Regime Jurídico de Manoel Viana - RS
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Versão consolidada, com alterações até o dia 10/02/2021
LÉO DURLO, PREFEITO MUNICIPAL DE MANOEL VIANA, RS, FAZ SABER, EM DISPOSTO NO Art. 56 DA LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL, QUE A CÂMARA APROVOU E EU SANCIONO A PRESENTE LEI:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO REGIME JURÍDICO
Art. 1º O Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Manoel Viana, bem como de suas
Autarquias e Funções Públicas que venham a ser criadas, é o Estatutário, instituído por esta Lei.
Para os efeitos desta Lei, servidores são pessoas legalmente investidas em cargos públicos, de
Art. 2º
provimento efetivo ou em comissão.
Art. 3º Cargo Público é o criado em Lei, em número certo, com denominação própria, remunerados pelos
cofres municipais, se qual corresponde um conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a
servidor público.
Art. 4ºOs Cargos de provimento efetivo da Administração Pública Municipal Direta, das Autarquias e das
Fundações Públicas serão sua investidura por aprovação prévia em Concurso Público de provas e de
provas e títulos, ressalvada as nomeações para cargos em comissão e serão organizados em carreiras.
Art. 6º Os Cargos em Comissão são criados por lei, em número e com remuneração certos e com
atribuições definidas de chefia, direção, assistência ou assessoramento, sendo de livre nomeação e
exoneração.
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§ 2º A lei poderá estabelecer, a par dos gerais, requisitos específicos de escolaridade, habilitação
profissional, saúde e outros para Investidura em Cargos em Comissão.
§ 3º O provimento de Cargo em Comissão poderá recair em servidor de outra entidade pública posta
à disposição do Município sem prejuízo de seus vencimentos.
Art. 7º Função Gratificada é a instituída por lei para atender a encargos de direção, chefia ou
assessoramento, sendo privativo de servidor público municipal detentor de cargo de provimento efetivo
ou do quadro em extinção, observados os requisitos para o exercido.
Art. 8º É proibido o exercido gratuito de cargos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
I - nacionalidade brasileira;
Art. 10 O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada
Poder, do dirigente superior de Autarquia ou de Fundação Pública.
I - nomeação;
II - promoção;
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III - acesso;
IV - readaptação;
V - reversão;
VI - aproveitamento;
VII - reintegração;
VIII - recondução.
Seção XI
Do Concurso Público
Art. 13 A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos e, provas práticas quando a função exigir.
Art. 14 O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez,
por igual período.
§ 1º O prazo de validade do Concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, com
publicação do extrato em jornal local.
§ 2º Não se abrirá novo Concurso enquanto houver candidato aprovado em Concurso anterior, com
prazo de validade ainda não expirado.
Art. 15 O Edital do Concurso, estabelecerá os requisitos a serem satisfeitos pelos candidatos, inclusive o
limite de idade, na data da inscrição, na forma da Lei.
Seção III
Da Nomeação
Art. 17A nomeação para cargo efetive obedecerá a ordem de classificação no concurso e o prazo de sua
validade.
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mediante promoção e acesso, serão estabelecidos pela lei que fixará diretrizes do sistema de carreira na
Administração Pública Municipal e seus regulamentos.
Seção IV
Da Posso e do Exercício
Art. 18 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerente ao cargo
público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade
competente e pelo empossado.
§ 2º Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo será
contado do término do impedimento.
§ 5º Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1º
Art. 19 A posse em cargo público dependerá de atestado medico que comprove aptidão física e mental
para o exercício do cargo.
§ 1º Autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor compete dar-
lhe o exercício.
Art. 22 A promoção ou acesso não interrompe o tempo de exercício que é contado do novo
posicionamento na carreira a partir da data da publicação do ato que promover ou ascender o servidor.
Art. 23 O ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de
trabalho, salvo quando for estabelecida duração diversa.
Parágrafo único. O exercido de Cargo em Comissão exigirá de seus ocupantes, integral dedicação ao
serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração Pública.
Art. 24 O Servidor que, por prescrição legal, deva prestar caução como garantia, não poderá entrar no
exercício sem prévia satisfação dessa exigência.
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II - garantia hipotecária;
§ 3º Não poderá ser autorizado o levantamento da caução antes de tomadas as contas do servidor.
§ 4º O responsável pelo alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa e
criminal ainda que o valor da caução seja superior ao montante do prejuízo causado.
Seção V
Da Estabilidade
Art. 25 Serio estáveis, após 2 (dois) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de
concurso público.
Art. 25Serão estáveis, após (03) três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de
concurso público. (Redação dada pela Lei nº 1305/2006)
Art. 26 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, ou
de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa e seja declarado culpado
ou nele reconhecer a prática de crime ou peculato.
Art. 26 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, ou
de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa e seja declarado culpado
ou nele reconhecer a prática de crime de peculato.
§ 1º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.
Art. 27 Enquanto não adquirir a estabilidade, poderá o servidor ser exonerado no interesse do serviço
público nos seguintes casos:
I - inassiduidade;
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II - indisciplina;
III - insubordinação;
IV - ineficiência;
VI - má conduta.
§ 3º Em caso de reincidência, no prazo de até 24 (vinte e quatro) meses, torna-se desnecessária nova
representação.
Seção VI
Da Promoção
Art. 28 As promoções obedecerão às regras estabelecidas na Lei, que dispuser sobre o Plano de Carreira
dos servidores municipais.
Seção VII
Do Acesso
Art. 29 Acesso é a oportunidade que dispõe o servidor de comprovada especialização adquirida para o
exercício em determinado cargo, havendo vaga, a ele ascender sem a necessidade de novo Concurso
Público.
I - parecer de uma comissão especializada composta para esse fim, com a participação de servidores
do setor;
Seção VIII
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Da Readaptação
Seção IX
Da Reversão
Art. 31 Reversão é o retomo à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta medica
oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria.
Parágrafo único. Encontrando-se provido este cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente até a ocorrência da vaga.
Art. 33 Não poderá reverter, o aposentado que já tiver completado 65 (sessenta e cinco) anos de idade.
Art. 34 Não será computado para nenhum fim o tempo da aposentadoria comprovadamente
fraudulenta.
Seção X
Do Aproveitamento e da Disponibilidade
Art. 35 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade
remunerada.
§ 1º se Julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo de 30 (trinta) dias contados da
publicação do ato de aproveitamento.
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Art. 38 Será tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade se o servidor não entrar em
exercício no prazo legal, salvo em caso de doença comprovada por junta médica oficial.
§ 1º a hipótese prevista neste artigo configurará abandono de cargo apurado mediante inquérito na
forma da lei.
§ 2º nos casos de extinção de órgão ou entidade os servidores estáveis que não puderem ser
redistribuídos na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até o seu aproveitamento.
Seção XI
Da Reintegração
§ 2º encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem,
sem direito a indenização ou aproveitamento em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade
remunerada.
Seção XII
Da Recondução
§ 2º A hipótese de recondução de que trata a alínea "a" do parágrafo anterior, será apurada nos
termos dos parágrafos do artigo 27 e somente poderá ocorrer no prazo de dois anos a contar do exercício
em outro cargo.
Seção XIII
Do Estágio Probatório
Art. 41 Ao entrar em exercício o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito a
estágio probatório por período de 34 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua aptidão o capacidade
serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo observada os seguintes fatores:
I - assiduidade;
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II - disciplina;
IV - produtividade;
V - responsabilidade.
Art. 42 O chefe imediato do servidor em estagio probatório informará a seu respeito, reservadamente,
no mínimo 60 (sessenta) dias antes do término do período, ao órgão de pessoal com relação ao
preenchimento doe requisitos mencionados no artigo anterior.
Art. 43 Ficará dispensado do estágio probatório o servidor estável que for nomeado para outro cargo
publica municipal, desde que na mesma área de atuação.
Art. 44 Fica vedada a cedência ou permita de servidor público municipal em estágio probatório.
CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 45 A apuração do tempo de serviço será feita em dias que serão convertidos em anos, considerado o
ano corvo 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
Parágrafo único. Peita a conversão, os dias restantes até 162 (cento e oitenta e dois), não serão
computados, arredondando-se para um ano quando excederem este número, para efeito de
aposentadoria.
Art. 46 Além das ausências ao serviço previstas no Artigo 164, são considerados como de efetivo
exercido os afastamentos em virtude de:
I - férias;
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VI - licenças previstas nos Incisos V, VI, VII, IX, XI e XIII do Artigo 126.
Art. 48 Para efeito de aposentadoria será computado também o tempo de serviço na atividade privada,
nos termos da Legislação Federal pertinente, desde que o Servidor conte mais de quinze anos de serviço
prestado ao Município.
Art. 49 O tempo de afastamento para exercício de mandato eletivo será contado na forma das
disposições constitucionais ou legais especificas.
CAPÍTULO IV
DA VACÂNCIA
I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
IV - acesso;
V - aposentadoria;
VII - readaptação;
VIII - falecimento.
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Art. 54 A Vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por destituição.
Parágrafo único. A destituição será aplicada como penalidade nos casos previstos nesta Lei.
I - do falecimento;
III - da publicação da Lei que criar o cargo e conceder do cação para o seu aproveitamento ou, da que
determinar esta última medida se o cargo já estiver criado ou, ainda, do ato que aposentar, exonerar,
demitir ou conceder promoção, acesso ou recondução;
CAPÍTULO V
DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 57 Dar-se-á a substituição de titular de cargo em comissão ou de função gratificada durante o seu
impedimento legal.
O substituto fará jus ao vencimento do cargo em comissão ou da função gratificada durante o seu
Art. 58
impedimento legal.
CAPÍTULO VI
DA REMOÇÃO
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Art. 62 A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por ambos os interessados.
CAPÍTULO VII
DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE CONFIANÇA
Art. 63 O exercício da Função de Confiança pelo servidor publico efetivo ou do Quadro em extinção
ocorrerá sob forma de função gratificada.
Art. 64 A função gratificada é instituída por Lei para atender encargos de direção, chefia ou
assessoramento que não justifiquem a criação do cargo em comissão.
Parágrafo único. A função gratificada poderá também ser criada em paralelo com o cargo comissão
como forma alternativa de provimento da posição de confiança, hipótese em que o valor da mesma não
poderá ser superior a cinquenta por cento do vencimento do cargo em comissão.
A designação para o exercício da função gratificada, que nunca será cumulativa com o cargo em
Art. 65
comissão, será feita por ato expresso da autoridade competente.
Art. 66 O valor da função gratificada será percebido cumulativamente com o vencimento do cargo de
provimento efetivo ou em extinção.
Art. 67 O valor da função gratificada continuará sendo percebido pelo servidor que, sendo seu ocupante,
estiver ausente em virtude de férias, luto, casamento, licença-prêmio, licença para o tratamento de
saúde, licença à gestante ou paternidade, serviços obrigatórios por Lei ou atribuições decorrentes de seu
cargo ou função.
Art. 68 Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exercício da função
gratificada no prazo de dois dias a contar do ato de investidura.
Art. 69 É facultado ao servidor efetivo do Município, quando indicado para o exercício da função
gratificada optar pelos vencimentos do cargo em comissão correspondente, se for o caso.
TÍTULO II
DO REGIME DE TRABALHO
CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DE PONTO
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I - pelo ponto;
II - pela forma determinada em regulamento, quanto aos servidores não sujeitos ao ponto;
§ 2º Salvo os casos do inciso IX deste artigo, é vedado dispensar o servidor do registro do ponto e
abonar faltas a o serviço.
CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO
§ 1º O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda o período normal,
com acréscimo em relação a hora normal de 50% (cinquenta por cento), nas duas primeiras horas-extras e
de 100% (cem por cento), nas horas subsequentes.
§ 1º O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda a hora normal do
servidor, conforme a carga horária do mesmo, com acréscimo em relação à hora normal de 50%
(cinquenta por cento) nas duas primeiras horas extras e de 100% (cem por cento) nas horas
subsequentes. (Redação dada pela Lei nº 1283/2006)
§ 1º O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda o período normal,
carga horária específica semanal, com acréscimo em relação à hora normal de 50% (cinquenta por cento).
(Redação dada pela Lei nº 2468/2017)
Art. 75O serviço extraordinário, excepcionalmente poderá ser realizado sob forma de plantões para
assegurar o funcionamento dos serviços municipais ininterruptos.
Art. 76 O exercício do cargo em comissão ou de função gratificada exclui a remuneração por serviço
extraordinário.
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CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL
Art. 78 Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo justificado, a o
serviço durante uma semana, mesmo que apenas em um turno.
Parágrafo único. São motivos justificados as concessões, licenças e afastamentos previstos em Lei, nas
quais o servidor continua com direito ao vencimento normal, como se em exercício estivesse.
Art. 79 Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias feriados civis e
religiosos, hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo de cinquenta por cento,
salvo a concessão de outro dia de folga compensatória.
TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 80 Vencimento Básico é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público com valor fixado em
Lei, atendidos os dispositivos constitucionais.
Art. 82Nenhum servidor poderá perceber mensalmente à título de remuneração, importância superior a
soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos
respectivos Poderes pelos Secretários.
Art. 83 O valor vencimento básico do servidor público municipal, não poderá ser superior ao
estabelecido na Lei Municipal.
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Art. 84 Em qualquer hipótese, o total dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer
título, por servidor publico municipal, não poderá ser superior aos valores percebidos como
remuneração, em espécie, pelo Prefeito.
I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem como os dias de repouso da respectiva semana,
sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;
II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas, iguais
ou superiores, a trinta minutos, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;
Art. 86Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração
ou provento.
Art. 87 As reposições devidas à Fazenda Municipal poderão ser feitas em parcelas mensais, corrigidas
monetariamente, e mediante desconto em folha de pagamento.
Art. 88 O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua
disponibilidade cassada, terá de repor a quantia de uma só vez.
Parágrafo único. A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e cobrança
judicial.
Art. 89 O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora,
exceto nos canos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial.
CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS
SEÇÃO ÚNICA
DA APOSENTADORIA
I - por invalidez permanente, com proventos integrais, quando decorrentes de acidentes em serviço,
moléstia profissional ou doença grave contagiosa ou incurável, especificadas em lei e proporcionais nos
demais casos;
III - voluntariamente:
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a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) anos se mulher, com proventos
integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções do Magistério, se professor, e aos 25 (vinte e
cinco) anos se professora, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1º As exceções ao disposto no inciso III, alíneas "a" e "c", no caso de exercício de atividades
consideradas insalubres ou perigosas, serão estabelecidas em Lei Complementar Federal.
§ 2º O tempo de serviço público Federal, Estadual ou Municipal será computado integralmente para
os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.
§ 5º O servidor público que retomar à atividade após a cessação dos motivos que causaram sua
aposentadoria por invalides será direito, para todos os fins, salvo o de promoção, à contagem do tempo
relativo ao período do afastamento.
§ 7º As aposentadorias e pensões serão concedidas e mantidas pelos órgãos ou entidades aos quais
se encontrem vinculados os servidores.
Art. 91 Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis a que se refere o Inciso I do Artigo 90:
tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público,
hanseníase, cardiopatia grave, doença de parkinson, paralisia irreversível e incapacitante,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de paget (osteite
deformante), síndrome da imunideficiência adquirida - AIDS e outras que a lei indicar, com base na
medicina especializada.
Art. 92A aposentadoria compulsória será automática e declara da por ato, com vigência a partir do dia
imediato àquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.
Art. 93 A aposentadoria voluntária eu por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo
ato.
§ 1º A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, salvo quando
laudo da junta médica concluir desde logo pela incapacidade definitiva para o serviço publico.
§ 2º Será aposentado o serviço que, após vinte e quatro meses de licença para tratamento de saúde
for considerado inválido para o serviço, mediante laudo de junta medica.
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O provento de aposentadoria será revisto na mesma data e proporção sempre que se modificar a
Art. 94
remuneração dos servidores em atividade.
Art. 95 Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior a um terço do
vencimento da atividade, nem o valor do menor padrão de vencimento do quadro de servidores do
Município.
I - O valor da função gratificada se o servidor contar de efetivo exercido pelo menos com:
Art. 97 Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina no mês de dezembro, em valor
equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido.
CAPÍTULO III
DAS VANTAGENS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 98 Além do vencimento básico, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
I - ajuda de custo;
II - diária;
IV - abono família.
Art. 99 As vantagens previstas no inciso III do artigo anterior não serão computadas nem acumuladas
para efeito de concessão de qualquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo titulo ou
idêntico fundamento.
Seção II
Da Ajuda de Custo
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Art. 100 A ajuda de custo destina-se à compensação das despesas de instalação do servidor que no
interesse do serviço, passa a ter exercício em nova localidade com mudança de caráter permanente.
Art. 102 Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo em
virtude de mandado eletivo.
Art. 103 O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se
apresentar na localidade.
Parágrafo único. Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de exoneração de oficio
ou de retorno por motivo da doença comprovada.
Seção III
Das Diárias
Art. 104 O servidor que, a serviço, se afastar da sede do Município em caráter eventual ou transitório
para outro ponto do território nacional ou fora dele, fará jus as passagens e diárias, para cobrir as
despesas de pousada, alimenta e locomoção.
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sondo dividida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.
§ 2º Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor
não fará jus a diárias.
§ 3º Nos casos de deslocamento para a Capital do Estado a diária será acrescida de 25% (vinte e cinco
por cento), para fora do Estado do Rio Grande do Sul o acréscimo será de 50% (cinquenta por cento) e de
100% (cem por cento) quando fora do País.
Art. 105 O servidor que receber diárias e não se afastar da Sede por qualquer motivo, ficará obrigado a
restitui-las integralmente, no prazo de até 2 (dois) dias úteis.
Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor de que o previsto para o
seu afastamento, deverá restituir as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.
Seção IV
Das Gratificações e Adicionais
Art. 106 Além dos vencimentos a das vantagens previstas nesta Lei serão deferidos aos servidores as
seguintes gratificações adicionais:
I - gratificação de função;
II - gratificação natalina;
III - adicional de tempo de serviço;
IV - adicional pelo exercido de atividades insalubres ou perigosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
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VI - adicional noturno;
VII - abono familiar;
VIII - adicional por diferença de caixa;
IX - gratificações por difícil acesso.
Art. 106 Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta Lei serão deferidos aos servidores as
seguintes gratificações adicionais:
I - gratificação de função;
II - gratificação natalina;
III - adicional de tempo de serviço;
IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI - adicional noturno;
VII - abono familiar;
VIII - adicional por diferença de caixa;
IX - gratificações por difícil acesso.
X - Gratificação por Exercício de Atividade Especial.(Redação dada pela Lei Complementar nº
41/2019)
Art. 106 Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta lei serão deferidos aos servidores efetivos
e ativos as seguintes gratificações e adicionais:
I - gratificação de função;
II - gratificação natalina;
III - adicional de tempo de serviço:
IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI - adicional noturno:
VII - abono familiar;
VIII - adicional por diferença de caixa;
IX - gratificações por difícil acesso;
X - gratificações por exercício de atividade especial;
XI - gratificação de incentivo à produtividade aos servidores. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 42/2019)
Art. 106.Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta Lei serão deferidos aos servidores as
seguintes gratificações adicionais:
I - gratificação de função;
II - gratificação natalina;
VI - adicional noturno;
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XII - gratificação por exercer a função de motorista do transporte escolar. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 44/2019)
Art. 107 As gratificações de que tratam as subseções I, II, IV, V, VI, VII, VIII e IX desta Seção, não são
incorporadas aos vencimentos, independentemente do tempo pelo qual tenham sido percebidas.
Subseção I
Da Gratificação de Função
Art. 108 Ao servidor investido em função de chefia é devida uma gratificação pelo seu exercício.
Art. 109 A Lei Municipal estabelecerá o valor do vencimento dos cargos em comissão e das gratificações
previstas no artigo anterior.
Subseção II
Da Gratificação Natalina
§ 1º A gratificação de natal corresponderá a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo exercício, da
remuneração devida em dezembro do ano correspondente.
§ 2º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de exercício será tomada como mês integral, para
efeito do parágrafo anterior.
§ 3º A gratificação de natal será estendida aos inativos e pensionistas, com base nos proventos que
perceberem na data do pagamento daquela.
§ 4º A gratificação de natal poderá ser paga em duas parcelas, a primeira até o dia 30 (trinta) de
novembro e a segunda até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano.
§ 5º O pagamento de cada parcela se fará tomando por base a remuneração do mês em que ocorrer
o pagamento.
§ 6º A segunda parcela será calculada com base na remuneração em vigor no mês de dezembro,
abatida a importância da primeira parcela pelo valor pago.
Art. 111 Caso o Servidor deixe o Serviço Público Municipal, a gratificação de natal ser-lhe-á paga
proporcionalmente ao número de meses de exercício no ano, com base na remuneração do mês em que
ocorrer a exoneração ou demissão.
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Subseção III
Do Adicional Por Tempo de Serviço
Art. 112Por triênio de efetivo serviço público municipal, será concedido ao servidor um adicional
correspondente a 3% (três por cento) do vencimento básico de seu cargo efetivo.
§ 1º O adicional e devido a partir do dia imediato aquele em que o servidor completar o tempo de
serviço exigido e concedido, mediante requerimento da parte interessada.
§ 2º O servidor que exercer cumulativamente, mais de um cargo, terá direito ao adicional calculado
sobre o vencimento de maior monta.
Subseção IV
Dos Adicionais de Insalubridade e Periculosidade
Art. 113Os servidores que executem atividades insalubres ou perigosas, fazem jus a um adicional sobre o
vencimento básico do cargo.
Parágrafo único. As atividades insalubres ou perigosas serão definidas em Lei própria, com amparo
na Lei Federal.
Art. 113 Os Servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato
permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o
vencimento do cargo efetivo.
§ 1º O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos
pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por
cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e
mínimo;
§ 2º A periculosidade será em grau único de 30% (trinta por cento) sobre o vencimento do cargo
efetivo;
§ 3º A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do
Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Medico do Trabalho ou Engenheiro do
Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 938/2004)
Art. 113. Os servidores que executarem atividades insalubres ou perigosas farão jus a um adicional
calculado sobre o valor do Padrão Básico 4 A.
Parágrafo único. A matéria será regulada por Lei específica (Redação dada pela Lei nº 2468/2017)
são acumuláveis, cabendo ao servidor optar por um deles, quando for o caso.
Art. 115 O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade, cessa com a eliminação das condições
ou dos riscos que derem causa a sua concessão.
Art. 116 Haverá permanente controle da atividade de servidor em operações ou locais considerados
insalubres ou perigosos.
Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação eu
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lactação das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em
serviço não perigoso.
Subseção V
Do Adicional Por Serviço Extraordinário
Art. 117O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda o período normal,
com acréscimo em relação a hora normal de 50% (cinquenta por cento), nas duas primeiras horas-extras e
de 100% (cem por cento), nas horas subsequentes.
Art. 118 Somente será permitido serviço extraordinário para atender as situações excepcionais e
temporárias, respeitando o limite máximo de 2 (duas) diárias; podendo ser prorrogado por igual período,
se o interesse público exigir, conforme se dispuser em regulamento.
§ 1º O serviço extraordinário previsto neste artigo será precedido de autorização da chefia imediata
que justificará o ato,
§ 2º O serviço extraordinário realizado no horário previsto no Artigo 118 será acrescido do percentual
relativo noturno, em função de cada hora extra.
Subseção VI
Do Adicional Noturno
Art. 119 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e
6 (seis) horas ao dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de mais 25% (cinte e cinco por cento) sobre o
vencimento básico do cargo.
Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário o acréscimo de que se trata este artigo
incidirá sobre o valor da hora normal de trabalho, acrescido do respectivo percentual de extraordinário, e
nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos o adicional será
pago proporcionalmente às horas de trabalho noturno.
Subseção VII
Do Abono Familiar
I - Por filho menor de 14 (quatorze) anos e não exerça atividade remunerada e nem tenha renda
própria;
II - por filho inválido e mentalmente incapaz, sem renda própria, assim declarada por sentença.
§ 1º Compreende-se neste artigo, o filho de qualquer condição, o enteado, o adotivo e o menor que,
mediante autorização judicial, estiver sob guarda e o sustento do servidor.
§ 2º Para efeito deste artigo, considera-se renda própria ou atividade remunerada o recebimento da
importância igual ou superior ao valor de referencia vigente no Município.
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§ 2º Caso o servidor não haja requerido o abono familiar relativo a seus dependentes, o
requerimento poderá ser feito após a sua morte pela pessoa em cuja guarda e sustento se encontrem,
operando seus efeitos a partir da data do pedido.
Art. 122 O valor do abono familiar será igual a 5% (cinco por cento) do valor do padrão I (um) vigente no
Município devendo ser pago a partir da data que for protocolado o requerimento.
Parágrafo único. O responsável pelo recebimento do abono familiar deverá apresentar, no mês de
julho de cada ano, declaração de vida e residência dos dependentes, sob a pena de ter suspenso o
pagamento da vantagem.
Art. 123 Nenhum desconto incidirá sobre o abono familiar, nem este servirá de base para qualquer
contribuição ainda que para fins de Previdência Social.
Art. 124Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa a pagamento indevido de abono familiar ficará
obrigado à restituição, sem prejuízo das demais cominações legais.
Art. 125 O servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo, pague ou receba em moeda
corrente, perceberá um auxílio para diferença de caixa, no montante de 20% (vinte por cento) do
vencimento básico.
§ 2º O auxílio de que trata este artigo só será pago enquanto o servidor estiver efetivamente
executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.
Subseção IX
Da Gratificação Por Difícil Acesso
Art. 126 Ao servidor que desempenhe sua atividade em locais de difícil acesso ou difícil provimento, será
devida uma gratificação sobre seu vencimento básico, segundo as condições de acesso ao local de
trabalho, distancia de sede e tipologia das atividades.
Art. 127 Lei própria fixará as atividades que farão jus à gratificação prevista no artigo anterior, bem como
os percentuais incidentes.
Subseção X
Gratificação Por Exercício de Atividade Especial (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 41/2019)
Art. 127-A Será devida ao servidor gratificação por exercício de atividades especiais, quando:
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§ 1º No caso de suplentes em relação aos incisos I, II e III estes receberão gratificação proporcional
aos dias de eventual exercício da atividade e/ou função;
§ 2º O valor e demais regramentos das gratificações de que trata os incisos do art. 127.A. serão
definidas em legislação específica, de acordo com o grau de complexidade de cada atividade e/ou
atribuição, não sendo incorporadas à remuneração do servidor. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 41/2019)
Subseção XI
Gratificação de Incentivo à Produtividade Aos Servidores da área Elementar (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 42/2019)
Art. 127-B Será concedida gratificação de Incentivo à Produtividade aos servidores da área elementar,
efetivos e ativos definidos na Lei nº 1534, de 20 de novembro de 2007 - Plano de Carreira dos Servidores,
quando estes integrarem, mediante designação formal, equipes com atuação em frentes de trabalho
conforme necessidade devidamente justificada pelo gestor público.
Parágrafo único. Para efeitos desta gratificação serão considerados frentes de trabalho toda equipe
que seja criada com a finalidade de implantação de melhoria dos serviços públicos. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 42/2019)
Art. 127-C O servidor de que trata o art. 127 B fará jus à Gratificação de Incentivo à Produtividade, quando
satisfeitas as seguintes condições:
I - estiver formalmente designado, por Ordem de Serviço emitida pelo Secretário da pasta onde
estiver lotado o servidor e homologada pelo Prefeito Municipal, para atuar em grupos ou equipes
conforme previsto no parágrafo único do art. 127 B;
III - Atingir, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do total de pontos previstos em avaliação de
desempenho, que considere a produtividade, eficiência, qualidade, criatividade, iniciativa,
disponibilidade, interesse, zelo, colaboração e responsabilidade no desempenho de suas atividades.
Parágrafo único. O sistema de Avaliação de Desempenho referido neste artigo será regulamentado
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Art. 127-DA Gratificação de Incentivo à Produtividade aos servidores da área elementar deverá ter o valor
definido em lei específica que autorize a gratificação para a equipe de frentes de trabalho criada com
finalidade e prazo definidos na mesma lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 42/2019)
Art. 127-ESomente fará jus a esta gratificação o servidor que atingir pontuação igual ou superior a 80%
(oitenta por cento) do total de pontos previstos no sistema de avaliação de desempenho. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 42/2019)
Esta gratificação, não se incorpora aos vencimentos para qualquer efeito, bem como, exclui
Art. 127-F
qualquer possibilidade ao direito de pagamento de horas extras. Sobre ela não incidirá qualquer
vantagem a que faça jus o servidor, vedada, assim, sua utilização, sob qualquer forma, para cálculo
simultâneo que importe em acréscimo de outra vantagem pecuniária. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 42/2019)
Subseção XII
Gratificação Por Exercer a Função de Motorista do Transporte Escolar (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 44/2019)
Art. 127-G A gratificação pelo exercício de atividades de natureza especial, correspondente a 20% (vinte
por cento) do vencimento do menor básico dos Motoristas, a ser atribuída aos Servidores do Município,
enquanto designado para exercer suas funções no serviço de transporte escolar.
I - Será considerado como trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver à disposição da Secretaria
de Educação, Turismo, Cultura e Desporto, no respectivo trajeto para buscar e/ou levar os estudantes para
casa e/ou escola, excluídos os intervalos para refeição, repouso, espera e descanso.
II - Esta gratificação será atribuída ao Motorista que estiver no efetivo exercício da função a ela
atinente, e durante os afastamentos que o regime jurídico único considerar como de efetivo exercício.
III - O pagamento da gratificação será feita mensalmente. Proporcional a data da designação para
trabalhar na função de motorista do transporte escolar, ou a sua remoção, amparado em informações
fornecidas pela Secretaria de Educação, Turismo, Cultura e Desporto.
V - A gratificação de que trata o art. 10 tem caráter remuneratório e será reajustada anualmente na
mesma data e no mesmo índice em que for concedida a revisão geral anual de que trata o artigo 37, X, da
Constituição Federal, aos servidores do Poder Executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
44/2019)
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
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IX - prêmio;
§ 2º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24
(vinte e quatro) meses salvo nos casos dos incisos V, VIII, XI, XII e XIII.
Art. 129 A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será
considerada como prorrogação.
Seção II
Da Licença Para Tratamento de Saúde
Art. 130 Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com bate
em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.
Art. 131 Para licença de 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico indicado pelo órgão de pessoal,
e por prazo superior, junta médica oficial.
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Art. 132 Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica, que concluirá pela
volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.
Art. 133 O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença, salvo
quando se tratarem de lesões produzidas por acidentes em serviço, doença profissional ou quaisquer das
doenças especificadas no artigo 91.
Art. 134 O servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à inspeção
médica.
Seção III
Da Licença à Gestante, à Adotante e Licença Paternidade
Art. 135 Será concedida licença à servidora gestante, por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração.
Art. 135 Será concedida Licença Maternidade à servidora gestante, adotante ou detentora de guarda
judicial para fins de adoção de criança, pelo período de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração (Redação dada pela Lei nº 1745/2009)
§ 1º a licença poderá ter inicio no primeiro dia do 9º (nono) mês de gestação, salvo antecipação por
prescrição médica.
§ 3º no caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame
médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.
§ 4º no caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30
(trinta) dias do repouso remunerado.
Art. 136 Pelo nascimento de filho, o servidor terá direito à licença paternidade de 5 (cinco) dias
consecutivos.
Art. 136Pelo nascimento de filho, adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança, terá direito o
servidor à Licença Paternidade pelo período de 15 (quinze) dias consecutivos, sem prejuízo da
remuneração. (Redação dada pela Lei nº 1745/2009)
Art. 137Para aumentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora terá direito, durante a
Jornada de Trabalho, a 1 (uma) hora, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora.
Art. 138A servidora que adotar criança até 01 (um) ano de idade, o prazo de licença maternidade será de
120 (cento e vinte) dias. (Revogado pela Lei nº 1745/2009)
Seção IV
Da Licença Por Acidente em Serviço
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Art. 139 Será licenciado com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.
Art. 140Configura acidente em serviço, o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se relacione
mediata ou imediatamente com as atribuições do cargo exercido.
Art. 141 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado
em instituição privada, à conta dos recursos públicos.
Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial, constitui medida de exceção e
somente será admissível quando inexistirem meios e recursos públicos.
Art. 142 A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias prorrogável quando as circunstâncias o
exigirem.
Seção V
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família
O servidor poderá obter licença por motivo de doença do cônjuge, ou companheiro, ascendente
Art. 143
ou descendente, padrasto ou madrasta, sogro ou sogra, enteado e colateral consanguíneo até 2º grau,
desde que comprove ser indispensável a
sua assistência e este não possa ser prestado, simultaneamente, com o exercício do Cargo.
§ 1º a doença será comprovada através de inspeção de saúde a ser procedida pelo órgão de perícia
médica oficial de município.
§ 2º a licença será concedida sem prejuízo da remuneração até 90 (noventa) dias, e após com os
seguintes descontos:
I - de 1/3 (um terço), quando exceder à 90 (noventa) dias e não ultrapassar 180 (cento e oitenta) dias;
II - de 2/3 (dois terços), quando exceder a 160 (cento e oitenta) dias e não ultrapassar a 360
(trezentos e sessenta) dias;
III - sem remuneração no período que excedera 360 (trezentos e sessenta) dias até o máximo de 730
(setecentos e trinta) dias.
IV - para efeitos deste artigo, as licenças pela mesma moléstia com intervalos inferiores a 30 (trinta)
dias serão consideradas como prorrogação.
Seção VI
Da Licença Para o Serviço Militar
Art. 144 Ao servidor que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de Segurança Nacional,
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Seção VII
Da Licença Para Concorrer Cargo Eletivo
Art. 145O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua
escolha, em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo e a véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral.
§ 1º o servidor candidato a cargo eletivo no próprio Município e que exerça cargo ou função de
direção, chefia, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral até o dia da eleição, salvo se Lei Federal especifica estabelecer
prazos maiores, o servidor ocupante de cargo efetivo fará jus a licença remunerada, como se em efetivo
exercício estivesse.
Seção VIII
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares
Art. 146 A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para trato de
assuntos particulares, pelo prazo de até 02 (dois) anos consecutivos sem remuneração.
§ 2º não se concederá nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos do término ou interrupção da
anterior.
Art. 147 Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença de que trata o artigo
anterior.
Art. 148Não se concederá licença ao servidor nomeado, antes de completar 02 (dois) anos de exercício e
ao servidor readaptado antes de completar um ano de exercício no novo cargo ou repartição.
Seção IX
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista
Art. 149É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em confederação,
federação ou sindicato representativo da categoria sem remuneração.
§ 1º somente poderão ser licenciado os servidores eleitos para cargos de direção ou representação
nas referidas, até o máximo de 3 (três) por entidade.
§ 2º a licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.
§ 3º a licença de que trata este artigo, será concedida ao presidente das entidades citadas, mantendo-
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se a sua remuneração.
Seção X
Da Licença Prêmio
Art. 150Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor efetivo fará jus a 3 (três) meses de
Licença Prêmio com a remuneração do cargo efetivo.
Parágrafo único. É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo, em até (3) três
parcelas.
Art. 151 Não se concederá licença Prêmio ao servidor que no período aquisitivo.
§ 2º O afastamento de até 90 (noventa) dias por licença para tratamento de saúde em pessoa da
família, retardara a concessão da licença por igual período.
Art. 152O número de servidores em gozo simultâneo de licença prêmio não poderá ser superior a 1/3
(um terço) da lotação respectiva da unidade administrativa do órgão ou entidade.
Art. 153 A Requerimento do servidor a licença prêmio poderá ser convertida em tempo de serviço.
Seção XI
Da Licença Para Acompanhar Cônjuge
Art. 154O servidor casado terá direito à licença, sem remuneração, por período não superior a 2 (dois)
anos, quando o cônjuge for transferido para outro ponto do território Nacional ou para o estrangeiro.
§ 1º a licença será concedida mediante pedido devidamente instruído e vigorará a contar de seu
deferimento, podendo ser renovada por igual período uma única vez, desde que não haja anterior
concessão de licença para tratar de interesses particulares.
§ 2º nessa situação, o servidor não contará tempo de serviço para qualquer efeito.
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Seção XII
Da Licença Para Desempenho de Mandato Eletivo
Art. 155 Ao servidor municipal investido em mandato eletivo, serão aplicadas as disposições previstas no
artigo 38 da Constituição da Republica Federativa do Brasil.
Seção XII
Da Licença Para Desempenho do Cargo em Comissão em órgãos Públicos
Ao servidor público municipal será concedida licença para o desempenho de cargo em comissão
Art. 156
em órgãos públicos, sen prejuízo da contagem de tempo de serviço.
§ 1º tratando-se de exercício para atender leis, convênio similar, a licença poderá ser concedida sem
prejuízo dos vencimentos do servidor.
§ 2º nos demais casos, a licença será concedida, sem ônus, para o Município.
Seção XIV
Da Licença Para Qualificação Profissional
Ao servidor que desejar realizar curso de qualificação profissional, em sua área de atuação, será
Art. 157
concedida licença, para dele participar, por período não superior a 160 (cento e oitenta) dias.
§ 2º a licença somente será concedida, se o curso for realizado fora da sede do Município e, neste não
houver similar.
§ 4º O servidor que gozar desta licença, fica obrigado a prestar serviços ao Município por período não
Inferior a dois anos, na área em que se qualificar, sob a pena de ressarcir o Município dos vencimentos
percebidos por ocasião da licença.
§ 5º Ao servidor que gozar desta licença, não serão devidas despesas de viagem ou diárias, para
participar do curso para o qual licenciar-se.
CAPÍTULO V
DAS FERIAS
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Art. 158 O servidor gozará, inclusive o prefeito e o vice-prefeito, de 30 (trinta) dias consecutivos de férias
por ano, concedidas de acordo com a escala organizada pela chefia imediata.
§ 1º a escala de férias poderá ser alterada por autoridade superior, ouvido o chefe imediato de
servidor.
§ 3º durante as férias, o servidor terá direito, além dos vencimentos, a todas as vantagens que
percebia no momento em que passou a fruí-las.
Art. 159 É proibida a acumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço e pelo máximo de
02 (dois) períodos, atestada a necessidade pelo chefe imediato do servidor.
Art. 160Perderá o direito a férias o servidor que no período aquisitivo, houver gozado das licenças a que
se referem os incisos V, VII e X do artigo 128.
Parágrafo único. A licença de que trata o inciso IV do artigo 128 extinguirá o direito do gozo de férias
se superior a 90 (noventa) dias, nu, mesmo período aquisitivo.
Art. 161 Independentemente de solicitação, será pago ao servidor por ocasião das férias, um adicional de
1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período das férias.
Parágrafo único. No caso do servidor exercer função gratificada ou ocupar cargo em comissão, a
respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.
Art. 162 O servidor em regime de acumulação lícita perceberá o adicional calculado sobre a remuneração
dos cargos cuja período aquisitivo lhe garanta o gozo de férias.
Parágrafo único. O adicional de férias será devido em função de cada cargo exercido pelo servidor.
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
Art. 163 O servidor, pai, mãe ou responsável por excepcional físico ou mental em tratamento, fica
autorizado a se afastar do exercício do cargo, quando necessário por período de até 50% (cinquenta por
cento) de sua carga horária normal cotidiana, na forma da Lei.
Art. 164 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço, mediante requerimento
devidamente instruído.
l) por 1 (um) dia, para doação de sangue;
II - por 1 (um) dia, para se alistar como eleitor;
III - por 7 (sete) dias consecutivos, a partir do evento em razão de:
a) casamento;
b) o falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta padrasto, filho, enteados, menor sob
guarda ou tutela e irmãos;
IV - por 2 (dois) dias consecutivos por falecimento de avô, avó, sogro ou sogra.
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a) Casamento;
b) O falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta, padrasto, filho, enteados, menor sob
guarda ou tutela e irmãos;
IV - por 2 (dois) dias consecutivos por falecimento de avô, avó, sogro ou sogra;
V - por 1 (um) dia, no dia do seu aniversário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2021)
Art. 165 Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercido do cargo.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de horário na
repartição, respeitada a duração semanal de trabalho.
Art. 166O servidor poderá ser cedido mediante requisição para ter exercício em outro órgão ou entidade
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma do Artigo 156 e
parágrafos.
Art. 167 Ao Servidor estável, poderá ser concedida licença para estudo e frequência a cursos, seminários,
congressos, encontros e similares, inclusive fora do Estado e no exterior, seis prejuízo da remuneração e
demais vantagens, desde que o conteúdo programático esteja correlacionado às atribuições do cargo que
ocupar.
§ 2º A concessão de que trata este artigo será regulada conforme dispõe o artigo 157 e seus
parágrafos deste Regimento.
CAPÍTULO VII
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Art. 168 A assistência à saúde do servidor ativo eu inativo e de sua família compreende assistência
médica, hospitalar, odontológica, e farmacêutica, prestada pelo Sistema Único de Saúde ou diretamente
pelo Órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor ou ainda, mediante convênio, na forma
estabelecida em ato próprio.
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DA PETIÇÃO
Art. 169 É assegurado ao servidor requerer aos Poderes Públicos em defesa do direito ou de interesse
legítimo.
Art. 170O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por
intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.
Art. 171 Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido ato ou proferido a primeira
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§ 1º O recurso será dirigido a autoridade imediatamente superior a qual tiver expedido o ato ou
proferido a decisão, e sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
Art. 173 O prazo para a interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias a
contar da publicação ou da ciência pelo interessado da decisão recorrida.
Art. 174 O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo a juízo da autoridade competente.
II - Em 60 (sessenta) dias, nos demais casos, salvo quando outro for fixado em Lei.
Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da ciência, pelo interessado, quando o
ato não for publicado eu da data da publicação.
Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo restante no dia em que
cessar a interrupção.
Art. 177 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.
Art. 178 Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na
repartição ao servidor ou ao procurador por ele constituído.
Art. 180São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo por motivo de força
maior, devidamente comprovada.
TÍTULO IV
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DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
XIV - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, estabelecidas, bem como o uso
obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe forem fornecidos;
XVII - apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos em Lei ou
regulamento ou quando determinado pela autoridade competente;
§ 1º A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e
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obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra e qual e formulada, assegurando-se
ao representado o direito de defesa.
Seção I
Das Proibições
Art. 182É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro
da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à
Administração Pública especialmente:
VII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VIII - compelir ou aliciar outro funcionário no sentido de filiação à associação profissional, sindical ou
partido político;
IX - manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil, salvo
se decorrente de nomeação por concurso públicos;
XII - atuar como procurador ou intermediário junto à repartição pública, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e do cônjuge ou companheiro;
XIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
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XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações
transitórias de emergência;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
com o horário de trabalhos;
XIX - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado Estrangeiro, sem licença prévia, nos termos da
lei.
Seção II
Da Acumulação
Art. 164 O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela
participação em órgão de deliberação coletiva.
Art. 165 O servidor vinculado ao regime desta, que acumular licitamente 2 (dois) cargos de carreira,
quando investido de cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos.
§ 1º O afastamento previsto neste artigo ocorrerá apenas em relação a um dos cargos se houver
compatibilidade de horários.
§ 2º O servidor que se afastar de um dos cargos que ocupa poderá optar pela remuneração deste ou
pela do cargo em comissão.
Seção III
Das Responsabilidades
Art. 186 O servidor responde, civil, penal e administrativamente pelo exercício de suas atribuições.
Art. 187 A responsabilidade civil decorre de ato comissivo omissivo, doloso ou culpado, que resulte em
prejuízo ao Erário ou terceiros.
§ 1º a indenização do prejuízo causado ao Erário somente será liquidada na forma prevista no Artigo
87, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.
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ação regressiva.
§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o
limite do valor da herança recebida.
Art. 188A responsabilidade penal abrange os crimes de contravenções imputados ao servidor, nessa
qualidade.
Art. 190 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se sendo independentes entre si.
Art. 191 A responsabilidade civil ou administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue existência do fato ou de sua autoria.
Seção IV
Das Penalidades
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
Art. 194 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do Artigo
182 e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna, que não
justifique imposição de penalidade ma is grave, independentemente de processo disciplinar.
Art. 195 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.
§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que injustificadamente recusar-se
a ser submetido à inspeção medica determinada pela autoridade competente cessando os efeitos da
penalidade uma vez que cumprida a determinação.
§ 2º Quando houver conveniência para o exercício a penalidade de suspensão poderá ser convertida
em multa na base de 50% (cinquenta por cento) por dia do vencimento ou remuneração, ficando o
servidor obrigado a permanecer em serviço.
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II - abandono de cargo;
IV - improbidade administrativa;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa de outrem;
XI - corrupção;
§ 1º provada a má-fé, perderá também o cargo que exercia a mala tempo e restituirá o que tiver
percebido indevidamente.
§ 2º na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outro
órgão ou entidade a demissão lhe será acumulada.
Art. 198 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do nativo que houver praticado na atividade
falta punível com a demissão.
Art. 199 A exoneração de cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos
de infração sujeita as penalidades de suspensão eu demissão.
Art. 200 A demissão ou destituição do cargo em comissão nos casos dos incisos IV, VIII e X do Artigo 196,
implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário sem prejuízo de ação penal cabível.
Art. 201 A demissão ou a destituição de cargo em comissão por infringência do Artigo 182, incisos X e
XIII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público pelo prazo mínimo de 05 (cinco)
anos.
Parágrafo único. Não poderá retomar ao serviço público municipal o servidor que for demitido ou
destituído de cargo em comissão por infringência do Artigo 196, incisos I, V, VIII, X e XI.
Art. 202 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30
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Art. 203 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço sem uma causa justificada por 45
(quarenta e cinco) dias, intercaladamente, durante o período de 12 (doze) meses.
Art. 204 O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção
disciplinar.
I - pelo prefeito, pelo presidente da Câmara Municipal e pelo dirigente superior de autarquia e
fundação quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade do servidor
vinculado ao respectivo Poder, Órgão ou entidade.
III - pelo chefe da repartição e outra autoridade, na forma dos respectivos regimentos ou
regulamentos nos casos da advertência ou de suspensão de 30 (trinta) dias.
IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em
comissão de não ocupante de cargo efetivo.
I - interrompido o curso da prescrição, esse começará a ocorrer pelo prazo restante, a partir do dia em
que cessar o interrupção.
Art. 207 As penalidades aplicadas ao servidor, serão registradas em sua ficha funcional.
Art. 208 As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após decurso de
03 (três) e 05 (cinco) anos de efetivo exercício respectivamente se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.
CAPÍTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
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SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua
Art. 209
apuração imediata mediante sindicância ou processo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.
Art. 210 As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração desde que contenham a
identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.
Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a
denúncia será arquivada, por falta de objeto.
I - arquivamento do processo;
Seção II
Do Afastamento Preventivo
Art. 212 Como medida cautelar e a fim de que e servidor não venha a influir na apuração de
irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu afastamento do
exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.
Seção III
Do Processo Disciplinar
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 213 O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar as responsabilidades do servidor por
infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação imediata com as atribuições, do
cargo em que se encontre investida.
Art. 214O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores estáveis
designados pela autoridade competente que indicará, entre elas, o seu presidente.
§ 1º A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu Presidente, podendo a designação
recair em um de seus membros.
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parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.
Art. 215 A comissão de inquérito exercerá sua atividade com a independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário a elucidação do fato ou exigido pelo interesse da Administração.
III - julgamento.
Art. 217 O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da
data da publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando
as circunstâncias o exigirem.
§ 1º Sempre que necessário a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, até a entrega do
relatório final.
Subseção XI
Da Sindicância
Art. 218 A sindicância será cometida ao servidor, podendo este ser dispensado de suas atribuições
normais até a apresentação do relatório.
Parágrafo único. A critério da autoridade competente, considerado o fato a ser apurado, a função
sindicante poderá ser atribuída a uma comissão de servidores, até o máximo de três.
§ 1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor implicado, bem como
as testemunhas pelas partes, oportunizando-se a seguir (ao sindicado) o direito de apresentar defesa
escrita. (Redação dada pela Lei nº 1090/2005)
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§ 3º Caso o procurador do sindicado não comparecer para acompanhar a oitiva das testemunhas
nomeadas, após devidamente citado, nem pedir adiamento da audiência, será nomeado defensor para o
ato. (Redação acrescida pela Lei nº 1318/2006)
Art. 220 A autoridade, de posse do relatório, acompanhado dos elementos que instruíram o processo,
decidirá, no prazo de dez dias úteis:
§ 1º Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elucidados, inclusive
na indicação do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou comissão, para ulteriores
diligências, em prazo certo, não superior a cinco dias úteis.
Subseção III
Do Inquérito Administrativo
Art. 221 O Inquérito administrativo será contraditório, assegurado ao acusado ampla defesa, com a
utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
Art. 222 Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar como peça informativa da instrução.
Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância concluir que a infração está capitulada como
ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao ministério público
independentemente de imediata instrução do processo disciplinar.
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Art. 225 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandato expedido pelo presidente da
comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.
Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expedição do mandato será imediatamente
comunicada ao chefe ou repartição onde serve, com indicação do dia e da nora marcados para a
inquirição.
Art. 226 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo licito a testemunha trazê-
lo por escrito.
Art. 227 Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promovera o interrogatório do acusado
observados os procedimentos previstos nos Artigos 215 e 226.
§ 1º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e, sempre que
divergirem em suas declarações sobre os fatos ou circunstâncias, será promovida acareação entre eles.
Art. 228Quando houver duvida sobre sanidade mental do acusado a comissão proporá a autoridade
competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual participe, pelo menos, um
médico psiquiatra.
Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e apenso ao
processo principal, após a expedição do laudo pericial.
Art. 229 Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indicação do servidor, com a especificação dos
fatos a ele imputados e das respectivas provas.
§ 1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se lhe vista do processo da repartição.
§ 3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro para diligências reputadas indispensáveis.
§ 4º No caso de recusa do indiciado em opor o ciente na cópia da citação, o prazo de defesa contar-
se-á da data declarada em termo próprio pelo membro da comissão que fez a citação.
Art. 230O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão, o lugar onde poderá
ser encontrado.
Art. 231 Achando-se o Indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicada pelo
órgão do Município e em jornal de grande circulação na localidade, para apresentar defesa.
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Parágrafo único. Na hipótese deste Artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da
última publicação de edital.
Art. 232 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.
§ 1º A revelia será declarada por tenso noa autos do processo e devolverá o prazo para defesa.
Art. 233 Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as partes principais
dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.
Art. 234 O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou
a sua instauração para julgamento.
Subseção XV
Do Julgamento
Art. 235 No prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora
proferirá a sua demissão.
§ 1º Se a penalidade a ser aplicado exceder a alçada da autoridade competente que decidirá em igual
prato.
Art. 236 O julgamento se baseará no relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.
Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de
responsabilidade.
Art. 237 Verificada a existência de vício insanável, a autoridade julgadora declarará a nulidade total ou
parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para instauração de novo processo:
§ 2º A autoridade julgadora que dar causa à prescrição de que trata o Artigo 206, será
responsabilizada na forma desta Lei.
Art. 238 Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o registro do fato nos
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Art. 239 Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido ao
Ministério Público para instauração de ação penal, ficando um translado na repartição.
Art. 240 O servidor que responde o processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido ou
aposentado voluntariamente após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, caso
aplicada.
Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o Artigo 52, Parágrafo Único, inciso I, o ato será
convertido em demissão, se for o caso.
I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de
testemunha, denunciado ou indiciado;
Subseção V
Da Revisão do Processo
Art. 242O processo disciplinar poderá ser revisto, no prazo máximo de 5 (cinco) anos da aplicação da
pena, a pedido ou de ofício, quando aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificarem a
inocência do punido ou a inadequadação da penalidade aplicada.
§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.
Art. 244A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que
requerer elementos novos ainda não apreciados no processe originário.
Art. 245 O requerimento da revisão do processo será dirigido ao Ministério Publico, quando couber, ou à
autoridade competente que, se autorizá-la, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade
onde se originou o processo disciplinar.
Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e
inquirição das testemunhas que arrolar.
Art. 247 A comissão revisora terá até 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por
igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
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Art. 248 Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos
próprios da comissão do processo disciplinar.
Parágrafo único. O prazo para julgamento será de até 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do
processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.
Art. 250Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-
se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição de cargo em comissão, que será
convertida em exoneração.
TÍTULO V
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
O Município manterá, mediante sistema contributivo; Plano de Seguridade Social para o servidor
Art. 251
submetido ao regime de que trata esta Lei, e para sua família.
Parágrafo único. O Plano de Seguridade Social de que trata este Artigo será estabelecido em lei
específica.
TÍTULO VI
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PUBLICO
Art. 252 Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, poderão ser efetuadas
contratações de pessoal por tempo determinado, mediante aplicação de prova seletiva pública, com
ampla divulgação.
§ 1º Os contratos de que trata este Artigo não serão superiores a 180 (cento e oitenta) dias.
§ 2º Nos casos de calamidade pública e combate a surtos epidêmicos a contratação independerá de
aplicação de prova seletiva.
§ 3º Nos casos do parágrafo anterior, o prazo de contratação não excederá a 60 (sessenta) dias.
Art. 252. Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, poderão ser efetuadas
contratações de pessoal por tempo determinado, mediante aplicação de prova seletiva pública, com
ampla divulgação.
§ 3º Nos casos de que trata o parágrafo anterior, o prazo da contratação será pelo período que
perdurar a situação calamitosa e/ou a existência do surto epidêmico. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 32/2016)
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I - atender situações de emergência e/ou calamidade pública; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 32/2016)
III - substituir profissionais licenciados ou em gozo de férias; (Redação dada pela Lei Complementar nº
32/2016)
IV - atender eventos culturais, com período específico para a realização, visando à implantação de
obras ou de infraestrutura;
V - atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em Lei especifica.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 254 O dia do servidor público será comemorado a vinte e oito de outubro.
Art. 255 Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e
incluindo se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte o prazo vencido em
dia em que não haja expediente.
Art. 256 Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam as
suas expensas e constem de seu assentamento individual.
Parágrafo único. Equiparam-se a o cônjuge a companheira ou companheiro, com mais de cinco anos
de vida em comum ou por menor tempo, se da união houver prole, devidamente comprovada.
Art. 257 Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em Lei ou regulamento, como
próprios de seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito ao servidor.
Art. 258 Para todos os efeitos previstos nesta Lei e em leis do Município, os exames de sanidade física e
mental serão obrigatoriamente realizados por médico da Prefeitura ou na sua falta, por médico
credenciado pelo Município.
§ 2º Todos os atestados médicos firmados por médicos estranhos ao serviço de Biometria Médica da
Prefeitura, terão sua validade condicionada à ratificação do médico responsável pelo mesmo.
Art. 259 A Jornada de trabalho nas repartições municipais será fixada por Decreto de Prefeito Municipal.
Art. 260 O Prefeito Municipal baixará os regulamentos necessários à execução da presente Lei.
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Art. 261 Poderão ser admitidos, para cargos adequados, servidores de capacidade física reduzida,
aplicando-se processos especiais de seleção.
CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 262 As disposições desta Lei aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, das
Autarquias e Fundações Públicas, cabendo ao Presidente da Câmara, das Autarquias e Fundações, as
atribuições reservadas ao Prefeito Municipal, quando for o caso.
Art. 263 Os atuais servidores municipais, estatutários ou celetistas admitidos mediante prévio concurso
público, ficam submetidos ao Regime desta Lei.
§ 1º Os empregos ocupados pelos servidores celetistas de que trata este artigo ficam transformados
em cargos que trata este artigo ficam transformados em cargos na data da publicação desta lei.
§ 3º No que pertine férias e 13º salário, o servidor terá assegurado a contagem de tempo de serviço
para percebimento e gozo no novo Regime, bem como para percebimento das demais vantagens
previstas nesta Lei.
Art. 264 Os Servidores Celetistas não concursados e estáveis nos termos do Artigo 19, das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, constituirão quadro especial em extinção,
excepcionalmente regido pela CLT, com remuneração e vantagens estabelecidas em Lei Especifica até o
possível ingresso por concurso público em cargo sob o regime desta Lei.
Art. 265 Os contratos de trabalho dos servidores Celetistas admitidos sem concurso público e não
portadores de estabilidade referida no Artigo anterior, serão rescindidos dentro do prazo de 12 (doze)
meses, a contar da data da vigência desta Lei.
§ 1º Durante o prazo de que trata este artigo, o Município promoverá a realização de concursos
públicos para cargos iguais ou assemelhados aos empregos desempenhados pelos referidos servidores,
para oportunizar o ingresso dos mesmos no Regime Jurídico Instituído por esta Lei desde que hajam vagas
a serem preenchidas.
Art. 266 Todas as vantagens pecuniárias até agora percebidas pelos servidores estatutários serão
incorporados à remuneração do respectivo servidor, passando após, a receberem as vantagens
estabelecidas nesta Lei, computando-se o tempo de serviço não utilizado para a concessão de vantagens
equivalentes.
Art. 267 O prazo para a concessão da vantagem prevista passa a contar da promulgação da presente Lei.
Art. 268 Lei Municipal estabelecerá critérios para a compatibilização de seus quadros de pessoal ao
disposto nesta Lei e à Reforma Administrativa dela decorrente.
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Art. 269 Revogam-se todas as disposições em contrário, e esta Lei entra em vigor em vigor a contar da
data de sua publicação.
SIDINEI DURGANTE
Presidente
HIGINO GATIBONI
Presidente da Comissão Especial do RJU
, em 12 de julho de 1994.
LÉO DURLO
Prefeito Municipal
ROSANE DURLO
Sec. Faz. Plan. e Adm.
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