Suportenti, 2 Educação Especial e Formação Do Professor
Suportenti, 2 Educação Especial e Formação Do Professor
Suportenti, 2 Educação Especial e Formação Do Professor
ISSN 2447-6943
RESUMO
Este artigo tem por objetivo refletir sobre a formação do professor na Educação especial para a prática de
inclusão, a partir do que preconiza o Plano Municipal de Educação da cidade de Várzea Grande. Pela
legislação em vigor a educação é um direito de todos e dever do Estado proporcionar educação de qualidade,
principalmente a modalidade da educação especial, que necessita muito de professores capacitados e com
formação adequada para lidar com as diferenças. Para discussão desse artigo, foram realizadas pesquisas
bibliográficas em periódicos, um breve histórico a respeito das Diretrizes do Plano Municipal de
Educação/PME, além de coleta documental em uma escola da rede municipal pública Várzea Grande/MT,
cujos resultados serão apresentados com ênfase no ensino inclusivo.
ABSTRACT
This article aims to reflect on the training of the teacher in the Special Education for the practice of
inclusion, based on what is recommended in the Municipal Education Plan of the city of Várzea Grande.
Under current legislation education is a right of everyone and the duty of the State to provide quality
education, especially the special education modality, which requires a lot of trained teachers and appropriate
training to deal with differences. For the discussion of this article, bibliographical researches were carried out
in periodicals, a brief history about the Municipal Education Plan / PME Guidelines, as well as a
documentary collection at a Várzea Grande / MT municipal public school, whose results will be presented
with emphasis on the inclusive education.
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Aluna do Curso de Pós-Graduação Psicopedagogia Institucional e Clínica; Educação Especial e o Atendimento
Educacional Especializado (AEE), da Faculdade Católica de Mato Groso (SEDAC). [email protected]
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Professora e Orientadora do Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica; Educação Especial e
Atendimento Educacional Especializado (AEE), da Faculdade Católica de Mato Grosso (SEDAC).
INTRODUÇÃO
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), em seu artigo 58, da Lei 9.394/96
estabelece que a educação especial deve ser oferecida na rede regular de ensino público ou privado,
enquanto direito de todas as pessoas que dela necessite. A lei é clara e objetiva, que tanto
professores quanto instituições devem cumprir o que determina o que preconiza o oferecimento do
ensino especial, preferencialmente na rede regular de ensino.
Ao incluir esse preceito lei, quis o legislador que a inclusão escolar pudesse oportunizar a
aprendizagem colaborativa na prática em sala de aula, visando lidar com as dificuldades do
educando, a troca de experiência é uma forma produtiva dos diferentes saberes.
Para isso a aprendizagem lúdica é apropriada pois possibilita de forma eficaz a interação
com outras pessoas e aguça o imaginário, permitindo que saia da realidade e desenvolva o cognitivo
juntamente coma construção psicomotora. Dentre algumas atividades lúdicas podemos destacar:
Brincadeiras diversas, músicas, pinturas, desenhos, jogos interativos, e outros. O mundo interior e
exterior é desenvolvido conforme o ambiente que se encontra inserido.
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privado, fundamental em todas as esferas, principalmente da ênfase a formação do professor que
muito tem-se percebido em alguns casos apresentando um déficit crescente em conhecimentos e
informações.
Sabe-se que se faz necessário o docente saber e aprender a lidar com as diferenças, o
ensino permeia vários aspectos da educação e o professor é visto como mediador na sala de aula e
seu compromisso é para todos e com todos os alunos.
A busca pelo conhecimento deve fazer parte de seu cotidiano, o aluno ao chegar na escola
traz consigo uma gama de sabedoria que adquiriu no decorrer dos dias: No ambiente familiar, na
igreja, com os amigos, vizinhos, e principalmente com o contato direto e indireto com gente. A
valorização do saber do aluno é importante para seu crescimento educativo como pessoa e assim a
formação do futuro cidadão.
O tema abordado proposto nesse artigo pesquisa surgiu interesse científico e motivação
pessoal no exercício de docência, nos níveis fundamental, além da experiência adquirida ao longo
desses anos, configura-se o presente oportuno à realização dessas reflexões na Pós-graduação, deu o
ensejo de aprofundar conhecimentos e avançar e sobre a formação do professor do ensino especial.
Além disso, os conteúdos explanados em sala de aula regular, com a inserção de alunos
especiais, e quais métodos o professor pode utilizar para o ensino e aprendizagem, de forma prática
e objetiva com o intuito de todos possam aprender, mesmo que em situações distintas.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade
de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação (LDB).
Prevê-se ainda que, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular,
para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. (LDB, 2016, p.41)). Esse
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atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em
função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns
de ensino regular (LDB, 1996).
Não obstante são encontradas na literatura referências nacionais que discutem o assunto.
Rosimar et al (2016) esclarece que a educação, no contexto mundial, caminha em direção a um
modelo de escola que se fundamenta no paradigma da Inclusão. Cada vez mais a escola e seus
professores são chamados a enfrentar o grande desafio de atender, com qualidade, a toda a
diversidade de alunos.
Da mesma forma, Manzini (2006) explica que a expressão comunicação alternativa e/ou
suplementar vem sendo utilizada para designar um conjunto de procedimentos técnicos e
metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra
situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos
usualmente utilizados, mais especificamente a fala.
Assim, para Rossetto e Tureck. (2015) a educação especial tem sido uma área fértil para o
aparecimento de polêmicas, propostas inovadoras e modismos, seus conceitos têm provocado
discussões e debates desde a terminologia adotada, às formas e aos meios de efetivação das suas
práticas.
Na revista Nova Escola do ano 2013 propõe ações para a educação especial como
modalidade de ensino ainda está se difundindo no contexto escolar. Para que se torne efetiva,
precisarão dispor de redes de apoio que complementem o trabalho do professor. Atualmente, as
redes de apoio existentes são compostas pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) e
pelos profissionais da educação especial (intérprete, professor de Braille, etc.) da saúde e da família
(NOVA ESCOLA, 2013).
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instituições especializadas, tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para
atender pessoas com deficiência intelectual (MEC/SEESP, 1994).
Além disso, nesse mesmo aparato legal são estabelecidas estratégias para assegurar aos
educandos com necessidades especiais condições e apoio especializados como:
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III – atendimento na educação infantil e no ensino fundamental;
Coll; Marchesi; Palacios (2004) adverte sobre a formação do professor e suas competências
são fundamentais para o atendimento às necessidades especiais dos alunos. Tais autores discutem
que:
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Rosimar et al (2016) afirma que a formação do professor deve ser embasada através da
pesquisa científica que possa auxiliá-lo na prática pedagógica em sala de aula, e que favoreça o
ensino e a aprendizagem do educando como um todo, independente da sua condição.
Belisário (2010) enfatiza que a escola e os professores exercem um papel fundamental para
o ensino e a aprendizagem do aluno, e que deve ser um dos objetivos mais relevantes para que o
aluno venha usufruir de uma escola e ensino de qualidade.
A revista Nova Escola de 2013 estabelece de que a busca pelo conhecimento a respeito da
educação especial e inclusiva é importante para a prática do professor em sala de aula, e que o
docente deve se alimentar sempre de todo conhecer e fazer a diferença, para que:
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Cardoso Garcia destacam a necessidade de rever os cursos de formação de
educadores. (NOVA ESCOLA.2013, p.1).
Bossa (2008) defende que os problemas escolares não é apenas culpa de uma causa apenas, e
sim de um coletivo que deve estar sempre em união para minimizar ou mesmo resolver essa
problemática que é a educação de qualidade em escolas públicas, e que seja um ambiente onde o
aluno tenha a possibilidade de se integrar com o meio, conforme:
“O estudo do sintoma escolar não pode, portanto, ser realizado sem considerar a
dimensão coletiva “. (BOSSA,2008, p.3). Trabalhar com pessoas especiais não é
difícil e nem complicado basta apenas demonstrar afeto, amor pelo próximo que
naquele momento depende do conhecimento do professor para aprender e
desenvolver –se cognitivamente no ensino e aprendizagem. “A aprendizagem
humana em sua complexidade exige postura investigativa integradora dos vários
saberes que tratam da vida humana”. (BOSSA, 2008, p. 6)
Na Declaração de Salamanca (1994) afirma que a criança tem direitos de aprender e ter em
sala de aula, um professor capacitado com a formação adequada para lidar com as diversidades, e
proporcionar um ensino de qualidade principalmente aqueles com necessidades especiais, cujas
possibilita que a:
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METODOLOGIA
Para realização desse artigo foram realizadas pesquisas bibliográficas em artigos e livros
publicados na forma de Ebooks, em periódicos disponíveis na biblioteca digital - internet com o
objetivo geral compreender a educação especial e a formação do professor aluno especial para o
ensino e aprendizagem Incentivar, através dos meios disponíveis de acesso e de variados conteúdos.
Além disso, buscou-se uma pesquisa documental junto à Prefeitura Municipal de Várzea
Grande para conhecer a Política de Ensino Especial adotada pelo município, bem como as diretrizes
de formação do professor de ensino especial.
A pesquisa cientifica traz um novo saber, aborda a problemática escolar de acordo com a
demanda apresentada, e os subsídios disponibilizados na forma de ensino e aprendizagem
demonstram quão importante é a união de pessoas que possam colaborar para a educação da pessoa
especial. Respeitar os direitos e os limites da pessoa especial é possibilitar o acesso à educação de
qualidade e que o possibilite a aprender e de preferência em escola regular publica, com os mesmos
direitos e deveres, pautados em leis, oportunizando todos aqueles que se dizem excepcional e
evitando assim a evasão escolar.
CONCLUSÕES
Este trabalho teve como objetivo refletir sobre a formação docente, e a prática pedagógica
do ensino em educação especial na sala de aula comum, oferecida preferencialmente em escolas
públicas.
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As pesquisas mostram ao longo do tempo que a educação destinada à educandos com
necessidades especiais apresenta avanços significativos e importantes, e que o País se preocupa e
trabalha para melhorar a condição da educação e a formação do professor.
As políticas públicas educacionais muito têm contribuído e por isso disponibiliza cursos
gratuitos para todos os docentes da rede pública de ensino, para que os mesmos possam se capacitar
da melhor maneira e como julgue melhor para sua carreira acadêmica. Mas ainda há muito a ser
feito, a cada ano a demanda aumenta e os docentes cada vez mais desmotivados, se faz necessário
conscientizar-se e fazer o melhor, a educação é carente de bons profissionais.
Obviamente tais orientações passam por discussão nacional acerca da educação especial
em todos os níveis de ensino. No Sistema Federal para ampliação da discussão, sobretudo no ensino
superior para uma melhor formação de professores.
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REFERÊNCIAS
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NOGUEIRA, J; RODRIGUES, D. Educação Especial e Inclusiva em Portugal Factos e Opções.
Portugal. Artigo de pesquisa, 2010, 13p. ISSN: 1889-4208. Disponível em:
http://www.revistaeducacioninclusiva.es/index.php/REI/article/view/214/208
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf. Acesso em: 30 out 2018.
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https://novaescola.org.br/.../educacao-inclusiva-desafios-da-formacao-e-da-atuacão. Acesso em: 17
Dez 2018
ROSSETTO, E; TURECK, L. Seminário Nacional: Estado e Políticas Sociais no Brasil:
Refletindo sobre a educação especial - Cacavel - PR
https.unioeste.br/projetos/gpps/midia/.../Educação. Acesso em: 17 Dez 2018
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