coagir ou aliciar subordinados com objetivos de natureza político-partidária;
V - exercer comércio entre os companheiros de serviço, no local de trabalho;
VI - constituir-se procurador de partes, ou servir de intermediário perante qualquer Repartição Pública, exceto
quando se tratar de interesse do cônjuge ou de parente até segundo grau;
VII - cometer a pessoa estranha, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou
que competir seus subordinados;
VIII - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou atividade estranhas ao serviço;
IX - empregar material do serviço público para fins particulares;
X - fazer circular ou subscrever rifas ou listas de donativos no local de trabalho;
XI - incitar greves ou a elas aderir;
XII - receber estipêndios de fornecedores ou de entidades fiscalizadas;
XIII - designar, para trabalhar sob suas ordens imediatas, parentes até segundo grau, salvo quando se tratar de
função de confiança e livre escolha, na podendo, entretanto, exceder a dois o número de auxiliares nessas condições;
XIV - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização do Presidente da República;
XV - fazer, com a Administração Direta ou Indireta, contratos de natureza comercial, industrial ou de prestação de
serviços com fins lucrativos, por si ou como representantes de outrem;
XVI - participar de gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais ou de sociedades comerciais,
que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Município, sejam por este subvencionadas, ou esteja
lotados;
XVII - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou
instituições que tenham relações com o Município, em matérias que se relacione com a finalidade da unidade ou
serviço em que esteja lotado;
XVIII - Comercial ou ter parte em sociedades comerciais nas condições mencionadas no inciso XVI deste artigo,
podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário;
XIX - Requerer ou promover a concessão de privilégio, garantias de juros ou outros favores semelhantes,
estaduais ou municipais, exceto privilégio de invenção própria;
XX - Trabalhar sob a ordens diretas do cônjuge ou de parentes até segundo grau, salvo quando se tratar de
função de imediata confiança e de livre escolha.

Art. 200 Ao servidor é proibido toda ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro da função
pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à Administração Pública,
especialmente:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

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III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI - referir-se depreciativamente em informação, parecer ou despacho, ou pela imprensa, ou por qualquer meio de
divulgação, às autoridades constituídas e aos atos da Administração;

VII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que
seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

VIII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e
transitórias;

IX - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido


político;

X - incorrer nas hipóteses de nepotismo;

XI - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

XII - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

XIII - fazer, com a Administração Direta ou Indireta, contratos de natureza comercial, industrial ou de prestação de
serviços com fins lucrativos, por si ou como representante de outrem;

XIV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou
instituições que tenham relações com o Município, em matérias que se relacione com a finalidade da unidade ou
serviço em que esteja lotado;

XV - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios
previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XVI - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XVII - receber estipêndios de fornecedores ou de entidades fiscalizadas;

XVIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

XIX - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XX - proceder de forma desidiosa ou praticar condutas irregulares de natureza grave;

XXI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

XXII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário
de trabalho;

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XXIII - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso XII do caput deste artigo não se aplica nos seguintes casos:

I - participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União, Estados,
Distrito Federal e Municípios detenham, direta ou indiretamente, participação no capital social ou em sociedade
cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a legislação sobre conflito de interesses.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 283/2019)

CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIDADE

Art. 201 - O funcionário servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas
atribuições, sendo responsável por todos os prejuízos que, nesta qualidade, causar á Fazenda Municipal, por dolo ou
culpa, devidamente apurados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo Único - Caracteriza-se especialmente a responsabilidade;

I - Pela sonegação de valores ou objetos confiados á sua guarda ou responsabilidade;

II - Por não prestar contas ou por não as tomar, na forma e nos prazos estabelecidos em leis, regulamentos,
regimentos, instruções e ordens de serviço;

III - Pelas faltas, danos, avarias, e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens e os materiais sob sua guarda
ou sujeitos a seus exame e fiscalização;

IV - Pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas notas de despacho, guias e outros documentos da
receita ou que tenham com eles relação;

V - Por qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda Municipal.

Art. 202 - Nos casos de indenização á Fazenda Municipal, o funcionário servidor será obrigado a repor, de uma só vez
e com os acréscimos de Lei e correrão monetária, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance,
desfalque, remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entradas nos prazos legais. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 203 - Excetuados os casos previstos no artigo anterior, será admitido o pagamento parcelado, na forma do Artigo
94.

Art. 204 - A responsabilidade administrativa não exime o funcionário servidor da responsabilidade civil ou criminal que
no caso couber, nem o pagamento da indenização a que ficar obrigado o exime da pena disciplinar em que incorrer.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES

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Art. 205 - São penas disciplinares:


I - Repreensão;
II - Suspensão;
III - Demissão;
IV - Demissão a bem do serviço público;
V - Cassação de aposentadoria ou da disponibilidade.

Art. 205 São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - demissão a bem do serviço público;

V - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

VI - destituição de cargo em comissão;

VII - destituição de função comissionada.

§ 1º Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos
que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.

§ 2º O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

§ 3º É garantido ao servidor o prévio exercício do contraditório e da ampla defesa antes da aplicação de qualquer
das penalidades previstas neste artigo.

§ 4º Deverão constar do assentamento individual do servidor todas as penas que lhe forem impostas. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 206 - A pena de suspensão, que não excederá a 90 dias, será aplicada em casos de falta grave ou de
reincidência.
§ 1º - O funcionário suspenso perderá durante o período de cumprimento da suspensão, todos os direitos e
vantagens decorrentes do exercício do cargo.
§ 2º - Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser convertida em multa, sendo o
funcionário, nesse caso, obrigado a permanecer em exercício.
§ 3º - A multa não poderá exceder á metade dos vencimentos, nem perdurar por mais de 90 dias.

Art. 206 A pena de advertência terá lugar nos casos de infrações de natureza leve, bem como de inobservância de
dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique a aplicação de sanção mais
grave, e será aplicada pelo dirigente do órgão a que pertencer o servidor de forma escrita e fundamentada. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 207 - As penas de repreensão e suspensão até 5 dias poderão ser aplicadas de imediato pela autoridade que tiver
conhecimento direta da falta cometida.

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Art. 207 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das
demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de 90
(noventa) dias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 1º - O ato punitivo deverá ser motivado e terá efeito imediato, mas provisório, assegurando-se ao funcionário o
direito de oferecer defesa por escrito, no prazo de 3 dias.

§ 1º O servidor suspenso perderá durante o período de cumprimento da suspensão, todos os direitos e vantagens
decorrentes do exercício do cargo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 2º - A defesa prevista no parágrafo anterior independente de autuação e será apresentada diretamente pelo
funcionário á autoridade que aplicou a pena, mediante recibo.

§ 2º Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser convertida em multa no valor
de 50% (cinquenta por cento) da sua remuneração por dia de penalidade aplicada, sendo o servidor, nesse caso,
obrigado a permanecer em exercício. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 3º - As penalidades aplicadas nas condições deste artigo somente serão confirmadas mediante novo ato, após
a apreciação da defesa, ou pelo decurso do prazo para tanto estabelecido, se tal direito não for exercido pelo
funcionário. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

§ 4º - A anotação em assentamento individual somente se fará se a penalidade for confirmada.

Art. 208 - Será aplicada ao funcionário a pena de demissão nos casos de:
I - Abandono de cargo;
II - Faltas ao serviço, sem justa causa, por mais de 60 dias interpolados durante um ano;
III - Procedimento irregular de natureza grave;
IV - Acumulação proibida de cargos públicos, se provada à má fé;
V - Ofensas físicas, em serviço ou em razão dele, a servidores ou particulares, salvo se em legítima defesa;
VI - Transgressão dos incisos XII, XIII, XV, XVI, XVII e XVIII do artigo 200.
VII - Ineficiência no serviço.
§ 1º - Dar-se-á por configurado o abandono do cargo, quando o funcionário faltar ao serviço por mais de 30 dias
consecutivos.
§ 2º - A pena de demissão por ineficiência no serviço só será aplicada quando verificada a impossibilidade de
readaptação.

Art. 208 A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - abandono de cargo;

II - inassiduidade habitual;

III - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

IV - insubordinação grave em serviço;

V - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

VI - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

VII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

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VIII - transgressão dos incisos XII, XIII, XV, XVI, XVII ou XVIII do artigo 200.

VIII - transgressão dos incisos XI a XXI do artigo 200, salvo nos casos em que a conduta seja enquadrada como
demissão a bem do serviço público, na forma do artigo 209. (Redação dada pela Lei Complementar nº 283/2019)

§ 1º Configura abandono de cargo a ausência intencional ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

§ 2º Configura inassiduidade habitual a ausência ao serviço, injustificadamente por mais de 45 (quarenta e cinco)
dias, interpoladamente, durante 1 (um) ano, a contar do primeiro dia de ausência.

§ 3º Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, será o servidor
notificado, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de 10 (dez) dias,
contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e
regularização imediata.

§ 4º Não poderá retornar ao serviço público do Município, dentro do prazo de 5 (cinco) anos, o servidor que for
demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência aos incisos do caput deste artigo. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 209 - Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário que:

Art. 209 A demissão a bem do serviço público será aplicada nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

I - Praticar ato de incontinência pública e escandalosa, ou der-se a vícios de jogos proibidos;

I - crime contra a administração pública; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

II - Praticar crime contra a boa ordem e a administração pública, a fé pública e a Fazenda Municipal, ou crime
previsto nas leis relativas á Segurança e a Defesa Nacional;

II - improbidade administrativa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

III - Revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo ou função desde que o faça dolosamente,
com prejuízo para o Município ou para qualquer particular;

III - aplicação irregular de dinheiros públicos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

IV - Praticar insubordinação grave;

IV - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal; (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

V - Lesar o patrimônio ou os cofres públicos;

V - receber ou solicitar propinas, comissões ou vantagens de qualquer espécie, diretamente ou por intermédio de
outrem, ainda que fora de suas funções, mas em razão delas; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

VI - Receber ou solicitar próprias, comissões ou vantagens de qualquer espécie, diretamente ou por intermédio de
outrem, ainda que fora de suas funções, mas em razão delas;

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VI - pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que tratem de interesse, ou o tenham na
unidade de trabalho, ou estejam sujeitas à sua fiscalização; (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

VII - Pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que tratem de interesse, ou o tenham na
unidade de trabalho, ou estejam sujeitas á sua fiscalização;

VII - conceder vantagens ilícitas, valendo-se da função pública; (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

VIII - Conceder vantagens ilícitas, valendo-se da função pública;

VIII - exercer a advocacia administrativa. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

IX - Exercer a advocacia administrativa. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público do Município o servidor que for demitido ou destituído do
cargo em comissão por infringência aos incisos do caput deste artigo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 210 - O ato de demitir o funcionário servidor mencionará sempre a disposição legal em que se fundamente.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 211 - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade, se ficar provado que o inativo:

Art. 211 Será cassada a disponibilidade do servidor que houver praticado, falta punível com a demissão. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

I - Praticou, quando em atividade, falta grave para a qual, neste Estatuto, seja cominada pena de demissão a bem
do serviço público; (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

II - Aceitou ilegalmente cargo ou função pública; (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

III - Aceitou a representação de Estado estrangeiro, sem prévia autorização do Presidente da República;
(Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

IV - Praticou a usura em qualquer de suas formas. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 211-A A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos
de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 211-B A destituição de função gratificada será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de
suspensão e de demissão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 212 - As penalidades poderão ser abrandadas pela autoridade que as tiver de aplicar, levadas em conta as
circunstâncias da falta disciplinar e o anterior comportamento do funcionário servidor. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 213 - Deverão constar do assentamento individual do funcionário todas as penas que lhe forem impostas,
ressalvada a hipótese do § 4º do artigo 207.

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Art. 213 Deverão constar do assentamento individual do servidor todas as penas que lhe forem impostas. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 214 - Uma vez submetido a inquérito administrativo, o funcionário só poderá ser exonerado a pedido, depois de
ocorrida absolvição ou após o cumprimento da penalidade que lhe houver sido imposta.

Art. 214 O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado
voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada. (Redação dada pela
Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 215 - Para aplicação das penalidades previstas no artigo 205, são competentes;
I - O Prefeito;
II - O Presidente da Câmara;
III - Os Diretores de Departamento ou autoridades equiparadas, até a de suspensão, limitada há 15 dias.
Parágrafo Único - O Prefeito poderá delegar competência aos Diretores para demissão nos casos dos incisos I, II
e VII do artigo 208.

Art. 215 As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Prefeito, no âmbito do Poder Executivo, e pelo Presidente da Câmara, no âmbito do Poder Legislativo; e

II - pelos Secretários Municipais, pelos dirigentes de autarquias e fundações e autoridades administrativas de


hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso I até a pena de suspensão. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 216 - Prescreverá:


I - Em 2 anos, a falta que sujeite ás penas de repreensão ou suspensão;
II - Em 5 anos, a falta que sujeite ás penas de demissão, demissão a bem do serviço público e de cassação de
aposentadoria ou disponibilidade.

Art. 216 A ação disciplinar prescreverá:

I - em 1 (um) ano, quanto à advertência;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão ou demissão a bem do serviço público.

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também
como crime.

§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão


final proferida por autoridade competente.

§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 217 - A prescrição começa a correr da data em que a autoridade tomar conhecimento da existência da falta.

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§ 1º - O curso da prescrição interrompe-se pela abertura do competente procedimento administrativo.


§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, todo o prazo começa a correr novamente, do dia da interrupção.
(Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO V
DA PRISÃO ADMINISTRATIVA E DA SUSPENSÃO PREVENTIVA (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 218 - O Prefeito ou Presidente da Câmara poderão ordenar a prisão administrativa de funcionário responsável por
dinheiro ou valores pertencentes á Fazenda Municipal, ou que se acharem sob a guarda desta, nos casos de alcance,
remissão ou omissão em efetuar as estradas no devido prazo.
§ 1º - Ordenada a prisão, será ela requisitada á autoridade policial e comunicada imediatamente á autoridade
judiciária competente.
§ 2º - A prisão administrativa não excederá a 90 dias. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 219 - O funcionário poderá ser suspenso preventivamente, até 90 dias, desde que o seu afastamento seja
necessário para a averiguação da infração a ele imputada.
Parágrafo Único - Findo o prazo da suspensão, cessarão os seus efeitos, ainda que o inquérito administrativo não
esteja concluído. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 220 - Durante o período da prisão administrativa ou da suspensão preventiva, o funcionário perderá 1/3 do
vencimento.
Parágrafo Único - O funcionário terá direito:
1 - Á diferença de vencimento e a contagem de tempo de serviço relativo ao período da prisão ou suspensão
preventiva, quando do processo não resultar punição ou esta se limitar á pena de repreensão.
2 - Á diferença de vencimento e a contagem do tempo de serviço correspondente ao período do afastamento
excedente ao prazo de suspensão efetivamente aplicada. (Revogado pela Lei Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS DE NATUREZA DISCIPLINAR
TÍTULO VII
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção I
Disposições Gerais

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 221 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a tomar providências
objetivando a apuração dos fatos e responsabilidade.

§ 1º - As providências da apuração terão início logo em seguida ao conhecimento dos fatos e serão tomadas na
unidade onde estes ocorreram, devendo consistir, no mínimo, em relatório circunstanciada, sobre o que se verificou.

§ 1º As providências da apuração preliminar terão início logo em seguida ao conhecimento dos fatos e serão
tomadas na unidade onde estes ocorreram por determinação do respectivo, devendo consistir, no mínimo, em
relatório circunstanciada, sobre o que se verificou. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

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§ 2º - A averiguação preliminar de que trata o parágrafo anterior poderá ser cometida a funcionário ou comissão
de funcionários.

§ 2º A apuração de que trata o caput deste artigo, por solicitação da autoridade a que se refere, poderá ser
promovida por autoridade de órgão ou entidade diverso daquele em que tenha ocorrido a irregularidade, mediante
competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou temporário pelo Prefeito ou do
Presidente da Câmara Municipal, no âmbito do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências
para o julgamento que se seguir à apuração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 221-A As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o
endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.

Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a denúncia
será arquivada, por falta de objeto. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO II
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 221-B Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a
autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo
prazo de até 90 (noventa) dias, sem prejuízo da remuneração, excetuando-se eventuais vantagens pecuniária de
natureza transitória. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 221-C Aplica-se o afastamento preventivo quando autoridade instauradora do processo disciplinar julgar que a
permanência em atividade do servidor representar risco à prestação do serviço público, aos munícipes ou aos demais
servidores. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção II
Do Processo Sumário

CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 222 - Instaura-se o processo sumário quando a falta disciplinar, pelas proporções ou pela natureza, não
comportar demissão, ressalvado o disposto no artigo 207.
Parágrafo Único - No processo sumário, após a instrução, dar-se-á vista ao funcionário para apresentação de
defesa em 5 dias.

Art. 222 Instaura-se o procedimento sumário por determinação da autoridade competente nos casos de:

I - abandono de cargo;

II - inassiduidade habitual;

III - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

IV - acumulação ilícita de proventos de aposentadoria e remuneração do cargo, emprego ou função pública; e

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V - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias.

§ 1º O procedimento sumário desenvolver-se-á nas seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por 3 (três) servidores, sendo
pelo menos 2 (dois) servidores efetivos, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto
da apuração;

II - instrução sumária, que compreende indiciação, defesa e relatório; e

III - julgamento.

§ 2º No ato de instauração, a indicação da autoria dar-se-á pelo nome e matrícula do servidor, e a indicação da
materialidade, pela descrição da conduta.

§ 3º A comissão lavrará termo de indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o §2º, bem
como promoverá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de
10 (dez) dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

§ 4º Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade


do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da conduta em exame, indicará o
respectivo dispositivo legal, sugerindo a penalidade aplicável e remeterá o processo à autoridade instauradora, para
julgamento.

§ 5º O prazo para a conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumário não excederá 45
(quarenta e cinco) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação
por igual período, quando as circunstâncias o exigirem.

§ 6º No que couber, aplicam-se subsidiariamente ao procedimento sumário as disposições do procedimento


ordinário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO IV
DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção I
Disposições Iniciais (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 222-A O procedimento ordinário é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração
praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre
investido. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 222-B O procedimento ordinário se desenvolve nas seguintes fases:

I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório; e

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III - julgamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção III
Da Sindicância

SEÇÃO II
DA SINDICÂNCIA (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 223 - A sindicância é peça preliminar a informativa do inquérito administrativo, devendo ser promovida quando os
fatos não estiverem definidos ou faltarem elementos indicativos da autoria.

Art. 223 A sindicância é peça preliminar e informativa do procedimento ordinário, devendo ser promovida quando os
fatos não estiverem definidos ou faltarem elementos indicativos da autoria.

§ 1º A sindicância a que refere o caput deste artigo não conterá partes e não implicará o estabelecimento de
relação processual e dos efeitos dela decorrentes, se prestando estritamente como peça preliminar de investigação.

§ 2º A utilização da sindicância não é obrigatória, sendo facultada a utilização de procedimento informal junto às
chefias com a finalidade de propiciar o adequado esclarecimento aos fatos narrados na representação, bem como a
sua autoria. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 224 - A Sindicância não comporta o contraditório e tem caráter sigiloso, devendo ser ouvidor, no entanto, os
envolvidos no fatos.

Art. 224 - A comissão, ou o funcionário incumbido da sindicância, dando-lhe início imediato, procederá às seguintes
diligências:
I - ouvirá testemunhas para esclarecimento dos fatos referidos na portaria de designação e o acusado,
permitindo-lhe a juntada de documentos e indicação de provas, que julgar necessário para o esclarecimento dos
mesmos ou a bem de sua defesa; e
II - colherá as demais provas que houver, concluindo pela procedência, ou não, da argüição feita contra o
funcionário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2003)

Art. 224 A realização da sindicância poderá ser atribuída a servidor ou a comissão permanente ou especialmente
designada a esse fim. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 224-A Na sindicância serão juntados documentos e ouvidas testemunhas que possam contribuir para o
esclarecimento dos fatos narrados na representação e apontar a sua autoria. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 225 - O relatório da sindicância contará a descrição articulada dos fatos e proposta objetiva ante o que se apurou,
recomendando o arquivamento do feito ou a abertura do inquérito administrativo.
Parágrafo Único - Quando recomendar abertura do inquérito administrativo, o relatório deverá apontar os
dispositivos legais infringidos e a autoria apurada.

Art. 225 O relatório final da sindicância poderá concluir:

I - pelo arquivamento do processo, pela inexistência do fato narrado na representação ou pela impossibilidade de
definição de sua autoria;

II - pela sugestão de aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; ou

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III - pela instauração de procedimento ordinário.

Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado
por igual período, a critério da autoridade superior. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 226 - A sindicância deverá estar concluída no prazo de trinta dias, que só poderá ser prorrogado mediante
justificação fundamentada.

Art. 226 Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como peça informativa da instrução.

Parágrafo único. Na hipótese de o relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como ilícito
penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente da imediata
instauração do procedimento ordinário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção IV
Do Inquérito Administrativo

SEÇÃO III
DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 227 - Instaura-se inquérito administrativo quando a falta disciplinar, por sua natureza, possa determinar a pena de
demissão.
Parágrafo Único - No inquérito administrativo é assegurado amplamente o exercício do direito de defesa.

Art. 227 O inquérito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao acusado ampla defesa,
com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 228 - A determinação de instauração de inquérito administrativo e sua decisão competem ao Prefeito, ou
Presidente da Câmara, que no entanto, poderão delegar essas atribuições, respeitado o disposto no parágrafo único
do artigo 215.
Parágrafo Único - O inquérito administrativo será conduzido por Comissão Processante, permanente ou especial,
presidida obrigatoriamente por Procurador Municipal e composta sempre por funcionários efetivos.
Parágrafo único - O inquérito administrativo será conduzido por Comissão Processante, permanente ou especial,
composta por 3 (três) servidores, dos quais pelo menos 2 (dois) estáveis, designados pela autoridade competente,
observado o disposto no art. 228, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo de
nível superior, preferencialmente com formação jurídica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2003)
Parágrafo único. O inquérito administrativo será conduzido por Comissão Processante, permanente ou especial,
composta por 3 (três) servidores, dos quais pelo menos 2 (dois) ocupantes de cargo de provimento efetivo,
designados pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de
cargo de nível superior, preferencialmente com formação jurídica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 241/2018)

Art. 228 O inquérito administrativo será conduzido por Comissão Processante, permanente ou especial, composta por
3 (três) servidores efetivos, com nível de escolaridade igual ou superior ao do servidor indiciado, designados pela
autoridade competente, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo de nível
superior, preferencialmente com formação jurídica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 229 - O inquérito administrativo será iniciado no prazo de 5 dias, contados do recebimento dos autos pela
Comissão Processante e concluído no prazo de 90 dias, contados do seu início.
Parágrafo Único - O prazo para conclusão do inquérito poderá ser prorrogado, a juízo da autoridade que

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determinou sua instauração, mediante justificação fundamentada.

Art. 229 O inquérito administrativo será iniciado no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento dos autos pela
Comissão Processante, devendo ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, contados do seu início.

Parágrafo único. O prazo para conclusão do inquérito poderá ser prorrogado, a juízo da autoridade que
determinou sua instauração. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 230 - Recebidos os autos, a Comissão promoverá o indiciamento do funcionário, apontando o dispositivo legal
infringido.

Art. 230 O servidor investigado será notificado prévia e pessoalmente por mandado expedido pelo presidente da
comissão para apresentar defesa prévia escrita, no prazo de 10 (dez) dias, momento em que apresentará as provas
que possuir e indicará as provas que pretende produzir, arrolando as suas testemunhas, assegurando-se-lhe vista do
processo na repartição.

§ 1º A notificação poderá ser feita diretamente ao servidor envolvido ou por intermédio de sua chefia.

§ 2º A segunda via da notificação prévia, com o ciente do interessado, deverá ser juntada aos autos.

§ 3º No caso de recusa do investigado em apor o ciente na cópia da notificação prévia, o prazo para defesa
prévia contar-se-á da data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão ou servidor designado que fez a
citação, com a assinatura de 2 (duas) testemunhas.

§ 4º Achando-se o investigado em lugar incerto e não sabido, será notificado por edital, publicado no Diário
Oficial do Estado, para apresentar defesa prévia.

§ 5º O servidor investigado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão o lugar onde poderá
ser encontrado. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 231 - O indiciado será citado para participar do processo e se defender.


§ - 1º - A citação será pessoal e deverá conter a transcrição do indiciamento bem como a data, hora e local, marcados
para o interrogatório.
§ 2º - Não sendo encontrado o indiciado, ou ignorando-se o seu paradeiro, a citação será feita por editais
publicados no órgão oficial durante 3 dias consecutivos.
§ 3º - Se o indiciado não comparecer será decretada a sua revelia e designado um Procurador Municipal para se
incumbir da defesa.

Art. 231 Considerar-se-á revel o servidor que, regularmente notificado, não apresentar defesa prévia e nem indicar as
provas que pretende produzir no prazo legal.

§ 1º A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.

§ 2º Para defender o investigado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como
defensor dativo para acompanhar a instrução do inquérito, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de
mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.

§ 3º O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 232 - Nenhum funcionário será processado sem assistência de defensor habilitado.

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Parágrafo Único - Se o funcionário não constituir advogado ser-lhe-á dado defensor na pessoa de Procurador
Municipal.

Art. 232 Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e
diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a
permitir a completa elucidação dos fatos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 233 - O indiciado poderá estar presente a todos os atos do processo e intervir, por seu defensor, nas provas e
diligências que se realizarem.

Art. 233 É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de
procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de
prova pericial.

§ 1º O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente protelatórios, ou


de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 2º Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento
especial de perito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 234 - De todas as provas a diligências será intimada defesa, com antecedência mínima de 48 horas.

Art. 234 Durante o seu curso, procedimentos disciplinares têm seu acesso restrito às partes interessadas, seus
procuradores devidamente constituídos ou defensor dativo.

§ 1º O direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas utilizados como fundamento da
tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com a edição do ato decisório respectivo.

§ 2º Encerradas as apurações, e julgado o processo, qualquer particular tem direito a vistas e cópias dos autos,
com exceção de documentos deles constantes que mantenham alguma restrição legal de acesso, tais como
informações bancárias ou fiscais, informações pessoais, ou classificadas como sigilosas pela Administração.

§ 3º É permitido o envio de informações e documentos em casos de requisição judicial ou do Ministério Público.


(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 235 - Realizadas as provas da Comissão, a defesa será intimada para indicar, em 3 dias, as provas que pretende
produzir.

Art. 235 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo presidente da comissão,
devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser juntada aos autos.

§ 1º Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandado será imediatamente comunicada ao chefe da
repartição onde serve, com a indicação do dia e hora marcados para inquirição.

§ 2º Considerar-se-á infração funcional, por violação do dever de cooperação, o servidor que, devidamente
notificado a depor, deixa de comparecer sem justo motivo, recusa-se a prestar depoimento ou presta informações
falsas.

§ 3º Não serão ouvidas como testemunhas o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda
que divorciado, o companheiro, ou o irmão do investigado.

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§ 4º Será dispensada a testemunha que nada souber que interesse à decisão da causa.

§ 5º Cabe à defesa garantir o comparecimento de suas testemunhas à audiência de instrução,


independentemente de intimação, desde que se trate de pessoas que não pertençam aos quadros funcionais da
Administração Municipal.

§ 6º Sendo a testemunha imprescindível para apuração da verdade dos fatos e esta se recusar a comparecer,
pode a comissão solicitar, com a devida motivação, por intermédio da Advocacia Pública Municipal, ordem judicial a
fim de que a prova seja realizada em juízo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 236 - Encerrada a instrução, dar-se-á vista ao defensor para apresentação, por escrito e no prazo de 10 dias, das
razões de defesa do indiciado.

Art. 236 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha trazê-lo por
escrito.

§ 1º A testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade, devendo ser advertida de que se faltar com a
verdade incorrerá no crime de falso testemunho, nos termos do artigo 342 do Código Penal.

§ 2º As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 3º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à acareação entre os


depoentes.

§ 4º Uma vez verificado que a testemunha incorreu em falso testemunho, a comissão noticiará o fato ao Ministério
Público. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 237 - Produzida a defesa escrita, a Comissão apresentará o relatório, no prazo de 10 dias.

Art. 237 Encerrada a instrução probatória, bem como concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá
o interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos para a oitiva das testemunhas.

§ 1º Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado pelo
presidente da comissão, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder
perguntas que lhe forem formuladas.

§ 2º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e sempre que divergirem em
suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.

§ 3º O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem como à inquirição das testemunhas, sendo-
lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-se-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio do presidente
da comissão.

§ 4º O interrogatório será o último ato antes da formulação do indiciamento. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 275/2019)

Art. 238 - No relatório da Comissão serão apreciadas, em relação a cada indiciado, as irregularidades imputadas, as
provas colhidas e as razões da defesa, pro propondo-se justificadamente a absolvição ou punição, indicando-se,
neste caso, a pena cabível e sua fundamentação legal.
Parágrafo Único - A Comissão deverá sugerir outras medidas que se fizerem necessárias ou forem de interesse
público.

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Art. 238 Quando houver dúvida sobre a saúde mental do acusado, a comissão proporá à autoridade competente que
ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico psiquiatra.

Parágrafo único. O incidente de saúde mental será processado em auto apartado e apenso ao processo principal,
após a expedição do laudo pericial. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 238-A Tipificada a infração disciplinar, será formulado o indiciamento do servidor, com a especificação dos fatos a
ele imputados e das respectivas provas.

§ 1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita,
no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição.

§ 2º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.

§ 3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas indispensáveis.

§ 4º No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação, o prazo para defesa contar-se-á da
data declarada, em termo próprio, pelo membro da comissão ou servidor designado que fez a citação, com a
assinatura de 2 (duas) testemunhas.

§ 5º Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será notificado por edital, publicado no Diário Oficial
do Estado, por 2 (duas) vezes, com prazo mínimo de 3 (três) dias entre uma e outra, para apresentar defesa.

§ 6º Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

§ 7º Caberá ao defensor dativo a apresentação da defesa nos casos em que o indiciado for revel. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 238-B Apreciada a defesa, a Comissão Processante elaborará relatório minucioso, onde resumirá as peças
principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.

§ 1º O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor.

§ 2º Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou regulamentar


transgredido, as circunstâncias agravantes ou atenuantes, sugerindo a penalidade aplicável. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 238-C O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou a sua
instauração, para julgamento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Seção IV
Do Julgamento (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 239 - Recebido o processo com o relatório, a autoridade competente proferirá a decisão por despacho
fundamentado.
Parágrafo Único - O julgamento poderá ser convertido em diligência.

Art. 239 No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento dos autos, a autoridade julgadora proferirá a sua

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decisão.

§ 1º Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade instauradora do processo, este será
encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.

§ 2º Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o julgamento caberá à autoridade competente para
a imposição da pena mais grave. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 239-A O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.

§ 1º Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá,
motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

§ 2º Reconhecida pela comissão a inocência do servidor, a autoridade instauradora do processo determinará o


seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 239-B Verificada a ocorrência de vício insanável, a autoridade que determinou a instauração do processo ou outra
de hierarquia superior declarará a sua nulidade, total ou parcial, e ordenará, no mesmo ato, a constituição de outra
comissão para instauração de novo processo.

§ 1º A emissão do relatório e o julgamento fora dos prazos estipulados não implicam nulidade do processo, desde
que, ao final, tenha sido observado o prazo prescricional para aplicação da penalidade.

§ 2º A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não gera nulidade do
procedimento. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 239-C A aplicação da penalidade se concretizará com a publicação da Portaria da autoridade competente,
procedendo-se à respectiva anotação no prontuário do servidor. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 239-D Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público
para instauração da ação penal, ficando trasladado na repartição. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
275/2019)

CAPÍTULO V
DO RECURSO E DO REEXAME (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 239-E As decisões proferidas nas apurações disciplinares previstas nesta Lei estão sujeitas a recurso, no prazo de
10 (dez) dias, contados a partir da data da publicação da Portaria de aplicação da sanção disciplinar.

§ 1º O recurso deverá ser dirigido à autoridade que prolatou a decisão de aplicação de sanção disciplinar, em
petição escrita e fundamentada, que deverá conter as razões de inconformidade com a decisão atacada e o pedido de
reexame.

§ 2º O recurso será recebido apenas no efeito devolutivo, sendo encaminhado à autoridade superior para
julgamento.

§ 3º Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser

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cientificado para que formule suas alegações antes da decisão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 239-F Caberá pedido de reexame, em petição escrita e fundamentada, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir
da data da publicação da Portaria de aplicação da sanção disciplinar, quando a decisão for proferida pelo Prefeito ou
pelo Presidente da Câmara Municipal. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 275/2019)

CAPÍTULO VII
DA REVISÃO DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO

Art. 240 - A revisão será recebida e processada mediante requerimento quando:

I - A decisão for manifestamente contrária a dispositivo legal, ou á evidência dos autos;

II - A decisão se fundar em depoimentos, exames periciais, vistorias ou documentos comprovadamente falsos ou


eivados de erros;

III - Surgirem, após a decisão, provas da inocência do punido.

§ 1º - Não constitui fundamento para a revisão a simples alegação de injustiça da penalidade.

§ 2º - A revisão, que poderá verificar-se a qualquer tempo, não autoriza a agravação da pena.

§ 3º - Ocorrendo o falecimento do punido, o pedido de revisão poderá ser formulado pelo cônjuge ou parente até
segundo grau.

Art. 241 - O pedido de revisão será sempre dirigido ao Prefeito, ou Presidente da Câmara, que decidirão sobre o seu
processamento.

Art. 242 - Estará impedida de funcionar no processo revisional a Comissão quem participou no processo disciplinar
primitivo.

Art. 243 - Julgada precedente a revisão, a autoridade de competente determinará a redução, o cancelamento ou
anulação da pena.

Parágrafo Único - A decisão deverá ser sempre fundamentada e publicada no órgão oficial do Município.

Art. 244 - Aplica-se ao processo de revisão, no que couber, o previsto neste Estatuto para o processo disciplinar.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 245 - Salvo disposição Expressa em contrário, a contagem de tempo e de prazos previstos neste Estatuto será
feita em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do seu término.

Art. 245 Salvo disposição legal em contrário, a contagem dos prazos previstos neste Estatuto será feita em dias
corridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o do seu término.

§ 1º Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo, dia por dia.

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§ 2º Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no último dia do mês de
vencimento, se faltar exata correspondência.

§ 3º Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 246 - É vedada a participação do funcionário servidor no produto da arrecadação de tributos e multas. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 247 - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o término cair em sábado, domingo, feriado ou
em dia que:

I - Não houver expediente;

II - O expediente for encerrado antes da hora normal.

Art. 248 - O funcionário servidor ou o inativo que, sem jus causa, deixar de atender a exigência legal, para cujo
cumprimento seja marcado prazo certo, deixar de atender a exigência legal, para cujo cumprimento seja marcado
prazo certo, terá suspenso o pagamento dos seus vencimentos ou proventos, até que satisfaça essa exigência.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 249 - Fica instituída a pensão na base de 80% sobre os vencimentos e vantagens do funcionário, que será paga
ás viúvas ou ás companheiras, de convívio quinquenal, de ex-funcionários estatutários municipais, não amparados por
qualquer instituto de pensão e aposentadoria.

Art. 249 - Fica instituída pensão na base de 80% sobre os vencimentos e vantagens de funcionários, que será paga ao
cônjuge supérstite ou ás companheiras ou aos companheiros de convívio quinquenal de ex- funcionários municipais.
(Redação dada pela Lei nº 436/1991)

Art. 249 - Fica instituída a pensão na base equivalente ao total dos vencimentos ou proventos e demais vantagens
incorporadas, que será devida ao cônjuge sobrevivente, ou o companheiro ou a companheira de convívio superior a 5
anos, de funcionários estatutários municipais falecidos."
Parágrafo Único - Na falta dos beneficiários indicados no caput deste artigo, a pensão será destinada ao filho ou
filhos nas condições previstas no artigo 99 da mesma Lei. (Redação dada pela Lei nº 781/1996)

Art. 249 O regime próprio de previdência social dos servidores públicos do Município é regido pelas disposições da
Lei nº 1.448, de 11 de abril de 2008, com suas alterações posteriores. (Redação dada pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 250 - Para as hipóteses não contempladas no art. 249, a atual pensão concedida ás viúvas de ex-funcionários
públicos municipais fica elevada para um salário mínimo e meio (1,5) regional. (Revogado pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 251 - São isentos de qualquer tributo ou emolumentos os requerimentos, certidões, e outros papéis, que, na
ordem administrativa interessem ao servidor público municipal, ativo ou inativo bem como ao empregado público.

Art. 252 - Nenhum funcionário poderá ser transferido ou removido de ofício, no período de 6 meses anteriores e nos 6
meses posteriores ás eleições.

Art. 252 Nenhum funcionário poderá ser relotado ou afastado de suas funções normais, de ofício, no período

https://leismunicipais.com.br/a1/estatuto-do-servidor-funcionario-publico-cotia-sp 69/70
09/06/2024, 20:18 Estatuto do Servidor (Funcionário) Público de Cotia - SP

compreendido entre o 45º dia anterior e o 75º dia posterior à data de realização de eleições municipais. (Redação
dada pela Lei nº 743/1983)

Art. 252 - Nenhum funcionário poderá ser transferido no período de seis meses anteriores e seis meses posteriores a
realização das eleições municipais. (Redação dada pela Lei nº 739/1983) (Revogado pela Lei Complementar nº
275/2019)

Art. 253 - É vedada a transferência ou remoção, de ofício, de funcionário servidor investido em cargo eletivo, desde a
expedição do diploma e até o término do mandato. (Redação dada pela Lei Complementar nº 275/2019)

Art. 254 - Serão obrigatoriamente exonerados os ocupantes não estáveis de cargos, para cujo provimento for
realizado concurso.

Parágrafo Único - As exonerações serão efetivadas dentro de 30 dias, após a homologação do concurso.

Art. 255 - As disposições deste Estatuto aplicam-se aos extranumerários, exceto no que colidirem com a precariedade
de sua situação no serviço público.

Art. 256 - Esta Lei entrará em vigor no dia 1º de Janeiro de 1981, revogando-se as disposições em contrário,
excetuadas as Leis de nº s 5/52 de 9 de agosto de 1952, 38/57 de 30 de agosto de 1957, 41/58 de 17 de setembro de
1958 e 42/58 de 25 de setembro de 1958.

Prefeitura do Município de Cotia, aos 20 dias do mês de novembro de 1980.

CARMELINO PIRES DE OLIVEIRA


Prefeito

Publicada e Registrada no Gabinete do Prefeito do Município de Cotia, aos 20 dias de novembro de 1980.

MARIA LUCIA DE VITA MACIEIRA DE OLIVEIRA


Oficial de Gabinete

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 19/07/2023

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