Apresentação Infeccao de Sitio Cirurgico PDF

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Caderno 4 – Medidas de prevenção de infecção

relacionada à Saúde
 Crescente número de intervenções cirúrgicas na assistência à saúde
 Estima-se que sejam realizadas entre 187 e 281 milhões de cirurgias de grande porte
anualmente
 Concomitantemente a esses avanços estão as complicações destes procedimentos cirúrgicos (
3% a 16%):
 Óbitos podem alcançar entre 5% e 10%, em países em desenvolvimento
• As Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) são as complicações mais comuns decorrentes do ato
cirúrgico:
 3 a 20% dos procedimentos realizados
 As ISC são consideradas eventos adversos frequentes:
I. Dano físico, social e/ou psicológico do indivíduo
II. Ameaça à segurança do paciente.
 EUA: IRAS mais comum e de maior custo
I. 60% delas passíveis de prevenção;
 BRASIL: Terceiro lugar em entre o conjunto das IRAS
I. 14% a 16% dos pacientes hospitalizados
II. OBS: utilização de protocolos, guias, manuais baseados em evidências científicas
 MEDIDAS DE CONTROLE PRÉ-OPERATÓRIAS
 Banho
o Ainda não foi demonstrada uma clara associação entre banho pré-operatório com produto
antisséptico e redução do risco de ISC.
o O banho com antisséptico está reservado a situações especiais:
I. Antes da realização de cirurgias de grande porte
II. Cirurgias com implantes
III. Situações específicas como surtos
 MEDIDAS DE CONTROLE PRÉ-OPERATÓRIAS
 MEDIDAS DE CONTROLE PRÉ-OPERATÓRIAS
 Preparo pré-operatório ou antissepsia cirúrgica das mãos
I. Eliminar a microbiota transitória e reduzir a microbiota residente da pele das mãos e dos antebraços
dos profissionais que participam das cirurgias;
II. Proporcionar efeito residual na pele dos profissionais.
III. Uso de esponjas para a realização da fricção da pele com antisséptico degermante (Clorexidina 2% ou
Polivinilpirrolidona-iodo - PVPI) ou por meio do uso de produto à base de álcool (PBA).
 Preparo pré-operatório ou antissepsia cirúrgica das mãos
 Preparo pré-operatório ou antissepsia cirúrgica das mãos
 Recomendações
 MEDIDAS DE CONTROLE PRÉ-OPERATÓRIAS
 Tricotomia pré-operatória
I. Não deve ser feita de rotina, se os pelos tiverem que ser removidos, deve-se fazê-lo
imediatamente antes da cirurgia, utilizando tricotomizadores elétricos, e fora da sala de
cirurgia;
II. O uso de laminas está contraindicado.
 MEDIDAS DE CONTROLE PRÉ-OPERATÓRIAS
 Tempo de internação pré-operatória
 Fatores de risco
 Busca de focos infecciosos no perioperatório
 Profilaxia antimicrobiana
 Profilaxia antimicrobiana
 Medidas de controle intraoperatória
 Circulação de pessoal
 MEDIDAS DE CONTROLE INTRAOPERATÓRIA
 Controle metabólico
I. Controle glicêmico
II. Controle da temperatura corpórea
III. Suplementação da oxigenação tecidual
IV. Manutenção adequada do volume intravascular.
 MEDIDAS DE CONTROLE INTRAOPERATORIA
 Preparo da pele do paciente
 MEDIDAS DE CONTROLE INTRAOPERATORIA
 Paramentação
 Estabelecer uma barreira microbiológica contra a penetração de microrganismos
no sitio cirúrgico do paciente;
 Protege a equipe cirúrgica do contato com sangue e fluidos dos pacientes
 Uso de avental e luvas estéreis, touca, óculos, máscara
 MEDIDAS DE CONTROLE PÓS-OPERATÓRIA
 Curativo é um meio terapêutico que consiste na limpeza e aplicação de uma cobertura estéril
em uma ferida, quando necessário.
 MEDIDAS DE CONTROLE PÓS-OPERATÓRIA
 Avaliação de curativos

 MEDIDAS DE CONTROLE PÓS-OPERATÓRIA
 Avaliação de curativos
 MEDIDAS DE CONTROLE PÓS-OPERATÓRIA
 Avaliação de curativos
 MEDIDAS DE CONTROLE PÓS-OPERATÓRIA
 Avaliação de curativos
 Brasil. Agência Nacional de Vigilância SanitáriaMedidas de Prevenção de Infecção
Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.

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