Regime Jurídico de Manoel Viana - RS

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25/06/2024, 10:18 Regime Jurídico de Manoel Viana - RS

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Versão consolidada, com alterações até o dia 10/02/2021

LEI Nº 72, DE 23 DE MAIO DE 1994.

DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO ÚNI­CO DOS


SERVIDORES DO MUNICÍPIO, DAS AUTARQUIAS E
FUNDAÇÕES PÚBLICAS.

LÉO DURLO, PREFEITO MUNICIPAL DE MANOEL VIANA, RS, FAZ SABER, EM DISPOSTO NO Art. 56 DA LEI
ORGÂNICA MUNICIPAL, QUE A CÂMARA APROVOU E EU SANCIONO A PRESENTE LEI:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DO REGIME JURÍDICO

Art. 1º O Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Manoel Viana, bem como de suas
Autarquias e Funções Públicas que venham a ser criadas, é o Estatutário, instituído por esta Lei.

Para os efeitos desta Lei, servidores são pessoas legalmente investidas em cargos públicos, de
Art. 2º
provimento efetivo ou em comissão.

Art. 3º Cargo Público é o criado em Lei, em número certo, com denominação própria, remunerados pelos
cofres municipais, se qual corresponde um conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a
servidor público.

Parágrafo único. Os cargos públicos serão de provimento efetivo ou em comissão.

Art. 4ºOs Cargos de provimento efetivo da Administração Pública Municipal Direta, das Autarquias e das
Fundações Públicas serão sua investidura por aprovação prévia em Concurso Público de provas e de
provas e títulos, ressalvada as nomeações para cargos em comissão e serão organizados em carreiras.

Art. 5º As Carreiras serão organizadas em classe de cargos observadas a escolaridade e a qualificação


profissional exigida, bem como a natureza e complexidade das atribuições a serem exercidas por seus
ocupantes, na forma prevista na Legislação Específica.

Art. 6º Os Cargos em Comissão são criados por lei, em número e com remuneração certos e com
atribuições definidas de chefia, direção, assistência ou assessoramento, sendo de livre nomeação e
exoneração.

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§ 1º Os Cargos em Comissão não serão organizados em Carreiras.

§ 2º A lei poderá estabelecer, a par dos gerais, requisitos específicos de escolaridade, habilitação
profissional, saúde e outros para Investidura em Cargos em Comissão.

§ 3º O provimento de Cargo em Comissão poderá recair em ser­vidor de outra entidade pública posta
à disposição do Município sem prejuízo de seus vencimentos.

§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o servidor poderá optar pela remuneração do Cargo em


Comissão correspondente, descontado o vencimento básico do seu cargo de origem.

Art. 7º Função Gratificada é a instituída por lei para atender a encargos de direção, chefia ou
assessoramento, sendo privativo de servidor público municipal detentor de cargo de provimento efetivo
ou do quadro em extinção, observados os requisitos para o exercido.

Art. 8º É proibido o exercido gratuito de cargos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

CAPÍTULO II
DO PROVIMENTO

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 9º São requisitos para o ingresso no Serviço Público Municipal:

I - nacionalidade brasileira;

II - pleno gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - a idade mínima da 18 (dezoito) anos;

§ 1º as atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

§ 2º às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscreverem em Concurso


Público para aproveitamento de Cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência do que não
portadoras e para as quais serão reservadas no mínimo 2% (dois por cento) das vagas oferecidas no
Concurso.

Art. 10 O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada
Poder, do dirigente superior de Autarquia ou de Fundação Pública.

Art. 11 A Investidura em Cargo público ocorrerá com a posse.

Art. 12 São formas de provimento em cargo público:

I - nomeação;

II - promoção;

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III - acesso;

IV - readaptação;

V - reversão;

VI - aproveitamento;

VII - reintegração;

VIII - recondução.

Seção XI
Do Concurso Público

Art. 13 A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos e, provas práticas quando a função exigir.

Parágrafo único. A admissão de profissionais de educação far-se-á exclusivamente por concurso de


provas e títulos.

Art. 14 O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma única vez,
por igual período.

§ 1º O prazo de validade do Concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, com
publicação do extrato em jornal local.

§ 2º Não se abrirá novo Concurso enquanto houver candidato aprovado em Concurso anterior, com
prazo de validade ainda não expirado.

§ 3º Os sindicatos representativos dos servidores públicos municipais serão representados nas


comissões responsáveis pela organização e publicação de provas nos Concursos Públicos, atuando
especialmente nas áreas de estabelecimento de diretrizes e fiscalização dos mesmos.

Art. 15 O Edital do Concurso, estabelecerá os requisitos a serem satisfeitos pelos candidatos, inclusive o
limite de idade, na data da inscrição, na forma da Lei.

Seção III
Da Nomeação

Art. 16 A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado ou de carreira;

II - em comissão, para cargos de confiança, de livre exoneração.

Art. 17A nomeação para cargo efetive obedecerá a ordem de classificação no concurso e o prazo de sua
validade.

Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira,

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mediante promoção e acesso, serão estabelecidos pela lei que fixará diretrizes do sistema de carreira na
Administração Pública Municipal e seus regulamentos.

Seção IV
Da Posso e do Exercício

Art. 18 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades inerente ao cargo
público, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do ter­mo pela autoridade
competente e pelo empossado.

§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 10 (dez) dias, a contar da publicação do ato de provimento,


prorrogável por mais 10 (dez) dias, a requerimento do interessado.

§ 2º Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro motivo legal, o prazo será
contado do término do impedimento.

§ 3º Só haverá posse nos casos de provimento por nomeação.

§ 4º No ato da posse o servidor apresentara obrigatoriamente declaração, quanto ao exercício ou não


de outro cargo, emprego ou função publica, e nos casos que a Lei indicar, declaração de bens e valores
que constituem seu patrimônio.

§ 5º Será tornado sem efeito o ato de provimento, se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1º

Art. 19 A posse em cargo público dependerá de atestado medico que comprove aptidão física e mental
para o exercício do cargo.

Art. 20 O exercício e o efetivo desempenho das atribuições do cargo.

§ 1º Autoridade competente do órgão ou entidade para onde for designado o servidor compete dar-
lhe o exercício.

§ 2º É de 05 (cinco) dias o prazo para o servidor entrar


no exercício, contados da data da posse.

Art. 21 O inicio, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento


individual do servidor.

Parágrafo único. Ao entrar em exercício o servidor apresentara ao órgão competente, os elementos


necessários ao assentamento individual.

Art. 22 A promoção ou acesso não interrompe o tempo de exercício que é contado do novo
posicionamento na carreira a partir da data da publicação do ato que promover ou ascender o servidor.

Art. 23 O ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de
trabalho, salvo quando for estabelecida duração diversa.

Parágrafo único. O exercido de Cargo em Comissão exigirá de seus ocupantes, integral dedicação ao
serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração Pública.

Art. 24 O Servidor que, por prescrição legal, deva prestar caução como garantia, não poderá entrar no
exercício sem prévia satisfação dessa exigência.

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§ 1º A caução poderá ser feita por uma das modalidades seguintes:

I - deposito em moeda corrente;

II - garantia hipotecária;

III - título de divida público;

IV - seguro fidelidade funcional, emitido por instituição legalmente autorizada.

§ 2º No caso de seguro, as contribuições referentes ao prêmio serão descontadas do servidor


segurado, em folha de pagamento.

§ 3º Não poderá ser autorizado o levantamento da caução antes de tomadas as contas do servidor.

§ 4º O responsável pelo alcance ou desvio de material não ficará isento da ação administrativa e
criminal ainda que o valor da caução seja superior ao montante do prejuízo causado.

Seção V
Da Estabilidade

Art. 25 Serio estáveis, após 2 (dois) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de
concurso público.

Art. 25Serão estáveis, após (03) três anos de efetivo exercício, os servido­res nomeados em virtude de
concurso público. (Redação dada pela Lei nº 1305/2006)

Art. 26 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, ou
de proces­so administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa e seja declarado culpado
ou nele reconhecer a prática de crime ou peculato.

Art. 26 O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, ou
de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa e seja declarado culpado
ou nele reconhecer a prática de crime de peculato.

§ 1º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indeniza­ção,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de
serviço.

§ 2º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em dispo­nibilidade,


com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveita­mento em outro cargo.

§ 3º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de


desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Redação dada pela Lei nº 1306/2006)

Art. 27 Enquanto não adquirir a estabilidade, poderá o servi­dor ser exonerado no interesse do serviço
público nos seguintes casos:

I - inassiduidade;

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II - indisciplina;

III - insubordinação;

IV - ineficiência;

V - falta de dedicação ao serviço;

VI - má conduta.

§ 1º Ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, o chefe imediato do servidor representará a


autoridade competente, a qual deverá dar vista ao servidor, a fim de que o mesmo possa apresentar sua
defesa, no prazo de 5 (cinco) dias.

§ 2º Decorrido o prazo de defesa, apresentada esta ou não e atendidas as diligencias eventualmente


requeridas e determinadas, a autoridade competente decidirá, no prato de 15 (quinze) dias, em ato
motivada, pela exoneração do servidor, ou sua manutenção no cargo, continuando, neste caso, sob
observação
pelo prazo de 90 (noventa) dias.

§ 3º Em caso de reincidência, no prazo de até 24 (vinte e quatro) meses, torna-se desnecessária nova
representação.

Seção VI
Da Promoção

Art. 28 As promoções obedecerão às regras estabelecidas na Lei, que dispuser sobre o Plano de Carreira
dos servidores municipais.

Seção VII
Do Acesso

Art. 29 Acesso é a oportunidade que dispõe o servidor de comprovada especialização adquirida para o
exercício em determinado cargo, havendo vaga, a ele ascender sem a necessidade de novo Concurso
Público.

§ 1º O acesso somente poderá ocorrer na mesma área de atuação do Servidor;

§ 2º Havendo mais de um concorrente nas mesmas condições serão fatores a considerar;

I - parecer de uma comissão especializada composta para esse fim, com a participação de servidores
do setor;

II - o servidor público com maior tempo de serviço público e na função;

III - condições de aproveitamento no curso ou treinamento realizado, quantificado através de nota;

IV - idade, tendo preferencia o mais velho.

Seção VIII

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Da Readaptação

Art. 30Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidade compatíveis


com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física e mental verificada por junta médica oficial.

§ 1º se julgado incapaz para o serviço público, o servidor será aposentado.

§ 2º a readaptação será efetivada em cargo de carteira de atribuições afins, respeitada a habilitação


exigida.

§ 3º em qualquer hipótese, a readaptação não poderá acarretar redução da remuneração do servidor,


assegurada a remuneração correspondente ao cargo que ocupava.

Seção IX
Da Reversão

Art. 31 Reversão é o retomo à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta medica
oficial, fo­rem declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria.

Art. 32 A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.

Parágrafo único. Encontrando-se provido este cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente até a ocorrência da vaga.

Art. 33 Não poderá reverter, o aposentado que já tiver completado 65 (sessenta e cinco) anos de idade.

Art. 34 Não será computado para nenhum fim o tempo da aposentadoria comprovadamente
fraudulenta.

Seção X
Do Aproveitamento e da Disponibilidade

Art. 35 Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade
remunerada.

Art. 36 O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento


obrigatório no prazo máximo de 30 (trinta) dias em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com
o anteriormente ocupado.

Parágrafo único. O órgão de pessoal determinará o Imediato aproveitamento do servidor em


disponibilidade em vaga que tiver a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Municipal.

Art. 37 O aproveitamento de servidor que se encontre em disponibilidade dependerá de previa


comprovação de sua capa cidade física e mental, por junta médica oficial.

§ 1º se Julgado apto, o servidor assumirá o exercício do cargo no prazo de 30 (trinta) dias contados da
publicação do ato de aproveitamento.

§ 2º verificada a incapacidade definitiva, o servidor em disponibilidade será aposentado.

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Art. 38 Será tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade se o servidor não entrar em
exercício no prazo legal, salvo em caso de doença comprovada por junta médica oficial.

§ 1º a hipótese prevista neste artigo configurará abandono de cargo apurado mediante inquérito na
forma da lei.

§ 2º nos casos de extinção de órgão ou entidade os servidores estáveis que não puderem ser
redistribuídos na forma deste artigo, serão colocados em disponibilidade, até o seu aproveitamento.

Seção XI
Da Reintegração

Art. 39 Reintegração é a reinvestidura do servidor no cargo anteriormente ocupado ou no cargo


resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou
judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

§ 1º na hipótese de o cargo ser extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto


nos artigos 35 e 36.

§ 2º encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem,
sem direito a indenização ou aproveitamento em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade
remunerada.

Seção XII
Da Recondução

Art. 40 Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado.

§ 1º A recondução decorrera de:

a) falta de capacidade e eficiência no exercício de outro cargo de provimento efetivo;


b) reintegração do anterior ocupante.

§ 2º A hipótese de recondução de que trata a alínea "a" do parágrafo anterior, será apurada nos
termos dos parágrafos do artigo 27 e somente poderá ocorrer no prazo de dois anos a contar do exercício
em outro cargo.

§ 3º Inexistindo vaga, serão cometidas ao servidor as atribuições do cargo de origem, assegurados os


direitos e vantagens decorrentes, até o regular provimento.

Seção XIII
Do Estágio Probatório

Art. 41 Ao entrar em exercício o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito a
estágio probatório por período de 34 (vinte e quatro) meses, durante o qual sua aptidão o capacidade
serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo observada os seguintes fatores:

I - assiduidade;

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II - disciplina;

III - capacidade de iniciativa;

IV - produtividade;

V - responsabilidade.

Art. 42 O chefe imediato do servidor em estagio probatório informará a seu respeito, reservadamente,
no mínimo 60 (sessenta) dias antes do término do período, ao órgão de pessoal com relação ao
preenchimento doe requisitos mencionados no artigo anterior.

§ 1º de posse da informação, o órgão de pessoal emitirá parecer concluindo a favor ou contra a


confirmação do servidor em estágio.

§ 2º se o parecer for contrário à permanência do servidor dar-se-lhe-á conhecimento deste, para


efeito de apresentação de defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias.

§ 3º o órgão de pessoal encaminhará o parecer e a defesa à autoridade municipal competente, que


decidirá sobre a exoneração ou a manutenção do servidor.

§ 4º se a autoridade considerar aconselhável a exoneração do servidor ser-lhe-á encaminhado o


respectivo ato, caso contrário, fica automaticamente retificado o ato de nomeação.

§ 5º a apuração dos requisitos mencionados no artigo 41 deverá processar-se de modo que a


exoneração se houver, possa ser feita antes de findo o período de estágio probatório.

Art. 43 Ficará dispensado do estágio probatório o servidor estável que for nomeado para outro cargo
publica municipal, desde que na mesma área de atuação.

Art. 44 Fica vedada a cedência ou permita de servidor público municipal em estágio probatório.

CAPÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 45 A apuração do tempo de serviço será feita em dias que serão convertidos em anos, considerado o
ano co­rvo 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

Parágrafo único. Peita a conversão, os dias restantes até 162 (cento e oitenta e dois), não serão
computados, arredondando-se para um ano quando excederem este número, para efeito de
aposentadoria.

Art. 46 Além das ausências ao serviço previstas no Artigo 164, são considerados como de efetivo
exercido os afastamentos em virtude de:

I - férias;

II - exercício de cargo em comissão no Município ou equivalente em Órgão ou entidade federal,


estadual, municipal ou distrital;

III - participação em programa de treinamento instituído e autorizado pelo respectivo órgão ou


repartição municipal;

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IV - desempenho de mandato eletivo, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, exceto para


promoção por merecimento;

V - júri e outros serviços obrigatórios por Lei;

VI - licenças previstas nos Incisos V, VI, VII, IX, XI e XIII do Artigo 126.

VII - participação em Assembleias e atividades sindicais, previamente comunicadas ao chefe imediato.

Art. 47 Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade o tempo:

I - de Serviço Público Federal, Estadual e Municipal, inclusive o prestado às suas autarquias;

II - de licença para desempenho de mandato classista;

III - de Licença para concorrer a cargo eletivo;

IV - de Licença para desempenhar mandato eletivo.

V - em que o Servidor esteja em disponibilidade remunerada.

Art. 48 Para efeito de aposentadoria será computado também o tempo de serviço na atividade privada,
nos termos da Legislação Federal pertinente, desde que o Servidor conte mais de quinze anos de serviço
prestado ao Município.

Art. 49 O tempo de afastamento para exercício de mandato ele­tivo será contado na forma das
disposições constitucionais ou legais especificas.

Art. 50 É vedada a contagem acumulada de tempo de serviço simultâneo.

CAPÍTULO IV
DA VACÂNCIA

Art. 51 A vacância de cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - promoção;

IV - acesso;

V - aposentadoria;

VI - posse em outro cargo inacumulável;

VII - readaptação;

VIII - falecimento.

Art. 52 A exoneração do cargo efetivo dar-se-á a pedido do Servidor ou de ofício.

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Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

II - quando por decorrência de prazo, ficar extinta a disponibilidade;

III - quando, tendo tomado posse, não entrar no exercício.

Art. 53 A exoneração de cargo em comissão dar-se-á:

I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

Art. 54 A Vacância de função gratificada dar-se-á por dispensa, a pedido ou de ofício, ou por destituição.

Parágrafo único. A destituição será aplicada como penalidade nos casos previstos nesta Lei.

Art. 55 A vaga ocorrerá na data:

I - do falecimento;

II - imediata àquela em que o Servidor completar setenta (70) anos de idade;

III - da publicação da Lei que criar o cargo e conceder do cação para o seu aproveitamento ou, da que
determinar esta última medida se o cargo já estiver criado ou, ainda, do ato que aposentar, exonerar,
demitir ou conceder promoção, aces­so ou recondução;

IV - da posse em outro cargo de acumulação proibida.

CAPÍTULO V
DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 56 A substituição será automática e dependerá de ato da Administração.

Art. 57 Dar-se-á a substituição de titular de cargo em comissão ou de função gratificada durante o seu
impedimento legal.

O substituto fará jus ao vencimento do cargo em comissão ou da função gratificada durante o seu
Art. 58
impedimento legal.

Art. 59 Em caso excepcional, atendida a conveniência da Administração, o titular do cargo de direção ou


chefia poderá ser nomeado ou designado, cumulativamente caso substituto para outro cargo da mesma
natureza, até que se verifique a nomeação ou designação do titular; nesse caso, somente perceberá o
vencimento correspondente a um cargo.

CAPÍTULO VI
DA REMOÇÃO

Art. 60 Remoção é o deslocamento do Servidor de uma para outra repartição municipal.

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§ 1º A remoção poderá ocorrer:

I - a pedido, atendida a conveniência do serviço;

II - de ofício, no interesse da administração, desde que mantida a mesma função ou assemelhada,


compatível com o cargo do Servidor.

II - de ofício, no interesse da administração, desde que mantida a mesma função ou assemelhada,


compatível com o Cargo do Servidor, devendo o ato ser plena­mente motivado. (Redação dada pela Lei nº
1090/2005)

Art. 61 A remoção será feita por ato da autoridade competente.

Art. 62 A remoção por permuta será precedida de requerimento firmado por ambos os interessados.

CAPÍTULO VII
DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE CONFIANÇA

Art. 63 O exercício da Função de Confiança pelo servidor pu­blico efetivo ou do Quadro em extinção
ocorrerá sob forma de função gratificada.

Art. 64 A função gratificada é instituída por Lei para aten­der encargos de direção, chefia ou
assessoramento que não justifiquem a criação do cargo em comissão.

Parágrafo único. A função gratificada poderá também ser cria­da em paralelo com o cargo comissão
como forma alternativa de provimento da posição de confiança, hipótese em que o valor da mesma não
poderá ser superior a cinquenta por cento do vencimento do cargo em comissão.

A designação para o exercício da função gratificada, que nunca será cumulativa com o cargo em
Art. 65
comissão, se­rá feita por ato expresso da autoridade competente.

Art. 66 O valor da função gratificada será percebido cumula­tivamente com o vencimento do cargo de
provimento efetivo ou em extinção.

Art. 67 O valor da função gratificada continuará sendo per­cebido pelo servidor que, sendo seu ocupante,
estiver ausente em virtude de férias, luto, casamento, licença-prêmio, licença para o tratamento de
saúde, licença à gestante ou paternidade, serviços obrigatórios por Lei ou atribuições decor­rentes de seu
cargo ou função.

Art. 68 Será tornada sem efeito a designação do servidor que não entrar no exercício da função
gratificada no prazo de dois dias a contar do ato de investidura.

Art. 69 É facultado ao servidor efetivo do Município, quando indicado para o exercício da função
gratificada optar pelos vencimentos do cargo em comissão correspondente, se for o caso.

TÍTULO II
DO REGIME DE TRABALHO

CAPÍTULO I
DO HORÁRIO E DE PONTO

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Art. 70 O Prefeito determinará, quando não estabelecido em lei ou regulamento, o horário de


expediente das repartições.

O horário normal de trabalho de cada cargo ou função é o estabelecido na legislação especifica,


Art. 71
não podendo ser superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais.

Art. 72 Atendendo a conveniência ou a necessidade do serviço poderá ser instituído sistema de


compensação de horá­rio, hipótese em que a jornada diária poderá ser superior a oito horas, sendo
excesso de horas compensado pela correspondente diminuição em outro dia, observada sempre a
jornada máxima semanal.

Art. 73 A frequência do servidor será controlada:

I - pelo ponto;

II - pela forma determinada em regulamento, quanto aos servidores não sujeitos ao ponto;

§ 1º Ponto é o registro mecânico ou não, que assinala o comparecimento do servidor a o serviço e


pelo qual se verifica diariamente a sua entrada e saída.

§ 2º Salvo os casos do inciso IX deste artigo, é vedado dispensar o servidor do registro do ponto e
abonar faltas a o serviço.

CAPÍTULO II
DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 74 A prestação de serviços extraordinários só poderá ocorrer por expressa determinação da


autoridade competente, mediante solicitação fundamentada do chefe da repartição ou de ofício.

§ 1º O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda o período normal,
com acréscimo em relação a hora normal de 50% (cinquenta por cento), nas duas primeiras horas-extras e
de 100% (cem por cento), nas horas subsequentes.

§ 1º O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda a hora normal do
servidor, conforme a carga horária do mesmo, com acréscimo em relação à hora normal de 50%
(cinquenta por cento) nas duas primeiras horas extras e de 100% (cem por cento) nas horas
subsequentes. (Redação dada pela Lei nº 1283/2006)

§ 1º O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda o período normal,
carga horária específica semanal, com acréscimo em relação à hora normal de 50% (cinquenta por cento).
(Redação dada pela Lei nº 2468/2017)

§ 2º Salvo casos excepcionais, devidamente justificados, não poderá o trabalho em horário


extraordinário exceder a duas horas diárias.

Art. 75O serviço extraordinário, excepcionalmente poderá ser realizado sob forma de plantões para
assegurar o funcionamento dos serviços municipais ininterruptos.

Parágrafo único. O plantão extraordinário visa a substituição do plantonista titular legalmente


afastado ou em falta ao serviço.

Art. 76 O exercício do cargo em comissão ou de função grati­ficada exclui a remuneração por serviço
extraordinário.

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CAPÍTULO III
DO REPOUSO SEMANAL

O servidor tem o direito a repouso remunerado, um dia de cada semana, preferencialmente a os


Art. 77
domingos, bem como nos dias feriados civis e religiosos.

§ 1º A remuneração do dia de repouso corresponderá a um dia normal de trabalho.

§ 2º Na hipótese de servidores com remuneração por produ­ção, peça ou tarefa, a remuneração do


repouso corresponderá o total da produção da semana, dividido pelos dias úteis da mesma semana.

§ 3º Consideram-se já remunerados os dias de repouso se­manal do servidor mensalista ou


quinzenalista, cujo vencimento remunera trinta ou quinze dias, respectivamente.

Art. 78 Perderá a remuneração do repouso o servidor que tiver faltado, sem motivo justificado, a o
serviço durante uma semana, mesmo que apenas em um turno.

Parágrafo único. São motivos justificados as concessões, li­cenças e afastamentos previstos em Lei, nas
quais o servidor continua com direito ao vencimento normal, como se em exercício estivesse.

Art. 79 Nos serviços públicos ininterruptos poderá ser exigido o trabalho nos dias feriados civis e
religiosos, hipótese em que as horas trabalhadas serão pagas com acréscimo de cinquenta por cento,
salvo a concessão de outro dia de folga compensatória.

TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 80 Vencimento Básico é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo público com valor fixado em
Lei, atendidos os dispositivos constitucionais.

Art. 81 Remuneração é o vencimento básico do cargo, acrescido de vantagens pecuniárias, permanentes


ou temporárias, estabelecidas em Lei.

§ 1º O vencimento básico dos cargos públicos é irredutível;

§ 2º É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do


mesmo poder, ressalvadas as vantagens de caráter Individual e as relativas à natureza ou ao local de
trabalho.

Art. 82Nenhum servidor poderá perceber mensalmente à título de remuneração, importância superior a
soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos
respectivos Poderes pelos Secretários.

Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração estabeleci­do do neste artigo, as vantagens


previstas no artigo 108, incisos IV, V e VI.

Art. 83 O valor vencimento básico do servidor público muni­cipal, não poderá ser superior ao
estabelecido na Lei Municipal.

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Art. 84 Em qualquer hipótese, o total dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer
título, por servidor publico municipal, não poderá ser superior aos valores percebidos como
remuneração, em espécie, pelo Prefeito.

Art. 85 O Servidor perderá:

I - a remuneração dos dias que faltar ao serviço, bem co­mo os dias de repouso da respectiva semana,
sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;

II - a parcela da remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências e saídas antecipadas, iguais
ou superiores, a trinta minutos, sem prejuízo da penalidade disciplinar cabível;

III - metade da remuneração no caso de suspensão prevista nesta Lei.

Art. 86Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração
ou provento.

Art. 87 As reposições devidas à Fazenda Municipal poderão ser feitas em parcelas mensais, corrigidas
monetariamente, e mediante desconto em folha de pagamento.

§ 1º O valor de cada parcela não poderá exc<


§ 2º O servidor será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado à Fazenda
Municipal em virtude de alcance, desfalque, ou omissão dolosa em efetuar o recolhimento ou entradas
nos prazos legais.

Art. 88 O servidor em débito com o Erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua
disponibilidade cassada, terá de repor a quantia de uma só vez.

Parágrafo único. A não quitação do débito implicará em sua inscrição em dívida ativa e cobrança
judicial.

Art. 89 O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora,
exceto nos ca­nos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial.

CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS

SEÇÃO ÚNICA
DA APOSENTADORIA

Art. 90 O Servidor Publico será aposentado:

I - por invalidez permanente, com proventos integrais, quando decorrentes de acidentes em serviço,
moléstia profissional ou doença grave contagiosa ou incurável, especificadas em lei e proporcionais nos
demais casos;

II - compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de


serviço;

III - voluntariamente:

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a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e aos 30 (trinta) anos se mulher, com proventos
integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções do Magistério, se professor, e aos 25 (vinte e
cinco) anos se professora, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem e aos 25 (vinte e cinco) anos, se mulher, com proventos
proporcionais a esse tempo;
d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e aos 60 (sessenta) anos, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de serviço.

§ 1º As exceções ao disposto no inciso III, alíneas "a" e "c", no caso de exercício de atividades
consideradas insalubres ou perigosas, serão estabelecidas em Lei Complementar Federal.

§ 2º O tempo de serviço público Federal, Estadual ou Muni­cipal será computado integralmente para
os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.

§ 3º É assegurado ao servidor afastar-se da atividade a partir de 30 (trinta) dias do requerimento da


aposentadoria que uma vez indeferido, importará a reposição do período de afastamento.

§ 4º Para efeito de aposentadoria é assegurada a contagem recíproca do tempo de serviço nas


atividades públicas,
privadas, rural ou urbana, nos termos do § 2º do Artigo da Constituição da República.

§ 5º O servidor público que retomar à atividade após a cessação dos motivos que causaram sua
aposentadoria por invalides será direito, para todos os fins, salvo o de promoção, à contagem do tempo
relativo ao período do afastamento.

§ 6º Para efeito do benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados


como se es­tivesse em exercício.

§ 7º As aposentadorias e pensões serão concedidas e mantidas pelos órgãos ou entidades aos quais
se encontrem vinculados os servidores.

§ 8º O recebimento indevido do benefício havido por fraude dolo ou má fé implicará devolução ao


erário do total auferido, devidamente atualizado, sem prejuízo da ação penal cabível.

Art. 91 Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis a que se refere o Inciso I do Artigo 90:
tubercu­lose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público,
hanseníase, cardiopatia grave, doença de parkinson, paralisia irreversível e incapacitante,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de paget (osteite
deformante), síndrome da imunideficiência adquirida - AIDS e outras que a lei indicar, com base na
medicina especializada.

Art. 92A aposentadoria compulsória será automática e declara da por ato, com vigência a partir do dia
imediato àquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.

Art. 93 A aposentadoria voluntária eu por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo
ato.

§ 1º A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, salvo quando
laudo da junta médica concluir desde logo pela incapacidade definitiva para o serviço publico.

§ 2º Será aposentado o serviço que, após vinte e quatro meses de licença para tratamento de saúde
for considerado inválido para o serviço, mediante laudo de junta medica.

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O provento de aposentadoria será revisto na mesma data e proporção sempre que se modificar a
Art. 94
remuneração dos servidores em atividade.

Art. 95 Quando proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior a um terço do
vencimento da ativida­de, nem o valor do menor padrão de vencimento do quadro de servidores do
Município.

Art. 96 Além do vencimento básico do cargo, integram o cálcu­lo do provento:

I - O valor da função gratificada se o servidor contar de efetivo exercido pelo menos com:

a) 5 (cinco) a 10 (dez) anos consecutivos ou 10 (dez) ou mais, intercalados.

II - o adicional por tempo de serviço;

III - o adicional noturno e o adicional de atividades em condições insalubres ou perigosas,


proporcionalmente aos anos completos de exercício com percepção da vantagem.

Parágrafo único. Os planos de carreira dos Servidores Públicos Municipais e do Magistério,


estabelecerão as regras de incorporação das funções gratificadas, no caso de exercício em funções
diversas.

Art. 97 Ao servidor aposentado será paga a gratificação nata­lina no mês de dezembro, em valor
equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido.

CAPÍTULO III
DAS VANTAGENS

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 98 Além do vencimento básico, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

I - ajuda de custo;

II - diária;

III - gratificações adicionais;

IV - abono família.

Parágrafo único. As gratificações e os adicionais somente se incorporarão ao vencimento ou provento


nos ca­sos indicados em lei.

Art. 99 As vantagens previstas no inciso III do artigo anterior não serão computadas nem acumuladas
para efeito de concessão de qualquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo titulo ou
idêntico fundamento.

Seção II
Da Ajuda de Custo

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Art. 100 A ajuda de custo destina-se à compensação das des­pesas de instalação do servidor que no
interesse do serviço, passa a ter exercício em nova localidade com mudança de caráter permanente.

A ajuda de custo é calculada sobre o vencimento bá­sico do servidor, conforme se dispuser em


Art. 101
regulamento.

Art. 102 Não será concedida ajuda de custo ao servidor que se afastar do cargo, ou reassumi-lo em
virtude de mandado eletivo.

Art. 103 O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se
apresentar na localidade.

Parágrafo único. Não haverá obrigação de restituir a ajuda de custo nos casos de exoneração de oficio
ou de retorno por motivo da doença comprovada.

Seção III
Das Diárias

Art. 104 O servidor que, a serviço, se afastar da sede do Município em caráter eventual ou transitório
para outro ponto do território nacional ou fora dele, fará jus as passa­gens e diárias, para cobrir as
despesas de pousada, alimenta e locomoção.

§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sondo dividida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede.

§ 2º Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor
não fará jus a diárias.

§ 3º Nos casos de deslocamento para a Capital do Estado a diária será acrescida de 25% (vinte e cinco
por cento), para fora do Estado do Rio Grande do Sul o acréscimo será de 50% (cinquenta por cento) e de
100% (cem por cento) quando fora do País.

Art. 105 O servidor que receber diárias e não se afastar da Sede por qualquer motivo, ficará obrigado a
restitui-las integralmente, no prazo de até 2 (dois) dias úteis.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor de que o previsto para o
seu afastamento, deverá restituir as diárias recebidas em excesso, em igual prazo.

Seção IV
Das Gratificações e Adicionais

Art. 106 Além dos vencimentos a das vantagens previstas nesta Lei serão deferidos aos servidores as
seguintes gratificações adicionais:
I - gratificação de função;
II - gratificação natalina;
III - adicional de tempo de serviço;
IV - adicional pelo exercido de atividades insalubres ou perigosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

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VI - adicional noturno;
VII - abono familiar;
VIII - adicional por diferença de caixa;
IX - gratificações por difícil acesso.

Art. 106 Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta Lei serão deferidos aos servidores as
seguintes gratificações adicionais:
I - gratificação de função;
II - gratificação natalina;
III - adicional de tempo de serviço;
IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI - adicional noturno;
VII - abono familiar;
VIII - adicional por diferença de caixa;
IX - gratificações por difícil acesso.
X - Gratificação por Exercício de Atividade Especial.(Redação dada pela Lei Complementar nº
41/2019)

Art. 106 Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta lei serão deferidos aos servidores efetivos
e ativos as seguintes gratificações e adicionais:
I - gratificação de função;
II - gratificação natalina;
III - adicional de tempo de serviço:
IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas;
V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;
VI - adicional noturno:
VII - abono familiar;
VIII - adicional por diferença de caixa;
IX - gratificações por difícil acesso;
X - gratificações por exercício de atividade especial;
XI - gratificação de incentivo à produtividade aos servidores. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 42/2019)

Art. 106.Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta Lei serão deferidos aos servidores as
seguintes gratificações adicionais:

I - gratificação de função;

II - gratificação natalina;

III - adicional de tempo de serviço;

IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres ou perigosas;

V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

VI - adicional noturno;

VII - abono familiar;

VIII - adicional por diferença de caixa;

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IX - gratificações por difícil acesso;

X - gratificação por Exercício de Atividade Especial;

XI - gratificação de incentivo à produtividade aos servidores;

XII - gratificação por exercer a função de motorista do transporte escolar. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 44/2019)

Art. 107 As gratificações de que tratam as subseções I, II, IV, V, VI, VII, VIII e IX desta Seção, não são
incorporadas aos vencimentos, independentemente do tempo pelo qual tenham sido percebidas.

Subseção I
Da Gratificação de Função

Art. 108 Ao servidor investido em função de chefia é devida uma gratificação pelo seu exercício.

Parágrafo único. Os percentuais da gratificação serão estabelecidos em Lei.

Art. 109 A Lei Municipal estabelecerá o valor do vencimento dos cargos em comissão e das gratificações
previstas no artigo anterior.

Subseção II
Da Gratificação Natalina

A gratificação de natal será paga, anualmente a todo o Servidor Municipal, independentemente


Art. 110
da remuneração a que fizer jus.

§ 1º A gratificação de natal corresponderá a 1/12 (um do­ze avos), por mês de efetivo exercício, da
remuneração devida em dezembro do ano correspondente.

§ 2º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de exercício será tomada como mês integral, para
efeito do parágrafo anterior.

§ 3º A gratificação de natal será estendida aos inativos e pensionistas, com base nos proventos que
perceberem na data do pagamento daquela.

§ 4º A gratificação de natal poderá ser paga em duas par­celas, a primeira até o dia 30 (trinta) de
novembro e a segunda até o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano.

§ 5º O pagamento de cada parcela se fará tomando por base a remuneração do mês em que ocorrer
o pagamento.

§ 6º A segunda parcela será calculada com base na remuneração em vigor no mês de dezembro,
abatida a importância da primeira parcela pelo valor pago.

Art. 111 Caso o Servidor deixe o Serviço Público Municipal, a gratificação de natal ser-lhe-á paga
proporcionalmente ao número de meses de exercício no ano, com base na remu­neração do mês em que
ocorrer a exoneração ou demissão.

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Subseção III
Do Adicional Por Tempo de Serviço

Art. 112Por triênio de efetivo serviço público municipal, será concedido ao servidor um adicional
correspondente a 3% (três por cento) do vencimento básico de seu cargo efetivo.

§ 1º O adicional e devido a partir do dia imediato aque­le em que o servidor completar o tempo de
serviço exigido e concedido, mediante requerimento da parte interessada.

§ 2º O servidor que exercer cumulativamente, mais de um cargo, terá direito ao adicional calculado
sobre o vencimento de maior monta.

Subseção IV
Dos Adicionais de Insalubridade e Periculosidade

Art. 113Os servidores que executem atividades insalubres ou perigosas, fazem jus a um adicional sobre o
vencimento básico do cargo.
Parágrafo único. As atividades insalubres ou perigosas serão definidas em Lei própria, com amparo
na Lei Federal.

Art. 113 Os Servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato
permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o
vencimento do cargo efetivo.
§ 1º O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos
pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por
cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e
mínimo;
§ 2º A periculosidade será em grau único de 30% (trinta por cento) sobre o vencimento do cargo
efetivo;
§ 3º A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do
Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Medico do Trabalho ou Engenheiro do
Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 938/2004)

Art. 113. Os servidores que executarem atividades insalubres ou perigosas farão jus a um adicional
calculado sobre o valor do Padrão Básico 4 A.

Parágrafo único. A matéria será regulada por Lei específica (Redação dada pela Lei nº 2468/2017)

Art. 114 Os Adicionais de insalubridade e periculosidade não

são acumuláveis, cabendo ao servidor optar por um deles, quando for o caso.

Art. 115 O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade, cessa com a eliminação das condições
ou dos riscos que derem causa a sua concessão.

Art. 116 Haverá permanente controle da atividade de servidor em operações ou locais considerados
insalubres ou perigosos.

Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação eu

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lactação das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e em
serviço não perigoso.

Subseção V
Do Adicional Por Serviço Extraordinário

Art. 117O serviço extraordinário será remunerado por hora de trabalho que exceda o período normal,
com acréscimo em relação a hora normal de 50% (cinquenta por cento), nas duas primeiras horas-extras e
de 100% (cem por cento), nas horas subsequentes.

Art. 118 Somente será permitido serviço extraordinário para atender as situações excepcionais e
temporárias, respeitando o limite máximo de 2 (duas) diárias; podendo ser pror­rogado por igual período,
se o interesse público exigir, conforme se dispuser em regulamento.

§ 1º O serviço extraordinário previsto neste artigo será precedido de autorização da chefia imediata
que jus­tificará o ato,

§ 2º O serviço extraordinário realizado no horário previsto no Artigo 118 será acrescido do percentual
relativo noturno, em função de cada hora extra.

Subseção VI
Do Adicional Noturno

Art. 119 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e
6 (seis) horas ao dia seguinte, terá o valor/hora acrescido de mais 25% (cinte e cinco por cento) sobre o
vencimento básico do cargo.

Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário o acréscimo de que se trata este artigo
incidirá sobre o valor da hora normal de trabalho, acrescido do respectivo percentual de extraordinário, e
nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos o adicional será
pago proporcionalmente às horas de trabalho noturno.

Subseção VII
Do Abono Familiar

Art. 120 Será concedido abono familiar ao servidor ativo ou inativo:

I - Por filho menor de 14 (quatorze) anos e não exerça atividade remunerada e nem tenha renda
própria;

II - por filho inválido e mentalmente incapaz, sem renda própria, assim declarada por sentença.

§ 1º Compreende-se neste artigo, o filho de qualquer condição, o enteado, o adotivo e o menor que,
mediante autorização judicial, estiver sob guarda e o sustento do servidor.

§ 2º Para efeito deste artigo, considera-se renda própria ou atividade remunerada o recebimento da
importância igual ou superior ao valor de referencia vigente no Município.

Art. 121 Ocorrendo o falecimento do servidor:

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§ 1º Passará a ser efetuado ao cônjuge sobrevivente o pagamento do abono familiar correspondente


ao beneficiário que viva sob a guarda e sustento do servidor falecido, desde que aquele consiga
autorização judicial para mantê-lo e ser responsável.

§ 2º Caso o servidor não haja requerido o abono familiar relativo a seus dependentes, o
requerimento poderá ser feito após a sua morte pela pessoa em cuja guarda e sustento se encontrem,
operando seus efeitos a partir da data do pedido.

Art. 122 O valor do abono familiar será igual a 5% (cinco por cento) do valor do padrão I (um) vigente no
Município devendo ser pago a partir da data que for protocolado o requerimento.

Parágrafo único. O responsável pelo recebimento do abono familiar deverá apresentar, no mês de
julho de cada ano, declaração de vida e residência dos dependentes, sob a pena de ter suspenso o
pagamento da vantagem.

Art. 123 Nenhum desconto incidirá sobre o abono familiar, nem este servirá de base para qualquer
contribuição ainda que para fins de Previdência Social.

Art. 124Todo aquele que, por ação ou omissão, der causa a pagamento indevido de abono familiar ficará
obrigado à restituição, sem prejuízo das demais cominações legais.

Do Adicional para Diferença de Caixa

Art. 125 O servidor que, por força das atribuições próprias de seu cargo, pague ou receba em moeda
corrente, perceberá um auxílio para diferença de caixa, no montante de 20% (vinte por cento) do
vencimento básico.

§ 1º O servidor que estiver respondendo legalmente pelo tesoureiro ou caixa, durante os


impedimentos legais deste, fará jus ao pagamento do auxílio.

§ 2º O auxílio de que trata este artigo só será pago en­quanto o servidor estiver efetivamente
executando serviços de pagamento ou recebimento e nas férias regulamentares.

Subseção IX
Da Gratificação Por Difícil Acesso

Art. 126 Ao servidor que desempenhe sua atividade em locais de difícil acesso ou difícil provimento, será
devida uma gratificação sobre seu vencimento básico, segundo as condi­ções de acesso ao local de
trabalho, distancia de sede e tipologia das atividades.

Art. 127 Lei própria fixará as atividades que farão jus à gratificação prevista no artigo anterior, bem como
os percentuais incidentes.

Subseção X
Gratificação Por Exercício de Atividade Especial (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 41/2019)

Art. 127-A Será devida ao servidor gratificação por exercício de atividades especiais, quando:

I - individualmente ou em comissão, para elaborar, executar e acompanhar trabalho relevante,

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técnico ou científico, treinamento, que não constitua atribuições rotineiras do cargo;

II - para desempenho de atribuições de auxiliar, fiscal ou membro de comissões ou banca para


concurso público, processo seletivo ou de processo disciplinar; (Vide Lei nº 2797/2021)

III - para membros de comissões permanentes;

IV - diretores, responsáveis ou encarregados por setores;

V - por exercício e/ou atividade pregoeiro;

VI - por exercício e/ou atividade como Presidente e membro do Controle Interno;

VII - por exercício e/ou atividade como responsável pela Ouvidoria;

VIII - por exercício e/ou atividade como responsável pelo PROCON;

§ 1º No caso de suplentes em relação aos incisos I, II e III estes receberão gratificação proporcional
aos dias de eventual exercício da atividade e/ou função;

§ 2º O valor e demais regramentos das gratificações de que trata os incisos do art. 127.A. serão
definidas em legislação específica, de acordo com o grau de complexidade de cada atividade e/ou
atribuição, não sendo incorporadas à remuneração do servidor. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 41/2019)

Subseção XI
Gratificação de Incentivo à Produtividade Aos Servidores da área Elementar (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 42/2019)

Art. 127-B Será concedida gratificação de Incentivo à Produtividade aos servidores da área elementar,
efetivos e ativos definidos na Lei nº 1534, de 20 de novembro de 2007 - Plano de Carreira dos Servidores,
quando estes integrarem, mediante designação formal, equipes com atuação em frentes de trabalho
conforme necessidade devidamente justificada pelo gestor público.

Parágrafo único. Para efeitos desta gratificação serão considerados frentes de trabalho toda equipe
que seja criada com a finalidade de implantação de melhoria dos serviços públicos. (Redação acrescida
pela Lei Complementar nº 42/2019)

Art. 127-C O servidor de que trata o art. 127 B fará jus à Gratificação de Incentivo à Produtividade, quando
satisfeitas as seguintes condições:

I - estiver formalmente designado, por Ordem de Serviço emitida pelo Secretário da pasta onde
estiver lotado o servidor e homologada pelo Prefeito Municipal, para atuar em grupos ou equipes
conforme previsto no parágrafo único do art. 127 B;

II - estiver em efetivo exercício nos termos da legislação municipal vigente;

III - Atingir, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do total de pontos previstos em avaliação de
desempenho, que considere a produtividade, eficiência, qualidade, criatividade, iniciativa,
disponibilidade, interesse, zelo, colaboração e responsabilidade no desempenho de suas atividades.

Parágrafo único. O sistema de Avaliação de Desempenho referido neste artigo será regulamentado

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por Decreto Executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 42/2019)

Art. 127-DA Gratificação de Incentivo à Produtividade aos servidores da área elementar deverá ter o valor
definido em lei específica que autorize a gratificação para a equipe de frentes de trabalho criada com
finalidade e prazo definidos na mesma lei. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 42/2019)

Art. 127-ESomente fará jus a esta gratificação o servidor que atingir pontuação igual ou superior a 80%
(oitenta por cento) do total de pontos previstos no sistema de avaliação de desempenho. (Redação
acrescida pela Lei Complementar nº 42/2019)

Esta gratificação, não se incorpora aos vencimentos para qualquer efeito, bem como, exclui
Art. 127-F
qualquer possibilidade ao direito de pagamento de horas extras. Sobre ela não incidirá qualquer
vantagem a que faça jus o servidor, vedada, assim, sua utilização, sob qualquer forma, para cálculo
simultâneo que importe em acréscimo de outra vantagem pecuniária. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 42/2019)

Subseção XII
Gratificação Por Exercer a Função de Motorista do Transporte Escolar (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 44/2019)

Art. 127-G A gratificação pelo exercício de atividades de natureza especial, correspondente a 20% (vinte
por cento) do vencimento do menor básico dos Motoristas, a ser atribuída aos Servidores do Município,
enquanto designado para exercer suas funções no serviço de transporte escolar.

I - Será considerado como trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver à disposição da Secretaria
de Educação, Turismo, Cultura e Desporto, no respectivo trajeto para buscar e/ou levar os estudantes para
casa e/ou escola, excluídos os intervalos para refeição, repouso, espera e descanso.

II - Esta gratificação será atribuída ao Motorista que estiver no efetivo exercício da função a ela
atinente, e durante os afastamentos que o regime jurídico único considerar como de efetivo exercício.

III - O pagamento da gratificação será feita mensalmente. Proporcional a data da designação para
trabalhar na função de motorista do transporte escolar, ou a sua remoção, amparado em informações
fornecidas pela Secretaria de Educação, Turismo, Cultura e Desporto.

IV - A gratificação não se incorporará ao vencimento ou salário do servidor, sob nenhuma hipótese, e


não pode ser utilizado com base de cálculo para quaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo
dos proventos da aposentadoria e das pensões.

V - A gratificação de que trata o art. 10 tem caráter remuneratório e será reajustada anualmente na
mesma data e no mesmo índice em que for concedida a revisão geral anual de que trata o artigo 37, X, da
Constituição Federal, aos servidores do Poder Executivo. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº
44/2019)

CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

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Art. 128 Conceder-se-á ao servidor licença:

I - para tratamento de saúde;

II - à gestante, à adotante e à paternidade;

III - por acidente em serviço;

IV - por motivo de doença em pessoa da família;

V - para serviço militar;

VI - para concorrer cargo eletivo;

VII - para tratar de interesses particulares;

VIII - para desempenho de mandato classista;

IX - prêmio;

X - para acompanhar cônjuge;

XI - para desempenho de mandato eletivo;

XII - para desempenho de cargo em comissão em órgãos públicos;

XIII - para qualificação profissional;

§ 1º A licença prevista no inciso IV será precedida de atestado ou exame médico e comprovação do


parentesco.

§ 2º O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24
(vinte e quatro) meses salvo nos casos dos incisos V, VIII, XI, XII e XIII.

§ 3º É vedado o exercício de atividade remunerada, durante o período de licenças previstas nos


incisos I, II, III, IV, VIII e XIII deste artigo.

Art. 129 A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será
considerada como prorrogação.

Seção II
Da Licença Para Tratamento de Saúde

Art. 130 Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com bate
em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

Art. 131 Para licença de 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico indicado pelo órgão de pessoal,
e por prazo superior, junta médica oficial.

§ 1º Sempre que necessária, a inspeção médica será realizada na residência o servidor ou no


estabelecimento hospitalar onde se encontre internado.

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§ 2º Inexistindo médico do órgão ou entidade no local onde


se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular, que deverá ser homologado
por médico do município.

Art. 132 Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica, que concluirá pela
volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.

Art. 133 O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença, salvo
quando se tratarem de lesões produzidas por acidentes em serviço, doença profissional ou quaisquer das
doenças especificadas no artigo 91.

Art. 134 O servidor que apresente indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido à inspeção
médica.

Seção III
Da Licença à Gestante, à Adotante e Licença Paternidade

Art. 135 Será concedida licença à servidora gestante, por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem
prejuízo da re­muneração.

Art. 135 Será concedida Licença Maternidade à servidora gestante, adotante ou detentora de guarda
judicial para fins de adoção de criança, pelo período de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos, sem
prejuízo da remuneração (Redação dada pela Lei nº 1745/2009)

§ 1º a licença poderá ter inicio no primeiro dia do 9º (nono) mês de gestação, salvo antecipação por
prescrição médica.

§ 2º no caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º no caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora será submetida a exame
médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

§ 4º no caso de aborto não criminoso, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30
(trinta) dias do repouso remunerado.

Art. 136 Pelo nascimento de filho, o servidor terá direito à licença paternidade de 5 (cinco) dias
consecutivos.

Art. 136Pelo nascimento de filho, adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança, terá direito o
servidor à Licença Paternidade pelo período de 15 (quinze) dias consecutivos, sem prejuízo da
remuneração. (Redação dada pela Lei nº 1745/2009)

Art. 137Para aumentar o próprio filho, até a idade de 6 (seis) meses, a servidora terá direito, durante a
Jornada de Trabalho, a 1 (uma) hora, que poderá ser parcelada em 2 (dois) períodos de meia hora.

Art. 138A servidora que adotar criança até 01 (um) ano de idade, o prazo de licença maternidade será de
120 (cento e vinte) dias. (Revogado pela Lei nº 1745/2009)

Seção IV
Da Licença Por Acidente em Serviço

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Art. 139 Será licenciado com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

Art. 140Configura acidente em serviço, o dano físico ou mental sofrido pelo servidor e que se relacione
mediata ou imediatamente com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo.

Art. 141 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado poderá ser tratado
em instituição privada, à conta dos recursos públicos.

Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médica oficial, constitui medida de exceção e
somente será admissível quando inexistirem meios e recursos públicos.

Art. 142 A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias prorrogável quando as circunstâncias o
exigirem.

Seção V
Da Licença Por Motivo de Doença em Pessoa da Família

O servidor poderá obter licença por motivo de doença do cônjuge, ou companheiro, ascendente
Art. 143
ou descendente, padrasto ou madrasta, sogro ou sogra, enteado e colateral consanguíneo até 2º grau,
desde que comprove ser indispensável a

sua assistência e este não possa ser prestado, simultaneamente, com o exercício do Cargo.

§ 1º a doença será comprovada através de inspeção de saúde a ser procedida pelo órgão de perícia
médica oficial de município.

§ 2º a licença será concedida sem prejuízo da remuneração até 90 (noventa) dias, e após com os
seguintes descon­tos:

I - de 1/3 (um terço), quando exceder à 90 (noventa) dias e não ultrapassar 180 (cento e oitenta) dias;

II - de 2/3 (dois terços), quando exceder a 160 (cento e oitenta) dias e não ultrapassar a 360
(trezentos e sessenta) dias;

III - sem remuneração no período que excedera 360 (trezentos e sessenta) dias até o máximo de 730
(setecentos e trinta) dias.

IV - para efeitos deste artigo, as licenças pela mesma mo­léstia com intervalos inferiores a 30 (trinta)
dias serão consideradas como prorrogação.

Seção VI
Da Licença Para o Serviço Militar

Art. 144 Ao servidor que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de Segurança Nacional,

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será concedi da licença sem remuneração.

§ 1º a licença será concedida à vista de documento ofici­al que comprove a convocação.

§ 2º o servidor desincorporado em outro Estado da Federa­ção deverá reassumir o exercício do cargo


dentro do prazo de trinta dias, se a desincorporação ocorrer dentro do Estado o prazo será de quinze dias.

Seção VII
Da Licença Para Concorrer Cargo Eletivo

Art. 145O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua
escolha, em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo e a véspera do registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral.

§ 1º o servidor candidato a cargo eletivo no próprio Município e que exerça cargo ou função de
direção, chefia, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao registro de sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral até o dia da eleição, salvo se Lei Federal especifica estabelecer
prazos maiores, o servidor ocupante de cargo efeti­vo fará jus a licença remunerada, como se em efetivo
exercício estivesse.

Seção VIII
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares

Art. 146 A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para trato de
assuntos particulares, pelo prazo de até 02 (dois) anos consecutivos sem remuneração.

§ 1º a licença poderá ser interrompida a qualquer tempo, a pedido do servidor.

§ 2º não se concederá nova licença antes de decorridos 02 (dois) anos do término ou interrupção da
anterior.

Art. 147 Ao servidor ocupante de cargo em comissão não se concederá a licença de que trata o artigo
anterior.

Art. 148Não se concederá licença ao servidor nomeado, antes de completar 02 (dois) anos de exercício e
ao servidor readaptado antes de completar um ano de exercício no novo cargo ou repartição.

Seção IX
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Classista

Art. 149É assegurado ao servidor o direito a licença para o desempenho de mandato em confederação,
federação ou sindicato representativo da categoria sem remuneração.

§ 1º somente poderão ser licenciado os servidores eleitos para cargos de direção ou representação
nas referidas, até o máximo de 3 (três) por entidade.

§ 2º a licença terá duração igual à do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleição.

§ 3º a licença de que trata este artigo, será concedida ao presidente das entidades citadas, mantendo-

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se a sua remuneração.

§ 4º o servidor ocupante de cargo em comissão ou função gratificada deverá desincompatibilizar-se


do cargo ou fun­ção quando empossar-se no mandato de que trata este artigo.

Seção X
Da Licença Prêmio

Art. 150Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o servidor efetivo fará jus a 3 (três) meses de
Licença Prêmio com a remuneração do cargo efetivo.

Parágrafo único. É facultado ao servidor fracionar a licença de que trata este artigo, em até (3) três
parcelas.

Art. 151 Não se concederá licença Prêmio ao servidor que no período aquisitivo.

I - sofrer penalidade disciplinar de suspensão;

II - afastar-se do cargo em virtude de:

a) licença por motivo de doença em pessoa de família, superior a 90 (noventa) dias;


b) licença para tratar de interesses particulares;
c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva;
d) faltas injustificadas superiores a 5 (cinco);
e) desempenho de mandato classista;
f) licença para tratamento de saúde, superior a 90 (noven­ta) dias, não decorrentes de acidente em
serviço;

§ 1º as faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença prevista neste artigo, na


proporção de 1 (um) mês para cada falta até o máximo de 05 (cinco).

§ 2º O afastamento de até 90 (noventa) dias por licença para tratamento de saúde em pessoa da
família, retardara a concessão da licença por igual período.

Art. 152O número de servidores em gozo simultâneo de licença prêmio não poderá ser superior a 1/3
(um terço) da lotação respectiva da unidade administrativa do órgão ou entidade.

Art. 153 A Requerimento do servidor a licença prêmio poderá ser convertida em tempo de serviço.

Seção XI
Da Licença Para Acompanhar Cônjuge

Art. 154O servidor casado terá direito à licença, sem remuneração, por período não superior a 2 (dois)
anos, quando o cônjuge for transferido para outro ponto do território Nacional ou para o estrangeiro.

§ 1º a licença será concedida mediante pedido devidamente instruído e vigorará a contar de seu
deferimento, po­dendo ser renovada por igual período uma única vez, desde que não haja anterior
concessão de licença para tratar de interesses particulares.

§ 2º nessa situação, o servidor não contará tempo de serviço para qualquer efeito.

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§ 3º decorrido o prazo, o servidor não reassumindo. será exonerado ex-ofício.

§ 4º fica vedada a imediata concessão de licença para tratar de interesses particulares.

Seção XII
Da Licença Para Desempenho de Mandato Eletivo

Art. 155 Ao servidor municipal investido em mandato eletivo, serão aplicadas as disposições previstas no
artigo 38 da Constituição da Republica Federativa do Brasil.

Seção XII
Da Licença Para Desempenho do Cargo em Comissão em órgãos Públicos

Ao servidor público municipal será concedida licença para o desempenho de cargo em comissão
Art. 156
em órgãos públicos, sen prejuízo da contagem de tempo de serviço.

§ 1º tratando-se de exercício para atender leis, convênio similar, a licença poderá ser concedida sem
prejuízo dos vencimentos do servidor.

§ 2º nos demais casos, a licença será concedida, sem ônus, para o Município.

Seção XIV
Da Licença Para Qualificação Profissional

Ao servidor que desejar realizar curso de qualificação profissional, em sua área de atuação, será
Art. 157
concedida licença, para dele participar, por período não superior a 160 (cento e oitenta) dias.

§ 1º no período da concessão da licença, o servidor perceberá seus vencimentos integrais, como se


efetivo estivesse.

§ 2º a licença somente será concedida, se o curso for rea­lizado fora da sede do Município e, neste não
houver similar.

§ 3º a concessão da licença dependerá de autorização do Prefeito que examinará a importância, a


necessidade e a oportunidade da realização do curso.

§ 4º O servidor que gozar desta licença, fica obrigado a prestar serviços ao Município por período não
Inferior a dois anos, na área em que se qualificar, sob a pena de ressarcir o Município dos vencimentos
percebidos por ocasião da licença.

§ 5º Ao servidor que gozar desta licença, não serão devidas despesas de viagem ou diárias, para
participar do curso para o qual licenciar-se.

CAPÍTULO V
DAS FERIAS

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Art. 158 O servidor gozará, inclusive o prefeito e o vice-prefeito, de 30 (trinta) dias consecutivos de férias
por ano, concedidas de acordo com a escala organizada pela chefia imediata.

§ 1º a escala de férias poderá ser alterada por autoridade superior, ouvido o chefe imediato de
servidor.

§ 2º somente depois de 12 (doze) meses de exercício o servidor terá direito às férias.

§ 3º durante as férias, o servidor terá direito, além dos vencimentos, a todas as vantagens que
percebia no momento em que passou a fruí-las.

Art. 159 É proibida a acumulação de férias, salvo por imperiosa necessidade do serviço e pelo máximo de
02 (dois) períodos, atestada a necessidade pelo chefe imediato do servidor.

Art. 160Perderá o direito a férias o servidor que no período aquisitivo, houver gozado das licenças a que
se referem os incisos V, VII e X do artigo 128.

Parágrafo único. A licença de que trata o inciso IV do artigo 128 extinguirá o direito do gozo de férias
se superior a 90 (noventa) dias, nu, mesmo período aquisitivo.

Art. 161 Independentemente de solicitação, será pago ao servi­dor por ocasião das férias, um adicional de
1/3 (um terço) da remuneração correspondente ao período das férias.

Parágrafo único. No caso do servidor exercer função gratificada ou ocupar cargo em comissão, a
respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo.

Art. 162 O servidor em regime de acumulação lícita perceberá o adicional calculado sobre a remuneração
dos cargos cuja período aquisitivo lhe garanta o gozo de férias.

Parágrafo único. O adicional de férias será devido em função de cada cargo exercido pelo servidor.

CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES

Art. 163 O servidor, pai, mãe ou responsável por excepcional físico ou mental em tratamento, fica
autorizado a se afastar do exercício do cargo, quando necessário por período de até 50% (cinquenta por
cento) de sua carga horária normal cotidiana, na forma da Lei.

Art. 164 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço, mediante requerimento
devidamente instruído.
l) por 1 (um) dia, para doação de sangue;
II - por 1 (um) dia, para se alistar como eleitor;
III - por 7 (sete) dias consecutivos, a partir do evento em razão de:
a) casamento;
b) o falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta padrasto, filho, enteados, menor sob
guarda ou tutela e irmãos;
IV - por 2 (dois) dias consecutivos por falecimento de avô, avó, sogro ou sogra.

Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço, mediante requerimento


Art. 164.
devidamente instruído:

I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

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25/06/2024, 10:18 Regime Jurídico de Manoel Viana - RS

II - por 1 (um) dia, para se alistar como eleitor;

III - por 7 (sete) dias consecutivos, a partir do evento em razão de:

a) Casamento;
b) O falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta, padrasto, filho, enteados, menor sob
guarda ou tutela e irmãos;

IV - por 2 (dois) dias consecutivos por falecimento de avô, avó, sogro ou sogra;

V - por 1 (um) dia, no dia do seu aniversário. (Redação dada pela Lei Complementar nº 46/2021)

Art. 165 Poderá ser concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercido do cargo.

Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo será exigida a compensação de horário na
repartição, respeitada a duração semanal de trabalho.

Art. 166O servidor poderá ser cedido mediante requisição para ter exercício em outro órgão ou entidade
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma do Artigo 156 e
parágrafos.

Art. 167 Ao Servidor estável, poderá ser concedida licença para estudo e frequência a cursos, seminários,
congressos, encontros e similares, inclusive fora do Estado e no exterior, seis prejuízo da remuneração e
demais vantagens, desde que o conteúdo programático esteja correlacionado às atribuições do cargo que
ocupar.

§ 1º Fica vedada a concessão de exonerarão ou licença para tratamento de interesses particulares ao


servidor beneficiado pelo disposto neste artigo, ressalvadas a hipótese de ressarcimento da despesa
havida antes do decorrido período igual ao do afastamento.

§ 2º A concessão de que trata este artigo será regulada conforme dispõe o artigo 157 e seus
parágrafos deste Regimento.

CAPÍTULO VII
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 168 A assistência à saúde do servidor ativo eu inativo e de sua família compreende assistência
médica, hos­pitalar, odontológica, e farmacêutica, prestada pelo Sistema Único de Saúde ou diretamente
pelo Órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor ou ainda, mediante convênio, na forma
estabelecida em ato próprio.

CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DA PETIÇÃO

Art. 169 É assegurado ao servidor requerer aos Poderes Públicos em defesa do direito ou de interesse
legítimo.

Art. 170O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por
intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente.

Art. 171 Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido ato ou proferido a primeira

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decisão, não podendo ser renovado.

Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores


deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.

Art. 172 Caberá recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - das decisões sobre os recursos sucessivamente inter­postos;

§ 1º O recurso será dirigido a autoridade imediatamente superior a qual tiver expedido o ato ou
proferido a decisão, e sucessivamente, em escala ascendente, às demais au­toridades.

§ 2º O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente


subordinado o reque­rente.

Art. 173 O prazo para a interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias a
contar da publicação ou da ciência pelo interessado da decisão recorrida.

Art. 174 O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo a juízo da autoridade competente.

Parágrafo único. Em caso de provimento de pedido de reconsideração ou de recurso, os efeitos da


decisão retroagirão à data de ato impugnado.

Art. 175 O direito de requerer prescreve:

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade


ou que afetem interesse patrimonial e crédito resultantes das relações de trabalho.

II - Em 60 (sessenta) dias, nos demais casos, salvo quando outro for fixado em Lei.

Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data da ciência, pelo interessado, quando o
ato não for publicado eu da data da publicação.

Art. 176 O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis interrompem a prescrição.

Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo restante no dia em que
cessar a interrupção.

Art. 177 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela Administração.

Art. 178 Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, na
repartição ao ser­vidor ou ao procurador por ele constituído.

Art. 179 A administração deverá rever seus atos a qualquer

tempo quando eivados de ilegalidade.

Art. 180São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste capítulo, salvo por motivo de força
maior, devidamente comprovada.

TÍTULO IV

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DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I
DOS DEVERES

Art. 181 São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal as instituições em que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;


b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situação de
interesse pessoal;
c) às requisições para defesa da Fazenda Pública;

VI - Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão


do cargo;

VII - zelar pela economia do material e pela conservação do patrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

XII - representar contra a ilegalidade ou abuso de poder;

XIII - apresentar-se ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente trajado ou com


uniforme que for de­terminado;

XIV - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, estabelecidas, bem como o uso
obrigatório dos equipamentos de proteção individual (EPI) que lhe forem fornecidos;

XV - manter espirito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;

XVI - frequentar cursos e treinamentos instituídos para o seu aperfeiçoamento e especialização;

XVII - apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos em Lei ou
regulamento ou quando determinado pela autoridade competente;

XVIII - sugerir providências tendentes a melhoria ou aperfei­çoamento do serviço;

§ 1º A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e

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obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra e qual e formulada, assegurando-se
ao representado o direito de defesa.

§ 2º Será considerado como coautor o superior hierárquico que recebendo denúncia ou


representação a respeito de irregularidade no serviço ou falta cometida por servidor, seu subordinado,
deixar de tomar as providencias necessárias a sua apuração.

Seção I
Das Proibições

Art. 182É proibido ao servidor qualquer ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro
da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano à
Administração Pública especialmente:

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe Imediato;

II - retirar, sem previa anuência da autoridade competen­te, qualquer documento ou objeto da


repartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

VI - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades públicas ou aos atos do Poder


Público, mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porém, criticar ato do Poder Público, do ponto
de vista doutrinário ou da organização do serviço, em trabalho assinado;

VII - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

VIII - compelir ou aliciar outro funcionário no sentido de filiação à associação profissional, sindical ou
par­tido político;

IX - manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil, salvo
se decorrente de nomeação por concurso públicos;

X - valer-se do cargo para tomar proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da


função pública;

XI - participar da gerencia ou de administração de empresa privada de sociedade civil, ou exercer


comércio e nessa qualidade, transacionar com o Município;

XII - atuar como procurador ou intermediário junto à repartição pública, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até segundo grau e do cônjuge ou companheiro;

XIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

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XV - proceder de forma desidiosa;

XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, exceto em situações
transitórias de emergência;

XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
com o horário de trabalhos;

XIX - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado Estrangeiro, sem licença prévia, nos termos da
lei.

Seção II
Da Acumulação

Art. 183Ressalvados os casos previstos na Constituição da República, é vedada a acumulação


remunerada de cargos públicos.

§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções de autarquias, fundações e


empresas pú­blicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos
Territórios e dos Municípios.

§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica con­dicionada à comprovação da compatibilidade


de horári­os.

Art. 164 O servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, nem ser remunerado pela
participação em ór­gão de deliberação coletiva.

Art. 165 O servidor vinculado ao regime desta, que acumular licitamente 2 (dois) cargos de carreira,
quan­do investido de cargo de provimento em comissão, ficará afasta­do de ambos os cargos efetivos.

§ 1º O afastamento previsto neste artigo ocorrerá apenas em relação a um dos cargos se houver
compatibilidade de horários.

§ 2º O servidor que se afastar de um dos cargos que ocupa poderá optar pela remuneração deste ou
pela do cargo em comissão.

Seção III
Das Responsabilidades

Art. 186 O servidor responde, civil, penal e administrativamente pelo exercício de suas atribuições.

Art. 187 A responsabilidade civil decorre de ato comissivo omissivo, doloso ou culpado, que resulte em
prejuízo ao Erário ou terceiros.

§ 1º a indenização do prejuízo causado ao Erário somente será liquidada na forma prevista no Artigo
87, na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 2º tratando-se de dano causado a terceiros responderá o servidor perante a Fazenda Pública em

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ação regressiva.

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o
limite do valor da herança recebida.

Art. 188A responsabilidade penal abrange os crimes de contravenções imputados ao servidor, nessa
qualidade.

Art. 189A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no


desempenho do cargo ou função.

Art. 190 As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se sendo independentes entre si.

Art. 191 A responsabilidade civil ou administrativa do servi­dor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue existência do fato ou de sua autoria.

Seção IV
Das Penalidades

Art. 192 São penalidades disciplinares:

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - extinção de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão.

Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,


Art. 193
os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes e atenuantes e os
antecedentes funcionais.

Art. 194 A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do Artigo
182 e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamento ou norma interna, que não
justifique imposição de penalidade ma is grave, independentemente de processo disciplinar.

Art. 195 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
violação das dema­is proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão não
podendo exceder de 90 (noventa) dias.

§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que injustificadamente recusar-se
a ser submetido à inspeção medica determinada pela autoridade competente cessando os efeitos da
penalidade uma vez que cumprida a determinação.

§ 2º Quando houver conveniência para o exercício a penalidade de suspensão poderá ser convertida
em multa na base de 50% (cinquenta por cento) por dia do vencimento ou remuneração, ficando o
servidor obrigado a permanecer em serviço.

Art. 196 A demissão será aplicada nos seguintes casos:

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I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V - incontinência pública e conduta escandalosa;

VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiro público;

IX - revelação de segredo apropriado em razão de cargo;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

XIII - transgressão do Artigo 182, incisos X e XIV.

Verificada em processo disciplinar, a acumulação proibida e provada a boa-fé, o servidor optará


Art. 197
por um dos cargos.

§ 1º provada a má-fé, perderá também o cargo que exercia a mala tempo e restituirá o que tiver
percebido indevidamente.

§ 2º na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego ou função exercido em outro
órgão ou entidade a demissão lhe será acumulada.

Art. 198 Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do nativo que houver praticado na atividade
falta punível com a demissão.

Art. 199 A exoneração de cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos
de infração su­jeita as penalidades de suspensão eu demissão.

Art. 200 A demissão ou destituição do cargo em comissão nos casos dos incisos IV, VIII e X do Artigo 196,
implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário sem prejuízo de ação penal cabível.

Art. 201 A demissão ou a destituição de cargo em comissão por infringência do Artigo 182, incisos X e
XIII, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público pelo prazo mínimo de 05 (cinco)
anos.

Parágrafo único. Não poderá retomar ao serviço público municipal o servidor que for demitido ou
destituído de cargo em comissão por infringência do Artigo 196, incisos I, V, VIII, X e XI.

Art. 202 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30

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(trinta) dias consecutivos.

Art. 203 Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço sem uma causa justificada por 45
(quarenta e cinco) dias, intercaladamente, durante o período de 12 (doze) meses.

Art. 204 O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção
disciplinar.

Art. 205 As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo prefeito, pelo presidente da Câmara Municipal e pelo dirigente superior de autarquia e
fundação quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibi­lidade do servidor
vinculado ao respectivo Poder, Órgão ou entidade.

II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no


Inciso I, quando se tratar de suspensão de até 30 (trinta) dias.

III - pelo chefe da repartição e outra autoridade, na for­ma dos respectivos regimentos ou
regulamentos nos casos da advertência ou de suspensão de 30 (trinta) dias.

IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em
comissão de não ocupante de cargo efetivo.

Art. 206 A ação disciplinar prescreverá:

I - em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou


disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

II - em 02 (dois) anos quanto a suspensão;

III - em 180 (cento e oitenta) dias quanto a advertência.

§ 1º o prazo de prescrição começa a decorrer da data em que o fato ao tomou conhecido.

§ 2º os prazos de prescrição previstos na Lei penal, aplicando-se às infrações disciplinares capituladas


também como crime.

§ 3º a abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a


decisão final proferida por autoridade competente.

I - interrompido o curso da prescrição, esse começará a ocorrer pelo prazo restante, a partir do dia em
que cessar o interrupção.

Art. 207 As penalidades aplicadas ao servidor, serão registradas em sua ficha funcional.

Art. 208 As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados após decurso de
03 (três) e 05 (cinco) anos de efetivo exercício respectivamente se o servidor não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.

CAPÍTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

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SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua
Art. 209
apuração imediata mediante sindicância ou processo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

Art. 210 As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração desde que contenham a
identificação e o en­dereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.

Parágrafo único. Quando o fato narrado não configurar eviden­te infração disciplinar ou ilícito penal, a
denúncia será arquivada, por falta de objeto.

Art. 211 Da sindicância poderá resultar:

I - arquivamento do processo;

II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

III - instauração de processo disciplinar.

Seção II
Do Afastamento Preventivo

Art. 212 Como medida cautelar e a fim de que e servidor não venha a influir na apuração de
irregularidade, a au­toridade instauradora do processo disciplinar poderá ordenar o seu afastamento do
exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.

Seção III
Do Processo Disciplinar

Subseção I
Disposições Gerais

Art. 213 O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar as responsabilidades do servidor por
infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação imediata com as atribuições, do
cargo em que se encontre investida.

Art. 214O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores estáveis
designados pela autoridade competente que indicará, entre elas, o seu presi­dente.

§ 1º A comissão terá como secretário, servidor designado pelo seu Presidente, podendo a designação
recair em um de seus membros.

§ 2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou

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parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art. 215 A comissão de inquérito exercerá sua atividade com a independência e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário a elucidação do fato ou exigido pelo interesse da Administração.

Art. 216 O processe disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

I - instauração, com publicação do ato que constituir a comissão;

II - sindicância ou inquérito administrativo, que compre­ende instrução defesa e relatório;

III - julgamento.

Art. 217 O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da
data da publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando
as circunstâncias o exigirem.

§ 1º Sempre que necessário a comissão dedicará tempo in­tegral aos seus trabalhos, até a entrega do
relatório final.

§ 2º As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as deliberações


adotadas.

Subseção XI
Da Sindicância

Art. 218 A sindicância será cometida ao servidor, podendo es­te ser dispensado de suas atribuições
normais até a apresentação do relatório.

Parágrafo único. A critério da autoridade competente, conside­rado o fato a ser apurado, a função
sindicante poderá ser atribuída a uma comissão de servidores, até o máximo de três.

Art. 219 O sindicante ou a comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias ao


esclarecimento da ocorrência e a indicação do responsável, apresentando no prazo máximo de dez dias
úteis, relatório a respeito.

Art. 219 O sindicante ou a Comissão efetuará, de forma sumária, as diligências necessárias ao


esclarecimento da ocorrência e a indicação do responsável, apresentando, no prazo máxi­mo de 30 dias
úteis, relatório a autoridade superior. (Redação dada pela Lei nº 1263/2006)

§ 1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servidor implicado.

§ 1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o autor da representação e o servi­dor implicado, bem como
as testemunhas pelas partes, oportunizando-se a seguir (ao sindicado) o direito de apresentar defesa
escrita. (Redação dada pela Lei nº 1090/2005)

§ 1º Preliminarmente, deverá ser ouvido o servidor implicado e o autor da representa­ção. abrindo-se


logo a seguir o prazo de três dias para apresentação de defesa prévia, onde o sindicado poderá arrolar
testemunhas e requerer diligências. (Redação dada pela Lei nº 1263/2006)

§ 2º Reunidos os elementos apurados, o sindicante ou comissão traduzirá no relatório as suas


conclusões, in­dicando o possível culpado, qual a irregularidade ou transgres­são e o seu enquadramento

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nas disposições estatutárias.

§ 2º Após a ouvida das testemunhas do sindicante e sindicado e efetuadas as diligências requeridas,


abrir-se-á para o segundo, o prazo de três dias para apresentação de alegações fi­nais. após a qual,
reunidos os elementos apurados, o sindicante ou comissão, traduzirá no rela­tório suas conclusões,
indicando o possível culpado, qual a irregularidade ou transgressão e seu enquadramento nas disposições
estatutárias. (Redação dada pela Lei nº 1263/2006)

§ 3º Caso o procurador do sindicado não comparecer para acompanhar a oitiva das testemunhas
nomeadas, após devidamente citado, nem pedir adiamento da audiência, será nomeado defensor para o
ato. (Redação acrescida pela Lei nº 1318/2006)

Art. 220 A autoridade, de posse do relatório, acompanhado dos elementos que instruíram o processo,
decidirá, no prazo de dez dias úteis:

I - pela aplicação de penalidades de advertência ou suspensão;

II - pela instauração de inquérito administrativo disciplinar;

III - arquivamento do processo.

§ 1º Entendendo a autoridade competente que os fatos não estão devidamente elucidados, inclusive
na indicação do possível culpado, devolverá o processo ao sindicante ou comissão, para ulteriores
diligências, em prazo certo, não superior a cinco dias úteis.

§ 2º De posse no novo relatório e elementos complementares, a autoridade decidirá no prazo e nos


termos des­te Artigo.

Subseção III
Do Inquérito Administrativo

Art. 221 O Inquérito administrativo será contraditório, asse­gurado ao acusado ampla defesa, com a
utilização dos meios e recursos admitidos em direito.

Art. 222 Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar como peça informativa da instrução.

Parágrafo único. Na hipótese do relatório da sindicância con­cluir que a infração está capitulada como
ilícito penal, a autoridade competente encaminhará cópia dos autos ao ministério público
independentemente de imediata instrução do processo disciplinar.

Art. 223 Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações,


investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a
técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio


Art. 224
de procurador arrolar ou reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos
quando se tratar de prova pericial.

§ 1º O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes, meramente


protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.

§ 2º Será indeferido o pedido da prova pericial, quando a comprovação do fato independer de

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conhecimento especial do perito.

Art. 225 As testemunhas serão intimadas a depor mediante man­dato expedido pelo presidente da
comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada aos autos.

Parágrafo único. Se a testemunha for servidor público, a expe­dição do mandato será imediatamente
comunica­da ao chefe ou repartição onde serve, com indicação do dia e da nora marcados para a
inquirição.

Art. 226 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo licito a testemunha trazê-
lo por escrito.

§ 1º As testemunhas serão inqueridas separadamente;

§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que infirmem, proceder-se-á a acareação entre os


depoentes.

Art. 227 Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promovera o interrogatório do acusado
observados os procedimentos previstos nos Artigos 215 e 226.

§ 1º No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido separadamente, e, sempre que
divergirem em suas declarações sobre os fatos ou circunstâncias, será promovida acareação entre eles.

§ 2º O Procurador do acusado poderá assistir ao interro­gatório, bem como a inquirição das


testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando-lhe, porém, reinquiri-las,
por intermédio do presidente da co­missão.

Art. 228Quando houver duvida sobre sanidade mental do acusa­do a comissão proporá a autoridade
competente que ele seja submetido a exame por junta médica oficial, da qual parti­cipe, pelo menos, um
médico psiquiatra.

Parágrafo único. O incidente de sanidade mental será processa­do em auto apartado e apenso ao
processo principal, após a expedição do laudo pericial.

Art. 229 Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indicação do servidor, com a especificação dos
fatos a ele imputados e das respectivas provas.

§ 1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar
defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se lhe vista do processo da repartição.

§ 2º Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prato será co­mum e de 20 (vinte) dias.

§ 3º O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro para diligências reputadas indispensáveis.

§ 4º No caso de recusa do indiciado em opor o ciente na cópia da citação, o prazo de defesa contar-
se-á da data declarada em termo próprio pelo membro da comissão que fez a citação.

Art. 230O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à comissão, o lugar onde poderá
ser encontrado.

Art. 231 Achando-se o Indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicada pelo
órgão do Município e em jornal de grande circulação na localidade, para apresentar defesa.

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Parágrafo único. Na hipótese deste Artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a partir da
última pu­blicação de edital.

Art. 232 Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo
legal.

§ 1º A revelia será declarada por tenso noa autos do processo e devolverá o prazo para defesa.

§ 2º Para defender-se, o indiciado revel a autoridade instauradora do processo designará um servidor


como defensor dativo de cargo do nível igual ou superior a o do in­diciado.

Art. 233 Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as partes principais
dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.

§ 1º O relatório sempre será conclusivo quanto a inocên­cia ou a responsabilidade do servidor.

§ 2º Reconhecida responsabilidade do servidor, a comissão indicará o dispositivo legal ou regular


transgredido, bem como as circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Art. 234 O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade que determinou
a sua instauração para julgamento.

Subseção XV
Do Julgamento

Art. 235 No prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora
proferirá a sua demissão.

§ 1º Se a penalidade a ser aplicado exceder a alçada da autoridade competente que decidirá em igual
prato.

§ 2º Havendo mala de um indiciado e diversidade de sansões, o julgamento caberá à autoridade


competente pa­ra a imposição de pena mais grave.

§ 3º Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade, o


julgamento ca­berá às autoridades de que trata o inciso I do Artigo 203.

Art. 236 O julgamento se baseará no relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.

Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade
julgadora pode­rá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de
responsabilidade.

Art. 237 Verificada a existência de vício insanável, a auto­ridade julgadora declarará a nulidade total ou
parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para instauração de novo processo:

§ 1º O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.

§ 2º A autoridade julgadora que dar causa à prescrição de que trata o Artigo 206, será
responsabilizada na forma desta Lei.

Art. 238 Extinta a punibilidade pela prescrição, a autorida­de julgadora determinará o registro do fato nos

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assentamentos individuais do servidor.

Art. 239 Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será remetido ao
Ministério Público para instauração de ação penal, ficando um translado na repartição.

Art. 240 O servidor que responde o processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido ou
aposentado voluntariamente após a conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, caso
aplicada.

Parágrafo único. Ocorrida a exoneração de que trata o Artigo 52, Parágrafo Único, inciso I, o ato será
convertido em demissão, se for o caso.

Art. 241 Serão assegurados transportes e diárias:

I - ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na condição de
testemunha, denunciado ou indiciado;

II - aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se deslocarem da sede dos


trabalhos para a realização de missão essencial para esclarecimento dos fatos.

Subseção V
Da Revisão do Processo

Art. 242O processo disciplinar poderá ser revisto, no prazo máximo de 5 (cinco) anos da aplicação da
pena, a pedido ou de ofício, quando aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificarem a
inocência do punido ou a inadequadação da penalidade aplicada.

§ 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família


poderá reque­rer a revisão do processo.

§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

Art. 243 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao re­querente.

Art. 244A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que
requerer elementos novos ainda não apreciados no processe originário.

Art. 245 O requerimento da revisão do processo será dirigido ao Ministério Publico, quando couber, ou à
autorida­de competente que, se autorizá-la, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade
onde se originou o processo disciplinar.

Parágrafo único. Recebida a petição, o dirigente do órgão ou entidade providenciará a constituição de


comissão, na forma prevista no artigo 229 desta Lei.

Art. 246 A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e
inquirição das testemunhas que arrolar.

Art. 247 A comissão revisora terá até 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por
igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

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Art. 248 Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos
próprios da comissão do processo disciplinar.

Art. 249 O julgamento caberá a autoridade que aplicou a penalidade.

Parágrafo único. O prazo para julgamento será de até 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do
processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

Art. 250Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-
se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição de cargo em comissão, que será
convertida em exoneração.

TÍTULO V
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

O Município manterá, mediante sistema contributivo; Plano de Seguridade Social para o servidor
Art. 251
submetido ao regime de que trata esta Lei, e para sua família.

Parágrafo único. O Plano de Seguridade Social de que trata este Artigo será estabelecido em lei
específica.

TÍTULO VI
DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PUBLICO

Art. 252 Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, poderão ser efetuadas
contratações de pessoal por tempo determinado, mediante aplicação de prova seletiva pública, com
ampla divulgação.
§ 1º Os contratos de que trata este Artigo não serão superiores a 180 (cento e oitenta) dias.
§ 2º Nos casos de calamidade pública e combate a surtos epidêmicos a contratação independerá de
aplicação de prova seletiva.
§ 3º Nos casos do parágrafo anterior, o prazo de contra­tação não excederá a 60 (sessenta) dias.

Art. 252. Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, poderão ser efetuadas
contratações de pessoal por tempo determinado, mediante aplicação de prova seletiva pública, com
ampla divulgação.

§ 1º O prazo de vigência dos respectivos Contratos Temporários de Excepcional Interesse Público, de


que trata o artigo supra, será definido por Lei específica que autorizar a respectiva contratação;

§ 2º Nos casos de calamidade pública e combate a surtos epidêmicos a contratação independerá de


aplicação de prova seletiva.

§ 3º Nos casos de que trata o parágrafo anterior, o prazo da contratação será pelo período que
perdurar a situação calamitosa e/ou a existência do surto epidêmico. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 32/2016)

Art. 253 Consideram-se como de necessidade temporária de ex­cepcional interesse público, as


contratações que vi­sam a:

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I - atender as situações de calamidade pública;

I - atender situações de emergência e/ou calamidade pública; (Redação dada pela Lei Complementar
nº 32/2016)

II - combater surtos epidêmicos;

III - acender necessidades emergenciais de substituição de profissionais licenciados;

III - substituir profissionais licenciados ou em gozo de férias; (Redação dada pela Lei Complementar nº
32/2016)

IV - atender eventos culturais, com período específico para a realização, visando à implantação de
obras ou de infraestrutura;

V - atender outras situações de emergência que vierem a ser definidas em Lei especifica.

TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 254 O dia do servidor público será comemorado a vinte e oito de outubro.

Art. 255 Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e
incluindo se o do vencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte o prazo vencido em
dia em que não haja expediente.

Art. 256 Consideram-se da família do servidor, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoas que vivam as
suas expensas e constem de seu assentamento individual.

Parágrafo único. Equiparam-se a o cônjuge a companheira ou companheiro, com mais de cinco anos
de vida em comum ou por menor tempo, se da união houver prole, devida­mente comprovada.

Art. 257 Do exercício de encargos ou serviços diferentes dos definidos em Lei ou regulamento, como
próprios de seu cargo ou função gratificada, não decorre nenhum direito ao servidor.

Art. 258 Para todos os efeitos previstos nesta Lei e em leis do Município, os exames de sanidade física e
mental serão obrigatoriamente realizados por médico da Prefeitura ou na sua falta, por médico
credenciado pelo Município.

§ 1º Em casos especiais, atendendo-se à natureza da enfermidade, a autoridade municipal poderá


designar junta médica para proceder ao exame, dela fazendo parte, obrigatoriamente, um médico do
Município.

§ 2º Todos os atestados médicos firmados por médicos es­tranhos ao serviço de Biometria Médica da
Prefeitura, terão sua validade condicionada à ratificação do médico responsável pelo mesmo.

Art. 259 A Jornada de trabalho nas repartições municipais será fixada por Decreto de Prefeito Municipal.

Art. 260 O Prefeito Municipal baixará os regulamentos necessários à execução da presente Lei.

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25/06/2024, 10:18 Regime Jurídico de Manoel Viana - RS

Art. 261 Poderão ser admitidos, para cargos adequados, servidores de capacidade física reduzida,
aplicando-se processos especiais de seleção.

CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 262 As disposições desta Lei aplicam-se aos servidores dos Poderes Executivo e Legislativo, das
Autarquias e Fundações Públicas, cabendo ao Presidente da Câmara, das Autarquias e Fundações, as
atribuições reservadas ao Prefeito Municipal, quando for o caso.

Art. 263 Os atuais servidores municipais, estatutários ou celetistas admitidos mediante prévio concurso
público, ficam submetidos ao Regime desta Lei.

§ 1º Os empregos ocupados pelos servidores celetistas de que trata este artigo ficam transformados
em cargos que trata este artigo ficam transformados em cargos na data da publicação desta lei.

§ 2º Os contratos individuais de trabalho se extinguem automaticamente pela transformação do


emprego, asseguradas as verbas rescisórias cabíveis, no caso do servidor não op­tar pelo Regime Jurídico
Único.

§ 3º No que pertine férias e 13º salário, o servidor terá assegurado a contagem de tempo de serviço
para percebimento e gozo no novo Regime, bem como para percebimento das demais vantagens
previstas nesta Lei.

Art. 264 Os Servidores Celetistas não concursados e estáveis nos termos do Artigo 19, das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, constituirão quadro especial em extinção,
excepcionalmente regido pela CLT, com remuneração e vantagens estabelecidas em Lei Especifica até o
possível ingresso por concurso público em cargo sob o regime desta Lei.

Art. 265 Os contratos de trabalho dos servidores Celetistas admitidos sem concurso público e não
portadores de estabilidade referida no Artigo anterior, serão rescindidos dentro do prazo de 12 (doze)
meses, a contar da data da vigência desta Lei.

§ 1º Durante o prazo de que trata este artigo, o Municí­pio promoverá a realização de concursos
públicos pa­ra cargos iguais ou assemelhados aos empregos desempenhados pelos referidos servidores,
para oportunizar o ingresso dos mesmos no Regime Jurídico Instituído por esta Lei desde que hajam vagas
a serem preenchidas.

§ 2º Os que lograrem aprovação e classificação de modo a permitir o aproveitamento segundo as


vagas existentes e necessidades do serviço municipal, serão nomeados em cargos sob o Regime desta Lei,
sendo os demais, inclusive os que se submeterem a concurso público, por qualquer motivo, excluídos do
quadro dos servidores do Município.

Art. 266 Todas as vantagens pecuniárias até agora percebidas pelos servidores estatutários serão
incorporados à remuneração do respectivo servidor, passando após, a receberem as vantagens
estabelecidas nesta Lei, computando-se o tempo de serviço não utilizado para a concessão de vantagens
equiva­lentes.

Art. 267 O prazo para a concessão da vantagem prevista passa a contar da promulgação da presente Lei.

Art. 268 Lei Municipal estabelecerá critérios para a compatibilização de seus quadros de pessoal ao
disposto nesta Lei e à Reforma Administrativa dela decorrente.

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25/06/2024, 10:18 Regime Jurídico de Manoel Viana - RS

Art. 269 Revogam-se todas as disposições em contrário, e esta Lei entra em vigor em vigor a contar da
data de sua publicação.

Câmara Municipal, em Manoel Viana, 23 de maio de 1994.

SIDINEI DURGANTE
Presidente

HIGINO GATIBONI
Presidente da Comissão Especial do RJU

, em 12 de julho de 1994.

LÉO DURLO
Prefeito Municipal

ROSANE DURLO
Sec. Faz. Plan. e Adm.

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 08/03/2021

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