Ebook DP de Sucesso
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Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
2. Estagiário
Contrato de Estágio:
O estágio é um contrato diferente, e não tem ligação com a CLT, ele conta com uma lei
específica, a nº 11.788 de 25 de setembro de 2008. E tem como objetivo ajudar pessoas a
colocarem em prática o que estão aprendendo e adquirirem experiência.
O estágio obrigatório é aquele que faz parte da grade curricular do curso, e dessa forma
o estudante deve realizar uma determinada quantidade de horas de maneira prática,
dentro de uma empresa, instituição ou entidade. A formação desse estudante depende
da realização do estágio.
O estágio não obrigatório é uma opção do estudante, para que dessa maneira consiga
garantir uma experiência extra durante o seu aprendizado e garanta uma renda.
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Educação superior (tecnológico, bacharelado ou licenciatura), ensino médio, ensino
profissional, educação especial, estudantes nos anos finais do ensino fundamental nível
II.
● 1 um a 5 empregados: 1 estagiário;
● 6 a 10 empregados: 2 estagiários;
● 11 a 25 empregados: 5 estagiários;
● Acima de 25 empregados, até 20% de estagiários.
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É de grande importância ressaltar que, se o trabalhador não estiver prestando serviço
para a empresa contratante, ele não receberá. O colaborador pode ter mais de um
contrato intermitente ativo.
4. Tempo Determinado
O contrato de trabalho por prazo determinado é aquele cuja duração tem prazo
pré-fixado, o qual não poderá exceder a 2 anos, podendo sofrer uma única prorrogação.
O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando (art.443, §2º da CLT):
Mas é preciso muita atenção, a CLT não determina um número mínimo de dias para o
contrato de experiência, mas muitas convenções coletivas estipulam quantos dias é
preciso ter de experiência, então antes de contratar o colaborador veja a convenção
coletiva da categoria.
Outro ponto que deve ser lembrado é que o contrato de experiência só pode ser
prorrogado uma única vez.
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6. PCD
Para falarmos da contratação de PCDs precisamos conhecer a lei de cotas, Lei N.º
8.213/91. Essa lei diz que todas as empresas com mais de 100 colaboradores são
obrigadas a ter entre 2% a 5% do quadro de colaboradores com profissionais com
algum tipo de deficiência ou beneficiários reabilitados.
Considera-se Pessoa com Deficiência a pessoa que tem uma ou mais de uma deficiência
conhecida. São elas: deficiência física, deficiência intelectual, deficiência visual e
deficiência auditiva.
7. Jovem aprendiz
O Jovem Aprendiz é um projeto federal, instituído pela Lei da Aprendizagem
(n°10.097/00). Esse programa é reconhecido como a primeira oportunidade dos jovens
para ingressarem no mercado de trabalho. Por isso o contrato é diferenciado dos
demais e visa a entrada dos jovens no mercado de trabalho.
Para contratar esse tipo de trabalhador, as organizações têm duas opções. A primeira
delas é fazer uma parceria com instituições que aplicam o programa e fazem a conexão
entre os jovens e empresas, ou criar a sua própria proposta de capacitação.
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As empresas que aderirem ao programa possuem incentivos fiscais como, apenas 2% do
recolhimento de FGTS e empresas registradas no Simples Nacional, que optarem por
participar do programa de aprendizagem, não tem acréscimo na contribuição
previdenciária.
1. O que é?
Falando de uma forma simples podemos entender o processo de admissão como a
formalização do novo colaborador na empresa. Podemos entender a entrada de um
colaborador na empresa como uma esteira na qual cada um tem uma função, acabou a
sua parte o próximo já começa. Nesse momento é vamos solicitar os documentos, fazer
os registros necessários em sistemas da empresa e do governo e ter as devidas
assinaturas nos documentos pertinentes.
2. Processos
Etapa 1: Solicitação de documentos: Nesse momento o Departamento Pessoal faz a
solicitação dos documentos necessários e exame admissional.
Etapa 2: Cadastro: Nessa etapa o colaborador começa a fazer parte do banco de dados e
informações da empresa , é realizado o cadastros em sistemas internos e do governo
como exemplo o eSocial.
Etapa 3: Entrega dos documentos e assinaturas: aqui você irá entregar ao novo
colaborador todos os documentos necessários e recolher as assinaturas.
3. Prazos
A empresa não pode reter estes documentos por mais de cinco dias após sua entrega. A
CTPS caso física será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, o qual terá o prazo
de quarenta e oito horas para fazer a anotação e devolver para o colaborador.
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O envio do evento de admissão no eSocial precisa ser feito até 24 horas antes do início
das atividades do empregado. Esse prazo vale para o evento S-2200, que é o registro dos
empregados.
1. Plano de Saúde
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empresa e exigido por contrato, ele perde o formato de “ajuda de custo” e passa a ter
uma natureza salarial.
Lembrando que sempre devemos olhar a CCT, pois é nela que devemos ter a maior
atenção, uma vez que, se tiver convencionado que existe a obrigatoriedade daquela
categoria receber VA/ VR deve ser feito.
3. Vale Transporte
A lei do vale transporte n° 7418/85 diz que tal benefício deve ser concedido
antecipadamente pelo contratante ao contratado. Sendo sua concessão obrigatória
para todos os brasileiros, urbanos ou rurais, de forma fixa ou temporária do quadro de
uma empresa.
Estabelece ainda que deverá ser exclusivamente usado para se locomover entre a
moradia e o estabelecimento onde trabalha. Sendo autorizado o respectivo direito de
descontar do funcionário 6% do seu salário básico ou vencimento.
Não está previsto em lei nenhuma determinação de distância mínima para que seja
fornecido o vale transporte aos funcionários, sendo então de suma obrigatoriedade o
seu fornecimento.
A empresa está autorizada a descontar até 6% do valor de seu salário bruto para o
pagamento do VT. E horas extras, comissões ou quaisquer outros adicionais ou
bonificações não entram nessa soma. Quando o Vale Transporte de um colaborador for
menor que 6% de seu salário bruto, o valor real deverá ser descontado. O custo do
vale-transporte deve ser dividido entre o funcionário e a empresa. Ela pode descontar
do salário do colaborador o referente a 6% do seu salário, sendo o restante pago pelo
empregador.
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4. Auxílio Creche
A CLT não dispõe de obrigatoriedade de concessão deste benefício, as regras e
obrigatoriedade são determinadas através de convenção coletiva de trabalho.
1. Lançamentos de Proventos
Os proventos correspondem aos ganhos do colaborador.
● Salário;
● Adicional de Insalubridade;
● Descanso Semanal Remunerado;
● Adicional de Periculosidade;
● Adicional Noturno;
● Salário Família;
● Horas Extras;
● Auxílio Creche (quando previsto em CCT).
2. Lançamentos de Descontos
Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do
empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de
contrato coletivo.
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta
possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.
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Um ponto importante aqui é sempre consultar a CCT, qualquer coisa descontada em
folha que não esteja prevista na CCT poderá gerar problemas para o empregador.
3. Remuneração variável
● Comissão
É uma forma de remuneração que não possui um valor fixo e não integra o salário,
sendo na verdade, um complemento oferecido aos trabalhadores com o objetivo de
motivá-los e elevar a produtividade. De acordo com a CLT, apesar da comissão não fazer
parte do salário mensal fixo, é incluída na folha de pagamento com incidência de
encargos trabalhistas e previdenciários.
● Gratificação
Comissão e gratificação parecem ser a mesma coisa, mas não são. Diferente da
comissão, a gratificação concede maior liberdade para o empregador. Pois, a empresa
pode decidir quanto, além de como e quando realizar o pagamento. Assim como a
comissão, a gratificação não compõe o salário fixo do empregado. Mas precisa ser
registrada na folha de pagamento. Portanto, recebe a incidência de encargos
trabalhistas e previdenciários.
4. Contracheque
O contracheque é um documento que discrimina todas as verbas pagas pela empresa ao
funcionário. Ou seja, ele serve como uma prestação de contas do empregador com o
empregado.
Toda vez que você se perguntar o que é contracheque, lembre-se que é o documento
legal em que estão especificadas as contas para chegar ao salário final.
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Art. 464 – O pagamento do salário deverá ser efetuado contra recibo, assinado pelo
empregado, em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não
sendo esta possível, a seu rogo.
Salário x Alíquota
● R$1.212,00 - 5%
● R$1.212,00 até R$2.427,35 - 9%
● R$2.427,35 até R$3.641,03 - 12%
● R$3.641,03 até R$7.087,22 - 14%
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● IRRF
O fato é que os salários são considerados rendimentos tributáveis. Por lei, quem
emprega é obrigado a reter alguns impostos e entre eles está o IR. Portanto, o IRRF é a
fração do salário que é retida pelo empregador e repassada à Receita.
● FGTS
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado com o objetivo de proteger o
trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao
contrato de trabalho, por isso é importante ter o PIS.
o início de cada mês (O depósito pode ser feito até o dia 7 de cada mês) os
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empregadores depositam em contas abertas na Caixa, em nome dos empregados, o
valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário, no caso de contratos de
menores aprendizes, o percentual é de 2%.
O FGTS é constituído pelo total desses depósitos mensais e os valores pertencem aos
empregados que, em algumas situações, podem dispor do total depositado em seus
nomes.
Têm direito ao FGTS todos os trabalhadores regidos pela CLT que firmaram contrato de
trabalho a partir de 05/10/1988, Trabalhadores Rurais, Trabalhadores temporários,
Trabalhadores avulsos e Empregado doméstico.
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Como funciona o 13º salário
1. O que é
O 13° salário ou gratificação natalina, é um salário extra pago a todo colaborador que
atua com carteira assinada. O benefício foi implementado no Brasil em 1962, através da
Lei 4.090/62. A gratificação de Natalina garante que, a cada mês trabalhado, o
empregado tenha direito ao recebimento extra correspondente a 1/12 (um doze avos)
do seu salário.
2. Pagamentos
Para o pagamento do 13° salário a lei determina duas datas. A primeira parcela deve ser
paga entre fevereiro e 30 de novembro, já a segunda parcela precisa ser paga até 20 de
dezembro, os descontos necessários só acontecem na segunda parcela e possui os
descontos de pensão alimentícia e IRRF (quando houver necessidade) e INSS, apenas.
Mas é preciso muita atenção pois quando as datas limites coincidirem com um domingo
ou feriado, o pagamento deve ser antecipado para o último dia útil anterior.
O adiantamento do 13º salário pode ser solicitado para o mesmo mês no qual o
trabalhador vai tirar férias. Isso deve ocorrer por escrito entre os dias 1º e 31 de janeiro
do ano em que o benefício que as férias serão usufruídas.
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Férias, sombra e água fresca
1. O que é
Férias é um descanso concedido ao empregado que trabalha pelo menos um ano para o
empregador. O direito é assegurado no artigo 7º, inciso XVII da Constituição da
República, que trata dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais “o gozo de férias
anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal”.
4. Abono Pecuniário
O abono pecuniário é o nome oficial do conhecido abono de férias ou da venda de
férias, como é mais popularmente conhecido. Ele está descrito no artigo 143, da CLT, e é
um direito que permite ao trabalhador converter ⅓ das suas férias em recursos
financeiros.
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Todo trabalhador possui o direito a 30 dias de férias, após 12 meses trabalhados e, se
for do seu desejo, poderá converter parte desse período em abono pecuniário, ou seja,
trocar dias de férias por dinheiro.
Art. 143 – É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que
tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos
dias correspondentes. 1º – O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias
antes do término do período aquisitivo.
Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o
empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco)
vezes;
Il - 24 (vinte e quatro) dias corridos quando houver tido 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três)
faltas;
Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 (sessenta) dias subseqüentes à
sua saída;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias em
virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e
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IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de
auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
6. Férias em dobro
As férias em dobro se apresentam quando o período de concessão delas não é
respeitado pelo empregador. Isso significa que após conquistar o direito ao descanso
anual decorreram outros 12 meses sem que o colaborador goze das férias.
Art. 137 – Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
A referência ao Art. 134 mostra claramente que a ausência de concessão de férias gera o
direito do colaborador em recebê-las em dobro no que diz respeito à remuneração e
não ao período de descanso.
Isso significa que o colaborador que não receber o período de férias dentro de 12 meses
ainda terá direito ao descanso.
7. Férias Coletivas
Art. 139. Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma
empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.
§ 1º As férias poderão ser gozadas em dois períodos anuais, desde que nenhum deles
seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
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8. Fracionamento de férias
§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em
até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e
os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
1. O que é
O Ministério do Trabalho e Emprego criou a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO),
que foi criada para especificar e identificar todas as ocupações do mercado de trabalho
brasileiro.
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● Sistema Nacional de Emprego (Sine).
Um registro feito errado pode levar a perda de alguns direitos do colaborador. Por
exemplo, o colaborador precisa se afastar por auxílio doença, o CBO está cadastrado
errado.
O INSS leva isso em consideração para a sua avaliação. O colaborador pode ter o direito
negado. Como o correto cadastramento é de responsabilidade do patrão, se tal erro
prejudicar o empregado, ele poderá entrar com o pedido de indenização pelo dano
causado.
Outro exemplo, se a tarefa realizada pelo funcionário não for uma tarefa registrada no
CBO, pode ser configurado como desvio ou acúmulo de funções.
Caso isso aconteça, o empregador deverá pagar a diferença salarial devida. Para evitar
tais problemas, preste atenção ao fazer anotações na CTPS e fazer o registro do
empregado no e-Social.
Neste site, você pode consultar o CBO pelo nome da ocupação, ou você pode consultar a
família ocupacional ou a própria ocupação devidamente especificada.
5. Nomenclatura de Cargo
Nomenclatura de cargo ou Descrição de cargo (DC) é o processo formal das descrições
das atividades de cada função. A DC é basicamente:
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● objetivos do cargo (missão);
● estrutura organizacional (com a nomenclatura dos cargos);
● as atribuições (funções do cargo);
● formação acadêmica requerida;
● competências necessárias para ocupar o cargo;
● treinamentos obrigatórios.
É preciso muito cuidado ao criar nomenclaturas, porque elas precisam ser facilmente
entendidas pelos colaboradores e, ao mesmo tempo, estar conectadas com as boas
práticas do mercado.
Aplique uma certa padronização interna. Evite aplicar títulos preferidos por pessoas
contratadas ou gestores.
As nomenclaturas devem refletir os principais focos da posição, mas cuidado para não
transformar o nome do cargo em uma descrição. Exemplo: Coordenador de Produção,
Manutenção, PCP e Facilities.
E dentro disso, quanto mais claro ficar para o colaborador as funções que ele deve fazer
melhor. Por isso a descrição de cargos é tão importante.
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A descrição deixa claro o que a empresa espera dele e de que forma ele poderá crescer
profissionalmente. Isso permite também uma avaliação de performance mais objetiva,
comparando-se, além das metas, o desempenho efetivo de cada colaborador com o
previsto na descrição do respectivo cargo.
Para que tudo funcione, a descrição precisa estar o mais próxima possível da realidade.
1. O que é
3. Por invalidez
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caso o contrato de trabalho é suspenso e o colaborador passa para a aposentadoria por
invalidez. Mas atenção, a aposentadoria por invalidez nem sempre é para a vida toda, a
aposentadoria é válida enquanto persistir a incapacidade.
4. Maternidade
Em todos esses casos é importante ressaltar, sempre verifique a sua convenção coletiva
de trabalho ela pode trazer prazos específicos.
5. Paternidade
Conforme o Art. 473 da CLT, todo colaborador com carteira assinada tem direito à
licença parental por cinco dias consecutivos. (Redação dada pela Medida Provisória nº
1.116, de 2022). A lei não esclarece se o período da folga paternidade é em dias úteis ou
corridos. Normalmente, por questões de interpretações, contam-se dias corridos.
Entretanto, como se refere à uma licença remunerada, ela começa a contar a partir do
primeiro dia útil do nascimento da criança. Por exemplo, se o bebê nasceu no domingo,
a folga paternidade começa a valer a partir da segunda-feira.
Ainda sobre a validade do benefício, hoje em dia existem empresas que decidiram
estender o prazo por conta própria. Adicionalmente, existem casos em que
colaboradores de empresas tanto públicas quanto privadas podem ter uma licença de
20 dias prevista na lei. A isso dá-se o nome de licença-paternidade estendida.
6. Faltas Justificadas
A falta justificada é a ausência do colaborador por um certo período de tempo,
respaldada por lei. Ou seja, a legislação autoriza que não haja o desconto do
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colaborador, mediante a certas situações, de acordo com cada situação. Está no artigo
473 da CLT.
7. Faltas Injustificadas
Falta injustificada acontece quando o colaborador não comparece para cumprir sua
jornada e não apresenta uma das justificativas previstas em lei. Ou seja, o colaborador
não tem como comprovar com um documento o motivo de sua ausência.
E, por esse motivo, quando a falta injustificada ocorre, o empregador tem a autorização
legal para realizar o desconto na folha de pagamento do seu funcionário. Para desconto
ocorre os dias de faltas mais o DRS (dia de descanso remunerado).
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Como fazer uma Rescisão
1. O que é
2. Tipos de rescisões
A demissão por justa causa acontece quando o funcionário comete algum tipo de falta
grave, ou que vem cometendo uma falta a muito tempo, mas que não é considerada
grave. De acordo com o artigo 482 da CLT é permitido aplicar uma demissão por justa
causa quando o colaborador comete:
➔ ato de improbidade;
➔ negociação habitual;
➔ incontinência de conduta ou mau procedimento;
➔ condenação criminal;
➔ desídia no desempenho das respectivas funções;
➔ violação de segredo da empresa;
➔ ato de indisciplina ou de insubordinação;
➔ embriaguez em serviço;
➔ abandono de emprego;
➔ ato lesivo da honra ou da boa fama;
➔ prática constante de jogos de azar;
➔ perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o
exercício da profissão.
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● Rescisão indireta
A causa acontece por parte do colaborador, pode ocorrer quando a empresa não
cumpre com direitos e obrigações. As hipóteses para aplicação da justa causa no
empregador estão elencadas no artigo 483 da CLT.
● Pedido de demissão
Já nesse caso a vontade de acabar com o vínculo vem do próprio trabalhador, então ele
precisa fazer a sua solicitação de desligamento, escrevendo uma carta solicitando o seu
desligamento. Nesse caso o colaborador precisa cumprir o aviso prévio de 30 dias, caso
o colaborador opte por não cumprir o aviso prévio os dias referentes a aviso poderão
ser descontados em sua rescisão como forma de indenização.
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● Acordo entre as partes
Esse tipo de desligamento não está previsto na CLT, mas sempre vemos ela acontecer.
Ela acontece quando o trabalhador quer ser dispensado por alguma razão, mas não
quer pedir o desligamento para ter direito a todos os seus direitos. Nesse caso o
empregador e empregado entram em acordo e combinam uma demissão sem justa
causa com algumas condições diferentes: o colaborador tem direito a sacar seu FGTS,
mas devolve os 40% de multa à empresa, para que ela não fique no prejuízo.
● Demissão consensual
A reforma trabalhista trouxe o artigo 484-A que legaliza a demissão por acordo. Essa
modalidade foi trazida pela Reforma Trabalhista e ocorre quando o empregador e
empregado concordam com o fim do contrato. Nesse caso o colaborador tem direito ao
saque de 80% sobre o saldo do FGTS, recebe 20% da multa sobre FGTS e não tem
direito ao Seguro Desemprego.
3. Processos e Prazos
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